Como sobreviver à era do varejo pós-digital

A era digital mudou a forma de fazer negócios em todos os segmentos. A tecnologia transformou o varejo, trazendo features como big data, self-checkout, carteira virtual, espelhos inteligentes, softwares de gestão.

Porém, para Walter Longo, CEO da consultoria Unimark, a era digital já terminou e hoje vivemos a era pós-digital. Este é o momento em que o digital já não é percebido e o trânsito entre on e offline é muito fluido. Isso vale para o nosso cotidiano e pode ser aplicado ao varejo, que atende um consumidor que não quer atrito entre os canais e enxerga uma só marca, independentemente da plataforma.

Para prosperar nessa era pós-digital, é preciso se adaptar rapidamente, transformando a gestão do negócio e entendendo o movimento da sociedade. Em palestra na Feira Brasileira do Varejo (FBV), Longo listou quatro competências essenciais para prosperar no varejo pós-digital. Confira:

1. Adquirir uma “alma digital”

“Hoje estamos mais preocupados com armas digitais, e não almas digitais”, diz Longo. Ele explica que os varejistas investem em tecnologias sofisticadas nos pontos de venda, mas não se preocupam com o que está por trás daquilo: treinamento dos colaboradores, eficiência da solução e vontade dos consumidores.

A “alma digital” está em empresas evolutivas, que não se conformam com o que está sendo feito e ainda entendem e se preocupam com todo o que está ao redor daquela solução.

2. Aprender a atuar na efemeridade

As novas gerações aprenderam a viver em um mundo onde tudo acontece rapidamente e se transforma a todo momento. Portanto, é normal que os relacionamentos sejam mais curtos, os compromissos de longo prazo como casamento, compra de imóveis ou carros, sejam trocados por aluguéis e relacionamentos efêmeros.

“O fast fashion e as lojas pop-up são uma comprovação dessa efemeridade. Antigamente dizíamos: ‘em time que está ganhando não se mexe’, porém, hoje para ganhar você precisa mudar”, diz Longo. Para o executivo, a capacidade de se transformar é uma grande vantagem competitiva.

3. Estabelecer relações mais individuais 

Longo explica que o que dava certo no passado hoje já não funciona: “Abordagens que aprendemos estão passando por uma revisão de eficiência. Hoje, eu não preciso conhecer quem é a pessoa, preciso saber em que momento da vida ela está”.

Portanto, falar com a pessoa no canal certo e no momento certo é mais importante que mostrar que sabe seu nome, idade, gênero. Isso porque cada cliente está em uma fase diferente no relacionamento com determinada marca ou produto.

Fonte: Portal no Varejo

Confiancelog firma parceria com a Basilicata Transportes

A Confiancelog, operador logístico presente desde 2006 na cadeia do frio, conta com uma nova empresa prestadora de serviços de transporte. Trata-se da Basilicata Transportes, empresa criada em 2018 justamente para atender às demandas de transporte da companhia.

A Basilicata disponibiliza uma variedade de veículos, entre vucs, trucks e tocos das marcas Mercedes-Benz e Volkswagen, para a movimentação de cargas refrigeradas. Os motoristas e ajudantes da Basilicata são treinados pela própria transportadora para atender com excelência aos clientes do operador logístico. “Nascemos para atender as demandas da Confiancelog e buscamos absorver na nossa cultura os valores praticados pela nossa empresa cliente”, afirma Felipe Forestieiro, fundador da Basilicata.

“Prestamos um atendimento cuidadoso e nos importamos com os veículos e motoristas. Estamos presentes no dia a dia dos colaboradores da Basilicata entendendo seus desafios e observando o que os motiva”. Além da Basilicata, a Confiance.Log também conta com os serviços de transporte da Transnova e de caminhões agregados.

De acordo com Oziel Silva, gerente comecial da Transnova, a transportadora presta serviços para a Confiancelog há mais de dez anos. “A nossa parceria é de realmente muita confiança, nós temos carros no pátio dedicados a operação da Confiance e isso ganha muito com qualidade, pois os veículos estão sempre à disposição com uma equipe própria de motoristas treinados, além disso também temos uma equipe de Call Center que dá total suporte as entregas”.

