Instituto de BH promove congresso para discutir logística sustentável

Por ano, cerca de 3,1 milhões de toneladas de dióxido de carbono são liberados pela queima de combustíveisfósseis de veículos em Belo Horizonte, conforme plataforma desenvolvida pelo Google. Parcela desse composto, que desequilibra o efeito estufa e causa o aquecimento global, vem do setor de logística.

Por isso, pensar alternativas sustentáveis para manter o vai e vem de mercadorias é fundamental. Com esse objetivo, de maneira virtual, o Instituto Besc de Humanidades e Economia, sediado em Belo Horizonte, realiza, nesta quinta e sexta (29 e 30), o 9º Seminário Internacional de Frotas & Fretes Verdes.

O evento procura debater o desenvolvimento sustentável do setor da logística a partir de quatro abordagens: soluções 4.0 e aceleração da logística; melhores práticas em sustentabilidade; novos materiais e alternativas energéticas; e evolução da propulsão de motores para transporte.

Entre os presentes na ocasião, estão o diretor de operações dos Correios, Carlos Henrique de Luca Ribeiro, e o coordenador do Ministério de Minas e Energia, Marlon Arraes Jardim Leal.

Premiação

 O evento também vai premiar empresas e instituições que se destacaram na logística sustentável durante o ano com o Troféu Frotas & Fretes Verdes.

A escolha dos vencedores foi feita a partir de eleição on-line, que contou com 18.530 votos entre 15 e 30 de setembro.

No quesito “Empresa com Sustentabilidade em Processo ou Produto”, a Scania Latin America foi a preferida. O grupo atingiu a marca de 37% dos votos e superou a Natura, segunda colocada.

Já a categoria “Executivo Destaque” reconheceu o trabalho de Rodrigo Otaviano Vilaça, do Grupo Itapemirim.

Na categoria “Influenciador para Mobilidade Sustentável”, venceu Carlos Félix, professor da Universidade Federal de Santa Maria. E na distinção “Pesquisador Individual”, o engenheiro Luís Carlos Monteiro liderou a enquete.

 

Fonte : em.com.br

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Black Friday de 2020 será a mais digital da história, mas terá menos descontos

A Black Friday de 2020 será a mais digital da história do Brasil, aponta uma pesquisa feita pela empresa de estudos de mercado GfK. De acordo com a pesquisa, 28% dos consumidores compraram pela internet na Black Friday de 2018 e, em 2019, o índice aumentou para 33%. Neste ano, o porcentual de pessoas fazendo compras online entre maio e agosto já era de 43%, o que aponta para o aumento do uso desse canal também na tradicional data de descontos, que neste ano será em 27 de novembro.

Se esse índice for confirmado, essa será a Black Friday mais digital já realizada no Brasil. Entre os motivos, está a aceleração do crescimento do canal por causa das medidas de isolamento social e do fechamento das lojas em meio à pandemia de Covid-19. A isso se soma, segundo a GfK, a própria disposição do consumidor, que pretende privilegiar a compra online durante o evento.

“A Black Friday sempre foi marcada por muitas promoções e buscas online, mas os brasileiros ainda compram muito na loja física. Neste ano, a venda online está em alta, e será maior na data”, afirma o diretor-geral da GfK para a América Latina, Felipe Mendes.  Segundo o estudo, mais de metade dos consumidores, ou 54% dos entrevistados, pretende trocar as compras nas lojas físicas pelas online.

A pesquisa também aponta que 91% dos consumidores querem fazer pelo menos uma compra na Black Friday de 2020. Por outro lado, 44% afirmam ter menos dinheiro para gastar na comparação com 2019, e 71% esperam comprar o que precisam pagando menos.

Menos descontos e menos aglomerações

Nesse sentido, as empresas se veem diante de um desafio. Com a alta de dólar e a escassez de alguns insumos já apontada pela indústria, o varejo não deve oferecer descontos tão expressivos neste ano, segundo a GfK. “Além disso, o próprio varejo está diluindo as promoções para evitar aglomerações nas lojas”, pontua Felipe Mendes.

Para ele, os descontos mais expressivos devem ser percebidos em segmentos que tiveram as vendas represadas nos últimos meses, como o de roupas e de viagens. “Mas, especialmente no caso de eletroeletrônicos e eletrodomésticos, o nível de estoque está baixo, porque muitos consumidores já fizeram compras ao longo dos últimos meses. Micro-ondas, aspiradores de pó, geladeiras e fogões foram muito vendidos, inclusive para a população de renda mais baixa, por causa do auxílio-emergencial concedido pelo governo.”

