China busca supremacia no campo da inteligência artificial

A China produz 75% dos smartphones e 90% dos computadores fabricados no mundo. Isso é um negócio de proporções monumentais: apenas no Brasil foram vendidos, em 2018, R$ 58,1 bilhões em smartphones (44,4 milhões de unidades) e R$ 13,9 bilhões em computadores (5,5 milhões de unidades).

Esses números são importantes para qualquer economia, mas a China não pretende continuar sendo apenas “a fábrica do mundo”, uma nação de operários fabris e agricultores – ela busca a supremacia tecnológica, quer a liderança em uma área realmente sensível, a Inteligência Artificial (IA).

Em outubro de 2017, Xi Jinping pronunciou, durante o Congresso do Partido Comunista Chinês, um discurso de mais de três horas em que instou o país a tornar-se o líder na área de IA “porque essa tecnologia dominará o mundo”.

Para atingir esse objetivo até o ano de 2030, o chefe supremo do país determinou que fossem investidos recursos da ordem de 150 bilhões de dólares, além de determinar outras providências, como a inclusão de IA nos currículos de todas as escolas do país.

Segundo um relatório da Universidade Tsinghua, de Pequim, no período de 2013 a 2018, 60% dos investimentos mundiais em IA foram feitos na China. O país segue investindo em centros de pesquisa e em parcerias com empresas privadas chinesas, tendo delegado a cinco delas a responsabilidade de conduzir o processo de desenvolvimento de IA: Baidu, Alibaba, Tencent, iFlytek e Sensetime.

Ainda é cedo para termos certeza se a liderança será realmente alcançada pelos chineses, mas seus movimentos vêm causando grande preocupação entre os únicos que podem se contrapor a eles na área: os americanos. Essa preocupação se acentua na medida em que o desenvolvimento da IA pode deixar os chineses capazes de competir de maneira mais eficiente com os americanos não apenas no campo econômico, mas talvez (e principalmente) no campo militar.

Fonte: tramp.com

Acionistas da Netshoes aprovam proposta do Magazine Luiza

Apesar das várias investidas da Centauro para comprar a Netshoes, os acionistas da empresa decidiram aceitar a proposta do Magazine Luiza em assembleia.

Na reunião, 90,32% dos acionistas votaram a favor de passar o controle à companhia da família Trajano pelo valor de US$ 114,9 milhões (aproximadamente R$ 440 milhões), ou seja, US$3,70 por ação. A transação, que já foi autorizada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), deve ser concluída até o dia 19 de junho, segundo comunicado aos investidores.

O Magazine Luiza havia anunciado, que cobriria a oferta anterior feita pela Centauro, principal principal concorrente na disputa pela Netshoes. A Centaurou chegou a enviar, uma última proposta, com valores ainda maiores.

Com isso, acaba uma disputa que durava cerca de um mês e meio, desde 29 de abril, quando o Magalu informou ao mercado acordo para adquirir o e-commerce de calçados. À época, a proposta era de US$ 62 milhões (R$ 244 milhões).

Depois do anúncio, a Centauro decidiu entrar no páreo e subir todas as propostas. Mesmo assim, a mesa diretora da Netshoes orientou os acionistas a votarem a favor da proposta do Magazine Luiza.

Os principais argumentos foram a possibilidade de recuperar as finanças do e-commerce a longo prazo e o fato de a compra já ter sido aprovada pelo Cade.

Fonte: e-commerce news

Volvo faz parceria com empresa de logística para transporte autônomo de mercadorias

Volvo anunciou uma parceria com a DFDS, empresa de transporte e logística dinamarquesa, para o transporte de mercadorias com o Vera, caminhão autônomo da montadora. Os produtos serão levados em contêineres do centro de logística da DFDS para o terminal portuário em Gotemburgo, na Suécia.

