Metade dos e-shoppers brasileiros nunca fez compras de supermercado online

Em janeiro, a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) previu crescimento de 16% para o e-commerce brasileiro. O varejo alimentar é visto como última barreira para as compras online. A desconfiança dos consumidores em comprar alimentos pela internet é o principal obstáculo para os supermercados que atuam na internet.

Uma pesquisa da Tetra Pak mostrou que apenas 0,2% dos alimentos são vendidos pela internet. Para efeito de comparação, a Coreia do Sul, mercado modelo para venda de alimentos online, vende 11,3% dos alimentos online.

Consumidores com um pé atrás

Agora, o estudo eCommerce ON, da Kantar, mostra que metade dos e-shoppers – consumidores que têm o costume de comprar online – nunca usou a internet para abastecer a geladeira e a dispensa.

A pesquisa revela ainda que 7% da metade que já comprou alimentos online se arrependem e não fariam novamente por algum tipo de insatisfação.

Fonte: Kantar

Motivos para não comprar

O maior receio das pessoas que têm desconfiança com a compra online em supermercados é relacionada à entrega – 27% apontam este como principal medo para comprar online. Na sequência aparecem a falta de experiência física de selecionar os produtos (18%) e a falta de qualidade (15%).

“A entrega é algo bastante conhecido como barreira para o crescimento do canal – seja pelo custo do frete ou pela demora na entrega. Mas o que chamou nossa atenção foi a barreira relacionada a selecionar o produto”, afirma Luciana Piedemonte, diretora e líder de commerce da Kantar Brasil.

“É importante trabalhar esse aspecto trazendo uma experiência que reforce a percepção de que o shopper está escolhendo os produtos, seja mostrando detalhes e validade de produto com fotos de qualidade. Além disso, outros pontos de contato como embalagem e organização da entrega podem ajudar a superar essa percepção negativa”.

Fonte: Kantar

Oportunidade de crescimento

Mesmo que o consumidor tenha desconfianças acerca da compra online em supermercados há muito espaço para crescimento. A pesquisa mostra que 30% dos e-shoppers brasileiros que nunca compraram alimentos online estão dispostos a começar.

Fonte : Portalnovarejo.com

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AZ Drugstore é um novo aplicativo que lança serviço de farmácia por delivery

O aplicativo começa a funcionar em breve e vai atender inicialmente de maneira rápida e econômica aos clientes de Curitiba e região.

Está chegando em Curitiba e região metropolitana um novo serviço de vendas virtuais, agora na área farmacêutica. Trata-se do aplicativo AZ Drugstore, que chega ao mercado para oferecer um marketplace, em que farmácias que querem vender encontram consumidores que precisam comprar medicamentos, cosméticos e conveniências comercializadas em farmácias.

A AZ Drugstore é uma plataforma baseada em aplicativo e desenvolvido para que a experiência de compra seja tão simples que permita até o usuário menos habituado à tecnologia realizar suas compras. Além disso, traz o máximo de segurança para quem compra, porque o pagamento é feito fora da plataforma, a fim de evitar taxas e possibilitando que o cliente pague diretamente à farmácia no momento da entrega.

Mercado de aplicativos – O brasileiro é o campeão mundial em uso de aplicativo de celular por dia. O estudo foi divulgado pela App Annie, que faz análises mundiais sobre o mercado de aplicativos em dispositivos móveis. A previsão é que em 2022 o Brasil supere os oito bilhões de downloads. Segundo o levantamento, o brasileiro tem em média 80 aplicativos instalados no celular e gasta cerca de 200 minutos diários em aplicativos conectados à internet.

O mercado – O setor farmacêutico faturou R$ 26,5 bilhões em 2018. Dados da Close-Up International apontam crescimento entre 6,9% e 9,3% para este ano. De acordo com a Associação Brasileira das Farmácias e Drograrias (Abrafarma), em 2017 o Brasil ocupava a oitava posição no ranking mundial e deve saltar para o quinto lugar até 2021. O lucrativo mercado cria oportunidades para vários setores relacionados como logística, TI e marketing.

