Inteligência artificial e automação: a busca pela maior eficiência nos caminhos da Logística

Hoje a logística pode ser responsável por até 35% dos custos de produtos de uma empresa.  A tributação, variável de cidade em cidade e de Estado em Estado também é um fator que influencia nas decisões logísticas do transporte de mercadorias pelas terras brasileiras. Então, garantir a eficiência de ponta a ponta do processo de logística é essencial para quem quer se destacar e ser competitivo.

Tendo em vista um cenário cada vez mais desafiador, a busca por ferramentas e meios para aumentar a performance e melhorar os resultados finais, inclusive os financeiros, é constante. E grandes aliadas para essa almejada eficiência são a Inteligência Artificial (AI) e a automação.

É possível que com os novos recursos tecnológicos o player consiga não apenas definir as melhores rotas, os melhores modais, mas também levar em consideração na hora do seu planejamento informações de fontes externas, como clima, fatores sociais (greves e manifestações), aumento de preços de combustíveis, entre outros.

Se no passado, esse tipo de tecnologia era mais restrito aos grandes players, hoje com o aumento da digitalização, a AI e a automação inteligente podem ser realidade para todo o tipo e tamanho de empresas de logística. Sempre se considerando a existência dos três elementos básicos para soluções de inteligência artificial: dados sobre o negócio, infraestrutura de computação e desenvolvimento dos algoritmos em si.

Dentro da logística a ciência de dados pode ser usada em diferentes propostas. Analisando o Sell-In (Venda do fabricante, da indústria para o canal distribuidor ou varejista) e o Sell-Out (passo seguinte da venda, a entrega ao cliente final) com AI, tantos as empresas de logística, como as empresas produtoras poderão encontrar pontos de melhoria para otimizar a cadeia de suprimento, poderão criar algoritmos de predição para avitarem atrasos, perdas e quebra futuras na cadeia de suprimento e ainda poderão criar recomendação de novas estratégias.

Considerando uma empresa produtora de medicamentos, por exemplo, monitorar apenas as vendas aos canais de distribuição (redes de farmácias) dará uma visão limitada dos problemas e oportunidades, mas monitorar a venda dos pontos ao consumidor final permitirá que o player se antecipe e veja a cadeia como um todo, prevê o quanto ele vai vender na ponta e em cada etapa.

Com essa informação organizada, é possível entender e preparar desde a venda para o distribuidor até a entrega do produto ao consumidor final. Trabalhando isso de maneira integrada e inteligente, oportunidades de negócios podem ser criadas; problemas na cadeia de suprimentos, previstos; entre outros fatores que incidem diretamente sobre a otimização da efetividade do empreendimento.

O Agronegócio é outro setor que pode ser muito beneficiado pelas novas tecnologias. O escoamento da safra ou recebimento de insumos é extremamente condicionado não apenas a condição das vias, mas, principalmente a fatores externos.

Existem plantações em nosso país nas quais se chegam apenas por estradas de terra. Além do tempo que se perde, dada a qualidade dessas estradas, se chover, por exemplo, a entrega ou retirada de produtos pode demorar dias ou até semanas, o que comprometeria a safra.

A aplicação da ciência de dados permite que quando se faz o planejamento da entrega, seja associado à rota a previsão do clima, problema social, como greve, manifestações indígenas.

Isso facilita a tomada de decisão para reagendamentos, novas rotas, novos modais e até mesmo o horário de partida e chegada dos caminhões ao campo. Tudo visando o melhor custo e a SLA (Acordo de Nível de Serviço) da entrega.

Em empresas de logísticas propriamente ditas, a automação pode ser empregada, por exemplo, no gerenciamento de despacho de caminhões.

Com a implantação de um sistema de leitura de placas é possível ver que o tipo e a carga do caminhão, acompanhar periodicamente e automaticamente as multas do veículo em todo o país e supervisionar entregas.

Como se pode perceber, cada vez mais a tecnologia evoluiu para ser utilizada a favor da produção de valor e da gestão efetiva nas empresas. A AI e a automação inteligentes são ferramentas para garantir aumento na produtividade, melhora nos processos de armazenagem, diminuição nas falhas, redução de gastos, e, consequentemente, aumento da satisfação do cliente.

Fonte : cryptoid.com.br

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Empresa de logística se especializa na entrega de cargas fracionadas e conquista e-commerce

Com plano de expansão nacional, Diálogo Logística atua no Sul do Brasil e cresce 105% ao ano.

