Vendas das PMEs de e-commerce triplicam para o Natal

Nas duas primeiras semanas de dezembro, as PMEs (pequenas e médias empresas) brasileiras que vendem pela internet triplicaram o faturamento, em comparação a igual período do ano passado, segundo a Nuvemshop. O salto, na soma das transações feitas por todas as companhias, foi de R$ 28,7 milhões, em 2019, para R$ 88 milhões este ano.

O avanço acompanha a expansão do número de vendedores na plataforma. As lojas conectadas à Nuvemshop, que eram 25 mil no fim do ano passado em toda a América Latina, chegaram 70 mil em dezembro deste ano, das quais metade no Brasil.

Contudo, o consumidor segue cauteloso em um cenário de crise econômica e aumento do desemprego. O tíquete médio dos produtos vendidos na plataforma caiu 7% no período comparado. Foi de R$ 231 para R$ 215. As categorias mais vendidas em 2020 têm sido presentes, brinquedos e produtos de saúde e beleza.

Fonte : ecommercebrasil

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Uber vai realizar entregas de presentes de Natal neste ano

A nova atualização do Uber Flash permite a troca de presentes à distância como forma de evitar encontros presenciais durante a pandemia.

Há alguns meses, a Uber criou a opção de entrega de encomendas chamada Uber Flash, para facilitar a vida do usuário nos momentos em que mais precisa. Para este final de ano, a Uber lançou, nesta segunda-feira (7/12), o site “Amigo Uber Secreto”, que permite a entrega de presentes de natal para aqueles que não querem sair de casa.

No site, você combina o jogo com os amigos e realiza o sorteio. No dia da troca, a Uber vai estar disponível, e todo participante vai ganhar um desconto de 50% para mandar o presente direto pra casa do amigo secreto, através do Uber Flash.
O desconto é válido até o dia 30/12 limitado ao valor de R$ 8,00.
Uber Flash 
Criado durante a pandemia da COVID-19, o Uber Flash surgiu com o objetivo de atender a nova realidade vivida em todo o mundo, visto que os pedidos por aplicativos cresceram notoriamente neste período. A invenção ainda possibilitou o aumento de renda para os motoristas.
Segundo uma pesquisa do Datafolha, realizada em outubro deste ano, 54% dos brasileiros já usou ou conhece alguém que usa a Uber para gerar renda.
O Uber Flash está disponível nas cidades de: Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Joinville, Maceió, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Santos, São José dos Campos, São Luís, São Paulo, Sorocaba e Vitória.

Fonte : estadodeminas.com.br

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Startup Dolado recebe aporte de US$ 2,2 milhões em rodada liderada pela Valor Capital Group

Empresa criou plataforma online de vendas e gestão para pequenas e médias empresas que operam em pequenas cidades e regiões periféricas do país.

A startup Dolado, que desenvolveu uma plataforma online de vendas e gestão para pequenos e médios varejistas, anunciou um aporte de US$ 2,2 milhões em rodada liderada pela Valor Capital Group. A rodada contou também com a participação da Global Founders Capital, Provence e Norte Capital, além de investidores-anjo de empresas como iFood e Stone, e sócios de fundos internacionais como Lightspeed Ventures e Expanding Capital. A informação foi antecipada com exclusividade para PEGN.

Com os recursos, a empresa fundada em julho de 2020 por Guilherme Freire, Khalil Yassine e Marcelo Loureiro irá investir em tecnologia  e desenvolvimento de produto. A proposta do negócio é oferecer uma plataforma online de vendas e gestão para varejistas que operam em regiões periféricas e pequenas cidades. Apesar da alta oferta de serviços desse tipo, a Dolado traz uma proposta diferente para o segmento.

Para chegar à solução, a empresa fez pesquisas de mercado e buscou parceiros que já atuavam dentro do segmento. Nesse processo, obteve dados de mais de 5 mil lojistas e conseguiu apoio de líderes comunitários. “Foi um trabalho de conhecimento e estruturação, para que pudéssemos desenvolver um produto excepcional”, diz Guilherme Freire, cofundador e CEO da Dolado. O principal objetivo da empresa é acabar com o famoso “caderninho”, no qual muitos empreendedores controlam as finanças do negócio. “Queremos que esse empresário conte com a ajuda de ferramentas digitais”, afirma Freire. Além disso, a plataforma funciona como um marketplace, no qual lojistas podem vender seus produtos.

O MVP (mínimo produto viável) da startup foi lançado este mês, e está sendo usado por 3 mil empresários de Cidade Tiradentes, na zona leste de São Paulo, Cubatão (SP) e Campo de Goytacazes (RJ). Por enquanto, a empresa não cobra nada dos lojistas. O objetivo é chegar a 5 mil clientes ainda este ano. Para faturar, a Dolado irá cobrar um valor dos parceiros cujos serviços sejam utilizados pelos varejistas dentro do marketplace, como empresas de maquininhas de cartão.

