Trabalho com marketplaces precisa de equilíbrio e sellers independentes

A utilização de marketplaces para ampliação do escopo de vendas e reconhecimento no mercado do varejo, independente do segmento, é uma prática legítima e aplicada por muitos lojistas. Apesar disso, a ideia do seller ser independente e tratar com equilíbrio a relação com este modelo também é defendida.

Durante o Marketplace Conference 2022, Daniel Nepomuceno, diretor de E-commerce do Tenda Atacado, e Umberto Beer, gerente de e-commerce da New Era, apresentaram formas de trabalhar com marketplaces sem depender completamente deles.

A estrutura de empresas, segundo Nepomuceno, se relaciona com três processos: Transformação Digital, Marketplaces e Estratégia. Essa tríade, no final das contas, é o que acaba por ditar os caminhos e a forma de trabalho.

“Apesar do Tenda não estar em nenhum marketplace, entendo a força e a importância deste modelo para os sellers. É uma forma mais rápida de alcançar digitalização e capilaridade, unindo vendedores e clientes no mesmo ambiente. Mesmo assim, é possível buscar crescimento de maneira balanceada com estratégia.

Atratividade dos marketplaces
O executivo do Tenda Atacado compreende os meios de atração dos marketplaces e, por isso, fala em quatro possibilidades para sellers que prospectam a parceria com a modalidade. Veja:

Participar (e concorrer)
Entrar nos marketplaces com estratégias de preços específicos para o canal, montando portfólios voltados a esse universo.

Participar (mas não concorrer)
Ingresso no marketplace mas sem especificar preços para o canal.

Não participar (e concorrer)
Conhecer preços e políticas comerciais de empresas que atuam no marketplace, mas trabalhar fora delas. É o método aplicado no Tenda Atacado, segundo Nepomuceno.

Não participar (e não concorrer)
Seguir próprias estratégias sem se basear nos marketplaces ou na aplicação da empresa neste âmbito.

E o futuro?
Fora das opções citadas, a importância de entender o seu negócio, verticalização e implementação de serviços adjacentes são citadas por Nepomuceno para explicar os processos de transformação digital.

Até por isso, de forma semelhante e até mais restrita, a New Era também fala em independência ante a entrada desenfreada e sem métricas econômicas nos marketplaces.

De acordo com Beer, a margem curta de lucro dos sellers deve ser levada em consideração e é, atualmente, um dos problemas para quem busca vender produtos New Era nos marketplaces.

“Nossos critérios para revenda nestes ambientes é rígido pois queremos o lojista lucrando e com bons resultados. Estar à vista dos consumidores é importante, mas o que vemos é uma dependência do conceito do marketplace.

Entre os pontos-chave no momento de tratar relações com parcerias, aplicados na New Era:

* Proteção da marca;
* Respeito com todos os parceiros;
* Acompanhamento constante;
* Flexibilidade responsável.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/marketplaces-equilibrio-sellers-independentes

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Dark stores: o que são e como funcionam os supermercados “escondidos”

Criadas para atender o mercado de delivery, as dark stores servem como centro de armazenamento e distribuição de produtos para o ecommerce.

Um estudo da Paypal, publicado no começo deste ano, revela que 5 em cada 10 brasileiros já compraram remédios ou mantimentos online. Destes, quase 90% preferem essa modalidade de entrega porque economizam tempo ou dinheiro.

Empresas como Ifood, Rappi e Daki são as que mais operam nesse segmento, prometendo entregas em até 15 minutos. Para agilizar o serviço, esses apps importaram para o Brasil o conceito de “dark store”.

Uma dark store (loja escura, na tradução literal) é um centro de distribuição próprio de um aplicativo, que elimina a necessidade de fazer parceria com outros supermercados para entregar os produtos. Desta forma, a empresa monta um espaço personalizado e, dentro de sua própria estrutura, atende os pedidos feitos pelos clientes.

O app Daki opera exclusivamente neste modelo e, assim, consegue maximizar os lucros da operação. O sócio-fundador da marca, Alex Bretzner, explica que todo o negócio está sob o controle da empresa, da construção dos centros à avaliação final pelo serviço, o que inclui a gestão do estoque dos 80 pontos em atividade.

Ele destaca que o funcionamento via marketplace -modelo em que o aplicativo apenas faz o serviço de entrega dos itens- leva cerca de 15 dias para começar. No entanto, isso depende de negociações com supermercados, seja para vender a ideia ou estabelecer condições contratuais.

Por outro lado, mesmo que uma dark store leve, em média, 30 dias para começar a funcionar, ela permite que a companhia gerencie os custos, desde a negociação de preços com os fabricantes ao valor do frete para o cliente final.

Com esse sistema, é possível ‘espremer’ toda a operação para pagar os custos, deixar cada unidade no verde e lucrar.

“O grande diferencial é que não têm terceiros, tudo é feito dentro de casa. Elimina, também, aquele problema do cliente fechar uma compra e, na hora que o entregador chega no supermercado, precisa fazer substituições, porque não encontrou um produto específico”, exemplifica.

“O modelo verticalizado resolve muitas dores operacionais e traz uma eficiência ao ponto de, se eu vender um produto por um determinado preço, para entregar em um tempo pré-determinado, eu consigo cumprir com o prometido”. “Eu controlo meus produtos, minha qualidade e o meu compromisso com o cliente”.