A Basilicata e a Transnova juntas somam 50% da frota de transporte do operador logístico.

Compromisso com a sustentabilidade
Desde 2008, a Confiancelog tem uma parceria com a Iniciativa Verde que já rendeu o plantio de milhares de árvores em matas ciliares, por meio do projeto Carbon Free, que auxilia o setor privado em ações de reflorestamento.

Fonte: revistamundologistica.com

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Empresas de transporte e logística se reúnem para discutir tendências e inovações

Marcado por um ambiente de negócios competitivo e hostil, o setor de logística e transportes no Brasil vem buscando alternativas para driblar os desafios. A inovação e o uso de inteligência artificial têm sido aliados neste processo. Com base em dados e estatísticas pouco favoráveis, uma coisa é certa: “O Brasil é o país das possibilidades e das oportunidades de melhoria contínua”.

A afirmação é do CEO da Opentech, Duani Reis, que após uma visita ao Vale do Silício, nos Estados Unidos, não tem dúvidas. “Inovação não tem a ver somente com tecnologia, tem a ver com resolução de problemas e com mudança de filosofia”, diz, ressaltando os desafios do Brasil quando o assunto é investimento em inovação.

Líder nacional no desenvolvimento de soluções para gestão logística e gerenciamento de risco, a Opentech atende a 3 mil clientes e monitora mais de um milhão de viagens por ano no país e Mercosul, o equivalente a R$ 250 bilhões/ano em mercadorias movimentadas sob os cuidados da empresa que acaba de completar 18 anos e conta com mais de 450 funcionários.

Amparado em estatísticas que revelam, por exemplo, que as empresas brasileiras dedicam 12% do faturamento aos custos logísticos – enquanto a média mundial gira em torno de 7% – e que o Brasil figura em sexto lugar no ranking de países com maior índice de roubo de cargas, além de estar na distante 56ª posição global em performance logística, Duani afirma: “Temos uma necessidade urgente de tratar questões como o roubo de cargas, os altos custos logísticos e a falta de segurança nas estradas.”

OpenTalks

Para debater estes temas, apresentar tendências e falar sobre inovação no setor, a Opentech realiza no país encontros com os principais players da cadeia de logística e transporte. O objetivo é promover a troca de experiências e o networking. Em fevereiro, promoveu o 1º OpenTalks em São Paulo. No final de maio, reuniu mais de 100 profissionais de seguradoras, corretoras, gerenciadoras de risco, transportadoras e embarcadores para a segunda edição do evento, desta vez em Curitiba, no Paraná.

Com 15% do faturamento anual investido em pesquisa e inovação, a Opentech aposta em alta tecnologia e em equipes capacitadas para atender as demandas do mercado. “O mundo dos transportes é extremamente volátil e o Brasil ainda precisa entender que para inovar é preciso investir, correr riscos e ter coragem. Nos Estados Unidos os investimentos em capital de risco são cem vezes maiores do que no Brasil”, compara.

Essas e outras questões foram abordadas pelo CEO Duani Reis durante o 2º OpenTalks. Em sua palestra, o executivo compartilhou os aprendizados após uma visita à Universidade de Stanford e a empresas do Vale do Silício, entre elas a aceleradora de startups The Vault e a Google. Também apresentou cases de sucesso, como AmazonGo, Eatsa, B8ta e Silicon Valley Bank com o objetivo de embasar sua apresentação sobre tendências, inteligência artificial, investimentos em startups, empreendedorismo e indústria 4.0.

Segurança nas estradas

Além de abordar questões como inovação e tecnologia, a segunda edição do OpenTalks abriu espaço para discutir a segurança nas estradas. O convidado foi o coordenador de Transporte e Projeto da DPA Brasil, Renan Vidal, que apresentou o case Rumo Seguro, um programa voltado à prevenção de acidentes desenvolvido pela empresa desde 2007.