O estudo da Gfk mostra que, no caso de eletroeletrônicos, 35% dos produtos tiveram descontos superiores a 5% em 2018. Em 2019, foram 41%. Em agosto último, a previsão era de que esse índice não passasse de 26%.

Fonte : Mercado&Consumo

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Pix vai reduzir uso de dinheiro e dará mais mais agilidade ao comércio, diz Febraban

O Pix, sistema de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central que entrará em funcionamento em 16 de novembro, será uma importante oportunidade para o Brasil reduzir a necessidade do uso de dinheiro em espécie em transações comerciais, que somente de custo de logística totaliza cerca de R$ 10 bilhões ao ano. A análise é da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Para a entidade, a iniciativa deverá reduzir a necessidade de saques em espécie nas agências e nos caixas eletrônicos, o que também traz maior conveniência aos clientes bancários. Ao permitir transferências de dinheiro durante 24 horas por dia, 7 dias por semana, em até 10 segundos, o Pix também dará uma nova lógica para as atividades comerciais e trará mais agilidade para quem compra e vende.

“A economia tende a ganhar mais velocidade e ritmo, já que recursos entram e saem das contas de forma instantânea, podendo estimular mais investimentos e ganhos ao comércio. Há um grande potencial para auxiliar a economia num momento em que é importante a retomada do crescimento econômico”, avalia Isaac Sidney, presidente da Febraban.

Além disso, para ele, o Pix poderá transformar-se em uma poderosa ferramenta para impulsionar a bancarização no País, trazendo novos clientes para o sistema financeiro. “O acesso a serviços financeiros constitui um passo crucial para a inclusão social e para o combate à desigualdade no País”, diz Isaac Sidney.

Segurança e conveniência nas transações

No próximo dia 3 de novembro, o Banco Central fará um soft opening do Pix – uma fase de operação restrita, com um número limitado de usuários finais, para que os participantes do sistema de pagamentos instantâneos possam executar todas as funcionalidades da ferramenta. Participarão desta etapa todas as 762 instituições que foram aprovadas nas etapas de cadastro e homologação do Pix. O sistema estará disponível para todos os clientes a partir de 16 de novembro.

Para Leandro Vilain, diretor executivo de Inovação, Produtos e Serviços Bancários da Febraban, o Pix é uma inovação que trará mais segurança e conveniência ao consumidor em suas transações financeiras, como já ocorreram com outras ferramentas, como tokenização, mobile baking e internet banking. “Essa medida é condizente com os investimentos que o setor bancário vem fazendo em modernização tecnológica, que no ano passado foram de R$ 24,6 bilhões.”

Desde o último dia 5 de outubro, os clientes interessados em usar o Pix já podem começar a cadastrar suas informações para aderir à nova solução. Entretanto, o cadastramento das chaves poderá ser feito a qualquer momento, até mesmo após o início de funcionamento do sistema.

Fonte : Mercado&Consumo

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E-commerce no mundo: comércio depende da mistura de on-line com off-line

Conforme o tempo passa, mais e mais empresas estão optando por vender seus produtos on-line. Os varejistas geralmente optam por completar sua oferta física com uma oferta on-line, criando assim uma estratégia on-off-line. Para isso, existem duas soluções:

Mercados: lugares físicos onde seus clientes podem comprar seus produtos;
Construindo um e-commerce: seus clientes podem comprar seus produtos em seu próprio site.

Ambas as soluções têm suas vantagens. Você pode até mesclá-los para criar uma estratégia perfeita.

O mundo do comércio eletrônico — venda de produtos e serviços pela internet — oferece uma vasta oportunidade para empreendedores em todos os lugares. Uma rápida olhada nas estatísticas de comércio eletrônico mostrará um crescimento sólido, sem sinais de desaceleração.

Se você está interessado em abrir um negócio, vender on-line pode ser extremamente recompensador. Também pode fornecer um caminho para o sucesso, sem os riscos envolvidos na compra de um imóvel e na abertura de uma loja física.

Diante deste contexto, muitos empreendedores compreenderam a importância da venda on-line, deixamos aqui 7 passos para quem irá iniciar no e-commerce:

  • Escolha que produtos irá vender;
  • Escolha o nome de domínio certo;
  • Construa sua loja on-line;
  • Receba pagamentos em sua conta bancária;
  • Selecione seus métodos de envio;
  • Promova a sua loja on-line;
  • Faça seu negócio crescer.

De acordo com uma pesquisa global, as vendas no varejo de sites de comércio eletrônico totalizarão US $ 2,3 trilhões em 2020. Quando você considera a receita, espera-se que mostre uma taxa de crescimento anual (2020-2024) de 7,8%, resultando em um volume de mercado de US $ 3,1 trilhões em 2024, não há melhor momento do que agora para começar a vender produtos em sua própria loja on-line.