Expandir é um problema
Embora este mercado esteja se expandindo, ele ainda é incipiente no país, e fica concentrado no eixo Rio-SP. Somando as três maiores empresas do segmento, são menos de 300 dark stores -ou seja, cerca de uma unidade para cada 730 mil pessoas.

Por isso, o que é qualidade acaba se tornando uma pedra no sapato dos aplicativos que oferecem esse tipo de serviço. Se no modelo padrão a operação é apenas do recebimento do pedido e da entrega dos produtos, no caso das lojas próprias todas as etapas ficam sob responsabilidade do aplicativo.

Neste cenário, mesmo que o negócio como um todo apresente um crescimento exponencial em menos de dois anos da inauguração, a Daki teve de fechar algumas lojas que havia aberto. Segundo a empresa, isso não teve a ver com um problema operacional em si, mas com uma reorganização da estratégia, que hoje está focada em bairros que são mais lucrativos.

Além disso, o mercado de tecnologia tem sofrido com uma queda de investimentos de risco, o que dificulta que startups recebam aportes. Até as que já têm status de unicórnio -como é o caso da Daki- estão com dificuldades para reforçar seu capital com recursos externos.

“Hoje, nossa dinâmica busca trazer saúde operacional e financeira. Uma vez retomado o apetite de risco no mercado, a gente sabe que vai estar em uma condição privilegiada para atrair capital”, prevê Bretzner, sócio-fundador da Daki.

Dark store versus mercado de proximidade
Outro ponto de atenção deste segmento tem sido a chegada acelerada dos mercados de vizinhança. Grandes marcas do setor, como Carrefour, Extra e Pão de Açúcar, adaptaram seus modelos de negócios ao novo comportamento do consumidor que agora prefere ir às lojas menores e mais próximas de casa.

Os modelos Minuto Pão de Açúcar e Carrefour Express somam mais de 100 unidades cada só no estado de São Paulo. A concorrência é feita, de igual modo, por uma operação agressiva da rede mexicana Oxxo que já passa de 120 conveniências no país em apenas dois anos desde o desembarque. A empresa é a maior rede de mercados do tipo na América Latina e surgiu de uma joint-venture entre a Femsa e a Raízen Combustíveis em 2019. A operação em conjunto resultou nas lojas Shell Select e lojas Oxxo, que somarão 1.374 pontos de venda no Brasil e 236 na Argentina e Paraguai até o final do primeiro trimestre de 2023. Outras 5.000 novas lojas devem abrir nos próximos 10 anos.

Fonte : https://www.infomoney.com.br/negocios/dark-stores-o-que-sao-e-como-funcionam-os-supermercados-escondidos/

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Comunicação eficiente pode definir o sucesso das vendas na Black Friday

A concorrência está cada vez mais acirrada durante a Black Friday. As marcas precisam se diferenciar de forma significativa e uma boa comunicação com o cliente pode definir o sucesso (ou o fracasso!) de uma campanha de conversão de vendas. Sabemos que a data é historicamente lembrada por falsas promoções, e o período gera dúvidas por parte dos consumidores que, ao buscarem o contato com as marcas, precisam ter uma impressão positiva.

Além disso, as pessoas são mais aptas a tomarem decisões de compra se a comunicação é personalizada e confiável. Marcas que estiverem melhor preparadas nesse sentido seguramente terão os melhores resultados em conversões de vendas durante a época mais esperada do varejo.

Principais pontos para um bom atendimento ao cliente
* Conveniência: provavelmente a necessidade de comunicação mais importante e ainda não atendida plenamente pelas empresas – atender os seus clientes no momento e no canal que eles querem ser contatados;
* Personalização: experiências individuais e que atendam à necessidade de cada cliente;
* Assertividade: resposta assertiva e rápida;
* Simplicidade: mensagens claras, simples e objetivas facilitam a comunicação;
* Consistência: a experiência fornecida pela marca deve ser consistente. O conteúdo, principalmente as perguntas frequentes (FAQs), deve ser dinâmico, mas consistente em todos os canais.

Para oferecer as cinco características listadas acima, a automação inteligente e humanizada pode ajudar. Com o uso da tecnologia, as marcas conseguem contextualizar, antecipar, aprender e melhorar continuamente a experiência do cliente. Em momentos onde a demanda pode ser bem alta, as plataformas de conversação se mostram ainda mais relevantes.

Troca de mensagens é a comunicação preferida
A troca de mensagens é o modo de comunicação preferido entre grandes marcas e consumidores mundo afora. A grande maioria das conversas do dia a dia das pessoas acontece em canais de mensagens digitais assíncronos, como WhatsApp, Facebook Messenger, Instagram e Google Business Messages. Aproveitando o canal de comunicação em que as pessoas já estão se conectando e oferecendo uma boa comunicação, vejo que as empresas podem:
* Construir uma conexão contínua com consumidores e prospects, aumentando o valor da vida útil do cliente;
* Gerar conversões usando diferentes tipos de mídia como imagens, voz, vídeo, carrosséis etc;
* Enviar mensagens proativas, alcançando grupos-alvo ideais;
* Automatizar as operações utilizando bots para qualificar os visitantes do e-commerce, identificando com qual representante de vendas eles devem falar, encaminhando a conversa para uma mais rápida conversão;
* Controlar a priorização de filas – os consumidores não precisam esperar pelo telefone ou em um chat de mensagens, dando às marcas mais flexibilidade para escolher quais conversas devem ser tratadas primeiro com base na importância para a conversão durante a Black Friday;
* Expandir a acessibilidade com multicanal;
* Obter taxas de resolução mais altas – o time de CX tem a liberdade de consultar um colega ou um aplicativo externo para compor a resposta certa, aumentando as taxas de resolução na primeira vez e a satisfação do cliente.

