Comércio eletrônico cresce 21% em fevereiro com 1,49 bilhão de acessos

O comércio eletrônico brasileiro alcançou a marca de 1,49 bilhão de acessos em fevereiro, número que representa um aumento de 21% em comparação ao mesmo período do ano anterior. A informação é do Relatório E-commerce no Brasil, desenvolvido pela Conversion.

O estudo possui frequência mensal e analisa o tráfego dos 200 maiores sites do Brasil em 15 setores.

Dos segmentos analisados, dez tiveram aumento de mais de 10% no YoY (Year over Year), como Farmácia & Saúde, com alta de 85,70%, Pet (78,29%), Comidas & Bebidas (53,37%), Casa & Móveis (51,89%), Moda (36,6%), Educação (31,32%), e Eletrônicos e Eletrodomésticos (25,77%).

Os setores de Turismo e Infantil tiveram queda de 23,25% e 10,95%, respectivamente, comparado ao ano anterior. No comparativo mensal com janeiro, todos os setores recuaram.

O segmento de Farmácia & Saúde liderou o ranking de setores com maior crescimento (+86%) no pós-pandemia (fevereiro/21 vs. fevereiro/20) e também no comparativo anual.

As plataformas chinesas Shopee e Shein, que configuram a categoria de Importados, tiveram em janeiro os maiores crescimentos no YoY (1.464% e 522%) de todos os sites analisados.

Já o Mercado Livre, perdeu 13% de market share no ano a ano. A Casas Bahia cresceu 75% no mesmo período.

Comércio eletrônico no celular

Em fevereiro, o mobile foi o meio preferido pelos consumidores para acessar os e-commerces, registrando 66,2% das visitas totais.

O levantamento ainda mostra que dados relacionados a fontes de tráfego, como canal de busca (orgânico e pago), possuem a maior parcela do tráfego (59%), evidenciando a importância de as marcas estarem bem posicionadas nos buscadores.

Realizado no início de cada mês, o Relatório E-commerce no Brasil traz uma novidade em sua última edição: o Share of Search dos principais players de cada setor.

Trata-se de um relevante critério que tem como objetivo apresentar quais são os sites que possuem maior reconhecimento de marca. Em fevereiro, destacam-se as lojas Petz (PETZ3) (48%), Amazon (47%) e Vivara (43%).

Fonte : ecommercebrasil

A COLABORAÇÃO LOGÍSTICA E AS TECNOLOGIAS PARA A GESTÃO DA ENTREGA NA “ÚLTIMA MILHA”

O tema da Colaboração entre os intervenientes de uma cadeia logística passou a estar presente quando se abordam as questões de redução de custos e diminuição da “pegada” ambiental das cadeias de abastecimento. As temáticas de Colaboração entre Distribuidor e Fornecedor remontam aos anos 90 e muitas organizações e modelos, uma das quais o ECR (Efficient Consumer Response) vieram destacar as mais valias e os processos de gestão dos vários casos de sucesso. Mas o mundo atual e em particular o os desafios da logística para o E-Commerce e as entregas na “última milha” obrigam ao desenvolvimento e utilização de novas plataformas e sistemas de Colaboração mesmo entre retalhistas concorrentes.

Vários tópicos estão presentes na implementação de uma cadeia logística para o E-Commerce:

  • A gestão inbound da operação: engloba a adaptação do centro de distribuição para o abastecimento ao novo canal e que abrange entre outros, a remodelação do layout interno, o formato e preparação das encomendas e os requisitos necessários para o suporte do sistema WMS;
  • Outbound: o desenho da arquitetura logística para a distribuição na “última milha”. A adaptação da rede de recursos físicos que permitam que o stock esteja mais próximo dos centros urbanos ao menor custo possível (centros dedicados ao E-Commerce, plataformas de cross-docking, buffers com stock e outros).

Esta cadeia de abastecimento deverá ser adaptada para servir em simultâneo o canal tradicional de lojas físicas também localizado na “malha” urbana e dar resposta às múltiplas entregas de pequena dimensão que são o panorama do negócio online.

Relembro uma diferença que me parece fundamental entre os 2 canais: o reabastecimento das lojas físicas é feito em formatos volumosos e homogéneos com múltiplas entregas durante a semana em camiões completos para 1 só loja em muitos dos casos. Para o canal online, as entregas passam a ser de menor volume, pacotes ou sacos com as unidades de venda e o nível de serviço exigido pressupõe na maior parte das situações a entrega ao domicílio do cliente final.