O dinheiro do aporte também será usado para a criação de conteúdo educacional para os varejistas parceiros. “Esse é um ponto muito importante”, diz Freire. Na sua visão, a empresa só terá sucesso se os lojistas dominarem os conceitos básicos da gestão de um negócio. Para garantir essa capacitação, a Dolado tem promovido encontros presenciais e virtuais.

 

 

Fonte : revistapegn.globo.com

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Há mais por fazer no e-commerce brasileiro do que já foi feito nesses 25 anos

Sim, essa é uma realidade incontestável e ao mesmo tempo um panorama de otimismo gigantesco.

Nosso e-commerce tupiniquim deve fechar o ano de 2020 (um dos mais desafiadores desses 25 anos de e-commerce no Brasil), com números realmente espetaculares. Aliás, ele deve bater a marca de 10% do faturamento do varejo total, restando ainda ao varejo físico os 90% do dinheiro dos consumidores.

Muitos novos hábitos de consumo se consolidaram ao longo desse ano — tem gente querendo comprar bacalhau e dólar na Black Friday, simbolizando um pouco de como novas categorias que entraram com força no e-commerce esse ano (especialmente grocery e serviços) realinharam o rumo das coisas.

Antes, um brasileiro fazia em média quatro compras online ao ano. Mas agora, com o crescimento dos superapps, a chegada do botão Shop no Instagram, a possibilidade de comprar e pagar usando WhatsApp pay… Tudo acelerou demais esse volume. Já dá pra falar que saímos da média de quatro compras anuais para quase 20! A Fecomércio, por exemplo, informou ao mercado que o e-commerce cresceu em 6 meses o que cresceria em 6 anos.

Outro ponto interessantíssimo foi o fato de que muitas operações gigantes do nosso e-commerce — que estavam acostumadas a amargar prejuízos anuais, sob a ótica de que estavam investindo fortemente para colher frutos posteriormente — tiveram lucros! E, diga-se de passagem, lucros bastante expressivos. Um exemplo aconteceu com um marketplace tradicional. Com a nova gestão (que tem pouco mais de um ano), já teve lucro líquido operacional no terceiro trimestre de 2020 de R$ 100 milhões. Sim, as coisas realmente mudaram, pessoal!!!

O otimismo no e-commerce brasileiro é algo impressionante

Se fossemos revisitar todos os estudos e pesquisas de mercado, daria pra escrever um livro com os dados de crescimento desse ano histórico. Mas não se engane achando que chegamos no teto. Essa arrancada histórica é apenas o começo de uma nova onda. Te explico melhor esse ponto de vista logo abaixo.

Bom, se muitos e-commerces fizeram investimentos consistentes em tecnologias e tráfego nos últimos 5, 10 anos, tem um montão de empresas que simplesmente só se mexeu com a água bateu na bunda. Um exemplo a seguir mostra um pouco disso — relato de uma rede de supermercados que nunca tinha vendido online antes e na pandemia precisou se coçar.

Os consumidores dessa rede de supermercados começaram a entrar em contato por meio do WhatsApp, Com isso, a empresa passou a aceitar as listas de compras desses consumidores via Google Forms. Sim, isso mesmo! Como não havia a cultura digital na empresa, não havia tempo pra implementar um e-commerce. Por isso reinou o bom e velho improviso brasileiro (importante: não estou fazendo juízo de valor pessoal, apenas relatando o que aconteceu, certo!).

Venda “na unha”

O processo era assim:

  • Consumidor faz contato no WhatsApp;
  • A rede envia o link de Google Forms pra ele preencher a lista de compras;
  • Consumidor insere seus itens e quantidades;
  • A rede valida, separa os itens e informa os valores e eventuais substituições que possam ser feitas no pedido;
  • Consumidor aceita ou modifica o pedido final;
  • Entregador leva as mercadorias e a maquininha de cartão pra receber os valores.

Incrivelmente, essa rede já fazia mais de 100 pedidos diários desse “jeitão” em outubro/2020.

Jeito brasileiro de ser

À essa altura da leitura, os especialistas em e-commerce já estão se revirando aí, né? E é por isso que o tema desse artigo é: “Há mais por fazer no e-commerce brasileiro do que já foi feito nesses 25 anos”.

Se para alguns que estão no e-commerce há bastante tempo (assim como eu) esse tipo de situação é impensável, impraticável e inevitavelmente não escalável, parando pra analisar friamente, fica claro que fizemos muito no e-commerce brasileiro nesses 25 anos. Porém, o foco era muito resumido em poucas categorias. Justamente por isso meu otimismo me faz acreditar que há muito mais por fazer. E, com isso, já estou pensando nos próximos 25 anos que teremos pela frente.

