Brasileiro usa cada vez mais o celular para fazer compras no e-commerce

O brasileiro usa cada vez mais o celular para fazer compras no e-commerce. É o que mostra o número de downloads de apps de varejo online realizados no território nacional no primeiro semestre deste ano.

De acordo com estudo que acaba de ser divulgado pela RankMyApp, foram 15,7 milhões de instalações no período, o que representa um aumento de 2,6% em relação aos seis primeiros meses do ano passado, quando o total foi de 15,3 milhões.

“Esses dados mostram que o brasileiro está cada vez mais habituado a utilizar o celular para realizar algum tipo de compra. É um caminho sem volta, já que pesquisas de mercado apontam que, em 2021, 54% das vendas no e-commerce vieram do mobile”, afirma o CEO da RankMyApp, Leandro Scalise.

Ele destaca o peso das datas comemorativas no comportamento de compra. “Com exceção a 2020, que foi um capítulo à parte por conta da chegada da pandemia, 2021 foi o ano mais forte da série histórica, com 32,2 milhões de apps baixados. Porém 2022 deve superar em mais de 3% esse número, impulsionado por um segundo semestre com Dia das Crianças, Black Friday e Natal, além, é claro, da Copa do Mundo.”

350 milhões de dados
A RankMyApp analisou 350 milhões de dados de aquisição anonimizados, 283 milhões de visualizações e 70 milhões de instalações de apps no Google Play e na App Store, entre janeiro de 2018 e junho de 2022, para fazer o levantamento.

“O meio digital muda o tempo todo, em uma velocidade imensa. E esse relatório mapeia o mobile marketing brasileiro, com informações preciosas para que as empresas e agências de mídia possam definir as melhores estratégias para alcançar novos clientes ou para despertar o desejo de compra em clientes inativos. Planejamento e gestão de mídia são as chaves para o sucesso no varejo”, pontua Scalise.

Estima-se que 40% dos usuários de internet em todo o mundo já compram produtos online. Isso equivale a mais de 1 bilhão de compradores. O Brasil é o terceiro país que mais realiza compras pela internet e as vendas online têm crescido ano a ano por aqui, representando 1% do PIB.

Perfil do e-commerce
Segundo o estudo “Perfil do E-commerce”, no último ano houve um crescimento de 38% no número de lojas online. O Brasil atingiu a marca de 930 mil sites dedicados ao comércio eletrônico. Para a RankMyApp , esses dados tendem a crescer nos próximos anos diante do fortalecimento do papel do mobile como instrumento de receita e relacionamento com os clientes. Por isso, o crescimento do m-commerce, ou e-commerce mobile, é outra tendência.

Em 2021, mais de 54% das vendas de e-commerce vieram do mobile. Essa dado faz correlação com uma pesquisa que aponta que 92% dos brasileiros, além de pesquisarem preços, também já fazem compras pelo celular.

Os dados mostram que em 2018 houve 22 milhões de downloads de apps de e-commerce. Em 2019, o número subiu para 26,5 milhões e em 2020, para 54 milhões. Houve queda em 2021 (32,2 milhões). Em 2022, só até junho, já foram 15,7 milhões de downloads.

“Nota-se que 2020 apresentou alta de 104% em relação a 2019, muito por conta do início da pandemia da covid-19, período em que as pessoas não sabiam quando poderiam sair de casa novamente para ter uma vida mais próxima do normal”, explica o head de Marketing e Vendas da empresa, Rodrigo Thedim. “Já nos outros anos da série, as instalações do m-commerce vêm apresentando um crescimento sustentável, e 2022 muito provavelmente seguirá essa tendência.”

Destaques por ano
Datas comemorativas e questões econômicas tiveram impacto direto nos downloads de apps de e-commerce. Em 2018, por exemplo, os meses com maior número de downloads foram janeiro, marcado pela queima de estoque do fim do ano anterior, novembro (Black Friday) e dezembro (Natal e Ano-Novo).

Em 2019, houve um aumento de 20% em relação a 2018, o que a RankMyApp credita ao fato de que a economia brasileira demonstrava sinais de recuperação pós-crise de 2014. O maior número de downloads foi presenciado em janeiro, novembro e dezembro.

O ano de 2020 foi o mais atípico de todos, registrando uma alta de 104% em relação ao anterior. Maio, junho e julho foram os meses com mais instalações, impulsionados pelos efeitos da pandemia e do isolamento social.