O canal online veio trazer também um tratamento diferenciado em diferentes áreas da cadeia logística: a importância da dimensão e tipo do sortido, os prazos de entrega, a política de devoluções e a gestão dos chamados custos de atendimento – fulfillment costs (os custos da operação de entrega ao cliente final).

Face a esta envolvência, os desafios para o desenvolvimento da logística para o E-Commerce deverão ser uma oportunidade para que se implementem Projetos de Colaboração entre os vários intervenientes, num formato de Colaboração Horizontal entre os atores homólogos ao mesmo nível, mas de diferentes cadeias de abastecimento. Os quais devem ter presente e desenvolver a partilha de meios físicos e de informação.

Passados 40 anos, um dos maiores desafios para a rentabilidade do negócio do E-Commerce deverá estar focado na gestão da chamada “última milha” – a entrega final ao domicílio do cliente.

A Logística para a “última milha” tem diferenças substanciais face às entregas numa loja física:

  • A entrega ao domicílio pressupõe que o entregador chegue à morada correta, estacione o veículo de transporte, retire o pacote certo para o cliente, versus o estacionamento do camião e a descarga de cada palete para entrega na loja física;
  • Os acessos ao prédio e à residência do cliente em contraste com a colocação das paletes no armazém da loja;
  • A entrega ao cliente de pequenos pacotes em contrapartida com os múltiplos formatos homogéneos entregues na loja.

Retailer só será eficiente no canal de distribuição online, se a gestão e planeamento da entrega porta a porta for igualmente eficiente. Os KPI de cumprimento da entrega assentam basicamente na verificação da janela horária acordada com o cliente, a entrega do pacote certo e a cordialidade, tudo isto ao menor custo possível.

O limite da ineficiência no E-Commerce ocorre quando 2 Retailers concorrentes do canal online que operem 2 redes logísticas separadas, com taxas de ocupação dos respetivos veículos e horários de entrega próprios, tenham que realizar entregas de encomendas a clientes vizinhos na mesma franja horária. Tendo em consideração este exemplo a que chamo de ponto do limite da ineficiência, será então preponderante o desenvolvimento de Projetos de Colaboração Logística entre os 2 concorrentes de forma a gerir as entregas num ponto muito próximo, através da disponibilização e partilha de veículos, do espaço disponível e entrega no mesmo local da “malha” urbana.

Um dos principais problemas que seremos confrontados com a gestão da entrega na “última milha”, será o aumento do número de veículos em circulação no meio urbano à medida que se verifica o crescimento do negócio deste canal de distribuição. Surge então a necessidade de repensar a globalidade das operações logísticas para o E-Commerce e a gestão das entregas ao domicílio do cliente final.

São várias as áreas envolvidas no desenho da cadeia logística para o canal online, mas foco o tema na área das Tecnologias de Informação e em sistemas que hoje fazem já parte da vanguarda do setor. Inclui-se entre outros, o conceito da plataforma E-Commerce Logistics Management (ELM). Esta ferramenta tem uma amplitude mais vasta do que os tradicionais sistemas ERP, CRM e em particular na área da Logística o WMS e TMS.

E-Commerce Logistics Management assume-se como uma plataforma tecnológica que permite a ligação entre os diferentes Retailers, os 3PL e transportadores ao seu serviço e os clientes, com o objetivo de partilha de informação e dos meios físicos (sobretudo o espaço livre nos veículos de transporte, os destinos e franjas horárias de entrega) tendo em vista que as entregas na “última milha” sejam mais eficientes e ao menor custo possível. A filosofia do sistema pressupõe que à medida que as encomendas do canal online cresçam em número de volumes e frequência de entrega, possam ser desenvolvidas e exploradas ações de consolidação das entregas do mesmo ou de diferentes distribuidores.

A plataforma permite que múltiplas entregas para destinatários próximos, mas de clientes de diferentes cadeias, possam ser feitas com os mesmos meios físicos e ao mesmo tempo reduzir-se o custo de transporte e que se otimize a taxa de ocupação dos veículos em diferentes formatos de contratação. Por exemplo, o processo abrange o desenvolvimento de rotas comuns por sistema de routing e a partilha dessa informação de forma a otimizar o circuito logístico numa base comum.

Os últimos desenvolvimentos nestas áreas, que ainda possam ser entendidos como o futuro próximo, pressupõem modelos para a distribuição do E-Commerce que são já chamados como “Uber-like” para as entregas das encomendas a partir de plataformas de gestão comum e partilhadas por distribuidores que na base do negócio são concorrentes.

Fonte : supplychainmagazine.pt

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Trocas e devoluções: isso pode ser um trunfo a favor do lojista!