Outros benefícios – Para as farmácias, o método de trabalho é simples, já que não precisarão fazer constantes atualizações dos preços no aplicativo. Este controle é feito por meio de um sistema de pesquisa de preços entre as redes de farmácias._

A entrega é gratuita (para pedidos acima de R$ 20,00) e rápida, porque as farmácias se comprometem a entregar no máximo em uma hora após o registro do pedido. O aplicativo poderá ser instalado tanto em smartphones Android como iOS.

Fonte : panoramafarmaceutico.com

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“Vai viajar? Startup paga para você levar encomendas internacionais”

“Viajar a passeio ou a trabalho garantindo uma renda extra ou enviar documentos e produtos para outros países de forma mais rápida e barata do que as entregas tradicionais. As duas opções são ofertadas pela startup brasileira Wooboogie, que faz dos viajantes internacionais os entregadores e carteiros da economia compartilhada.

Lançada no último mês de maio, a plataforma conecta quem precisa enviar encomendas para outros países a viajantes que têm tais localidades como destino. O modelo, conhecido como crowdshipping, é semelhante ao da norte-americana Grabr e da chilena Comparto Mi Maleta, nas quais o viajante transporta produtos comprados no exterior a pedido do solicitante. No caso brasileiro, porém, ele faz somente a entrega de documentos e encomendas.

Os viajantes, então, as transportam e ficam responsáveis por entregá-las, tornando menos burocrático e mais sustentável o processo de envio. “Os itens que podem ser enviados dependem das restrições de cada país. Alimentos perecíveis e cigarros, por exemplo, são proibidos. Além disso, é uma entrega mais sustentável, porque o viajante já está indo para aquele destino [de ônibus, avião ou outro meio de transporte], não sendo necessária a criação de uma nova rota para aquela entrega.

“”Match” é ponto de partida para os envios

O processo de envio é baseado no alinhamento das agendas dos viajantes aos interesses de entrega dos “clientes”. Para que ele ocorra, os interessados em transportar as encomendas se cadastram na plataforma e informam a data e o destino da viagem. A partir destes dados, quem deseja despachar documentos e produtos pode localizar um viajante (também chamado de boogier) que atenda suas necessidades de prazos e rota e iniciar uma conversa para acertar as condições em que a entrega se dará. Entram aí questões sobre se a encomenda será retirada pelo viajante ou entregue a ele por outros meios pelo solicitante na origem e se o boogier irá entregá-la diretamente no endereço ou usará serviços de terceiros (como Rappi) quando chegar ao local de destino.”

“”Para o match entre viajantes e solicitantes, adotamos uma margem de três dias antes ou depois da data para a qual está programada a viagem em relação à desejada pelo solicitante. Mas, se ele não tiver pressa na entrega, pode localizar viajantes com datas um pouco mais distantes”, explica Cleverson. A partir do início da viagem, o solicitante ainda consegue acompanhar o rastreamento da entrega a partir de relatórios gerados pelo sistema.

Ainda segundo o CEO, o custo dos envios chega a ser até 60% mais barato do que o praticado pelos Correios e quase 75% mais em conta do que o cobrado pelos entregadores privados, girando entre um mínimo de R$ 35 e máximo de R$ 150, em média. O viajante, por sua vez, recebe cerca de R$ 50 por encomenda transportada.

Por enquanto, a empresa faz a ponte entre viajantes e solicitantes que têm a Argentina como destino. Até o final deste ano, o Uruguai irá entrar na rota e, para março de 2020, está prevista a inclusão do Chile na plataforma. “Nosso objetivo é contemplar toda a América Latina. Depois destes, outros destinos previstos são Peru, Colômbia e México”, conta Cleverson.
Espaço na mala e confiança recíproca são premissas do serviço

O custo mais em conta quando comparado a outras formas de entrega deve-se à logística envolvida no modelo de crowdshipping. Isso porque, além de ‘aproveitar’ uma viagem que já seria feita de qualquer forma, as encomendas são despachadas ou carregadas na bagagem do viajante, sem a necessidade de pagamento das taxas referentes ao volume. “No momento em que o solicitante cadastra o pedido, ele diz se a encomenda cabe no bolso, na mochila ou na mala do viajante. O valor que será cobrado dele depende do espaço que a encomenda irá ocupar na bagagem e da rota”, explica o CEO da Wooboogie.”

