O Magazine Luiza quer ser Amazon. E a Amazon quer ser Magazine Luiza

A estratégia das duas companhias está cada vez mais próxima. Mas em direções contrárias. A varejista brasileira reforça seu marketplace, enquanto a gigante americana adiciona lojas físicas ao seu negócio.

Há duas semanas, o mercado brasileiro foi testemunha do chamado efeito Amazon. Em mais um passo no País, a gigante americana lançou a versão local do Amazon Prime, que inclui o acesso a serviços de streaming e a oferta de frete gratuito para produtos comprados pelo site da companhia.

Na esteira do lançamento, a queda no preço das ações marcou o dia das grandes varejistas brasileiras na B3. Maior estrela do setor no mercado de capitais, o Magazine Luiza registrou o recuo mais acentuado, de 4,97%, com seus papéis cotados a R$ 32,50.

A perseguição da companhia de Jeff Bezos não é, porém, o único componente capaz de aproximar as duas companhias. Afinal, a estratégia de ambas está cada vez mais próxima. Mas em direções contrárias.

Se, no Brasil, a Amazon agora atua também com vendas diretas e o Prime, fora do País, a empresa passou a investir também em lojas físicas, canal que é justamente a origem do Magazine Luiza.

A estratégia entrou no radar a partir de 2017. Entre os movimentos estão a aquisição da rede Whole Foods, por US$ 13,7 bilhões. E a abertura de lojas físicas da própria marca, as Amazon Books.

A varejista brasileira, por sua vez, não vem medindo esforços para ganhar ainda mais corpo no mundo digital, berço da Amazon. E, dentro desse campo, uma das prioridades é o seu marketplace, lançado também em 2017.

“A próxima onda do e-commerce vai ser ainda maior do que aquela que vimos até agora”, afirmou Frederico Trajano, CEO do Magazine Luiza, em evento realizado nesta quarta-feira, 25 de setembro, em São Paulo, que reuniu mil parceiros lojistas da companhia.

Como prova da relevância do marketplace para a operação, em 63 anos de história da companhia, esse foi o primeiro evento promovido pela varejista voltado ao público externo. “Depois de tantos anos trabalhando sozinhos, nós entendemos que vamos precisar de parceiros para esse novo momento”, observou Trajano.

A estratégia parece fazer sentido. “O Magazine Luiza está cada vez mais próximo de se tornar um ecossistema digital, nos moldes da Amazon”, diz Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, que ressalta ainda a inspiração do ecossistema chinês, formado por empresas como Alibaba e Tencent.

Nesse pacote, ele cita frentes que ganharam força na estratégia da companhia brasileira nos últimos anos, como a formação de um ecossistema de parceiros de vendas, a busca para se tornar, na prática, uma empresa de tecnologia e a evolução de seu marketplace.

Fonte : neofeed.com

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Riachuelo estreia loja conceito apostando em tecnologia e personalização

Marca investe em clique e retire e totens de autoatendimento, modelos que se consolidam aos poucos no varejo de moda brasileiro.

A Riachuelo inaugurou, nesta quinta (26), sua loja conceito, em São Paulo. O investimento da marca vai na direção da multicanalidade e da personalização. A loja pode funcionar como um guide shop, como a Amaro, oferece o modelo de Clique e Retire com lockers, e ainda conta com totens para pagamento espalhados por vários pontos do estabelecimento (Veja a galeria de fotos ao final da matéria).

Localizada no Shopping Morumbi, tem 2.290 metros quadrados e conta com um mix completo de produtos da empresa. Inclusive, com a linha de moda casa da marca. A inauguração faz parte do plano de expansão da Riachuelo, que já conta com 318 lojas.

“Queremos que a loja se torne um espaço de encontro e, principalmente, de compartilhamento de ideias e experiências. Um lugar em que todos possam colocar em prática o nosso lema: seja você, seja feliz, do seu jeito”, explica Elio Silva, diretor executivo de Marketing da Riachuelo.

Provador inteligente

Na nova loja, os clientes podem ainda interagir com o espelho do provador para consultar outras cores e tamanhos do produto e solicitar novos itens sem precisar chamar um atendente.

LEIA MAIS: Pesquisa mostra que geração Z gosta de fazer compras em lojas físicas

Além disso, é possível ajustar a intensidade de luz do provador para simular uma festa, por exemplo.

Outra varejista que apostou nisso em sua loja conceito é a Hering, no mesmo Shopping Morumbi onde a Riachuelo estreia sua flagship.

RCHLO +

O espaço Riachuelo Mais é uma das novidades da marca para atrair os clientes para a loja física. Lá, os consumidores conseguem customizar suas jaquetas, camisetas e até bodys infantis. As estampas são impressas na hora.

Outra possibilidade de personalização é a aplicação de patches, frequentemente usados em jaquetas jeans. Na semana de inauguração, o espaço conta com uma costureira que estará disponível para realizar pequenos ajustes em peças antigas da Riachuelo.

Além da personalização, o espaço vai oferecer também eventos como workshops, bate-papos e a ativações com artistas.

Casa Riachuelo

A linha de moda casa da varejista de moda ganha um novo posicionamento de marca. A categoria passa a ter uma identidade diferente.

Para ajudar a consolidar a marca, a empresa criou um espaço exclusivo para a venda de produtos para casa. O Casa Riachuelo ainda passa a ter um perfil próprio no Instagram para dar dicas de decoração aos seguidores.

