WhatsApp oferecerá compras dentro do aplicativo e hospedagem em nuvem

O Facebook anunciou na quinta-feira (22) que o WhatsApp irá oferecer compras e serviços de hospedagem dentro do aplicativo, à medida que aumenta sua receita enquanto une a infraestrutura de comércio eletrônico da empresa.

A maior empresa de mídia social do mundo vem tentando aumentar as vendas de unidades de grande crescimento, como Instagram e WhatsApp, que comprou em 2014 por US$ 19 bilhões, mas tem demorado para monetizar.

Com as mudanças, o WhatsApp permitirá que empresas vendam produtos dentro do aplicativo por meio do Facebook Shops, uma loja online lançada em maio para oferecer uma experiência de compra unificada entre os aplicativos do Facebook.

A empresa também entrará no setor de computação em nuvem, oferecendo às empresas que usam suas ferramentas de mensagens de atendimento ao cliente a capacidade de armazenar essas mensagens nos servidores do Facebook.

Compras no WhatsApp 

O vice-presidente de operações do WhatsApp, Matt Idema, disse em entrevista que o recurso de compras começará a ser lançado este ano, enquanto a hospedagem de mensagens estará disponível em 2021.

Idema disse que o WhatsApp oferecerá o serviço de hospedagem gratuitamente para tentar atrair novos clientes pagantes para suas ferramentas corporativas, que cobra alguns centavos de dólar por cada mensagem entregue.

O aplicativo tem uma base de clientes pagos relativamente pequena de dezenas de milhares de empresas, enquanto dezenas de milhões usam suas ferramentas gratuitas destinadas a pequenas empresas.

No total, mais de 175 milhões de pessoas interagem diariamente com uma empresa no WhatsApp, disse Idema.

Fonte : ecommercebrasil

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Desconto nas tarifas de vendas em Mercado Shops favorece novos vendedores

Para favorecer os novos vendedores que ativarem a sua loja virtual no Mercado Shops, a partir de outubro, eles terão 30% de desconto sobre a comissão atual e as condições são válidas até o dia 31 de dezembro deste ano.

Criar uma loja online no Mercado Shops é rápido e oferece diversos benefícios, como: ativação e personalização da loja sem custo, todos os serviços de Mercado Envios e Mercado Pago em todos os seus produtos, fidelização do cliente, acesso ao Programa de Proteção ao vendedor, além de ampliar a visibilidade dos anúncios no Mercado Livre e proporcionar um aumento de visitas em até 30%, impulsionando o crescimento do vendedor no marketplace.

Outra vantagem é poder criar estratégias de marketing digital e ativar campanhas de publicidade on-line para levar mais clientes à loja.

Ativando a sua loja virtual Mercado Shops todos os vendedores contam com uma bonificação extra de 20% na tarifa dos envios grátis para os produtos acima de R$99 no seus produtos que estão em Fullfilment de Mercado Envios.

Agora, mais do que nunca, é uma grande oportunidade de acelerar as vendas e criar uma nova loja virtual própria Mercado Shops e alavancar as vendas.

Fonte : ecommercebrasil

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Marketplace no e-commerce é responsável por 78% do faturamento no Brasil em 2020

De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), somente entre os meses de março a julho, foram abertas 150 mil novas lojas on-line no Brasil. Ainda que esse crescimento tenha sido impulsionado pela pandemia, a popularização de e-commerces já era uma tendência bastante destacada desde 2018.

O ano de 2020 representou uma grande evolução para o mercado de e-commerce brasileiro, alcançando um recorde de crescimento nos primeiros seis meses do ano. Sem nenhuma surpresa, os maiores registros de alta ocorreram entre os meses de abril e junho, quando as medidas de restrição ao funcionamento do comércio físico funcionavam em sua forma mais severa por conta do novo coronavírus.

