Como vender na Shopee, no Mercado Livre e outros marketplaces sem se preocupar com estoque?

Com a transformação digital das últimas décadas, há muitas possibilidades de promover uma marca pela Internet e fazer vendas online. E-commerce e marketplace são modelos de negócios que podem ser usados ​​juntos, dependendo dos objetivos de cada negócio e do momento atual da sua empresa. As compras online estão mais inseridas em nosso dia a dia do que nunca, portanto, conhecer suas opções de e-commerce é essencial. Um bom exemplo são as vendas pela Shopee, que estão em alta pela publicidade massiva que este marketplace vem realizando.

Para Keslen de Andrade Deléo, Consultora de Tecnologia do Farol do E-commerce, o interessante de vender em marketplaces é que o empreendedor coloca sua loja no meio de um tráfego grande de pessoas sem ter que pagar anúncios, por exemplo, e a loja online vai anunciar seus produtos para uma infinidade de possíveis compradores:

“Seria equivalente a estar dentro de um shopping virtual facilitando na questão de visibilidade. O marketplace é importante por mostrar produtos para muita gente, mas para vender é necessário ir até o endereço web e fazer um cadastro, com toda documentação. O passo seguinte é começar a cadastrar seus produtos, porém se o empresário começar a fazer esse processo em cada plataforma que existe, como Shopee, Mercado Livre, Magazine Luiza e Submarino, por exemplo, o trabalho será enorme”

Além de cadastrar em cada uma dessas plataformas, o empreendedor vai ter que controlar também o estoque. Quando um produto é vendido e existem poucas unidades, o que foi vendido em um marketplace não poderá ser vendido em outro – sob o risco de ter um problema de estoque.

ERP cuidando da gestão
A solução na visão de Keslen é adotar um sistema de gerenciamento na loja ERP, que é a sigla em inglês para sistema de gerenciamento, responsável por controlar tudo, inclusive os cadastros:

“No sistema de gerenciamento são cadastrados todos os produtos de uma única vez, com todas as características. Se uma empresa faz canecas, por exemplo, já especifica as dimensões de cada produto, as cores disponíveis, peso e valor unitário. Com tudo organizado, descrição e foto no sistema de gerenciamento, o produto já pode ser vendido simultaneamente em vários marketplaces”.

A grande vantagem é que ao integrar as informações do sistema de gerenciamento, os produtos aparecem em todas as plataformas cadastradas. Estará na loja virtual e em todos os marketplaces. O sistema se encarrega tanto por mandar os cadastros, evitando ter que cadastrar todos os produtos manualmente, quanto por controlar o estoque:

“Se o empreendedor vendeu na Shopee, por exemplo, o sistema de gerenciamento alerta que uma unidade foi vendida e dá baixa no estoque automaticamente, ficando o ERP responsável por diminuir esse estoque nos outros lugares que o mesmo produto esteja sendo vendido.”

Ideal para quem está começando a vender pela internet
Estar em diversos marketplaces é o melhor caminho para quem deseja começar a vender online ou aumentar o suas vendas e, consequentemente, o faturamento:

“Sempre realizamos consultorias para determinar em quais marketplaces os produtos podem ser vendidos, No segmento de moda feminina, por exemplo, muitas lojas online tem ido para Shein, que começou a fazer muito sucesso entre as mulheres com moda feminina. Os produtos vinham lá da China e o sucesso foi tamanho que eles se transformaram em um marketplace e estão, inclusive, instalando o seu próprio centro de distribuição do Brasil”.

Redes sociais integradas
Keslen lembra ainda que é possível integrar a loja virtual também com as redes sociais, bastando criar um arquivo XML com todos os produtos e valores para subir em alguma rede social, como o Facebook:

“É possível integrar o Facebook com a sua loja para ficar lá no seu estoque disponível a lojinha do Instagram, por exemplo. E se acabar o produto, a loja virtual também avisa a loja do Instagram que determinado produto não está mais disponível, retirando o produto do estoque também. Dá para fazer tudo integrado sem problema” completa Keslen.