 

 

 

 

 

Fonte : Portalnovarejo.com

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Grupo Globo investe R$ 35 milhões na fintech Bom Pra Crédito

Segundo o CEO e fundador Ricardo Kalichsztein, dinheiro será usado para expandir oferta de novos produtos e desenvolver tecnologia de inteligência artificial para concessão de crédito.

A fintech Bom Pra Crédito, maior marketplace de crédito online do Brasil, acaba de receber um aporte de R$ 35 milhões em rodada de investimento liderada pelo Grupo Globo.

Investimento seguiu modelo de media for equity. Desta forma, a Globo entra no quadro societário da empresa e parte do investimento é convertido em mídia. Outra parte, em dinheiro, será usada para oferecer novos produtos, melhorar a experiência do usuário na plataforma, e desenvolver a tecnologia de inteligência artificial para concessão de crédito.

Em outubro de 2018, a fintech já havia recebido um aporte de R$ 22 milhões liderado pelo fundo Innova Capital, que já investiu em empresas como Movile. “Ter o Grupo Globo como nosso sócio é uma oportunidade de aumentarmos nosso alcance para além do mundo online “, afirma Ricardo Kalichsztein, CEO e fundador do Bom Pra Crédito.

A Bom Pra Crédito foi lançada em 2014. A plataforma une credores e tomadores de empréstimos por meio de uma experiência única e 100% digital, do cadastro até a assinatura do contrato.

A partir do preenchimento de um formulário online, o cliente recebe, em poucos minutos, diversas ofertas de crédito e pode escolher a que mais se adequa ao seu perfil. Se aprovado pela instituição financeira, o dinheiro é depositado em conta em até 48 horas.

Já o credor tem acesso a uma plataforma completa de Credit as a Service (CaaS), que utiliza inteligência de dados e tecnologia de ponta e, com isso, os permite conceder crédito de qualidade para milhões de clientes.

A fintech tem mais de 6 milhões de usuários e já intermediou cerca de R$ 500 milhões de empréstimos dos mais de 34 parceiros que compõem a plataforma.

Com o aporte, o Bom pra Crédito espera aumentar a originação de crédito em 4 vezes até o final do próximo ano.

“A parceria com a Bom Pra Crédito reforça os objetivos do Grupo Globo de diversificar seus investimentos em negócios voltados para a área de inteligência e análise de dados”, diz Sérgio Lourenço Marques , executivo de finanças do Grupo Globo.

Corrida pelo crédito

O investimento da Globo na Bom Pra Crédito acontece no momento em que há uma corrida de fintechs e bancos digitais para atrair os 45 milhões de brasileiros que usam só dinheiro de papel. Esse grupo de brasileiros são os não incluídos no sistema bancário, segundo uma pesquisa do Instituto Locomotiva.

Eles movimentam R$ 820 bilhões por ano fora dos bancos. É uma parcela da população que está habituada a receber os pagamentos em dinheiro, a negociar descontos, e, quando preciso, a usar cartão de crédito de amigos e parentes.

Fonte : startse.com

ANYMARKET participa do Marketplace Conference 2019

No evento serão apresentadas as funcionalidades da plataforma, além de novos detalhes da expansão da empresa para a América Latina.

O Marketplace Conference 2019 reunirá mais de 3 mil congressistas em dois dias de evento, apresentando conteúdo de alto nível técnico focado em marketplace, além de espaço para networking, oito áreas de Conteúdo e mais de 60 expositores.

O ANYMARKET, uma plataforma de vendas em marketplaces, criada e desenvolvida pelo Grupo DB1 para atender ao universo e-commerce, participa como expositor do Marketplace Conference, que acontece nos dias 1 e 2 de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, reunindo os maiores experts dos marketplaces nacionais.

No estande do ANYMARKET será possível conhecer todas as funcionalidades da ferramenta e se informar de como realizar a integração de e-commerces com mais de 100 canais de marketplaces. As integrações mais recentes do ANYMARKET foram Cobasi, Leroy Merlin, Wish, Camicado, entre outros.

Além disso, será possível conhecer em detalhes a estratégia de internacionalização da plataforma com foco na América Latina, gerando diversas oportunidades de negócios para os sellers.  O ANYMARKET abriu recentemente seu primeiro escritório fora do Brasil, na Argentina, e já está incorporado aos maiores marketplaces como Mercado Libre e Garbarino e, em breve, Dafiti, Fravega e Linio, bem como está preparado para integrar com Amazon e Wish assim que eles aterrissarem em solo argentino. O ANYMARKET também está integrado com 30 plataformas de e-commerce que atuam em toda a América Latina como VTEX, Magento, Shopfy, Oracle, Salesforce, WOO Comerce, Hybris e Mercado Shops.

O ANYMARKET é considerado o hub dos grandes players, apresentando crescimento acelerado, com mais de 1.500 clientes, integração com mais de 100 canais de marketplaces, ERPs e plataformas por meio de um time de 100 especialistas altamente capacitados. O ANYMARKET apresentou 100% de disponibilidade durante a última edição da Black Friday no Brasil, com mais de 10 milhões de SKUs e superou 1 bilhão de transações realizadas.