Sim, serão novos anos de crescimento incrível. Teremos sim novas rodadas de IPOs (esse ano de 2020 foi incrível nesse sentido). E, sim, teremos novas rodadas de fusões, aquisições e investimentos pesados com foco na ampliação das vendas online — inclusive de itens que sequer estavam no nosso radar.

Um segundo exemplo que achei impressionante foi de um condomínio de apartamentos em São Paulo. Em uma reunião dos condôminos foi aceita a proposta de comprar freezers para a portaria poder receber os itens congelados que os moradores gostariam de comprar e que no momento não era possível. Se você olhar as pesquisas de e-commerce até 2019, certamente não verá destaques para esse tipo de itens. Mas, provavelmente nas análises de 2020, 2021 e daí por diante, teremos informações sobre essas categorias.

Independência frente aos Correios

Mais um ponto importante que mostra que estamos prontos para desafios ainda maiores. A dependência dos Correios, especialmente por alguns players gigantes do nosso mercado, está diminuindo drasticamente. Um desses players declarou ao mercado os seguintes números:

  • 610 mil m2 de armazenagem;
  • frota com 4 aviões;
  • 600 carretas e 10 mil vans (fora as carretas encomendadas para 2021);
  • 1.800 cidades recebem as encomendas em até 2 dias;
  • 2 mil agências próprias para despacho das mercadorias;
  • 276 milhões de produtos despachados diretamente nos últimos 12 meses.

Tudo isso é resultado de um investimento de R$ 4 bilhões dessa empresa para diminuir a sua dependência dos Correios.

Spoilers logísticos

Dentro desse tema de logística, é importante eu lembrar que o ministro das comunicações já deu spoiler das empresas — varejistas, transportadores e e-commerces — que estão dispostas a comprar os Correios na sua privatização. Nosso presidente também já deixou escapar que a privatização dos Correios deve ser o grande trunfo do seu mandato.

Outro ponto interessante de uma pesquisa recente: nos últimos meses, muitos pedidos relacionados à linha branca tinham entregas no Nordeste brasileiro. Segundo a pesquisa, cerca de 17% das vendas dessa categoria eram do Nordeste. Olhando em mais detalhes esse ponto evidenciou que boa parte das compras teve o valor do frete como um incentivo. Afinal, como uma boa parte dos marketplaces agora tem diversos centros de distribuição espalhados por todo o país — e quase todo mês temos notícias de mais e mais centros sendo inaugurados —, o custo do frete para entregar uma geladeira no Nordeste, por exemplo, caiu drasticamente. Consequentemente, o volume de vendas aumentou.

Com essas novas mudanças, só consigo assumir que teremos anos cada vez mais incríveis.

O alerta

Para os executivos, empreendedores, varejistas e fornecedores de soluções para e-commerce que estão sentados em berço esplêndido, achando que já tinham feito tudo que era necessário e que alcançaram o auge de seus negócios, fica o alerta:

  • Muitos players de tecnologias focadas em e-commerce (gigantes mundo afora) passaram a olhar com bons olhos para o Brasil e breve chegam por aqui;
  • Para os que se consideram especialistas em determinadas categorias (moda, eletrônicos, etc), o crescimento de novas categorias exigirá novos conhecimentos;
  • Para os varejistas que não têm em suas agendas melhorar seus processos, trocar tecnologias, investir em novos canais, rever seus meios de pagamento e aumentar as possibilidades de entregas, sugiro repensar o posicionamento. No Brasil, já temos quase 10.000 soluções pra e-commerce e, se os varejistas não se preocuparem em conhecer cada vez melhor as possibilidades, o novo entrante (que não está vivendo nenhuma zona de conforto) pode ganhar espaço.

Conclusão

Há mais por fazer no e-commerce brasileiro do que já foi feito nesses 25 anos, sim! Só esse ano tivemos um incremento de mais de 150 mil novas lojas online, fora as vendas por meio de superapps. Os marketplaces, segundo a eBit|Nielsen, representam mais de 70% de tudo que se vendo no e-commerce brasileiro. Tivemos um incremento de mais de 7 milhões de novos compradores no e-commerce nesse ano. Com isso, muitos novos modelos de consumo e novos modelos de vender e entregar surgiram.
Esse movimento não vai parar nos próximos anos! Pelo contrário, vai se intensificar cada dia mais.

Fonte : ecommercebrasil

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TI e logística online se unem para ficar, com ou sem cenário de crise

É visível hoje como as empresas estão cada vez mais estruturadas no universo on-line.  Entretanto, trata-se de um movimento que requer investimentos em logística, softwares, gestão e também em pessoas. Todo esse movimento normalmente costuma ocorrer dentro de um plano estratégico de 1 a 2 anos de trabalho, mas na nossa atualidade isso tem se tornado uma realidade imediata.