Fonte : https://paranashop.com.br/2022/10/como-vender-na-shopee-no-mercado-livre-e-outros-marketplaces-sem-se-preocupar-com-estoque/

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Pix dispara no e-commerce e deve decretar fim de pagamentos de compras

Para varejistas, meio de pagamento tem potencial para diminuir o abandono de compras

O Pix chegou ao mercado em 2020 como uma opção que daria fim às transferências bancárias por DOC e TED, facilitando os pagamentos entre pessoas. Com isso, essas opções de envio de recursos que antes garantiam tarifas aos bancos viram sua importância desabar. Agora, o Pix pode fazer outras vítimas, desta vez no e-commerce: o pagamento em boleto.

Para as varejistas, o Pix não só tem potencial de reduzir e até substituir o boleto, como também de aumentar o número de vendas no comércio eletrônico e diminuir o abandono de compras. Os pagamentos com boletos não são realizados em 50% das vezes, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

Além disso, a falta de flexibilidade nos pagamentos pode levar a um carrinho abandonado. Segundo a empresa de pagamentos Adyen, 52% dos consumidores brasileiros dizem que desistiram de fazer uma compra porque não podiam pagar do jeito que queriam.

Segundo o Estudo de Pagamentos GMattos, apenas dois anos após seu lançamento o Pix já divide o segundo lugar nas formas de pagamento, ao lado dos boletos. A aceitação do Pix tem potencial para chegar a 92% nos próximos anos, prevê a consultoria. Em janeiro de 2021, o Pix apresentava 16,9% de aceitação entre os comércios virtuais do Brasil; em julho deste ano, alcançou 76,3%.

No Mercado Livre, a adoção do Pix teve expansão em torno de 130% e causou uma redução de 33% no uso de boleto no segundo trimestre, ante igual período no ano passado. Na plataforma, lojas oficiais de marcas como Samsung, Nike e Hering já aceitam pagamentos via Pix.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/17/10/2022/meios-de-pagamento/pix-dispara-no-e-commerce-e-deve-decretar-fim-de-pagamentos-de-compras/

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Retira na loja: SINIEF 14/2022 – Avanços e oportunidades para o e-commerce

Constantemente, o empreendedor está em busca de novidades que tornem o seu negócio atrativo a ponto de ser destaque no mercado competitivo. Com isso, a ideia de melhoria e expansão é algo latente. Afinal, quem não gostaria de alavancar as vendas e, consequentemente, ampliar a sua rede de negócios?

Migrar para o comércio eletrônico tem sido a grande aposta dos últimos tempos. E não é para menos. A pesquisa Global Payments Report, da Worldpay from FIS, apontou em 2021 um crescimento de 16% do comércio eletrônico. Ainda de acordo com o levantamento, as vendas do e-commerce no Brasil ainda devem avançar 95% até 2025.

E, recentemente, um ajuste aprovado no Encontro Nacional de Coordenadores e Administradores Tributários (Encat) trouxe ainda mais motivos para investir nesse que é um caminho sem volta. Se ter filiais espalhadas pelo Brasil – que permitiria ao shopper comprar em uma unidade e retirar em outra, ou até mesmo em empresas que sejam apenas parcerias comerciais – ainda não é uma realidade do seu negócio, um ajuste recém-publicado é de extrema importância para melhorar sua competitividade e também enriquecer a jornada de compra do seu shopper.

O que é SINIEF 14/2022?
Trata-se do SINIEF 14/2022, que dispõe sobre a retirada e a devolução, pelo adquirente, das mercadorias na venda não presencial de produtos por meio de e-commerce ou canais telefônicos em estabelecimentos do mesmo grupo econômico ou de terceiros.

Traduzindo: sem essa regulamentação, não era possível fazer a compra em uma loja e retirar em outra que não fosse da própria rede. Com o ajuste, tornou-se possível enviar a mercadoria para uma empresa parceira, que ao mesmo tempo servirá para a devolução dela.

Por exemplo: uma empresa que vende aparelhos eletrônicos por plataformas de e-commerce e que não possui uma unidade física instalada em todas as praças para onde vende pode agora fazer parcerias com estabelecimentos locais de outros ramos – como uma farmácia – para que o adquirente faça a retirada do seu item (e até o retorno dele) nesse parceiro de negócio.