Ainda que esse crescimento tenha sido impulsionado pela pandemia, a popularização de e-commerces já era uma tendência bastante destacada desde 2018. Uma das maiores descobertas desse período – tanto para empresas quanto para consumidores – foi o marketplace.

Ascensão dos marketplaces

De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), somente entre os meses de março a julho, foram abertas 150 mil novas lojas on-line no Brasil. A grande maioria desses novos vendedores (80%) optou por utilizar a plataforma de grandes empresas, como Mercado Livre, Magazine Luiza, Amazon e outras.

Nesses sites, pequenos, médios e grandes comerciantes podem dividir o mesmo espaço, competindo entre si na oferta do melhor preço.

Dados divulgados pela ABComm corroboram a popularidade dessas plataformas: 78% do faturamento total das lojas virtuais brasileiras foi fruto da operação de marketplaces. Durante os primeiros seis meses de 2020, o e-commerce faturou R$ 30 bilhões, o que representa um crescimento de 56% em comparação ao mesmo período do ano passado.

A importância do marketplace para o pequeno e médio empresário

Ainda que a pandemia tenha oferecido um impulso ao mercado de compra e venda on-line, muitas empresas foram pegas de surpresa e tiveram que adaptar suas operações de forma improvisada para atender à crescente demanda.

Nessas condições, nem sempre é possível criar uma estrutura para vendas virtuais, principalmente com orçamentos apertados. Por isso, o uso de marketplaces surge como uma verdadeira salvação para empresas de pequeno e médio porte, que podem aproveitar lugares em sites que já são conhecidos e renomados pelo público.

Ainda assim, esses gestores precisam de conhecimento em Marketing Digital a fim de entender melhor quais são as necessidades de seus clientes e como responder a elas de maneira adequada. Segundo uma pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em julho, o número de interessados em cursos referentes ao tema saltou de 60 mil para 177 mil desde o ano passado.

Empresas que querem aproveitar essa oportunidade precisam de uma agência especializada

Executar técnicas de SEO para e-commerce de forma profissional pode ser um trabalho que despende bastante tempo, um dos recursos mais preciosos, principalmente, para empresas que estão crescendo.

Por isso, contar com os serviços de uma agência de criação de conteúdo faz toda diferença. Uma empresa que deseja aproveitar o bom momento para lojas on-line pode contar com a Consultoria Digital, agência especializada em Marketing Digital.

A Consultoria Digital é uma agência de Inbound Marketing especialista na criação de sites intuitivos, assim como de conteúdos engajadores. Além disso, conta com uma equipe de analistas especializados no gerenciamento de links patrocinados e campanhas de Inbound Marketing.

 

Fonte : metropoles.com

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Via Varejo quer usar logística reversa para dar destino correto a produtos fora de uso

Executivos que lideram as áreas de sustentabilidade das empresas costumam falar do assunto com paixão e fazer planos ambiciosos – ou, mais do que isso, sonhar alto. Não é diferente com Hélio Muniz, diretor de comunicação e sustentabilidade da Via Varejo, dona das marcas Casas Bahia e Pontofrio.

O desejo dele é o de que, em no máximo cinco anos, a empresa seja capaz de recolher todos os produtos que forem vendidos em suas lojas, e que precisem ser descartados pelos consumidores, e dar a destinação adequada a eles. Do celular à geladeira.

Neste ano, a quantidade de lojas da Via Varejo com coletores de produtos triplicou e chegou a 300. Os consumidores podem levar até esses pontos itens de porte pequeno e médio, como aparelhos de telefone celular e notebooks que não funcionam mais.

Os que podem ser recuperados são vendidos em saldões ou doados por meio da Fundação Casas Bahia. Os que não funcionam podem ter peças úteis removidas e, finalmente, serem levados a locais que fazem o descarte adequado. A meta é que todas as 1.000 lojas das marcas do grupo tenham esses coletores em breve.

“A gente tem planos de escalar essa logística reversa”, afirma Muniz, referindo-se ao processo de gestão e distribuição do material descartado. “Queremos fazer isso com todos os nossos produtos.”