A Diálogo Logística, com sede em Porto Alegre, foi criada em 2015 e tem forte atuação no Sul do país. A empresa de logística não tem frota própria e investe na inteligência operacional para fazer a entrega de 300 mil volumes por mês em 1,2 mil cidades da região. Além da capilarização, a Diálogo aposta no atendimento diferenciado ao cliente e na tecnologia para expandir o serviço para todo o país ainda neste ano.

Para isso irá investir na contratação de equipe própria na área tecnológica e no desenvolvimento de soluções de big data, além de promover eventos de inovação aberta para buscar parcerias com startups. Com foco principal no e-commerce, com clientes como Netshoes, Magazine Luiza, Carrefour, Via Varejo e Renner, a Diálogo também deve ampliar a atuação para outros segmentos que demandam uma logística fracionada. Ela já atua com a distribuição de pequenas cargas para o varejo, como é o caso da Luxottica, e planeja expandir os serviços com foco nas entregas frequentes.

“Atualmente manter um estoque custa muito dinheiro para as companhias. Lojas têm estoques pequenos e não podem ter desperdício com compra errada. Então a tendência é que elas façam pedidos menores e com mais frequência e é neste ramo que atuamos”, explica Ricardo Hoerde, CEO da empresa. Para expandir nacionalmente, a companhia deve estabelecer ainda parcerias com operadores e centros de distribuição nas principais regiões do país.

A Diálogo tem crescimento médio de 105% no faturamento ao ano. O número de funcionários aumenta 113% anualmente e a empresa gera outras 1 mil oportunidades, por meio de parcerias com microempresários A Diálogo desenvolveu um aplicativo próprio que permite que os entregadores terceirizados atualizem em tempo real o status das entregas. Essa tecnologia facilita o processo de rastreamento das encomendas e controle da própria Diálogo, já que a empresa não tem veículos em sua frota e gerencia a atuação de centros de distribuição, empresas de frete e de coleta terceirizados.

“Nosso ativo é a inteligência da operação logística, da coleta até a porta do cliente. Nosso foco é no atendimento, fortalecendo a comunicação e a transparência, o que é fundamental para que tenhamos 98% das entregas dentro do prazo”, afirma Walter Bier, um dos sócios-diretores da empresa.

A Diálogo, que começou em um coworking e com apenas um cliente, hoje conta com uma carteira de 60 clientes. Atua principalmente com e-commerce, mas também faz entregas para o varejo e outros segmentos. A empresa tem filiaisem Porto Alegre (RS), Jundiaí (SP), Curitiba (PR) e Palhoça (SC) e mais 40 centros de distribuição parceiros espalhados pelos três estados do Sul, o que garante a alta capilaridade do serviço.

Os sócios da empresa, Ricardo Hoerde, Walter Bier e Mariele Franceschi, contam com duas décadas de experiência no ramo, pois atuavam nas operações de atendimento e de logística do Grupo RBS. Hoerde, por exemplo, era responsável pelo setor que fazia a entrega diária de cerca de 500 mil jornais nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. “A gente precisava entregar estes jornais antes das 6h em todas as cidades gaúchas e catarinenses. E se as entregas atrasassem, os leitores ligavam reclamando. Foi desta forma que aprendemos a focar no cliente e proporcionar o melhor atendimento possível”, realça Hoerde.

Neste ano, a Diálogo foi uma das empresas selecionadas para o Scale-Up da Endeavor, programa de aceleração voltado para iniciativas de alto impacto. A empresa de logística, com quatro anos de atuação, já é considerada uma scale-up — classificação utilizada para companhias que registram crescimento de pelo menos 20% durante três anos e que apresentam modelo de negócios escalável e inovador. No caso da Diálogo, o crescimento foi bem superior, de 105% ao ano.

Sobre a Diálogo Logística

A Diálogo Logística realiza entregas de itens leves (courier) na região Sul do Brasil, com 98% de efetividade. A empresa cresce em média 105% ao ano e um de seus principais diferenciais é o atendimento personalizado ao cliente. Também é frota zero, terceirizando a operação e contando com mais de 100 colaboradores focados na gestão e inteligência dos fretes. A Diálogo inovou ao criar um aplicativo próprio para atualização em tempo real do status das entregas, o que aumenta a transparência no monitoramento das encomendas. A empresa tem na carteira 60 clientes ativos, como Via Varejo, Magazine Luiza e Luxottica, com coletas em todo o território nacional. Com sede em Porto Alegre (RS), possui filiais em Jundiaí (SP), Curitiba (PR) e Palhoça (SC).