 

Fonte : gazetadopovo.com.br

Metrô de São Paulo e CPTM iniciam teste de pagamento de passagem com QR Code

Os passageiros do Metrô e da CPTM do estado de São Paulo poderão realizar pagamentos das tarifas com QR Code a partir desta terça-feira (3). O projeto passará por 45 dias de testes nas estações São Judas, Paraíso, Pedro II (Metrô) e Autódromo, Tamanduateí, Dom Bosco e Aeroporto-Guarulhos (CPTM).

É possível fazer a compra online de passagens com QR Code através do aplicativo VouD, que aceita cartão de crédito. Já para transações com cartões de débito, a venda é realizada nas máquinas de autoatendimento nas estações. No dinheiro, a versão física da passagem com QR Code será vendida nas bilheterias. Elas serão válidas até o dia 18 de outubro.

Para utilizar, o passageiro deve encostar o celular ou bilhete com QR Code nos leitores instalados. Serão dois leitores em cada estação. No caso das passagens físicas, a recomendação é de utilização até três dias após a compra para evitar danos na leitura do código.

“A ideia é que o pagamento da tarifa com o QR Code substitua futuramente a maior parte dos pagamentos com o bilhete magnético unitário. Na CPTM, em média, 25% dos passageiros pagantes utilizam esse tipo de bilhete. No Metrô, o percentual é de 15%”, escreveu o Governo do Estado de São Paulo em comunicado.

A iniciativa é da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos em parceria com o Consórcio Metropolitano de Transportes (CMT). O objetivo é de modernizar os sistemas de pagamentos, trazer mais praticidade e reduzir custos, como a emissão de bilhetes magnéticos ou de cartões.

Fonte : startse.com

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Ipiranga vai começar a operar solução de delivery

A partir de setembro a rede de postos de combustível Ipiranga vai começar a operar uma solução de delivery.

“Vamos entrar com uma solução bastante expressiva de delivery. Começamos a rodar isto em setembro”, adiantou Marcelo Farrel, diretor da am/pm à NOVAREJO.

A capilaridade é um dos maiores desafios para a eficiência logística dos e-commerces brasileiros. A rede Ipiranga tem mais de quatro mil postos de combustível espalhados pelo Brasil. Isto dá à empresa vantagem competitiva no negócio.

Tanto é que a empresa sabe da vantagem que tem e por isso aposta no delivery: “O posto completo, e não estou falando só do negócio am/pm, pressupõe um last mile importante para qualquer iniciativa de delivery ou e-commerce”, diz Farrel.

Como o produto não foi lançado oficialmente ainda não se sabe qual será o mix disponível para entrega na casa dos consumidores.

A empresa deve usar o aplicativo de seu programa de fidelidade, o Abastece Aí, para operar a novidade. Ao mesmo tempo, a empresa vai atrás de parcerias com superapps.

Por isso, o Ipiranga começará a operar dentro do aplicativo da Rappi. O modelo deve ser parecido com a parceria do Carrefour com o aplicativo colombiano.

“Certamente teremos nossa solução proprietária, mas não existem restrições em operar com outras plataformas e marketplaces estabelecidos, que tenham uma proposta de valor consistente e que estejam bem posicionados no mercado”, explica Farrel.

Click and Collect

O Ipiranga já fez investimentos importantes no e-commerce. Para se ter ideia, a empresa opera um sistema de lockers para retirada de produtos adquiridos em e-commerces parceiros.

Com uma parceria com a Via Varejo, o Ipiranga permite que os consumidores comprem no Ponto Frio, Extra.com e Casas Bahia e retirem nos armários posicionados em seus postos de combustível.