Portanto, se por um lado, isso entra como um diferencial competitivo para o comércio online, por outro, para a loja física, torna-se uma oportunidade de atrair clientes para dentro do seu estabelecimento. E, em termos econômicos, considerando que esse estabelecimento vai precisar ter um funcionário para fazer o despacho e o controle de estoque, a parceria fortalece também a abertura de novos postos de trabalho.

Na NF-e modelo 55, já existem as tags de local de retirada e local de entrega. Agora, esses campos poderão ser preenchidos, permitindo assim que a mercadoria seja retirada em qualquer estabelecimento do vendedor ou de terceiros. Importante ressaltar que essa operação é permitida na mesma unidade federativa e, também, não se aplica aos estados do Acre, Alagoas, Bahia, Ceará e Mato Grosso, que já possuem Regime Especial.

Sem os entraves fiscais na operação da retirar na loja e com segurança jurídica, as empresas estão diante de mais uma possibilidade para ampliar os seus negócios, bem como o crescimento de vendas. Com isso, basta se atentar para os avanços do setor fiscal no e-commerce, realizar um plano de negócio e mergulhar nas oportunidades da nova regulamentação.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/retira-na-loja-ajuste-sinief-14-2022-avancos-e-oportunidades-para-o-e-commerce

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Fedex lança serviço de fulfillment em centro logístico de Cajamar

A FedEx anunciou a aquisição de um novo sorter para o Centro Logístico da empresa, localizado em Cajamar, na Grande São Paulo. O equipamento faz a classificação automática de pedidos e permite que os processos internos sejam mais rápidos, utilizando tecnologia de ponta, principalmente para o fulfillment dedicado a plataformas de e-commerce.

Com cerca de 2 km de esteiras automatizadas, o novo sorter possui uma estrutura com 12 rampas para atendimento de pedidos, atuando desde a seleção do produto até a triagem do pedido para expedição, completando as etapas para garantir sua total produção.

Segundo a empresa, para o processo de consolidação de pedidos, são utilizados sistemas de estrutura “put wall” que otimizam a estratégia de seleção por sku – código identificador do produto utilizado para controle do estoque – com colmeias e luzes, auxiliando os colaboradores.

O novo sistema complementa o padrão de tecnologia já implantado no Centro Logístico (CL) de Cajamar e reforça o investimento da empresa para atender o setor de e-commerce – que, atualmente, corresponde por 80% das remessas realizadas no local.

Ainda de acordo com a FedEx, a unidade de Cajamar tem capacidade para processar cerca de 3.000 pedidos por hora e possui uma estrutura completa para atender itens unitários, caixas, paletes, cargas de baixo e alto valores, além de consolidação e triagem.

“Desde a idealização até a criação do projeto de Cajamar, nossa intenção sempre foi de investir em equipamentos de qualidade, o que viabiliza nosso posicionamento estratégico no mercado. A nova infraestrutura nos permite separar os pedidos em até 2 horas e, com nosso time dedicado, podemos oferecer um serviço de alta qualidade aos nossos clientes”, explica Eduardo Araújo, diretor de Logística da FedEx no Brasil.

Expansão da logística da FedEx no Brasil
O Centro Logístico está localizado a 30 km da capital paulista e próximo a importantes rodovias, portos e aeroportos do estado de São Paulo. Sua estrutura foi pensada para atender empresas de todos os portes e empreendedores que têm seus negócios virtuais.

A unidade foi inaugurada em 2020 e é o maior centro logístico da empresa na América Latina. Tem mais de 50.000 m², 55.000 posições-paletes e 98 docas para carga e descarga.

Assim como as filiais de Curitiba (PR), Guarulhos (SP) e Recife (PE), Cajamar também opera como um dos centros logísticos responsáveis pela gestão e a distribuição de máquinas POS (em inglês: point-of-sale – máquinas de cartão de crédito e débito). Dessas localidades, as máquinas são enviadas para 150 bases operacionais que abastecem o varejo em todo o país. A FedEx possui quase 100 filiais para o serviço de transporte rodoviário no Brasil, sendo que mais de 40 delas também funcionam como centros logísticos.

