Shein é avaliada em US$ 100 bi, na contramão do ecommerce nas bolsas

Varejista chinesa tem valuation seis vezes maior do que o registrado em 2020.

A chinesa Shein foi avaliada em US$ 100 bilhões em uma rodada de captação realizada recentemente, segundo informações divulgadas no início desta semana, tornando a companhia mais valiosa do que o combinado de Zara e H&M. A captação levantou entre US$ 1 bilhão e US$ 2 bilhões, de acordo com o Wall Street Journal. A General Atlantic, uma das casas mais tradicionais de private equity do mundo, liderou a rodada, acompanhada por Tiger Global Management e Sequoia Capital China, que já eram investidoras.

O valuation atual representa um salto de seis vezes o valor registrado em 2020, de US$ 15 bilhões, e consolida a empresa como a terceira startup mais valiosa do mundo, atrás da ByteDance (dona do TikTok) e da SpaceX, segundo a CB Insights. Tantos recordes chamam a atenção pelos valores bilionários e pelo contraste que isso significa em relação ao humor dos investidores das empresas abertas de tecnologia e ecommerce.

Todo o setor de e-commerce sofre pela mesma dor: ambiente altamente competitivo, com custo de aquisição de cliente em alta e margens espremida. Isso sem falar no contexto geral de juros em alta, o que torna o dinheiro mais caro e, consequentemente, afeta a capacidade das empresas de investir para continuar crescendo. Mas esse desafio só foi para o preço das companhias abertas.

A disparidade entre o valor das empresas do mundo privado (do private equity e venture capital) e do público (das bolsas de valores) traz um problema real. As companhias listadas em bolsa sofreram uma correção brutal de valores e qualquer captação ou aquisição nesse momento é altamente dilutiva. Se o capital de risco continuar abundante, e esse descolamento de valores persistir, o mundo enfrentará uma inversão de posições: as startups poderão assumir momentaneamente um papel de consolidação.

Um exemplo pungente do lado das empresas abertas é o Magazine Luiza — varejista do mundo físico e que agora é também um grande marketplace digital, inclusive no segmento de moda. A empresa fundada por Luiza Helena Trajano chegou a valer R$ 165 bilhões na bolsa durante o auge da pandemia e, hoje, está avaliada em R$ 46 bilhões. Para ficar no mesmo setor, o valor da Via, que superou R$ 60 bilhões no momento em que tudo era ouro no comércio eletrônico, caiu praticamente 90%.  Guararapes e Renner também apresentam queda no valor das ações, na comparação com o período pré-pandemia.

Diante desse contexto, a questão sobre a capacidade de a Shein continuar avançando globalmente no mesmo ritmo é inevitável. Por se tratar de uma empresa de capital fechado, não se sabe ao certo a participação do governo chinês na companhia e, consequentemente, qual o tamanho do fôlego para trazer ganhos consistentes de market share ao longo dos próximos anos — e justificar a diferenciação da Shein em relação aos seus pares com atuação global.

Como todos no setor, a Shein vem investindo para reduzir os prazos de entrega. Em nota, a companhia afirma que “desenvolver a cadeia produtiva e logística do país” é uma das metas para o Brasil nos próximos anos, posicionamento semelhante ao do AliExpress. “Parcerias locais” também estão previstas, sem detalhes sobre o assunto.

Para reforçar essa eficiencia, a Shein vem fazendo experiências. Sem esquecer que o e-commerce representa apenas 10% do varejo brasileiro, e de olho em aumentar o conhecimento de marca, já começou a testar um modelo de loja física. Entre os dias 17 e 29 de março, instalou uma pop-up store no Rio de Janeiro, dentro do shopping Village Mall, na Barra da Tijuca. Por lá, era possível ter acesso a coleções de roupas e acessórios da marca, experimentando cada um deles no local. Este ano, está nos planos estabelecer outras lojas temporárias em cidades brasileiras, porta de entrada importante para estabelecer a marca diante de concorrentes locais.

Dentro do ambiente digital, o awareness sobre a Shein ganha cada vez mais força com parcerias que a marca estabelece com influenciadores locais. Com a marca se tornando cada vez mais conhecida, os usuários já se transformaram em uma base altamente engajada no próprio site da marca: todos os anúncios no site são acompanhados por uma enxurrada de comentários, de clientes que tiram fotos e mostram a “versão real” do que chegou em casa, além de recomendarem qual tamanho comprar, baseado no tipo de corpo e experiência de cada um. Esse “SAC” é algo único em relação às companhias locais, que contam, quase sempre, apenas com a foto das modelos.