Estamos nos aproximando das datas de final de ano e as empresas com alguma margem de investimento ainda estão trabalhando em melhorias logística. Muitas outras, por outro lado, já foram às compras e fizeram suas aquisições de softwares — até mesmo pensando em um 2021 ainda mais agressivo do ponto de vista dos resultados.

Dentro da companhia onde atuo, tivemos um aumento significativo nos clientes da base que nos acionaram para melhorias. Além, claro, de novas empresas, que não estavam preparadas para um impulsionamento tão intenso do mercado on-line neste ano de 2020.

Logística: questão de sobrevivência

O fato é que a logística deixou de ser um custo necessário, para ser uma questão estratégica e de sobrevivência para muitas das companhias.

As pessoas que hoje compram on-line não vão deixar de comprar porque o mundo irá retornar ao “normal”. Esse consumidor seguirá comprando on-line pela facilidade de acesso, assim como pelas excelentes experiências de compra entregues por muitas companhias.

Trouxemos uma nova forma de vender com qualidade. Ela só aconteceu por conta de investimentos para reduzir o prazo de entrega, melhorar a agilidade no atendimento e, muitas vezes, trazer ofertas que não são iguais ao comércio físico.

O consumidor busca agilidade logística

De uma forma geral, indústrias, varejistas e empresários hoje precisam olhar para o mercado digital para manter a competitividade dos negócios. E para um e-commerce possa operar é essencial que a gestão de estoques e o prazo de entrega sejam os assuntos prioritários da estratégia no universo on-line.

O consumidor espera comprar a mercadoria e receber o mais rápido possível. Então, como a minha e a sua empresa fazem esse atendimento de estoque, separação e entrega o mais rápido possível? Lembrando que é preciso pensar nas diversas localizações, todas sempre com a mesma qualidade.

A resposta é: com boas práticas de gestão, softwares e tecnologias inovadoras, além de pessoas bem preparadas para atuar dentro dessa operação.

 

Fonte : ecommercebrasil

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Black Friday e Cyber Monday: Indisponibilidade causa prejuízo milionário a lojas virtuais

Monitoramento feito com 105 e-commerces com grande volume de acessos revela que 71,4% dos sites ficaram fora do ar em algum momento.

R$ 47,8 milhões de reais. Esse foi o prejuízo mínimo que a lentidão e a instabilidade dos e-commerces causaram ao varejo brasileiro durante a Black Friday e a Cyber Monday. O cálculo faz parte de um estudo realizado pela Sofist com 105 lojas virtuais, a partir de servidores localizados em São Paulo. A análise foi feita das 22h da quinta-feira (26/11) até as 23h59 de segunda-feira (30/11), e revelou gargalos graves, que além de causarem prejuízos, impactam negativamente a experiência do consumidor.

Compras diluídas

De acordo com a Sofist, todos os 105 sites analisados apresentaram instabilidade em algum momento, e 71,4% ficaram fora do ar, somando, juntos, 15 horas e 26 minutos de indisponibilidade. No estudo, a Sofist considerou que um site estava indisponível quando era impossível navegar pela loja, seja por problemas técnicos, uso de página de espera ou demora excessiva – quando o site não termina de carregar mesmo após 45 segundos do acesso inicial.

Ainda assim, este ano, os e-commerces ficaram, juntos, menos tempo fora do ar em relação a 2019. Uma das hipóteses da Sofist para a diferença entre os dois anos é a de que, por conta da pandemia, o varejo on-line já vem se preparando para situações com grandes fluxos de acessos. “Os e-commerces passaram por um momento de reinvenção em março, por conta da pandemia, e os varejistas tiveram que encontrar novas formas de vender. Muito do fluxo das lojas físicas passou a ser direcionado para as lojas on-line, o que nos leva a crer que os e-commerces já estivessem fazendo ajustes desde o primeiro semestre”, diz Bruno Abreu, CEO da Sofist.

Apesar de o número de pedidos este ano ser maior do que o observado em 2019, tudo indica que o movimento de compra dos consumidores foi diluído ao longo do mês de novembro, em vez de ser concentrado apenas na sexta-feira. “Por conta da pandemia, os consumidores estão comprando mais online. Quando a pandemia começou, muitas pessoas passaram a ficar o dia inteiro em casa, e anteciparam compras que talvez seriam feitas somente na Black Friday. Isso também contribuiu para a diluição das compras”, diz Abreu.

