Compras dentro de aplicativos de e-commerce cresceram 21% em 2024

Mais da metade dos consumidores (60%) se tornam clientes leais às marcas após sua primeira compra em aplicativos de e-commerce. Os dados fazem parte do levantamento State of E-commerce App Marketing 2024, realizado pela AppsFlyer.

Cada vez mais, segundo a pesquisa, os aplicativos móveis desempenham um papel fundamental auxiliando no engajamento dos clientes – foi observado um aumento de 60% em instalações não orgânicas no iOS.

Além disso, os dados mostraram que os profissionais de marketing executam ações estratégias de retargeting durante a primeira semana pós-instalação. O cliente médio faz sua primeira compra 3,6 dias após  o download do aplicativo, no primeiro dia a taxa de conversão atingiu 40% e na primeira semana o valor passou dos 75%.

Renata Altemari, country manager da AppsFlyer no Brasil, diz: “conforme a economia global continua a se estabilizar, as perspectivas de crescimento do comércio por aplicativos móveis parecem promissoras nos próximos meses, proporcionando aos profissionais de marketing uma oportunidade de cultivar e nutrir a lealdade do cliente”.

Aplicativos como novo meio de compra

As compras dentro dos aplicativos (IAP) cresceram durante a temporada das festas de 2023, com um aumento de 15% com relação a 2022. Em 2024, a trajetória se manteve estável com um crescimento de 21% no volume de compras, quando comparado ao primeiro trimestre do ano anterior.

“Notamos que a participação de usuários pagantes aumentou 12% nas plataformas durante a temporada de pico, especialmente no Brasil, nos Estados Unidos e na Índia (no Android)”, explica Altemari.

O estudo ainda destaca que os investimentos em publicidade, no ano anterior, atingiram US$6,6 bilhões. O valor reforça os esforços de marketing relacionados às compras online.

“Após um ano difícil para o mercado de mobile no e-commerce em 2022, temos observado um crescimento interessante desde março do ano passado. Analisando a linha do tempo, vemos sempre um pico consistente de compras no final de cada ano”, resume a executiva.

Comparando usuários de iOS e Android, os consumidores Apple aumentaram suas instalações não orgânicas (60%) e as taxas de conversão in-app (21%); por outro lado, os clientes Android apresentaram 21% e 9% nas taxas, respectivamente.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/compras-dentro-de-aplicativos-de-e-commerce-cresceram-21-em-2024”

Consumo por meio de mídias sociais ainda gera “sentimentos contraditórios” em usuários, aponta PwC

A confiança é a base de qualquer relação, não sendo diferente entre consumidores e marcas. Em meio a era digital, valorizar esse tipo de virtude ou entendê-la pode definir o sucesso de uma empresa e o fracasso de outra. A pesquisa “Voz do Consumidor”, da PwC, confirma isso.

De acordo com o estudo, na relação com consumo por meio de mídias sociais, os respondentes apresentam inconsistência na opinião. Mesmo com 49% dos brasileiros e 46% globalmente utilizando este canal, questões de segurança e confiabilidade estão no centro dos problemas identificados. Este modelo, aliás, é considerado o menos confiável para esta atividade.

Ainda do lado positivo, as redes também servem são aproveitadas para descobrir produtos e avaliá-los. Essa abordagem é válida para 67% dos consumidores globais e 78% dos brasileiros.

Fora do consumo, a segurança envolvendo dados nas mídias sociais também é considerada um ponto de atenção para os usuários. No mundo, 80% dos respondentes exigem garantias do não compartilhamento de informações pessoais. O índice para o Brasil é de 86%.

Ao todo, 85% dos consumidores brasileiros e 71% no mundo estão preocupados com seus dados pessoais e a segurança dos mesmos nas mídias sociais.

Tecnologia

Vale destacar que mais da metade dos consumidores confia na IA generativa para tarefas simples, como agregar informações sobre produtos ou fornecer recomendações. No entanto, eles estão menos confiantes em seu uso para serviços mais pessoais e arriscados, como assistência à saúde.

Entre os brasileiros perguntados sobre quais das atividades acreditam que a IA poderia executar com precisão no lugar de um ser humano, as principais opções escolhidas foram “compilar informações sobre o produto antes da compra” (62%), “fornecer recomendações de produtos para mim” e “ajudar nas comunicações escritas” (ambas 57%), e “lidar com atendimento ao cliente” (52%).