Fonte : segs.com

Aplicativo de transportes: trabalho autônomo ou vínculo empregatício?

O Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região reconheceu, em julho, vínculo empregatício entre motorista e aplicativo de transporte, sob fundamentação de que a empresa “seleciona os motoristas; estabelece as regras, inclusive quanto aos carros que deverão ser utilizados na prestação de serviços; recebe reclamações de usuários e decide sobre elas; pode reduzir o valor da corrida, o que impacta diretamente na remuneração do motorista; enfim, domina todo o sistema”.

A decisão é mais uma em meio aos novos processos surgidos desde que o novo método de prestação de serviços começou a operar no Brasil. Com a rápida modernização das relações e interações entre empresas, colaboradores e clientes, é natural que surjam questionamentos, inclusive no Poder Judiciário, sobre os conceitos e modalidades de empregos já existentes.

De um lado, boa parte dos motoristas alega trabalhar com a caracterização de todos os elementos determinantes de vínculo empregatício, em especial a subordinação jurídica, ao passo que precisam do aplicativo para que possam desenvolver suas atividades, bem como são submetidos ao crivo da empregadora, que avalia sua performance como exigência para o exercício da função.

Já as empresas contestam a existência de vínculo de emprego, já que apenas intermedeiam o processo de captação de clientes, cabendo ao condutor escolher os horários e dias trabalhados, bem como as viagens que serão realizadas, podendo, inclusive, recusá-las. Neste sentido, o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, em fevereiro, entendeu que está clara a não caracterização dos requisitos, uma vez que mais de uma pessoa pode dirigir o mesmo carro, bastando um novo cadastro no aplicativo.

A CLT determina que, para caracterização de vínculo empregatício, devem estar comprovados: a demonstração de prestação de serviços por pessoa física de natureza não eventual, sob dependência do empregador e mediante salário, nos termos do artigo 3º da CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas. É importante ressaltar que pesa sobre as decisões da Justiça do Trabalho a realidade das relações – e não o que, eventualmente, está disposto em contrato, de modo que as decisões mais recentes fundamentam-se no que efetivamente acontece entre motoristas, empresa proprietária do aplicativo e clientes.

Desta forma, enquanto não houver pacificação dos julgados pelas Cortes Superiores ou uma eventual regulamentação pelo Governo, cabe aos juízes avaliar as condições de fato. A existência de outra fonte de renda, a realização de jornada em todos os dias da semana e com um mínimo de horas cumpridas habitualmente, ainda que não exigidas, e a eventual interferência da contratante no sentido de validar ou não as atividades do motorista, são exemplos de aspectos observáveis para fundamentar uma decisão.

Neste sentido, em setembro, a 2ª Seção do Superior Tribunal Justiça julgou caso sob o entendimento de que motoristas que usam o aplicativo Uber para disponibilizar serviços de transportes não têm vínculo trabalhista com a empresa, determinando a justiça comum para solução destes conflitos.

Embora esta não seja uma decisão vinculante, trata-se de importante precedente de corte superior. A matéria ainda deverá ser decidida e pacificada tanto pelo Poder Judiciário, como, eventualmente, através de legislação, trazendo segurança jurídica tanto aos motoristas quanto às empresas que prestam esses serviços.

Fonte : jornalcontabil

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Amazon Prime é importante. Alibaba é ainda mais!

A Amazon divulgou na semana passada, o início do serviço Prime aqui no Brasil, notícia que mexeu com os ânimos e o otimismo do varejo nacional. Este novo modelo de ofertas impacta em um dos pontos fracos de nosso país, que é a eficiência logística. Afinal, há boas empresas cobrando caro para entregar em prazos nada amigáveis.

Historicamente temos conhecimento que a indústria automobilística americana tinha “medo” da japonesa por sua eficiência fabril (com ênfase para o modelo Toyota); que a indústria japonesa temia a coreana por sua eficiência logística (você sabia que a Kia termina a construção de seus carros no navio?); e que a indústria coreana temia a chinesa por… Bem… Ser chinesa.

Ao fazer uma correlação com esta premissa e diante de algumas análises sobre o mercado, acreditamos que a verdadeira ameaça para o varejo nacional não está na Amazon. Pensamos que está no Oriente e chama-se Alibaba.