Outro movimento observado foi um fluxo mais intenso de fechamento de pedidos no fim do dia, sugerindo uma maior reflexão do consumidor antes de concluir as compras, diante de um cenário de desemprego alto, instabilidade e incertezas.

Fonte : consumidormoderno.com

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O Pix no e-commerce e os benefícios para o setor

Se o formato de comprar e vender tem se adaptado cada vez para o instantâneo no formato online, se ajustando aos novos tempos e também a nova rotina das pessoas, o formato de pagamento também passa por transformações. O Brasil está se adaptando ao Pix, pagamento instantâneo que promete vantagens ao comprador e também ao vendedor.

O nosso tempo é um bem precioso e o formato instantâneo de pagamento traz praticidade além de transformar a forma de receber e pagar valores entre lojistas e clientes, pessoas físicas e também impostos.

Atualmente, as transferências são entre contas bancárias por TEDs e DOCs, além de boletos ou pagamentos com dinheiro. Essas operações continuarão funcionando, porém elas não são instantâneas como o Pix, algumas levam alguns dias e também custam caro para quem utiliza os meios.

O Pix pode ser utilizado para transferências:

  • Entre pessoas físicas;
  • Entre pessoas físicas e estabelecimentos comerciais;
  • Para transferências envolvendo órgãos governamentais como pagamentos de impostos e taxas;
  • Pagamento de salários e benefícios sociais;

Chave Pix: o que é e como funciona?

As chaves Pix são apelidos para identificar a sua conta. E, para enviar um Pix, basta informar uma das chaves do recebedor. As pessoas físicas poderão ter até 5 chaves Pix por conta, as pessoas jurídicas até 20 chaves. O que não é possível é adicionar uma mesma chave em mais de uma conta, a cada instituição as chaves cadastradas devem ser diferentes.

Por meio da regulamentação do Banco Centralpode-se fazer transações financeiras utilizando o Pix das seguintes formas:

  • Informando os dados bancários de quem vai receber o pagamento (nome completo, CPF, número da instituição, agência e conta);
  • Informando a chave Pix, onde o usuário adiciona a uma conta que já possui. Essa chave será cadastrada e pode ser o número de celular, e-mail, CPF ou CNPJ;
  • Ou por leitura de QR Codes.

E para compras online, como utilizar o Pix?

O Pix é uma transferência monetária em tempo real e sem necessidade de intermediários, o que faz com que a transação tenha menor custo.

É um meio de pagamento para ser utilizado para fazer pagamentos em estabelecimentos, como restaurantes, conveniência, supermercados, e também no e-commerce. Na hora de finalizar a sua compra na loja virtual ou marketplace, o Pix aparecerá como uma forma de pagamento possível. Ao escolher o Pix e confirmar os dados o comprador insere o valor e a senha ou autenticação cadastrada no Pix. Quando as informações estão confirmadas a compra é efetuada.

Cerca de 80% dos usuários utilizam o cartão de crédito nas compras online, sendo mais de 60% via celular. O que quer dizer que o consumidor já está comprando no mobile, e o Pix virá para facilitar ainda mais as compras no e-commerce.

Seus benefícios 

No Brasil, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mais de 50 milhões de pessoas se encontram fora do sistema bancário, o que corresponde a quase metade da população economicamente ativa.  A função também passa a mudar a experiência de compra das pessoas  desbancarizadas, realizando o pagamento sem precisar ir até uma casa lotérica e sem passar por instituições financeiras. Confira os principais benefícios do Pix:

  • Rapidez e agilidade no pagamento;
  • Redução de intermediários na cadeia de pagamentos eletrônicos;
  • Recebimentos mais rápidos para os lojistas refletem em uma otimização da gestão de fluxo de caixa e, consequentemente, facilidade de automatização de conciliação bancária.
  • Redução do uso de cédulas de dinheiro e instrumentos custosos para efetuar compras e vendas;
  • A competitividade entre os prestadores de pagamentos tende a gerar melhor qualidade e menor custo nos meios já existentes.
  • Potencialização da inclusão financeira;

O Pix passa a ser um marco também na experiência de compra, já que o cliente não precisa trocar de telas e aplicativos e não tem custos pelas transações realizadas.

Para as empresas, o dinheiro entra mais rápido e no caso do e-commerce, quando uma venda ocorre a loja precisa deixar separado o item no estoque até a confirmação do pagamento do boleto, já com o Pix o pagamento instantâneo será um grande facilitador para os processos de venda online.

Com o cenário global de eletronização do mercado de compras, o Pix é mais um incentivo para o e-commerce. Para lojistas, atrelar o Pix ao sistema de gestão online torna a usabilidade do canal de vendas mais fácil e menos custosa. É possível ter ainda mais controle financeiro e manter a operação organizada e eficiente.