A pesquisa também destaca que já há uma parcela significativa de consumidores que confia na IA para receber recomendações de produtos: 57% no Brasil e 50% no mundo. Esse percentual tende a continuar crescendo com o aumento da familiaridade com o Chat GPT e outras aplicações de IA.

ESG

O estudo mostra, também, que há mais motivação por compras conscientes de fácil identificação. Métodos de produção que enfatizam a redução de resíduos e a reciclagem (43% no Brasil; 40% globalmente), embalagens ecológicas (39% no Brasil; 38% no mundo) e capacidade de causar impacto positivo na natureza e na conservação da água (35% no Brasil; 34% no mundo).

Ainda dentro da dimensão ESG, mensagens-chave das marcas que promovem programas de responsabilidade social e engajamento comunitário têm menos influência (no Brasil, 27% e 18%, respectivamente; no mundo, 20% e 17%).

De acordo com a pesquisa, 90% dos entrevistados no Brasil e 83% na média global, a proteção de seus dados pessoais é um dos fatores mais importantes para que as empresas conquistem a sua confiança.

Os efeitos das mudanças climáticas também aparecem em destaque: 94% dos brasileiros e 85% dos consumidores no mundo sentem estas mudanças em seu dia a dia. Uma parcela menor, mas ainda significativa (47% no Brasil e 46% no mundo), compra mais produtos sustentáveis para reduzir o seu impacto pessoal no meio ambiente.

Ao todo, 31 países, incluindo o Brasil, foram representados na pesquisa da PwC. Foram mais de 20 mil consumidores questionados sobre seus comportamentos e crenças envolvendo fatores ligados ao consumo. Estão incluídos meio ambiente, custo-benefício, Inteligência Artificial (IA), saúde, entre outros.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/consumo-por-meio-de-midias-sociais-ainda-gera-sentimentos-contraditorios-em-usuarios-aponta-pwc”

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GTM: diversificação e os custos de transação

Empresas estabelecidas que buscam proteger e ampliar suas vantagens competitivas devem ter sua visão apontada ao longo prazo. Para manter uma posição relevante e sustentável, a estratégia de “ir ao mercado” (Go to Market, ou GTM) por meio da diversificação de segmentos pode oferecer vários benefícios. Entre eles estão a redução de risco, o aumento da estabilidade financeira e a proteção contra a variação dos ciclos econômicos, oriundos da diversificação de dinâmicas de mercado e produto; o aproveitamento de sinergias; a ampliação da base de receita advindo do acesso a novos mercados; a diferenciação da concorrência com a ampliação do leque de produtos e serviços; a inovação e o crescimento; o fortalecimento da marca e os ganhos de economias de escala e escopo.

Ao optar pela diversificação de segmento, outras duas decisões importantes entram em cena: a primeira, refere-se à escolha do segmento-alvo da diversificação; e a segunda, ao modelo de entrada no novo segmento. Abaixo, exploramos alguns parâmetros e critérios que podem nortear a decisão da melhor estratégia de diversificação.

Na hora de escolher o segmento-alvo de diversificação, a empresa deve realizar dois conjuntos de análises importantes. No primeiro, o olhar é para o ambiente interno. Já o segundo conjunto olha para fora (externo), ou seja, para o segmento e o mercado.

É importante ressaltar que a decisão sobre o segmento-alvo vem da complementariedade das análises interna e externa, que também balizam a decisão da estratégia de entrada. Por mais que essas análises sejam separadas por fins metodológicos, não há necessariamente uma ordem de realização delas, podendo ser, inclusive, feitas simultaneamente.

Na análise interna, verificam-se o alinhamento estratégico, a missão, a visão da empesa, os objetivos de longo prazo, seus recursos e capacidades, os diferenciais em relação à concorrência, sua expertise, capacidade de aprendizagem, cultura organizacional. O objetivo é levantar sinergias com o novo segmento e, principalmente, ativos já disponíveis que possam reduzir as barreiras à entrada e aumentar a atratividade do segmento.

Na análise externa, o objetivo é entender a atratividade do mercado, que pode ser captada pela mensuração do tamanho, perspectiva de crescimento e rentabilidade da oportunidade. Estes fatores são diretamente influenciados pela concorrência estabelecida, que pode ser analisada por meio da intensidade competitiva, observando-se a perspectiva da empresa de obter uma posição competitiva sólida no novo segmento. Os riscos operacionais, financeiros e de mercado, assim como os requisitos operacionais críticos para operar no novo segmento e o timing de entrada, também são levantados nesta etapa. A conclusão desta fase ocorre quando a atratividade do mercado está clara e as barreiras e os requisitos críticos à entrada são compreendidos.