  • SERVIÇO:O QUE: Marketplace Conference 2019
  • QUANDO: 1 e 2 de outubro
  • HORÁRIO: das 8 às 18 horas
  • ONDE: Transamérica Expo Center
  • ENDEREÇO: Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387, São Paulo

 

Fonte : paranashop.com

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Fluxo nas lojas físicas cai na maioria dos segmentos em agosto

O fluxo no varejo em agosto cresceu, especialmente nas lojas de eletrônicos. É o que mostra o Índice de Lojas Físicas, levantamento feito pela FX Retail Analytics em parceria com a F360º.

No total, o segmento de eletrônicos cresceu 6,58% e foi o de maior destaque no indicador na comparação anual. No mesmo período, o fluxo nas óticas também foi maior – com variação de 0,74%.

Henrique Carbonell, sócio fundador da F360º, atribui o crescimento na categoria Eletrônicos à multicanalidade que varejistas do segmento desenvolveram.

“A omnicanalidade mais presente em varejistas desse segmento também pode ter ajudado neste aumento com políticas de compre e retire na loja, por exemplo”.

Além disso, o Dia dos Pais mais movimentado foi outro fator decisivo para o resultado.

As demais categorias analisadas registraram queda:

• Chocolateria (-1,77%)
• Calçados (-1,79%)
• Beleza (-2,25%)
• Moda (-2,33%)
• Utilidades Domésticas (-4,69%)

Já no comparativo com julho de 2019, o segmento de Moda registrou a maior variação positiva, com 4,09%.

Também cresceram Eletrônicos (1,74%), Chocolateria (1,24%) e Calçados (0,33%). Já Beleza, Ótica e Utilidades Domésticas caíram, respectivamente, 0,16%, 5,19% e 8,57%.

O crescimento do fluxo em agosto na comparação mensal pode ser explicado pela procura dos consumidores por presentes para o Dia dos Pais.

“Podemos relacionar a alta desses segmentos com os saques das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que devem dar um novo ânimo ao comércio”, pontua Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).

De acordo com o Ministério da Economia, o valor sacado chegará a R$ 30 bilhões entre agosto e dezembro de 2019.

Para Carbonell, a inteligência analítica, que permitiu que o levantamento fosse feito, garante controle sobre os processos de gestão.

“A partir do acompanhamento dos indicadores de vendas e financeiros, por exemplo, o gestor pode encontrar oportunidades e gargalos em seu negócio e, consequentemente, aumentar ganhos ou reduzir perdas”, explica.

Indicador por região

Na relação entre as regiões, o Centro-Oeste teve o melhor desempenho no fluxo de visitantes na comparação com agosto de 2018: as lojas alcançaram, ao todo, um crescimento de 5,82%.

O Norte e o Nordeste também tiveram números positivos, com 4,47% e 3,21%, respectivamente. Já as lojas do Sudeste e Sul tiveram menos visitantes neste ano, com -3,21% e -4,50%, respectivamente.

Em relação ao mês anterior, o Índice de Lojas Físicas registrou um maior fluxo de visitantes na região Norte, com 4,78%. O Centro-Oeste, com 2,47%, e o Sudeste, com 1,10%, também tiveram altas. Já o Nordeste e Sul tiveram indicadores negativos, com -2,75% e -6,08%, respectivamente.

Fonte : Portalnovarejo.com

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Mão-de-obra e tecnologia nos armazéns são prioridades para executivos brasileiros

O estudo Futuro dos Armazéns 2024, realizado pela Zebra Technologies Corporation, apontou que tanto o aumento da automação quanto o crescimento da força de trabalho serão soluções essenciais para armazéns, centros de distribuição e de abastecimento das empresas nos próximos cinco anos.

De acordo com os dados levantados, mais de 74% dos entrevistados brasileiros concordam que a introdução de mais trabalhadores em conjunto com soluções tecnológicas é a melhor maneira de automatizar os armazéns — embora apenas 35% veem claramente por onde começar esse processo. Vale adicionar que 89% dos tomadores de decisão brasileiros da área estão em processo de expansão ou já têm um plano para ampliar o tamanho de seus armazéns até 2024. Durante o mesmo período, 84% antecipam um aumento no número de galpões.

A pesquisa analisa estratégias de líderes de Operação e TI para modernizar seus galpões e acompanhar as exigências da economia sob demanda. Foram entrevistados 1.403 executivos dos setores de manufatura, transporte e logística, varejo, correio e distribuição por atacado na América do Norte, Ásia-Pacífico, Europa e América Latina, onde foram consultados tomadores de decisão brasileiros e mexicanos.

Achados chave do estudo no Brasil

Até 2024, a automação vai melhorar o desempenho do trabalhador ao invés de substituí-lo

  • 69% dos gerentes dos armazéns planejam a automação parcial ou o aumento da força de trabalho por meio da tecnologia.
  • 62% dos entrevistados consideram que a interação humana faz parte de um equilíbrio operacional ideal; 32% preferem a automação parcial (alguma participação humana) e 30% preferem o aumento do número de trabalhadores unido ao fornecimento de dispositivos tecnológicos a eles.
  • Tomadores de decisão antecipam a implementação de robótica/bots para gerenciamento de estoque em armazém (31%), embalagem para distribuição (20%) e recebimento de mercadorias (22%) até 2024.

Repensar estratégias e operações para enfrentar os desafios presentes em todo o armazém continua sendo uma prioridade.