Fonte : ecommercebrasil

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Intelipost capta R$ 130 milhões e anuncia fusão com a AgileProcess

Em 2012, quando Stefan Rehn desembarcou no Brasil, a bordo do fundo Project A Ventures, o comércio eletrônico começava a ganhar escala no País. Tanto que, dois anos depois, ele decidiu fundar a Intelipost, ao lado de Gabriel Drummond, de olho nas boas perspectivas e desafios do setor.

À frente da companhia de softwares de gestão de logística, o empreendedor alemão testemunhou o crescimento exponencial do e-commerce. Nada se compara, porém, ao avanço registrado neste ano quando, em suas palavras, o segmento viveu “uma Black Friday por dia desde o início da pandemia.”

Para acompanhar esse salto, a Intelipost ganhou um combustível importante na semana em que a Covid-19 chegou ao País. E que só agora está sendo divulgado pela startup: um aporte de R$ 130 milhões do fundo americano Riverwood Capital, que já investe em empresas locais como, RD Station, VTex e Omie.

Até então, a novata havia captado US$ 4,7 milhões em duas rodadas. “Tivemos que nos concentrar na pandemia, por isso não falamos sobre o aporte”, diz Rehm, ao NeoFeed. “E já estávamos em uma movimentação inorgânica. Não queríamos divulgar nada antes de concluir esse processo.”

O resultado dessa estratégia também está sendo anunciado nesta terça-feira, 8 de dezembro. A startup acaba de fechar uma fusão com a AgileProcess, empresa de Florianópolis (SC) especializada em sistemas de roteirização para logística.

Não foram reveladas as fatias que caberão a cada um dos sócios e quem comandará a nova operação, que terá 250 funcionários e escritórios em São Paulo e Florianópolis. O nome da empresa combinada também ainda está em definição, mas, para os clientes, as duas marcas serão mantidas.

“A AgileProcess tem um produto robusto em uma das etapas mais críticas da logística”, diz Rehm. Ele ressalta que traçar roteiros mais eficientes ganhou ainda mais relevância nesse novo cenário. “Antes, um motorista tinha que fazer 50 entregas por dia. Hoje, ele precisa fazer o dobro no mesmo intervalo.”

Com recursos como geolocalização e inteligência artificial, os softwares da AgileProcess indicam a carga conforme a capacidade de cada veículo. E geram, automaticamente, o percurso mais assertivo para cada motorista, além de sugerirem mudanças, se necessário, em tempo real.

Da mesma forma, a plataforma fornece dados para que o varejista e o consumidor consigam acompanhar cada etapa da entrega, em uma aplicação semelhante a de serviços como a Uber e 99. “Nossos portfólios são totalmente complementares”, observa Rehm.

A Intelipost, por sua vez, tem um pacote de softwares que conecta, via computação em nuvem, varejistas, operadores logísticos e transportadoras. Esses sistemas automatizam a gestão de todas as etapas da logística do e-commerce, passando pela cotação dos fretes, entregas, logística reversa e auditoria desses processos.

Um exemplo dessas aplicações acontece quando um consumidor vai fechar uma compra em seu carrinho virtual. Em questão de milissegundos, o software da startup, conectado à loja virtual, calcula os preços, prazos e opções de frete.

Atualmente, a Intelipost faz, em média, 1 bilhão de cotações por mês. Esse e outros softwares desenvolvidos pela companhia são usados por uma base de 500 clientes, que inclui nomes como Renner, Via Varejo, Boticário, Riachuelo e Marisa.

A Intelipost tem uma base de 500 clientes, que inclui nomes como Renner, Via Varejo, Boticário, Riachuelo e Marisa

Já a AgileProcess atende cerca de 80 clientes, com empresas como Dafiti e Koerich, loja de móveis bastante popular em Santa Catarina. Com pouca sobreposição, um dos planos da nova operação é explorar as oportunidades para ampliar a presença nas duas carteiras.

“As duas empresas têm boas sinergias e perspectivas já no curto prazo”, diz Mauro Schluter, professor e especialista em logística do Mackenzie, que destaca o avanço das logtechs no País. “Em três anos, elas evoluíram muito mais do que as empresas tradicionais do setor nos últimos 50 anos.”

Segundo o hub de inovação Distrito, hoje, são 283 startups de logística no País, sendo que 43,6% atuam com gestão e o uso de conceitos como analytics e inteligência artificial. De janeiro a setembro, essas empresas captaram US$ 187,6 milhões em aportes, contra US$ 168,9 milhões em todo o ano de 2019.

No caso da fusão entre Intelipost e AgileProcess, o foco dos recursos em caixa será a integração do portfólio. Bem como a evolução e o desenvolvimento de produtos, e a aceleração da aplicação de conceitos como machine learning.