Em 2021, houve queda de 40% em relação a 2020, porém alta de 21% em relação a 2019, sendo os meses com maior número de downloads março (quando se comemora o Dia do Consumidor e muitos varejistas fazem promoções), agosto (Dia dos Pais) e novembro (Black Friday).

Neste ano de 2022, houve um aumento de 2,6% no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2021, com destaque para março (Dia do Consumidor), abril e maio (Dia das Mães).

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/13/10/2022/ecommerce/brasileiro-usa-cada-vez-mais-o-celular-para-fazer-compras-no-e-commerce/

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6 tendências que impulsionam a alta dos aplicativos de e-commerce

Segundo o estudo, os aplicativos são a principal ferramenta para o sucesso dos e-commerces — 67% das vendas online em 2021 foram realizadas via smartphone.

O e-commerce está crescendo e se tornando cada vez mais fundamental para o mercado mundial de varejo. Segundo o Relatório Mobile App Trends 2022 da Adjust, as instalações de aplicativos do segmento cresceram 14% em 2021 somente na América Latina, ultrapassando a média global de 12%.

6 tendências para incentivar o crescimento de apps de e-commerce

1. Experiências de áudio: Após a pandemia de covid-19, aplicativos de áudio (como Spotify, Apple Music e YouTube Music) tiveram um crescimento anual de 31,5% — incentivados principalmente pelo boom dos programas de podcast. O setor de comércio eletrônico pode utilizar as plataformas para se aproximar dos clientes, como canal de perguntas e respostas, gravação de depoimentos e muito mais.

2. Compras em lives: As transmissões online com foco em vendas cresceram exponencialmente em plataformas como Instagram e YouTube. Desde 2021, as taxas de conversão foram 10 vezes maiores que os demais formatos de venda online. O Twitter ainda anunciou o início dos testes do “live commerce” no Brasil, com foco nos eventos do 2º semestre: Black Friday e Copa do Mundo.

3. Serviços compre agora e pague depois: Cresce a demanda no mercado por serviços de “Buy Now Pay Later”, onde as plataformas permitem que os compradores realizem compras e paguem em várias parcelas. No Brasil, a modalidade pode ser encontrada através do parcelamento por Pix. Grandes corporativas, como Apple e PayPal, já oferecem serviços semelhantes.

4. Publicidade CTV: A TV Conectada (CTV) tem se tornado uma alternativa eficiente como canal de publicidade até o público-alvo. Segundo um estudo da Magnite, 91% dos brasileiros consomem conteúdo em CTVs e 79% dos telespectadores da América Latina não veem problema em assistir anúncios em troca de programação gratuita ou custos de assinaturas reduzidos.

5. Comércio headless: A arquitetura headless utiliza uma API para enviar informações em tempo real entre a vitrine digital voltada para o consumidor, ou front-end, e os processos, ferramentas e sistemas de back-end. A tecnologia oferece fácil integração e gerenciamento de vários canais, eliminando a necessidade de processos e ferramentas separados. Muitos comerciantes se voltaram para a tecnologia headless para criar uma experiência mais fluida para seus clientes em todos os canais.

6. Assistência de realidade aumentada: As experiências com realidade aumentada (AR) cresceram muito neste ano e possuem previsão de aumentar 20% entre 2022 e 2028. Segundo a Adjust, o aumento se deve à maior aderência de smartphones ao redor do mundo. Um exemplo de aplicação dessa tecnologia é o app da Sephora, loja de cosméticos, que utiliza o reconhecimento facial para que os clientes experimentem diferentes tons de maquiagem através da AR.

Foco do e-commerce na Copa do Mundo
Larissa Olival, Sales Executive da Adjust, ressalta que a temporada de compras de fim de ano se inicia com a Copa do Mundo da FIFA — oportunidade para as marcas capitalizarem durante o maior e mais popular evento esportivo do mundo.

“Além disso, é essencial que os profissionais de marketing fiquem atentos às tendências em mudança e ajustem suas estratégias de marketing para melhorar o engajamento do usuário, fidelizar o cliente e aumentar a receita”, analisa Olival.

67% das vendas de e-commerce em 2021 foram realizadas via smartphone
A expectativa é que as vendas de e-commerce alcancem 5,42 trilhões de dólares até o final de 2022 — um crescimento de 10,6% em relação ao mesmo período de 2021, segundo a Shopify. O canal mobile é o principal responsável pelo crescimento, visto que 67% das vendas de e-commerces são provenientes de dispositivos móveis em 2021.