Antes de começar a investir tempo e dinheiro em um negócio on-line, você quer ter certeza de que a venda on-line é a certa para você.

Então, verifique os prós e os contras de vender on-line para que você possa avaliá-los e tomar a melhor decisão.

O CEO de uma das maiores operadoras de shopping centers da América diz que os shoppings estão se transformando em centros de distribuição, e que precisam transformar seu ‘preguiçoso negócio’ se quiserem sobreviver.

On-off-line pode descrever qualquer coisa que tente cruzar a divisão entre os mundos físico e digital, mas é mais comumente usado para descrever uma experiência de varejo ou uma estratégia de marketing.

Imagine juntar a conexão sensorial e humana de visitar uma loja com uma camada digital ultrapersonalizada. Uma combinação muito poderosa!

É importante acompanhar as tendências!

Prateleiras com base de AI de Kroger

Kroger, um varejista líder nos EUA, vai ainda mais longe com a estratégia on-off-line. Usa um programa baseado em inteligência artificial, que ajuda a filtrar os comportamentos dos clientes, conhecê-los melhor e fornecer ofertas em sintonia com seus requisitos.

As estantes inteligentes contam com um sistema de sinalização personalizado para os clientes que passam por elas. Essa abordagem, que até agora tem sido relevante apenas para o e-commerce, é um dos benefícios da mudança das lojas tradicionais para o on-off-line.

Usar o on-off-line para conectar os mundos on-line e off-line permitirá que você crie experiências de cliente mais próximas, mais eficientes e humanas.

O marketing on-off-line envolve a fusão dos mundos (e palavras) das experiências físicas e digitais.

Por exemplo, envolve a comunicação com clientes em potencial que podem alternar entre compras na loja e on-line. Enquanto as compras pelo celular continuam a crescer, os clientes também usam seus dispositivos móveis para aprimorar as experiências de compra na loja.

O comportamento do consumidor já é on-off-line, e você como varejista precisa se adaptar o mais breve possível.

 

Fonte : ecommercebrasil

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Comparador de preços do Google chega ao Brasil para a Black Friday

Os novos recursos de comparação e rastreamento de preços do Google Shopping estão agora disponíveis no Brasil. Com isso, a empresa pretende tornar mais fácil a vida dos consumidores brasileiros durante o período da Black Friday.

Em um ano atípico por conta da pandemia, grande parte dos consumidores já estão se movimentando em busca de promoções e vantagens. Uma pesquisa encomendada pelo Google, e realizada pela empresa de consultoria Provokers, mostrou que 62% dos brasileiros pretendem pesquisar e comprar na Black Friday com um mês ou mais de antecedência.

Para essas pessoas, as novas ferramentas poderão tornar as buscas de preços bem mais fáceis. Um dos novos recursos incluem informações, comparações e rastreamento de preços. Com eles, será possível observar se o preço pesquisado está alto, baixo, ou normal em relação a outros preços na web, e em lojas próximas.

Como usar o novo Google Shopping?

A novidade está disponível na aba Google Shopping da Busca. Ao procurar um determinado produto, a página irá exibir uma barra com os novos insights de preços. A mesma página irá exibir também diversas opções de preço e compra, em uma grande variedade de lojas, para uma comparação rápida e fácil.

Outro recurso são os alertas de ofertas. Para os consumidores que estão procurando determinados produtos, mas pretendem comprar apenas futuramente, a nova função permite ativar notificações para ofertas futuras. Para ativar a função, basta estar logado na conta do Google.

Os alertas de ofertas futuras podem ser remetidos via email ou no app do Google. Para saber quais produtos estão sendo monitorados, ou cancelar os alertas, basta acessar sua conta do Google e fazer as alterações desejadas em “Minha atividade”.

Fonte : ecommercebrasil

4 exemplos de como a análise de dados pode transformar os negócios

Customer Experience (CX) é um tema que, nos últimos anos, ganhou extrema relevância nas empresas. Entendeu-se que, mais do que deixar um cliente satisfeito, é preciso entregar uma experiência encantadora, que fique na memória por um período, indo além do momento da compra ou do atendimento. Algumas empresas, como a NICE, ajudaram outras organizações a alcançar tal patamar de qualidade, inclusive com o uso de soluções de análise de dados.

No CONAREC 2020, Marcelo Bueno, diretor de Vendas para o Cone Sul da NICE, e Ingrid Imanishi, diretora de Soluções Avançadas, da empresa israelense receberam executivos de quatro empresas-clientes que contaram sobre a forma como a análise de dados melhorou a performance de diferentes áreas.