Os pedidos de trocas e devoluções são situações esperadas nas vendas on-line. Afinal, diferente do que ocorre nas lojas físicas, ao comprar pela internet o consumidor não tem contato com o produto escolhido.

Contudo, apesar da frequência, muitos e-commerces ainda encaram as solicitações de trocas e devoluções como um contratempo, e muitas vezes não estão preparados para oferecer um atendimento satisfatório nessas situações.

Antes de mais nada, é importante perceber que esse momento tem tudo para se tornar um trunfo nas mãos dos lojistas. Observe que, ao garantir uma boa experiência ao trocar um produto ou cancelar uma compra, a loja virtual vai mostrar para o cliente que está pronta para oferecer um bom serviço até em ocasiões adversas.

Logo, as chances desse negócio ser lembrado no futuro – para uma nova compra do mesmo cliente ou como uma indicação confiável – são muito maiores.

Para que essa oportunidade se torne realidade, porém, a loja virtual deve garantir que todas as etapas do processo tenham uma boa evolução:

  • Facilidade nas solicitações de trocas e devoluções
  • Atendimento rápido, transparente e eficiente
  • Agilidade no reembolso ou na troca por um novo produto, de acordo com o pedido do consumidor

Deu para perceber que o frete sempre vai ser parte da rotina, e por isso deve entrar no planejamento da loja virtual. Nas solicitações de trocas, é preciso que o produto retorne ao e-commerce. E, no caso dos pedidos de substituição, além desse retorno deve ser realizado um novo envio.

Trocas e devoluções no e-commerce: o que diz a lei

O Decreto Federal nº 7.962/2013 do Código de Defesa do Consumidor complementa a Lei nº 8.078/90, incluindo as compras pelo comércio eletrônico.

A lei prevê que o consumidor tem até 7 dias corridos a partir da entrega do produto para desistir da compra realizada, sem nenhum prejuízo financeiro. Ou seja, o e-commerce é obrigado a receber o produto de volta e fazer o reembolso total do valor da compra.

A legislação inclui, ainda, que a loja virtual deve informar, de forma clara e acessível, como o cliente deve realizar o pedido de cancelamento.

Já as trocas são obrigatórias no caso de produtos com avarias, seja defeito de fábrica ou danos causados pelo transporte. O cliente tem até 30 ou 60 dias corridos para fazer a solicitação de troca, para produtos duráveis ou não duráveis, respectivamente.

Isso quer dizer que a loja virtual não tem obrigação de realizar uma troca motivada pela insatisfação do cliente em relação ao modelo ou cor escolhido, por exemplo – a não ser, claro, em equívocos causados pelo e-commerce na separação e envio do produto.

Porém, em nome das boas práticas e para não perder o cliente, é normal que as lojas virtuais aceitem essas solicitações e realizem as trocas por um outro modelo ou versão do artigo vendido. Vale notar que, ao não ter essa opção, muitos clientes podem preferir apenas cancelar a compra, exercendo o direito de arrependimento.

E o frete nos pedidos de trocas e devoluções?

O direito ao arrependimento de compra prevê que o consumidor não pode ter nenhum prejuízo financeiro ao cancelar a transação com comércios eletrônicos. Logo, é obrigação da loja on-line arcar com os custos do retorno do produto ao estoque.

Isso vale, inclusive, para compras realizadas em campanhas com frete promocional. A mesma lógica se aplica à troca de produtos com defeitos: a loja virtual paga pelos dois fretes adicionais que entram no processo: o retorno do primeiro item ao estoque e o envio de um segundo produto.

Essa informação mostra a importância da contratação do seguro nas transportadoras, o que evita prejuízos caso o produto sofra avarias durante o transporte.

Nas demais situações, como trocas de produtos motivadas por insatisfação com cor ou modelo escolhidos pelos clientes, o e-commerce decide quem assume os custos do transporte.

Todavia, mais uma vez, é preciso considerar a experiência do consumidor e a percepção que ele vai ter sobre a loja virtual. Será que cobrar pelo segundo frete vai deixar uma boa impressão da sua loja?

Ou seja: nem sempre é obrigatório que a loja virtual pague pelos fretes extras, mas é o recomendado. Embora isso pareça prejuízo em um primeiro momento, a decisão pode fidelizar aquele cliente ou garantir a recomendação do seu negócio a novos consumidores.

Vale, ainda, lembrar que o consumidor pode ter que levar o produto devolvido até uma unidade da transportadora. Quando isso acontecer, a loja virtual deve facilitar a vida do cliente. Algumas ações simples podem ajudar:

  • Envie a etiqueta de frete pronta para imprimir e ser colada na encomenda
  • Informe quais as unidades mais próximas da transportadora usada, de acordo com a rotina do cliente

Vale a pena usar o frete expresso?