Segundo o estudo americando ‘The Loyalty Paradox’, da Edit & Kin + Carta, mais de um quarto dos consumidores não demonstram fidelidade às marcas, e menos de 10% demonstram fidelidade ao setor de comércio eletrônico. Paradoxalmente, o que vimos nos últimos dois anos, devido à pandemia da Covid-19, foi um aumento significativo das compras online. A pandemia mudou o comportamento do consumidor e acelerou diversas mudanças no setor de varejo. Por isso, as marcas precisam, mais do que nunca, estar atentas à experiência que estão proporcionando aos seus clientes. Caso contrário, vão acabar perdendo força no mercado.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-comunicacao-eficiente-pode-definir-o-sucesso-das-vendas-da-black-friday

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Via lança série com dicas para parceiros turbinarem vendas na Black Friday

Vídeos são apresentados pelo empreendedor Gabriel Bollico, que destaca importância da data para o varejo.

A Via, dona das marcas Casas Bahia, Ponto e Extra.com.br, preparou uma série de cinco vídeos com ensinamentos do empreendedor Gabriel Bollico, lojista e especialista em e-commerce. O objetivo dos vídeos é ajudar os varejistas parceiros do marketplace a turbinarem as vendas durante a Black Friday.

A websérie “Máxima Performance” estará disponível toda semana nos canais digitais do Via Marketplace – Youtube, Facebook e Instagram. O primeiro episódio já está no ar. “Na série de vídeos, focamos na operação do lojista com o objetivo de reforçar o nosso compromisso em investir no crescimento e preparação dos parceiros para esse momento tão importante para o varejo, a Black Friday”, explica Fernanda Winck, diretora de Marketplace da Via.

A plataforma também conta com ferramentas como a Via Academy, a escola para os lojistas do Via Marketplace, que traz trilhas de conhecimento sobre diversas áreas do negócio, e o Via Ads, o espaço de anúncios, no qual é possível turbinar a venda dos produtos com anúncios atrativos.

O Via Marketplace conta com 143 mil sellers e um sortimento de 53 milhões de produtos. Para a Black Friday, os parceiros ainda podem contar com a rede logística da Via e com serviços de fulfillment multiplataforma, quando a rede cuida de toda armazenagem e entrega dos produtos, independentemente do canal em que a venda é efetuada.

Black Friday: Via lança série com dicas para parceiros turbinarem vendas
A cada vídeo da websérie, o parceiro da Via poderá adquirir conhecimento por meio dos ensinamentos de Gabriel Bollico, que tem 13 anos de experiência no e-commerce e é CDO da Proxys Group, no qual é o fundador da Shopb, Meu Game Usado e DDJ.

“A Black Friday é um período muito importante não só para vendas, mas também para atração e fidelização de novos clientes. Com os vídeos, compartilho um pouco da minha experiência no e-commerce e trago estratégias importantes para o parceiro do Via Marketplace atingir bons resultados”, afirma Gabriel Bollico.

No primeiro episódio, Bollico compartilha sua vivência na Black Friday e apresenta pilares importantes sobre negociação de mercadorias, marca e site, a importância dos marketplaces para as vendas online, calendário de ações, frete e logística.

O segundo vídeo aborda a escolha dos produtos para a data, envolvendo as estratégias de promoção, estoque e negociação com o fornecedor.

O terceiro episódio fala sobre o planejamento comercial necessário para a Black Friday, incluindo negociação de preço com fornecedor e pesquisa sobre a concorrência.

No quarto programa, o tema é a logística e o segredo para garantir uma boa experiência de entrega para o consumidor, mostrando as alternativas oferecidas pelo marketplace como, por exemplo, o fulfillment, os cuidados com a embalagem, previsão de demanda, análise de infraestrutura, sistema e fornecedores.

O quinto e último episódio da websérie ensinará como fidelizar o cliente, utilizando uma marca forte e se tornando um parceiro confiável do marketplace. Todo conhecimento compartilhado na websérie é baseado na experiência de Bollico nos 13 anos de varejo.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/18/10/2022/noticias-varejo/via-lanca-serie-com-dicas-para-parceiros-turbinarem-vendas-na-black-friday/

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Netshoes é a loja esportiva com melhor avaliação nas redes sociais; Centauro é a mais comentada

Decathlon foi a marca que teve a menor porcentagem de posts negativos.

O boom do e-commerce durante a pandemia de covid-19 impactou definitivamente o volume de compras online. Um dos setores que tiveram maior crescimento foi o de artigos esportivos, com 127%, segundo o Instituto Criteo. Para entender como as grandes varejistas do mercado esportivo estão atuando nas redes sociais, a BuzzMonitor fez um estudo de social listening com as redes Netshoes, Centauro e Decathon.