A DFDS usará os caminhões da Volvo para transportar os contêineres em uma rota pré-definida e a uma velocidade máxima de 40 km/h. Os veículos serão monitorados remotamente por um operador em uma sala de controle. O Vera foi apresentado em 2018 pela Volvo Trucks e projetado para tarefas repetitivas em centros logísticos, fábricas e portos.

“Queremos estar na vanguarda do transporte autônomo e conectado”, disse Torben Carlsen, CEO da DFDS. “Essa colaboração nos ajudará a desenvolver uma solução eficiente, flexível e sustentável de longo prazo para receber veículos autônomos que chegam aos nossos portões – beneficiando nossos clientes, o meio ambiente e nossos negócios”.

Iniciativas semelhantes

Nos últimos meses, a Volvo também anunciou outras iniciativas com caminhões autônomos. Em outubro do ano passado, a companhia entregou sete unidades do Volvo VM equipado com a tecnologia para o Grupo Usaçucar, de Maringá. Os veículos rodam sozinhos quando estão em áreas restritas, sem trânsito e dentro das lavouras de cana de açúcar. Pouco tempo depois, a Volvo realizou um acordo com a Brønnøy Kalk para que seis de seus caminhões autônomos transportem calcário em um trajeto de cinco quilômetros de estradas e túneis.

Fonte: startsr

Depois de Uber Eats, iFood anuncia opção de retirar pedido no restaurante

Nesta semana, o Uber Eats disse que começaria em breve a testar, em São Paulo, uma função em que o usuário faz o pedido pelo app e vai buscar no restaurante. Coincidência ou não, o Ifood também anuncia os testes da opção de retirar o pedido no restaurante.

No iFood, o serviço já está disponível nos restaurantes Gendai, Pizza Hut e Habib’s do Shopping União de Osasco. Os testes da funcionalidade batizada de ‘PraRetirar” começaram no início deste mês. A empresa mapeou o mercado global de food service e realizou pesquisas com restaurantes parceiros e consumidores antes de desenvolver a funcionalidade.

Para ativar o “PraRetirar” basta trocar a opção de entrega e selecionar a nova modalidade. Com a opção, o cliente faz o pedido pelo aplicativo e é informado sobre o tempo de preparo e recebe uma notificação quando o a refeição está pronta. A vantagem é evitar filas e cortar o custo do envio.

As vantagens para os restaurantes, segundo o iFood, são o ganho de eficiência na operação, o aumento no número de pedidos e a criação de um ponto de contato com clientes.

A opção estará disponível em alguns restaurantes da capital paulista até o final deste mês. “O próximo passo será levar esse serviço para as principais capitais do País e algumas cidades do interior. É um desafio grande, mas queremos que os clientes nas mais de 500 cidades onde atuamos possam aproveitar esse serviço que traz ainda mais praticidade para o consumidor”, afirma Jason Oh, head de novos negócios do iFood.

Fonte: portal no varejo

Uber Eats realiza testes de entrega de comida com drones

O Uber Eats está testando a primeira aplicação comercial de drones em áreas urbanas de alta densidade. No último ano, a empresa e a cidade de San Diego, nos Estados Unidos, venceram a licitação da Federal Aviation Administration (FAA) para testar a realização de entregas de comida com drones. A Uber realizará seus primeiros testes com os clientes para demonstrar como será o futuro da entrega de alimentos.

Combinando a tecnologia do Uber Elevate com a rede e a experiência em logística do Uber Eats, a entrega de alimentos por drone aumentará as opções culinárias dos clientes e reduzirá os prazos de entrega. Este serviço é impulsionado pelo Elevate Cloud Systems, um novo, sistema de gerenciamento de espaço aéreo que rastreia e guia voos de drones desde a decolagem até o pouso, de forma independente.

Quando o drone decolar do restaurante, carregando pedidos, o Elevate Cloud Systems notificará os entregadores parceiros do aplicativo nas proximidades para que eles se dirijam a um local de retirada. A visão de futuro da empresa é alavancar também a rede de motoristas parceiros da Uber para que esses locais de retirada possam ser veículos estacionados sobre os quais os drones pousariam com segurança.