Amazon e Alibaba

A Alibaba não é, ao contrário do que muitos pensam, a versão chinesa da Amazon. Na verdade, é completamente diferente: trata-se de uma empresa que não mantem estoque e se posiciona como uma facilitadora de vendas, tanto para os meios digitais como para os meios tradicionais.

A contribuição estratégica desta gigante está no uso aperfeiçoado de dados combinado com a coordenação de uma intrincada rede de consumidores, fabricantes, lojistas e até digital influencers – o que ela chama de “negócio inteligente”.

Quanto mais transações ocorrem por meio da plataforma da Alibaba, mais a empresa aprende a partir dos dados gerados nas transações e treina seus algoritmos para tomar decisões de forma automatizada. Trata-se da expressão máxima do que se convencionou chamar no horizonte de transformação digital, exceto pelo fato de que a companhia não tem qualquer amarra com nossas práticas podendo inovar em um ritmo mais acelerado.

A Alibaba se posiciona como uma plataforma digital de negócios e tem objetivos, no mínimo, arrojados. Em 2036, a meta é servir dois bilhões de clientes, criando cem milhões de empregos, empoderando dez milhões de empresas para criação de negócios lucrativos dentro e fora da internet. Tudo isso, se pautando na combinação da inteligência de dados e efeito de rede.

Varejo

“Se o ritmo de mudança interna de uma organização for mais lento do que o ritmo de mudança externa, o fim está próximo. A única questão é quando” (WELCH, 2000). Mais uma vez, a máxima compartilhada pelo executivo da GE Jack Welch, há mais de 19 anos, sobre a importância das empresas serem rápidas para mudar, se mostra verdadeira. O varejo nacional tem que se valer da criatividade brasileira característica para poder responder de forma eficiente.

Movimentos como esse são impulsionadores para transformação de negócios através de recursos digitais. Ou seja, transformação digital muito além do discurso vazio e de forma bem tangível.

Não temos dúvidas que nossa indústria conseguirá ser, outra vez, bem-sucedida e sabemos que, no final, o ecossistema como um todo avançará em benefício dos consumidores.

Amazon Prime é expressão da inovação incremental feita do jeito certo, por isso, causa desconforto aos competidores. Entretanto, a Alibaba é disruptiva e tem potencial para tornar a forma como pensamos varejo irrelevante.

Fonte : ecommercebrasil.com

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Por que + de 1.000 profissionais de logística irão se reunir no dia 27 de setembro

Se você trabalha no setor de Logística você provavelmente já sabe do imenso desafio que é otimizar operações de transporte no Brasil, principalmente sem elevar seus custos de um jeito absurdo.

Diferenças em relevos e tamanho continental…

Falta de investimento…

Precariedade na infraestrutura…

Excesso de burocracia…

Altos custos…

Esses são apenas alguns dos problemas enfrentados diariamente por operadores, transportadores, profissionais de supply chain, empreendedores e até mesmo investidores do setor.

No entanto… o consumidor não dá a mínima para nada disso. Ele quer soluções, apenas.

Afinal, estamos falando de um mercado global estimado em 4 trilhões de dólares, sendo o setor econômico que cresce mais rápido desde 2011, com 7% ao ano.

Com um mercado dessa magnitude e vivendo numa era onde clientes estão cada vez mais exigentes, é natural que melhorias constantes sejam cobradas…

Mas seria possível atender com excelência essa demanda por inovação, mesmo num país que é provavelmente um dos mais complexos para se trabalhar em termos de logística?

Empresas como Loggi e TruckPad já nos provaram que sim.

Inclusive, as duas estarão reunidas com mais de 1.000 profissionais do setor logístico, no dia 27 de setembro, para discutir assuntos como:

  • Os novos sistemas de rastreamento de carga que estão encantando e retendo praticamente o triplo de clientes
  • Como e por que você deveria utilizar Comandos de Voz na Gestão De Estoque
  • Por que Blockchain deveria ser uma de suas prioridades, se você quer melhorar sua entrega e gerar mais valor aos seus clientes
  • Como a Inteligência Artificial está criando um novo paradigma no mercado de logística e o que você pode fazer para se aproveitar disso
  • Como algumas marcas estão fazendo entregas personalizadas antes mesmo que seus clientes comprem seus produtos

E esses são apenas alguns dos temas que serão abordados no Logística Innovation Day, o primeiro evento do Brasil focado em trazer todas as últimas inovações tecnológicas que estão transformando a logística nos 6 continentes.

