Experiências digitais aumentam de 4% a 8% a receita das marcas no varejo

Em um mundo onde o consumidor é cada vez mais tech addict (viciado em tecnologia), as marcas precisaram se reinventar. Para acompanhar o novo perfil de clientes, o varejo se reestruturou para impactar e engajar o consumidor diretamente no Ponto de Venda (PDV). Foi necessário transformar a loja em um ambiente mais sensorial e imersivo, potencializando a experiência de compra.

Para se reinventar e, consequentemente, continuar competitivo, o setor varejista precisa estar atento às novidades tecnológicas, , afirma Patricia Cotti, diretora executiva do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR).

“O segredo é estar por dentro de tudo aquilo que seja capaz de criar os estímulos necessários para o consumidor, sejam eles auditivos, interativos ou visuais. Isto será essencial para resultar na conversão de vendas. Segundo estudos, empresas que se destacam na experiência do cliente têm um aumento entre 4% a 8% na receita”, explica a executiva.

“O consumidor se tornou ainda mais exigente e ligado em tecnologia. Além da integração dos canais, o famoso omnichannel, onde ele pode comprar online e retirar na loja, provar na loja e comprar online, por exemplo, ele quer viver experiências únicas na loja. Tecnologias como Data Base, Analytics, exposição em loja, realidade aumentada, estímulos sensoriais, auditivos e olfativos, podem proporcionar as sensações que o cliente procura”, afirma Cotti.

Data Base e Analytics

Muito se fala em Business Intelligence e Analytics. No novo discurso do varejo, essa tecnologia pode disponibilizar informações ‘real time’ e permitir que o colaborador entenda melhor o que o consumidor procura e ofereça uma experiência de compra mais agradável.

Dados da NRF 2019 – Retail’s Big Show mostraram que 72% dos colaboradores acreditam que um treinamento com ferramentas como essas podem impactar positivamente o cliente na hora da compra. “O digital pode facilitar a comunicação, disponibilizar ferramentas em tempo real e tornar o gerenciamento de tarefas mais eficiente. No Brasil, percebemos que esse conceito ainda é uma novidade, mas tem tudo para se consolidar”, comenta Patricia.

Uma loja da Ford, nos Estados Unidos, por exemplo, utiliza o recurso Mobile Pay, com pagamento via reconhecimento facial, o que facilita a compra ou aluguel de um carro. Já a loja de vestuário 365, trabalha com a tecnologia de totem que analisa o biótipo do cliente e armazena as informações para futuras compras.

Realidade virtual e aumentada (VR/AR)

A tecnologia permite integrar elementos visuais, online e físicos, em um único espaço, com a realidade virtual (VR) e a realidade aumentada (AR). A diferença entre as duas não é só semântica, mas de interação. É possível criar um mundo novo e introduzir projeções, possibilitando uma série de ações interativas.

“Imagine circular em um espaço já mobiliado, em que as decorações sejam mutáveis de acordo com as preferências individuais de cada usuário. Depois, imagine poder interagir com estes objetos virtuais em 3D em seu próprio ambiente”, exemplifica a diretora do IBEVAR.

Um artigo publicado pela Harvard Business Review revelou que mais de 30% dos executivos dos setores de varejo e TI devem investir em operações de AR até 2020. O mercado está otimista, calcula-se que as redes varejistas podem aumentar em até 20% o nível de satisfação dos clientes, segundo previsão da International Data Corporation (IDC).

Logística Reversa de Moda em e-commerce: como lidar com troca e devolução de roupas?

Vender roupas e acessórios de moda online pede uma preocupação a mais com a troca e devolução. O tipo de cliente que escolhe renovar o guarda-roupa na internet valoriza uma experiência cheia de autonomia, mas isso não quer dizer que não tenha medo de ficar desamparado caso precise trocar.

Mesmo que o cliente tenha uma ótima percepção do tamanho certo para as roupas e acessórios que deseja comprar, ainda assim existe a possibilidade de não ficarem perfeitos quando chegam. Um detalhe é o bastante para fazer a pessoa perceber que não está 100% satisfeita com a peça.

Quem nunca disse para conhecidos que preferia comprar um calçado online e ouviu uma resposta surpresa? “Nossa! Mas como você vai comprar sem experimentar no pé? Se você precisar trocar, vai ter um trabalho danado!”