A expectativa é que os aprendizados gerados pela distribuição de alimentos por drones também contribuirão para a criação da futura rede de compartilhamento de viagens aéreas da Uber Elevate.

“Temos trabalhado em estreita colaboração com a FAA para garantir que atendemos aos requisitos e priorizamos a segurança”, disse Luke Fischer, chefe de Operações de Voo do Uber Elevate. “A partir daí, nossa meta é expandir a entrega por meio de drones do Uber Eats para que possamos oferecer mais opções a mais pessoas ao toque de um botão. Achamos que a Uber está em uma posição única para enfrentar esse desafio, pois pode aproveitar a rede de restaurantes e entregadores parceiros de Eats, bem como a experiência e tecnologia de aviação do Uber Elevate.”

A fase inicial de testes em San Diego foi feita com o McDonald’s e será ampliada para incluir outros restaurantes parceiros do app, ao final deste ano, incluindo o Juniper e Ivy, conhecido pela alta gastronomia.

Fonte: newtrade.com

Mercado ganha centro de estudos exclusivos sobre bancos digitais

A Cantarino Brasileiro, especializada na geração de conteúdo de valor para inovação dos negócios, lança, durante o Ciab Febraban 2019, o Monitor Banco Digital, um centro de estudos exclusivos sobre bancos digitais ou neobanks. A iniciativa aporta conhecimento acurado, em um relatório periódico por assinatura, com entrevistas exclusivas, pesquisas inéditas, informações sobre o mercado europeu, americano e asiático; sobre concorrência, produtos, fornecedores e tecnologia aplicadas a bancos digitais.

O objetivo é ter um raio X das empresas “entrantes” no mercado bancário e levar informações direcionadas e relevantes para apoiar bancos novos e tradicionais na definição de estratégias para posicionar suas ações e produtos.

“Como o foco do nosso trabalho sempre foi a indústria financeira, percebemos uma lacuna enorme no que tange a informações realmente relevantes e diferenciadas sobre as empresas digitais,” assinala o fundador da Cantarino Brasileiro, Marcos Cantarino. A expectativa da empresa com o lançamento do Monitor Banco Digital é contribuir com o ecossistema bancário para promover o acesso aos produtos e serviços financeiros da população, ajustados às suas demandas e condições. “Sabemos que a digitalização promove a inclusão financeira,” argumenta o executivo.

Para se ter uma ideia, os neobanks não são analisados nos estudos tradicionais sobre o setor. É o caso da Pesquisa de Tecnologia Bancária 2019 da Febraban, que considera dados dos 20 maiores bancos do Brasil. Esse levantamento registra que em 2018 foram abertas 2,5 milhões de contas correntes por mobile banking e 434 mil por internet banking, um total próximo a 3 milhões de contas digitais abertas, mas somente nas instituições tradicionais.

Por deixarem de fora os dados dos neobanks, os levantamentos refletem somente parte do movimento da indústria financeira. Projeção feita pela Cantarino Brasileiro mostra que os novos bancos superaram o patamar apurado no citado estudo. “Considerando apenas os quatro maiores bancos digitais do país, constatamos que, juntos, chegaram ao final do ano passado tendo aberto algo em torno de 4,1 milhões de contas. Esse resultado mostra ainda que os bancos digitais promoveram aceleração desse novo modelo digital,” expõe Cantarino.

Segundo o executivo, com o aumento das transações por meio dos canais digitais, as agências tradicionais estão em “xeque” o que traz uma grande oportunidade para o setor promover o seu aprimoramento, diminuindo custos fixos e aumentando a competitividade entre as instituições. “O correntista será o grande beneficiário devido à quantidade de novas opções que terá para escolher. Além disso, os bancos nativos digitais podem ensinar para os tradicionais a “rapidez” na abertura das contas correntes e, em contra partida, instituições tradicionais poderão contribuir com seus modelos de ofertas e solidez,” conclui Marcos Cantarino.