A empresa revela que a modernização dos sistemas e equipamentos dos centros de distribuição da FedEx faz parte de uma série de investimentos realizados nos últimos anos, como a abertura de novas filiais em regiões estratégicas, a renovação da frota nacional e internacional e a expansão do número de voos entre o Brasil e os Estados Unidos.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/fedex-fulfillment-centro-logistico-cajamar

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Amazon firma parceria para facilitar recebimento de sellers quem vendem via cross-border

A Ebury, fintech global que atua no segmento de câmbio e pagamentos internacionais, anunciou que se tornou parceira oficial do Amazon’s Payment Service Provider Program. Com essa iniciativa, os sellers que atuam na Amazon poderão receber seus pagamentos em diferentes localidades do mundo.

Segundo a fintech, as lojas online presentes no marketplace da Amazon poderão contar com os serviços da Ebury e assim receber seus respectivos saldos em dez diferentes moedas, originadas em diferentes sites da Amazon.

Os serviços de câmbio oferecidos pela Ebury – no Brasil, a fintech é parceira do Bexs Banco –, permitem também o acesso a serviços de proteção de risco cambial, beneficiando tantos os sellers como os fornecedores, garantindo estabilidade do câmbio e dos preços envolvidos.

“Essa integração oficial da Ebury no Programa de Provedores de Serviços de Pagamentos da Amazon é uma grande notícia para os lojistas online da Amazon, que agora poderão acessar a nossa plataforma”, explica Fernando Pierri, Chief Commercial Officer na Ebury.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-parceria-recebimento-sellers-cross-border

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Comércio no Dia das Crianças tem melhor performance em 10 anos

Vendas na semana que antecede a data subiram 6,4%.

As vendas na semana que antecede o Dia das Crianças subiram 6,4% este ano contra igual período em 2021, de acordo a Serasa Experian. Foi a melhor performance desde 2012, quando houve alta de 7,7%.

Considerando-se apenas os dados da cidade de São Paulo, houve aumento de 5,5% em relação aos números de 2021.

Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o desempenho do varejo no Dia das Crianças sé fruto de uma conjuntura econômica positiva.

“O recuo da inflação, principalmente sobre os preços dos combustíveis e da energia elétrica, trouxe uma redução de custos capaz de incentivar o consumo. Dessa forma, o comércio físico deve se fortalecer mais nos próximos meses contando, inclusive, com o período sequencial de datas comemorativas que se aproxima junto ao final do ano”, afirmou.

Considerando a movimentação na primeira dezena de outubro, que antecede o Dia das Crianças, o varejo paulista projeta um aumento de R$ 800 milhões nas vendas, em comparação ao mesmo período do ano passado.

Uma outra pesquisa, da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), indicou uma projeção de aumento de R$ 800 milhões nas vendas, considerando a movimentação na primeira dezena de outubro, que antecede o Dia das Crianças.

A previsão considera o faturamento de todas as atividades que, direta ou indiretamente, poderão se beneficiar do movimento de consumidores no período.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/14/10/2022/noticias/comercio-no-dia-das-criancas-tem-melhor-performance-em-10-anos/

Amaro chega ao Mercado Livre e amplia categoria de moda no marketplace

A Amaro acaba de se unir ao marketplace do Mercado Livre. Ao todo, serão mais de 2 mil SKUs que incluem itens de moda, beleza e casa à venda. Em moda, a empresa oferece sortimentos como vestidos, calças, blusas, blazers e sapatos. Nos produtos de casa, a marca conta com produtos de decoração, mesa posta, cama e banho.

“É uma união muito importante para nós porque estamos falando de uma empresa nativa digital e que, como o Mercado Livre, tem a inovação em seu DNA, e chega para somar a força de sua marca e relevância em uma categoria estratégica para nós”, destaca o vice-presidente sênior do Mercado Livre no Brasil, Fernando Yunes.