“Nossa prioridade será criar produtos para a gestão das estratégias multicanal no varejo”, diz Rehm, destacando formatos que ganharam relevância na pandemia, como o uso das lojas físicas como mini-hubs logísticos. “Esse é o futuro desse mercado.”

Segundo o Distrito, de janeiro a setembro, as logtechs captaram US$ 187,6 milhões em aportes, contra US$ 168,9 milhões em todo o ano de 2019

A companhia não descarta investir em aquisições, caso elas se mostrem mais viáveis que o desenvolvimento interno de uma solução. No médio prazo, essa jornada incluirá ainda um novo roteiro: a América Latina.

“Nossa ambição é ter 100% das entregas da região passando por alguns dos nossos produtos”, afirma Rehm. “Mas isso só deve acontecer a partir de 2022. Ainda temos muito espaço para explorar no mercado brasileiro.”

Fonte : neofeed

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As seis leis do CX (Customer Experience): você sabe quais são?

Afinal, quais os aspectos devem ser levados em conta para criar estratégias bem-sucedidas de CX (Customer Experience)?

Certamente não existe uma única resposta, muito menos um caminho mágico para atingir esse objetivo. Um bom começo é lembrar as seis leis do CX.

  • 1ª Lei – Toda interação cria uma reação pessoal;
  • 2ª Lei – As pessoas são instintivamente autocentradas;
  • 3ª Lei – A familiaridade com o cliente gera alinhamento;
  • 4ª Lei – Funcionários não engajados não criam clientes engajados;
  • 5ª Lei – Os funcionários fazem o que é mensurado, incentivado e celebrado;
  • 6ª Lei – Você não pode fingir.

1ª Lei do CX – Toda interação cria uma reação pessoal

Tida como a lei fundamental da experiência do cliente, ela destaca que a mesma experiência gera reações diferentes em cada pessoa. Mais ainda: uma experiência pode ser ótima para alguém em determinada oportunidade, e ruim para a mesma pessoa tempos depois.

A moral da história é que experiências projetadas para todos não satisfazem ninguém. Desse modo, a experiência do consumidor é individual e varia a cada novo contato do cliente com a sua marca ou produto.

2ª Lei do CX – As pessoas são instintivamente autocentradas

Todo mundo tem suas próprias referências, que influenciam suas atitudes e pensamentos. Os clientes se preocupam bastante com suas necessidades e desejos, mas geralmente não sabem e nem se preocupam tanto com a organização das empresas. No entanto, quem tem que se preocupar com a satisfação do cliente, é a empresa.

Do mesmo modo, os funcionários também têm suas referências individuais, que geralmente incluem uma compreensão mais profunda dos produtos, organização da empresa e assunto relacionados a ela. Porém, um erro comum é deixar que as decisões tomadas dentro das empresas, reflitam o quadro de referências dos funcionários, e não dos clientes.

3ª Lei do CX – A familiaridade com o cliente gera alinhamento

Apesar de não ser intencional, todos os dias muitos funcionários (tanto da linha de frente quanto executivos) tomam decisões que acabam frustrando ou irritando seus clientes.

Normalmente não são ações individuais que causam os problemas, mas sim a falta de cooperação ou coordenação entre pessoas e organizações. Portanto, uma visão clara, centrada no que o cliente deseja, do que os clientes precisam, e do que não gostam, pode alinhar decisões e ações.

Se todos tivessem uma visão nítida da experiência do cliente, e acesso aos comentários dos clientes, haveria menos discordância sobre o que fazer por eles. Embora possa ser difícil concordar sobre prioridades e estratégias, é muito mais fácil concordar sobre a melhor maneira de buscar a satisfação dos clientes.

4ª Lei do CX – Funcionários não engajados não criam clientes engajados

Para melhorar a experiência do cliente, pode parecer óbvio concentrar sua atenção no consumidor. Mas, para isso, é preciso olhar para seus colaboradores. Portanto, não é possível sustentar uma experiência do cliente bem-sucedida, sem que seus funcionários estejam comprometidos com o que você está fazendo e estejam alinhados com esse esforço. Se eles têm um moral baixo, é quase impossível fazê-los “impressionar” os clientes.

5ª Lei do CX – Os funcionários fazem o que é mensurado, incentivado e celebrado

Alguns executivos lutam para entender a razão de sua empresa não oferecer melhores experiências aos clientes. E o segredo está em como você lida com os funcionários, que tendem a se adaptar ao ambiente em que estão. Afinal, quais são os elementos-chave para os ambientes corporativos?

  • As métricas rastreadas.
  • As atividades recompensadas.
  • As ações celebradas.

Esses três itens determinam como os funcionários se comportam e como eles fazem esse atendimento ao cliente.