Geladeira e sofá boiando na enchente

Ele cita o exemplo das geladeiras, que demoram para ser descartadas, porque costumam ser repassadas de uma pessoa para outra, mas, quando não têm mais conserto, têm destino incerto.

“Na primeira enchente que acontece, a gente vê a geladeira boiando, vê o sofá. Nós somos responsáveis por isso. Nós queremos nos adiantar e retirar, do lixão e das enchentes, os produtos que vendemos. Meu sonho é pegar o colchão, o móvel, tudo o que a gente entrega. Eu quero vender, mas quero pegar de volta.” A meta é que isso seja possível em até cinco anos.

Hélio Muniz, claro, também está atento à Política Nacional de Resíduos Sólidos, criada há dez anos, e que define que a responsabilidade por esses resíduos é compartilhada. Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), a produção de resíduos sólidos urbanos cresceu 11% no País, de 71,2 milhões de toneladas por ano em 2010 para 79 milhões de toneladas agora. Mas, do total do lixo gerado, apenas 4% são reciclados – ou seja, a lei ainda tem muito a avançar.

Para ele, independentemente da legislação, toda a cadeia produtiva, – a indústria, o varejo e a logística – precisa se mexer. É importante trabalhar o conceito da economia circular e evitar o descarte exagerado dos produtos. Ele destaca que, apesar de a Via Varejo ser uma empresa de varejo, ela tem uma das maiores malhas logísticas do País. Neste ano, essa capacidade foi ampliada depois da compra da startup ASAPlog, especializada em soluções de logística urbana e conexão de transportadoras em etapas de longas distâncias.

Consumidor vai pagar para ‘se livrar’ de produto

O executivo enxerga, até, novas fontes de recursos para o grupo. “Talvez o consumidor esteja disposto a me pagar para eu pegar o produto dele, mesmo que não tenha sido vendido por mim, para que eu dê o descarte adequado. Em algum momento, pode ser que as pessoas queiram pagar para a Via Varejo retirar, de suas casas, produtos que elas nem compraram com a gente. Isso pode ser um negócio.”

Para Hélio Muniz, uma das maiores inspirações para trabalhar na área é pensar na filha de 13 anos e no mundo que quer em que ela viva. “Além disso, as pessoas hoje são muito ligadas a questões de sustentabilidade, responsabilidade e igualdade de gênero. Se a gente quiser continuar existindo como uma empresa que seja interessante para trabalhar, eu preciso atrair essas pessoas. Se não fosse por propósito, seria por necessidade.”

O executivo acha, ainda, que a sociedade não deve esperar apenas por ações do poder público. “O poder público não tem a tecnologia e capacidade logística para fazer o que a Via Varejo faz. A empresa tem de estar consciente de que tem a capacidade e o papel social para resolver problemas.”

Fonte : Mercado&Consumo

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Pix nos supermercados: sistema promete benefícios ao varejo on e offline

O Pix, sistema de pagamento instantâneo do Banco Central, pode ser mais um aliado dos supermercados,  sejam online ou não. Além da rapidez, o novo sistema, que estreará em novembro, tem custo mais baixo aos varejistas e maior segurança nas transações.

Segundo Mayara Yano, assessora de mercado financeiro do Banco Central, durante o Gocery&Drinks, afirmou que o serviço será gratuito. Até agora, 772 instituições financeiras estão autorizadas a usar o Pix, depois de uma série de testes.

Segundo a especialista, o Pix é vantajoso para os varejistas pro várias razões. “Com o Pix, não precisa lidar com troco, o que ajuda na questão de dinheiro no cofre. Toda a transação é feita numa rede de sistema financeiro nacional, com mecanismos específicos antifraude”, enumera.