A Netshoes foi a marca mais bem avaliada pelos usuários nas redes sociais. Dos 6.932 posts coletados sobre a marca, 62,6% foram positivos, contra 26,3% de avaliações negativas e 11,1% neutras.

Entre os posts positivos estão elogios à empresa, comentários sobre compras, promoções, camisa da seleção brasileira e de outros times. As principais reclamações são referentes ao atraso no prazo de entrega, dificuldade de rastreio e entregas marcadas no site como efetuadas, porém não realizadas.

A marca registrou dois picos de posts, nos dias 13 e 20 de setembro. O primeiro foi sobre o lançamento do tênis Adidas Supernova e o segundo com a campanha “O Esporte é para todos”, em parceria com o Grupo Menos É Mais. Ambos os conteúdos foram em formato de vídeo.

Nesse período, a rede social que teve mais publicações foi o Twitter, com 79,4% dos posts, seguida por Instagram, com 14%, e o Facebook, com 6,6%. A maior parte dos comentários veio de Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e Brasília.

Mais comentários nas redes sociais
Com 20.093 posts em setembro, a Centauro foi a marca que teve o maior buzz nas redes sociais, com 51,2% postagens positivas para a marca, 43,7% negativas e apenas 5% neutras.

Entre os posts positivos, promoções e cupons de desconto foram os mais citados, com destaque para citações de camisas do Flamengo e da seleção brasileira.

O pico de posts negativos ocorreu no dia 19 de setembro, com a viralização de um tweet que fazia associações políticas com a marca. Além dos posts com cunho político, outras citações negativas faziam menção a preços altos e a rapidez com que as camisas da seleção brasileira acabaram nos estoques das lojas.

Entre os usuários que falaram sobre a Centauro em setembro, 60,3% são do gênero masculino, enquanto apenas 39,4% são do gênero feminino. As cidades mais listadas pelos usuários foram São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Salvador e Belo Horizonte.

Destaque no Instagram
Com 2.888 posts, a Decathlon foi a marca que teve o menor buzz nas redes sociais em setembro, com destaque para o Instagram, que concentrou 45% do total.

Do total de posts que falaram sobre a marca em setembro, 53,8% foram positivos, 27,6% neutros e apenas 18,6% negativos. Foi a marca que teve a menor porcentagem de posts negativos dentre as três – Netshoes teve 23,6% e Centauro 43,7%.

Entre os posts de teor positivo estão elogios aos produtos comprados na loja, pessoas contando sobre as compras que fizeram, apoio a eventos de esportes e cupons de desconto. Já entre os posts com teor negativo estão reclamações sobre a entrega e o prazo.

A inauguração da loja da Decathlon no Recife, em 27 de setembro, causou uma repercussão positiva no Twitter, que registrou um grande pico de posts.

Quanto às características do público da marca, 61,3% são do gênero masculino e 38,8% são do gênero feminino. As localizações que mais apareceram na busca foram São Paulo, Rio de Janeiro, Barcelona, Portugal e Espanha.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/18/10/2022/noticias-varejo/netshoes-e-a-loja-esportiva-com-melhor-avaliacao-nas-redes-sociais-centauro-e-a-mais-comentada/

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Varejistas podem contar com chatbots humanizados para transformar a experiência na Black Friday

Estimamos que cerca de 20% de quem participa das promoções da Black Friday voltam a fazer compras na mesma loja depois, em outras oportunidades. Esse número poderia ser maior se a jornada do cliente fosse melhorada, e um plano de comunicação com o cliente com essa funcionalidade pode ajudar bastante. Como funcionaria isso?

A Black Friday, da maneira como acontece hoje nos sites de e-commerce, já está batida, chata e não traz nenhuma inovação que possa cativar o consumidor a ir até o check out, muito menos fazê-lo voltar a fazer novas compras na mesma loja em outras datas importantes do varejo, como é o Natal logo no mês seguinte, e depois Carnaval, Dia das Mães e assim por diante.

Para que uma compra seja efetiva – muito além do desconto dado – é necessário criar uma jornada de relacionamento que tenha início antes mesmo de o consumidor chegar à loja online – logo que realiza as primeiras pesquisas de preços até chegar à sexta-feira da Black Friday, que será no dia 25 de novembro de 2022.

Antes da Black Friday, o consumidor recebe uma enorme quantidade de anúncios publicitários e, então, começa a fazer a sua lista de desejos e monta uma lista de produtos e serviços com os preços para verificar se, na data prevista, as lojas estarão mesmo praticando uma oferta verdadeira, e não a tal “black fraude”.

Essa data é uma oportunidade para o lojista se comunicar com essa massa de possíveis clientes a partir de peças de comunicação e que deve envolver o apoio de chatbots para elevar a eficiência do contato com o público e manter o relacionamento antes, durante e depois da Black Friday.

O primeiro desafio é se antecipar à concorrência
O varejista, ao buscar se antecipar na aproximação com o cliente, deve considerar a melhor experiência como prioridade. Para isso, é necessário estabelecer um plano bem definido e ter em mãos as ferramentas tecnológicas adequadas para colocar a estratégia em prática. O chatbot se apresenta aqui como altamente eficiente quando ele é humanizado e pensado para acompanhar o cliente em toda a sua jornada da Black Friday, o que envolve pesquisa de produtos e serviços, formatação de listas de desejos e comparação de preços até chegar a fechar o pedido.