O Relatório Mobile App Trends de 2022 da Adjust, demonstra que as vendas do e-commerce varejista por dispositivos mobile alcançaram 3,56 trilhões de dólares em 2021, com mais de 100 bilhões de horas gastas em aplicativos de compras.

Fonte : https://www.terra.com.br/byte/6-tendencias-que-impulsionam-a-alta-dos-aplicativos-de-e-commerce,c432fc2d9d19a55d4b4e5919fa809b0d4r2l8qar.html

DARK STORES: COMO ESSA TENDÊNCIA PODE IMPULSIONAR OS VAREJISTAS?

Em uma sociedade cada vez mais conectada e protagonista de seu consumo, as expectativas elevadas dos clientes pressionam os varejistas dos mais diversos segmentos a oferecerem experiências rápidas, competitivas e, praticamente, em tempo real. Contudo, proporcionar esse atendimento aprimorado pode ser difícil com a infraestrutura dos centros de distribuição tradicionais. Por isso, as dark stores se tornam alternativas supereficientes.

Se aqui no Brasil as dark stores ainda não são populares, em países como Estados Unidos e Reino Unido já fazem parte da rotina de muitos negócios. O conceito surgiu nos anos 2000, na Inglaterra. Na década de 2010, espalhou-se para a França e o resto da Europa, bem como para a Rússia. Hoje, grandes players do mercado, como Walmart, Carrefour e Target, investem cada vez mais nesse modelo em várias regiões do mundo.

Dark stores impulsionando o varejo
Mas como esse sistema pode impulsionar os varejistas? Diferentemente dos grandes centros de distribuição, que precisam ser amplos e, consequentemente, não se adequam aos centros urbanos, as dark stores ficam localizadas nas grandes cidades, funcionando como um minicentro de distribuição. Assim, é possível organizar o armazenamento até a separação e o envio dos produtos para os clientes. Funcionam como uma loja, inclusive no layout do espaço, mas têm as suas portas fechadas ao público – daí o termo dark store – ou loja escura, em português.

De acordo com uma pesquisa do Reclame Aqui, 51,2% dos consumidores não se importariam em pagar mais caro por um produto, desde que tivessem uma boa experiência de compra. É nesse ponto que se desdobram as vantagens das dark stores. O principal aspecto é a otimização das entregas. Por estarem localizadas dentro do circuito urbano, e não no interior como a maioria dos centros de distribuição, oferecem mais vantagens ao cliente no momento da entrega e em relação ao preço do frete.

BOPIS ou click-and-collect
Apesar de as dark stores serem fechadas ao público, permitem a retirada do produto no local. Com essa coleta BOPIS ou click-and-collect, é possível ter o item em mãos até mesmo no dia em que se fez a compra. Além disso, em um microhub, o processo de empacotamento é mais rápido, levando em média de dois a cinco minutos. Oferecer essas opções ao consumidor é um diferencial competitivo e uma das maneiras de garantir experiência personalizada e positiva.

Nesse modelo, o custo para o varejista também cai. Já na implantação se gasta menos, pois não exige o mesmo nível de planejamento ou de operacionalização que o de uma loja normal. Redução dos problemas já conhecidos relativos ao last mile do e-commerce, flexibilização no armazenamento, atendimento a regiões com alto volume de pedidos e mais precisão são outras vantagens para quem opta por essa categoria de logística.

Crescimento do e-commerce e cliente cada vez mais exigente
Segundo a 43ª edição da Webshoppers, o e-commerce brasileiro ganhou mais de 13 milhões de novos consumidores em 2020, aumentando em 29% o total de clientes em relação a 2019. Nesse cenário, encurtar a distância entre o cliente e seus produtos pode ser a chave para a expansão do negócio. Além disso, investir em tecnologia e inovação nunca é demais em tempos de ressignificação social e surgimento da sociedade 5.0.

Os consumidores querem tudo. Há aqueles que estarão comprometidos com um tipo de experiência e aqueles que escolherão comprar com base na necessidade. Às vezes, o mesmo cliente vai querer cada coisa em momentos diferentes. Fato é: se o consumidor quiser tudo, a comunidade de varejo precisará não apenas ouvir os pedidos, mas também entregá-los de forma ágil e eficiente.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/dark-stores-como-essa-tendencia-pode-impulsionar-os-varejistas

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Marketplace Shopee anuncia medidas restritivas e revolta usuários

A empresa Shopee iniciou uma política mais restritiva para seus consumidores, na última segunda-feira, 6, gerando uma indignação por parte de seu usuários. As medidas incluem a abolição do frete grátis e valor ilimitado nas lojas oficiais da plataforma.