Ao cruzar as duas análises, utilizando uma metodologia adequada para estruturar o conteúdo e não se perder no caminho decisional, chega-se à conclusão preliminar sobre se o segmento-alvo tem oportunidade, se é relevante e se a empresa tem fatores estabelecidos que podem favorecer o aproveitamento desta oportunidade, com alguma vantagem que reduza as barreiras à entrada.

Identificada a oportunidade, é necessário escolher a melhor estratégia de entrada, que pode ser baseada em uma análise de viabilidade econômica, considerando as análises de custos e projeções financeiras, além da importância e posição do novo segmento dentro da empresa e da necessidade de controle e dos custos intrínsecos de transação.

Para nortear essa etapa da decisão, o conceito de custo de transação nos traz insights muito interessantes. A teoria dos custos de transação, introduzida por Ronald Coase, em 1937, em seu artigo “The Nature of the Firm”, busca compreender os motivos pelos quais algumas empresas optam por produzir e outras por terceirizar etapas do seu processo produtivo. A conclusão baseia-se na comparação entre o custo de produzir e o tamanho dos custos de transação.

Por custo de transação (também conhecido como custo de contrato) entende-se o custo de se utilizar o mecanismo de preços. Ou seja, o mercado em si, e manter um contrato. As principais fontes de custos de transação são de pesquisa de informações, negociação, tomada de decisão entre as diversas opções disponíveis no mercado, supervisão e controle interno do objeto do contrato, associado à aplicação do cumprimento do contrato, auditorias, inspeções, litígios e disputas, custo de adaptação, flexibilidade e ajustes, risco, coordenação, custos regulatórios e de integração.

Sabe-se que a maioria destas categorias fonte dos custos de transação são de difícil mensuração por representarem informações bastante abstratas. Neste sentido, para tangibilizar a análise, é importante saber que os custos de transação são mais elevados conforme aumenta a especificidade dos ativos envolvidos, a complexidade do produto, o grau de customização, a dificuldade de medição no nível de qualidade (qualidade intangíveis ou complexa, normas técnicas rigorosas ou certificações específicas), quando se trata de um ativo estratégico, as transações são frequentes e as relações a serem estabelecidas são de longo prazo.

Neste sentido, a empresa deve produzir internamente quando os custos de transação são elevados ou quando a produção interna pode ser realizada de maneira mais eficiente e com menos riscos.  E deve contratar externamente, ou seja, terceirizar, quando o mercado oferece uma opção de baixo custo, com fornecedores especializados que podem produzir com mais eficiência, ou quando os custos de transação são relativamente baixos.

Em linhas gerais, esse é o raciocínio por trás de uma análise de diversificação de segmento e de como se estrutura o caminho decisional. Entende-se que as opções, principalmente de estratégia de entrada, são múltiplas e que é simplório resumi-las em apenas produzir ou terceirizar. Os critérios analisados auxiliam e dão elementos para decisão, inclusive no seu nível mais específico.

A decisão de diversificação é tomada no âmbito da alta gestão e é de elevada importância estratégica, podendo determinar o futuro de uma empresa. Neste sentido, ter metodologia e referência para analisar com precisão as diversas opções disponíveis, assim como a qualidade destas análises, é imprescindível para que um projeto de grande monta seja iniciado da maneira correta e tenha, assim, maior chance de representar uma estratégia vencedora para a empresa.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/27/08/2024/artigos/gtm-diversificacao-e-os-custos-de-transacao/”

 

4 visões sobre o potencial da GenAI na experiência do consumidor

Executivos C-Levels de diferentes setores avaliam a jornada intensa da IA generativa para a experiência do cliente e como ela será definitiva para o sucesso dos negócios no futuro.

As aplicações da GenAI são vastas e abrangem diversos setores. Uma tecnologia que promete não apenas aumentar a eficiência e a produtividade, mas também transformar a experiência do cliente.

Num momento em que suas possibilidades estão em fase inicial para muitas empresas, já existe um conglomerado de organizações que estão obtendo bons resultados na adoção dessa tecnologia para o conhecimento da jornada do cliente e passando a reestruturar suas estratégias de atendimento e marketing, por exemplo, baseadas em ferramentas de IA generativa.

Contudo, a maioria dos líderes das áreas de CX estão diante do desafio de ajustar essa tecnologia em suas áreas. Para a próxima edição da revista Consumidor Moderno, uma matéria especial abordará essa temática da IA para o CX sob diversos pontos, do processo de adoção, passando pelas aplicações e resultados, até a importância e valor no cuidado e análise de dados como pilar central da IA.