Para o CEO da Amaro, Dominique Oliver, a parceria com o Mercado Livre terá um papel estratégico de nos conectar a novas consumidoras. “As clientes terão o mesmo preço e qualidade de entrega rápida que encontram nos nossos demais canais. A Amaro tem uma clara estratégia omnichannel e essa novidade é mais uma facilidade que queremos oferecer a elas, que já encontram peças em nosso e-commerce e em nossas Guide Shops.”

‘Moda Livre Fashion Trends’
A chegada da loja oficial da Amaro no Mercado Livre acontece na abertura da semana “Moda Livre Fashion Trends” edição verão, uma data promocional criada pela empresa a fim de reforçar a plataforma como destino de moda. A loja oficial da Amaro vai se somar às mais de 120 lojas oficiais da categoria de moda que seguem em crescimento na plataforma.

“No início de 2022, anunciamos nosso investimento na categoria e essa parceria reforça o nosso trabalho de oferecer a melhor experiência para nossos consumidores, para que eles saibam que no Mercado Livre vão encontrar todos os produtos e marcas que desejam, de itens básicos até as últimas tendências, com uma entrega rápida e compra segura, por meio de nossa ferramenta de Compra Garantida”, completa Fernando Yunes.

No primeiro trimestre deste ano, a plataforma bateu recorde com o lançamento de 44,5 mil novos produtos em um único dia, resultado de um trabalho com o foco em promover iniciativas de moda, buscando eliminar as barreiras dos processos de compras via comércio eletrônico, destacando os atributos funcionais oferecidos pela compra online.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/14/10/2022/ecommerce/amaro-chega-ao-mercado-livre-e-amplia-categoria-de-moda-no-marketplace/

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Vendas no varejo crescem 0,3% em setembro, de acordo com o ICVA

As vendas no varejo em setembro de 2022 cresceram 0,3%, descontada a inflação, em comparação com igual mês de 2021. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) apresentou alta de 13,0%.

Os efeitos de calendário beneficiaram o resultado. Isso ocorreu porque houve uma sexta-feira a mais, dia em que as vendas costumam ser mais intensas, e uma quarta-feira a menos, data em que o comércio está menos aquecido, que em setembro de 2021. Além disso, o feriado da Independência caiu numa quarta-feira neste ano. No ano passado havia caído numa terça-feira, um feriadão, com menos movimentação do comércio. Sem considerar esses efeitos, o varejo apresentou crescimento nominal de 12,5%. Na comparação deflacionada, houve retração nas vendas foi de 0,2%.

Na opinião de Diego Adorno, gerente de Produtos de Dados da Cielo, o comércio continua em recuperação, mas num ritmo menor que nos meses anteriores. Uma das razões está no setor de postos de gasolina. “Já vinha de uma desaceleração e apresentou uma queda em setembro em relação ao mesmo mês de 2021. É um reflexo de dois fatores: da redução recente do preço dos combustíveis e de uma base comparativa mais forte, em setembro de 2021, que vinha de um processo de afrouxamento de quarentena”, afirma.

Inflação
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo IBGE, apontou alta de 7,17% no acumulado dos últimos 12 meses, com deflação de 0,29% em setembro. A retração nos preços verificados no grupo de transportes foi a que mais contribui para a deflação.

Ao ponderar o IPCA pelos setores e pesos do ICVA, a inflação no varejo ampliado foi de 10,7% em setembro, desacelerando em relação ao índice registrado no mês anterior.

Setores
Descontada a inflação e com o ajuste de calendário, os macrossetores de Bens Não Duráveis e de Serviços registraram crescimento nas vendas em relação a setembro de 2021. Já Bens Duráveis e Semiduráveis sofreu queda. O destaque positivo no macrossetor de Bens Não Duráveis foi supermercados e hipermercados.

No macrossetor de serviços, um dos segmentos que mais colaboraram para o crescimento foi Turismo e Transportes. Já o macrossetor de Bens Duráveis e Semiduráveis, que registrou baixa, foi impactado negativamente pelo segmento de materiais de construção.

