Banco do Brasil corre atrás no marketplace e fecha parceria com Via

Os marketplaces dentro de aplicativos dos bancos viraram uma febre entre as instituições financeiras e todas estão correndo atrás de fazer bombar seus aplicativos. O Banco do Brasil foi um dos últimos a chegar a este segmento, em novembro do ano passado. Mas está tentando correr atrás do prejuízo. Nesta semana, o banco fechou uma nova parceria com a Via, dona das Casas Bahia, Ponto e Extra. Desde que lançou seu shopping virtual fechou 12 parcerias com grandes lojas que vão desde Amazon até plataformas como Uber ou iFood. Em cinco meses, as vendas de produtos não bancários pelo aplicativo do BB atingiram uma receita de 100 milhões de reais.

Para as lojas, o app do BB é mais uma vitrine de grande alcance para vender seus produtos. O aplicativo do banco tem mais de 22 milhões de clientes ativos. E o BB, claro, também aderiu ao cashback para incentivar os clientes a comprar via aplicativo.

Fonte : https://veja.abril.com.br/coluna/radar-economico/banco-do-brasil-corre-atras-no-marketplace-e-fecha-parceria-com-via/

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Páscoa é oportunidade de vendas para supermercados, delivery e Social Commerce

Os dados sobre o Dia do Consumidor estão frescos na cabeça e apontam algumas novidades para quem quer vender na Páscoa, afinal, datas comerciais são regadas de oportunidades para cadastrar contatos na base, adquirir relacionamento com o consumidor e claro, vender. Um exemplo disso é que Alimentos e Supermercados foi a 4ª categoria com mais vendas no período de 2 a 15 de março, segundo dados do relatório da All iN | Social Miner e parceiros.

E se esse evento não tinha um apelo específico para o setor de alimentos, a Páscoa com certeza tem a atenção voltada para Supermercados, delivery e oportunidades para o comércio local, com os famosos chocolates caseiros. Mas nem só de doce vive essa data. As vendas giram, sim, em torno de presentes, porém também dos materiais necessários para a produção, e da estratégia de vendas por trás de tudo.

Expectativa para a Páscoa

Em 2021, o crescimento de compras de ovos de Páscoa online foi de chamar atenção, sendo 52% maior em relação ao ano anterior, o que também trouxe um aumento no faturamento de 40%, segundo dados do Neotrust. E mesmo com o retorno às lojas físicas este ano, as pessoas já criaram o hábito de comprar online.

E apesar do evento remeter especialmente ao chocolate, quem entra no seu site ou loja em busca destes produtos pode ter seu interesse despertado por promoções de outros segmentos.

É uma grande oportunidade de entrar na temática e se destacar na experiência do cliente, criando listas específicas de acordo com os interesses de cada público, como criar uma seleção de itens especial para o pequeno produtor de ovos de Páscoa artesanais, outra voltada aos itens de decoração temática, ou ainda brinquedos e pelúcias para fugir do tradicional na hora de presentear a criançada, além de promover itens como a colomba pascoal e outras alternativas para quem busca algo light ou ‘zero açúcar’.

É aí que você olha para sua base de clientes, cria segmentações e mostra que experiência é o seu forte. E o melhor: quando possível, é muito prático poder comprar tudo em um só lugar – facilidade é tudo!

Trabalhando a base

Já que o assunto é entender o comportamento do cliente e sua jornada de compra, vamos falar de cadastros e leitura de dados. O primeiro grande evento de vendas do ano aconteceu em 15 de março, mas tem muito o que acrescentar em leads para o resto de 2022. Outro relatório da All iN | Social Miner, um grande overview de 2021, apontou que janeiro, março e abril são os meses de maior pico de cadastros no primeiro semestre do ano.

Ou seja, sabe os cadastros adquiridos nessa época? Ou até mesmo nas datas comerciais anteriores como Black Friday, Natal e o próprio Dia do Consumidor? É o momento de estudá-los, segmentar sua comunicação, entender em que momento da jornada eles estão e se preparar para as vendas. Ler o comportamento dos consumidores do ano passado pode e deve fazer parte de sua estratégia para este ano.