Melhores KPIs

No Banco BMG, a transformação da gestão de qualidade começou em 2018, com foco no tratamento de alto atrito, como contam Flávio Oliveira, head de Customer Experience do Banco BMG; Renato Silva, da área de Informatização; e Livia Bombinho, Ouvidora. “Nosso projeto começou há quase dois anos”, conta Oliveira. A partir do diálogo com uma vendedora chamada Neiva, ele revela que conheceu a ferramenta de análise avançada Nexídia, que é utilizada até hoje na companhia.

“Nosso principal foco é a satisfação dos clientes, por isso, nossos principais KPIs são as reclamações do Banco Central e dos órgãos de defesa do consumidor”, conta Livia. Oliveira, por sua vez, lembra que, logo no início, a principal preocupação do banco era tratar o cliente em alto atrito. “Logo nos primeiros meses que começamos a realizar a análise de dados, foi possível melhorar os resultados a partir de informações que jamais teríamos sem a ferramenta”, diz.

Silva explica que é uma preocupação da área garantir a qualidade do serviço, passando informações com efetividade. Com a Nexídia, essa mensuração passou a ser feita de forma automático. Os resultados foram melhorias nos KPIs e ganho de eficiência. “Uma das maiores vantagens da solução é a medição de sentimento”, pontua Livia.

Produtividade

João Paulo Teodoro, gerente-sênior de Pré-Vendas e soluções da Teleperformance, por sua vez, conta que, como especialista em relacionamento com o consumidor, a empresa tem o desafio de monitorar e gerenciar a produtividade de operações sem uso de voz e de backoffice. “Para isso, trabalhamos com a NICE, utilizando uma combinação de ferramentas de Workforce Management (WFM) e Desktop Analytics”, diz. A partir daí, torna-se possível mapear as aplicações e rever workflow e orientar processos de aprimoramento.

A Stone é outra empresa que utiliza a tecnologia de análise de dados para ter melhorias de performance. Nalini Rincon, head de Relacionamento com o Cliente, conta que a Stone tem três pilares prioritários: as pessoas, o controle e a tecnologia. Assim, considera que cada chamada é uma oportunidade de fidelizar o cliente e oferecer uma experiência marcante e, para isso, os colaboradores, chamados de “encantadores”, são escolhidos com cuidado e muito bem treinados. Os resultados obtidos são observados de maneira rigorosa, enquanto a tecnologia é vista como um instrumento de facilitação. “O que o cliente consegue resolver sozinho tem que ser disponibilizado como autosserviço e o trabalho dos encantadores também tem que ser simplificado”, diz.

Automatização

“Um dos grandes gargalos que tínhamos era o volume de chamados que, além de velozes e eficientes, precisavam ter qualidade. Usamos uma métrica muito importante de satisfação e NPS, mas, entendemos que existe uma necessidade de melhorar processos também”. Por isso, a Stone, que antes usava a monitoria a partir de amostras, começou usar a Nexídia, que estava muito habituada a língua portuguesa. “Percebemos que as ligações passavam muito tempo no mudo e, para evitar isso, mudamos inclusive nossos processos”, exemplifica. Essa percepção só foi possível a partir do uso da solução de análise de dados.

Por fim, Helena Ghidelli, gerente de Sistemas da Atento, fala sobre a experiência dessa gigante do relacionamento com clientes com a tecnologia da NICE. Com o objetivo de enriquecer a experiência do cliente, ela conta que a empresa começou a pesquisar sobre tecnologias de Analytics já com a visão de que essa seria uma grande oportunidade, afinal, a cada 10 minutos são geradas 10 mil horas de contato na Atento, e era preciso gerar informações que surgem a partir dessas interações.

“Nós trabalhamos em uma pesquisa interna e mostramos que a melhora na produtividade do time de monitoria era possível”, diz. “Hoje, dentro do padrão de qualidade da Atento temos uma solução de interaction analytics e podemos, é claro, utilizá-la como a empresa-cliente prefere”. Com os dados, há grupos que fazem sprints gerando insights.

Fonte : consumidormoderno.com

A hora de potencializar os negócios usando o Bussiness to Bussiness | B2B

O empurrãozinho que faltava…

Indiscutivelmente, a pandemia precipitou uma série de mudanças nas relações de consumo e catapultou a transformação digital para um novo patamar de importância: o da sobrevivência.

Estas mudanças comportamentais atualmente em curso deram origem a inúmeros consumidores empresariais, uma nova geração de compradores no mundo do e-commerce.