Pagamento rápido com Pix

Os clientes também podem efetuar o pagamento via QR Code, com a autentificação feita diretamente pelo celular, o que torna a operação mais segura. Outro ponto em questão é que, como o pagamento é instantâneo, o comércio não corre o risco de separar a mercadoria e perder a compra, caso o cliente não pague. Isso é bastante comum quando o pagamento é feito via boleto bancário, que deve ser deixado de lado com o advento do Pix, afirma Yano.

“No comércio eletrônico, a confirmação é imediata. Não tem a questão do boleto e pode despachar o produto. Além disso, a devolução é facilitada, pois o próprio supermercado inicia a devolução. Se der algum problema, já resolve e devolve o valor parcial ou integral”, explica.

Fonte : ecommercebrasil

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Pesquisa: 73% dos varejistas acreditam que a Inteligência Artificial pode agregar valor à previsão da demanda

Estudo realizado pela Retail System Research e publicado pela LLamasoft mostra que 73% dos 82 executivos seniores da indústria de varejo acreditam que a inteligência artificial (IA) e o machine learning podem agregar valor significativo aos seus processos de previsão de demanda. Além disso, mais da metade afirma que pode melhorar outras oito capacidades críticas da cadeia de suprimentos.

A pesquisa também descobriu que enquanto 56% dos varejistas com alta performance, também conhecidos como os ‘Varejistas Vencedores’, utilizam tecnologia para modelar planos de mitigação de riscos nas suas cadeias de suprimentos, 31% não fazem o mesmo. Em geral, 56% dos entrevistados estão lutando pela habilidade de responder rapidamente às mudanças, e a falta de flexibilidade teve um custo durante as disrupções, como a da COVID-19, com muitos deles experimentando resultados de grandes quedas em suas receitas.

Adicionalmente, 73% dos ‘Varejistas Vencedores’ contam com a previsão e habilidade de monitorar a capacidade, permitindo que estejam preparados às mudanças repentinas na oferta e na demanda, em comparação à 35% dos ‘Outros’ ou ‘Varejistas de Baixa Performance’. Este é um indicador claro de que os ‘Varejistas Vencedores’ estão ultrapassando a concorrência ao prever e se preparar para o futuro. No entanto, sem a habilidade para adaptar-se a estes picos repentinos por meio dos planos de contingência, a previsão não terá muita utilidade. Por isso, ambos devem estar fortemente relacionados para “produzir” um ‘Varejista Vencedor’.

A COVID-19 ilustrou com maior profundidade que, a partir de agora, os varejistas devem ajustar-se ao mundo “nunca normal” em que vivemos hoje, e precisam atuar de uma forma consistente para permitir uma resposta mais rápida e direcionada ao sucesso. Sempre existirão variações de mercado e disrupções, o que significa que os varejistas devem ser capazes de prever estas mudanças e se adaptarem rapidamente. Em uma última análise, isto não é uma novidade. Enquanto a COVID-19 acelerou certas mudanças, como por exemplo, a transição para o e-commerce, os hábitos do varejo já estavam se transformando e a necessidade de adaptação já era uma preocupação relevante.

Insights adicionais da pesquisa

• 53% dos ‘Varejistas Vencedores’ investiram em cientistas de dados com experiência em análises de dados e ferramentas de modelamento, enquanto apenas 22% dos varejistas de baixa performance fizeram o mesmo;

• 80% dos ‘Varejistas Vencedores’ considera “de alto valor” o modelamento da previsão de demanda utilizando indicadores macro, enquanto apenas 65% dos varejistas de alta performance considera o mesmo.

• 53% dos ‘Varejistas Vencedores’ classificam as questões geopolíticas como tarifas; guerras comerciais e mudanças rápidas na demanda do consumidor como seus três principais desafios, enquanto apenas 23% dos varejistas de baixa performance classificam o mesmo.