E é aí que entra o desafio: diante do processo de troca e devolução, o consumidor pode simplesmente desistir e ficar com os produtos que não gostou.

Essa desistência dificulta a chance de uma recompra no seu e-commerce.

Que tal dominar o planejamento de logística reversa e surpreender seus clientes com uma ótima experiência de troca e devolução de roupas? Criamos esse artigo para te ajudar com isso!

Como prever sua logística reversa de moda

Antes de mais nada, você precisa conhecer bem como a logística reversa impacta seu e-commerce hoje. Criar indicadores é o primeiro passo para tirar conclusões que ajudarão no seu planejamento.

Quer uma dica? Observe os seguintes itens da sua operação:

  • Produtos mais devolvidos
  • Motivos mais recorrentes para troca (Não conhece os motivos? Adicione um campo de justificativa para o cliente preencher ao solicitar a troca)
  • Principais períodos de devolução
  • Estados com maior número de solicitações de trocas

Sabendo os itens citados, você terá mais segurança ao organizar sua logística reversa de moda.

Por exemplo, se um produto “Calça jeans skinny” é o seu campeão de devolução, talvez seja uma questão de melhorar as informações do anúncio. Com mais riqueza de detalhes sobre a calça, você previne que o cliente compre sem saber e se desagrade depois.

O conhecimento dos motivos de troca te deixará ainda mais afiado na hora de prevenir essa situação. Seguindo o exemplo da calça, talvez os clientes estejam devolvendo ou trocando por não ser um tecido com strech. Destacar essa informação no anúncio ajudará a solucionar o problema!

Os períodos e localidades são úteis para que você possa negociar com seu parceiro logístico maneiras de melhorar a experiência de troca nessas épocas e estados. A questão da sazonalidade é importante para prever se certas datas comemorativas ocasionam mais desse comportamento. Por exemplo: será que a Black Friday significa um aumento de trocas por conta das compras por impulso?

Com tudo isso combinado em seu planejamento, você otimizará a logística reversa do seu e-commerce de moda e minimizará os pedidos de devolução!

Mas não vamos parar por aí. A seguir, saiba como comunicar melhor sua política de troca e devolução para oferecer uma experiência ainda melhor aos clientes.

Política de troca: transparência é a palavra!

A devolução é um direito do consumidor, e isso precisa ficar claro e cristalino. Não tenha medo de que esse destaque incentive a devolução e traga prejuízo, muito pelo contrário. Ninguém compra já pensando em devolver, a devolução é uma necessidade que desanima o consumidor.

Porém, ao mostrar que seu e-commerce é prestativo nesse processo, você aumenta suas chances de fidelizar o cliente e transformá-lo em um divulgador da sua marca. Se o seu e-commerce é da sua própria marca de roupas, isso se torna ainda mais valioso para a consolidação da grife.

Por isso, informe o cliente sobre o direito de arrependimento da compra em 7 dias. Esse é o básico, pois é lei.

Trabalhe bem na política de troca e devolução do seu e-commerce, pois essas regras são mais personalizadas e precisam de atenção especial. Abaixo, deixaremos algumas dicas!

Boas práticas de política de troca

  • Torne sua política de troca fácil de encontrar no site do seu e-commerce
  • Liste etapas e responsabilidades, tanto da parte do cliente quanto do seu e-commerce
  • Destaque o prazo necessário para o envio do produto a ser trocado
  • Explique bem a diferença entre a troca por motivo de defeito e troca por arrependimento. No caso de defeito, seu e-commerce deve substituir o produto por um igual, ou, caso o estoque acabe, deve oferecer um vale compras no mesmo valor ou ressarcimento. Já no caso de arrependimento, o produto deve ser enviado pelo cliente sem sinais de uso. Só então o cliente pode escolher outro item para a troca.
  • Especifique que o cliente deve entrar em contato antes de enviar o produto, justificando a causa da troca.
  • Informe que, ao devolver um produto, o cliente não pode arcar com nenhum custo referente ao reenvio para seu e-commerce
  • Ressalte que o ressarcimento do dinheiro deve ser feito por meio da mesma forma de pagamento escolhida na compra

Para deixar sua política de troca ainda mais transparente, negocie com transportadoras.  Isso influencia diretamente na agilidade e possíveis restrições da sua política.

Opções de troca e devolução: são várias! Você conhece todas?