Segundo a equipe de Research da Ativa Investimentos, esses movimentos mostram que a Shopee está mais conservadora a respeito de promoções e taxas de comissão. Alguns usuários da plataforma manifestaram sua indignação, pois essa ação iria contra as promoções de dia dos namorados que a empresa sempre realizou.

Nova política

A Shopee informou no seu site a nova política de vendedores, que inclui um aumento na comissão para vendedores com conta de pessoa física, passando de R$ 3 para R$ 5 por cada item vendido. Caso o varejista realize a mudança para CNPJ, esse aumento não estará mais disponível.

A empresa foi alvo de muitas críticas, pois segundo os varejistas, diversas pessoas vendem na plataforma e não emitem nota. A Shopee nega essas irregularidades e afirma que tem o controle de seus usuários e vendedores.

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Estoque avançado com lockers, a última milha inteligente

A crescente demanda do e-commerce e a recente alta do custo do frete no Brasil pressionam empresas varejistas a sair do seu tradicional modelo logístico.

A alta dos combustíveis vem impactando o preço da logística brasileira. Segundo dados do levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), referente ao fechamento de março de 2022, o preço médio do litro da gasolina no país fechou o mês a R$ 7,323, valor 6,89% mais caro se comparado ao fechamento de fevereiro. Segundo a CNN, alta do diesel faz preço do frete subir ao menos 8,75% no país.

Na ponta contrária da receita, vemos uma clara tendência de aumento da demanda. Estudo elaborado pela NielsenIQ Ebit, em parceria com a Bexs Pay, aponta que 91,7% dos consumidores do e-commerce têm intenção de efetuar compras online no segundo trimestre de 2022, alta de 1,7 ponto percentual sobre os primeiros três meses do ano. É a maior projeção para os segundos trimestres desde 2018.

Como equilibrar a demanda e a experiência do cliente?

Mas como atender à crescente demanda, reduzir custos logísticos e levar a melhor experiência de compra para shoppers? A saída estratégica para essa “sinuca de bico” aponta para a aplicação de tecnologia nos processos logísticos, principalmente na última milha, a rota entre centro de distribuição e o consumidor. Esta última etapa do processo tem custo de aproximadamente 20% de toda a cadeia. Ou seja, é um fator de grande relevância no resultado das empresas,  principalmente as que operam com produtos de menor valor.

Com tecnologia

A tecnologia pode ajudar de diferentes formas. A alemã DHL por exemplo, considerada a maior operadora logística do mundo, mantém um programa de Big Data focado justamente na última milha. Os veículos de entrega da empresa contam com informações-chave, como condições de tráfego e clima, possibilitando a melhor escolha de trajeto, evitando ao máximo imprevistos. Para completar, esses dados são cruzados com informações como a presença do receptor no local da encomenda. Caso esteja ausente, a rota é recalculada para o endereço da próxima encomenda.

Outra solução já conhecida no Brasil para otimizar a última milha é a adoção de pontos físicos de retirada. Esses pontos são “portos seguros” para entregadores e consumidores, eliminando a necessidade de sincronia entre esses dois agentes. Embora esses entrepostos logísticos reduzam o insucesso das entregas, diminuindo os custos operacionais, eles trazem alguns complicadores para a equação como: distribuição geográfica não uniforme, falta de atendimento em horário estendido (06:00 às 8:00 /18:00 às 23:00) e necessidade de atendimento personalizado.

A ascensão dos lockers inteligentes

O uso de novas tecnologias na logística não para por aí. Uma solução crescente é a adoção de lockers inteligentes, uma vez que sua aplicação agrega melhorias nos processos logísticos, além de revelar-se uma excelente solução para engajamento de consumidores. Os lockers são conhecidos por automatizar o processo de pick-up, ou seja, entrega de encomendas para consumidores. Entretanto, os lockers também permitem implementar operações de drop-off (postagem) entre outros modelos mais inovadores.

Um modelo considerado inovador é o avanço de estoque na última milha. O processo de estoque avançado consiste em disponibilizar o estoque mais próximo dos clientes, de forma a melhorar o prazo de entrega e diminuir o trânsito de mercadorias.

Mas como isso é feito com o uso de lockers? Os lockers normalmente têm portas pequenas, médias e grandes. Nesse processo, o estoque é distribuído nas portas grandes que ficam dedicadas para esse processo. Quando existe um pedido na região, um agente acessa essa porta, seleciona a mercadoria vendida e a aloca em uma outra porta do mesmo equipamento. Uma chave (QR-Code) é enviada então para o consumidor, que retira a mercadoria dentro da sua conveniência.