A seguir, alguns dos executivos entrevistados para essa matéria exclusiva antecipam algumas de suas análises sobre o potencial transformador da GenAI para a experiência do cliente. Confira!

O potencial de evolução da GenAI em prol do CX

Albervan Luz, diretor de Transformação Digital e-Care da Claro

“A IA generativa tem um potencial transformador para a experiência do cliente, mas ainda tem sido utilizada com muita moderação, por conta de trade offs como risco de alucinação, altos custos, falta de regulação, privacidade de dados e segurança. A tecnologia pode ajudar a criar experiências mais personalizadas (com análise de sensibilidade, entendimento das dores, melhorar os níveis de empatia, por exemplo). É importante acompanhar de perto o desenvolvimento dessa tecnologia e explorar suas aplicações de forma estratégica e segura para melhorar a experiência do cliente”.

Arthur Silveira, diretor de Dados e Insights do Grupo Carrefour Brasil

“A IA generativa ajuda bastante na hora de conversar com o cliente que está buscando suporte. Atualmente, o varejo usa essas ferramentas para melhorar o entendimento e a conversa com o consumidor, pois, além de se conectar de forma mais assertiva com as pessoas, conseguimos entender qual o tom de voz usado e com isso, saber como devemos tratar cada uma das demandas. Na minha visão, o futuro não será robôs conversando com as pessoas, mas sim uma jornada tão personalizada e com entendimento das necessidades do consumidor que agiremos de forma proativa, quase que lendo a mente das pessoas”.

Daniela Bertol, gerente de projetos de Data Analytics do Grupo HEINEKEN

“A IA generativa evoluiu muito e continua evoluindo a cada dia em um ritmo exponencial, se apresentando como uma tecnologia excelente para otimizar o CX, principalmente pela alta velocidade na criação de conteúdo de forma personalizada e fazendo isso por meio de uma experiência inovadora para os clientes. O uso da GenAI aplicado a chatbots, assistentes virtuais, ou até mesmo combinada com tecnologias de Realidade Virtual e Realidade Aumentada, habilita personalizações em tempo real e experiências muito mais imersivas de compra, com interações mais naturais, humanizadas e direcionadas para atender as necessidades de cada perfil de cliente e consumidor, de forma que no futuro isso não será mais um diferencial, e sim uma necessidade básica a ser atendida, definitivamente sendo um marco histórico no CX”.

Anna Vidal, diretora de Customer Experience do iFood

“A Inteligência Artificial generativa está transformando a experiência do cliente ao permitir a criação de conteúdo personalizado e interações mais humanizadas. Essa tecnologia ainda está em fase inicial, mas o potencial é enorme. No iFood, estamos explorando como a GenAI pode ser utilizada para melhorar a experiência de navegação no app, com ajustes na interface com base no comportamento e preferências do usuário. Isso sem contar o potencial que essa tecnologia tem na comunicação com os clientes, oferecendo respostas mais precisas, feitas sob medida para cada interação. Nosso objetivo é aumentar a assertividade e satisfação para promover experiências mais autônomas e sem fricção”.

CONAREC 2024

O CONAREC 2024 será a maior edição já realizada do principal evento de Customer Experience do mundo, com o tema de “IA e CX: A Revolução Definitiva”. A conferência reunirá centenas de lideranças e profissionais para compartilhar experiências, desenhar jornadas com o mínimo de atritos, gerar networking, fechar novos negócios e muito mais!

Com a chegada da Inteligência Artificial generativa, que está revolucionando todos os setores, o desafio se torna ainda maior. Venha para uma imersão de conteúdo e ajude a construir o CX do futuro.

O CONAREC 2024 será realizado nos dias 10 e 11 de setembro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. 

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/genai-cx-cm/”

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Tecnologia para Logística: Desenvolver internamente ou contratar?

Tema está presente na agenda do Logística do Futuro, que será realizado pela MundoLogística nos dias 2 e 3 de outubro, em São Paulo.

O setor de logística está em um ponto de inflexão, com as empresas enfrentam um dilema estratégico que pode definir o futuro: desenvolver soluções tecnológicas internamente ou contratar produtos prontos e serviços especializados? Essa escolha está diretamente ligada a fatores como custo, escalabilidade e sustentabilidade, segundo estudos recentes.