O processo de troca e devolução é focado em atividades do próprio e-commerce. É a sua loja que se responsabiliza pela retirada do produto no local de entrega. Mas isso não significa que você não pode pedir o apoio do seu parceiro logístico.

Ao negociar, vocês podem avaliar as seguintes opções:

  • Coleta no local
  • Coleta no local com hora marcada
  • Pontos de entrega (caso você ou a transportadora possua)
  • Logística reversa simultânea (na retirada do produto, o substituto já é entregue)
  • E-Ticket (uma autorização de postagem para agências dos Correios)

O omnichannel também pode ser um grande diferencial da sua loja nessas horas. Se você possui uma loja física além do e-commerce, estude a possibilidade de deixar que seu consumidor compre online e retire na loja. A comodidade da compra omnichannel já é conhecida, mas a troca e devolução neste modelo pode ser realmente um diferencial da sua marca.

Caso não possua loja física, você pode prezar pela experiência do consumidor ao criar um processo de troca simultânea. Enquanto o produto a ser devolvido é retirado, seu e-commerce já está enviando o novo produto. Essa agilidade será reconhecida pelo cliente.

Lembre-se de preparar o SAC!

Produto vai, produto vem, liga pra fornecedor daqui, negocia com transportadora dali…mas e o SAC? Será que seu cliente tem o melhor canal para se comunicar em meio a tudo isso?

A entrega comum de produtos já é um momento de ansiedade do consumidor. É um fato: o cliente compra e já quer rastrear o produto! Na troca e devolução, isso é ainda mais intenso.

O cliente que devolve um produto quer atualizações sobre o reembolso.

O cliente que troca uma peça de roupa ou acessório, está com a ansiedade acumulada da compra.

Com isso em mente, facilite a comunicação. Disponibilize SAC, chat online e telefone para que o cliente tenha opções de contato durante a logística reversa.

Já existem transportadoras que possuem aplicativos com atualizações constantes sobre o andamento da entrega. É uma boa alternativa para tranquilizar o cliente.

A logística reversa de moda é uma grande oportunidade de transformar limão em limonada. Conhecendo bem o comportamento do consumidor e as opções de logística, seu e-commerce pode se destacar pela agilidade e fidelizar clientes, revertendo prejuízo em receita a longo prazo!

Se você vende em marketplaces de moda, seu planejamento e sua operação podem ficar ainda mais simples ao contar com uma plataforma de integração que centralize informações de ouro como Mapa de Calor, mensagens de SAC e muito mais.

Fonte: e-commerce news

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Preço mais alto e frete grátis ou preço mais baixo e frete cobrado?

O maior motivo para não se fazer frete grátis em e-commerce é a margem de lucro — pode ficar até negativa em algumas circunstâncias. Mas, e se não fosse o caso? Vamos explorar em quais situações compensa mais ter frete grátis, mantendo a margem, do que não ter.

A importância do preço do produto

O preço é item primordial de comparação na hora de fazer uma escolha, mas ele é justamente isso: um item de comparação. Se você está olhando para iPhones de lojas diferentes, o item de comparação é só o preço, e não os atributos do produto.

Por isso, o preço é extremamente importante para e-commerces que trabalham com produtos totalmente comparáveis (commodities), como eletrônicos, eletrodomésticos, livros, etc.

Neste caso, a porta de entrada é o preço e mantê-lo o mais baixo possível, dentro do que é praticável para o seu cenário, é indispensável. Afinal, se o seu iPhone for mais caro que o do concorrente, eu nem vou clicar no anúncio, muito menos chegar a colocar o produto no carrinho.

Do outro lado, se você trabalha com um produto que não é totalmente comparável, o preço passa a ser um dos vários itens de comparação — ao lado de composição, reputação, caimento do vestido, etc.

Neste caso, o produto é a porta de entrada, e não o preço. E eu vou, sim, clicar e visitar a sua loja para saber mais.

Estabelecemos, então, que há ocasiões em que o preço é o fator mais importante, e em algumas, não.

A importância do frete

Trazer uma visita qualificada para o site pode ser o passo mais importante muitas vezes. Mas existe uma equação na qual este não é mais o passo mais importante. Se você está gastando com mídia cada vez que traz o usuário para o site, mas ele converte abaixo do esperado, a conta não fecha.

Não vamos entrar em todos os detalhes da taxa de conversão. Mas vamos pontuar que o maior motivo para o abandono de carrinho é indiscutivelmente o valor do frete.