O delivery da Ipiranga deve ser anunciado nas próximas semanas.

Fonte : Portalnovarejo.com

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A terceira onda: shoppings terão de se reinventar e vender online

Com um novo tipo de consumidor, o que os shoppings precisam fazer para se reinventarem?

O ano de 1966 foi marcado pela inauguração do primeiro shopping center do Brasil, o Iguatemi, em São Paulo. Até meados dos anos 2000, havia ainda poucas unidades espalhadas pelo país. Esse período é considerado pelo mercado como a “primeira onda”, com um crescimento tímido na relação dessas empresas com os consumidores.

De acordo com Luiz Marinho, sócio-diretor da GS&Malls, a segunda onda foi a “fase de ouro”. Ele diz que entre 2003 e 2013, havia um crescimento médio de 6 por cento ao ano. Em 2010, ainda de acordo com Marinho, o crescimento real do varejo foi de 12 por cento. Só para se ter uma ideia, quase 200 novos shoppings surgiram nesses 10 anos.

Porém, em 2014, o país entrou em uma crise profunda, ocasionada por uma recessão econômica. “Muitas pessoas acham que depois da crise, o desempenho dos shoppings vai voltar a ser como era antes. Mas o mundo mudou. Temos um consumidor diferente. Nosso produto ‘shopping center’ não faz mais sentido, quando orientado apenas pelo consumo”, explica Marinho.

Shoppings para Millennials

Luiz Marinho diz que “a geração dos Millenials prefere usufruir do que possuir”. São chamados assim, os jovens que nasceram entre o início dos anos 1980 e o fim dos anos 1990. “Essa geração vai trazer como consequência, um novo tipo de shopping center, diferente, onde o visitante vai se divertir”, explica.

“A gente vai começar a ver espaços cada vez mais agradáveis para frequentar e estar. Esses locais não serão mais vistos apenas como destino de compras, mas como lazer e entretenimento. É a Disneyficação do shopping”, afirma.

Porém, Marinho levanta uma questão importante. Como ganhar dinheiro nesse novo modelo de negócio? De onde virá a receita? Qual o caminho? O mix do shopping vai mudar. E a resposta para isso vem da China, segundo Marinho.

Ele diz que o modelo do ecossistema de negócios está se revolucionando e vai chegar com força no Brasil. Na China, isso quer dizer E-commerce. Mas como trazer esse conceito para os shoppngs brasileiros? O assunto foi discutido em um painel durante o congresso Latam Retail Show, em São Paulo.

Além de Marinho (em pé, na foto acima), que foi o mediador do debate, participaram do painel (da esquerda para a direita) Marcelo Miranda, vice-presidente do grupo Iguatemi, Laureane Cavalcanti, Diretora executiva de marketing e comunicação do Aliansce Sonae Shopping Center, e Pedro Daltro, Presidente da Cyrela Comercial Properties.

A terceira onda é disruptiva, avalia Marinho. E alguns grupos de shoppings já criaram a lançaram plataformas de e-commerce para complementar as vendas. Sites ou APPs surgem para que os shoppings se tornem cada vez mais omnichannel, vendendo produtos para omniconsumidores. E assim, tentando aproximar o físico do digital e conquistar os clientes.

A ideia, segundo as discussões, é que os novos consumidores possam comprar pelas plataformas digitais e retirar os produtos pessoalmente no shopping. E, estando lá, usufruir de serviços e experiências, como opções gastronômicas, diversões, exposições e muitas outras possibilidades que podem ser criadas.

Fonte : ecommercebrasil.com

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Mercado Livre abre armazém e faz acordo com Azul para agilizar entregas

O Mercado Livre está tentando agilizar a entrega das compras feitas pelo site: a empresa tem uma nova parceria com a Azul em 16 capitais para transporte aéreo em até um dia; testa um programa em São Paulo para vendedores de marketplace; e oferece a opção de retirada em uma agência dos Correios.