Uma das grandes vantagens do chatbot é a sua capacidade de integração com os principais canais de comunicação online com os clientes, como os chats dos sites de e-commerce, que podem incluir os mensageiros de Instagram, Facebook e WhatsApp e Google Business Messages. Os chatbots oferecem resultados excepcionais aqui e, para que sejam efetivos, podem ser adicionados como ponto de contato com os clientes durante as várias promoções dedicadas à Black Friday.

Facilitando a chegada do cliente à loja
A utilização de peças promocionais divulgadas por meio de anúncios nos veículos de comunicação e redes sociais podem ser acompanhadas de vídeos, podcasts, artigos e materiais que ajudam o cliente na sua aproximação com a loja online. Nesse momento, o chatbot pode funcionar como uma porta de entrada e oferecer informações sobre os produtos por meio de catálogo de conteúdo e material de apoio à decisão de compra do cliente. Essa é uma excelente maneira de ajudar o cliente a dar os seus primeiros passos na plataforma de e-commerce de forma autônoma, rápida e tranquila. O chatbot deve estar sempre ali, à sua disposição, assim como o atendimento humano.

Atendimento personalizado e humanizado
O chatbot deve ser treinado para oferecer uma conversa natural e fluida para o cliente em seu processo de compra. Por essa razão, a humanização do chatbot é crucial e deve se levar em conta a perspectiva do cliente, os objetivos e as incertezas que o levam a se definir pelo fechamento do pedido.

Essa comunicação humanizada deve envolver o diálogo em tempo real. Isso porque o cliente odeia ficar na fila de espera do atendimento. Mas, através do chatbot, é possível oferecer uma resposta no momento da solicitação do cliente e, dependendo do caso, não será necessário entrar no atendimento humano. Isso deve acontecer em último caso, mas sempre que a situação exigir.

O engajamento
As melhores experiências proporcionadas ao cliente resultam em fechamentos de pedidos e, muito mais do que isso, no seu retorno à loja em datas posteriores. Para que isso aconteça, o uso de chatbot deverá ter como objetivo ampliar o engajamento do público com a loja de e-commerce, seja na preparação da Black Friday, na sua realização e depois dessa data.

O chatbot somente será útil se ele atuar como um agente acolhedor desse cliente, para que a sua experiência seja altamente satisfatória e ele possa voltar a fazer novas compras, justamente porque a sua experiência com a loja online foi altamente satisfatória.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/varejistas-podem-contar-com-chatbots-humanizados-para-transformar-sua-experiencia-na-black-friday

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Por que vale a pena olhar para a CargOn, startup que foi dos R$ 390 mil aos R$ 6,5 mi em um ano

A startup CargOn pode ser um nome ainda desconhecido do público geral, mas o tamanho do crescimento da empresa em apenas três anos é um incentivo e tanto para dedicar alguma atenção a ela. Nascida em 2020, em plena pandemia, a empresa faturou R$ 394 mil no primeiro ano de vida, cifra que passou para R$ 6,5 milhões no último ano e deve chegar a R$ 14 milhões em 2022. O aumento acelerado faz jus à proposta diferenciada no mercado: ser um operador logístico digital para a indústria, ou seja, cuidar de toda a cadeia, desde o momento em que um produto acaba de ser produzido até a entrega final. Em 2022 — depois de ter passado por duas rodadas de captação que totalizaram R$ 5 milhões — a empresa abre uma nova rodada, agora via equity crowdfunding, para captar outros R$ 2,8 milhões.

“São ‘N’ startups dentro desse setor e ‘N’ empresas dentro de uma mesma cadeia logística, todas desplugadas. A gente faz a conexão entre a indústrias e todos esses prestadores de serviços, daí conseguimos gerar valor. Nosso olhar é totalmente voltado para a indústria. Diferente de uma Loggi, por exemplo, que quer ter capilaridade, nós pegamos a Loggi e ‘organizamos’ para quem produz”, diz Denny Mews, CEO e fundador da startup, ao EXAME IN. Hoje, a startup tem 15 clientes, mais de R$ 1 bilhão em fretes transacionados e mais de R$ 11 bilhões em mercadorias transportadas. Entre os clientes, estão Lojas Renner (em que a CargOn faz a ponte do trabalho com a Uello, startup adquirida pela varejista), ArcelorMittal, Atlas/Daco Fogões e Lafarge Holcing (um dos maiores produtores de cimento do mundo).

Ao contrário do estereótipo de fundadores, dos “jovens gênios” ou de profissionais recém-formados, a CargOn é fruto de um estudo de quem conhece de perto o mercado. Denny Mews, CEO da startup, trabalhou por 20 anos no setor (sendo 17 deles na catarinense Coopercarga, primeira investidora da empresa) e viu de perto as dores da indústria para lidar com transportadoras. Somou isso à formação em tecnologia e começou a estudar como tirar o projeto do papel em 2019. No ano seguinte, colocou o negócio de pé, mesmo em meio às adversidades geradas pela covid-19.