O palestrante emocionou o público ao exibir um vídeo com depoimentos de familiares e motoristas envolvidos em acidentes. “A segurança no trânsito exige uma mudança de comportamento. Os programas de prevenção não dizem respeito apenas ao gerenciamento dos riscos e à melhoria de indicadores. Estamos falando de vidas, de pessoas. Afinal, quanto vale uma vida?”, disse.

Outro ponto abordado pelo executivo foi o fato de muitas empresas alegarem falta de recursos para investir em programas de prevenção de acidentes. “O Brasil tem muita coisa boa, ONGs e entidades que oferecem capacitações. Nós aproveitamos todas essas possibilidades. Muitas ações que realizamos no Programa Rumo Seguro nem envolvem investimentos”, garantiu.

Entre os bons resultados obtidos pela DPA Brasil, um indicador chama a atenção: 0,11 acidentes a cada um milhão de quilômetros rodados. Segundo Vidal, o Programa Rumo Seguro tem sido uma jornada longa, mas gratificante. “São 12 anos de muito trabalho, mas os resultados comprovam que vale a pena.”

Fonte: e-commerce news

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DHL suspende envios de carga por vias aérea e marítima entre EUA e Venezuela

A empresa de logística DHL anunciou a suspensão de seus serviços de envio de carga por transporte aéreo e marítimo entre Estados Unidos e Venezuela em cumprimento de uma disposição do governo americano.

“A DHL Global Forwarding, que maneja os envios de carga aérea/marítima, suspendeu o serviço para e desde os Estados Unidos/Venezuela devido a uma ordem do governo dos Estados Unidos”, disse a DHL em um comunicado enviado à AFP.

O Departamento de Transporte dos Estados Unidos suspendeu em 15 de maio todos os serviços aéreos de passageiros e carga desde e para a Venezuela, evocando razões de segurança, uma medida que se soma à bateria de sanções contra o governo do presidente Nicolás Maduro.

A porta-voz da DHL Americas, Bea García, explicou que a maioria dos envios da DHL Global Forwarding se faz por via aérea, de modo que sua operação se vê diretamente afetada pela decisão do governo de Donald Trump.

“Todos os demais serviços da DHL Global Forwarding entre Venezuela e outros países continuam como de costume”, esclareceu.

A medida também não altera o envio de documentos e pacotes, canalizado através da DHL Express.

Jhonatan Ospina Cruz, assessor da DHL Venezuela, disse à AFP em Caracas que a medida atinge basicamente carregamentos de alimentos, matérias-primas e tecnologia.

Fonte: EM.com.br

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Rappi e iFood lideram ranking de startups com maiores investimentos da AL

Mais de US$ 5,7 bilhões foram investidos em startups da América Latina desde 2012. Isso é o que indica um levantamento realizado pela CB Insightsrecentemente. Nos últimos sete anos, mais de 520 acordos foram realizados entre os investidores e as startups. No relatório, foram mapeadas as 11 empresas que receberam os maiores aportes. Juntas, elas levantaram mais de US$ 2,5 bilhões.

Em primeiro lugar, está a Rappi. Criada na Colômbia, a startup já acumula hoje 6,5 milhões de usuários, em sete países: Brasil, México, Argentina, Chile, Colômbia, Peru e Uruguai. A empresa já arrecadou mais de US$ 1,4 bilhão. Já o iFood ocupa o segundo lugar no ranking. De acordo com o levantamento, a startup brasileira já levantou US$ 586 milhões.

Fonte: startse

Em terceiro lugar, está a Selina, que possui uma rede de hospedagem com diversos tipos de acomodações para atender às necessidades de viajantes. A startup oferece quartos privados, compartilhados, pacotes de experiências e espaços de co-working. Até hoje, ela já arrecadou US$ 195 milhões. Hoje, a Selina está avaliada em US$850, e em breve poderá entrar para o time de unicórnios — startups com valor de mercado de US$ 1 bilhão ou mais — junto com Rappi e iFood.