Social Commerce

A Páscoa é também uma grande chance de ganhar uma renda extra com vendas de trufas, chocolates em formatos diferenciados, ovos caseiros super recheados e por aí vai. Sendo uma grande produção ou não, as vendas por redes sociais vêm ganhando bastante notoriedade e 74% dos consumidores utilizam redes sociais para fazer compra, segundo a pesquisa de Social Commerce da All iN | Social Miner, em parceria com o Opinion Box.

Parte disso é pela facilidade de encontrar produtos desejados – afinal a timeline é uma grande sessão de fotos e os comentários e avaliações contam muito para adquirir confiança antes da compra. Então se você tem um mercado, seja de grande ou pequena saída de vendas, adotar as redes sociais como uma propaganda com certeza é uma ótima estratégia.

E para finalizar, quem também não pode ficar de fora é o delivery, que teve um crescimento intenso e acelerado nesses dois anos e que não saiu do costume dos usuários, mesmo com o retorno das lojas físicas. Ainda de acordo com os dados do Neotrust, houve um crescimento de 68% de Delivery nessa época – e não foi apenas com vendas em chocolates, hein? Teve para todo mundo.

Alfred Delivery: plataforma de logística cresce 390% no 1T22

O Alfred Delivery (Android, IOS), plataforma de entregas de first mile e last mile, voltada para pequenas e médias cidades, registrou crescimento de 390% do número de entregas no primeiro trimestre de 2022 na comparação com o mesmo período do ano anterior. A startup utiliza o modelo de licença e está presente em mais de 200 cidades. Em 2021, o negócio gerou um faturamento de R$ 12,2 milhões e a expectativa é crescer de cinco a dez vezes até 2023, ainda com foco em municípios com dificuldades para encontrar serviço de entregas.

A startup faz entregas tanto da loja até o cliente final (last mile) quanto do fabricante até o centro de distribuição (first mile). Só não vale produtos muito grandes. No mais, o Alfred entrega produtos de petshop, restaurantes e bares, roupas, itens de farmácia, entre outros.

Em conversa com Mobile Time, Myrko Micali CEO e cofundador da startup, explica que a empresa de logística acaba também entrando nas grandes cidades com a ajuda dos licenciados por conta da forte demanda. Assim, estão em Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo. “Só não estamos em dois estados: Acre e Alagoas. Isso porque ainda não temos licenciados nessas regiões. Mas, na velocidade com que estamos crescendo, devemos chegar até julho”, estima.

“A logística vem crescendo. É um mercado em expansão e é difícil ter um único player para fazer isso. O grande pensamento nosso é suprir com qualidade essas necessidades. E a demanda nas grandes cidades chegou para nós. Não fomos atrás disso. E só por isso estamos entrando”, conta o executivo. Micali estima que até o fim de 2022 o Alfred Delivery chegue a mais de 500 operações.

Licenciado e entregador

Atualmente a startup possui cerca de 195 empreendedores licenciados que trabalham de forma digital na gestão do negócio em suas respectivas cidades.

O licenciado funciona como um suporte para varejistas e motociclistas e um captador de novos clientes. Ele deve participar de uma imersão de cinco dias sobre o negócio como um todo, com conteúdos sobre como vender e como é o delivery. Um analista o acompanha em toda a sua jornada e, conversa frequentemente para tirar dúvidas e saber como está. Dependendo, o Alfred entrega leads para o licenciado correr atrás dos clientes, faz suporte em tempo real e assume o risco de inadimplência do licenciado, além de fazer a gestão financeira – o Alfred, inclusive, faz o pagamento do entregador. “Nós fazemos tudo para ele (licenciado). E, para que ele não corra o risco de não ter capital de giro, nós assumimos o risco da inadimplência para ele fazer o processo mais tranquilo”, explica o CEO.

Em seu modelo de negócio, a startup fica com uma porcentagem do que o licenciado ganhar. E o Alfred Delivery se compromete a ajudar o empreendedor em todos os aspectos do negócio.

Para o entregador, o Alfred Delivery oferece seguro de vida, suporte e parceiros locais como guincho de moto e mecânico com desconto. O entregador recebe por entrega.

 

Moda Rio faz parceria com Correios para oferecer consultoria de comércio eletrônico

A iniciativa poderá ser estendida para outros sindicatos ligados à Firjan e associações da indústria da moda.

O Sindicato do Vestuário do Rio de Janeiro e Grande Rio (Moda Rio), entidade ligada à Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), lançou no começo do mês uma parceria com os Correios para oferecer consultorias em comércio exterior, comércio eletrônico e logística, além da realização de workshops e a criação de um canal de atendimento exclusivo para os associados da instituição interessados em aplicar as soluções em suas empresas.