“Muitas startups estão olhando apenas para a visão da transportadora. Mas, ainda há um espaço a ser explorado. Isso porque, como gosto de dizer, ‘a dor da indústria é multiplicada pela quantidade de transportadoras que a atendem’. Ela tem cinco, dez, 100 transportadores para poder fazer o negócio fluir. Imagine ter de comprovar entrega e controlar demanda para cada um deles? Então, nosso olhar foi entender que teríamos de desenvolver uma plataforma capaz de gerenciar a todas elas, de forma simples”, diz Mews.

Como funciona
Traçar um paralelo exato com esse tipo de serviço não é das tarefas mais simples, mas talvez o que mais se aproxime, para dar uma dimensão de mercado a ser explorado, seja o da CargoX e da FreteBras, ainda que estejam mais focadas em apenas uma das pontas que engloba o trabalho da CargOn. No ano passado, as empresas destacadas se uniram, em uma ‘holding’ que surgiu com aporte de US$ 200 milhões dos fundos Softbank e Tencent.

A CargoX está dedicada ao fornecimento de ativos (caminhões) para fazer o transporte. A CargOn gerencia esses ativos. A plataforma e os serviços gerenciam diferentes transportadores (sejam eles ‘analógicos’ ou digitais, como é o caso da startup que teve aportes do Softbank). “Nosso foco é gestão desde o final da produção, onde se inicia a necessidade do transporte, até a entrega final”, diz Mews. Nesse processo, uma etapa dele é cumprida pelas transportadoras.

Fonte : https://exame.com/exame-in/por-que-vale-a-pena-olhar-para-a-cargon-startup-que-foi-dos-r-390-mil-aos-r-65-mi-em-um-ano/

JadLog avança na logística reversa

Com os crescimentos consecutivos do e-commerce os pontos Pickup da Jadlog, uma das maiores empresas de transportes de cargas fracionadas do Brasil e uma das principais operadoras logísticas do e-commerce, avançam na prestação de um dos serviços mais complexos, que é a logística reversa, para apoiar a devolução e troca de produtos adquiridos pela internet através da operação do drop off (de deixar as encomendas para retorno para o origem) nesses pontos.

“Os pontos Pickup, além de otimizarem a logística e trazerem opções de entregas, estão colaborando com a logística reversa do e-commerce por meio do drop off, permitindo que os consumidores realizem trocas ou devoluções de uma maneira fácil e conveniente”, afirma Bruno Tortorello, CEO da Jadlog.

A interação entre a Jadlog e os consumidores ocorre de maneira virtual, com o envio de um link que dá acesso a um QR Code. Por meio deste código, o consumidor apresenta a encomenda no ponto físico Pickup para que ela siga ao seu destino, a fim de ser trocada ou devolvida. No formato labelless, o processo dispensa o uso de etiquetas impressas, com o objetivo de deixá-lo o mais simples possível.

Os varejistas de moda e os marketplaces em geral são os que mais se beneficiam da logística reversa pelo drop off, já que o volume das trocas e devoluções de roupas, calçados e acessórios adquiridos nestes embarcadores são proporcionalmente maiores em relação a outros segmentos.

“Problemas com trocas e devoluções afastam o consumidor das compras online, por isso é importante os embarcadores contarem com soluções rápidas de logística reversa para estas demandas. O drop off dos pontos Pickup se ajusta cada vez mais às expectativas do consumidor, e essa boa resposta leva à diminuição das reclamações e dos transtornos com as trocas e devoluções”, destaca Tortorello.

A Jadlog foi pioneira na implementação dos pontos Pickup em grande escala no Brasil, em 2018, importando a solução de sua controladora, a rede DPDgroup, que já tem esse modelo consolidado na Europa. Hoje, são cerca de 3.000 pontos no Brasil, incluindo as mais de 500 franquias da Jadlog.

O Pickup é uma alternativa ao delivery e a expectativa é que em menos de cinco anos este tipo de solução represente cerca de 20% de todos os recebimentos do e-commerce no Brasil, uma porcentagem hoje já atingida em mercados considerados mais maduros, como o dos Estados Unidos e da Europa.

Baseados em uma rede de pontos comerciais físicos parceiros da Jadlog (que podem ser cafeterias, lojas de conveniência, lojas em shoppings, pequenos comércios em geral e filiais de grandes redes), o Pickup atua com horários estendidos em diferentes localidades, permitindo que o consumidor escolha um destes estabelecimentos próximos de sua casa ou do local de trabalho para retirar a encomenda com segurança, praticidade e percorrendo curtas distâncias. Ela também é uma opção ao vendedor de marketplaces, que podem depositar seus produtos a serem enviados aos compradores.

Além de trazer conveniência à experiência do consumidor e do vendedor, a solução é mais sustentável, pois reduz a circulação de veículos de última milha nas cidades e a emissão de CO2, ao passo que há uma quantidade menor de insucessos e de mais de uma tentativa de entregas, bem como devido ao fato de que, em uma única viagem, várias encomendas de diversos destinatários são deixadas em um único ponto Pickup.