Os assinantes do relatório Monitor Banco Digital vão ter acesso a estudos feitos continuamente pela Cantarino Brasileiro.

Tag: Financeiro

Fonte: e-commerce news

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Uber revela primeira cidade fora dos EUA a receber o teste aeronave autônoma

A Uber está a realizar a terceira edição do Uber Elevate Summit, no Ronald Reagan Building, em Washington, DC (EUA). O evento reúne uma comunidade global de construtores, investidores, formuladores de políticas públicas e colaboradores do governo, todos interessados em tornar realidade a visão do transporte aéreo urbano.

No encontro, a Uber realizou importantes anúncios voltados ao programa Elevate e ao Uber Air, sendo: a primeira cidade fora dos EUA a receber o piloto do Uber Air e os primeiros projetos viáveis de skyports (pontos de pouso) e de cabine.

Primeira cidade-piloto fora dos EUA

Melbourne, na Austrália, será a primeira cidade fora dos EUA a receber um piloto do Uber Air. Com isso, ela se junta à Dallas e Los Angeles na expectativa dos primeiros voos-testes, previstos para 2020. O plano é começar operações comerciais a partir de 2023.

Levando a tecnologia da Uber para o céu, o Uber Air visa aliviar o congestionamento dos transportes no solo e inaugurar a mobilidade aérea urbana. A visão de longo prazo prevê veículos elétricos seguros e silenciosos, transportando dezenas de milhares de pessoas pelas cidades, pelo mesmo preço de uma viagem Uber X na mesma distância.

Susan Anderson, gerente-geral regional para a Uber na Austrália, Nova Zelândia e Norte da Ásia, disse: “Os governos australianos adotaram uma abordagem moderna para o compartilhamento de viagens e a tecnologia de transporte do futuro. Isso, juntamente com os fatores demográficos e geoespaciais únicas de Melbourne e a cultura de inovação e tecnologia, fazem dela a perfeita terceira cidade de lançamento da Uber Air”.

Eric Allison, diretor global do Uber Elevate, afirma: “À medida que as grandes cidades crescem, a dependência pela posse de carros particulares fica menos sustentável. A Uber Air possui um enorme potencial para ajudar a reduzir o congestionamento viário. Por exemplo, a jornada de 19 km do CBD para o aeroporto de Melbourne pode levar de 25 minutos a 1 hora de carro, em horário de pico, mas, com o Uber Air, levará cerca de 10 minutos”.

O Uber Air possui um enorme potencial para ajudar a reduzir o congestionamento nas vias e melhorar a habitabilidade das cidades australianas – começando por Melbourne. Hoje, três em cada quatro moradores de Melbourne contam apenas com o seu carro para chegar ao trabalho, causando atrasos significativos nas principais rotas.

O congestionamento é uma preocupação crescente para as cidades ao redor do mundo, e a Austrália não está imune – atualmente, custa ao país US$ 16,5 bilhões por ano e será cerca de US$ 30 bilhões até 2030.

Design da cabine do Uber Air

O Uber Elevate revelou seu primeiro projeto de cabine, em parceria com a Safran Cabin, dando uma prévia aos passageiros que viajarão utilizando o Uber Air.

O modelo da cabine, com capacidade para quatro pessoas, tem como objetivo tornar-se um padrão amplamente aceito pelos pilotos de eVTOL (veículo elétrico para pouso e decolagem verticais). A cabine pode ser mudada para atender a diferentes desenvolvedores, é pensada para ser manufaturável e projetada com requisitos de certificação em mente.

Design dos skyports (pontos de pouso)

Oito empresas líderes de arquitetura e engenharia também revelaram novos designs para os skyports (pontos de pouso), apresentando um conceito de individualidade e modernização da estrutura de estacionamentos. Eles representam os primeiros skyports tecnicamente viáveis para um lançamento comercial em 2023.

