Como integrar loja física e online: o que realmente significa ser omnichannel e alguns cases

Este pode parecer mais um daqueles termos complicados que vemos no universo do varejo, mas acredite: entender o que é omnichannel e como colocar essa estratégia em prática pode ser a virada de chave pro seu negócio.

Isso porque, dia após dia, as linhas entre o varejo virtual e físico se borram.

Alguns dados de um relatório de 2023 da Opinion Box, ilustram isso:

77% dos consumidores relatam que já realizaram compras por mais de um canal de vendas da mesma empresa;

70% concordam que certos produtos são melhores comprados em lojas físicas do que online;

66% preferem ver e tocar nos produtos antes de comprar em lojas físicas.

E com consumidores cada vez mais exigentes, que estão em todos os lugares – do ponto físico à loja no Instagram -, integrar os diferentes canais da sua empresa se tornou mais do que um mero luxo, mas uma necessidade.

E é aí que o omnichannel entra em cena.

Se você está se perguntando como tornar a sua empresa omni na prática, este artigo vai te ajudar!

Vamos lá?

O que é omnichannel na prática?

Omnichannel é uma abordagem integrada que une diferentes canais de venda e comunicação para oferecer ao cliente uma experiência de compra contínua.

Por exemplo:

1. O cliente começa a navegar pelo site da sua loja pelo computador, coloca alguns produtos no carrinho, mas sente que precisa ver um deles pessoalmente antes de comprar;

2. Então, ele vai até a loja física, experimenta o item e decide comprar usando o aplicativo, que oferece cupom de desconto;

3. Mais tarde, quando ele acessa o aplicativo, resolve adicionar outra mercadoria à compra e retirar tudo na loja.

Tudo isso acontece sem que sua empresa perca informações sobre o cliente ou o faça repetir passos – é como se todos esses canais fossem um só.

Mas como isso acontece?

Entre os pilares do omnichannel estão a captação e a análise de dados de todos os pontos de contato com o cliente. Fazer isso permite personalizar a experiência de compra e melhorar continuamente os serviços oferecidos.

Nesse caso, tecnologias de suporte, como sistemas CRM e ERP, são essenciais para gerenciar as informações e garantir que todos os canais estejam alinhados.

No entanto, não devemos perder o foco aqui: o protagonista da estratégia omnichannel é sempre o cliente.

Por isso, é bom reforçar que o omnichannel não é sobre estar presente em todos os canais possíveis – é sobre criar uma jornada de compra integrada nos que você já oferece.

Por que se fala tanto dessa estratégia?

Falar sobre omnichannel não é apenas uma moda passageira – é uma resposta direta às mudanças no comportamento e nas expectativas do consumidor.

Em uma pesquisa feita em 2023 pela Bornlogic, em parceria com a Opinion Box, essas mudanças ficaram muito claras…

Apesar de 83% dos participantes não saber o que é omnichannel, quando apresentados ao conceito, eles mostram que entendem muito bem como a omnicanalidade funciona na prática:

64% dos consumidores já fizeram uma compra omnichannel;

65% dos consumidores acreditam que a experiência de compra deve ser igual em todos os canais;

50% dos consumidores já tiveram problemas em um canal e tiveram que resolver por outro.

Os benefícios e os desafios de ser omnichannel

Adotar uma estratégia omnichannel traz vários benefícios para o seu e-commerce. Mas isso não significa que esse caminho não venha com sua dose de desafios.

Vamos passar por alguns deles agora, certo?

O primeiro grande benefício da estratégia omni é a melhoria da experiência do cliente. E isso pode se traduzir diretamente em mais vendas e reconhecimento para sua empresa. Esse é o objetivo final de qualquer negócio, certo?

A B2B Pulse, pesquisa realizada pela consultoria empresarial americana McKinsey & Company, mostrou que empresas B2B (business-to-business) que investiram em estratégias omnichannel no atendimento tiveram aumento de 10% ao ano em participação de mercado

Não dá para ignorar números como esses…

Para fazer funcionar, no entanto, é preciso ter cuidado extra com a sincronização de estoques, preços e informações de produtos entre lojas físicas, e-commerce e outros canais digitais.

E com isso vem também o desafio de gerenciar e analisar uma quantidade massiva de dados.

Dados esses que, se bem gerenciados, podem ser um verdadeiro superpoder para sua empresa, já que permitem a personalização mais eficaz das ofertas e promoções.

Todos esses pontos, é claro, são apenas a ponta do iceberg.

Embora existam desafios significativos, os benefícios em termos de satisfação do cliente, fidelização e aumento nas vendas fazem com que o esforço valha a pena.

Casos de sucesso do omnichannel no e-commerce brasileiro

Agora que você já sabe o que é omnichannel, vamos entender como essa estratégia tem se desenhado na prática, olhando para alguns dos maiores players do mercado.

Amaro

A Amaro é um exemplo brilhante de como uma estratégia omnichannel pode transformar um negócio.

Começando como uma marca puramente digital, a Amaro inovou com suas Guide Shops.

Nessas lojas físicas, os clientes podem experimentar as roupas e sentir os tecidos, mas fazem a compra online, com a entrega sendo realizada diretamente nos endereços desejados.

Essa foi uma forma de “driblar” uma das maiores objeções de compra no e-commerce – não poder tocar nos produtos – com a abordagem omnichannel.

Uma verdadeira aula para todos os empreendedores, principalmente aqueles que trabalham no segmento de moda!

Centauro

A Centauro, gigante do varejo esportivo, incorporou diversas práticas omnichannel para se destacar no mercado.

Uma das principais iniciativas foi o ship from store, fazendo com que as lojas físicas sejam pontos de distribuição para pedidos online.

Nessa modalidade, o cliente compra na loja online e o pedido sai do estoque da loja física mais próxima, o que não só acelera as entregas, mas também otimiza o uso do estoque das lojas e o custo de envio.