É inegável que, nos pedidos de troca, o comprador vai ter alguma frustração ao esperar mais tempo para ter o pedido correto em mãos.

Uma maneira da loja online minimizar esse problema é apostar na entrega expressa ao enviar o segundo produto. Mais uma vez, é um custo extra que pode render bons frutos ao negócio.

Política de trocas e devoluções bem definida

Ao desenvolver uma boa política de trocas e devoluções, o e-commerce passa confiança para o cliente, mostrando que:

  • A loja virtual está pronta para garantir os direitos dos consumidores
  • O negócio também está disposto a resolver situações que não estão previstas na lei

É importante que essa política seja transparente, deixando claro em quais situações a troca pode ser solicitada e quando ela não é permitida.

Outras informações que devem aparecer na política sobre trocas e devoluções do e-commerce são:

  • Prazo para desistência da compra – conforme previsto em lei
  • Canais de atendimento da loja virtual
  • Processos necessários para realização de trocas e devoluções
  • Prazos para finalização da solicitação

Em um cenário ideal, o volume de pedidos de trocas e devoluções em um e-commerce é o mais baixo possível.

Inclusive, algumas ações simples ajudam bastante nesse sentido, como apostar em descrições detalhadas dos produtos e fotos e vídeos bem produzidos, ter agilidade ao responder dúvidas e questionamentos e fornecer informações completas na comunicação de confirmação de compra.

Mas é impossível reduzir essa taxa a zero. Logo, o melhor a se fazer é garantir uma solução rápida e eficiente aos clientes. E, quando falamos sobre trocas e devoluções, o frete é parte fundamental do processo.

Fonte : ecommercebrasil

Compra via smartphones impulsionou alta do e-commerce em 2020, aponta FIS

Acompra via smartphones impulsionou o crescimento do comércio eletrônico no país e deve crescer 17% ao ano nos próximos quatro anos, segundo estudo da Worldpay from FIS. O relatório ainda revela que o e-commerce brasileiro deve crescer 12% ao ano até 2024. Já as vendas realizadas pelo desktop, estão crescendo 6% ao ano no mesmo período.

De acordo com os dados, o mercado de comércio digital do Brasil cresceu 22%, em 2020, índice mais rápido dos últimos cinco anos. O estudo “The Global Payments Report 2021”, conduzido pela Worldpay from FIS, mapeou as principais tendências em pagamentos e e-commerce em 41 países, incluindo os da América Latina. O Brasil hospeda o maior mercado de e-commerce na região.

O levantamento mostra que os cartões de crédito e as carteiras digitais foram os métodos de pagamento on-line mais populares no ano passado, com 43% e 17%, respectivamente, da preferência dos usuários.

Dinheiro em desuso

No que diz respeito a compras realizadas nos pontos de vendas, embora o dinheiro seja a principal forma de pagamento nos dias de hoje, os cartões de crédito devem eclipsar o dinheiro no ponto de venda até 2024, à medida que a inclusão financeira cresce no Brasil.

Paralelamente, à medida que as carteiras digitais ganham o mundo, elas devem se tornar o método de pagamento de crescimento mais rápido nos próximos quatro anos, crescendo 24% ao ano durante esse período e dobrando sua participação no mercado para 16% até 2024.

O estudo prevê que o uso do dinheiro cairá 9% ao ano nos próximos quatro anos e perderá 15 pontos percentuais da participação geral no mercado de compras off-line. À medida que a pandemia diminui, o relatório projeta que as compras off-line crescerão 4% ao ano até 2024 para um mercado de US$ 809 bilhões.

Fonte : ecommercebrasil

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AD Shopping lança plataforma digital de vendas com Delivery Center

Administradora independente investe na integração entre lojas físicas e marketplaces

A administradora independente de shopping centers AD Shopping, que reúne atualmente 40 empreendimentos, acaba de lançar uma plataforma digital de vendas, que será implementada em parceria com a Delivery Center. O objetivo é promover a integração de lojas físicas e marketplaces.

O formato dará a possibilidade aos lojistas estarem integrados aos principais players do comércio eletrônico, como B2W, Mercado Livre, Rappi, iFood, Uber Eats, Banco Inter e Google, entre outros canais conectados no ecossistema da Delivery Center.