A digitalização segue um pilar essencial para a competitividade no setor logístico, cada vez mais abraçado por tecnologias que vão desde WMS até ferramentas de Inteligência Artificial. Em qualquer cenário, o foco é revolucionar a forma como as empresas gerenciam suas operações, que devem ser cada vez mais alinhadas com a expectativa de um mercado em constante transformação.

Nesse sentido, um estudo da McKinsey destacou que a digitalização dos processos logísticos, incluindo a automação de armazéns com robótica e a utilização de sistemas de IA para rastreamento de inventário, tem se mostrado essencial para reduzir custos e aumentar a eficiência operacional. No caso das grandes companhias, a tendência é desenvolver essas soluções internamente para manter uma vantagem competitiva, enquanto outras preferem adquirir tecnologias já disponíveis para uma implementação mais rápida.

Esse dilema atravessa modais e operações. Segundo a S&P Global, empresas do setro marítimo também se deparam com o questionamento: “comprar ou desenvolver tecnologia?” Em um passado recente, diante da pouca oferta de soluções personalizadas, a escolha de desenvolver internamente era atraente para o segmento. Porém, com a multiplicação de opções, os benefícios de comprar uma solução se fizeram as atenções do setor se voltar para essa possibilidade.

DESENVOLVER TECNOLOGIA INTERNAMENTE

A Ambev, gigante do setor de bebidas e uma das maiores cervejarias do mundo, é um exemplo de desenvolvimento de tecnologia “dentro de casa”. Com uma rede de distribuição que abrange milhões de pontos de venda, a companhia desenvolveu um sistema interno de roteirização que permite planejar as melhores rotas com base em uma série de fatores, como volume de pedidos e condições de tráfego.

Em entrevista para o portal convergência digital em julho de 2022, a então gerente de Analytics de Logística da Ambev Tech, Gabriela Madia Marques, explicou que a companhia viu valor em desenvolver tecnologia internamente.

“A gente tem rotas definidas, então, quando a gente entende a quantidade de pedidos daquele dia que caem naquela rota, precisamos avaliar quantos caminhões precisamos”, disse. “Cada vez que predizemos, minimizamos as dispersões e construímos melhores rotas. Isso contribui para melhorar os resultados.”

COMPRAR OU CONTRATAR

Em agosto do ano passado, a Citrosuco firmou parceria com a nstech para o desenvolvimento de uma central de controle logístico, com o objetivo de obter visibilidade online às operações logísticas. Além disso, a central de controle tinha o intuito de agilizar os processos de tomada de decisão e aumentar a eficiência na utilização dos ativos da exportadora de suco de laranja.

Por meio do acordo, a Citrosuco pôde monitorar, rastrear e gerenciar de forma mais eficaz cerca de 180 veículos de sua frota, com o uso de IoT (Internet das Coisas), Inteligência Artificial e análise de dados. Segundo o comunicado, a projeção era de um ganho de produtividade de 20% a 30%, bem como reduções nos custos de frete e nas emissões de CO2.

Na ocasião, o gerente de Logística da Citrosuco, Fernando Maziero Rocha, ressaltou a expectativa de que a nstech fosse “um parceiro provedor de tecnologia e nos auxilie a impulsionar a transformação digital na área de logística da Citrosuco, integrando os processos e aumentando a eficiência das operações e ressaltando o compromisso com a evolução sustentável e a excelência operacional da empresa.”

LOGÍSTICA DO FUTURO

Esse tema está presente na agenda do Logística do Futuro, evento promovido pela MundoLogística que reunirá profissionais e especialistas do setor para discutir e explorar as tendências, inovações e melhores práticas que moldarão o futuro da logística.

Com mais de 70 palestrantes abordando temas como omnicanalidade, otimização de malha e responsividade, o evento será realizado nos dias 2 e 3 de outubro no Transamérica Expo, em São Paulo.

Fonte: “Tecnologia para Logística: Desenvolver ou contratar? (mundologistica.com.br)

Amazon cria ação em prol de PMEs de Paraisópolis, em São Paulo

Amazon Brasil anunciou um projeto para auxiliar pequenas e médias empresas (PMEs) em sua colocação no e-commerce. Chamado de “Transformando Negócios”, o trabalho será implementado em Paraisópolis, comunidade localizada na Zona Sul de São Paulo.

O projeto, que conta com parceria de Mediabrands e NÓS, contou com sua primeira edição na última segunda-feira (19). Ao todo, 50 empreendedores locais se reuniram para uma capacitação sobre como expandir operações de e-commerce além da comunidade por meio do ecossistema da Amazon.