Outra opção interessante que a Centauro usa é o clique e retire, que permite aos clientes comprar online e retirar seus produtos na loja física que está mais perto.

Isso proporciona uma grande conveniência e flexibilidade, além de atrair para o ponto físico um cliente que já conhece a marca. E, quem sabe, enquanto ele está lá, não aproveita para garantir alguns produtos extras?

Quanto mais contato, maiores as chances de compra!

MadeiraMadeira

A MadeiraMadeira, conhecida por seus produtos de decoração e móveis, também adotou uma estratégia omnichannel de sucesso.

Eles unificaram os preços entre os canais online e offline, garantindo que o cliente tenha uma experiência consistente independentemente de onde esteja comprando.

Além disso, a MadeiraMadeira utiliza suas lojas físicas como centros de distribuição, permitindo uma logística mais ágil e entregas mais rápidas.

Como integrar loja física e virtual e ser omnichannel de verdade?

Como você viu ao longo deste artigo, ter uma estratégia omnichannel é o caminho tanto para quem vende no e-commerce quanto para quem vende no varejo físico.

No entanto, dar os primeiros passos pode ser motivo de dúvida até mesmo para os empreendedores mais experientes.

A seguir, deixo alguns passos práticos para te colocar no caminho certo. Veja!

1. Analise dados internos e externos

O primeiro passo para integrar sua loja física e virtual é mergulhar de cabeça na análise de dados. Entender como seu cliente se comporta em todos os canais de venda é a chave para uma experiência omnichannel de sucesso.

Comece pelo que você já tem em mãos. Organize todas as informações internas, como dados de vendas, navegação no site, interações em aplicativos móveis e histórico de compras nas lojas físicas.

Ferramentas de CRM (Customer Relationship Management ou Gestão de Relacionamento com o Cliente, em português) são suas aliadas nessa tarefa, pois ajudam a centralizar tudo e fornecer uma visão completa do cliente.

Olhe também para fora e analise tendências de mercado, comportamento dos consumidores nas redes sociais e avaliações de produtos em outros sites.

Aqui, aquelas ferramentas de monitoramento de mídia social e análise de mercado podem ajudar, inclusive, a entender como os consumidores interagem com outras marcas.

2. Defina a sua persona

Lembra sobre como falamos que o cliente é protagonista de toda a sua estratégia de omnichannel? Exatamente por isso, você deve pensar nele ainda no início da sua implementação.

E a melhor maneira de fazer isso é definindo uma persona, ou buyer persona.

Essa é uma representação semifictícia do seu cliente ideal, baseada em dados reais e algumas suposições fundamentadas.

Aqui, aqueles dados coletados no primeiro passo vão ser essenciais.

Ao definir suas buyer personas, considere aspectos demográficos como idade, gênero, localização e nível de renda.

Tente entender também os interesses, comportamentos, desafios e objetivos desses clientes.

Por exemplo, pergunte-se: quais são as principais motivações deles ao buscar um produto ou serviço como o seu? Quais problemas eles esperam resolver?

Aí pode estar a chave para entender quais canais fazem mais sentido na sua estratégia.

Crie perfis detalhados para cada persona, dando-lhes nomes, idades e até uma história pessoal. Imagine que você está descrevendo alguém que realmente existe e que você conhece bem – quanto mais específica for a persona, mais eficaz será sua abordagem.

3. Escolha os canais

Escolher os canais certos envolve uma combinação de certos fatores:

Entender o perfil do seu cliente;

Diversificar suas opções de compra, sem comprometer a qualidade do seu serviço;

Garantir a integração eficiente entre canais;

Avaliar resultados e usar os dados de forma inteligente.

Mas vamos por partes…

Em primeiro lugar, é essencial entender onde seus clientes preferem interagir e fazer compras. Para isso, analise estatísticas geradas pelos canais de venda físicos e digitais que você já utiliza.

Escolha canais que integrem perfeitamente a experiência de compra online e offline. Ofereça opções como “compre online e retire na loja” e “compre na loja e receba em casa”.

Lembre-se de que oferecer múltiplas opções de compra – como comprar pela internet e retirar na loja, ou vice-versa – só vai ser efetivo se você conseguir transformar tudo em uma experiência prazerosa, sem atritos.

Se possível, crie experiências únicas nas lojas físicas que complementem os canais digitais, como demonstrações de produtos, eventos exclusivos e atendimento consultivo.

4. Integre sistemas

Para começar, você vai precisar de um ERP robusto. Esse sistema vai conectar todos os pontos da sua operação – da gestão de estoque ao atendimento ao cliente. Existem ERPs muitos bons no mercado, então sugiro que você comece a pesquisar!

Mas o que essa ferramenta faz?

Um bom ERP atualiza e “amarra” todas as informações sobre produtos, preços e estoque.

Assim, você consegue manter um bom controle de estoque e o seu cliente não vai encontrar inconsistências na hora de comprar pelo site, aplicativo ou loja física.

Outro ponto importante é o CRM, que atua como uma super agenda, que guarda todas as informações sobre seus clientes. Isto é, desde informações básicas como nome e contato, até o histórico de compras.

É ele que vai auxiliar seu time de atendimento, por exemplo, na hora de lidar com um cliente que já tem histórico com sua empresa.

E já que falamos sobre o time de atendimento…

5. Treine sua equipe

Podemos falar bastante sobre tecnologia, mas, no fim do dia, vender é sobre lidar com pessoas. E, por isso, treinar sua equipe é essencial para fazer o omnichannel funcionar de verdade.

Eles precisam entender como cada canal de venda e comunicação se integra e como isso impacta a experiência do cliente.

Primeiro, certifique-se de que todos saibam o quão importante é o omnichannel e como ele melhora a vida do cliente.

Realize treinamentos regulares para que todos fiquem por dentro das novas tecnologias e ferramentas que a empresa está usando, como CRMs, sistemas de ERP e plataformas de análise de dados.