O presidente do Moda Rio, Victor Misquey, destacou a importância do comércio eletrônico para a indústria da moda fluminense, considerando o crescimento expressivo que esse segmento do varejo apresenta ano após ano, durante reunião para finalizar os termos da parceria, realizada em março.

A gerente de desenvolvimento de mercado dos Correios, Rosana Furtado, ressaltou a contribuição que a empresa pode oferecer para os empreendedores que desejam desenvolver o canal de vendas via internet, com orientações, capacitação e serviços. Segundo ela, os Correios oferecem soluções completas em logística, como o Correios Log+, por meio do qual a estatal cuida desde a armazenagem dos produtos até a entrega dos pedidos na casa do consumidor final.

A iniciativa poderá ser estendida para outros sindicatos ligados à Firjan e associações da indústria da moda. Ao todo, 21 sindicatos, de diferentes setores, são filiados à Federação das Indústrias do Rio de Janeiro. No ramo da moda, são 330 associados, desde lojas, confecções e fábricas do setor têxtil
Além disso, os Correios estão abertos a discutir parcerias com entidades representativas interessadas e empresas que desejam mais informações sobre as soluções para negócios oferecidas pela estatal.

 

 

 

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/04/07/moda-rio-faz-parceria-com-correios-para-oferecer-consultoria-de-comercio-eletronico.ghtml

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Pagamentos: velocidade é o principal atributo para versões digitais

Não seria exagero dizer que a pandemia foi uma espécie de “experiência forçada” sobre como continuaremos a adotar a tecnologia em uma variedade de serviços financeiros, tanto para indivíduos quanto para empresas. E isso, é claro, inclui o universo dos pagamentos.

O chefe de estratégia de produtos da FISPAN, Matt Naish, afirmou que, com a era digital firmemente sobre nós e as preocupações com a pandemia diminuindo um pouco, entramos em uma fase em que os credores podem ver quais comportamentos serão mais firmemente arraigados – e quais exigirão pensamento adicional de instituições finaceiras em termos de como essas mudanças vão se encaixar com as estratégias bancárias comerciais e voltadas para o consumidor existentes.

Segundo o executivo, é necessário que alguns tipos de pagamentos sejam imediatos, diferente de alguns que não precisam de tanta velocidade assim.

Naish disse que, para chegar lá e atender às mudanças nos bancos de consumidores e empresas, as interfaces de programação de aplicativos (APIs) oferecem uma maneira de as FIs adotarem qualquer número de estratégias, “não importa se essa estratégia é aceitar, estender ou competir”.

Nesses respectivos casos, as empresas podem observar como as novas tendências se desenvolvem. Uma extensão inclui FIs em parceria com líderes do setor para fornecer as melhores soluções, e o impulso para competir é aquele em que os FIs podem se esforçar para criar novas opções internamente e depois ir ao mercado.

“Não importa se a FI está escolhendo estender ou competir, o bloco de construção fundamental será a API”, disse ele.

Construir uma base sólida de APIs agora permite que os FIs atendam às necessidades dos clientes aqui e agora, ao mesmo tempo em que estabelece as bases para atender às demandas e oportunidades que ainda estão por vir.

APIs e tecnologias avançadas também permitem a digitalização e simplificação de funções de front-end e back-end, permitindo que os humanos façam mais do que fazem bem, disse ele. Nas atividades voltadas para o consumidor, isso pode significar eliminar a necessidade de assinaturas pessoais, já que os documentos podem ser assinados digitalmente. No back-end, isso pode significar automatizar processos regulatórios e de conformidade.

“No geral, os humanos podem ser deixados para lidar com as atividades de valor agregado, como construir relacionamentos e fornecer conselhos, não processar documentos que devem ser facilmente manipulados pela digitalização”, disse Naish.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/pagamentos-velocidade-e-o-principal-atributo-para-versoes-digitais/

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Os diferentes graus de complexidade do CX

Em parceria com a equipe do Google Cloud, Apex América amplia sua atuação
e busca a liderança no mercado de serviços digitais em CX do Brasil.