6ª Lei do CX – Você não pode fingir

Você pode até enganar algumas pessoas durante algum tempo, mas a maioria sabe dizer o que é real, e o que não é. Portanto, os funcionários percebem se a experiência do cliente não é realmente uma das principais prioridades da equipe executiva. Isso também fica aparente nos esforços de marketing. Não importa quanto dinheiro você gasta em publicidade, você não pode convencer os clientes de que fornece experiências melhores do que elas realmente são.

O objetivo principal é a experiência do cliente, dessa forma as seis leis do CX serão fundamentais para o sucesso da sua empresa. O CX é um termo muito comum para empresas consideradas Customer Centric  (Centradas no Cliente).

Afinal, é dessa forma que se sabe o impacto, positivo ou negativo, que sua organização causa nos clientes durante o relacionamento.

Fonte : solucx.com.br

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Digitalização do varejo: o novo papel das lojas

Muito tem se falado sobre digitalização dos negócios, transformação digital e integração de canais. Mas o que poucos falam é sobre o quanto esse movimento demanda da companhia. Afinal, esse processo não pode ser apenas um projeto, mas uma mudança estrutural da empresa.

Uma coisa é certa: não se trata mais de uma escolha que a empresa tem que fazer, mas uma obrigação de responder a uma escolha que o consumidor já fez. A forma de comprar será sempre aquela que entrega mais conveniência, mais valor e melhor experiência.

Acompanhei recentemente um evento com diversas personalidades, onde a pauta central era sobre redes de negócios. Os apontamentos me inspiraram sobre as mudanças que esse cenário traz, que você acompanha a seguir.

Há uma transformação completa na forma de comprar — o que pode representar um aumento significativo nas vendas. E um dos principais motivos é o entendimento completo da experiência do consumidor. Além disso, o projeto de transformação digital tem que ser pauta de todas as áreas da empresa — o que por si só já é um desafio. Afinal, não se trata apenas de vender online, mas de vender. E ponto. E isso é do interesse de todos.

Dividi o tema discutido em alguns aspectos que julgo fundamentais para a compreensão do todo e traz uma visão sistêmica sobre o que devemos ver na prática em um futuro próximo nas empresas. O sucesso da transformação digital deve considerar os seguintes pontos:

Envolvimento das áreas

Desde o marketing que precisa sair da esfera apenas promocional e de geração de tráfego para o e-commerce, a fim de passar a criar efetivamente estratégias de O2O — on-line to off-line — e, com isso, gerar também fluxo para as lojas; passando pelo financeiro, que deve pensar em novos meios e condições de pagamento; até a área de logística, que deve otimizar seus processos para uma entrega cada vez mais rápida (o que impacta diretamente nas vendas).

Todas as áreas podem contribuir. Se depender apenas de uma diretoria de e-commerce, a força para fazer a transformação digital fica muito limitada à atuação do canal sem acionar o todo.

Oportunidades de diversificar a atuação

A omnicanalidade traz uma capacidade ampliada de entendimento e possibilidades de atuação da marca. Os dados gerados vêm das diversas integrações que são feitas e que se traduzem em oportunidades. Desde ajustar mix de produtos nas lojas físicas de acordo com os produtos de maior destaque em cada região, até criar novas formas de atender o consumidor. Entre essas formas está o ship from store, que trata as lojas como mini centros de distribuição.

Há ainda os pontos de retirada de produtos, estratégia que atende à uma necessidade do consumidor de não pagar o frete e que possibilita vendas adicionais. Sem falar da criação de lojas menores, que servem como guide-shops — onde o cliente escolhe na loja, mas entrega é feita no local de sua conveniência. Tal solução diminui a ruptura do estoque, pois no on-line a “prateleira é infinita”.

Recorrência

O cliente que é atraído para comprar no on-line e faz a opção de retirar na loja física — se tiver uma entrega de experiência de compra excepcional —, tem maior probabilidade de aumentar a frequência de compra em relação ao que experimenta apenas um canal. E o efeito disso é que o custo de aquisição de clientes diminui. Afinal, vende-se mais por cliente e não para mais clientes, e isso muda tudo — a proximidade com o cliente acaba significando também economia para a companhia.

Timing ideal

E, por fim, a urgência de ser feito não pode passar por cima da necessidade de uma transformação cultural completa. Sim, ela tem que acompanhar o processo e isso leva tempo. Não adianta a empresa ter a pressa de fazer acontecer a integração total em poucas semanas e incorrer no risco de o processo falhar.

Muitas vezes é necessário toda uma “evangelização” da companhia para ela entender a complexidade do processo como um todo — e evitar tomar o caminho mais fácil ou o mais conveniente. E sim, aquele que vai trazer ganhos operacionais e certamente mais vendas!

Fonte : ecommercebrasil

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