O frete é um dos motivos que fazem o Brasil converter apenas 1% das visitas em vendas. Em outros países, essa conversão chega a ser três vezes maior.

Estabelecemos, então, que o frete pode ser mais importante do que o preço.

Em qual mercado você atua?

Este é o ponto principal para decidir qual caminho seguir. Se você atua em um mercado de produtos altamente comparáveis, o valor do produto na sua loja vai ser altamente sensível. Se você oferecer frete grátis nessa situação, provavelmente não vai conseguir mexer no valor do produto e ainda conseguir atrair os visitantes.

Nessa situação, dar frete grátis significaria diluir sua própria margem, pois não tem como mexer no valor do produto.

Em contrapartida, digamos que você atua no ramo de moda, acessórios ou cosméticos especiais, por exemplo — onde os produtos são bem mais difíceis de serem comparados. Aqui, ter um preço um pouco maior, que permita embutir o valor do frete, pode ser uma grande estratégia.

Você trouxe as visitas para o site por causa do ótimo produto. As pessoas avançam no processo de compra e não conseguem comparar o seu valor com outros no mercado. Quando chegam no carrinho e o frete é grátis, é removido o maior empecilho para que elas finalizem a compra.

Conclusão

É impressionante como, às vezes, gastamos R$ 100 de frete se o valor do produto é alto. Porém, não queremos gastar R$ 20 se o valor do produto for R$ 50, por exemplo. No fim do dia, é uma questão de percepção de valor do cliente. E nós podemos utilizar isso para oferecer uma solução que garante um bom produto e mantém a sustentabilidade do seu negócio.

Se o seu produto é facilmente comparado, ter um preço baixo é importante — e trabalhar com frete grátis só vai fazer sentido em campanhas pontuais.

Se o seu produto é dificilmente comparado, é uma ótima ideia embutir o valor do transporte no preço e oferecer o frete gratuito.

No mínimo, faça alguns testes para perceber o quanto uma mudança no preço + frete grátis afeta o faturamento, versus um preço mais baixo com frete pago. Aí você terá dados para suportar uma possível mudança geral na estratégia de precificação e frete.

Vendas do varejo paulistano crescem 6,1% em maio

O movimento de vendas do varejo paulistano cresceu em média 6,1% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado, informa o Balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). As transações a prazo aumentaram 6,7%, enquanto as comercializações à vista avançaram 5,4%.

“O resultado parece animador, mas é circunstancial em função do efeito-calendário (um dia útil a mais em maio de 2019) e da greve dos caminhoneiros em maio do ano passado, que criou uma base de comparação fraca”, comenta Marcel Solimeo, economista da ACSP.

Ainda segundo o Balanço da ACSP, de janeiro a maio de 2019 o movimento de vendas do comércio de SP avançou 2,6%. “Esse dado dos cinco primeiros meses do ano acompanha a evolução da massa salarial e a cautela do consumidor, que aguarda alguma recuperação do emprego para, então, voltar a comprar”, afirma Solimeo.

O sistema a prazo (1,2%) foi pior do que o sistema à vista (4%); o primeiro reflete o receio do consumidor de se comprometer com dívidas, ao passo que o segundo envolve produtos mais básicos e necessários para o dia a dia.

Fonte: Portal no Varejo

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Magazine Luiza lança marketplace invertido para integrar outros varejistas ao seu ecossistema

O Magazine Luiza parece engajado em se tornar a Amazon brasileira. A empresa está testando um piloto de marketplace invertido com o ABC da Construção, varejista que tem lojas no Rio de Janeiro, onde o Magalu não tem PDVs físicos, e em Minas Gerais.

Com o “Parceiro Magalu”, um lojista pode, por intermédio de um aplicativo, vender qualquer um dos 4 milhões de produtos do Magazine Luiza em sua loja. E quem faz a entrega é a própria rede varejista com seu robusto sistema de logística.

O Magazine Luiza quer atrair varejistas interessados em ampliar o mix de produtos em suas lojas. A gigante do varejo paga até 8% de comissão por produto vendido, segundo comunicado da empresa. “Essa solução foi pensada para o mundo físico para ampliar o sortimento desse varejista por meio de um aplicativo, que é conectado diretamente ao PDV físico. O varejista consegue oferecer todo o sortimento online do Magazine Luiza em sua loja”, explica Bernardo Leão, gerente de CRM e Novos Negócios do E-commerce do Magazine Luiza.