O evento será no Expo Center Norte, em São Paulo, das 9h às 18h – quase um dia inteiro de imersão sobre tudo que há de mais novo no setor e como você pode pegar esses insights para aplicar no seu trabalho ou no seu negócio. 

Num ambiente repleto de profissionais de startups e empresas (nacionais e internacionais) que oferecem soluções inovadoras para os mais diversos problemas, o Logística Innovation Day é o lugar certo não só para quem quer aprender tudo sobre as inovações do setor, mas também para quem leva seu networking a sério.  

Fonte : startse.com

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Saraiva inicia venda de livros pela Amazon

Para expandir sua atuação de mercado online, a Saraiva iniciou a venda de livros por meio do marketplace da Amazon no Brasil. Um catálogo com cerca de 3,9 mil títulos foi disponibilizado no site da gigante varejista.

As publicações serão vendidas com entrega e selo de sua rede original, a Livrarias Siciliano. O nome foi adquirido pela Saraiva em 2008 e, por enquanto, a empresa não divulgou o motivo de retornar ao nome antigo.

Em comunicado, a Saraiva expôs que a alternativa é uma forma de “reforçar a estratégia de negócios e ampliar a capilaridade e oferta de produtos, além de melhorar seu posicionamento multicanal”.

A empresa já faz a venda de seus livros em outros grandes varejistas, como Americanas, Magazine Luiza, Submarino, Shoptime  todos parte da B2W e Mercado Livre.

Crise na Saraiva

Vale lembrar que a Saraiva enfrenta uma forte crise econômica. No ano passado a empresa se envolveu em um processo judicial que prevê o pagamento de uma dívida de R$ 675 milhões devido a fornecedores e editoras.

No primeiro semestre do ano, a varejista anunciou o fechamento das lojas da rua São Bento e do shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo e duas em Copacabana, no Rio de Janeiro. Ao todo, encerrou as operações de cerca de 20 unidades em 2018, quando a crise apertou. A empresa também saiu do segmento de eletrônicos para focar apenas em livros, games e outros produtos de entretenimento.

Momento delicado

2018 foi um ano difícil para o mercado editorial. Tanto é que os números não mentem: de acordo com levantamento feito pela Fipe, o setor teve queda de 0,9%, o que representa um decréscimo de 4,5%. A pesquisa encomendada pela Câmera Brasileira do Livro e pelo Sindicato Nacional de Editores de Livros analisa os números das editoras em dois setores: mercado (venda em livrarias, bancas e etc) e governo (programas de compras para estudantes e bibliotecas escolares).

Vale lembrar que além da Saraiva, a livraria Cultura fechou lojas e chegou a abrir pedido de recuperação judicial. A crise do setor, agravada pela recessão que começou em 2014, explica essa queda.

O crescimento dos ecommerces especializados também afetaram diretamente a venda de livros em lojas físicas. Em 2018 elas representaram 50,45% do faturamento das editoras e 46,25% de exemplares comercializados. Veja os números abaixo:

Distribuidoras – 27,29%
Marketplaces – 26%
Escolas – 3,1%

Fonte : Portalnovarejo.com

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Vendas multicanal: o segredo para escalar sua empresa

As vendas multicanal são importantes hoje para qualquer tipo de negócio, independentemente do ramo de atuação ou porte da empresa.

A explicação para isso é simples: o comportamento do consumidor é omnichannel, ou seja, ele quer aproveitar todas as possibilidades de contato com suas marcas preferidas.

Nesse contexto, para quem tem uma loja física, ter um e-commerce não significa abrir mão desse canal. A proposta é multiplicar as oportunidades de vendas, oferecendo outras possibilidades para o cliente conhecer e comprar o seu produto.

Detalhe importante: não estamos falando apenas do website. O ideal é cobrir também outras frentes que são relevantes para o consumidor atualmente, como mobile, marketplaces, redes sociais e serviços de mensageria, como o WhatsApp.

Se você não sabe por onde começar sua estratégia omnichannel, preste atenção às informações que separamos para este artigo. Vamos mostrar como aproveitar melhor as vendas multicanal para ganhar escala nas suas vendas e faturamento.

Vendas multicanal: por que elas são importantes?