Algumas lições aprendidas nos últimos meses nos ensinaram que a ousadia deve ser uma atitude mais presente no meio empresarial e que, quando queremos, nós podemos e conseguimos transformar rapidamente as coisas no mundo dos negócios.

As empresas que prosperarão na próxima década serão aquelas que conseguirem encantar e envolver os compradores com experiências de usuário extraordinárias, entregando o que prometem e fidelizando seus clientes.

Dentro desse gigantesco mundo digital, escolhemos focalizar nossa conversa de hoje nas plataformas B2B que visam alavancar negócios entre empresas dentro da mesma cadeia de atendimento.

Temos uma ótima oportunidade para refletir sobre o desenvolvimento de novos canais digitais e credenciar sua empresa a surfar essa onda gigantesca.

Qual é o tamanho do B2B?

O e-commerce B2B movimenta boa parte do comércio no Brasil, sendo um forte aliado das empresas que desejam se atualizar quanto às tecnologias de vendas.

Neste ano de 2020, segundo estimativa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOMM), espera-se que o canal B2B movimente mais de R$ 106 bilhões com suas atividades, gerando aumento de empregos nas áreas do marketing digital, tecnologia e logística. Este valor corresponde a 1,51% do PIB Brasil previsto para 2020.

Falando de Estados Unidos, que é um mercado bem mais maduro que o brasileiro, as principais pesquisas sobre dados financeiros deste segmento B2B vêm da Forrester Research. Dados de mercado mostram que empresas americanas venderam para outas empresas (B2B) US$ 1.083 bilhões em 2019 por meio de portais de e-commerce B2B. Este valor correspondeu a 5% do PIB americano no mesmo ano.

Fonte: Forrester Research

Portanto, podemos concluir que existe um longo caminho a percorrer no B2B no Brasil, agora acelerado pelas lições aprendidas na pandemia, quando muitas as empresas despertaram para a transformação digital.

Aspectos gerais e vantagens do B2B

Um e-commerce B2B é diferente do B2C. É preciso atender políticas comerciais específicas para empresas, questões tributárias, disponibilizar preços diferentes aos clusters de clientes, bloquear o acesso dos concorrentes e se comunicar de forma integrada com demais sistemas das empresas.

A intenção do portal B2B é impulsionar vendas mais volumosas entre empresas, além de aumentar a capilaridade, gerar novos leads e melhorar a lucratividade dos negócios.

No B2B não existe um ponto de venda, mas relacionamento e valores agregados assumem maior importância. Por ser um modelo mais complexo, é preciso um relacionamento bem ajustado entre as empresas – e, muitas vezes, duradouro.

Podemos enumerar as principais vantagens do canal digital B2B:

  • Ampliação do mix de produtos oferecidos;
  • Capilarização das vendas, alcançando empresas clientes de menor porte;
  • Conveniência, podendo o comprador executar pedidos 7 dias por semana, 24 horas por dia;
  • Maior integração sistêmica e redução de tempo nos processos que envolvem o ciclo de pedido;
  • Otimização do time de vendas, mudando o foco para prospecção de novos clientes e qualificação da venda;
  • Aumento na visibilidade da marca;
  • Vendas para varejos geradas em grande escala e para nichos específicos;
  • Padronização digital dos processos de vendas (visualização do catálogo online);

Dentre os principais modelos de venda B2B que estão se digitalizando, estão:

  • Venda para Consumo entre empresas;
  • Venda para Revenda;
  • Venda para Indústria/Transformação;
  • Venda para Franquias;
  • Venda MRO (Manutenção, Reparo e Operações).

Venda direta ou integração com um canal de venda já existente?

Esta é uma dúvida comum quando empresas B2B começam a analisar mais a sério a venda via canal digital. A primeira tentação de qualquer indústria é vender direto para o cliente final (ou abrir um canal de venda B2C) e absorver toda a margem da venda. Porém, este é um jogo de forças de gente grande.

Um caminho com menor atrito entre as partes é quando a indústria cria uma cadeia de venda digital, integrando num mesmo ambiente digital seus distribuidores e atacadistas para juntos venderem ao varejo. A indústria centraliza o brand, o marketing e a aquisição de cliente. Porém, estoque, faturamento e entrega continuam com seu canal de distribuição. Este é o modelo que fortalece todo o canal de venda construído nas últimas décadas e integra todas as expertises e sinergias dos vários atores num único ponto.