Promova uma cultura de atendimento ao cliente em todos os pontos de contato e mantenha a mentalidade de constante melhoria. O mercado muda a toda hora e o que funciona hoje pode ser obsoleto em pouco tempo…

O objetivo é sempre facilitar a vida do consumidor, oferecendo conveniência e consistência em todos os pontos de contato.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/como-integrar-loja-fisica-e-virtual-o-que-realmente-significa-ser-omnichannel”

Download

Venda assistida com personal shopper: aumente a conversão no e-commerce

Um dos desafios do varejo hoje é proporcionar a melhor experiência possível para o cliente. Afinal, é a partir dela que o consumidor consegue se conectar à marca e, principalmente, diferenciá-la dos concorrentes.

Quando colocamos a omnicanalidade nessa equação, nos parece claro que existem grandes oportunidades para as empresas. E sairão na frente as operações que encontrarem formas de explorar melhor as vantagens do digital e da loja física.

É nesse contexto que precisamos valorizar mais as soluções de vendas assistida com personal shopper.

A proposta é justamente trazer para as compras online algumas das experiências da loja física, como a possibilidade de prestar assistência ao cliente na hora da compra.

Qual o papel do personal shopper?

A presença do personal shopper no dia a dia dos consumidores não é novidade. Diante de uma rotina cada vez mais atribulada, muitas pessoas recorrem aos serviços desses profissionais para auxiliá-las em suas compras.

Na área de moda são serviços muito requisitados, assim como no mercado de luxo.

Em linhas gerais, o que se espera é contar com o apoio de alguém que faça toda a pesquisa necessária, oferecendo, no final, opções adequadas para a necessidade do consumidor.

Esse tipo de serviço ganhou força, por exemplo, entre os shopping centers. Via WhatsApp, o consumidor entra em contato com a assessoria de compras e informa quais produtos está buscando.

Independentemente da categoria de produtos, logo terá em mãos opções disponíveis para avaliar, sem precisar perder tempo nas buscas, seja em lojas físicas ou digitais.

Vale o registro de que essa alternativa foi uma das saídas encontradas pelas empresas para assegurar as vendas no período em que os comércios estiveram fechados, durante a pandemia.

Como fazer a venda assistida no e-commerce?

Como se pode imaginar, esses serviços mais personalizados têm se desenvolvido com a ajuda do avanço da tecnologia.

Os contatos acontecem via canais digitais, e é possível oferecer excelentes experiências, até em razão da facilidade que temos para compartilhar fotos e vídeos.

E, no caso do e-commerce, a lógica é a mesma: garantir que o comprador tenha assistência na hora da compra, recebendo um atendimento personalizado, adequado às suas necessidades.

No e-commerce, assim como aconteceu no presencial, muitas soluções desse tipo foram implantadas no período da pandemia.

Visando agilizar o atendimento dos clientes, as lojas passaram a adotar uma postura mais ativa, criando canais para prestar o suporte necessário ao consumidor.

Serviços de mensageria, como o WhatsApp, cumpriram um importante papel nessa jornada de compra, viabilizando o contato direto com o cliente e o envio de informações customizadas para a sua demanda.

Do ponto de vista das empresas, uma das vantagens nesse caso era conseguir usar o vendedor da loja física para realizar esse trabalho.

Em muitos casos, eles detinham conhecimento importantes sobre o comportamento de compra daquela pessoa, o que favorecia a conversa.

Esta é uma premissa importante da venda assistida com personal shopper: personalizar o atendimento.

Numa operação omnichannel, o benefício para as marcas é que todas as operações estão devidamente registradas no sistema e, com alguns cliques, o vendedor consegue ter acesso aos dados do cliente.

O sucesso da estratégia, então, depende da preparação desse profissional, que, em tese, é o mais indicado para atuar como um personal shopper. Entende do produto ou serviço e tem à disposição as informações necessárias para prestar o atendimento adequado.

Com relação ao canal que será empregado, as empresas hoje têm opções nas plataformas de e-commerce omnichannel. O atendimento pode ser feito via chat ou WhatsApp. O importante é ter uma pessoa preparada para fazer essa venda mais consultiva, entendendo a demanda do comprador. Ou seja, precisa estar preparado para responder a questões relacionadas às especificações técnicas do produto, aplicações etc. E, para estabelecer a relação de confiança necessária, redobrar a atenção com as particularidades daquela compra.

Em outras palavras, não faz sentido que o cliente receba nesse momento informações genéricas. Uma das vantagens da venda assistida é justamente a possibilidade de enviar ao cliente, por exemplo, um catálogo de compras personalizado.

Outra solução bem-vinda nesse tipo de atendimento é o checkout fácil e rápido. O ideal, então, é que a pessoa receba um link que vai direcioná-la diretamente para o pagamento.

Pode parecer um detalhe, mas esse tipo de facilidade pode ser decisiva para que o cliente conclua a compra.

Quais as vantagens do personal shopper no e-commerce?

A implantação dessa venda assistida, configurada para oferecer todas as vantagens de um personal shopper, gera vantagens importantes para a empresas:

– redução no tempo de atendimento

Difícil encontrar hoje quem não considere um problema a falta de tempo. Nesse sentido, ter como fazer a compra com mais agilidade é um fator decisivo na escolha dos parceiros comerciais. Internamente, as empresas também saem ganhando com isso. Afinal, as equipes hoje são reduzidas, e o ideal é aumentar os níveis de produtividade.

– fidelização de clientes

Ao ter uma experiência satisfatória, a tendência é que o cliente volte à loja e, mais do que isso, torne-se um cliente fiel, com compras recorrentes.

Essa conexão, vale lembrar, é importante não apenas para elevar as vendas, mas também para garantir que a marca tenha promotores, pessoas que vão ajudar a divulgar suas qualidades.

– compras mais assertivas

Num processo de venda assistida, o cliente terá mais informações e, com isso, diminuem as chances de o usuário ter uma experiência bem-sucedida.

No e-commerce, trocas e devolução são um problema. Afinal, além de clientes insatisfeitos, representam custos para a operação.