Barreiras para avançar

Superar a complexidade de atuar no varejo de moda brasileiro dependerá de um ponto fundamental para a Shein ao longo dos próximos anos: ajustar a modelagem para o padrão brasileiro, segundo Luiz Cláudio Dias de Melo, diretor de produtos e supply chain da consultoria 360 Varejo. “O que a gente observa com a Shein me faz lembrar da Zara, quando chegou ao Brasil. A companhia veio com um caminhão de dinheiro e encontrou uma base de fornecedores altamente pulverizada. Essa pode ser uma dificuldade ao realizar ajustes para estar mais próxima do padrão brasileiro tanto em tamanhos como em preferências. Não vejo condições de ter um market share relevante, ou até predominante, sem visão local”, afirma.

Ainda em relação ao crescimento local, mais transparência sobre a origem dos produtos pode ser cobrada, acompanhando o ritmo dos investimentos a serem realizados para a expansão. Hoje, uma das principais críticas enfrentadas pelo fast fashion de modo geral está relacionada ao consumo de recursos naturais, sem falar nas denúncias de trabalho escravo em confecções ao redor do mundo, o que pode impactar a companhia em algum momento.

De olho no cenário macro, o risco principal está relacionado à Medida Provisória que pode endurecer regras de tributação sobre produtos importados — pleiteada por empresários como Luciano Hang, da Havan, e Alexandre Ostrowiecki, da Multilaser. Com uma tributação diferenciada, os produtos podem ficar mais caros e, assim, impactar diretamente as vendas no país.

O Brasil não é o único a estudar regras mais duras para a atuação da companhia. A Índia, por exemplo, baniu desde 2020 mais de 50 aplicativos chineses na região, alegando medidas de segurança. No caso da Shein, os produtos podem ser vendidos  por meio de uma operação terceira que seja local. Até mesmo uma petição contra a venda de produtos da companhia por meio da plataforma da Amazon chegou a ser protocolada durante o último ano, mais uma vez com os dados sensíveis de cidadãos como ponto central. Ou seja, mais complexidade vem por aí.

Na balança com todos esses fatores, o que se vê por parte dos investidores até o momento é o otimismo com a companhia chinesa, que atua em 150 países ao redor do mundo e oferece mais de 600 mil itens aos consumidores. Adivinhar o futuro da companhia é a resposta mais desejada para entender até onde vai e quanto vai durar o fôlego da Shein para continuar crescendo.

Fonte : https://exame.com/exame-in/shein-e-avaliada-em-us-100-bi-na-contramao-do-ecommerce-nas-bolsas/

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FedEx vai começar a transportar encomendas com drones autônomos

Com planos para se tornar neutra em emissões de carbono até 2040, a FedEx está mudando a forma de transportar encomendas e daqui a alguns meses conta começar a usar drones para fazer o serviço.

A empresa vai começar a testar um novo sistema de transporte de encomendas entre armazéns, apoiado por drones. O projeto inicia no próximo ano e tem como parceira a Elroy Air, que vai fornecer o seu drone de carga recém-lançado para transportar volumes.

O drone de carga da empresa é o Chaparral C1, apresentado no início do ano. É um equipamento autônomo e híbrido, que consegue transportar até 226 quilos de carga e que promete ajudar a FedEx a agilizar as entregas. O drone concentra o espaço para transporte numa espécie de contentor, que pode ser desacoplado do veículo para ser carregado e descarregado, antes e depois do voo.

O modelo tem uma autonomia de quase 400 km. Está longe de chegar perto dos volumes que um avião pode transportar, mas é visto como uma mais-valia para o transporte entre armazéns. Isso se deve sobretudo ao fato de não precisar de uma infraestrutura específica para pousar nem para levantar voo, como um aeroporto, já que levanta voo na vertical (VTol), nem de uma estação de carga, como acontece em alguns modelos elétricos.

 

 

Fonte : https://www.istoedinheiro.com.br/fedex-vai-comecar-a-transportar-encomendas-com-drones-autonomos/

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Agilidade na entrega e economia impulsionam compras em sites estrangeiros

Pesquisa indica que a avaliação dos brasileiros aos sites estrangeiros é a melhor dos últimos três anos.