“Todo sortimento do site do Magalu fica disponível para o vendedor daquela loja, que vai abordar o consumidor final”, detalha o representante do magazine.

Magalu as a Service

A iniciativa faz parte do programa Magalu as a Service, que busca transformar a varejista em um fornecedora de serviços e como o polo de um ecossistema de inovação, com players girando em torno da órbita de suas plataformas. “Até o ano passado, a gente manteve uma estratégia muito forte de digitalização e integração das lojas. A  partir deste ano, iniciamos o Magalu as a service para digitalizar o Brasil e o ‘Parceiro Magalu’ é uma dessas iniciativas que tem como objetivo ajudar o lojista a digitalizar a sua loja”, afirma.

Fonte: Portal no Varejo

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A Governança De Um Negócio Digital

O tema Transformação Digital nas empresas se tornou uma agenda mandatória para os executivos nos últimos anos. Segundo dados da pesquisa global da consultoria Protiviti, intitulada “Perspectivas Executivas sobre os Maiores Riscos para 2019”, que traz as dez preocupações mais latentes de grandes grupos empresariais, o fator disrupção digital saltou da décima posição ocupada em 2018, para o primeiro lugar.

Este cenário mostra o quanto as empresas tradicionais estão temerosas com o avanço das organizações que nasceram digitalmente. Diante desta situação, a orientação é ajustar, de forma rápida, os modelos de negócios atuais, tornando os processos mais digitais, afinal de contas, empresas que não seguirem este caminho promovido pela Transformação Digital estarão fadadas à estagnação de seus negócios.

A digitalização da sociedade é a principal causa das mudanças profundas em relação à forma como conhecemos hoje as empresas. Isso quer dizer que todas as empresas devem se adaptar à nova cultura digital. E, se vamos estabelecer novos objetivos estratégicos, novas regras de negócios e utilizar novas tecnologia, tendo como fio condutor os dados, entramos no estágio sobre a discussão da governança da informação. Se são eles que vão maximizar o valor dos ativos da empresa, eles são, de fato, o ativo estratégico.

Quando integramos a área de Tecnologia da Informação aos departamentos jurídico e de compliance, podemos evitar que a falta de governança de dados cause impactos negativos às empresas, pois aqui o assunto se eleva para os riscos das informações. A exemplo dos dados advindos de sensores, quando aplicamos a disrupção em algum processo de negócio, por exemplo, estamos lidando com dados de usuários, dados de fabricantes ou mesmo informações dos equipamentos.

Uma empresa digital é uma empresa de dados. Por isso, eles se tornam soberanos e, tamanha a importância do seu protagonismo, fez surgir leis que os protegem. Novas mudanças regulatórias ampliaram seu controle legal, como a General Data Protection Regulation (GDPR), em países europeus, e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGDP) no Brasil, que entra em vigor em agosto de 2020.

Tão importante quanto gerar dados é cuidar deles. É preciso ter responsabilidade e, no final das contas, olhar para as consequências positivas do debate dessas novas normas. Se os dados viraram a essência das companhias, é fato que um ambiente mais seguro promove o aumento da eficiência da empresa, além de credibilidade – tanto de clientes e fornecedores, assim como aproxima os investidores, sem contar a possibilidade de redução de fraudes.

Sem dúvida, a governança de dados é essencial nesta nova era de empresas digitais. Isso significa que a área de Segurança da Informação ganhou uma importância ainda mais notória nas organizações e cabe às empresas definirem, com responsabilidade, a competência de quem irá desenhar a sua jornada digital desde o primeiro estágio, que é a análise da influência digital no negócio, até a implementação das alterações propostas. Este será, de fato, o caminho que definirá a ascensão das empresas neste novo universo dos negócios digitais. E você, o que está fazendo para melhorar o uso dos seus dados a caminho da Transformação Digital?

Fonte: tramp.com

Loja Integrada e Xtech Commerce lançam novos parceiros durante VTEX DAY

O VTEXDAY foi um evento que trouxe várias novidades e a Loja Integrada junto Xtech Commerce aproveitaram o evento de inovação mais importante do ano para lançar parcerias especialmente pensadas para o pequeno e médio empreendedor.