• Enquanto 46% dos varejistas que apresentam média ou baixa performance estão agarrados ao “velho normal” e focados em custo (em detrimento da flexibilidade), somente 38% dos ‘Varejistas Vencedores’ fazem o mesmo.
Ao invés de implementar novas tecnologias de IA e analíticas que permitem com que as organizações estejam mais bem preparadas para o futuro, os varejistas de baixa performance estão lutando para deixar para trás as estratégias que focam em encontrar um ponto de custo mínimo de fabricação, baseando-se em “produto por produto”. O contraste é nítido: aqueles que podem preparar-se para o inesperado – vencerão. Já os que são incapazes de adaptar-se – falharão.

Fonte : Tiinside

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Xiaomi está finalizando a reestruturação do e-commerce no Brasil

A Xiaomi está finalizando a reestruturação do e-commerce no País e há novidades chegando no mercado ainda este mês, segundo Luciano Barbosa, head do projeto Xiaomi no Brasil. A declaração foi dada durante o BConnected, evento 100% online e gratuito sobre redes de negócios e franquias da América Latina.

“Nosso diferencial é que nós trazemos a essência da omnicanalidade. Existem alguns comércios que fornecem uma ou outra solução e a gente optou por desenhar um projeto do zero e trazer o omnichannel completo. Queremos prover uma experiência que tenha mais centros de distribuição para trazer mais velocidade. A partir do momento em que já estiverem instaladas lojas ao redor do Brasil, poderemos fazer com que o cliente faça uma compra online e automaticamente o sistema direcione a loja mais perto e entregue o produto de uma maneira simples e funcional”, pontua Barbosa.

Ainda de acordo com o executivo Xiaomi no Brasil, o foco é na experiência do cliente. “Essa estrutura que estamos montando faz parte do nosso plano de expansão, claro, mas o nosso principal objetivo é melhorar a experiência de compra do consumidor”, reforça.

Fonte : Mercado&Consumo

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Estudo IBM aponta que pandemia derrubou barreira de iniciativas digitais em 66% das empresas

Um novo estudo da IBM com executivos C-Level de todo o mundo, incluindo o Brasil, revelou que quase seis em cada dez organizações pesquisadas aceleraram suas transformações digitais devido à pandemia de covid-19 e que líderes de negócios planejam aumentar a priorização de novas tecnologias, como nuvem e inteligência artificial. Dois terços (66%) dos executivos globais entrevistados disseram que concluíram iniciativas que antes encontravam resistência e barreiras tradicionais, como tecnologia, imaturidade e a oposição dos funcionários à mudança.

Além disso, as empresas participantes estão vendo com mais clareza o papel crítico que as pessoas desempenham na condução de sua transformação contínua. Os líderes pesquisados destacaram a complexidade organizacional, as habilidades inadequadas e o esgotamento dos funcionários como os maiores obstáculos a serem superados – tanto hoje quanto nos próximos dois anos.

O estudo, conduzido pelo IBM Institute for Business Value (IBV), “COVID-19 e o futuro dos negócios”, inclui contribuições de mais de 3,8 mil executivos C-Level em 20 países e 22 setores. O relatório mostra que os executivos entrevistados estão enfrentando uma proliferação de iniciativas devido à pandemia e tendo dificuldade de foco.

As principais tendências de investimento apontadas pelos líderes pesquisados no Brasil para se fortalecerem nesse período são:

51% dos executivos brasileiros compartilharam que a transformação digital será prioridade para os próximos dois anos.
Apenas 2% dos executivos brasileiros priorizavam a segurança no trabalho há dois anos. Hoje, 18% dizem priorizar e 52% compartilham que será prioridade nos próximos dois anos.

O percentual de líderes que planejam aumentar a priorização da inteligência artificial nos próximos 2 anos subiu de 31% para 48%, um aumento de 17 pontos em relação ao período atual.

Os executivos brasileiros têm planos de aplicar cada vez mais a automação em todas as funções do negócio, mas grandes saltos são esperados em aquisições (3,2x), risco (2,5x), cadeia de suprimentos (2,8x) e P&D (3,2x).