A EVOLUÇÃO DA EXPERIÊNCIA DO CLIENTE pelos próximos anos passa, necessariamente, pela união entre habilidades humanas e potenciais tecnológicos. Por isso, inovações que utilizamInteligência Artificial (IA), automação, analytics e tantas outras ferramentas não são capazes de atingir as metas definidas por marcas de qualquer nicho sem que haja o desenho estratégico da jornada de compras e relacionamento.

 “Para nós, esse é um dos principais pontos a serem melhorados em muitas empresas que desejam evoluir seu customer experience. Daí a importância de contarem com o suporte de um time de consultores especializados em entender, desenhar, implementar e operar a melhor solução”, considera André Pandolfi, CEO da Apex América Brasil.

 Presente em seis países, a companhia vem ampliando sua atuação no Brasil desde forte reestruturação em 2021 e deseja consolidar sua presença com a abertura de novos mercados. Esse é um projeto ambicioso que já conta com a adesão da equipe do Google Cloud e tem por objetivo tornar a Apex América líder no desenvolvimento de novos serviços digitais no setor de CX.

“A parceria com o Google Cloud nos permite, agora, oferecer um serviço completo, com as tecnologias mais avançadas do mercado, incorporando ainda mais soluções digitais e ferramentas que visam compreender a experiência do cliente não apenas como eventuais interações que surgem após a compra, mas em toda a sua jornada”, acrescenta Pandolfi.

SUPERAÇÃO DE DESAFIOS

As chamadas operações de alta complexidade – em que parte do atendimento é automatizada para que uma equipe de especialistas possa responder às demandas que requerem maior personalização – estão na mira da Apex América.

 Para a companhia, esse perfil de operação tem grande importância tanto para os gestores que a conduzem quanto para as áreas transversais que a suportam, como Recursos Humanos e os setores de tecnologia, qualidade e treinamento.

 “A diferenciação dos nossos serviços no mercado diz respeito à nossa expertise no entendimento sobre o comportamento dos consumidores e de cada negócio, o desenho e a criação de experiências excepcionais para os clientes e o processo de melhoria contínua – desde a fase de implantação até à de maturidade da operação – somado à proximidade de todas essas áreas com os clientes”, considera Pandolfi.

TENDÊNCIAS

O executivo observa que o aumento da adesão do consumidor pela comunicação escrita, por meio de canais como chats e redes sociais, requer a adoção de novos comportamentos. Ressalta que o novo cenário deverá zelar, antes de tudo, por posturas amigáveis nas relações de atendimento.

“Mostrar empatia, algo comum em canais de voz como o telefone, por exemplo, passa a ser fundamental a um bot numa interação por meio de texto, incorporando mais e melhores recursos de escrita, emojis e treinando melhores soluções de automação. Os usuários já querem até que um bot seja simpático ou engraçado, além de resolver o motivo do contato”, explica.

Outra tendência é a evolução da multicanalidade para a omnicanalidade, junção favorecida pelos avanços das plataformas de gerenciamento de contatos, já capazes de oferecer melhores soluções, incorporando cada vez mais canais.

“O caminho será a cobertura de todos os canais de contato possíveis para cada jornada do cliente, com o objetivo de oferecerexperiências que exijam cada vez menos esforços do consumidor nos momentos em que não for possível evitar o contato”, complementa

DIFERENTES COMPLEXIDADES

A fim de atender a operações de alta complexidade com maior desempenho e destaque no mercado brasileiro, a companhia apresenta um portfólio robusto de soluções como a Apex Omni, que realiza a orquestração de todos os canais de contato com recursos integrados.

Fonte : https://revista.consumidormoderno.com.br/diferentes-graus-complexidade-cx/edicao-269/?utm_campaign=news-cm-070422&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

RD Marketplace promove campanha de incentivo a novos parceiros

A RD Marketplace promove, até o final de julho, uma campanha de incentivo aos novos parceiros de venda. No período, os sellers ingressantes na plataforma estarão isentos do pagamento de comissão por 90 dias*, a partir da data em que a loja for ativada. A condição é válida para novos contratos de parceiros de integradoras que ainda não estejam homologadas na RD Marketplace.

“Em nossa estratégia, sempre buscamos novas formas de incentivar as vendas dos nossos parceiros e nos aproximarmos ainda mais das integradoras. Com esta campanha, queremos que os sellers de saúde, bem-estar e beleza possam vender conosco e ter à disposição a maior plataforma do País de produtos e serviços da categoria”, explica Mariana Mantovani, gerente de novos negócios de Marketplace da RD-RaiaDrogasil.