Além de considerar as operações de eVTOL, todos os conceitos também incluem espaço para bicicletas e scooters elétricas, infraestrutura de carregamento de veículos elétricos e uma conexão com o transporte público.

Os skyports também devem se integrar à comunidade, minimizar a geração de ruído, abraçar o uso de materiais sustentáveis e planejar conscientemente o uso de energia.

Fonte: tramp.com

Por que o nobreak é importante no varejo?

De acordo com dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o aumento das vendas de varejo, ao longo de 2019, será de 5,25%. E com Pontos de Vendas (PDVs) cada vez mais conectados – acompanhando o avanço da transformação digital – é preciso estar preparado para garantir a disponibilidade que o atual mercado exige.

Para competir com as lojas online, o varejo tem um trunfo importante nas mãos: o atendimento. E para que esse atendimento seja perfeito, quedas de sistema não podem ocorrer. Nesse cenário, contar com uma infraestrutura que garanta a continuidade das operações é fundamental para manter a satisfação dos clientes e evitar prejuízos, principalmente porque quando ocorre queda do sistema durante transações comerciais, dificilmente o consumidor que estava efetuando uma compra retorna à loja para finalizar o processo.

Mas nem todo comércio tem condições de investir e abrigar, por exemplo, equipamentos como um gerador convencional para evitar quedas de energia e consequentemente do sistema de PDV. Além da limitação de espaço, um dispositivo como esse muitas vezes causa ruídos e emite gases nocivos a quem trabalha em um pequeno comércio. Para suprir essa brecha, algo que pode se tornar a melhor solução em lojas de pequeno a médio porte é o ‘nobreak’.

Atualmente, já existem modelos no mercado que disponibilizam baterias com 600VA de potência e capacidade de até 97 minutos, o que ajuda a evitar problemas como surtos de tensão, travamento de monitores ou ainda reinicializações do sistema.

Optar pelo uso de um ‘nobreak’ de alta qualidade traz mais segurança para operações de um PDV e permite a utilização de computadores, impressoras, sistemas de segurança, de iluminação e de comunicação, com mais autonomia.

Fonte: itforum365

Fique de olho nas startups do norte!

Se engana quem pensa que não existe inovação na região norte do país. O cenário de startups da região é promissor e vem crescendo muito nos últimos anos. O motivo? A criação de comunidades de apoio ao empreendedor, players locais engajados e instituições como a ABStartups. Estamos de olho em tudo o que está rolando por lá, através de mapeamentos, eventos e parcerias, por exemplo. Nesse artigo, você vai conhecer o que tem sido feito na região, e como pode contribuir ainda mais para esse ecossistema!

O cenário empreendedor

Atualmente, com 229 startups mapeadas pelo Startupbase, a região tem suas startups distribuídas entre os estados na seguinte proporção: Amazonas (33%), Pará (22%), Tocantins (16%), Acre (10,4%), Rondônia (9,6%), Amapá (6,7%) e Roraima (1,7%).

Focadas principalmente nos segmentos de educação, comunicação/mídia e e-commerce, o ecossistema da região atende ao público B2B, adotando os modelos de SaaS e marketplace.

Já em relação a maturidade das startups locais, a maioria das startups se encontram maduras, principalmente em fase de tração (36,8%) e operação (34,6%). Em contrapartida, também temos o cenário de ideação em crescimento (25%). As startups em scale-up, apesar de menor proporção, também marcam presença na região (3,6%).

Novo mapeamento da região norte

O mapeamento de comunidades nasceu com um objetivo: ajudar comunidades a desenvolver e engajar novas startups criando uma rede de apoio e conexão em todas as regiões do Brasil. Em 2018 foram diversas cidades mapeadas e 30 materiais publicados.

Mas essa missão ainda não acabou! As comunidades, assim como a inovação está em constante mudança. E queremos continuar esse trabalho com essas e outras comunidades.