Os parceiros lançados foram Trakto que é o aplicativo para que os lojistas crie materiais gráficos profissionais rapidamente e sem complicações (Exclusivo para a Loja Integrada), Meu Dim Dim um aplicativo que o lojista possa oferecer um programa de fidelidade com cashback para os seus clientes, criando vínculos para futuras compras e oferecendo parte do valor da compra de volta em momentos estratégicos para aumentar a taxa de conversão da loja virtual, Fidelizar Mais é um sistema de programa de fidelidade que o lojista pode criar vantagens de para os clientes que compram na loja, acumulando pontos, por exemplo, a cada 1 real=1 ponto e ao atingir determinada pontuação, eles podem trocar seus pontos por vantagens e por último mas não menos importante O Pólen é uma startup que adiciona uma causa social às compras da sua loja paa que possa aumente a conversão e diminuir o número de carrinhos abandonados.

“Todas as novas parcerias foram pensadas no crescimento dos nossos lojistas, e esse foi um dos nossos pilares durante o VTEX DAY, com um estande chamado “Crescer” que apresentava todas as soluções que auxiliam todas as lojas em ambas as plataformas” disse Luciano Santos, Strategic Partnership SMB na VTEX.

Para conhecer mais os parceiros, todos já estão disponíveis nos painéis administrativos da Loja Integrada e Xtech Commerce.

Fonte: e commerce news

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Fabricantes que vendem online faturam R$2,5 bi em 2018, aponta Ebit/Nielsen

As vendas online de fabricantes direto ao consumidor (D2C – direct to consumer, em inglês) atingiram R$ 2,5 bilhões em 2018. O valor corresponde a alta de 20% em relação às vendas diretas de 2017, de acordo com a Ebit|Nielsen.

O número de pedidos cresceu de 5,2 milhões em 2017, para 7,5 milhões em 2018. O resultado é uma alta de 43% – ou seja, quase quatro vezes mais do que a média do mercado, que foi de 11%.

O tíquete médio retraiu 16,1% na comparação entre os períodos, de R$ 403 para R$ 338. Isso evidencia a entrada de novos fabricantes no e-commerce, principalmente de produtos de consumo imediato.

Os dados são do estudo “Como a indústria tem reduzido o caminho de vendas até o consumidor?”, que traz números inéditos sobre o e-commerce brasileiro e foi apresentado durante Vtex Day, evento realizado na última semana, em São Paulo.

Tipos de operações

A pesquisa também mapeia a atual divisão do e-commerce por operação. Dessa forma, mostra que os varejistas tradicionalmente físicos são responsáveis por 51% das vendas realizadas online no Brasil.

Esses players faturaram R$ 27 bilhões em 2018, alta de 12% em relação ao mesmo período do ano passado.

Já as empresas que nasceram online, os “pure players”, representam 44,3% das vendas (R$ 23,6 bilhões; alta de 11%).

As vendas D2C já respondem a 4,8% do total faturado (R$ 2,5 bilhões, crescimento de 20%). “A participação dos fabricantes ainda é pequena, na comparação com o todo, mas tal número já traz um fato interessante: quem entrou no online e soube usá-lo obteve resultado”, explica Ana Szasz, head da Ebit|Nielsen.

D2C no crescimento do e-commerce

Os números mostram ainda que as vendas D2C puxaram discretamente o crescimento do e-commerce em 2018. Isso porque este tipo de operação ganhou 0,4% de participação no e-commerce de 2017 para 2018.

Eletrônicos e eletrodomésticos são os itens mais comprados online direto dos fabricantes. As duas categorias somam 45% das vendas realizadas por meio deste tipo de operação. As categorias Perfumaria & Cosméticos (16%), Moda & Acessórios (14%) e Alimentos & Bebidas (10%) completam o ranking das mais importantes em faturamento.

A pesquisa foi realizada com 1.707 consumidores, no período de 9 a 12 de maio de 2019. Mais de 50% dos respondentes pesquisam, antes de comprar, se o fabricante do produto desejado dispõe de uma loja online própria.

Melhor preço, promoções e confiança na origem são os principais motivos destacados pelo consumidor para comprar direto com o fabricante.

“Entrar no e-commerce não é apenas vender produtos, é uma demanda mista entre a soma de produto, serviço e conteúdo”, pontua Szasz. “Para os fabricantes que estão ou desejam entrar neste universo, vale refletir sobre a alta exigência de experiência e serviços por parte dos consumidores, a satisfação instantânea quanto ao custo e prazo de frete, bem como a customização de pagamentos.”

Fonte: e-commerce Brasil

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