Atualmente, o marketplace da RD está em operação nos sites e apps da Droga Raia e da Drogasil, conta com mais de 400 sellers e cerca de 100 mil produtos oferecidos. Entre as categorias de produtos comercializados hoje e de interesses futuros da companhia, estão acessórios e cuidados infantis, acessórios e produtos para cabelos, cosméticos e perfumaria, itens para exercícios físicos, higiene, nutrição e bem-estar, primeiros socorros, acessórios ortopédicos e de saúde em geral, produtos de cuidados pessoais naturais, orgânicos, veganos e sustentáveis, saúde personalizada e terapias naturais, entre outros. Sempre pensando em produtos que beneficiem todos os públicos.

A campanha de incentivo é válida até 31 de julho, caso o parceiro ative sua loja em um tempo inferior a 90 dias, valerá o prazo final da ação. Após o encerramento desta campanha, a comissão sobre o excedente se dará conforme os índices negociados no fechamento do contrato.

 

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/rd-marketplace-novos-parceiros/

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Apps de delivery deixam de lado a responsabilidade social e colocam a vida de cidadãos em risco

Apesar de anunciarem boas práticas ESG, aplicativos de entrega criam sistema de trabalho perigoso para motociclistas que se arriscam nas avenidas para cumprir prazos.

Esqueceu um ingrediente no meio da receita? Faltou aquela garrafa de vinho para o jantar entre amigos que estão prestes a chegar? A solução dos problemas está a menos de cinco cliques e a apenas alguns minutos de distância. Ao abrir aplicativos de delivery, a promessa de entrega rápida aparece ainda na primeira tela. No iFood, o cliente acessa o serviço Conveniência e a foodtech promete mercadorias como bebidas, sorvetes e alguns lanches em até 15 minutos. Já no concorrente Rappi, o serviço Turbo garante entrega em até 10 minutos. Promessa feita, se a entrega atrasar a punição recairá sobre o motociclista.

Na ponta de lá, o app sinaliza um novo pedido ao motociclista. A partir daí, ele tem de 10 a 15 minutos para entrar no estabelecimento, encontrar os produtos solicitados pelo cliente, pagar a mercadoria no caixa, acomodá-la na motocicleta, colocar o endereço no Waze e pilotar até o destino final. Ele corre para fazer a entrega no prazo estabelecido por algum executivo das startups que, detrás de uma mesa em um confortável escritório, deve acreditar que a promessa é factível. E, como a realidade tem mostrado, até é, mas a que custo?

Dados do Infosiga-SP, plataforma para monitoramento de trânsito, mostram que das 4.844 mortes no trânsito registradas no ano passado no estado, 1.781 eram de motociclistas. Ainda que não seja possível determinar a correlação exata entre as mortes e a exigência de prazos cada vez menores pelos deliverys, o resultado dessa política da entrega imediata é visível a qualquer cidadão nas ruas de grandes cidades: motociclistas que não respeitam nenhum sinal vermelho, fazem retornos proibidos, cruzam de uma mão para outra por meio dos canteiros, entram na contramão para chegar mais rápido ao destino. Regras? De trânsito? Não existem. No fim das contas, a promessa da entrega expressa vem às custas da integridade física e até da vida de motociclistas e de demais cidadãos como uma espécie de efeito colateral.

ESG tem relação direta com o impacto que a empresa causa na sociedade. A tal da materialidade. Impedir as bags de pararem no meio ambiente é sem dúvida importante, mas não chega nem perto da relevância de cuidar da vida dos seus parceiros, sem os quais, por sinal, o negócio não existiria. Além de não respeitar o pilar S de social, vale destacar que toda e qualquer promessa de entrega rápida fere a lei brasileira. Em vigor desde 2011, a Lei 12.436/2011, mais conhecida como Lei do Habib ‘s proíbe práticas que estimulam a velocidade dos entregadores. É isso que os apps estão prometendo e é nesse modelo que os consumidores estão sendo evangelizados: imediatismo a qualquer preço. O ESG e suas atitudes responsáveis que fiquem no discurso.