O que os gestores das marcas devem ter em mente é que garantir assistência ao cliente na hora da compra não vai influenciar apenas naquela venda específica.

Estamos falando da possibilidade de se trabalhar em prol da oferta de uma melhor experiência, o que é decisivo para o sucesso de qualquer operação.

Na implantação, além da solução tecnológica adequada para as necessidades do e-commerce, é importante a preparação da equipe.

A capacitação dos profissionais é que vai garantir que as expectativas do cliente sejam plenamente atendidas.

Outro aspecto importante é assegurar que o cliente possa contar com esse tipo de assistência em todos os canais. O comportamento do consumidor hoje é omnichannel, e o ideal é que tenha o mesmo tipo de tratamento, independentemente da sua opção naquele momento.

Um dos erros ainda cometidos pelas empresas é considerar que os canais são empregados por públicos com diferentes perfis. Na verdade, o consumidor da loja física e do digital é o mesmo; o que muda é a sua necessidade naquela jornada de compra.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/venda-assistida-com-personal-shopper-aumente-a-conversao-no-e-commerce”

 

 

Download

Linea Alimentos investe no e-commerce para aumentar participação em 10% do faturamento

A plataforma de vendas da Linea foi renovada e, além disso, o grupo lançou uma para Hummm!, de snacks proteicos.

Os produtos da Linea, focada em alimentos saudáveis e zero açúcar, já estavam disponíveis em um site proprietário, mas nem todos estavam disponíveis. Com a decisão de se posicionar no mercado digital, a companhia repaginou o seu marketplace, inseriu novos recursos para aprimorar a experiência do cliente, e levou para o comércio online a nova marca de snacks proteicos, a Hummm!, que possui um endereço online independente da empresa principal. A partir dessas mudanças, a Linea Alimentos prevê que o e-commerce das duas marcas passará a representar 10% do faturamento do grupo nos próximos 5 anos.

Entre as mudanças promovidas, a plataforma proprietária passou a comercializar 100% do seu mix de produtos. Por meio de tecnologia embarcada, investiu em uma interface mais intuitiva, com recursos avançados de navegação e aprimoramento da ferramenta de busca e dos filtros de busca avançada. A jornada de compra ficou mais fluida, além de agregar recomendações personalizadas e facilitar a descoberta de produtos desejados.

Em relação às novidades, a loja virtual apresentará aos consumidores antecipadamente lançamentos exclusivos e edições limitadas disponíveis para compra somente pelo canal da marca. Além disso, permitirá a criação de promoções e ofertas adaptadas aos interesses e comportamentos de compra dos clientes, o que irá garantir ofertas relevantes e atraentes, e testar novos produtos com mais agilidade.

A Linea também está se preparando para promover ativações interativas, como eventos online e experiências imersivas, que criarão oportunidades únicas de engajamento e interação com a marca. Entre as oportunidades, estuda ampliar sua presença em grandes marketplaces, firmando parcerias com o Mercado Livre e Shopee, uma vez que possui uma store in store na Amazon. Para a companhia, as inovação ampliam sua capacidade de oferecer produtos e serviços de forma mais eficaz e, ao mesmo tempo, visam proporcionar uma experiência de compra mais rica e envolvente para os consumidores.

Simone Andrade, a nova gestora de E-commerce da companhia, é o nome por trás das transformações dos negócios digitais da Linea Alimentos. Contratada do mercado, após passagens pela Decathlon e Ria, é a aposta da empresa para ganhar relevância também no online. Além de liderar as iniciativas de e-commerce, a executiva será responsável pela coordenação de empresas terceirizadas especializadas em mídia de performance e tecnologia.

“Historicamente, a Linea Alimentos tem se concentrado em vendas por meio de distribuidores, o que nem sempre garante que nossos produtos estejam acessíveis em todos os locais. Com o nosso e-commerce, os consumidores terão acesso a toda a linha de produtos saudáveis da Linea, com informações detalhadas, promoções exclusivas e entrega rápida, em alguns casos, no mesmo dia”, explica Simone. “O e-commerce será um importante ponto de contato com o consumidor final, gerando insights valiosos para a melhoria contínua dos nossos produtos e processos”, completa.

Otimismo e espaço para conquista de mercado

“O grupo está otimista em relação ao potencial do novo e-commerce e acredita que a plataforma desempenhará um papel crucial no crescimento da empresa”, destaca a Linea Alimentos por meio de sua assessoria de imprensa.

De acordo com a empresa, o mercado de alimentos online no Brasil está em estágio inicial, representando apenas 0,8% das compras totais. No entanto, há uma crescente tendência positiva, especialmente no segmento de alimentação saudável, nicho em que as compras online têm mostrado crescimento significativo e constante.

“Considerando que muitos dos nossos produtos se encaixam perfeitamente nessas categorias em expansão, estamos posicionados de forma estratégica para capitalizar sobre essa tendência”, pontua a empresa.

Snacks da Hummm!

A Hummm! é uma marca proprietária, lançada no início do ano, mas que começa agora a ser mais divulgada para o consumidor. Segundo a empresa, tem “cara e comunicação” diferente da Linea. De fato, o foco está voltado para o público infantil, que vem chamando a atenção do segmento de saudáveis em relação à demanda dos pais por lanches rápidos saborosos, porém, funcionais.

A linha chega enriquecida com proteínas e opções de sabor como Banoffee, Brigadeiro, Doce de Leite, Maracujá, (com 5 gramas de proteína em barras de 20g), Brownie, Cheesecake de Morango, Cookies’n Cream, Creme de Avelã e Paçoca (com 11 gramas de proteína em barras de 35g). a marca define o prazer e o sabor em cada mordida.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/13/08/2024/ecommerce/linea-alimentos-investe-no-e-commerce-para-aumentar-participacao-em-10-do-faturamento/”

Download

Magazine Luiza retorna ao lucro no 2º trimestre e já prevê crescimento

Varejista reverte prejuízo de R$ 301,7 milhões registrado no mesmo período do ano passado

O Magazine Luiza registrou lucro líquido de R$ 23,6 milhões no segundo trimestre, revertendo prejuízo de R$ 301,7 milhões registrado no mesmo período do ano passado. Os números foram divulgados na noite desta quinta-feira (8).