Uma expansão desse modelo de estoque avançado é permitir o trânsito dos produtos entre lockers. Dessa maneira, o estoque alocado em alguns lockers pode alimentar outros equipamentos que estejam ainda mais próximos do consumidor final, melhorando assim a eficiência logística e a experiência de compra para o cliente.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/estoque-avancado-com-lockers/

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E-commerce farmacêutico: crescimento, tendências e como implantar

Que o futuro é digital todo mundo sabe (ouvimos isso desde 2012, no mínimo), e que a pandemia acelerou o processo de digitalização também é inegável. Mas quais oportunidades podem ser aproveitadas nesse processo?

O ramo farmacêutico como um todo teve um grande salto entre julho de 2020 e julho de 2021, de acordo com os dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). O setor teve um crescimento de 6,6% em unidades vendidas e movimentou R$ 103,2 bilhões no período. Mas foi o e-commerce farmacêutico que mais brilhou e que fez despontar tendências para o futuro.

Se hoje buscamos comodidade e praticidade, seja para comprar um caderno e até reservar estadias em hotéis, por que seria diferente quando se trata de saúde? As pessoas buscam cada vez mais otimizar e economizar o tempo. E essa tendência só cresce, inclusive no setor farmacêutico.

Como implantar um e-commerce farmacêutico?

Já sabemos que a venda on-line de produtos farmacêuticos é uma tendência do mundo digitalizado. Também vimos que um e-commerce pode ser muito vantajoso para garantir a fidelização do cliente. Observamos ainda como é importante prezar pela experiência de compra. Mas, afinal, como implantar um e-commerce farmacêutico?

Evidentemente, essa é uma pergunta com múltiplas respostas e seria necessário outro texto apenas sobre isso. Mas aqui destacamos três pontos que consideramos fundamentais se você deseja montar sua farmácia on-line.

1. Presença de um farmacêutico responsável

Assim como na loja física, será necessário ter um farmacêutico de prontidão durante o horário de atendimento. Somente esse profissional poderá liberar a entrega dos medicamentos vendidos pelo site.

Além disso, permanecem as exigências de alvará sanitário ou licença e autorização de funcionamento emitida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

2. Logística bem estruturada

É bem verdade que uma loja digital permite oferecer mais variedades de produtos, porém, é de extrema importância se atentar para a logística que os envolve. Alguns produtos precisam de armazenagem especial, outros de envio rápido sob condições específicas. Tudo isso deve ser levado em conta.

3. Upload de receitas médicas

Se o seu e-commerce irá vender medicamentos que necessitam de prescrição médica é necessário que o site tenha uma área de upload. Dessa forma, o cliente poderá enviar a receita on-line, que será conferida pela equipe, e só então o medicamento será liberado para entrega.

Fonte : https://panoramafarmaceutico.com.br/e-commerce-farmaceutico-crescimento-tendencias-e-como-implantar/

Digital brick stores – O futuro do varejo físico também é digital

Poderíamos chamar o varejo físico de “varejo gato” pela quantidade de vezes que anunciaram sua morte e ele conquistou “mais uma vida”. Acredito que já tenham, inclusive, passado de sete novas vidas! Já escutamos que o varejo de rua iria acabar por causa da expansão de shopping centers, que o e-commerce substituiria operações físicas, que mobile commerce ou voice-commerce ou transformação digital seriam os carrascos definitivos das “lojas de tijolo”. Parecia verdade quando vimos as lojas físicas serem obrigadas a fechar as portas no período mais crítico da pandemia de covid-19. Parecia!

Há pouco mais de um ano escrevi nessa coluna sobre o fim das lojas físicas. Minha visão continua sendo a de que o varejo físico morre, mas reencarna. Vem em um novo formato, evoluído a cada nova jornada de vida! É isso que estamos vendo acontecer nesse momento. Os números demonstram que o fluxo do varejo físico tem crescido nos últimos meses. Excelente notícia, mas ainda não são todos que podem comemorar. O varejo físico tem um novo papel na jornada de compra do novo consumidor pós-pandemia e alguns ainda não se atentaram a isso.