A agenda contou com a presença de Virginia Pavin, diretora de Experiência e Sucesso do Vendedor para a Amazon na América Latina. Além dela, vendedores que já trabalham com a gigante do comércio eletrônico também compartilharam sobre sua experiência neste âmbito.

O encontro também elucidou projetos desenvolvidos por membros das favelas e treinamentos em habilidades interpessoais e planejamento financeiro, ambos apresentados pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

“A Amazon tem se dedicado a apoiar seus vendedores parceiros no Brasil desde o lançamento do marketplace em 2017. Hoje, contamos com mais de 78 mil parceiros, sendo 99% deles PMEs que disponibilizam mais de 18.4 milhões de produtos no site. Por meio de ações como esta, queremos oferecer aos participantes da comunidade de Paraisópolis o nosso conhecimento, aliado a visibilidade e a chance de alcançar um número maior de clientes em todo o território nacional”, afirma Virginia.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-cria-acao-em-prol-de-pmes-de-paraisopolis-em-sao-paulo”

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Clique Retire lança lockers ecológicos para cortar emissões de CO2 pela metade

Operadora de smart lockers prevê reduzir em 50% a liberação de CO2 nos próximos três anos.

Inspirada pelo Plano Climático de Paris, a Clique Retire lançou um plano para alcançar a neutralidade de carbono em suas operações. criou um planejamento próprio para ampliar seu papel ambiental no mercado. A operadora de smart lockers prevê reduzir em 50% a liberação de CO2 nos próximos três anos, com a meta de alcançar zero emissões líquidas em cinco anos no processo de entrega de armários inteligentes.

“Estamos atacando várias frentes, desde o consumo energético e a alimentação dos armários que funcionam por energia renovável, além de integrar sistemas de gestão de energia eficientes e abastecê-los com uma frota de veículos elétricos. A utilização dos armários inteligentes como ponto de entrega por si só já é mais ecológica do que a entrega domiciliar, já que diminui a quantidade de viagens e, consequentemente, o tráfego urbano e a propagação de poluentes”, diz o CEO, Gustavo Artuzo.

O objetivo é evitar as liberações de CO2 com a adoção de novas tecnologias, tanto para a Clique Retire quanto suas parceiras. A Nestlé, por exemplo, utiliza o sistema para facilitar a devolução de cápsulas de café usadas, permitindo que sejam depositadas nos armários inteligentes e recicladas corretamente. Outro exemplo é a parceria entre a Clique Retire e a Carbono Zero, que faz entregas até os lockers usando bicicletas e veículos elétricos, materializando o processo sem pegada de carbono.

“O Plano Climático de Paris nos trouxe a ideia de que o mercado de logística também deve ser responsável pela preservação ambiental. Por isso, nossa missão é construir um futuro sustentável e livre de gases poluentes, um locker de cada vez”, destaca Artuzo.

Com mais de 1,5 mil lockers instalados em todo o Brasil, a empresa atuando nas frentes de logística, varejo, condomínios, serviços, guarda volumes e e-commerce, incluindo retirada em loja, trocas, devoluções e despacho para marketplaces.

Fonte: “Clique Retire lança lockers ecológicos para cortar emissões de CO2 pela metade – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Logística Reversa: Investimentos globais devem ultrapassar US$ 947 bilhões até 2032

Tema será um dos destaques da 5ª edição do Logística do Futuro, evento que será realizado pela MundoLogística nos dias 2 e 3 de outubro, em São Paulo.

A logística reversa tem se consolidado como um pilar essencial na gestão de resíduos, abrangendo um conjunto de atividades destinadas a recolher, transportar e dar destino adequado a produtos e materiais descartados pela sociedade. Este processo visa o reaproveitamento, reciclagem ou descarte seguro dos materiais, promovendo sustentabilidade e eficiência no ciclo produtivo.

Em nível global, o cenário é promissor: até 2022, quase US$631 bilhões foram investidos em logística reversa, e a expectativa é que esse valor atinja US$ 947,7 bilhões em 2032, com um crescimento anual de 4,3%, segundo a Allied Market Research.

Esse panorama global destaca a necessidade de o Brasil avançar em direção a uma gestão mais eficiente de resíduos, visando a redução dos impactos ambientais no ciclo produtivo do país.

LOGÍSTICA REVERSA NO BRASIL

No Brasil, a logística reversa ganhou destaque com a promulgação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) em 2010. Esta legislação estabeleceu diretrizes para o gerenciamento adequado dos resíduos sólidos, envolvendo fabricantes, importadores, distribuidores e consumidores na destinação correta dos produtos ao final de sua vida útil.