O hábito de economizar fazendo compras em sites estrangeiros está crescendo entre os brasileiros, indica a pesquisa Webshoppers, da NielsenIQ|Ebit e Bexs Pay. Segundo o trabalho, 68% dos participantes fizeram compras cross border em 2021 e 71% pretendem manter a prática em 2022.

Para 63% destes consumidores, o maior atrativo dos sites de e-commerce estrangeiros são os preços mais baixos. Mas a redução dos prazos de entrega também atrai muita gente.

“A avaliação dos brasileiros aos sites estrangeiros é a melhor dos últimos três anos, em grande parte por conta da redução no tempo de entrega. Isso demonstra que o brasileiro tem apetite por consumir produtos do exterior, sendo impedido muitas vezes por questões técnicas da jornada de compra. Com a melhora nessa experiência, o e-commerce cross-border deve crescer ainda mais”, afirma Marcelo Orsanai, head de E-commerce da NielsenIQ|Ebit.

Segundo o estudo, as transações online internacionais movimentaram R$ 36,2 bilhões em 2021, valor 60% acima do ano anterior. No mesmo período, o crescimento do e-commerce geral (que inclui as compras no mercado nacional) foi de 32%.

Ainda segundo a pesquisa, compras em sites estrangeiros já representam 17% do total movimentado pelo e-commerce brasileiro. Além da busca por economia e da diminuição dos prazos de entrega, a maior integração de métodos de pagamento locais em e-commerces estrangeiros favorece tal cenário.

Maior acesso

Luiz Henrique Didier Jr, CEO da Bexs Pay, observa que “o que antes era restrito a uma pequena parcela da população, a que tinha cartão de crédito internacional, agora pode ser acessado por mais pessoas, seja via boleto, cartões nacionais ou mesmo o Pix”.

“Essa mudança, que pode parecer sutil para muitos, fez toda a diferença para democratizar o acesso a produtos do mundo todo.”

Segundo a pesquisa, as categorias mais compradas em 2021 foram moda (38%), eletrônicos (36%) e casa e decoração (24%). E as intenções de compra de 2022 devem seguir tendência semelhante: 48% pretendem comprar eletrônicos, 45% produtos de moda e acessórios, e 35% itens de informática.

O trabalho também destacou o crescimento de plataformas específicas, informando que em 2021, 56% compraram na Shopee (contra 8% em 2020) e 21% na Shein (praticamente inexistente no Brasil até então).

Já Aliexpress e Amazon, conhecidas há mais tempo, foram acessadas por 44% dos consumidores (ante 52% e 49% em 2020, respectivamente.

 

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/04/04/agilidade-na-entrega-e-economia-impulsionam-compras-em-sites-estrangeiros/

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Lojas Renner conclui aquisição da Uello, de entregas urbanas

A varejista também espera potencializar a Uello, através de sinergias comerciais e operacionais, agora como parte da Lojas Renner.

A Lojas Renner (LREN3) informou que concluiu, nesta segunda-feira (4), a aquisição, por meio de sua subsidiária RLog Investimentos, da totalidade das ações de emissão da Uello Tecnologia.

Fundada em 2017, a Uello é uma logtech nativa digital focada em entregas urbanas. Oferece uma solução completa e customizada de gestão de logística para médios e grandes clientes corporativos, incluindo entregas last mile com gestão de rotas, tracking e notificações de pedido, bem como aplicativo para os motoristas.

Segundo comunicado, a operação representa mais um passo rumo à consolidação do ecossistema de moda e lifestyle da Lojas Renner e beneficiará a sua plataforma logística, trazendo mais encantamento à jornada do consumidor.

Por fim, a companhia informou que o ecossistema tem um potencial muito grande sob exploração e a companhia continuará aliando investimentos orgânicos e inorgânicos para acelerar esta construção.

Fonte : https://www.infomoney.com.br/mercados/lojas-renner-lren3-conclui-aquisicao-da-uello-de-entregas-urbanas/

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Live commerce tem taxa de conversão superior à do e-commerce tradicional

As diversas facilidades e funcionalidades e o crescimento das lives impulsionaram modelo.