As lojas reabriram as portas e os clientes estão voltando a experimentar as marcas e operações. Experimentar? Em verdade, vos digo: os clientes estão experenciando, avaliando o quanto as lojas se transformaram para atender ao seu novo jeito de consumir, interagir, se divertir, conhecer e se conectar com as marcas. As lojas físicas, agora, precisam ser construídas com tijolos digitais. Aqueles que já reencarnaram em um novo modelo de loja, as digital brick stores (lojas de tijolos digitais), já começam a colher bons frutos nesse mundo da omnicanalidade. O consumidor vem intensificando o consumo em lojas físicas e puxando o crescimento do varejo e as operações que inovaram com recursos digitais como argamassa de conexão dos tijolos das lojas estão atraindo mais clientes.

As vendas pela internet têm demonstrado queda nos últimos meses, contrapondo o crescimento de fluxo nas lojas físicas. Isso não quer dizer que os clientes deixaram de acessar canais digitais de vendas. O novo consumidor está integrando os canais e vai exigir um canal digital mais humanizado e um canal físico mais digitalizado. A construção de uma loja de tijolos digitais passa por compreender as forças de cada canal, principalmente dos canais digitais. Compreendendo que as “lojas digitais” oferecem maior conveniência aos clientes, pois estão onde o cliente está, no momento que o cliente quer; oferecem maior poder de comunicação e informação, pois registram dados de comportamento e preferências de cada cliente; oferecem economia de tempo e dinheiro com o recebimento dos produtos em casa ou retirada em locais de passagem obrigatória dos clientes.

Olhando pela ótica empresarial, a maior força do comércio digital é o uso de Inteligência Artificial para processamento dos dados capturados e tomada de decisões precisas, embasadas em aprendizados sobre o comportamento dos consumidores durante navegações pelas páginas dos sites. Com certeza, a Inteligência Artificial é a ferramenta mais potente para a evolução do varejo (para aqueles que querem reencarnar no varejo físico na era da omnicanalidade). Peter Diamandis já sinalizava isso no Global Retail Show, em setembro de 2020.

Qual a força, ou forças, do varejo físico? Vamos lá… o varejo físico sempre teve “superpoderes” como: sorriso, alegria, contato humano, escuta ativa, relacionamento interpessoal, negociação, brindes, desconto, olho no olho… emoção! As lojas físicas também têm inteligência intelectual, em brilhantes mentes que compõem a cadeia de atendimento, com processamento dos dados colhidos nos atendimentos, auxiliado pela Inteligência Artificial. A fraqueza da loja física está no volume de dados colhidos nos atendimentos presenciais. É impressionante como deixamos escapar uma enormidade de informações dos clientes que visitam nossas lojas e, aí, a Inteligência Artificial fica capenga e as lojas físicas não conseguem tomar decisões precisas em suas táticas e estratégias.

A construção de digital brick stores passa pela capacidade das lojas físicas reencarnarem nesse mundo da omnicanalidade, usando:

  • A forte inteligência e conexão emocional com clientes, para estabelecerem afinidades, proximidade e relacionamento;
  • A inteligência espiritual de suas pessoas, com atendimentos mais humanizados e individualizados, valorizando aqueles que visitam as lojas;
  • A inteligência intelectual e a capacidade analítica, principalmente das lideranças, para definir procedimentos de coleta de dados e gestão por meio de indicadores de desempenho;
  • A inteligência artificial para processamento amplo e ágil de dados coletados com os clientes em loja.

A conclusão que chego é que o varejo físico reencarnado vai “matar o varejo físico” para, definitivamente, vivenciarmos o varejo omnicanal! Tudo junto e misturado, sendo um varejo só, transformando as lojas físicas em lojas de tijolos digitais (digital brick stores).

A expansão do mercado online de autopeças na América Latina

Na história, o mercado de autopeças sempre esteve ligado com o modelo presencial. Com o início da pandemia em 2020, o setor encontrou um grande obstáculo pela frente com os consumidores por conta das restrições. Assim, em toda a América Latina, a solução foi aderir ao e-commerce para garantir as vendas por meio de um novo formato para o setor.

Segundo publicação do Mercado Livre feita em junho de 2021, o setor de vendas online de autopeças em toda a América Latina cresceu 63%, com tendência de aumento. Quando olhamos para o total de peças vendidas, 54% foram para os mecânicos e profissionais com foco em reposição.

Tendência de alta para o mercado de autopeças

Após fechar o ano de 2021 em alta com faturamento de R$158,1 bilhões, o setor continua com previsão positiva. De acordo com publicação do Sindipeças, a previsão para 2022 é de um aumento de 10,4%. Em relação aos investimentos, a elevação prevista é de 9,5%. Além dos ganhos para o caixa das empresas, essa tendência traz outro ponto extremamente positivo: a criação de novos empregos.

Por que é importante estar presente no on e no off?