Em termos ajustados, o lucro líquido da varejista somou R$ 37,4 milhões no período, também uma reversão do prejuízo de R$ 198,8 milhões apurado um ano antes.

A medida do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da companhia somou R$ 710,7 milhões, alta de 61,6% no confronto anual. Sem ajustes, o Ebitda saltou 130,7% na mesma base, para R$ 655 milhões.

Para o presidente-executivo, Frederico Trajano, o aumento do Ebitda ajustado do Magazine Luiza vai permitir à companhia retomar o crescimento a partir deste segundo semestre. “A expansão da margem do Magalu dá conforto para pensarmos em retorno ao crescimento”, disse. “Não queremos que a margem de 7,9% abaixe”, acrescentou o executivo.

Para Pedro Serra, da Ativa Research, a melhor diluição nas despesas financeiras da companhia refletiu-se em avanços no lucro líquido.

Vendas aumentam
No quesito operacional, as vendas totais da companhia, incluindo lojas físicas, e-commerce com estoque próprio e marketplace, cresceram 4,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 15,4 bilhões.

A empresa atribuiu o desempenho ao aumento de 0,9% nas vendas totais no comércio eletrônico. Além disso, também destaca o crescimento de 14,2% nas lojas físicas, com forte ganho de participação de mercado.

O Magazine Luiza terminou o trimestre passado com 1.246 lojas, um saldo negativo de 57 lojas na comparação com os meses de abril a junho de 2023.

Na visão de Serra, da Ativa, as lojas físicas apresentaram um melhor desempenho nas vendas, enquanto o e-commerce ainda sofre com a alta competição. “No entanto, enxergamos a qualidade desse avanço negativa, com o melhor desempenho vindo em serviços, enquanto a venda de mercadorias segue pressionada pela competitividade”, diz.

Fonte: “https://forbes.com.br/forbes-money/2024/08/magazine-luiza-retorna-ao-lucro-no-2o-trimestre-e-ja-preve-crescimento/”

 

Download

RIOgaleão Cargo movimenta 29 mil toneladas de mercadorias no 1º semestre de 2024

Em comunicado, a empresa afirmou que as operações estão 16% mais eficientes na comparação 2023 x 2022 e 65% mais ágeis desde o início da concessão.

O RIOgaleão movimentou 29 mil toneladas de mercadorias entre importações e exportações, sendo as importações totalizando US$ 6,4 bilhões em valor declarado no primeiro semestre de 2024. Esse resultado representa um novo recorde desde o início da concessão, com um aumento de 12% no volume e 18% no valor das cargas em relação a 2023.

Segundo a companhia, as operações no RIOgaleão Cargo estão 16% mais eficientes na comparação 2023 x 2022 e 65% mais ágeis desde o início da concessão. No último ano, a empresa registou uma redução de 6 horas e 42 minutos no tempo de liberação das cargas.

“O ano de 2024 tem sido muito especial para o RIOgaleão. Neste semestre, o RIOgaleão Cargo avançou de 25% para 31% no valor de todas as mercadorias importadas que chegam ao estado do RJ. Além disso, a entrada da rota regular da companhia aérea cargueira Atlas Air e o aumento de frequências de voos para os Estados Unidos e Europa proporcionam maior capacidade no envio de carga para o RIOgaleão e melhores ofertas de frete aéreo”, comentou o diretor de Negócios Aéreos do RIOgaleão,  Patrick Fehring.

Os setores que mais contribuíram para esses resultados foram transporte aéreo, com 21% (CIF) e 19% (peso); petróleo e gás, com 18% (CIF) e 5% (peso); farmacêutico, com 21% (CIF) e 3% (peso); e automotivo, com 118% (CIF) e 218% (peso).

Na avaliação do gerente Comercial do RIOgaleão Cargo, Leandro Lopes, o RIOgaleão Cargo tem se destacado em operações de carga aérea no Brasil, especialmente após a transição para o novo sistema da Receita Federal.

“[…] No último ano ocorreu a mudança do sistema da Receita Federal, que foi trabalhado por todo nosso time, autoridades e parceiros como uma oportunidade para consolidar o Rio de Janeiro como uma referência em operações de carga aérea no país. O resultado foi o reconhecimento pela organização mundial das aduanas na excelência nessa transição que segue trazendo tempos de permanência de carga cada vez menores aos clientes do RIOgaleão”, afirmou.

Fonte: “RIOgaleão Cargo movimenta 29 mil toneladas no 1º semestre (mundologistica.com.br)

Download

Estudo mostra tendências de consumo e varejo no Brasil e na América Latina

Recentemente, o country manager da Zebra Technologies, Vanderlei Ferreira, trouxe dados valiosos para o mercado em relação à logística brasileira. Dessa vez, a empresa apresenta uma pesquisa que mapeia as preferências de consumo no mercado latino-americano e brasileiro.

Entre as principais conclusões, destaque para os contrastes significativos entre o e-commerce e as lojas físicas, além da importância crescente da abordagem omnicanal.

Preferência por lojas físicas

Na América Latina, as lojas físicas continuam a ser a escolha preferida dos consumidores, especialmente em setores como alimentação, moda e fast-food. Essa preferência oferece uma oportunidade para otimizar a experiência digital nesses segmentos.

A maioria dos consumidores valoriza a possibilidade de “ver, tocar ou experimentar” os produtos antes da compra. No entanto, o estudo mostra que usuários de 25 a 34 anos são os menos satisfeitos com as compras em lojas físicas, enquanto a satisfação aumenta entre consumidores de 45 a 54 anos e acima de 55 anos.