O live commerce, modalidade de vendas por meio de vídeos ao vivo, é uma das tendências recentes no varejo atual que ganhou espaço durante a pandemia. Com as pessoas passando mais tempo em casa e, consequentemente, em seus celulares, as transmissões ao vivo ganharam volume e espaço na rotina do consumidor.

Apesar de recente, o novo modelo já apresenta resultados que comprovam sua eficácia, principalmente se comparado com métricas do e-commerce tradicional. Segundo pesquisa feita pelo Grupo Bittencourt, consultoria especializada no desenvolvimento, gestão e expansão, a taxa de conversão do live commerce é de 16%, enquanto a do e-commerce tradicional é de 2%.

“Numa sessão de live commerce a atenção do consumidor está direcionada para o conteúdo apresentado. É uma entrega completa de experiência e relacionamento com conexão real e instantânea com os consumidores”, explicou Lyana Bittencourt, CEO do Grupo Bittencourt

O live commerce tem como objetivo resolver um dos principais problemas do varejo, que é transmitir a humanização e a experiência do universo físico para o digital. Por meio do streaming, o consumidor pode interagir ao vivo e ainda comprar em tom de uma conversa comum.

Lyana também destaca as diversas facilidades e funcionalidades deste modelo, como permitir que o cliente compre os produtos na mesma tela em que assiste à live, o check-out descomplicado e todo o conteúdo único da transmissão. “As marcas costumam fazer ofertas exclusivas para a live, ou seja, além de tudo, o consumidor tem o senso de urgência e da escassez da oferta, o que acaba resultado em vendas e resultado para as marcas”, completou Lyana.

Para a pesquisa, a consultoria utilizou como base os resultados alcançados na operação de 2021 da plataforma de live commerce StreamShop. A empresa somou ao longo do ano passado diversas parcerias com grandes players do varejo nacional, como Natura, Vivo, Buscapé, Riachuelo, Banco Inter e Reserva, entre outros.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/04/06/live-commerce-tem-taxa-de-conversao-superior-a-do-e-commerce-tradicional/

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C&A lança entrega em até 2 horas e devolução de pedido on-line na loja

Recursos visam aprimorar a integração entre o ambiente físico e o digital. Operação on-line da marca cresceu mais de 30% em 2021, com receita de R$ 900 milhões.

C&A lançou recentemente dois novos recursos para as compras online: a entrega super expressa, em até duas horas após a realização do pedido, e a devolução em loja dos pedidos realizados pela internet, de acordo com informações exclusivas obtidas pela EXAME. Ambos os recursos visam acelerar o desenvolvimento da operação digital da companhia e da consequente integração com as lojas físicas – principalmente após o boom de compras on-line durante a pandemia. No último ano, as vendas digitais cresceram 36,8% em 2021 e chegaram a R$ 900,7 milhões.

Em relação à entrega super expressa, o recurso está em fase de testes somente na capital paulista e disponível para as compras realizadas entre 9h e 17h e funciona somente para os produtos disponibilizados pelo estoque da C&A (compras via marketplace não estão incluídas nessa novidade). Até o Dia das Mães, a meta da companhia é que toda a região metropolitana já possa contar com o recurso. Com a entrega rápida (comparável à de players como Amazon e Mercado Livre, além da Amaro, no próprio setor) a empresa se torna – entre as grandes varejistas de moda – a campeã em prazo de entrega na região.

A razão operacional para  testar o modelo em São Paulo está relacionada, em termos de infraestrutura, ao aprimoramento do Centro de Distribuição que atende o e-commerce da C&A. O galpão recebeu investimentos no último ano, principalmente dedicados a ganhos de precisão e de velocidade – que permitiram testar e adotar o modelo de entrega rápida.

É o primeiro passo para crescer em todo o país. Hoje, a operação digital conta com cerca de 4 milhões de usuários ativos por mês. Para atender esse público, a companhia já estuda como levar o mesmo modelo de entrega expressa a outros estados. “Já estudamos a expansão e acreditamos que seja feita gradativamente. De todo modo, no resto do Brasil, já temos um last mile com prazo competitivo, por conta da nossa capilaridade com o Ship From Store, que transforma nossas mais de 300 lojas em minicentros de distribuição”, afirma Francislei Donatti, vice-presidente comercial da C&A.