  • 59% dos participantes do estudo citaram a disponibilidade de espaço como um dos desafios mais significativos e planejam expandir o tamanho de seus galpões.
  • 60% das organizações mencionaram a contratação de mão-de-obra e/ou a eficiência e a produtividade dos trabalhadores como seus principais desafios, com 63% dando importância aos resultados individuais e em equipe.
  • O uso da tecnologia foi identificado como o desafio operacional mais esperado dos próximos cinco anos (60%), bem como o resultado desejado a longo prazo para aumentar a visibilidade de ativos, o uso de informações em tempo real e o desempenho baseado em dados.
  • À medida que os armazéns se expandem, também aumentam as unidades de volume no inventário (SKU) e a velocidade na qual os itens devem ser enviados. Os gerentes buscarão aumentar a visibilidade e a produtividade otimizando processos como devoluções (86%), intervalo de tarefas (82%), serviços de valor agregado (86%) e logística de terceiros (95%).

O investimento e a implementação de novas tecnologias são um fator crítico para competir na economia sob demanda.

  • Quase metade dos entrevistados (48%) menciona a velocidade de entrega como o principal motivador da expansão de seus armazéns.
  • 74% dos tomadores de decisão concordam com a necessidade de modernizar seus armazéns para permanecerem competitivos na economia sob demanda, mas o processo de implementação de dispositivos móveis e outras tecnologias é lento.
  • 78% das empresas estão modernizando seus armazéns por meio da renovação de computadores móveis, tablets e scanners de código de barras.
    o Até 2024, a modernização será impulsionada por soluções de computação móvel baseadas no sistema operacional Android (95%), sistemas de localização em tempo real (RTLS) (51%) e sistemas de gerenciamento de armazém (WMS) com todas as funcionalidades necessárias (62%).
  • 58% dos entrevistados consideram as etiquetas de códigos de barras móveis e as impressoras térmicas como uma área de investimento essencial para adicionar aos seus planos, expandindo o uso e atualizando dispositivos nos próximos três anos.

Recortes regionais chave

América Latina

  • Tomadores de decisão da América Latina identificaram a eficiência ou a produtividade da força de trabalho (71%) como um dos principais desafios dos próximos cinco anos.
  • 95% das organizações planejam implementar computadores móveis com sistema Android no armazém até 2024, a fim de melhorar a eficiência e a produtividade do trabalhador.

Ásia – Pacífico

  • Até 2024, 87% dos entrevistados planejam implementar um sistema de execução móvel para gerenciar melhor os trabalhadores no armazém.
  • 73% dos gerentes planejam investir em relógios e lentes inteligentes, além de tecnologia sem fio para pendurar nos quadris nos próximos três anos.

Europa

  • Os metros quadrados de armazéns devem aumentar 26% nos próximos cinco anos; muito mais do que em qualquer outra região.
  • É esperado que até 2024, o uso de RFID e tecnologias de localização aumente nas operações de saída do armazém, uma vez que uma em cada cinco organizações planeja usá-las para embalagens (25%), gerenciamento de estoque (20%) e coleta de itens (19%).

América do Norte

  • Quase metade dos tomadores de decisão da América do Norte (49%) identificou embalagem, organização e carga de saída como desafios para o setor.
  • 94% dos entrevistados terão implementado ou planejado implementar soluções de otimização de carga até 2024.

Contexto e metodologia do estudo

O estudo Futuro dos Armazéns 2024 incluiu 1.403 tomadores de decisões operacionais e de TI dos setores de manufatura, transporte e logística, varejo, correio e distribuição por atacado na América do Norte, América Latina, Ásia-Pacífico e Europa, que foram entrevistados pela Qualtrics.

Fonte : ecommercebrasil.com

“Vamos lançar nosso banco digital em mil lojas antes da Black Friday”, diz CEO da Via Varejo

O executivo Roberto Fulcherberguer ficou seis anos na “reserva”, atuando apenas no conselho da Via Varejo, gigante dona das bandeiras Casas Bahia e Ponto Frio. “O Michael Klein, em 2013, me disse: ‘fica aqui no conselho, que não quero você na concorrência’. Com o retorno de Klein ao comando da rede, o tempo de banco acabou – e Fulcherberguer agora comanda o jogo. Nos últimos 80 dias, tem trabalhado para tirar a Via Varejo do “limbo digital” em que ela se meteu, perdendo espaço para rivais como o Magazine Luiza.

Logo na primeira semana no cargo, Fulcherberguer trocou quase toda a diretoria e começou a resolver problemas – que não são poucos. Finalmente conseguiu unir oficialmente as operações física e digital da Via Varejo. Em 2013, em um movimento severamente criticado, o grupo francês Casino – controlador do Grupo Pão de Açúcar – separou a venda em lojas do e-commerce. A decisão vem sendo revertida desde 2015, mas a empresa ainda não se recuperou do baque.

Nesse curto período à frente da Via Varejo, Fulcherberguer tem trabalhado para que o sistema de vendas pela web – confirmação de compra, pagamento e entrega – esteja tinindo para a próxima Black Friday. Vai ser um “teste de estresse”. Isso porque, por falhas internas, a empresa atrasou entregas na principal data de promoções do varejo, em 2018. A corrida é contra o tempo, diz ele: “Estamos vários anos atrasados no digital.”

À medida que faz a lição de casa, a Via Varejo também lança novos produtos. Um dos que chegarão à rede dentro dos próximos 60 dias – ainda antes da Black Friday – é o banco digital BanQi. “Faz todo sentido do mundo pôr pelo menos esses 25 milhões de clientes ativos do crediário na nossa solução de banco porque o carnê dele vai estar dentro dela.” As mil lojas servirão como uma rede de “agências” do BanQi.