Enquanto isso, Rappi e iFood mantêm promessas de entregas cada vez mais velozes com o mesmo esforço de marketing que usam para divulgar suas “boas práticas ESG”. Mas a sociedade precisa começar a se questionar se há como celebrar a adoção da economia circular para reduzir a quantidade de plásticos, se vidas estão sendo prejudicadas. Os aplicativos precisam ponderar se vale anunciar a transformação de bags usadas em novos produtos, se elas estão nas costas de motociclistas que precisam arriscar sua vida no trânsito para cumprir a promessa de entregas em menos de 15 minutos.

 

Fonte : https://www.istoedinheiro.com.br/apps-de-delivery-deixam-de-lado-a-responsabilidade-social-e-colocam-a-vida-de-cidadaos-em-risco/

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E-commerce B2B: desafios e particularidades de um segmento em ascensão

Quando surge o assunto de vendas online, é bastante comum nos limitarmos apenas ao comércio B2C. No entanto, o e-commerce B2B também está ganhando bastante força no mercado, consolidando-se como uma alternativa viável e repleta de benefícios.

Pensando nisso, no artigo de hoje, vou abordar diversos tópicos relacionados ao e-commerce B2B, apresentando os desafios e as particularidades que envolvem esse setor.

O que é e-commerce B2B?

De maneira simples e direta, o e-commerce B2B (sigla para business to business) é uma loja virtual que vende produtos ou serviços para outra empresa.

Assim como qualquer organização B2C, os e-commerces B2B podem ter tamanhos, níveis de complexidade e modelos de negócio diferentes.

Ou seja, eles podem abranger segmentos variados e contemplar diversas soluções, desde serviços contábeis, jurídicos e digitais até produtos físicos como máquinas, equipamentos, bens de consumo, embalagens, entre outros.

Apesar do grande potencial envolvido, muitas pessoas ainda não fazem ideia do tamanho do mercado de e-commerce B2B. Para se ter uma ideia, dados divulgados pela McKinsey apontam um aumento de 62% do e-commerce B2B, considerando apenas o território brasileiro.

Além do mais, segundo informações da E-Consulting, antes mesmo da pandemia, as vendas online B2B movimentaram aproximadamente R$ 2,39 trilhões no Brasil.

As diferenças entre os e-commerces B2B e B2C

O e-commerce B2C tem como público-alvo os consumidores finais. Por isso, é comum que diversas lojas virtuais tentem simular uma jornada de compra relativamente parecida com o que acontece em uma loja física (guardadas, claro, as devidas proporções).

Por sua vez, o e-commerce B2B não segue o mesmo caminho linear. Isso acontece porque os clientes B2B acabam abrangendo setores com necessidades e processos de compra muito distintos.

Para poder explicar melhor, confira dois exemplos abaixo:

  • Um e-commerce B2B que distribui suprimentos médicos pode realizar vendas para laboratórios, clínicas privadas ou até mesmo hospitais públicos.
  • Em paralelo, uma distribuidora de alimentos pode vender tanto para restaurantes quanto para supermercados, que são modelos de negócio totalmente diferentes, mas utilizam o mesmo material base durante as rotinas de trabalho.

Com isso, é possível conquistar um faturamento maior e mais sólido, atingindo diferentes personas com a mesma solução ou produto. Além do mais, por conta da natureza digital do e-commerce B2B, você será capaz de alcançar potenciais clientes de diferentes regiões do Brasil e do mundo.

Particularidades do e-commerce B2B

Dito isso, chegou a hora de apresentar quais são as principais particularidades do modelo de e-commerce B2B.

Relações de longo prazo

Negociações entre empresas são muito mais do que transações pontuais. Na verdade, as compras nesse segmento podem gerar parcerias de longa duração.

Enquanto os consumidores finais costumam procurar produtos para atender às necessidades mais imediatas, o e-commerce B2B ajuda outros negócios a terem sucesso. Essa conexão, no final das contas, tem como objetivo contribuir para que ambas as partes conquistem ótimos resultados.

Assim, todos saem ganhando, e você poderá desfrutar desse benefício enquanto contribui para o sucesso do seu comprador.

Produtos e preços personalizados

A personalização é bastante útil para o e-commerce B2C. No entanto, quando falamos de e-commerce B2B, ela passa a ser imprescindível, principalmente para quem deseja garantir vendas mais expressivas.