Também se trata de uma alternativa vantajosa para o bolso, pois o frete é cerca de 20% mais barato em relação ao delivery. Os benefícios atingem os embarcadores, que podem aproveitar o menor custo da solução logística para viabilizar o frete grátis aos seus clientes.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/jadlog-logistica-reversa

AliExpress passa a abrigar, no Brasil, lojas de grandes marcas nacionais

Já é possível encontrar produtos da Chicco, da Procter & Gamble e da Mamypoko, entre outros
O aplicativo de varejo internacional AliExpress, do gigante Alibaba, abriu sua plataforma no Brasil para que grandes marcas de fabricação nacional possam oferecer produtos diretamente para os consumidores finais.

A partir de agora, é possível encontrar, por exemplo, brinquedos e produtos para crianças oferecidos diretamente pela Chicco, ração animal da Pedigree e Whiskas ou produtos de higiene e beleza da Procter & Gamble. Marcas conhecidas dos brasileiros, como a fabricante de fraldas Mamypoko e acessórios oficiais Waaw, do DJ e produtor musical brasileiro Alok, estão disponíveis no marketplace.

O ingresso destas marcas no app AliExpress permite que os usuários da plataforma possam também acessar itens nacionais, de marcas conhecidas, comprando-as diretamente de seus fabricantes e distribuidores.

Na prática, esta solução elimina custos comuns no varejo, como o sobrepreço cobrado por revendedores, o que permite ao usuário final acessar os itens que deseja pelos menores preços.

Planos para os próximos meses
De acordo com Rodrigo Rezende, diretor comercial do AliExpress, a entrada de lojas oficiais de marcas brasileiras de diversas áreas, como moda, beleza, bebidas, itens para a casa ou brinquedos, será uma constante ao longo dos próximos meses.

“Nosso objetivo é oferecer a melhor experiência de compra ao usuário, o que significa garantir que ele encontrará em nosso app não só os itens únicos, que apenas chegam ao Brasil por meio do nosso comércio internacional, mas também os produtos de fabricantes nacionais, que ele confia e deseja consumir pelo melhor preço”, afirma Rezende.

Há um ano, o Brasil é o único país das Américas em que o AliExpress permite que vendedores locais se cadastrem para vender para outros consumidores nacionais. Lojas brasileiras no marketplace desfrutam de condições especiais para atender seus consumidores, como o acesso à solução logística Tarifa Simples, que facilita a oferta de frete grátis para o consumidor e a possibilidade de parcelar o valor da venda sem cobrança de juros.

Segundo Briza Bueno, diretora do AliExpress, o ingresso das marcas nacionais na plataforma contribui para o crescimento do e-commerce brasileiro.

“O ingresso de mais fabricantes nacionais em nosso marketplace permite que estes acessem nossos usuários e tecnologias, ampliando a digitalização de suas operações, o que é positivo para todo varejo eletrônico do País”, diz.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/17/10/2022/ecommerce/aliexpress-passa-a-abrigar-no-brasil-lojas-de-grandes-marcas-nacionais/

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Com Copa no final do ano, perspectivas para varejo no 4º tri dividem analistas

O quarto trimestre do ano é, normalmente, o período mais forte para uma empresa varejista, seja ela do setor de eletrodomésticos, de roupas ou, até mesmo, de consumo essencial. Black Friday, Natal e a virada de ano costumam ser datas que levam pessoas às compras, em meio às confraternizações. Em 2022, outro grande evento, a Copa do Mundo, acontece pela primeira vez no mesmo intervalo – e sua proximidade com os demais divide as perspectivas dos analistas.

A Copa do Mundo, normalmente, também tende a ser um impulsionador das vendas das varejistas. Pessoas compram novas televisões para acompanhar os jogos, buscam camisetas das seleções e gastam em supermercados para acompanhar as partidas em grupo.

Contudo, para um analista escutado pelo InfoMoney, e que preferiu não se identificar, a palavra que define, contudo, o final do ano das varejistas é “incerteza”.

“Se for olhar o calendário do final de ano, o primeiro jogo do Brasil na Copa é na véspera da Black Friday. O segundo jogo vai ser na Cyber Monday. O cenário, então, Segundo ele, há dois principais fatores que nublam como será o fim de ano para companhias como a Magazine Luiza (MGLU3), Americanas (AMER3) e Via (VIIA3): o comprometimento de renda e o menor número de pessoas na rua em meio aos jogos.

“A pessoa que compraria uma TV no meio do ano, por conta da Copa, esse ano talvez não compre. Talvez ela espere a Black Friday. Mas talvez a compra da Black Friday pode ficar comprometida porque ela adquiriu a TV um pouco antes, para os jogos”, contextualiza o analista.

Um intervalo maior entre a Copa do Mundo e a Black Friday daria mais espaço, teoricamente, para as pessoas se “recuperarem” das compras feitas para o Mundial de Futebol. Com a proximidade, é possível que o dinheiro disponível que as pessoas tenham para gastar em todos os eventos seja menor.

Gastos divididos entre consumo e experiências
Ainda neste sentido, é possível que uma maior parte da renda, durante a Copa, se dirija para as “experiências”, com a população gastando mais ao frequentar bares, por exemplo.

“Conversamos, há pouco tempo, com alguns players do varejo. Um deles falou que, há algum tempo, o principal concorrente dele está sendo a CVC Brasil (CVCB3). As pessoas estão gastando mais com viagens e experiências do que em bens de consumo e a Copa do Mundo pode intensificar isso”, comenta.