Em meio à busca de soluções digitais, ele se dedica também à reorganização do negócio, incluindo um dilema que se arrasta por anos: a manutenção da marca Ponto Frio. Além de ser muito menor do que a Casas Bahia, a rede perdeu o diferencial “premium” que já teve. “Estamos fazendo um estudo e deveremos ter essa decisão até o fim do ano”, diz Fulcherberguer.

Uma coisa, porém, está definida: a Via Varejo será “uma empresa digital, com muito varejo físico”. A virada completa, diz ele, vai levar cerca dois anos. Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista:

O sr. está há quase três meses à frente da Via Varejo. A atuação digital da empresa foi muito criticada. É uma questão prioritária na nova gestão?

Assumi há 80 dias. Estamos vários anos atrasados no digital. Não dá para não ter o digital e não dá para não ter a loja física. A empresa é a soma desses dois negócios. O consumidor tem o poder de definir como quer se relacionar comigo. Tenho de estar bem em todos os canais porque (vai ganhar o jogo) quem tiver o melhor serviço. O consumidor quer um ‘combo’ de serviço e preço.

O Magazine Luiza vende proporcionalmente o dobro da Via Varejo pela web. É essa a questão a ser atacada?

A gente não teve um grande investimento tecnológico nos últimos anos. Isso gera um ‘delay’ (atraso) para nós. O digital voltou para a Via Varejo faz uns dois anos (anteriormente, a operação era totalmente separada da administração das lojas físicas e ficava a cargo da empresa CNova, do Casino). Mas foi apenas em 1º de julho que o on-line foi fiscalmente integrado à Via Varejo. Antes disso, cada divisão tinha um CNPJ diferente. Eu não conseguia fazer o omnichannel (ter presença forte em diferentes canais de venda).

O efeito CNova foi cruel para a empresa?

Sim. Eu estava no comando da companhia havia três dias quando o digital foi integrado fiscalmente. Essa incorporação trouxe instabilidades de sistema. Estamos trabalhando arduamente nessa questão. Já estabilizamos a loja física e agora o on-line está estável, mas precisamos resolver problemas de curto prazo. Nosso objetivo é chegar à Black Friday funcionando bem – ainda que não possamos dizer ainda que seremos melhor on-line do mundo. Mas o cliente vai conseguir comprar e receber a mercadoria. No ano passado, o nosso on-line vendeu muito, mas não conseguimos dar vazão na entrega por problemas de sistema. A gente não quer correr risco neste ano. Na integração, a gente também teve problemas de entrega. Estamos bem encaminhados para ter uma Black Friday com muita venda e estabilidade. Se tudo der certo, será o melhor teste de estresse que existe.

O que vocês vão fazer a partir daí?

Ampliar as vendas on-line. Em paralelo, vamos reconstruir várias coisas. Vai ser uma jornada de um ano e meio a dois anos, adicionaremos funcionalidades, formas de relacionamento. Nossa expectativa é ficar à frente do resto do mercado.

Em qual sentido?

Já vendo mais do que o meu (principal) concorrente, são R$ 10 bilhões a mais em termos absolutos. Proporcionalmente, o tamanho da Via Varejo também precisa ser refletido no on-line. Preciso ganhar muito share (participação de mercado). A gente deixou muito espaço na mesa nos últimos anos.

Hoje, 19% das vendas da Via Varejo são on-line. Para quanto você quer crescer?

Não vou te dar esse guidance (previsão). Mas o fato é que varejo físico, daqui em diante, vai ter uma expansão normal. O on-line terá ganho exponencial. A gente já está fazendo algumas coisas (para unir as duas pontas). Hoje, há internet grátis em 100% das nossas lojas. Já estamos começando a divulgar: ‘você precisa de internet?’ E convido a pessoa a entrar, usar o Wi-Fi grátis e sentar no sofá. Aí, começo a conhecer esse consumidor. No dia em que ele passar de novo perto da loja, vou saber que ele está lá. Vamos imaginar que ele pesquisou uma TV no dia anterior. Vou então conversar com ele: ‘ei, psiu, sabe aquela TV que você pesquisou ontem? Tenho um preço especial para você’. Essa empresa sempre teve relacionamento no DNA. Foi a primeira a dar crédito ao consumidor e a acreditar (que ele pagaria).

Então, em vez de pensar em um design sofisticado, vale mais a pena eleger outras formas de atrair o consumidor, como promoções?

A gente tem de estar no estado da arte em tudo o que toca o consumidor. Tem coisas que consigo fazer. Nessa semana, a gente fez um teste: colocamos um ‘merchan’ na novela A Dona do Pedaço, da Rede Globo, em que a Maria da Paz (a personagem central, interpretada por Juliana Paes) foi até uma loja, dentro da trama, e comprou um refrigerador. Em seguida, veio o comercial, com nosso garoto-propaganda dizendo: ‘Você viu esse refrigerador que a Maria da Paz acabou de comprar?’ E explicou todas as condições de pagamento. Eu estava sentado no sofá assistindo à novela e chegou um “push” no celular, no mesmo instante, com a propaganda do refrigerador. Era só clicar para o cliente comprar. Não é algo inusitado o que estou falando. Mas, para nós, até 60 dias atrás era (impossível).

Além do e-commerce, vocês têm um projeto de expansão dos serviços financeiros. Isso vai crescer no curto prazo?