Regiões
De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, duas regiões apresentaram crescimento, duas apresentaram queda e uma se manteve neutra em relação a setembro do ano passado. A região Norte registrou alta de 4,2%, seguida da região Sul (+0,7%), Nordeste (0,0%), Sudeste (-0,1%) e Centro-Oeste (-1,3%).

Segundo o ICVA nominal com ajuste de calendário na comparação com agosto de 2021, as vendas na região Sudeste cresceram 13,1%, seguida das regiões Norte e Sul (+12,6%), Nordeste (+12,3%), e Centro-Oeste (+9,5%).

ICVA trimestral
As vendas cresceram no terceiro trimestre de 2022, descontada a inflação, 1,2%. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o ICVA apresentou alta de 14,7%.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/vendas-varejo-crescem-setembro-icva

REEMBOLSO DO FRETE EM CASO DE ATRASO NA ENTREGA SERÁ DEBATIDO HOJE NO SENADO

A Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) do Senado se reúne hoje, às 14h30, com sete itens na pauta. Um deles é o projeto que altera o Código de Defesa do Consumidor para determinar que, caso o vendedor ou a empresa atrase a entrega do produto, o consumidor terá direito ao reembolso imediato do valor do frete (PL 5.544/2019).

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor da matéria, afirma que o projeto pode incentivar os fornecedores a se empenharem no cumprimento dos prazos de entrega acordados. Por sua vez, o relator do projeto, senador Marcos do Val (Podemos-ES), é favorável à aprovação do texto sem alterações. Ele entende que a proposição amplia os direitos do consumidor.

A decisão da CTFC é terminativa: caso o projeto seja aprovado e não haja recurso para votação em Plenário, seguirá para análise da Câmara dos Deputados. Vale lembrar que, na última semana, ANTT publicou nova tabela de preços do frete, com redução média de 2,89% a 3,68%.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/reembolso-do-frete-em-caso-de-atraso-na-entrega-sera-debatido-amanha-no-senado

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SEMANA DA BLACK FRIDAY: PONTOS DE ATENÇÃO NO “ESQUENTA” PARA A DATA

A data ganha cada vez mais força, principalmente no varejo digital. Segundo um levantamento da Neotrust, em 2021, a Black Friday atingiu um faturamento de R$ 5,4 bilhões, um aumento de mais de 5% em relação ao ano anterior.

E em 2022, o desfecho não deve ser diferente! Segundo uma pesquisa da Globo, 50% dos consumidores brasileiros pretendem comprar algum produto na data, um crescimento de três pontos percentuais em comparação com o ano anterior.

A Black Friday 2022 deve vir com tudo!
Neste ano, a Black Friday vai chegar acompanhada de outra comemoração que deve movimentar ainda mais o mercado varejista: a Copa do Mundo! Inclusive, o primeiro jogo do Brasil está marcado para acontecer no dia 24 de novembro, apenas um dia antes da Black Friday, o que pode acabar impulsionando as vendas do final de semana.

Pois é, a semana da Black Friday será movimentada! E se você ainda não sabe o impacto que isso pode ter, dê uma olhada nestes dados: em uma pesquisa realizada pela Globo, 56% dos consumidores afirmaram que vão comprar algum produto por conta da Copa do Mundo. Entre eles, 72% têm a intenção de aproveitar as promoções da Black Friday.

E o público já sabe bem o que quer. As categorias de Roupas & Acessórios e Eletrônicos estão dominando a intenção de compra para a Copa do Mundo. E, por acaso, essas também são as categorias de maior interesse para a Black Friday 2022.

Ou seja, em novembro, com certeza teremos muitos brasileiros indo às compras, aproveitando os descontos e se preparando para torcer pelo Brasil, seja comprando um acessório para torcer ou uma televisão nova para assistir aos jogos.

Entendeu o potencial que essa Black Friday tem para os negócios? Consumidores do Brasil inteiro têm suas listas de compras e estão apenas aguardando a Black Friday para garantir os produtos com os melhores preços. Por isso, não é nenhuma novidade quando eu falo que…

Não existe Black Friday sem planejamento!
A alta demanda da data exige bastante dedicação e preparo das lojas. Afinal, as buscas pelos produtos e as pesquisas de preço já começam meses antes – segundo o Reclame Aqui, 66% dos consumidores já estão de olho nos preços -, e o preparo das lojistas também deve ser antecipado.