Varejistas de consumo essencial, como supermercados, podem se beneficiar nesta frente, com as pessoas se preparando para mais eventos dentro de casa.

“A participação dos setores nos gastos dos consumidores está mais turva. As pessoas estão gastando mais com serviços, experiências, bares. E isso pode se fortalecer durante a Copa”, contextualiza o analista.

Do outro lado, o evento esportivo tende também a retirar as pessoas da rua. Segundo um levantamento feito pela XP Investimentos, usando dados da SPTrans, em 2018, ano do último mundial de seleções, a circulação de pessoas na cidade de São Paulo caía de 20% a 25% em dias de jogos do Brasil, o que impacta, de forma direta, o fluxo nas lojas físicas.

Algo parecido, de acordo com a corretora, também acontece no online, com a presença nos sites também comprometida.

Em relatório sobre o setor de shoppings centers, o Morgan Stanley definiu o recuo da presença de pessoas nas lojas físicas como “efeito Neymar”.

“A lógica vai nessa linha: 40% das vendas anuais de muitos lojistas ocorrem no período de compras de fim de ano. Quando o Brasil joga, o tráfego de pedestres diminui em aproximadamente 50%. Assim, se o Brasil avança na fase de grupos (provável) e começa a jogar nos finais de semana, há certo perigo”, defende a equipe do banco americano, chefiada por Nikolaj Lippmann.

Wagner Chavez, sócio e analista de ações da SFA Investimentos, vai no mesmo caminho.

“Se por um lado a Copa do Mundo faz com que a atenção das pessoas se volte para o evento esportivo, reduzindo o fluxo até em sites e aplicativos digitais, existe nessa época uma grande demanda por compra de novos televisores, o que pode ajudar a impulsionar a venda de algumas companhias”, debate. “Mas temos alguma preocupação de que a participação no orçamento das pessoas seja muito alta, gerando portanto menos vendas do que se os eventos fossem em datas separadas”.

Ricardo Borges, da mesma casa, defende que no setor de vestuário apesar do menor fluxo nas lojas, é esperado que as compras programadas não deixem de correr, por conta das festividades.

“Além disso, são poucos os jogos ou potenciais jogos do Brasil que caem em dias da semana que são realmente relevantes para a categoria (um deles é a própria final, se o Brasil chegar lá)”, explica Borges.

Proximidade de eventos pode se dissipar por conta de maior extensão da Black Friday
Apesar da proximidade da Copa com a Black Friday, por exemplo, a percepção dos analistas é também que, no Brasil, as ofertas deste evento se estendem.

“Aqui no Brasil, a Black Friday vira Black Week e até Black Month”, diz Heitor de Nicola, assessor de Renda Variável da Acqua Vero Investimentos. “Segundo uma pesquisa da Abcomm [Associação Brasileira de Comércio Eletrônico], a Copa do Mundo, junto com Natal e Black Friday, deve injetar na economia cerca de R$ 20 bilhões”.

Para o especialista, setores como o de varejo de alimentação e de vestuário esportivo podem receber um impulso durante a Black Friday, com as pessoas aproveitando o período para se preparar para a Copa.

“Não vemos, por conta dos jogos, uma relação muito forte na queda das vendas. Na pandemia, com o varejo fechado, já tínhamos as compras direcionadas no online. O e-commerce ganhou força e, apesar das lojas físicas terem se recuperado parcialmente, as compras devem continuar”, diz Nicola.

De qualquer forma, a perspectiva, para a maioria dos analistas, é que as vendas serão fortes – com a questão sendo mais a divisão da renda entre os diferentes setores.

A recente deflação, a queda do desemprego e a existência de uma pequena parte da demanda reprimida durante a pandemia podem tornar o cenário mais propício para as varejistas. Além disso, o possível fim do ciclo de alta de juros também é visto com otimismo.

“ Muitas pessoas perderam seus empregos, tiveram que se recolocar. Portanto, ainda não consumiram o que deixaram de consumir na pandemia. Outro ponto é que tivemos uma grande alta de preços com a inflação e, agora, com inflação caindo um pouco e preços voltando ao normal, as pessoas tendem a gastar um pouco mais”, pontua Rodrigo Cohen, co-fundador da Escola de Investimentos.

A XP Investimentos, em relatório sobre o assunto publicado em agosto, também destacou dúvidas, com “efeitos diferentes entre as categorias”.

“Bens duráveis e TVs provavelmente devem ganhar participação, empresas de consumo discricionário, dependentes da circulação de pessoas, podem enfrentar e varejo alimentar beneficiado pela maior procura por itens para os dias de jogos do Brasil”, dizem os analistas da corretora, liderados por Danniela Eiger. “No entanto, uma venda da Black Friday mais espalhada, com orçamento apertado dos consumidores e comemorações de fim de ano, pode mitigar parcialmente o efeito dessa sobreposição. Assim, vemos Grupo Mateus (GMAT3) e Assaí (ASAI3) como os mais bem posicionados, enquanto Magalu, Via, Multilaser (MLAS3) e Alpargatas (ALPA4) podem ter riscos em alta”.

Fonte : https://www.infomoney.com.br/mercados/magalu-mglu3-via-viia3-americanas-amer3-com-copa-no-final-do-ano-perspectivas-para-varejo-no-4o-tri-dividem-analistas/

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