E-commerce em ascensão no Brasil

Apesar da preferência geral por lojas físicas na América Latina, o Brasil se destaca pelo faturamento recorde de vendas online. Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) revelam que o setor de e-commerce brasileiro atingiu R$ 185,7 bilhões em 2023, com previsão de crescimento contínuo nos próximos quatro anos. Isso consolida o e-commerce como um dos principais players do mercado nacional.

Embora 80% dos consumidores estejam satisfeitos com suas compras online, 83% consideram a facilidade para encontrar produtos como o fator mais importante, e 81% destacam a variedade de artigos como primordial. Ainda assim, compradores de 18 a 24 anos (76%) e acima de 55 (76%) são os menos satisfeitos com as compras online — embora mantenham níveis elevados de satisfação.

A pesquisa também aponta áreas que necessitam de melhorias: 56% dos entrevistados mencionam os custos com entrega, e 58% indicam a necessidade de facilitar trocas e devoluções. Além disso, 40% dos compradores na América Latina visitaram uma loja física nos últimos três meses para devolver ou trocar um produto.

Omnicanalidade, pagamentos e uso de aplicativos móveis

O estudo destaca a importância da abordagem omnicanal para atender às expectativas dos consumidores. No Brasil, por exemplo, apenas 12% dos consumidores fazem compras exclusivamente em lojas físicas, enquanto 12% compram exclusivamente online, semelhante ao Chile, onde essa porcentagem chega a 13%.

Outro insight foi é em relação ao uso de aplicativos para pedidos móveis. Isso por que é cada vez mais comum entre os consumidores — somente 24% dos consumidores latino-americanos nunca realizaram um pedido móvel. Brasil (28%) e Colômbia (27%) lideram nesse aspecto, enquanto Argentina (14%) e Chile (13%) são os países com menor adesão a pedidos móveis.

Fonte: “Estudo mostra tendências de consumo e varejo no Brasil e na América Latina – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Download

Entendendo os modelos de marketplace e a importância do fulfillment

Os marketplaces evoluíram significativamente ao longo dos anos, adotando diversos modelos de negócio para atender melhor às necessidades dos consumidores e vendedores. Entre esses modelos, os termos 1P, 2P, 3P, 4P e 5P são frequentemente mencionados para descrever diferentes relações e responsabilidades na cadeia de suprimentos. Um componente crucial em todos esses modelos é o fulfillment, que garante a entrega eficiente dos produtos aos consumidores. Neste artigo, exploramos esses modelos e como o fulfillment se encaixa em cada um deles.

1P (first party)

Modelo: venda direta

– Descrição: o marketplace compra produtos diretamente do fornecedor ou fabricante e os revende ao consumidor final.
– Fulfillment: o próprio marketplace gerencia todo o processo de fulfillment, incluindo armazenamento, processamento de pedidos, empacotamento e envio. Isso permite um controle total sobre a experiência do cliente.
– Exemplo: Amazon comprando produtos diretamente de fabricantes e revendendo-os.

2P (second party)

Modelo: parceria especial

– Descrição: um intermediário ou distribuidor compra os produtos do fabricante e os vende ao marketplace, que então os revende ao consumidor final.
– Fulfillment: pode ser realizado pelo distribuidor, pelo marketplace ou por terceiros especializados. A responsabilidade pelo fulfillment é compartilhada.
– Exemplo: um distribuidor revende produtos para um marketplace como a Amazon, que depois vende ao consumidor.

3P (third party)

Modelo: marketplace de terceiros

– Descrição: vendedores independentes utilizam a plataforma do marketplace para vender diretamente aos consumidores.
– Fulfillment: os vendedores são responsáveis pelo próprio fulfillment, mas muitos marketplaces oferecem serviços como o Fulfillment by Amazon (FBA), no qual o marketplace armazena, empacota e envia os produtos em nome dos vendedores.
– Exemplo: vendedores independentes listando produtos na Amazon Marketplace.

4P (fourth party)

Modelo: intermediário logístico (4PL)

– Descrição: uma empresa externa (4PL) gerencia toda a cadeia de suprimentos para um cliente, incluindo a coordenação de múltiplos operadores logísticos (3PLs).
– Fulfillment: a 4PL assume a responsabilidade pela gestão e coordenação de todos os aspectos logísticos, incluindo o fulfillment. Isso otimiza processos e oferece uma visão holística da cadeia de suprimentos.
– Exemplo: uma empresa 4PL gerenciando a logística de vários fornecedores e distribuidores para um grande varejista.

5P (fifth party)

Modelo: logística estratégica (5PL)

– Descrição: integra tecnologias avançadas como big data, inteligência artificial e IoT para fornecer soluções logísticas estratégicas e consultoria.
– Fulfillment: parte de uma solução integrada e tecnológica, em que a 5PL gerencia o fulfillment usando ferramentas avançadas para otimizar processos e melhorar a eficiência.
– Exemplo: uma 5PL desenvolvendo e implementando uma plataforma tecnológica que integra todas as operações logísticas de uma empresa.

A importância do fulfillment

Independentemente do modelo de marketplace, o fulfillment é essencial para garantir a eficiência na entrega de produtos e a satisfação do cliente. Uma operação de fulfillment bem gerida pode reduzir custos, melhorar a rapidez e a precisão das entregas e, consequentemente, aumentar a fidelidade do cliente.

Considerações finais: escolher o modelo de marketplace correto e ter um sistema de fulfillment eficiente pode fazer uma grande diferença na experiência do cliente e no sucesso do negócio. Com a evolução das tecnologias e a crescente demanda por eficiência logística, modelos como 4P e 5P estão ganhando popularidade, proporcionando soluções mais integradas e estratégicas.

Essa análise dos modelos de marketplace e a importância do fulfillment destacam como cada abordagem pode ser adaptada às necessidades específicas de um negócio, garantindo operações mais eficientes e clientes mais satisfeitos.