Como explicamos no início do texto, as vendas multicanal têm ganhado relevância em função do comportamento do consumidor. Como as pessoas passam muito tempo conectadas à internet, é natural que desejem se relacionar com as marcas nesse ambiente.

Os dados do estudo Webshoppers, da E-bit/Nielsen, comprovam como a jornada de compra tem se tornado mais complexa. Em 2018, por exemplo, o brasileiro visitou, em média, 8 canais diferentes para fazer as suas compras ao longo do ano.

E, veja que interessante, o volume de pedidos via mobile commerce teve um aumento de 41% em 2018. E a tendência é que o ritmo seja mantido. As vendas via dispositivos móveis representaram 42,8% de todos os pedidos do e-commerce do Brasil em janeiro de 2019.

O estudo ainda confirma que as vendas online têm apresentado, em todo o mundo, crescimento maior que o varejo tradicional. Em alguns setores, os índices são 5 vezes superiores aos registrados no ambiente offline.

Uma das conclusões que se pode tirar desses números é que o e-commerce é uma das saídas mais rentáveis para quem espera ganhar escala no seu negócio, aumentar as bases de faturamento.

Trata-se de uma alternativa mais vantajosa, por exemplo, do que expandir a rede de lojas físicas. Além da questão do custo operacional, pesa a favor das vendas online o fato de a marca ficar disponível em outras plataformas.

Com isso, a loja pode tanto conquistar novos clientes (pessoas que preferem fazer compras online), como aumentar o ticket médio dos consumidores atuais, que com novos canais à disposição têm como aumentar a frequência de compra.

Para aproveitar as oportunidades, o segredo é extrair todo o potencial de cada canal. Vamos ver no próximo tópico como isso funciona!

Como aproveitar cada canal de venda?

Loja física

O comércio físico continua relevante para quem investe num e-commerce, principalmente se o lojista conseguir integrar as operações.

Como fazer isso? Simples, basta investir numa plataforma de e-commerce baseada no conceito omnichannel.

Na prática, isso significa que todas as informações ficarão registradas no mesmo sistema, o que facilita bastante o trabalho no dia a dia da operação, bem como as atividades de marketing e comunicação.

Isso acontece porque é possível usar os recursos tecnológicos da loja virtual para aprimorar os serviços oferecidos ao cliente, por exemplo, na área de atendimento.

Website

Lembre-se de que o principal é proporcionar a melhor experiência para o usuário. Portanto, para o site, invista em soluções que agilizem o processo de compra e que garantam mais segurança para o cliente.

Além dos recursos visíveis para o comprador, é importante ter uma plataforma de vendas focada em conversão. Ou seja, certifique-se de que o sistema escolhido disponha de ferramentas para auxiliar na gestão da loja e que esteja preparado para fazer a integração com outros sistemas.

Anote aí: as integrações são fundamentais para quem pretende adotar uma estratégia multicanal no seu negócio.

Mobile

Há alguns anos, ao falarmos de vendas online via aparelho celular, pensávamos logo na responsividade. Ou seja, a necessidade de ter um site que se adaptasse a todos os tipos de dispositivos.

Isso ainda é necessário, claro, mas para ter sucesso nessa área o e-commerce deve ir além. Deve desenvolver também outras possibilidades para aproveitar melhor a conexão com o público.

Quer um exemplo prático? O uso pela loja dos serviços de Mensageria, como WhatsApp, Messenger, Skype etc.

Esses aplicativos estão presentes na vida do cliente, então, faz sentido que as lojas possam usá-los para comunicar novidades e também vender seus produtos.

O ZapCommerce foi desenvolvido justamente para esse fim. O lojista consegue conversar com seus clientes pelo WhatsApp e outros apps de mensagem para apresentar produtos selecionados a cada perfil e fechar a venda.

Além de automatizar o processo e oferecer um ambiente seguro, há outra vantagem: todas as informações ficam registradas na própria plataforma, o que facilita a gestão das vendas.

Redes Sociais

Antes vistas apenas como canais de divulgação, hoje as redes sociais ganham cada dia mais importância para as vendas.

E o canal não pode ser ignorado, afinal, 96,2% dos usuários de internet mantêm perfis nesses canais.

Porém, para aproveitar melhor as oportunidades nesse ambiente, é essencial que a operação atue de forma integrada. Para isso, fique atento: escolha uma plataforma de e-commerce omnichannel.