56% dos executivos brasileiros de organizações que produzem bens materiais compartilharam que planejam priorizar mais capacidade disponível para enfrentar qualquer nova crise nos próximos 2 anos. Essa porcentagem foi a mais alta em todos os países para planos de capacidade adicional para a cadeia de abastecimento.

51% dos executivos pesquisados planejam priorizar a cibersegurança.

Fonte : Tiinside

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Com crescimento expressivo, varejo digital fatura R$ 33,4 bi no terceiro trimestre

Mesmo com a reabertura parcial das lojas físicas e shoppings centers, o varejo digital vem se consolidando como aliado dos consumidores. Prova disso são os resultados obtidos pelo e-commerce brasileiro nos meses de julho a setembro.

No terceiro trimestre de 2020, o setor faturou R$ 33,4 bilhões, crescimento significativo em relação ao mesmo período do ano passado: ao todo, o crescimento foi de 85,1%. O resultado foi apurado pela Neotrust/Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce.

Apesar da flexibilização das medidas de isolamento social, os brasileiros continuaram a buscar pelos itens utilizados em seu dia a dia na internet. No período, 79,2 milhões de pedidos foram realizados – aumento de 76% em relação ao mesmo trimestre em 2019.

A popularização do varejo digital segue em alta e atraindo cada vez mais novos consumidores. De julho a setembro, 23,2 milhões de pessoas compraram pelo menos um item durante o período, volume 59,7% maior do que o registrado no período do ano passado. Desse total, 5,80 milhões de pessoas ingressaram no e-commerce pela primeira vez.

Categorias mais compradas

Analisando o varejo digital pelas categorias compradas, é possível notar que os produtos de ticket médio menor seguem como os mais procurados, abarcando mais da metade do volume de vendas nas primeiras categorias. Apesar disso, as categorias de produtos com valores elevados e maior faturamento estão voltando a ocupar os primeiros lugares. Prova disso é o fato de que as categorias campeãs em volume de vendas foram: Moda e Acessórios, responsável por 20% do total de pedidos realizados no período, Beleza, Perfumaria e Saúde (com 15,1% desse volume) e Entretenimento (11,8%).

Já a análise das categorias que geraram maior faturamento durante o período mostra que Telefonia ocupa o primeiro lugar, com 21,2% da cifra gerada no trimestre. Em segundo lugar está Eletrodomésticos e Ventilação (15,4% do total) e, em terceiro, Entretenimento (11,0%). As compras refletem a necessidade de se adaptar rapidamente ao home-office bem como a volta das temperaturas climáticas maiores.

Perfil dos consumidores

Ao segmentar os consumidores entre os gêneros feminino e masculino, nota-se que as mulheres mantêm o protagonismo em volume de compras pela internet, representando 58,8% de todos os pedidos realizados no varejo online brasileiro. Porém, apesar de comprarem em menor quantidade, os homens ainda gastam valores mais altos com suas compras online, com ticket médio de R$ 503,40, ante R$ 365,50 do público feminino.

Na divisão por faixa etária, é possível compreender que a idade média dos consumidores durante o trimestre segue em 37 anos. Os principais grupos consumidores foram os de 26 a 35 anos, que representam 33,6% do total de pedidos realizados, e os de 36 a 50 anos, com 33,2% da soma. Nas últimas posições, ficaram os extremos: brasileiros até 25 anos geraram 19% dos pedidos feitos no período e os internautas com mais de 51 anos responderam por 14,2% desse total.

Fonte : Mercado&Consumo

Com a aceleração dos supermercados online, como ficam os planos futuros?

Com o fechamento do comércio, a demanda dos supermercados aumentou exponencialmente durante a pandemia de coronavírus. Planos para os próximos anos precisaram ser colocados em prática em questão de semanas ou até dias. Agora, com a reabertura gradual dos estabelecimentos, o planejamento do setor atacadista para os próximos meses deve mudar novamente, segundo Leandro Alves, gerente de Gestão do Smart Supermercados, e Daniel Nepomuceno, diretor de e-commerce do Tenda Atacado.