Devolução em loja com reembolso

E, falando em lojas, os pontos físicos devem ganhar mais uma função além de funcionarem como ponto de apoio para o estoque do e-commerce. A partir deste mês, clientes poderão devolver peças adquiridas via e-commerce nas lojas físicasO projeto é chamado de “devolução omnicanal” pela empresa e visa acelerar a resolução de um dos principais gargalos do varejo digital hoje: a logística reversa. Mais uma vez, não há player comparável do tamanho da C&A, no Brasil, que tenha uma operação similar estruturada.

De acordo com a C&A, a devolução já está disponível em todo o país e poderá ser realizada por clientes entre 1 a 10 dias úteis após o recebimento da peça em casa, direto no caixa. A partir daí, ele receberá um recibo com todas as informações sobre o prazo de estorno, dependendo da forma como a compra foi paga – pix, cartão de crédito ou boleto bancário. Vale lembrar que, por lei, qualquer compra realizada on-line pode ser devolvida em até sete dias após o recebimento com estorno do valor pago, é o chamado “direito de arrependimento”.

“Essa novidade nos deixa certos de que pensamos a omnicanalidade de ponta a ponta na jornada de compra. Ao facilitar a devolução de um produto, a gente oferece ao cliente a segurança de investir e ficar apenas com o que realmente vale a pena”, diz Donatti.

Ainda falando em omnicanalidade e tocando no ponto das lojas físicas, no fim do ano passado, pouco antes da reabertura total, a companhia reformulou o conceito de loja, trazendo pontos como provadores que mudam de cor, um estúdio para produção de conteúdo e as compras sem fila. Os novos planos parecem ser mais um passo em direção a uma visão mais moderna para as vendas da companhia – e, é claro, aos clientes mais jovens, cada vez mais digitais.

Fonte : https://exame.com/negocios/ca-lanca-entrega-em-ate-2-horas-e-devolucao-de-pedido-on-line-na-loja/

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BV e Magalu se unem para financiar 500 caminhões

Banco oferecerá taxas competitivas a micro e pequenas transportadoras que prestam serviço para a varejista e compensarem emissão de gases

O BV será responsável por financiar caminhões para cerca de 500 micro e pequenas transportadoras que prestam serviço para o Magalu, com uma linha de R$ 100 milhões. A parceria busca fortalecer a cadeia de entrega de produtos da rede, que tem registrado forte crescimento nos últimos anos e aumento na participação do e-commerce.

Com a iniciativa, o banco irá oferecer taxas competitivas às micro transportadoras que efetuarem a compensação das emissões de CO2 dos veículos durante todo o período de financiamento. O montante compensado deverá ser de aproximadamente 56 mil toneladas. A compensação, que faz parte dos compromissos públicos para 2030 do BV, será realizada por meio da aquisição de créditos de carbono, oriundos de projetos brasileiros e com tecnologias como manutenção de florestas, biogás, entre outros. Para contribuir nas buscas das iniciativas, o banco contará com a consultoria Waycarbon.

“Com essa parceria, vamos contribuir e facilitar a vida de pequenos e médios empreendedores, que têm um papel tão importante para o Magalu e para a economia do país, principalmente no cenário desafiador que estamos vivendo no momento”, afirma Rogério Monori, diretor de Atacado do banco BV. Segundo ele, esse é um projeto piloto e a parceria pode ser expandida para outras empresas no futuro.

“Esse tipo de iniciativa é a cara do Magalu, da nossa missão. Estamos levando crédito para o pequeno, ajudando a escalar o seu negócio, e, ao mesmo tempo, conseguiremos oferecer aos nossos parceiros uma oportunidade ímpar de inovar as operações e reduzir as emissões de carbono, gerando impacto positivo para todos os envolvidos”, afirma em nota Gabriel Trajano, coordenador de crédito para PJ da varejista.

Monori diz que a parceria com o Magalu está em linha com a estratégia do BV de ser protagonista na agenda ESG e aproveitar as sinergias entre as áreas de atacado e varejo. Ele lembra que o banco já compensa as emissões próprias (escopos 1 e 2) e adotou o compromisso de financiar R$ 80 bilhões em projetos sustentáveis até 2030. Uma das metas da agenda ESG é neutralizar 100% das emissões de CO2 do seu principal negócio, o financiamento de veículos. “Auxiliar na renovação da frota passa por redução de emissões de poluentes, maior segurança para os caminhoneiros e nas estradas de forma geral”.