De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), em 2021, o volume de materiais reciclados por meio da logística reversa aumentou 10,4% em relação a 2020. Entretanto, esse crescimento varia entre os diferentes tipos de materiais, com setores como o de modens e decodificadores apresentando aumento, enquanto outros, como o de pneus, ainda registram índices baixos de reciclagem.

CASES DE SUCESSO

Em uma era em que a sustentabilidade se torna uma necessidade inescapável, o Grupo Madero transformou um obstáculo em uma oportunidade por meio da logística reversa do óleo de cozinha.

“Nossa preocupação inicial sempre foi o controle ambiental, controle logístico e destinação correta de resíduos”, enfatizou Rafael Mello, vice-presidente de Operações do Madero. “O Grupo Madero evidencia em seus valores a preocupação em minimizar o impacto ambiental, como o causado pelo descarte inadequado do óleo de cozinha.”

A iniciativa surgiu da necessidade de mitigar o impacto prejudicial do descarte inadequado do óleo de cozinha — um problema que ganha mais atenção diante do fortalecimento da agenda ambiental. “O resíduo do óleo de cozinha industrial é um item potencialmente poluidor quando descartado de maneira inadequada, sendo necessárias alternativas que possibilitem a sua reciclagem”, pontou Mello.

Para a MundoLogística de novembro/dezembro de 2023, o executivo comentou sobre a parceria com a BSBIOS, que transformou o descarte correto do óleo de cozinha usado em uma fonte de receita mensal de aproximadamente R$ 220 mil.

LOGÍSTICA DO FUTURO

Essas iniciativas, tanto no Brasil quanto globalmente, sublinham a importância crescente da logística reversa como uma prática vital para a sustentabilidade ambiental e a eficiência operacional nas empresas.

Logística Reversa será um dos temas da 5ª edição do Logística do Futuro — evento promovido pela MundoLogística que reunirá profissionais e especialistas do setor para discutir e explorar as tendências, inovações e melhores práticas que moldarão o futuro da logística.

Com mais de 70 palestrantes abordando temas como omnicanalidade, otimização de malha e responsividade, o evento será realizado nos dias 2 e 3 de outubro no Transamérica Expo, em São Paulo.

Fonte: “https://mundologistica.com.br/noticias/logistica-reversa-investimentos-globais-ate-2032”

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A ascensão do retail SEO

Recorde de vendas do Amazon Prime Day 2024 no Brasil e no Mundo consolida conceito na estratégia dos anunciantes.

O Amazon Prime Day 2024 chegou ao fim com marcas muito representativas: recorde de vendas no Brasil e no Mundo e 71% de crescimento no tráfego do www.amazonas.com.br. Valores absolutos não foram divulgados até agora, mas a Adobe Analytics projetou que o evento movimentaria mais de US$ 14 bilhões mundialmente.

Sim, esses resultados trazem fortes indicações das preferências atuais dos consumidores, mas temos que levar em consideração outro fator: as estratégias de retail SEO, que certamente alavancaram vendas e – quando não aplicadas de forma adequada – deram menos visibilidade a alguns itens.

O conceito de Retail SEO está se fortalecendo no Brasil. Utilizado há mais tempo em mercados internacionais, essa técnica foca na otimização orgânica dentro dos marketplaces para aumentar a visibilidade e a rentabilidade das estratégias de marketing, potencializando recursos e ações em mídia paga.

Essa prática refere-se a melhorar a visibilidade de produtos nos mecanismos de busca internos dos marketplaces. Isso inclui a otimização de títulos, descrições, palavras-chave, imagens e outros elementos das páginas de produtos para garantir que eles apareçam mais frequentemente e em posições mais altas nos resultados de busca dos consumidores.

A ascensão desta disciplina foi alavancada por mudanças no comportamento de busca dos consumidores. Nos Estados Unidos, 63% das pesquisas de produtos já começam na Amazon, e essa tendência precisa ser monitorada também no Brasil. Inclusive, já vemos algo semelhante ocorrer com o Mercado Livre e a Magalu, pelas facilidades que oferecem. Com o Prime Day ganhando relevância e se tornando uma data comercial esperada por muitos consumidores, o evento anual gera picos de demanda cada vez maiores, além, claro, da proliferação de outras datas promocionais.