Nosso banco está pronto, operando em 90 lojas. Vamos fazer o ‘rollout’ (expansão) para todas as mil lojas da Casas Bahia antes da Black Friday. Tenho 25 milhões de clientes no crediário, que eu conheço profundamente. Tenho outros 75 milhões de clientes que já compraram comigo. Faz todo sentido eu pôr pelo menos esses 25 milhões de clientes ativos na nossa solução de banco (que tem uma marca própria, BanQi), porque o carnê dele vai estar no app.

O BanQi vai ter conta e será digital. Pode ser uma forma de atrair um público mais jovem?

Sim. Já me relaciono muito bem com pais e avós. Com os jovens, não me relaciono tão bem quanto gostaria. O BanQi abre essa janela, e o nível de serviço é excepcional. Não temos problemas de tecnologia que estamos enfrentando aqui dentro porque ele foi desenvolvido por uma parceria (com a startup AirFox). Vamos oferecer uma conta bancária, a pessoa poderá pagar pelo celular, com QR Code, ou com um cartão de débito da Mastercard. Todo o cliente que fizer um crediário comigo vai ter uma conta no BanQi, pois o carnê dele vai estar ali dentro. Vai ser tudo pelo app.

Além das lojas, a Casas Bahia tem outra vantagem competitiva?

Tenho a maior capacidade logística do País. A gente faz duas entregas por segundo. Já faço 60% das entregas em 48 horas. Até pouco tempo atrás, eram 72 horas. A logística é uma grande barreira para qualquer um que venha operar no Brasil. E eu tenho mil lojas. O mercado fala que a gente ter lojas grandes é uma deficiência, mas é a solução. Vou otimizar essa loja, porque vou voltar a vender móveis de maneira mais forte. Também tenho mil mini CDs (centros de distribuição). Na hora em que eu tiver com o meu ecossistema de TI montado, em algum momento de 2020, posso me relacionar com o consumidor de qualquer forma. Posso trabalhar ainda para outras marcas.

Do seu próprio marketplace ou de outros vendedores?

Pode ser do meu próprio marketplace, mas pode ser de fora dele. Vamos dar um novo nível de produtividade. Vou continuar sendo vendedor de TV, de geladeira e ter o banco. Mas posso ir além. Pode ser que seja em formato de superapp, que é a moda hoje, pode ser que não seja.

Por que essa aposta em móveis?

A fábrica Bartira já era da Casas Bahia lá atrás. A gente já vendeu R$ 5 bilhões em móveis e pegamos a empresa vendendo R$ 3 bilhões. Tenho a fábrica de móveis, tenho espaço para colocar o produto na loja e crediário. A margem é melhor em móveis do que em eletrodomésticos. Por mais que existam hoje ferramentas virtuais, o cliente quer sentar no sofá antes de comprar. Pode ser que daqui a dez anos seja diferente, mas hoje não é.

O banco também precisa de um espaço dentro da loja…

Isso. Faço as pessoas irem para a minha loja física, porque o banco é recorrência diária, o BanQi vai permitir carregar Bilhete Único. É bom, até porque TV você vai trocar a cada dois anos, geladeira a cada dez…

No caso da Amazon, o streaming é um ponto de contato fora da hora da compra. Qual é sua visão dessa atuação mais forte da Amazon no País?

Eles são gigante mundiais, merecem respeito. Mas a Amazon tem uma diferença nos EUA: lá, ela tem sempre cinco ou seis fornecedores logísticos que conseguem atender a empresa na data prevista. No Brasil, isso está longe de ser uma realidade. Essa é uma vantagem competitiva que tenho. Também tem de pensar no Brasil como um todo. Minha marca é conhecida no Brasil inteiro. A Amazon está chegando. Muita gente conhece, mas será que o Brasil inteiro conhece?

Vocês têm outras marcas, mas priorizam a Casas Bahia. O Ponto Frio vai ser abandonado?

Tenho três marcas. O Extra.com também é nosso – veio no acordo com o Grupo Pão de Açúcar -, o Ponto Frio e a Casas Bahia. Estamos nesse momento estudando para saber qual vamos manter. Ainda não tenho a resposta, mas vamos decidir até o fim do ano. No caso do Extra.com, tenho de decidir se manteremos ou devolveremos para o GPA. Vai depender do que sair desse estudo.

Essa mudança para o digital vai ser comunicada claramente ao cliente?

Sim. Sempre demos um show de comunicação nessa empresa. Em algum momento, isso se perdeu. A gente vai redefinir a marca, até o fim do ano, e vamos fazer um grande programa 360 graus de marketing.

Michael Klein, da família de fundadores, voltou a ser o principal acionista. Ele abraçou essa virada digital?

Quando a gente fez o roadshow (apresentação da Via Varejo a investidores), no pré-leilão, contamos as oportunidades. É uma empresa gigante, que vende muito mais do que a segunda colocada, mas que vale muito menos do que ela. Daqui a pouco, quando estiver com meu ecossistema totalmente formado, não fará sentido valer menos. Porque vou ser uma empresa digital com muito varejo físico.

Fonte : seudinheiro.com

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Robots móveis de preparação de encomendas ganham força

O mercado de robots móveis irão sofrer uma grande transformação na próxima década, à medida que os robots móveis autónomos (AMRs) começam a ser amplamente adoptados em armazéns e centros de logística, após anos de testes e pilotos.