Fonte : https://valor.globo.com/financas/noticia/2022/04/04/bv-e-magalu-se-unem-para-financiar-500-caminhoes.ghtml

Com galpões classe A, Log quer modernizar a logística do e-commerce no Brasil

A Log quer resolver os problemas de logística do comércio brasileiro. Para fazer isso, a companhia que atua com o desenvolvimento de ativos logísticos greenfield e locação de galpões de alto padrão quer impulsionar uma forma mais inteligente e econômica para as empresas lidarem com o armazenamento de mercadorias que serão vendidas em suas operações físicas e digitais.

A lógica é simples: para vender qualquer coisa, é preciso armazenar este produto em algum lugar. Seja para as vendas realizadas pelo e-commerce, onde a operação das empresas se concentra em uma plataforma virtual, seja em lojas físicas com espaços limitados de estoque. Para resolver isso, não basta alugar qualquer espaço disponível.

A Log ataca justamente essas dores. Para fazer isso, a empresa conta com uma operação integrada que contempla a identificação da demanda, a regularização do terreno, a construção do terreno, a entrega e comercialização do empreendimento e a gestão do ativo feita por um time especializado, a Log traz maior eficiência, praticidade, substancialidade e economia para os negócios.

Cobrindo todas as regiões do País, a operação atual da desenvolvedora de ativos logísticos greenfield e locadora de galpões está presente em 39 cidades de 18 estados brasileiros, mais o Distrito Federal. O plano é chegar em mais cidades nos próximos meses com novos galpões construídos.

Para este ano, a companhia pretende dar continuidade ao projeto que foi batizado de “Todos por 1,5”. A meta é adicionar 1,5 milhão de m² de Área Bruta Locável (ABL) ao portfólio da empresa até o fim de 2024 e somente no último ano, a Log adquiriu 10 terrenos em 10 cidades brasileiras, o que representa 519 mil m² de ABL.

Há espaço para crescimento para aproveitar o boom do e-commerce. Em 2021, as vendas pela internet aumentaram 26,9% e totalizaram R$ 161 bilhões com 353 milhões de entregas, segundo dados da Neotrust, empresa responsável pelo monitoramento das atividades de comércio eletrônico no Brasil.

Para abastecer essas atividades, o mercado brasileiro de galpões terminou o ano com 172 milhões de m². O problema é que a oferta de parques logísticos de alta qualidade, como os oferecidos pela Log, representa apenas 15% da oferta total do mercado. Ou seja, ainda existe muita mercadoria armazenada em locais que poderiam ser melhores.

Financeiramente, aliás, a empresa mostra solidez aos acionistas nos balanços divulgados ao mercado. Recorde, a receita líquida do último ano fiscal ficou em R$ 149,3 milhões, 5,5% superior à obtida no ano anterior. O que impressiona de fato é o aumento de 168% no lucro líquido, que terminou o ano em R$ 383,2 milhões.

É preciso esclarecer que o lucro ter sido maior do que a receita se deve a variação do valor justo para propriedades de investimento.

Fonte : https://www.infomoney.com.br/negocios/com-galpoes-classe-a-log-quer-modernizar-a-logistica-do-e-commerce/

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Vibra e Americanas anunciam parceria no segmento de lojas de conveniência

A Americanas S.A. e a Vibra Energia anunciaram uma parceria para a exploração do negócio de lojas de pequeno varejo, dentro e fora de postos de coambustível, através das redes de lojas Local e BR Mania. As empresas não informaram valores.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as empresas informam que a efetivação da parceria se deu após o cumprimento das condições precedentes, habituais em operações de natureza similar, incluindo a aprovação prévia pela autoridade antitruste – Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em 30 de dezembro de 2021, sem restrições, sendo esta decisão considerada final.

Com a parceria foi constituída a sociedade Vem Conveniência, cujo capital é detido pela Americanas e pela Vibra, ambas com participações de 50%. A Vem Conveniência terá uma estrutura de gestão e governança corporativa própria.

A Vem Conveniência conta com 1.257 lojas de pequeno varejo, sendo 55 lojas com operação própria, e que utilizarão a marca Local, e 1.202 lojas em postos de combustíveis, operadas por franqueados, as quais continuarão a utilizar a marca BR Mania.