Para aproveitar essa oportunidade, o primeiro passo é fazer o básico bem-feito, com descrições detalhadas e claras dos produtos, destacando suas principais características e diferenciais – infelizmente, muitas empresas ainda dão pouca atenção a esta área, ou não tem a expertise para fazer com eficácia. Entender as tendências de busca e ajustar as estratégias de otimização de acordo é igualmente fundamental.

O planejamento e a antecipação também são essenciais para uma estratégia de retail SEO eficaz. Isso inclui otimizar elementos das páginas de produto e usar palavras-chave de forma estratégica. Seguindo o fluxo do trabalho nesta área, deve-se monitorar os resultados constantemente e ajustar as estratégias conforme necessário.

Entre os erros mais comuns estão a falta de planejamento antecipado e a subutilização dos recursos disponíveis nos marketplaces (o que exige grande especialização e atualização constante das equipes).

Uma análise das tendências de busca pode revelar as categorias de produtos mais procuradas no Prime Day ou outras oportunidades, permitindo o desenvolvimento de uma estratégia comercial competitiva, incluindo preços atrativos e ofertas especiais. A análise da concorrência é uma ferramenta valiosa para ajustar as estratégias e garantir que a marca esteja bem-posicionada.

A utilização de dados de buscas anteriores e ferramentas de análise é a base para entender o comportamento dos consumidores e preparar-se para datas especiais e para projetos de mais longo prazo. Ferramentas como o Google Trends podem ajudar a identificar picos de demanda e ajustar as estratégias de otimização em conformidade. Pesquisar dados específicos sobre o volume de busca e categorias populares em edições passadas do Prime Day e outras iniciativas promocionais pode fornecer insights de estratégias de comunicação e negócios.

Podemos consolidar as boas-práticas em retail SEO em quatro pontos principais:

1. Fazer o máximo uso das mídias disponíveis nos marketplaces, como descrições detalhadas e visuais atraentes.

2. Otimizar as páginas de produtos com foco em SEO, garantindo que as informações estejam claras e completas.

3. Preparar-se antecipadamente para períodos de alta demanda, ajustando as estratégias conforme necessário.

4. Manter-se atualizado sobre o comportamento dos consumidores e as tendências do mercado, ajustando as estratégias de acordo.

Como vimos, a mudança do comportamento do consumidor e a consolidação de eventos do varejo digital como o Amazon Prime Day estão alavancando o retail SEO, mas ainda são poucas as marcas realmente maduras. É preciso investir e colocar essa disciplina de forma consistente na agenda de trabalho. Com isso, não apenas se aumentam as vendas, mas se aprimora a rentabilidade, ganha-se share e se fortalece a marca em um novo ambiente de competição pelo consumidor.

Fonte: “https://www.meioemensagem.com.br/opiniao/a-ascensao-do-retail-seo”

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Braspress inaugura moderno terminal em Porto Alegre (RS)

A Braspress, tradicional empresa de transporte de encomendas, inaugurou um novo terminal em Porto Alegre (RS) com 60 mil metros quadrados de área total e um Cross Belt SORTER (Sistema Automatizado de Distribuição de Encomendas) para atender os 95 municípios da região metropolitana porto-alegrense, na última segunda-feira (19).

“Temos o costume de reinvestir na própria Organização cada centavo recebido e assim fizemos com a nossa filial de Porto Alegre, principalmente ao apostarmos numa tecnologia de ponta para atendermos a região onde já atuamos há mais de 20 anos”, afirmou Urubatan Helou, Diretor-Presidente da Companhia, que realizou investimentos de 5 milhões de dólares na unidade.

O SORTER possui 1.400 metros de comprimento, com uma capacidade de produzir mais de 163 mil volumes por dia e apresenta inúmeras vantagens operativas como: a separação inteligente de volumes, rastreabilidade das encomendas, redução de avarias, parada de manutenção reduzida, entre outros.

A tecnologia enraizada na nossa operação tem grande participação no sucesso da Braspress, principalmente a partir de 2004, quando inauguramos o primeiro SORTER em São Paulo. E agora, mais do que nunca,  com a  modernização desse terminal, temos plenas condições de oferecer melhores prazos aos nossos clientes’’, finalizou Urubatan Helou.

O novo endereço da filial é na rua Amilton da Silva Amorim, 86, no Condomínio Logístico Açorianos, próximo à rodovia Governador Leonel de Moura Brizola (BR-386), bairro de Sanga Funda, no município de Nova Santa Rita, região metropolitana da Grande Porto Alegre, telefone (51) 2104-3000.

Fonte: “https://setcesp.org.br/noticias/braspress-inaugura-moderno-terminal-em-porto-alegre-rs/”

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