O sector está agora a crescer rapidamente à medida que a tecnologia se generaliza, impulsionada por uma forte escassez de mão-de-obra (no mercado norte- americano) e do boom do comércio electrónico, a que se somam as crescentes exigências dos consumidores por entregas mais rápidas e baratas.

De acordo com estudos recentes, a aquisição da Kiva Systems pela Amazon e seu subsequente domínio do comércio on-line por meio da adopção intensa de robótica e automação desencadearam duas tendências significativas no sector. Primeiro, levou ao surgimento de dezenas de startups de robótica para preencher o vácuo que a Kiva deixou para trás. Segundo, forçou retalhistas e empresas de logística a adoptarem a automação para acompanharem o ritmo da Amazon.

Os resultados dos estudos mostram que, excluindo a Amazon, mais de 100.000 AMRs serão instalados para ajudar na preparação de encomendas até ao final de 2020, e que mais de 580.000 serão instaladas nos próximos cinco anos. Embora menos de 300 sites tivessem adoptado AMRs para preparação de pedidos, no final do ano passado, está previsto um crescimento explosivo devido à “tempestade perfeita” de vários factores-chave. Deve destacar-se o ‘Efeito Amazon’, no qual as empresas de comércio electrónico são forçadas a aumentar a velocidade e a flexibilidade da operação para conseguirem acompanhar o gigante do comércio on-line.

Por outro lado, as baixas taxas de desemprego, aliadas à pouca apetência das gerações mais jovens pelo trabalho manual, criaram uma grande escassez de trabalhadores no sector da armazenagem, aumentando a procura de sistemas automatizados. A velocidade com que a tecnologia amadureceu foi além do estágio inicial de adopção e tornou a sua implementação uma opção cada vez mais atraente.

Com a Amazon a implementar a filosofia de que o produto é que vai até à pessoa proposto pela Kiva na preparação de encomendas, é fácil ver por que concorrentes como GreyOrange, Geek+ e Quicktron seguiram os seus passos e, e é um facto que foram os que tiveram mais sucesso até agora.

Apesar disto, os fornecedores de AMRs apresentam-se com uma variedade de soluções tecnológicas e abordagens diferentes. Não é fácil neste momento responder à pergunta sobre qual a tecnologia que “vencerá”. Neste momento está previsto um crescimento para todos (embora em ritmos diferentes), e a abordagem e tecnologia preferida dependerá de diversas variáveis. Embora em todos os sectores haja sempre vencedores e vencidos, neste momento tudo indica que a procura é suficientemente forte para suportar todo o tipo de soluções e fornecedores, pelo que se espera que pelo menos muitos tenham um crescimento muito promissor.

Fonte : logisticamoderna.com

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Os 3 exemplos que podemos aprender com o Netshoes para ter sucesso no e-commerce

Nos últimos anos, a Netshoes tem ganhado um amplo espaço na mídia devido ao seu enorme crescimento no e-commerce nacional e acesso de fortes investidores consolidados presentes no mercado brasileiro.

Hoje, a Netshoes é conhecida e valorizada internacionalmente, com chances de expansão para o mundo todo nos próximos 5 anos. Será que podemos aprender algo nisso tudo?

Tendo essa ideia como base, podemos aprender três ótimos exemplos para aplicar em nossos negócios e fazer com que nossas marcas possam crescer também.

Continue lendo para descobrir quais são eles e, ao final, receber uma sacada imperdível para se destacar perante a enorme concorrência.

1) Comece pequeno e tenha resiliência no caminho

A marca Netshoes foi aberta no centro de São Paulo nos anos 2000 por dois primos, e o que era uma simples loja física de calçados se tornou um dos maiores e-commerces de produtos esportivos do mundo.

Se você parar e analisar, a maioria das grandes marcas que existem hoje não começaram do topo, sempre foi algo simples e pequeno.

O que fez e continua fazendo a diferença é a determinação e a resiliência para fazer dar certo em meio às dificuldades do empreendedorismo, principalmente no Brasil.

Por vencer estes fatores, hoje a Netshoes cresce muito e conta com o apoio milionário de várias outras marcas que acreditam em seu potencial de crescimento e transformação.

Podemos concluir, então, que uma das primeiras lições é começar pequeno e ter resiliência para conseguir avançar mais rápido.

2) Valorize o trabalho da sua equipe diariamente

Como donos de negócio sabem, a confiança em colaboradores e parceiros não vêm rápido. Na maioria das vezes demora um pouco e, em raras exceções, acontece na primeira semana de trabalho.

No entanto, o que podemos aprender com o grupo Netshoes é que precisamos ser mais compreensivos e dar autonomia para nossa equipe trabalhar e desenvolver suas ideias de crescimento ao longo do caminho.

Arriscado? Sim, mas somente para grandes corporações que a todo tempo prezam em seguir cronogramas complexos.

A ideia é aplicar esse conceito de forma simples para entender e receber esses benefícios na rotina, visando causar grande positividade e diferença no resultado recorrente de todas as marcas.

Ou seja, é preciso valorizar nossos colaboradores e parceiros o tempo todo, motivando-os a trabalhar com estratégias de equipe para que consigam entregar o resultado que esperamos.

Como fazer isso dar certo?

Algumas sessões de coaching para empresas podem melhorar a organização e a produtividade do seu pessoal em pouco tempo de prática. Basta ver o exemplo de algumas corporações estrangeiras e como elas reagem ao fazer isso.