As posições seguintes ficaram com Clip (US$147,4 milhões), Technisys (US$ 64 milhões), ComparaOnline (US$ 33 milhões), Bitt (US$20,5 milhões), Bankingly (US$10,3 milhões), Crehana (US$ 5,4 milhões), inMediata (US$ 4 milhões) e Singularities (US$1,3 milhão).

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Vendas no Dia dos Namorados devem crescer 17% no e-commerce

O Dia dos namorados de 2019 deve movimentar R$ 2,3 bilhões no e-commerce, segundo previsões da Compre&Confie. A cifra representa aumento nominal de 8% em relação à data no ano anterior. A projeção considera o período de 28 de maio a 11 de junho e aponta que o incremento está relacionado ao volume de pedidos no período. A empresa acredita que, ao todo, devem ser realizados 6 milhões de compras online, um aumento de 17% em relação ao ano anterior.

“A expectativa para o comércio eletrônico continua positiva. A possibilidade de economizar no dia dos namorados impulsionará um forte crescimento nas vendas deste ano, apesar da queda do valor médio gasto nos presentes mostrar certa cautela do consumidor neste momento de recuperação da economia”, afirma André Dias, diretor executivo do Compre&Confie.

Apesar de comprarem mais, os brasileiros devem ter um tíquete médio menor do que o do ano passado. As compras devem ser de, em média, R$ 389,17, valor 7,5% menor do que o registrado no mesmo período de 2018.

Fluxo nas lojas físicas

Segundo estudo de projeção realizado pela Seed Digital, empresa especializada em coleta e análise de dados em lojas físicas do Brasil, o Dia dos Namorados poderá ter um impacto positivo no varejo. A expectativa é que a data tenha fluxo de visitantes 11,4% maior do que a média de fluxo semanal de 2019. Já em comparação com o fluxo do Dia dos Namorados de 2018, pode haver aumento de 1,7%.

A pesquisa também aponta que é esperado um aumento de 5% no fluxo de pessoas na véspera da data, elevando-se para 7% no dia 12 de junho. Em relação às vendas, a expectativa é de estabilidade, seguindo a tendência de evolução do índice de confiança do consumidor nos últimos meses do ano.

Startups começam a desenvolver serviços financeiros dentro de casa

Toda segunda-feira, uma reunião dá as boas vindas aos profissionais recém-chegados à plataforma da Singu, startup de serviços de beleza em domicílio. Nesses encontros, muitas histórias em comum: mulheres endividadas e sem dinheiro para comprar comida durante o mês, já que muitos salões pagam quinzenalmente. “Paguei a dívida de uma delas, mas depois tentei descobrir como a empresa podia resolver esse problema e elas pudessem receber todos os dias”, conta Tallis Gomes, fundador da startup. A solução foi criar um sistema de adiantamento de recebíveis, usado por 90% dos mais de 3 mil profissionais que prestam serviços como manicure e massagem na plataforma.

Operar serviços financeiros não é a atividade principal da Singu, mas se tornou parte da estratégia. Não é uma exceção: é crescente o número de startups que adicionam uma “roupa de fintech” (startup de serviços financeiros) a seu portfólio. É o caso da empresa de mobilidade Yellow, do serviço de entregas Rappi e da Movile, que controla a startup de delivery de comida iFood.

É uma tendência forte, não só no Brasil”, diz Bruno Diniz, especialista em fintechs da Associação Brasileira de Startups (ABStartups). De fato: Amazon e Apple entraram no setor nos últimos anos, enquanto, na China, “ter carinha de fintech” é praticamente regra entre as gigantes de tecnologia. O principal caso é o da Alibaba, que fundou a Alipay, em 2011. Rebatizada como Ant Financial, a empresa é a startup mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 150 bilhões após rodada de aportes feita em 2018.

No caso da Singu, o serviço é simples: hoje, os profissionais de beleza ficam com 65% do valor do serviço prestado. Se quiserem receber o pagamento no mesmo dia, porém, a fatia cai para 60%. Como muitos parceiros da startup são desbancarizados, a empresa também quer lançar serviços de crédito. “Em um ano, todos os marketplaces estarão ‘um pouco’ fintechs”, diz Gomes, pioneiro das startups no País – em 2011, ele fundou a EasyTaxi.