O planejamento das iniciativas nessa área precisa levar em conta a relevância do social commerce. Ou seja, não se trata apenas de mais um canal de vendas. As redes sociais são importantes canais de interação entre os consumidores e as marcas.

Marketplace

Os marketplaces têm hoje a preferência de um número significativo de consumidores, daí a necessidade de integrar o seu e-commerce a essas operações.

Mas fique atento: para que a sua loja ganhe escala e continue evoluindo, não vale a pena abrir mão do seu e-commerce para concentrar-se apenas nesses canais. O ideal é atuar de forma integrada!

Com uma plataforma com hub nativo você faz essa integração sem maiores dificuldades, uma vez que o sistema já está preparado para administrar as vendas em diferentes canais.

Como ter uma estratégia bem-sucedida?

Além de cuidar das questões operacionais, como a gestão das vendas, a adoção de uma estratégia multicanal exige atenção com a comunicação.

As equipes de marketing e de vendas devem usar as informações disponíveis para organizar melhor as estratégias.

É a partir daí que será possível empregar o conceito de omnicanalidade para aumentar os índices de conversão da loja. A proposta é abordar o cliente no momento certo, dizendo exatamente o que ele quer ouvir para decidir-se pela marca.

Nesse sentido, que atua com vendas multicanal leva vantagem sobre a concorrência, uma vez que valoriza a conveniência do cliente. É ele quem escolhe como e onde vai interagir com a marca.

Fonte : ecommercebrasil.com

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Apple lança nova loja no Mercado Livre com preços menores e frete grátis

Desconto nos produtos vendidos pelo marketplace podem chegar até R$ 1.000 quando comparados com a Apple Store online.

A plataforma do Mercado Livre, gigante do marketplace no Brasil conhecida por ofertar preços mais acessíveis aos seus usuários, inaugurou no último mês uma loja oficial da Apple com produtos mais em conta.

A iniciativa chega para por fim ao receio que alguns consumidores tinham de comprar produtos da empresa de Steve Jobs no site sem ter certeza sobre sua procedência.

Entre os benefícios da loja estão o parcelamento em até 12 vezes, frete grátis para algumas regiões, proteção de pagamento pelo sistema Mercado Pago e um portfólio que inclui produtos descontinuados pela Apple, como o iPhone 6s.

Os preços também são bastante diferentes dos oficiais cobrados pela marca. Para se ter ideia um iPhone XR de 64GB varia entre R$ 3.749 e R$ 4.299 – o mesmo modelo sai por R$ 5.199 na Apple Store, gerando uma diferença que pode chegar a mais de R$ 1.000.

Os combos também entram na vantagem: um iPhone 8 em conjunto com AirPods sai no Mercado Livre por R$ 4.598. Já no site oficial o valor pula para R$ 5.679.

De acordo com a página no Mercado Livre, a loja é operada pela Allied Tecnologia – distribuidora autorizada da Apple no Brasil – que também administra as operações da marca em outras lojas online parceiras, como as Americanas e o Submarino, garantindo qualidade e suporte oficial da fabricante.

Fonte : Portalnovarejo.com

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Carro elétrico brasileiro é alternativa para reduzir custos com logística no ecommerce

Fabricante Hitech Eletric firma parceria com ASAP Log para promover entregas em regiões urbanas com redução de gasto de combustível.

O e-commerce no Brasil não para de crescer. No ano passado, o setor aumentou 12% em relação a 2017 e faturou R$ 53 bilhões. Se os consumidores não se deslocam até as lojas, porém, os produtos precisam chegar até eles. Isto cria uma crescente demanda por soluções em logística. Neste sentido, a startup ASAP Log firmou uma parceria com a fabricante brasileiras de carros elétricos Hitech Eletric, com o objetivo de reduzir custos de entregas.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Forrester Research, o custo elevado de frete corresponde a 44% das compras que são abandonadas no processo de checkout do e-commerce. Por outro lado, o uso de frete grátis e parcialmente subsidiado funciona como uma boa estratégia para aumento das vendas. No entanto, essa modalidade onera as empresas.

“O maior custo dos motoristas cadastrados na ASAP Log é, sem dúvida, o combustível”, afirma Rafael Mendes, CEO da startup. Hoje, o aplicativo tem 1200 entregadores e realiza entregas para mais de 700 lojas, principalmente no sul do país e em São Paulo. “O uso de carros elétricos nos pareceu ser a melhor solução no momento. Além da redução de custo, são veículos mais ecológicos”, resume.