Os dois executivos participaram de um debate com Samuel Gonsales, diretor de Relacionamento do E-Commerce Brasil, durante o Grocery & Drinks, realizado nesta quinta-feira (22).

De acordo com Nepomuceno, com a pandemia, houve aumento de demanda e aceleração nas vendas de determinados itens. “As vendas aumentaram 15 vezes. É como se fosse uma Black Friday todos os dias. O planejamento operacional foi um dos maiores desafios e precisamos quase dobrar o número de funcionários”.

Para Alves, o que esse momento mais trouxe para o setor foi a experimentação: “A pandemia permitiu que varejistas e clientes experimentassem outros formatos de compra que, na normalidade, não experimentaríamos. Quem não tinha e-commerce, por exemplo, precisou buscar outros canais de venda para suprir a demanda”. Confira os principais pontos do debate:

Cuidados para quem entrou no e-commerce

Leandro Alves – Como precisamos sair da zona de conforto com a pandemia, dois grandes pontos precisam de maior atenção: Primeiro é estruturar a entrega e planejamento com a demanda. O segundo ponto em questão é a fraude. O pagamento não presente tem regras específicas que o varejo físico não tem, que é a digitação da senha, e é nesse momento que os fraudadores se aproveitam.

Daniel Nepomuceno – Nesse crescimento, o cenário era olhar para o teto das lojas e ver o quanto cada uma conseguia produzir e controlar o planejamento. De repente, as lojas estavam, atingindo o teto de capacidade. Por isso, precisamos usar mão de obra temporária e modelo ágil toda semana na operação. Assim, quando percebemos que o volume ultrapassou o limite, aumentávamos o prazo, que depois foi automatizado. Desta forma, conseguimos estabelecer prazos possíveis de cumprir.

Falta de insumos na indústria

 Daniel Nepomuceno – Algumas fábricas pararam a produção na pandemia e, com a reabertura, a produção ainda não equalizou o gap que foi gerado, gerando falta de matéria-prima, embalagem, papelão etc. Na produção de cerveja, por exemplo, não falta o líquido, mas talvez falta alumínio para a embalagem. Por conta disso, no final do ano, algumas categorias terão aumento de preços e problemas de abastecimento.

Desta forma, o planejamento para o segundo semestre fica bem desafiador, pois não temos certezas. Por isso, é necessário alinhamento com a indústria para ver o que será ofertado. Na Black Friday, será necessário segregar certas quantidades e não poder contar com estoque infinito como nos outros anos.

Leandro Alves – Agora estamos efetivamente no momento no qual a falta de produtos faz os preços subirem, como o da carne, e as embalagens, plástico, papelão começam a faltar. Talvez não falte o produto, mas algo no processo. Por isso, o planejamento de demanda e o acompanhamento junto aos fornecedores para conseguir entregar os pedidos é tão importante.

O que será daqui para frente nos supermercados

 Leandro Alves – A experimentação sempre existiu e sempre existirá, mas a pandemia trouxe a aceleração e isso não tem mais volta. Fomos obrigados e comprar em supermercados online e descobrimos como consumidores que pode ser uma experiência prazerosa, que nos atende em diversos momentos. Agora, não precisamos mais ir ao supermercado 100% das vezes. Mas, com a reabertura, é natural que esse momento online diminuia um pouco, por isso o caminho é manter e melhorar a operação.

Daniel Nepomuceno – A conclusão é de que não há um “novo normal” porque o que fizemos é acelerar quatro anos em meses. Fomos obrigados a nos antecipar. Nada foi alterado, só antecipado. O desafio para o setor é que o e-commerce de supermercado nasce dentro da loja, pois os perecíveis e congelados precisam sair direto da loja e ir para a casa do cliente, sem passar por um intermediário.

Fonte : ecommercebrasil

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