A Azul Cargo Express será a responsável pelas entregas aéreas das compras feitas pelo Mercado Livre. O serviço será oferecido inicialmente em 16 capitais (que não foram especificadas) para levar encomendas em um dia — este modelo é chamado de “Next Day”.

“A gente começa a democratizar cada vez mais os serviços de entrega em um dia, que são muito concentrados em São Paulo e Rio de Janeiro”, diz Stelleo Tolda, cofundador do Mercado Livre, em comunicado. “O futuro é a entrega Next Day.”

Em entrevista à Reuters, Tolda afirma que o Mercado Livre planeja realizar ao menos metade das entregas em até 48 horas; para isso, a empresa está fazendo investimentos de R$ 3 bilhões no Brasil ao longo de 2019.

Um desses investimentos é o novo centro de distribuição em Cajamar (SP), mesma cidade onde a Amazon Brasil abriu um armazém. “Estamos avançando no porcentual de entregas em até dois dias; atualmente, 60% das entregas feitas por fulfillment ocorrem neste prazo”, afirma Leandro Bassoi, vice-presidente de Mercado Envios para a América Latina.

Mercado Livre expande opções de entrega no marketplace

O Mercado Livre anunciou o programa Places, que vem sendo testado na cidade de São Paulo: ele habilita locais específicos para receber encomendas de vendedores do marketplace.

Basicamente, o vendedor leva todos os produtos para um só lugar, e uma equipe do Mercado Livre “dá seguimento ao envio ao consumidor de forma mais rápida”. Esse modelo de logística é conhecido como cross-docking: as mercadorias chegam até um centro de distribuição para serem enviadas a cada cliente o mais rápido possível.

Haverá também a possibilidade de envio para retirada nos Correios. Em um e-mail publicado pelo Tudo Celular, o Mercado Livre explica que o vendedor poderá dar essa opção ao cliente; caso aceite, ele deverá se dirigir até uma das 6 mil agências da estatal para pegar a mercadoria.

Fonte : tecnoblog.com

Bee Delivery, startup criada em Mossoró, atinge 1 milhão de entregas

No início de 2018, Thales Patreze decidiu fundar sua própria startup. Junto com os sócios Luan Rodrigues e André Ramon, o empreendedor criou a Bee Delivery, plataforma que conecta empresas com entregadores. A jornada começou em Mossoró, interior do Rio Grande do Norte. “Sentimos que existia uma demanda reprimida em relação à logística, principalmente no setor de restaurantes”, ressalta Thales, em entrevista à StartSe.

O aplicativo funciona como um “uber de entregas”. As empresas entram na plataforma e solicitam um motoboy. As taxas do serviço são calculadas de acordo com a distância. Os entregadores, que trabalham como autônomos, recebem as chamadas e realizam as entregas. Os clientes têm a opção de pagar por cada pedido ou por fazer uma recarga no aplicativo.

A escolha do nome não foi por acaso. “As abelhas por essência fazem ‘deliverys’ com a polinização das flores. Além disso, trabalham desde o primeiro até o último dia de vida”, explica Thales.

Com pouco mais de um ano, a startup já está presente em 24 estados e atingiu 1 milhão de entregas realizadas. “Esse foi um marco muito importante para a empresa. É bem difícil começar algo no interior, sem muita estrutura tecnológica e mão de obra especializada. Além disso, não recebemos nenhum investimento”, conta Thales.

Ter um bom plano de expansão, segundo o empreendedor, foi fundamental para o crescimento da startup. “Começamos em Mossoró mas rapidamente chegamos em Fortaleza e Natal, onde poderíamos extrair mais benefícios. Muitas pessoas imaginam que para ter uma startup de sucesso é preciso nascer em um grande centro. Mas com persistência e foco, certamente dará certo, seja no interior ou na capital”, afirma.