Por esse motivo, é muito importante criar um modelo que permita uma negociação adaptável e que considere a realidade das empresas de cada comprador. Diferentemente dos vendedores B2C, no e-commerce B2B, pode ser necessário aderir à prática de definição de preços com base em fatores externos.

Por exemplo, se determinado produto tem um preço base específico, cabe ao distribuidor ajustá-lo de maneira dinâmica para atacadistas, varejistas e distribuidores, levando em conta aspectos como volume, localização ou outros critérios pré-estabelecidos.

Métodos de pagamento mais complexos

Um consumidor comum geralmente conclui suas transações através do cartão de crédito, boleto bancário ou por meio de soluções como o Pix. No entanto, quando falamos de empresas, o assunto é um pouco mais complexo.

Quando uma organização compra em um e-commerce B2B, ela espera ter acesso a opções de pagamento compatíveis com a sua realidade. Isso inclui descontos com base na quantidade de materiais adquiridos, além de métodos de pagamento específicos, como transferência, parcelamento em boleto ou, em alguns casos, através de alternativas mais modernas como o blockchain.

Ciclo de compras mais longo

As transações por meio do e-commerce B2B possuem um ciclo mais longo, contrastando diretamente com o modelo B2C, em que os clientes compram de forma mais rápida.

Por esse motivo, os vendedores B2B podem ter que lidar com uma base menor de leads. Em compensação, é comum que haja um ticket médio mais alto, mais cotações e recorrência de compras.

Isso acontece porque as empresas procuram encontrar fornecedores confiáveis para manter a continuidade nas negociações. Afinal, o processo de produção de uma fábrica, ou de uma empresa do varejo, se torna muito mais otimizado quando uma parceria de sucesso é formada.

Dessa forma, enquanto o e-commerce B2B conquista vendas mais consistentes, o comprador garante um fluxo de trabalho contínuo para a empresa.

Um ponto em comum entre B2B e B2C

Por outro lado, é preciso pontuar que também existe uma semelhança muito evidente entre os consumidores B2C e B2B. No caso, estou falando do desejo de ter uma experiência única e dinâmica durante todo o procedimento.

Apostal do omnichannel é uma das formas mais eficazes de colocar isso em prática, afinal, estamos falando de um conceito que busca unificar a experiência entre ambientes físicos e digitais e que já se tornou uma realidade em empresas dos mais diferentes segmentos.

Através dessa solução, é possível garantir um diferencial maior para o seu negócio, oferecendo uma experiência integrada e alcançando novas oportunidades, sem deixar de lado aqueles clientes que ainda preferem as negociações mais tradicionais.

Além do mais, para tirar essa ideia do papel, é muito importante que sua loja virtual esteja em uma plataforma de e-commerce personalizável. Ela precisa oferecer as funcionalidades necessárias para o e-commerce B2B e ser otimizada para diversos tipos de negócios.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/desafios-e-commerce-b2b/

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FedEx inicia testes de utilização de motos elétricas na operação brasileira

A FedEx, maior empresa de transporte expresso do mundo, anuncia projeto-piloto para uso de motos elétricas nas operações logísticas no Brasil. O objetivo global da companhia é ter toda a frota de coleta e entrega de pacotes composta por veículos elétricos até 2040. A meta faz parte das ações da empresa para obter operações neutras em carbono até a mesma data. Para ajudar a atingir esse objetivo, a FedEx está destinando mais de US$ 2 bilhões de investimento inicial em três áreas principais: eletrificação de veículos, energia sustentável e sequestro de carbono.

O projeto-piloto está sendo realizado em Recife (PE) e Brasília (DF) com a colaboração de duas startups: a Voltz e a Origem, ambas fabricantes de motos elétricas. A escolha dos fornecedores também se alinha com a missão da FedEx de promover e apoiar o crescimento sustentável de pequenas e médias empresas.

Eduardo Araújo, diretor de logística da FedEx no Brasil, conta que o projeto-piloto analisará a autonomia das motos. Para tanto, levará em consideração os perfis da rota e do condutor, o peso da carga e a distância a ser percorrida. “Com essa iniciativa, a FedEx dá mais um passo em direção ao futuro sustentável que almeja. A partir de um resultado positivo, planejamos estudar a inclusão de motos elétricas na nossa frota em um futuro próximo”, conclui.

 

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/fedex-inicia-testes-para-utilizacao-de-motos-eletricas-na-operacao-brasileira/

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