Com a maior inserção do digital nos últimos anos, unir o comércio presencial com o virtual tornou-se uma estratégia fundamental, não só para a indústria de autopeças, mas para todos os vendedores que querem crescer e acompanhar as tendências dos novos consumidores.

Em algumas ocasiões, por mais que o comprador prefira adquirir o produto presencialmente, ele pode utilizar a Internet para pesquisar as informações do item, escolher em qual loja ele quer adquiri-lo e, com isso, facilitar todo procedimento de compra e venda do lojista. Ou, até mesmo, adquirir o produto online e retirar pessoalmente. Essa experiência omnichannel, se bem feita, proporciona qualidade durante o atendimento, e pode garantir a fidelidade do cliente.

Benefícios de vender online

Contar com o e-commerce para as vendas vai muito além de ter um novo local para distribuir o produto. Portanto, ele trará, além do que já era possível fazer presencialmente, novas possibilidades de estratégias para o comerciante, além de expandir os horizontes e atingir novas cidades e estados.

O atendimento também ganha uma nova forma de acontecer com as ferramentas digitais, como e-mail, WhatsApp ou chat virtual, que estarão disponíveis para tirar as dúvidas ou atender às solicitações dos clientes de maneira fácil e rápida, não precisando gastar tempo de deslocamento até o ponto fixo.

Outra grande conquista para o lojista é a possibilidade de ampliar o portfólio e vender itens de diversos tamanhos e pesos, que antes não seriam possíveis deixar dentro de uma loja, por exemplo. E, claro, não podemos nos esquecer da disponibilidade de vendas 24 horas por dia.

Como se pode ver, são muitos os benefícios que o mercado de autopeças pode conquistar ao utilizar o mercado online. Por isso, é fundamental estar pronto para dar esse passo para frente e não ficar atrasado em relação à concorrência.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/mercado-online-de-autopecas/

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Conheça pontos-chave para alcançar a maturidade do seu e-commerce

Conheça pontos-chave para alcançar a maturidade do seu e-commerce

A maturidade digital nada mais é do que o estágio em que a empresa se encontra em termos de tecnologia e análise de dados. São quatro etapas: nascentes, emergentes, conectadas e multimomento. O auge do e-commerce é o multimomento, e alcançar esse patamar é fundamental para ter sucesso de vendas e faturamento.

Você tem curiosidade para saber sobre maturidade no e-commerce e como começar esse processo na sua empresa? A seguir, vamos dar algumas dicas para subir de nível. Confira!

Coloque o cliente no centro da estratégia

É fato que a transformação digital otimiza processos operacionais e torna a rotina da empresa mais ágil. No entanto, não podemos esquecer a razão de existir de qualquer negócio: o cliente.

É legal enxergar os produtos ou serviços da marca como instrumentos para alcançar um objetivo maior: atender às necessidades do consumidor. Após entender isso, você consegue entregar soluções mais alinhadas às expectativas do comprador, sabe? O aumento nas vendas e no faturamento são consequências.

O consumidor não gosta de ser tratado como um número de vendas, mas sim como um indivíduo único cheio de desejos e necessidades personalizadas. Veja só alguns dados de uma pesquisa feita pela Salesforce que reforçam a importância da filosofia customer centric:

88% dos consumidores afirmam que as experiências são tão importantes quanto a qualidade dos produtos ou serviços;

  • 73% esperam que as empresas entendam suas necessidades pessoais e expectativas;
  • 62% valorizam companhias que antecipam suas necessidades;
  • 62% compram mais de marcas que tenham uma conexão emocional;
  • 48% trocaram de marca no último ano por outra com um melhor serviço de atendimento ao cliente.

Faça parcerias de sucesso

Pensa bem: o consumidor não reclama com a transportadora caso a encomenda chegue atrasado, não é mesmo? Se faltarem peças no pedido ou receber itens com defeitos, o cliente não vai buscar soluções diretamente com o seu fornecedor, certo? Se vir uma propaganda enganosa nas redes sociais, ele não vai entrar em contato com a agência de marketing para exigir o cumprimento da oferta, concorda?

Pois bem, como você pode perceber, as parcerias impactam diretamente na experiência do cliente. O pior é que os prejuízos na imagem sempre caem nas costas do e-commerce. Sendo assim, cuidado na hora de escolher fornecedores, transportadoras, influenciadores digitais para representar a marca, serviços de marketing, empresas de tecnologia e por aí vai.