 

Fonte : startse.com

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Marketplaces são apostas dos shopping centers para estar junto dos consumidores e dos lojistas

O online era visto como inimigo dos shopping centers. Agora, este cenário mudou e cada vez mais empresas de malls apostam em marketplaces e outros canais virtuais para atender a demanda do consumidor por um varejo cada vez mais omnichannel. Laureane Cavalcanti, diretora de Marketing e Comunicação da Aliansce Sonae; Marcelo Miranda, vice-presidente do Grupo Iguatemi e Pedro Daltro, CEO da CCP, participaram do painel “A terceira onda: como e porque os shopping centers estão investindo em vendas online”, durante o LATAM Retail Show. O bate-papo contou com a mediação de Luiz Alberto Marinho, sócio-diretor da GS&Malls.

Marinho começou a conversa contextualizando as ondas do varejo. “A primeira onda começou mais ou menos em 1982, a fase do marketing. Mas por que em 1982 se o primeiro shopping foi inaugurado em 1966? Porque nós só tínhamos sete shoppings no Brasil. Foi em 1982 que começamos a ter mais malls”. De acordo com o executivo, a indústria de shoppings fez a mesma coisa por muito tempo.

Tudo mudou em 2003, quando teve início um crescimento muito grande, que durou até 2013, na chamada onda comercial. A média de crescimento das vendas do varejo era de 6%. “Houve um boom de shopping centers. Sinto até uma certa nostalgia”, disse Marinho. Em 2013, começou a crise econômica. E o negócio dos shoppings mudou como consequência.

“O shopping center como templo de consumo não faz mais sentido. Ele foi construído baseado na mentalidade da geração X, de ostentação e consumo”, esclareceu o executivo. Agora, a geração de consumidores é dominada pelos millenials, que pensam de forma diferente. Os shoppings vêm se tornando espaços de entretenimento, para curtir bons momentos, com espaços ao ar livre, alimentação, serviços. É o processo de “disneyficação” dos shoppings.

As fontes de receita dos malls terão que mudar, já que estacionamento e aluguel estão caindo. Para Marinho, uma das respostas para solucionar esta questão vem do modelo de ecossistemas de negócios da China. “Estamos desenvolvendo o mall business ecosystem junto com alguns clientes. Mas diversas empresas estão avançando neste modelo”, contou Marinho.

O negócio principal, seguindo o modelo dos ecossistemas, continuará sendo as vendas, mas haverá também os serviços estendidos. Neste aspecto entram os dados dos clientes, que serão a “cola” entre as vendas e os serviços, que poderão incluir eventos, entretenimento, entrega. Será possível cobrar pela utilização de salas VIP, por exemplo. “Pode-se fazer parcerias com cartões de crédito ou empresas de milhagem aérea”.

Pedro compartilhou algumas informações sobre o modelo do ON Stores da CCP. O primeiro passo foi o lançamento do click and collect, já que o Brasil tem problemas logísticos. “Começamos botando wi-fi nos shoppings porque uma das primeiras coisas que meus filhos fazem ao chegar em um restaurante é pedir a senha do wi-fi. Vi que tem uma nova geração fazendo coisas diferentes”, explicou Pedro.

Em seguida, a empresa lançou um aplicativo voltado para ações de marketing. Já que tinham uma grande base de dados de clientes, decidiram usar a plataforma para vender e auxiliar os lojistas dos malls a ampliar suas vendas. “Estamos na quarta onda que é trazer parceiros para a plataforma, pois achamos que vai ser mais difícil vencer nesta estratégia sozinhos”.

Os varejistas relutam em entrar no marketplace, com medo de perder o controle dos seus negócios, mas os que entram conseguem resultados expressivos. “Este ano, cerca de 2% das vendas dos shoppings da CCP devem ser pelo ON Stores. Eu acho que em três anos dá para chegar a algo entre 8% e 10%”, disse Pedro.

Laureane explicou que a aposta no online começou como uma estratégia de defesa, já que o e-commerce parecia uma ameaça para o varejo físico e para os shoppings. “É um movimento para estar onde o cliente quer estar, aliando o físico e o digital. Porque os shoppings continuam sendo um espaço incrível”, afirmou a executiva da Aliansce Sonae. Outro objetivo da digitalização dos shopping centers é conhecer o consumidor, ter contato direto com ele, sendo capaz de captar dados e saber quais são suas preferências, fazendo ofertas e ações personalizadas.