Fonte: “Entendendo os modelos de marketplace e a importância do fulfillment – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Veja como a IA possibilita um atendimento mais personalizado

O objetivo da Inteligência Artificial nas plataformas de e-commerce é criar uma experiência intuitiva e sem fricções.

A Inteligência Artificial está transformando o cenário do comércio eletrônico, proporcionando uma revolução na forma como os consumidores compram e como as empresas vendem. Desde a personalização da experiência do usuário até a previsão de tendências de mercado, a solução vem oferecendo ferramentas que transformam a jornada de compra e aumentam a eficiência operacional das plataformas de vendas online.

Segundo um levantamento realizado pelo eCommerceDB, o impacto econômico global da IA pode alcançar 15,7 trilhões de dólares até 2030, impulsionado por benefícios em produtividade e consumo.

De acordo com Renatto Moreira, CMO da Ticto, a capacidade de fornecer recomendações personalizadas é um dos principais diferenciais da IA. “Com algoritmos de aprendizado de máquina, torna-se possível analisar o histórico de navegação e compra dos usuários, bem como padrões de comportamento para sugerir produtos e conteúdos de seu interesse. Este tipo de personalização melhora a experiência do usuário, aumentando as taxas de conversão e o valor médio das compras”, revela.

Assistentes virtuais e chatbots programados por Inteligências Artificiais estão transformando o atendimento ao cliente.

“Essas ferramentas são capazes de responder a perguntas comuns, fornece informações sobre produtos e, até mesmo, guiar os usuários através do processo de compra, possibilitando uma interação mais personalizada e em tempo real”, afirma.

Otimização da jornada de compra
Renatto aponta que a IA permite uma análise detalhada do comportamento do consumidor. “Há sistemas que monitoram cada interação do usuário, desde a navegação até a conclusão da compra, possibilitando o uso desses dados para otimizar os funis de vendas. Se um cliente abandona o carrinho de compras, por exemplo, os algoritmos podem identificar padrões que levaram a essa decisão e sugerir ajustes na interface ou nas ofertas para reduzir o abandono de carrinhos no futuro”, relata.

Algoritmos de aprendizado de máquina possuem a capacidade de criar campanhas publicitárias que se adaptam em tempo real com base no comportamento do usuário.

“Isso inclui a determinação do público-alvo e a otimização de anúncios em plataformas como Google Ads e Facebook, aumentando a eficácia das campanhas enquanto reduz investimentos”, pontua.

Futuro do e-commerce com a IA
O objetivo da Inteligência Artificial nas plataformas de e-commerce é criar uma experiência intuitiva e sem fricções. “As aplicações da IA estão redefinindo as interações entre empresas e seus clientes. Podemos esperar que a jornada de compra se torne cada vez mais eficiente, beneficiando tanto os consumidores quanto os varejistas”, finaliza.

Fonte: “Veja como a IA possibilita um atendimento mais personalizado (terra.com.br)

 

 

 

Download

Fenômeno K-pop: PMEs online movimentaram mais de R$ 3 milhões com o segmento

A quantidade de produtos vendidos cresceu 38% em relação a 2023, alcançando mais de 27 mil itens.

O K-pop, fenômeno cultural e musical sul-coreano continua em crescimento no ocidente e impulsionou até as vendas das pequenas e médias empresas do varejo online no Brasil: foram cerca de R$ 3,2 milhões em faturamento entre janeiro e julho de 2024. Os dados fazem parte de levantamento especial da Nuvemshop, plataforma de e-commerce, em homenagem ao Dia Mundial do K-pop, comemorado em 13 de agosto.

A quantidade de produtos vendidos cresceu 38% em relação a 2023, alcançando mais de 27 mil itens. O levantamento também aponta que entre os produtos mais vendidos estão vestuário (como camisetas, moletons, saias) e artigos colecionáveis (bonecos, adesivos, álbuns/DVDs musicais), todos relacionados ao tema K-Pop.

“A cultura K-pop é uma ascensão global e no Brasil não é diferente. O entusiasmo dos fãs brasileiros por tudo relacionado a esse tema impulsiona significativamente o varejo no país. Desde álbuns e produtos até eventos especiais, a demanda é impressionante. Sendo assim, diversos empreendedores buscam novas maneiras de atender a essa comunidade tão leal e apaixonada e demonstram bons resultados. Na Nuvemshop, acompanhamos essas tendências e apoiamos os empreendedores com tecnologia e educação para irem além nos seus negócios online”, afirma Mylena Gama, gerente sênior de Marca Latam da empresa e especialista em e-commerce.

Fãs e empreendedores

Exemplo de sucesso no segmento, Igor Azevedo é apaixonado pela cultura sul-coreana e estabeleceu uma loja virtual especializada em 2019, a K-Line Store. Para ele, o K-pop está experimentando um crescimento notável e exponencial.

“Quando olhamos para a visualização dos doramas e para o aumento dos shows, percebemos que o amor pelo K-pop está crescendo cada vez mais. O mercado tem muito potencial ainda e notamos um aumento significativo na abrangência do público, principalmente entre as idades de 25 a 35 anos. Nossa taxa de conversão aumentou cerca de 17% nos últimos seis meses, e as visitas aumentaram 15%”, comenta Igor.

Para a análise, foram consideradas as vendas realizadas de 1º de janeiro a 31 de julho de 2023 e 2024 da base de lojistas brasileiros da Nuvemshop.

Fonte: “Fenômeno K-pop: PMEs online movimentaram mais de R$ 3 milhões com o segmento – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

Download

Panorama da logística brasileira: Infraestrutura, revolução digital e ESG

Executivos da BASF, Suzano e Viveo discutem as lacunas na infraestrutura logística e o papel transformador da digitalização em evento da nstech.

A logística no Brasil enfrenta desafios significativos, refletidos no aumento expressivo dos custos logísticos nos últimos anos. Dados recentes mostram um crescimento de 50% nos custos logísticos na última década, impulsionado principalmente pelo transporte rodoviário e pela armazenagem.