Aplicar a ideia fielmente pode fazer os resultados do seu negócio online aumentarem consideravelmente na rotina de sua empresa ao realizar sessões de coaching, portanto, veja isso como uma carta na manga para crescimentos exponenciais.

3) Relacione-se com os investidores certos

Como disse Marcio Kumruian: “Uma empresa não sai de uma loja física em São Paulo e abre um IPO em Nova York do dia pra noite”.

Muito além do que imaginamos para nossos negócios, é importante que parceiros e investidores acreditem nos mesmos valores que a gente. Isso faz toda a diferença na rotina e no fim do mês.

Ressalto este exemplo porque vejo muitos grupos querendo começar uma startup com grandes ideias, mas investidores ruins que desejam mudar a missão e os valores da marca, controlando tudo após a assinatura do contrato.

Isso é sem dúvidas um dos maiores erros que um empreendedor iniciante ou a caminho do sucesso pode cometer.

Negócio acirrado

Mesmo que o valor do investimento seja enorme (e geralmente é), faz-se primordial manter a sua visão e valores originais ao procurar aportes de outros investidores para melhorar a boa experiência do cliente.

Aliás, isso é o que aconteceu recentemente com o grupo Netshoes quando houve interessados em comprar a marca.

Sabe qual foi um dos principais motivos para o grupo não ter aceito a compra da marca pela Centauro?

Justamente pelo fato da mesma querer mudar algumas operações contrárias à visão do CEO e controlar certos privilégios em alguns setores primordiais, que não foram especificados publicamente.

Vale a ideia de manter seus princípios e escolher com sabedoria quem vai apoiar seu negócio para levá-lo ao próximo nível.

Insight para seu e-commerce

Utilize estratégias de SEO para que seu e-commerce ganhe destaque online.

Inúmeras lojas virtuais hoje estão configuradas em um marketplace, e aquelas que não estão demoraram meses (ou até anos) para serem lançadas e reconhecidas online.

Por isso, a dica para ganhar destaque na internet é investir em estratégias de SEO no site do seu negócio com estrutura própria, algo que a maioria dos empreendedores iniciantes não fazem ou nem sabem que existe tal façanha.

O ideal mesmo é que cada pessoa ou grupo busque criar o seu próprio negócio de maneira particular para que consiga maior controle sobre todas as situações.

Independência

Em um marketplace, apesar de facilitarem o uso em alguns recursos e disponibilizar “autoridade imediata”, ainda assim não é um negócio 100% seu e pode causar conflito em alguns momentos devido às políticas de segurança e qualidade das empresas.

Portanto, a independência online faz com que o SEO seja capaz de elevar os resultados de qualquer marca através de fundamentos técnicos e reconhecimento de clientes na pesquisa dos buscadores, como o Google por exemplo.

Em outras palavras, você desenvolve táticas para que seu site apareça entre os primeiros resultados quando alguém fizer uma busca específica ou aproximada sobre o seu negócio, aumentando as chances desse potencial cliente conhecer sua marca.

Isso é o que grandes e-commerces fazem e, a longo prazo, pode ser muito econômico e lucrativo se aplicar corretamente.

Fonte : ecommercebrasil.com

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Pesquisa mostra que geração Z gosta de fazer compras em lojas físicas

De acordo com o estudo, os jovens acreditam que as compras em lojas físicas ajudam na saúde mental e permitem um tipo de terapia.

De acordo com uma pesquisa da AT Kearney, realizada com 1.500 consumidores, os jovens com idades entre 14 e 24 anos preferem fazer compras em lojas físicas do que online.  Dos entrevistados, 81% disseram que gostam de comprar nas lojas pessoalmente e 73% preferem descobrir novos produtos visitando lojas.

De acordo com o estudo, a intitulada Geração Z  acredita que as compras em lojas físicas ajudam na saúde mental e permitem um tipo de “terapia de varejo”. Os dados mostram que 58%  responderam que ficar pesquisando nas prateleiras lhes permitem desconectar-se das mídias sociais e do mundo digital.

Acho que uma das coisas que a pesquisa nos mostra é que, apesar de ser a primeira geração completa de nativos digitais, a Geração Z está olhando para o varejo físico como uma maneira de ‘desconectar’ do estresse das mídias sociais enquanto, ao mesmo tempo em que se aproxima emocionalmente dos influenciadores e celebridades online que eles seguem”, disse Nora Kleinewillinghoefer, diretora da AT Kearney, em um comunicado à imprensa.

Estresse na Geração Z

A pesquisa mostra ainda que o estresse tem cercado grande parte da Geração Z, e que por isso, o grupo tende a comprar produtos nas categorias de saúde e bem-estar mais do que as outras gerações.

Tanto é que cerca de 23%, das pessoas entrevistadas disseram estar estressadas ou sobrecarregadas com as notícias, e 22% relataram estresse pelas mídias sociais.

Contudo, apesar dos jovens terem uma preocupação consciente, boa parte não está disposto a pagar mais por esses produtos. Mais da metade afirmou procurar opções mais sustentáveis, mas apenas 38% disseram estar dispostos a pagar um valor relativamente alto por eles.

Os varejistas também devem estar mais atentos às experiências de atendimento ao cliente e compras, tanto nas lojas quanto online. No ano passado, uma má experiência online impediu que 22% dos compradores da geração fizessem uma compra. 15% dos consumidores interromperam uma compra por motivos aleatórios e 21% interromperam por causa de uma péssima experiência.

 

Fonte : Portalnovarejo.com

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