Para ela, é fundamental que os shoppings tenham proximidade com o lojista. “No fim, nós somos real estate. Precisamos ter uma relação de parceria, nos colocar na mesma cadeira que o varejista”, esclareceu. A executiva informou que a Aliansce Sonae não deseja ser um marketplace, como a Amazon ou o Mercado Livre, mas reproduzir no ambiente online o que são os shoppings da empresa.

Marcelo contou que 90% dos frequentadores de shoppings têm acesso à internet. Além disso, o consumidor que compra no online e no físico costuma comprar quatro vezes mais do que as pessoas que compram apenas no varejo tradicional. Por outro lado, “as maiores barreiras para quem deseja lançar um e-commerce ou um marketplace são segurança e confiabilidade”. Estas são as maiores preocupações dos consumidores em relação ao e-commerce.

Ao romper as barreiras do varejo físico, é possível vender a qualquer momento. Mas, o Iguatemi teve que se esforçar para superar algumas dificuldades e lançar o Iguatemi 365, como manter a mesma excelência do shopping no universo online. Design e conteúdo, por exemplo, tiveram que ser pensados de forma cuidadosa, com qualidade, seleção cuidadosa de marcas de qualidade e exclusivas.

“O Iguatemi 365 já possui mais de 80 marcas cadastradas e funcionará no Iguatemi da Faria Lima”, contou Marcelo. A iniciativa permitirá uma maior aproximação com lojistas e clientes, além de permitir que pessoas de outros estados comprem produtos das lojas do Iguatemi. “Temos clientes que estão em Campo Grande e gostariam de ter uma determinada marca em sua cidade. Vamos poder atendê-lo”, afirmou o executivo.

Fonte : mercadoeconsumo.com

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Pagamento instantâneo no Brasil será desenvolvido e administrado pelo BC

O Banco Central anunciou nesta quarta-feira (28) que o sistema de pagamentos instantâneos terá a base de dados desenvolvida e administrada pelo próprio órgão.

“Para maximizar ganhos de escala e efeitos de rede típicos da indústria de pagamentos, e tendo em conta sua criticidade para o bom funcionamento do ecossistema de pagamentos, a base de dados de endereçamento centralizada será desenvolvida e gerida pelo BC”, diz trecho do comunicado.

Segundo o regulador bancário, a centralização da chamada base de dados de endereçamento permitirá realizar pagamentos de maneira intuitiva e simplificada, usando informações como número de telefone ou conta de e-mail, de forma segura.

A Reuters publicou em julho que o BC pretende implementar o sistema, que permite realizar transferências de valores de forma automática, 24 horas por dia, sete dias por semana, em 2020, o que deve impactar receitas do setor de pagamentos eletrônicos.

Em preparação para esse cenário, as instituições financeiras vêm lançando produtos e soluções de pagamentos automáticos, de forma gratuita, mas em circuito fechado.

Leia também: Banco Original e Guiabolso ‘inauguram’ open banking no Brasil

Substituir dinheiro

Para executivos do setor, a principal função do pagamento instantâneo deve ser a de substituir transações hoje pagas com dinheiro em espécie ou boletos. Transações de valores maiores, ou em parcelas, tenderiam a seguir sendo feitas por canais tradicionais, como TED ou mesmo com cartões de crédito.

Bancos e fintechs vinham aguardando a definição pelo BC do modelo a ser adotado para o funcionamento do pagamento instantâneo no país, o que deve ter grande influência sobre os modelos de negócios de várias instituições.

Com um modelo centralizado, o regulador opta por um sistema diferente do sistema chinês, concentrado nas plataformas Wechat e Alipay, que não conversam entre si. Aqui, o sistema será interoperável com as transações sendo liquidadas numa plataforma central, como a CIP.

Fonte : ecommercebrasil.com