Um guia prático para entrar no mundo B2B

Agora, vamos dar a receita para participar desse bolo:

  • Estude o novo mercado que pretende atingir com o novo canal digital;
  • Defina as regras e parceiros de negócio;
  • Escolha a tecnologia da plataforma mais adequada à sua necessidade;
  • Contrate um bom designer da plataforma, um meio de pagamento seguro e um bom desenvolvedor de interfaces entre plataforma-ERPs;
  • Teste, ajuste e valide;
  • Faça um piloto com o público-alvo do canal;
  • Planeje e implante a expansão para todo o mercado;
  • Apoie e monitore os primeiros passos com cuidado e atenção.

Todas estas atividades tomam muito tempo dos times envolvidos. Uma consultoria especializada neste tipo de implantação será de grande valor para coordenar os trabalhos, garantir a qualidade das escolhas de fornecedores, cumprir prazos e custos do projeto.

Mudar a forma de fazer negócios é mandatório.

Fonte : Mercado&Consumo

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Radar de tendências Logísticas da DHL aponta áreas que irão moldar logística do futuro

A quinta edição do Radar de Tendências Logísticas, estudo realizado pela DHL com a finalidade de servir de ferramenta de previsão dinâmica e estratégica para acompanhar e identificar novas e futuras tendências, revela que as principais tendências que irão afectar a indústria logística nos próximos anos, resultado de um estudo de macro e micro tendências, partilha de conhecimento de uma grande rede de parceiros da empresa, entre os quais institutos de investigação, empresas de TIC, startups e clientes do operador logístico.

As principais conclusões apresentadas foram ao nível da aceleração e automatização causadas pela pandemia; o crescimento dinâmico da análise de dados, inteligência artificial, robótica, IoT, APIs e cloud computing que definem o “novo normal” da logística; os avanços na computação quântica, blockchain e logística espacial abrem caminhos para resolver problemas de grande escala e criar serviços; e a sustentabilidade impulsiona a inovação na embalagem, planeamento de rotas e optimização da cadeia de abastecimento e do armazém para reduzir as emissões de CO2.

Katja Busch, directora comercial da DHL, comenta que “é importante para nós antecipar futuros desafios e visualizar antecipadamente possíveis soluções para melhor aconselhar os nossos clientes. As três megatendências predominantes que identificámos não são desconhecidas: novas tecnologias, crescimento exponencial do comércio electrónico e sustentabilidade. Mas algumas áreas irão evoluir mais rapidamente do que outras, pelo que há necessidade de compreender as micro-tendências subjacentes e o seu impacto na logística. Além do impacto da COVID-19 no comércio global e em toda a força de trabalho. Como líder global em logística, temos os conhecimentos, os meios e a experiência para avaliar a situação”.

Ao longo dos últimos dois anos, mais de 20.000 profissionais de logística e especialistas em tecnologia partilharam as suas perspectivas de futuro da indústria, sendo estas reflectivas neste relatório de tendências.

Matthias Heutger, Vice-Presidente Sénior, Chefe Global de Inovação e Desenvolvimento Comercial da DHL, considera que “o próximo grande desafio será preparar a mão-de-obra logística para o futuro através de formação e melhor gestão de operações cada vez mais sofisticadas tecnologicamente”, e afirma que “nos próximos anos, isto estará no centro das agendas estratégicas de gestão da cadeia de fornecimento das organizações.

O responsável explica ainda que “o Radar de Tendências Logísticas 2020 serve como sismógrafo para tendências futuras. Com base em dados dos últimos sete anos, podemos fazer previsões a longo prazo e assim ajudar os nossos parceiros e clientes a criar roteiros para os seus negócios, bem como ajudar a estruturar e criar sinergias entre a investigação de ponta e as inovações líderes da indústria. Nesta edição do relatório, vemos que o impacto da COVID-19 é um poderoso acelerador de algumas das tendências já identificadas, tais como Grandes Dados, robótica, automação ou IoT, todas suportadas pelo avanço contínuo da inteligência artificial”.

Ao nível da aceleração dos processos de transformação, o relatório mostra que a DHL está a experimentar uma estabilização global das tendências predominantes ao longo dos últimos quatro anos, e que os processos de transformação aceleraram com a resistência à pandemia de COVID-19. Este impulso levou a mudanças na inovação logística, automatização e digitalização mais rapidamente do que a própria indústria tem feito em anos. Ao mesmo tempo, revela também o oposto: muitas tendências consideradas revolucionárias para a indústria logística, tais como veículos e drones autónomos, ainda não foram capazes de desdobrar todo o seu potencial disruptivo, em grande parte devido a lacunas legislativas, inconvenientes técnicos e aceitação social ainda limitada.