Mas antes de criar qualquer estratégia de venda ou campanha de Black Friday, é muito importante que você pesquise e entenda melhor o comportamento de compra dos consumidores durante a data e una isso ao funcionamento do seu nicho de atuação.

Pensando nisso, estes são alguns pontos de atenção que eu incluiria na minha checklist de preparativos para a Black Friday:

➔ Prepare o seu estoque
Escolher os produtos que vão entrar em promoção com antecedência é essencial! Dessa forma, você ganha mais tempo para negociar com os seus fornecedores, o que pode te garantir preços ainda melhores, e deixa o seu estoque preparado e abastecido para atender à alta demanda da Black Friday.

➔ Foque na precificação
O Reclame Aqui mostrou que 74,4% dos consumidores consideram o preço como o maior influenciador para a compra. A pesquisa da Globo ainda revelou que 37% dos consumidores destacaram os “descontos acima de 50%” como o principal fator que fez com que eles realizassem compras por impulso na Black Friday 2021.

Ou seja, os preços e as promoções movimentam a Black Friday. Mas, antes de oferecer qualquer desconto, pesquise e calcule bem os seus preços para não prejudicar a sua margem de lucro e ainda assim garantir muitas vendas na Black Friday.

➔ Canais de venda
A escolha dos seus canais de venda pode trazer um grande diferencial para os seus resultados, principalmente durante a Black Friday. E, mais do que isso, é essencial lembrar que cada canal exige uma preparação diferente e adaptada às suas condições.

Os marketplaces, por exemplo, possibilitam que lojistas de todos os tamanhos e segmentos anunciem em grandes marcas do e-commerce, aumentando a visibilidade deles e fazendo com que eles somem ainda mais vendas na Black Friday – tem parceiros que, ao anunciarem em marketplaces, chegam a vender, nessa data, até 20 vezes mais do que em um dia comum.

A venda por aplicativos se tornou fundamental em datas comemorativas e, para os lojistas que vendem em marketplace, isso já é uma realidade, pois esses canais oferecem uma boa experiência de venda mobile. Segundo a Globo, em 2021, as vendas por aplicativo cresceram 55% durante a Black Friday. Enquanto isso, o Reclame Aqui mostrou que 69,5% dos consumidores pretendem comprar online na Black Friday deste ano.

Além disso, os marketplaces têm um diferencial que pode ser um divisor de águas para muitos, que é a confiabilidade! A confiança na loja é um fator determinante nas vendas online, sendo destacado por 42% dos consumidores como um dos motivadores na hora de comprar no e-commerce (Globo).

E se essa é a sua primeira Black Friday…
Não se preocupe! Hoje, não faltam conteúdos que ensinam e te acompanham em um passo a passo completo para se preparar para a data. E se você optar por vender em um marketplace, por exemplo, conta com uma plataforma pronta para as vendas, com expertise, tecnologia e soluções de grandes marcas.

As plataformas de marketplace se preparam muito para datas como a Black Friday – apostando também na Cyber Monday e criando até semanas inteiras de promoções, como a Black Week -, e ainda investem no preparo dos seus lojistas.

Para garantir que os parceiros participem da Black Friday da melhor maneira possível, os marketplaces oferecem treinamentos específicos para a data, ajudando os lojistas a se anteciparem e preparem suas operações de ponta a ponta.

E mesmo se você já participou de uma Black Friday, não deixe de aproveitar esses cursos com especialistas e até fazer testes para verificar seu grau de preparação para vender na data. Isso pode fazer a diferença e te ajudar a aprimorar a sua atuação para aproveitar as melhores oportunidades desse período.

Como você pode ver, a Black Friday promete! E com atenção ao comportamento do consumidor, às tendências do mercado e ao desempenho de cada canal de venda, é possível fazer uma Black Friday histórica.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/semana-da-black-friday-pontos-de-atencao-no-esquenta-para-a-data

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