Na fase inicial, a plataforma digital será implementada em oito empreendimentos da administradora: Shopping ABC, Bauru Shopping, Complexo Tatuapé, Shopping Penha, Shopping Praça da Moça e Taubaté Shopping, em São Paulo; Minas Shopping, em Minas Gerais; e Shopping Pátio Belém, no Pará.

“As transformações no comportamento de consumo demandam cada vez mais uma estratégia com atuação omnichannel, especialmente neste cenário em que o setor varejista começa a retomar o crescimento nas vendas, após período de forte crise. Acreditamos e apostamos na conexão do físico com o digital, e algumas análises dessa integração sinalizam que a venda virtual representa entre 10% a 20% do que se vende em uma loja física; com isso, buscamos uma plataforma na qual nossos lojistas poderão impulsionar suas vendas e estabelecer uma nova experiência de relacionamento com os consumidores”, afirma Christian Magalhães, head de Marketing Corporativo da AD Shopping.

Adesão de pequenos e médios

A expectativa da AD Shopping é de grande adesão de pequenos e médios lojistas e também do ingresso de grandes redes, uma vez que muitos de seus espaços podem contribuir e facilitar a estratégia logística das marcas. Um desses espaços é o Complexo Tatuapé, formado pelos shoppings Metrô Tatuapé e Metrô Boulevard Tatuapé, que está localizado em uma região de fácil acesso e que possui interligação com estações do metrô e da CPTM em São Paulo.

O centro de logística presencial da Delivery Center será o responsável pela gestão e distribuição dos produtos. Para alimentação, o tempo máximo de entrega será de 30 minutos. Já para outros produtos, a entrega será no mesmo dia para compras efetuadas até 17h.

“Temos como missão transformar o varejo por meio do nosso ecossistema e essa parceria chega para reforçar nosso objetivo e expandir nosso negócio no País. A partir de agora, os lojistas da AD Shopping terão mais de 15 canais digitais diferentes para poderem vender on-line, proporcionando maiores ganhos e liberdade de escolha. Entendemos que o varejo precisa de soluções que auxiliem na digitalização de lojistas e na conexão com múltiplos canais de vendas e camada logística, e é isso que queremos oferecer”, afirma o co-fundador e CEO do Delivery Center, Saulo Brazil.

A expectativa da empresa é de conectar em sua plataforma, ainda no primeiro ano, mais de 30% de lojistas dos shoppings, de forma a reunir um conjunto de produtos e serviços variados no ambiente digital. Os próximos passos da AD Shopping são expandir o modelo para outros empreendimentos do portfólio da administradora.

Fonte : Mercado&Consumo

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Sustentabilidade: DHL Group investe € 7 bilhões em logística neutra até 2030

A empresa de logística Deutsche Post DHL Group está aumentando o ritmo de sua descarbonização. Para isso, o grupo está investindo um total de € 7 bilhões nos próximos dez anos em medidas para reduzir suas emissões de CO2. Os fundos serão voltados, em especial, a combustíveis alternativos para aviação, para a expansão da frota de veículos elétricos com emissões zero e para edifícios neutros do ponto de vista climático.

Ao longo do caminho rumo à sua meta de emissões zero até 2050, que já está em vigor há quatro anos, a empresa está se comprometendo com novas metas intermediárias. Como parte da iniciativa Science-based Target – SBTi (meta baseada em ciência), a empresa se propôs, por exemplo, a reduzir as suas emissões de gases de efeito de estufa até 2030, em conformidade com o Acordo de Paris.

As metas climáticas fazem parte do novo plano de sustentabilidade do Deutsche Post DHL Group, no qual a empresa estabelece suas metas de ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa na sigla em inglês) para os próximos anos. Além de seu compromisso com o meio ambiente, o grupo também define metas e medidas claras nas áreas de Responsabilidade Social e Governança.

Desenvolvimento sustentável

O conselho administrativo e o conselho fiscal do Deutsche Post DHL Group proporão aos acionistas, na próxima Assembleia Geral Anual, que o sistema de remuneração do conselho administrativo seja ainda mais estreitamente alinhado ao desenvolvimento sustentável dos negócios. No futuro, a consecução dos objetivos de ESG será tida em conta no cálculo da remuneração do Conselho Administrativo.

“Como a maior empresa de logística do mundo, é nossa responsabilidade liderar o caminho e levar a indústria de logística a um futuro sustentável. Estamos transformando nosso grupo, representado pela cor amarela, em uma empresa verde e fazendo uma contribuição importante para o Planeta e a sociedade”, disse Frank Appel, CEO do Deutsche Post DHL Group. “Estou convencido de que, ao nos concentrarmos ainda mais em nossos objetivos de ESG, continuaremos a ser a primeira escolha dos clientes, dos colaboradores e dos investidores, e, assim, lançaremos as bases para o sucesso econômico de longo prazo.”