Pequeno varejo

“A parceria visa oferecer uma nova proposta de valor a consumidores, franqueados, revendedores e atendentes de lojas, contando com o somatório de forças da Vibra e da Americanas, que compreende ampla experiência de varejo no mercado brasileiro, uma rede de pontos de venda com capilaridade nacional, escala e estrutura de suprimentos e logística, tecnologia e atuação no varejo digital, além de marcas reconhecidas, e representa um importante passo para a expansão no mercado de lojas de pequeno varejo no Brasil”, afirma a Americanas.

Já a Vibra afirma que a iniciativa está alinhada à visão estratégica de prover soluções de conveniência ligadas à mobilidade e melhorar continuamente a experiência dos consumidores que frequentam os pontos de venda.

 

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/02/01/vibra-e-americanas-anunciam-parceria-no-segmento-de-lojas-de-conveniencia/

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O tempo na experiência do cliente

Dados do IBOPE Conecta sobre o comportamento dos brasileiros na internet mostram que 95% deles assistem à TV e navegam pelo mundo online simultaneamente.

É a multitela se tornando um hábito em muitos lares no Brasil. Para as marcas, isso significa uma disputa incessante pela atenção da audiência. Com isso, cada segundo, principalmente os iniciais de uma campanha, seja na TV ou no digital, é extremamente importante para conquistar a audiência.

O timing no marketing é tudo. Isso me lembra um pouco dos shows de stand up  comedy, em que os humoristas precisam ser rápidos, inteligentes e conhecer sua audiência para entretê-la e diverti-la. Para a maior parte do público, as piadas podem soar naturais e totalmente improvisadas. Porém, no backstage existe todo um preparo e estudo prévio do comediante para que ele construa uma narrativa com trocadilhos bem colocados na hora marcada.

Assim é no marketing também: os profissionais por trás de cada ativação digital devem conhecer o público-alvo. Contudo, acertar o ritmo nos canais online é cada vez mais difícil porque tudo parece ser instantâneo. Estamos entrando na era do real time, ou tempo real, na qual o grande desafio dos líderes é chegar aos clientes certos, no momento certo e no canal de contato certo.

É notório que esse volume de informações gerado nos variados canais das marcas torna a operação e a total compreensão desse cliente mais complexa. É preciso armazenar, centralizar, consolidar e ativar esses dados dos consumidores com segurança para oferecer a melhor experiência digital possível em todos os pontos de contato entre marca e cliente. Obviamente, a agilidade do marketing é um ponto-chave, afinal o tempo do online é o agora.

No entanto, uma quebra ou um ruído na experiência do usuário pode fazer com que o cliente não confie mais na marca e migre para a concorrência. Logo, o tempo entre os erros e as correções também deve ser o menor possível. Não é que os clientes não permitam deslizes, mas é o como e quando as empresas vão corrigi-los ou, antes, evitá-los.

Outro fator fundamental nesse cenário complexo é que não importa em qual canal o cliente teve essa fricção: para ele, a marca é uma só, seja no offline ou nas redes sociais e e-commerce. Portanto, não adianta a empresa apostar em uma excelente comunicação em seus respectivos perfis e não ter uma experiência de compra no mínimo satisfatória na loja eletrônica ou física. É preciso que, daqui para frente, mais do nunca, as corporações tenham também essa visão única do consumidor.

Imagine que um cliente tenha vivenciado uma experiência ruim no e-commerce e a empresa demorou para solucionar o problema. Em um caso como esse, a última mensagem que o consumidor espera receber dessa marca é uma newsletter ou notificação divertida agradecendo pela compra.

O único meio de solucionar esses problemas de contato com o cliente é lançando mão de tecnologias que mapeiam e centralizam os dados dessa jornada de compra em uma única plataforma e ofereçam insights para as companhias personalizarem as experiências em tempo real. Assim, a marca pode ter uma visão única do consumidor e estar melhor preparada para tomar suas decisões.

Na medida em que um bom comediante utiliza o relógio a seu favor para entreter a sua audiência, um verdadeiro líder também deve saber como guiar a sua equipe para atender os desejos e as necessidades dos clientes com assertividade e rapidez. Sem perder o timing.

 

Fonte : https://forbes.com.br/forbes-collab/2021/12/o-tempo-na-experiencia-do-cliente/