Feito em casa

Há motivos para que as empresas estejam de olho em serviços financeiros. O primeiro é que, com isso, elas podem ficar com uma fatia maior da receita gerada pelo serviço. Outro é que, segundo elas, desenvolver um sistema financeiro dentro de casa é mais fácil e eficiente. Além de dominar tecnologia, elas podem usar os dados que acumularam sobre os costumes de seus usuários, em vez de transferir um grande volume de informações a um terceiro.

Ao começar a operar serviços financeiros, as empresas também podem descobrir outras necessidades dos clientes. Foi o que ocorreu com o grupo Movile, cujo iFood hoje processa mais de 17,4 milhões de pedidos por mês.

No início, a empresa precisava gerar boletos no fim de cada mês para que os estabelecimentos pagassem sua comissão. “Essas necessidades nos levaram a criar serviços financeiros”, diz Thomas Barth, diretor financeiro da MovilePay – criada em janeiro. O início da operação do braço financeiro da empresa foi marcado pelo lançamento do pagamento via QR Code que, em cinco meses, acumulou 10 mil estabelecimentos – incluindo não só o iFood, mas também mercados e farmácias.

Costurando para fora

Às vezes, o “braço fintech” das startups acaba gerando até mesmo novas funções para a empresa. Foi o que ocorreu na Rappi, nascida como “delivery de qualquer coisa”. Hoje, sua divisão de pagamentos, o RappiPay, permite não só o pagamento de serviços com QR Code, mas também a transferência de dinheiro entre usuários, cada um com sua carteira digital.

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7 Tecnologias que protegem a sua carga até a casa do consumidor

Com o aumento das vendas online no Brasil, que registraram alta de 23% no primeiro trimestre de 2019, segundo a Compre&Confie, cresce também a preocupação de varejistas e transportadoras em proteger a carga que é destinada ao consumidor final.

No e-commerce estão concentradas as vendas, principalmente, de produtos de maior valor agregado, como eletroeletrônicos, o que aumenta a necessidade de proteção dos produtos transportados.

Confira 7 maneiras que as transportadoras usam para proteger a sua encomenda. A lista foi organizada pela Jamef, empresa especializada em transporte de cargas.

  1. Sensor de fadiga

Os acidentes de trânsito são um ponto nevrálgico do extravio de cargas e, mais do que isso, um alto índice de mortes pelo Brasil todo. O segmento de transportadoras tem apostado em sensores de imagem para identificar o comportamento do motorista, em especial, sua condição física. O sensor de fadiga instalado pela Jamef, por exemplo, emite alertar ao motorista se a piscada demorar mais de três segundos, o que significa profundo estado de sonolência.

  1. Telemetria

A telemetria tem sido usada com a expansão dos sistemas de captação e gerenciamento de dados. Com isso, a transportadora consegue identificar todo o caminho traçado pelo veículo. Diferentemente do GPS, essa tecnologia é capaz de medir desgastes relacionados à inclinação do terreno, por exemplo, contribuindo para a redução de falhas mecânicas durante a viagem.

  1. Rastreadores via satélite

O bom e velho GPS continua útil para mensurar distâncias e trajetos realizados pelos motoristas e fornecem informações em tempo real para a central sobre qualquer eventual desvio de rota.

  1. Sensores de abertura das portas de cabine

Novas tecnologias permitem às centrais de controle das transportadoras travarem o acesso às cabines do motorista por dispositivo remoto. Para sair ou entrar no caminhão, o motorista precisa acionar a central e explicar o motivo.

  1. Sensores de abertura das portas do baú

A abertura do baú do caminhão também é controlada à distância. Na Jamef, os carregadores têm três minutos para fazer a descarga e fechar as portas. Caso esse tempo seja excedido, a central é notificada.