Os mapeamentos funcionam como um guia atualizado permanentemente para identificar oportunidades e desafios de ecossistemas emergentes. E é importante a participação para  aumentar a visibilidade dos ecossistemas locais atraindo investimento e parceiros e contribuir para a criação de políticas e mecanismos que fortaleçam o ecossistema de startups.

Fonte: itforum365

Inovação futurística: Embraer revela o Uber voador

Em poucos anos, ao pedir um Uber pelo aplicativo, você poderá ir a um heliponto em vez de descer até a rua. A EmbraerX, a recém-criada divisão de tecnologia e mobilidade da fabricante brasileira de aviões, revelou, durante a conferência Uber elevate, em Washington, nos Estados Unidos, o novo conceito do seu veículo voador elétrico.

Chamado de Electric Vertical Take-off and Landing (eVTOL), o projeto é resultado de uma parceria entre a Embraer e a Uber, assinada em 2017. A proposta é testar táxis voadores já em 2020, com a primeira apresentação pública marcada para ocorrer na Dubai World Expo. O evento, que está sendo realizado no mercado americano, reúne uma comunidade global de fabricantes, investidores e representantes governamentais com o objetivo de tornar realidade a visão sobre a mobilidade aérea urbana compartilhada.

O conceito da aeronave elétrica com capacidade de decolagem e pouso na vertical, conhecida como eVTOL, é um dos múltiplos projetos da EmbraerX, subsidiária da Embraer focada em mobilidade urbana. “Unimos a visão do desenvolvimento centrado no ser humano com os nossos 50 anos de expertise em negócios e engenharia de uma forma única”, diz Antonio Campello, presidente e CEO da EmbraerX. “Esses são os fatores por trás dos avanços técnicos e das inovações que estamos trazendo para o novo conceito de eVTOL”.

A ideia da Embraer é produzir uma aeronave acessível, mas ainda não definiu valores para a sua operação no mercado. Segundo a empresa, o foco é priorizar a confiabilidade, os baixos custos de operação, menos ruído (para não alimentar a poluição sonora das cidades) e o funcionamento 100% elétrico.

Em termos de segurança, a empresa diz que aplicou sistemas de redundância similares aos de aeronaves — se um equipamento falhar, o outro entra imediatamente  em operação. Na propulsão, é usado um sistema de oito rotores, o que, sempre de acordo com a fabricante brasileira, emite baixos ruídos. Em comunicado, Mark Moore, diretor de engenharia de aviação da Uber, afirmou que “está ansioso em continuar colaborando com a Embraer para desenvolver um veículo aéreo de compartilhamento silencioso, sustentável e seguro”.

A Embraer aposta alto nos veículos aéreos como novos protagonistas na mobilidade urbana. A empresa diz que está comprometida com o desenvolvimento de diversas outras soluções sob medida para o ecossistema aéreo urbano, incluindo a nova plataforma de negócios Beacon, projetada para promover a colaboração e sincronizar empresas e profissionais de serviços de aviação, para manter as aeronaves voando.

Além disso, em parceria com controladores de tráfego aéreo, acadêmicos, pilotos e especialistas do setor, a EmbraerX propôs recentemente um projeto de tráfego aéreo urbano para permitir que mais aeronaves operem em ambientes urbanos.

Projetos

A EmbraerX é das grandes apostas da companhia para expandir suas operações para além do mercado da aviação comercial. A divisão é uma aceleradora criada com o propósito de desenvolver experiência e soluções urbanas. Subsidiária da Embraer S.A., está sediada em Melbourne, no estado americano da Flórida. Existem também unidades de pesquisa no Vale do Silício e em Boston integrados à equipe de engenharia da companhia no Brasil.

Nos Estados Unidos, diversas empresas têm projetos de táxis-aéreos urbanos. A Tesla, de Elon Musk, chegou a desenvolver protótipos, mas deixou a iniciativa de lado para concentrar esforços em carros autônomos. A Nasa, a agência espacial americana, já realizou parcerias com a própria Uber, e agora investe em drones para a entrega de mercadorias.

Fonte: correiobraziliense