O Radar de Tendências Logísticas nota que os mercados logísticos se estão a consolidar nalgumas plataformas líderes, e que tem existido um movimento significativo do sector dos transportes para entrar no mercado online com as suas próprias propostas apoiado por fortes redes logísticas globais, e aponta que os profissionais deverão estar familiarizados com tecnologias altamente inovadoras, desde computação em nuvem, robótica colaborativa, análise de grandes dados, inteligência artificial ou IoT, e saber como gerir e aplicar essas ferramentas ao seu dia-a-dia empresarial. “A modernização de todos os pontos de contacto da cadeia de abastecimento, do princípio ao fim, é um imperativo para o sucesso a longo prazo”, pode ainda ler-se no comunicado, justificando que “aqueles que adoptam e escalam novas tecnologias e melhoram as competências da sua força de trabalho, mais rapidamente terão uma maior vantagem competitiva no mercado”.

Relativamente ao comércio electrónico, o estudo destaca o seu forte crescimento contínuo, mas que este representa uma pequena porção do mercado retalhista. Espera-se que o B2B acompanhe esse crescimento, que já é três vezes maior do que o mercado de consumo. A esse nível, a pandemia não só aumentou o crescimento do comércio electrónico, mas também a aceleração da inovação na supply chain, adoptando novas tecnologias como automação física inteligente, ferramentas de visibilidade alimentadas por IoT ou capacidades preditivas de inteligência artificial para determinar a capacidade de satisfazer a procura crescente dos clientes e de assegurar posições de liderança na indústria no futuro.

A sustentabilidade foi outro ponto de interesse para as empresas, sendo que à medida que governos, cidades e fornecedores de soluções se comprometem cada vez mais a reduzir as emissões de CO2 e a geração de resíduos, este tema tornou-se cada vez mais imperativo para a indústria da logística. A implementação de novas iniciativas e modelos para responder à procura crescente de soluções sustentáveis para reduzir os resíduos, tirar partido de novas técnicas de propulsão e optimizar as instalações ficaram na vanguarda da agenda da cadeia de abastecimento.

Fonte : supplychainmagazine.pt

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Clube reúne varejistas e startups para troca de ideias e novos negócios

Um clube criado em 2018 com um grupo pequeno de varejistas e de startups se transformou, dois anos depois, em um espaço de troca de ideias – e de formalização de negócios – para mais 350 executivos de todo o Brasil. Nesta pandemia, os encontros do RetailClub, idealizados para serem um canal de contato entre empresários do varejo e inovações tecnológicas, viraram, também, momentos para se dividir informações e dores.

O clube é um iniciativa Gouvêa Tech, empresa que faz parte da Gouvêa Ecosystem, referência em consultoria e inteligência no mercado de varejo. Vinte e uma edições já foram realizadas. De março para cá, os eventos, que antes eram presenciais e exclusivos para participantes cadastrados, foram abertos em forma de webinar para todo o mercado.

A expectativa de Caio Camargo, sócio-fundador da Gouvêa Tech, é de que o número de participantes do RetailtechClub passe de1.000 em 2021. “No começo, a ideia era oferecer uma espécie de pós-graduação de inovação para o mercado. Na época da criação, muitos varejistas tinham receio de se aproximar das startups, porque não conheciam. Hoje, nós já conseguimos, por meio de networking, gerar tanto negócios entre os varejistas e startups, quanto entre varejistas entre si”, relata.

Compartilhando as mesmas dores

Com dez lojas na cidade de Franca, interior de São Paulo, Eduardo Patrocínio, um dos donos da rede de supermercados Varejão Irmãos Patrocínio, é um dos integrantes do clube. O interesse inicial foi fazer networking, mas, para ele, o RetailtechClub acabou indo além.

“O conteúdo é de qualidade, são muitos estudos e ideias, e os contatos que fazemos são muito bons. Mas também compartilhamos nossas dores. Apesar de atuarmos em um setor que não teve grandes problemas na pandemia, estar no grupo nessa fase mais crítica trouxe tranquilidade. Todos falaram a mesma língua e se ajudaram, nem que seja psicologicamente, contando sobre a própria cidade e como estavam enfrentando o momento”, conta.

Na semana passada, por meio de um contato feito dentro do RetailtechClub, Eduardo Patrocínio visitou lojas de uma grande rede de hortifruti da capital paulista. “Como temos um foco grande em FLV [frutas, legumes e verduras], essa troca de experiências foi muito importante. A partir dali, já surgiu a ideia de um novo projeto e do início do retrofit das nossas lojas.”