A parceria entre as empresas foi centrada no modelo e.coTech4. O compacto elétrico de passeio da Hitech Eletric possui uma bateria com autonomia de 70 a 90km. O custo por recarga, com base no preço da energia em Curitiba (onde a ASAP Log fica sediada), é de cerca de R$ 5. A mesma distância, em combustível, custaria em torno de R$ 30. Além disso, carros elétricos têm isenção do IPVA em sete estados brasileiros, e redução do imposto em outros três.

Os entregadores da startup podem desfrutar da parceria de duas formas. A primeira é comprando o veículo com 20% de desconto, que configura uma redução de R$ 16 mil do preço total (R$ 66 mil, após o desconto). A segunda é a locação do carro com valor diferenciado (não divulgado pelas empresas), modelo que é preferência da maioria dos autônomos.

As entregas com o e.coTech4 são restritas a regiões urbanas, por que o veículo elétrico atinge um máximo de 68 km/h.

Fonte : startse.com

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Varejo assume linha de frente para a retomada econômica do País em 2019

Setor apresentou a quarta alta consecutiva no mês de julho e mostra maior sustentabilidade para andar com as próprias pernas; porém, movimento deve esmorecer sem reformas estruturais.

Após registrar alta de 4,3% no volume de vendas em julho sobre um ano antes, o varejo brasileiro pode assumir protagonismo na retomada econômica, visto que outros setores continuam patinando. A dúvida no horizonte, porém, recai sobre a sustentação desses estímulos no longo prazo.

“O resultado pelo setor do varejo no mês de julho mostra algo muito positivo, tendo em vista que outros setores estão apresentando evolução perto de zero. Esse cenário deve ganhar maior força com os impulsos do segundo semestre, como por exemplo a liberação de recursos do FGTS [Fundo de Garantia por Tempo de Serviço] e a chegada de importantes datas comemorativas”, argumentou o coordenador da sondagem do comércio do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), Rodolpho Tobler.

De acordo com o especialista, tendo em vista que a economia como um todo está emitindo “tímidos” sinais de recuperação, a tendência é que a população brasileira comece a consumir mais produtos de necessidade básica. “Os níveis de desemprego ainda são expressivos, mas a queda gradual da taxa de desocupação é fundamental para o resultado desses estímulos ao consumo. Mesmo que a informalidade seja grande, pelo menos essa parcela da população está assalariada”, afirmou ele, lembrando que os segmentos de bens duráveis podem sentir também uma alta na demanda com a melhora gradual da renda.

Tobler explica que o varejo apresenta potencial para puxar a retomada econômica, porém esse movimento deve se dar no curto prazo e não é “sustentável” no longo prazo – que precisa de reformas estruturais no âmbito macroeconômico.

“Os efeitos desses estímulos pontuais não devem perdurar por muito tempo. Eles devem estar acompanhados de compromissos em relação ao controle fiscal, um maior controle dos juros, inflação e da diminuição das taxas de desemprego que afetam diretamente o retomada desses mercados”, comentou o especialista.

Balanço

Os dados referentes ao setor, divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, por meio da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), ainda revelam que oito dos dez segmentos do varejo apresentaram resultados positivos – registrando o quarto avanço consecutivo. O crescimento entre janeiro e julho de 2019 foi de 3,8%. Apenas os segmentos de papelaria, revistas e jornais (-18,5%) e equipamentos de informática e escritório (-2,2%) registraram baixas no volume de vendas.

Já no que diz respeito ao desempenho das regiões do País, o levantamento apontou incremento positivo em 19 das 27 unidades da federação. O destaque ficou para os estados do Mato Grosso (5,4%), Rio de Janeiro (2,7%) e e Bahia (2,4%). Os entes federativos com saldo negativo foram: Amazonas (-1,9%), Roraima (-1,6%) e também o Ceará (-1,5%). Goiás e o Pará registraram estabilidade nas vendas no período.

Para a gerente da PMC, Isabella Nunes, os segmentos supermercadistas e também artigos de uso pessoal e farmacêutico foram os responsáveis pela alta do varejo no mês de julho. “Esse movimento já pode ser observado em meses anteriores e sustentado, sobretudo, pela evolução gradual do mercado de trabalho. Por outro lado, o movimento de alta na concessão de crédito para as pessoas físicas ajudou na dinâmica de vendas para o segmento de móveis e eletrodomésticos”, argumentou ela.

Fonte : dci.com

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