O compromisso com a sustentabilidade é parte integrante da cultura corporativa do Deutsche Post DHL Group. Desde 2008, o grupo tem metas ambiciosas de sustentabilidade, por exemplo, no que diz respeito à redução de CO2. Em 2017, se tornou a primeira empresa de logística do mundo a estabelecer uma meta de redução de suas emissões de gases de efeito estufa para zero até 2050. Para isso, a empresa oferece inúmeras soluções para tornar as cadeias de suprimentos mais sustentáveis e ajudar os clientes a atingir seus objetivos ambientais. Com a “Estratégia 2025” introduzida em 2019, a sustentabilidade tornou-se um componente fundamental da estratégia corporativa.

“A Covid-19 reforçou mais uma vez as grandes megatendências do nosso tempo: globalização, digitalização, e-commerce e sustentabilidade, os quatro impulsionadores da nossa ‘Estratégia 2025’. Destes temas, a sustentabilidade é o desafio mais premente. Com nosso plano de sustentabilidade, estamos intensificando nossos esforços e promovendo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas”, pontua Frank Appel.

Crescimento da logística global

O grupo estima que suas emissões de CO2 seriam em torno de 46 milhões de toneladas em 2030 sem as medidas do novo plano de sustentabilidade. Em 2020, as emissões foram de 33 milhões de toneladas métricas. Hoje, a empresa está empenhada em reduzir essas emissões anuais de CO2 para menos de 29 milhões de toneladas até 2030, apesar do forte crescimento contínuo esperado nas atividades de logística global.

Para isso, o Deutsche Post DHL Group investirá cerca de € 7 bilhões em soluções logísticas neutras em termos climáticos até 2030. Os gastos decorrentes até 2023 já foram levados em conta no plano de investimentos até 2023 comunicado em 9 de março. Para distâncias curtas e entregas ao consumidor, o grupo continua a impulsionar a eletrificação de sua frota de veículos. Até 2030, 60% dos veículos de entrega ao consumidor devem ser alimentados eletricamente em nível global. Portanto, mais de 80 mil veículos elétricos estarão na estrada. Em 2020, esse índice era de 18%.

Em rotas mais longas, especialmente no transporte aéreo, a propulsão elétrica não é uma alternativa para o futuro próximo. É por isso que o Deutsche Post DHL Group está pressionando para o desenvolvimento e uso de combustíveis produzidos com energias renováveis: até 2030, pelo menos 30% das necessidades de combustível na aviação e na linha de transporte devem ser cobertos por combustíveis sustentáveis. Além disso, o grupo está investindo em imóveis ecológicos (escritórios, centros de correspondência e encomendas e armazéns logísticos): todos os novos edifícios que estão sendo construídos serão neutros em relação ao clima.

“Alternativas sustentáveis e limpas de combustível são fundamentais para a logística neutra em termos climáticos em um mundo globalizado. Em especial no transporte aéreo, estas medidas poderiam contribuir para reduzir as emissões de CO2. É por isso que nos envolveremos ainda mais intensamente em iniciativas e fortaleceremos o intercâmbio intersetorial para desenvolver uma estratégia e padrões globais aqui. Uma coisa é certa: só unindo forças, em todos os países e setores, conseguiremos um progresso verdadeiramente sustentável em todas as áreas”, diz Frank Appel.

Inclusão e igualdade

Com base nos valores corporativos “Respeito e Resultados”, o Deutsche Post DHL Group também promoverá a inclusão e a igualdade de oportunidades dentro da organização. A proporção de mulheres executivas na gestão deve aumentar de 23,2% hoje para pelo menos 30% até 2025. “Nossa diversificada força de trabalho motivada é fundamental para uma excelente qualidade de serviço e alta satisfação do cliente. Clientes satisfeitos são a base para o sucesso econômico. Esta é outra razão pela qual estamos convencidos de que vale a pena promover ativamente a igualdade de oportunidades”, diz Thomas Ogilvie, Chief Human Resources Officer and Labor Director do Deutsche Post DHL Group.

Além disso, o grupo estabeleceu o objetivo de manter a classificação de aprovação na categoria “envolvimento do colaborador” na pesquisa anual global de colaboradores em um nível consistentemente alto acima de 80.