  1. Teclado para mensagens

Os caminhões também recebem equipamentos capaz de mandar mensagens por texto, o que pode ajudar o motorista a alertar a central em casos de abordagem de roubo sem que ele coloque em risco a própria vida se sujeitando a avisar alguém pelo celular.

  1. Sensor de deslocamento

Há um controle até mesmo sobre os menores movimentos realizados pelo caminhão quando ele está estacionado. Ferramentas permitem à central identificar eventuais problemas nos freios com deslocamentos de apenas alguns centímetros e que, se ignorados, podem acabar em acidente grave.

Fonte: Portal no Varejo

Transportadora muda operação de olho na demanda do consumidor final

Especializada em carga fracionada de valor agregado, como eletrônicos, autopeças, cosméticos e vestuário, a Jamef, transportadora de São Paulo, reformulou seu novo centro de processamento e distribuição, em Barueri, São Paulo. A empresa remanejou 320 funcionários para a ponta da operação, que consiste no recebimento e envio das mercadorias. A linha de tratamento do pedido passou a ser toda motorizada.

Hoje, 35% das entregas da Jamef são de compras realizadas pela internet. “Nossos clientes fazem entregas para empresas, lojas e cliente final. Tivemos que nos dedicar também ao consumidor final, que não era o nosso core”, afirma Michael Oliveira, diretor de operações da Jamef.

Hoje, a Jamef faz 3 milhões de entrega por ano, somando mais de 600 mil toneladas e 12 milhões de volumes. Além dos caminhões, a empresa também conta com aviões, mas para esse tipo de transporte, ela tem parceria com as empresas aéreas.

Foram investidos 10 milhões de reais em equipamentos do centro de distribuição para triplicar a base de pedidos tratados pela empresa só em Barueri. “A unidade tinha capacidade de 30 mil volumes por dia. Agora, são 100 mil volumes movimentados. Aumentou muito a capacidade e, tão importante quanto: gerou menos avaria”, afirma Oliveira.

A transportadora também está apostando na roteirização e informação ao cliente para que ele acompanhe o pedido em tempo real. “O cliente recebe a informação que, devido ao trânsito ou alguma intempérie, a carga vai atrasar 20 minutos. Ou que, por algum evento, ela chegará mais cedo. Isso tudo passamos para ele, momento exato da chegada do produto. É a precisão da informação baseada em inteligência artificial”, destaca.

Redução de sinistros

Toda carga é rastreada pela transportadora desde a coleta. E, a partir desse momento, o cliente pode acompanhar o processo de entrega pela internet. “Com essa rastreabilidade, conseguimos fazer cálculo de risco. A cada entrega, o motorista precisa que a central autorize a abertura e o fechamento da porta e precisa fazer a descarga em 3 minutos.”, relata Oliveira.

Dos 1.200 veículos rodando da Jamef, 630 próprios. Entre esses, mais de 200 caminhões são Mercedes-Benz, principal fornecedora da transportadora. A montadora tem trabalhado soluções de olho nas novas demandas. “A última coisa que a Mercedes quer é o motorista inseguro, por isso demoramos para implantação do câmbio automatizado e mudança da cabine de alguns modelos”, aponta o vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós Vendas da Mercedes-Benz.

Para reduzir sinistros em algumas regiões com maior índice de cargas, a Jamef tem contratado motoristas locais, que são conhecidos dos moradores e transitam com maior facilidade. “Hoje, nosso sinistro na transferência é perto de zero. Os pequenos roubos que ainda persistem são, geralmente, na porta do cliente.

E na tarefa de proteger a vida dos caminhoneiros, a transportadora fechou uma pareceria com o Instituto do Sono para entender como diminuir os acidentes por sonolência. Sensores nos caminhões da empresa são capazes de identificar o movimento dos olhos do motorista. “Se ele piscar por 3 segundos, o alerta é imediato. Se percebermos isso, orientamos para que ele pare. Implementamos em janeiro e desde lá zeramos os acidentes”, garante o executivo.

Fonte: Portal no Varejo

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