Conte com o apoio de profissionais qualificados

Um negócio é feito por pessoas e para pessoas, contar com profissionais qualificados e comprometidos com os resultados do negócio, portanto, é fundamental para alcançar a maturidade no e-commerce.

Os profissionais de TI, big data e analytics ganham destaque nesse contexto porque são os principais responsáveis pela digitalização da empresa. Mesmo assim, é necessário envolver todo o time para promover garantir o sucesso da estratégia.

Equipe financeira, administrativa, operacional, marketing, atendimento e todos os setores precisam comprar a ideia, e trabalhar para avançar em termos de maturidade.

E mesmo que você conte com o suporte de pessoas experientes, os treinamentos constantes ainda são necessários. Todos os profissionais precisam se atualizar constantemente para adquirir novas habilidades e competências, em especial em ambientes em processo de transformação digital.

A capacitação das lideranças é outro ponto importante. Afinal de contas, os gestores são responsáveis por estruturar times, delegar tarefas e fazer acompanhamento de desempenho.

Pense na cultura organizacional

Imagine uma empresa com cultura organizacional rígida, que não admite erros, com processos ultrapassados e que não valoriza o potencial de seus funcionários. Dificilmente os colaboradores conseguiriam evoluir em um ambiente assim, concorda?

Pois bem, para permitir o crescimento, é fundamental que a empresa tenha uma cultura de inovação e dê espaço para os funcionários usarem a criatividade. Tentar, errar, aprender, tentar de novo e acertar faz parte desse processo.

Use dados para melhorar a qualidade dos serviços

Uma das maiores riquezas extraídas da digitalização são os dados. Com eles, é possível entender melhor o comportamento do consumidor e identificar tendências.

E não adianta nada ter essas informações em mãos se elas não forem usadas em prol da organização, não é mesmo?

Para definir os canais de vendas e atendimento ideais, por exemplo, é legal entender quais são as preferências do consumidor. Dessa forma, você estabelece uma comunicação nos canais que o consumidor mais usa e com uma abordagem adequada. Isso faz toda a diferença na experiência e, por consequência, nos resultados do negócio.

Mais: para garantir uma riqueza ainda maior de dados, vale integrar os canais de comunicação com uma boa estratégia omnichannel. Dessa forma, é possível centralizar as informações para nortear os processos de decisão da empresa.

Sendo assim, aproveite os dados para gerar insights e implementar melhorias na empresa.

Isso vale para definição de mix de produtos, formas de pagamento, canais de atendimento, precificação, políticas de entregas e por aí vai. Lembre-se de adequar as ações à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), combinado?

Mensure os resultados

Não dá para saber se o e-commerce atingiu maturidade digital com base em achismos. Para ter certeza de que as ações estão no caminho certo – ou não -, é fundamental mensurar os resultados. Portanto, comece a estratégia com um mapeamento de presença digital para entender em que estágio a sua empresa está.

Além do mais, vale medir o impacto das táticas de maneira geral e individualizada. Se você vende no Facebook, Instagram, marketplace, loja física, entre outros canais, por exemplo, é importante ter os resultados específicos para entender o peso que cada um deles tem na estratégia.

Por fim, para atingir maturidade no e-commerce, é necessário estruturar o negócio corretamente para garantir competitividade digital. Esse trabalho inclui tecnologias em todas as estratégias da empresa, como planejamento, precificação, gestão financeira, marketing e por aí vai. Mas olha: atingir o topo não significa que o trabalho acabou, viu? Empresas maduras vivem em busca de inovações e investem na melhoria contínua.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/maturidade-do-e-commerce/

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ACSP: Movimentação no varejo sobe 27% em maio, mas não atinge patamar pré-pandemia

Resultado foi puxado pelas vendas no comércio no Dia das Mães e pelo maior número de dias úteis.

Puxado pela movimentação no comércio no Dia das Mães e maior número de dias úteis, o varejo paulistano avançou 26,8% em maio, comparado com o mês anterior. Na comparação com um ano atrás, há alta de 28,9%. Os dados são do Balanço de Vendas elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP) e Boa Vista.

No entanto, se a comparação for feita entre maio deste ano com o mesmo mês de 2019, excluindo o cenário de restrições da pandemia, o indicador se mostra negativo em 9%.

“Observamos avanços, mas ainda não conseguimos atingir o mesmo nível de movimento registrado anteriormente à pandemia”, diz o economista da ACSP, Marcel Solimeo.

 

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/06/06/acsp-movimentacao-no-varejo-sobe-27-em-maio-mas-nao-atinge-patamar-pre-pandemia/

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