O Deutsche Post DHL Group também se comprometeu a investir 1% de seus lucros líquidos anualmente em seus programas e iniciativas de impacto social. O programa GoTrade, lançado em 2020, concentra-se em dar às pequenas e médias empresas dos países em desenvolvimento acesso aos mercados globais e, assim, impulsionar o comércio internacional. O programa de resposta a desastres GoHelp fornece assistência logística de emergência de forma rápida e gratuita em caso de desastre. O grupo também continua a expandir o programa GoTeach, que melhora a empregabilidade dos jovens que vivem em circunstâncias socialmente desfavorecidas devido à pobreza, à perda de entes queridos ou à fuga devido a desastres, preparando-os com as habilidades necessárias para uma transição bem-sucedida ao mundo do trabalho.

O Deutsche Post DHL Group também estabelece regras ainda mais rigorosas no que diz respeito à boa governança corporativa. Por exemplo, o Código de Conduta para fornecedores foi atualizado. As regras e normas nele descritas foram ainda mais estreitamente alinhadas com os critérios de sustentabilidade. Além disso, foi introduzida uma nova declaração política sobre os direitos humanos. “Como líder de mercado, somos um exemplo a seguir para práticas empresariais responsáveis e éticas e um comportamento justo. A ESG é parte integrante da ‘Estratégia 2025’ e todos os KPIs relevantes são, portanto, integrados na gestão do Grupo e seus relatórios regulares”, diz Melanie Kreis, Chief Financial Officer do Deutsche Post DHL Group.

Fonte : Mercado&Consumo

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Sequoia adquire transportadora Plimor, com forte atuação do sul do país

A Sequoia Logística e Transportes informou que, em 20 de março de 2021, a sua controlada, a Transportadora Americana, celebrou contrato para a aquisição de 100% da Transportadora Plimor. O valor da operação não foi informado.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa afirma que a aquisição permitirá à Sequoia ampliar sua capacidade de atendimento, principalmente no sul do país, aumentando capilaridade nos segmentos B2C e B2B. “Também, em linha com a estratégia da companhia, a maior densidade nas rotas e estrutura operacional nas pontas proporcionará redução no lead time e mais agilidade nas entregas”, afirma.

Segundo a empresa, o plano de integração prevê sinergias operacionais e administrativas, além de reforçar o compromisso da Sequoia de seguir realizando investimentos e expandindo sua operação.

A empresa lembra que a consumação da transação está sujeita ao cumprimento de determinadas condições precedentes, incluindo a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A transação foi realizada por uma empresa controlada pela Sequoia, a Transportadora Americana.

A Plimor, fundada em 1975 no Rio Grande do Sul, atua no ramo de transporte e logística, com foco no transporte de e-commerce leve, (volumes de até 30kg) e carga fracionada (less than truckload ou LTL), servindo diversos segmentos, como por exemplo, informática, fármaco, calçados e vestuário, dentre outros.

A empresa está presente no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, atendendo mais de 1.800 municípios e possui mais de 70 pontos de atendimento.

Fonte : ecommercebrasil

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Nuvemshop recebe R$ 500 milhões e se prepara para crescer 20 vezes em cinco anos

Menos de seis meses desde o último aporte, a Nuvemshop recebeu mais um investimento multimilionário. A companhia especializada em e-commerce para pequeno e médio varejista recebeu R$ 500 milhões do fundo Accel Partners, que já investiu em empresas como Facebook, Slack e Spotify. Com o aporte, a empresa quer aumentar de tamanho em 20 vezes nos próximos cinco anos e expandir as operações pela América Latina.

Os resultados de 2020 foram fundamentais para que o Accel investisse na empresa — aliás, Kevin Efrusy, um dos sócios do fundo, já havia participado da rodada anterior, ocorrida em outubro. Com 75 mil lojas ativas, o marketplace para PMEs ultrapassou os R$ 3,5 bilhões em vendas dos clientes (GMV). Para este ano, a meta é chegar a R$ 7 bilhões.

Fonte : cnnbrasil

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7 trunfos da Via Varejo para disputar a liderança do e-commerce em 2021

Veja, a seguir, sete fatores que, segundo a Planner, vão impulsionar a Via Varejo em 2021.

1. Quase metade dos brasileiros como clientes

A Via Varejo encerrou 2020 com uma base total de 85 milhões de clientes. Considerando-se que o IBGE estima a população brasileira em 212 milhões de pessoas, isso significa que 40% já comprou algo lá. E, o mais importante: 14 milhões de clientes estavam ativos em dezembro – mais que o dobro de 2019.

2. Cultura digital

Não é apenas a empresa que aprendeu a vender pela internet; os clientes também aprenderam a fazer compras online. No fim do ano, 70% dos clientes conectados fizeram suas compras por aplicativos mobile ou acessaram o site pelo celular.