Inovação para grandes e pequenos 

Outro integrante do clube é Fernando Lauria, CEO da Pricefy, plataforma especializada na automatização da produção de cartazes e etiquetas. Ele também dá destaque para o conteúdo compartilhado e a possibilidade de aproximação com os varejistas proporcionada pelo clube.

“O mais interessante é compartilhar informações com os varejistas e ter espaço para ajudar a desenvolver o setor. Claro que, por trás de tudo isso, existem a questão financeira e o networking. Tudo está misturado. Mas o maior propósito é dividir ideias, é levar inovação e fazer com que cada varejista, grande ou pequeno, veja que é possível evoluir.”

A Pricefy já era parceira da Supermercados Dalben, de Campinas, interior paulista. Mas, quando a diretora de Marketing da rede, Fernanda Dalben, entrou no clube, no ano passado, novos negócios entre as duas empresas surgiram.

“Nossa parceria com eles evoluiu. O clube nos permite uma troca de experiência entre segmentos diferentes muito grande, e isso ‘abre’ a nossa cabeça. Acabamos tendo oportunidades de negócios e entendendo novas tecnologias”, relata Fernanda.

Próximo evento será em novembro

O alcance do clube, admitem os executivos, ficou maior depois que os encontros passaram a ser virtuais. Mas, além de exaltarem a qualidade do conteúdo trocado, eles nutrem outra sensação comum: o desejo de que os encontros presenciais voltem a ser realizados, mesmo que, inicialmente, em formato híbrido. “A veia varejista é de proximidade, de olho no olho”, diz Lauria.

Pelo menos por enquanto, porém, eles continuam sendo virtuais. O próximo webinar do RetailtechClub será realizado no dia 19 de novembro e terá a participação de Fátima Merlin, autora do livro “Shoppercracia”. Será o último de 2020. As inscrições, gratuitas, podem ser feitas no site do clube.

Fonte : Mercado&Consumo

OLX passa a oferecer crédito pessoal em parceria com fintech

A OLX Brasil acaba de anunciar uma parceria com a fintech EasyCrédito, responsável por conectar pessoas que precisam de crédito com empresas que oferecem empréstimos, financiamentos e cartões. Na prática, qualquer usuário cadastrado vai poder solicitar empréstimo pessoal e ter seu pedido analisado pelas mais de 30 instituições financeiras parceiras da EasyCrédito.

A principal vantagem para os consumidores é ter acesso a diversas opções de crédito pré-aprovado enquanto navegam pela plataforma da OLX. Um botão ao lado dos produtos anunciados dará acesso ao novo recurso.

A facilidade de simular um pedido de empréstimo é possível por meio das APIs (sigla em inglês para Interfaces de Programas de Aplicativos) da fintech. Por ser uma tecnologia “aberta”, ela permite o compartilhamento seguro das informações do usuário cadastrado na plataforma da OLX com as instituições financeiras.

“O que fazemos é uma prévia do que o Open Banking promete em favor dos consumidores de serviços financeiros, ou seja, estimular a competição entre as empresas para o cliente ter a melhor oferta de crédito, dentro do seu perfil”, destaca Marcos Túlio Ramos, CEO da EasyCrédito.

Para a OLX, a vantagem é clara: poder vender mais. Os valores de empréstimo, após aprovados, poderão ser utilizados para aquisição de produtos anunciados na própria OLX, além de ter outros fins, como o pagamento de contas pessoais.

“O nosso propósito é empoderar os brasileiros para realizarem os seus sonhos, reinventando o modelo de consumo. Proporcionar acesso mais amplo, simples e conveniente ao empréstimo pessoal possibilita ampliar as opções de consumo dos usuários da OLX com segurança e agilidade durante sua jornada de descoberta e compra na plataforma. Estamos inovando e criando um marketplace de empréstimo pessoal dentro do nosso próprio marketplace de compra e venda de itens usados”, define Joel Rennó Jr., sócio e CFO da OLX Brasil.

Como vai funcionar?

Por meio dos acessos a um link específico ou diretamente na página de qualquer produto, o cliente poderá fazer uma simulação e descobrir se possui crédito pré-aprovado. Em menos de dois minutos, o cliente visualiza, na própria plataforma da OLX, as propostas geradas pelas instituições financeiras conectadas na API da EasyCrédito. Em seguida, o cliente pode escolher a proposta que melhor se adequa à sua realidade financeira e fazer a contratação do crédito.

“As soluções de crédito precisam estar disponíveis para o consumidor em diversos momentos. Nossas APIs otimizam o tempo do consumidor, evitando que ele efetue várias buscas e acabe desistindo de realizar algum sonho ou até mesmo resolver um problema”, afirma Ramos.

Fonte : Mercado&Consumo

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