Para compreender as transformações do setor, a nstech realizou o evento “Panorama da logística brasileira segundo os principais executivos do setor”, que reuniu diretores de Supply Chain da BASF, Suzano e Viveo, além do CEO da nstech.

Um dos pontos centrais discutidos foi a crônica falta de investimentos em infraestrutura no Brasil. Atualmente, o país investe cerca de 0,33% do PIB em infraestrutura logística, muito abaixo do ideal de 2%. Esse déficit reflete-se na dependência excessiva do transporte rodoviário, que movimenta mais de 60% da carga geral, mas consome 85% das despesas logísticas.

A discussão também abordou a importância da tecnologia como um fator de diferenciação competitiva. Apesar dos avanços, ainda há grandes desafios na digitalização das operações logísticas, como a baixa qualidade dos dados e a falta de visibilidade nas cadeias de suprimentos.

Outro tema relevante foi a segurança no transporte rodoviário, que continua sendo um desafio crítico, com altos índices de roubos e sinistros. Além disso, a questão da sustentabilidade foi destacada como uma prioridade emergente, com empresas buscando não apenas a conformidade com legislações ambientais, mas também a aplicação prática de princípios ESG em suas operações.

Durante um painel sobre desafios e oportunidades na logística, O CEO da nstech, Vasco Oliveira, abordou o tema da digitalização como um caminho essencial para superar as deficiências na infraestrutura do Brasil. “Não dá para ficar muito esperançoso de que essa melhoria de produtividade virá da infraestrutura”, afirmou Vasco, ressaltando que as empresas precisam focar no que está mais ao seu alcance: pessoas, processos e tecnologia.

Ele destacou que, embora a tecnologia seja uma peça-chave, ela não resolve os problemas sozinha. Para Vasco, a digitalização e a criação de uma rede de colaboração, tanto dentro quanto fora das empresas, são fundamentais para aumentar a produtividade. Ele apontou que um dos maiores desafios enfrentados pelas operações logísticas hoje é a baixa produtividade dos ativos, e que isso só pode ser resolvido com uma abordagem colaborativa que envolva todos os atores da cadeia logística — do embarcador ao transportador, até quem recebe a carga.

“Visibilidade é fundamental”, acrescentou Vasco, destacando que é o ponto de partida para uma boa gestão. Sem ela, as empresas terão dificuldades em avançar e otimizar suas operações.

INFRAESTRUTURA E TECNOLOGIA

Quanto questionado sobre a infraestrutura brasileira, Eduardo Botelho, da Suzano, destacou as disparidades regionais que impactam diretamente os custos operacionais.

“Nós que exportamos e movimentamos volumes dentro do Brasil em grande escala sempre pensamos: deveria haver uma ferrovia mais eficiente, uma condição de transporte mais adequada”, afirmou. Ele mencionou as iniciativas privadas que têm tomado a dianteira em certos investimentos, citando como exemplo os aportes realizados no Porto do Itaqui, no Maranhão.

As diferenças regionais também foram apontadas como um desafio significativo. “As condições variam muito entre as regiões do Brasil, o que impacta diretamente nos custos logísticos”, explicou. Ele mencionou a região Norte como exemplo, onde a seca dos rios tem dificultado o transporte fluvial, aumentando os custos operacionais.

Para enfrentar esses desafios, a tecnologia foi apontada como uma aliada fundamental. “A tecnologia faz uma diferença impressionante, especialmente no planejamento de curto prazo. Ela nos permite conectar diferentes elos da cadeia logística, ajudando a tomar decisões mais ágeis e eficientes”, disse Botelho.

Fernando Lobo, da BASF, complementou ao enfatizar a importância de uma abordagem integrada e estratégica para superar os desafios logísticos. “Nós vemos que a tecnologia pode ser um grande diferencial, principalmente quando se trata de conectividade e agilidade nas operações. A possibilidade de integrar diferentes partes da cadeia logística permite que as decisões sejam mais rápidas e eficientes, especialmente em situações de curto prazo.”

Segundo Fernando, estar atento aos investimentos públicos e privados que estão em andamento é crucial para manter a competitividade e eficiência das operações logísticas. “A preparação para essas mudanças é essencial”, disse ele, sublinhando a relevância de uma estratégia integrada para adaptar-se às variações de mercado e condições regionais.

Fernando também destacou o papel da tecnologia no planejamento de curto prazo. “A tecnologia nos permite conectar diferentes elos da cadeia logística, ajudando a tomar decisões mais ágeis e eficientes”, afirmou.

NÍVEL DE SERVIÇO NO MERCADO DE SAÚDE

Durante um debate sobre os desafios logísticos no Brasil, Villeon Jacinto, da Viveo, destacou as peculiaridades do mercado de saúde, enfatizando a necessidade de um nível de serviço extremamente elevado, onde qualquer atraso pode ter consequências graves para os pacientes. “O nosso cliente é o paciente, e se você atrasa, ele não só fica insatisfeito, ele pode morrer”, afirmou Villeon, sublinhando a importância crítica da eficiência nas operações de distribuição de produtos médicos.

Villeon mencionou que a Viveo enfrenta o desafio de manter um alto nível de serviço, mesmo operando com margens de lucro estreitas. “Não podemos falhar de jeito nenhum no nosso serviço”, reforçou. Para enfrentar esses desafios, a Viveo recentemente inaugurou uma operação em Cajamar, um dos maiores centros de distribuição de medicamentos da América Latina, que permitirá à empresa atender quase toda a região Sudeste em 24 horas.

Ele também destacou a importância da visibilidade nas operações logísticas como um fator crucial para o sucesso. “O que eu vejo é que, muitas vezes, algumas empresas tomam decisões sem ter plena visibilidade dos números”, explicou Villeon, ressaltou. Ele enfatizou que as empresas precisam investir em visibilidade para garantir que suas decisões sejam baseadas em dados concretos e precisos.

 Fonte: “Panorama da logística brasileira (mundologistica.com.br)

Download