3. Crédito pré-aprovado

A Via Varejo começou 2021 com R$ 11 bilhões de créditos pré-aprovados para clientes, que podem se converter em faturamento, por meio de novos serviços financeiros e crediário. Ao mesmo tempo, o índice de inadimplência está caindo.

4. Banco digital

Há pouco mais de um ano, a varejista comprou o banco digiatl Banqi. A instituição fechou dezembro com R$ 28 bilhões sob gestão e 1,8 milhão de contas abertas.

5. Mais parceiros

A Via Varejo está acelerando o processo de aprovação de parceiros de vendas para que possa oferecer novas categorias de produtos e maior sortimento em seu marketplace.

6. Expertise em logística

Para crescer no modelo 3 P (marketplace), a varejista conta, também, com um trunfo – seu domínio da logística de entrega de produtos leves e pesados, inclusive no caso de encomendas entregues no mesmo dia da venda.

7. Dinheiro no colchão

Por último, a Planner destaca a “posição financeira confortável” da empresa, após a oferta de ações (follow-on) de junho, que injetou mais de R$ 4,5 bilhões no caixa.

Fonte : moneytimes.com.br

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Preço do frete é um desafio para 90% dos profissionais de e-commerce, mostra pesquisa

Boxit faz pesquisa com o E-Commerce Brasil para averiguar quais as principais questões que permeiam a logística multicanal atualmente.

Participaram da pesquisa varejistas do comércio eletrônico e profissionais de áreas correlatas.

Para 90% dos respondentes, o custo do frete figura entre os 3 principais desafios logísticos do mercado de atuação atual. Podendo responder mais de uma alternativa, destaca-se também os 45% que responderam afirmando que uma das maiores dificuldades são os sistemas e processos (integrações e APIs).

Outros destaques:

  • 36% tempo de entrega;
  • 31% disponibilidade de opções de entrega;
  • 27% logística reversa;
  • 22% perdas e quebras de produtos durante o transporta;
  • 18% restrições na entrega em algumas localidades;
  • 13% falha na entrega por ausência do destinatário.

Novo serviço

Quando questionados sobre quais seriam os principais benefícios ao implementar um novo serviço ou novidade de vendas na loja online, pelo ponto de vista do consumidor, a maioria respondeu atendimento multicanal (63%).

Para 59% dos respondentes, é a possibilidade de ter visualização em tempo real das operações em andamento (status da entrega). E 50% afirmaram que são as entregas no mesmo dia.

Na marca dos 45%, existem duas respostas: diversas opções logísticas (entrega a domicílio, motoboy, lockers, retirada em loja, etc) e agendamento das entregas e retiradas.

22% responderam que horários estendidos de atendimento são diferenciais e 13% prioriza os atendimentos automatizados ou self-service.

Logística reversa

Para 27% dos respondentes a logística reversa funciona principalmente através da coleta pré-paga por transportadoras na casa do cliente. 22 % faz um envio pré-pago por Correios, com despacho pelo cliente.18% faz um atendimento manual ao cliente, com envio por conta dos consumidores. Também na marca dos 18% atuam como operadores logísticos e efetuam a logística reversa da maneira como o consumidor solicita.

Retire e deixe na loja

Quando questionados sobre as principais vantagens de oferecer posto de retirada de produtos — entregando ou não por essa modalidade — os lojistas responderam que a mais marcante é a conveniência para o consumidor escolher a maneira que melhor lhe apetece (54%).

Podendo escolher mais de uma alternativa, 40% afirmou que uma das principais vantagens é a redução de custos. Para 36% é a rapidez na disponibilização de produtos.

Outras vantagens, na marca dos 27%:

  • Diminuição de falhas na entrega;
  • Opção de entrega para moradores de áreas de difícil acesso;
  • Possibilidade de aumento de tráfego ou cross-sell no ponto físico.

18% afirmaram não oferecer este tipo de entrega nem pretendem fazê-lo no futuro.

Vocês usariam lockers?

Para 50% dos respondentes, a principal vantagem do modelo de locker para realização de entregas seria a possibilidade de retirada 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Na marca dos 36% há duas respostas: coletas e devoluções mais rápidas e facilitadas e exposição da comunicação visual da marca nos pontos de retirada.

Na marca dos 31% também duas respostas: automação das retiradas da loja própria e automação das retiradas em outros pontos que não sejam de venda.

18% afirmou que é uma oportunidade de entrega para produtos com volumes não convencionais e 9% falou sobre a possibilidade de entrega de perecíveis em armários refrigerados.

Fonte : ecommercebrasil