Setor de bens de consumo tem sido impactado por redução de gastos dos consumidores

Segundo estudo da Bain & Company, 54% das empresas entendem que o freio do consumidor tem afetado os resultados.

O mundo vem passando por um período financeiro complicado, vendo uma onda inflacionária acabar aumentando os preços de um modo geral. Segundo o novo Relatório Global de Bens de Consumo da Bain & Company, chegou a hora das empresas recuperarem o crescimento em volume. O estudo ressalta uma necessidade de reformulação de conceitos e estratégias nas organizações, já que o espaço para aumento de preços e redução de custos é pequeno.

A consultoria estratégica global entrevistou mais de 120 executivos sêniores de diversas regiões do mundo para entender as perspectivas sobre como restaurar valor e lucratividade ao setor. De forma global, o valor das vendas no varejo (RSV) subiu quase 10% de 2022 para 2023. Contudo, três quartos do total são resultado de aumento de preços. Nos Estados Unidos e na Europa, os aumentos de preços foram responsáveis por 95% do crescimento do RSV, enquanto na América Latina essa parcela representa 85% do total. Essa escalada nos preços ocorreu principalmente pelo aumento de custos e commodities para as organizações.

“De um lado, durante a alta dos preços, os consumidores acentuaram a polarização do consumo, com muitos migrando para marcas mais acessíveis ou para produtos premium em categorias específicas – outros também passaram a comprar menos ou em promoções. Em contrapartida, os preços não subiram o suficiente e, para reduzir gastos, grande parte das principais companhias do setor está recorrendo a grandes programas de corte de custos para compensar o impacto nas margens”, comenta Ricardo de Carli, sócio da Bain e líder da prática de bens de consumo para a América do Sul.

Os números do segmento confirmam essa contraposição: enquanto 54% dos executivos dizem que foram significativamente afetados pela redução dos gastos dos consumidores em 2023, suas organizações aumentaram os preços em mais de 20%, em média, desde o terceiro trimestre de 2021. Ainda assim, a margem EBIT média ficou próxima ao mínimo dos últimos 10 anos (12,2% no terceiro trimestre de 2023 na comparação com um máximo de 13% em 2020).

Desse modo, a busca pelo crescimento sustentável nesse novo panorama envolve desde o investimento em mercados emergentes, que oferecem maior espaço para crescimento de volume, até um entendimento profundo das novas demandas dos consumidores, que estão mais sofisticados e heterogêneos. O crescimento vai depender de uma reformulação completa das propostas de valor, dos portfólios e dos modelos de negócio.

Desafios do setor

Investimentos em ESG e tecnologia se destacam como desafios que, enfrentados com seriedade e diligência, têm o potencial de criar vantagens competitivas para o negócio. Em relação à tecnologia, os pioneiros terão maior facilidade para capitalizar o conhecimento em gestão de dados e Inteligência Artificial generativa. As possibilidades de ganhos com otimização de tempo, personalização no atendimento e ampliação do relacionamento com o consumidor são os exemplos mais evidentes.

A pressão crescente sobre a sustentabilidade exige que as empresas avancem em direção a metas ambientais, sociais e de governança. Metade dos consumidores globais diz agora que a sustentabilidade é uma das quatro principais considerações quando fazem compras. Apesar disso, apenas 20% dos entrevistados apontam que a proteção ao meio ambiente é uma prioridade em 2024. Por outro lado, entre as companhias, apenas cerca de 10% sentem que estão atrás de seus concorrentes em relação a produzir um impacto positivo no planeta.

A redefinição da agenda de crescimento é a principal prioridade para o setor de bens de consumo em 2024 e a melhor forma para alcançar esse objetivo é uma abordagem equilibrada para atender a consumidores, clientes, colaboradores e o planeta. Para a maioria das organizações, isso deve exigir uma transformação completa – do portfólio, das capacidades e das empresas. Embora não seja uma tarefa simples, pode ser feita. Com as pressões crescentes do mercado, a adaptação e a inovação serão essenciais para o sucesso contínuo da indústria de bens de consumo.

Fonte: “Setor de bens de consumo tem sido impactado por redução de gastos dos consumidores – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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O redesenho do mapa do consumo do Brasil e seu impacto no varejo

A cidade de Extrema no sul de Minas Gerais tinha 15 mil habitantes em 1994. Em 2024 chegou perto de 60 mil com crescimento de quatro vezes em 30 anos. No mesmo período a população do Brasil cresceu 34%.

Extrema é a cidade de Minas mais próxima de São Paulo no eixo da via Fernão Dias, o mais importante corredor ligando os dois estados.

Seu explosivo crescimento se deu pela implantação de centros de distribuição, indústrias e negócios que se beneficiam dos incentivos ficais oferecidos por Minas e abastecem parte de São Paulo, o principal potencial de consumo do Brasil.

Esse é um dos resultados das distorções geradas pelo “manicômio tributário” no Brasil e que impactou o desenho do mapa do país baseado em benefícios fiscais que determinaram movimentos dessa natureza.

Apenas mais uma distorção logística ao lado de tantas outras que ajudaram a desenvolver o “turismo fiscal” no Brasil, ou seja, mercadorias e muitas vezes apenas notas, circulando física ou virtualmente para tirar proveito de incentivos fiscais regionais ou locais.

Mas em boa parte, muitas dessas distorções poderão acabar dependendo da evolução da proposta da reforma tributária em discussão quase final no Senado. Ainda que num prazo relativamente longo de tempo.

Esse é um dos fatores que determinará um redesenho do mapa do Brasil e que terá inegáveis impactos no consumo e no varejo, físico e digital.

Outro elemento importante impactando o redesenho do mapa de consumo no Brasil envolve o crescimento dos programas do governo como Auxílio Brasil e o rebranding do Bolsa Família, que cresceu de 14,2 milhões de beneficiários em 2020 para 20,8 milhões no presente, uma expansão de 46,5%. Isso fez com que diversos estados, como Maranhão, Piauí, Alagoas e Paraíba, entre outros, em especial no Norte e Nordeste, tenham mais pessoas beneficiadas com o programa do que com carteira de trabalho assinada.

O lado positivo é o apoio e a geração de algum consumo de curto prazo e o negativo envolve as distorções que estão gerando no plano econômico e social pelo desestímulo ao trabalho regular e registrado, potencializando o problema previdenciário.

Sem considerar o fato de que a reforma tributária e as necessidades de aumento da receita do Estado ocorrem nesse ambiente que, sem dúvida, carrega muitas distorções que precisariam ser corrigidas.

Vão faltar trabalhadores contribuindo para a previdência para sustentar a aposentadoria de tantos que irão se aposentar por idade e sem contribuírem para o sistema. Uma bomba armada.

Outro elemento fundamental no redesenho do mapa do consumo no Brasil é o marcante crescimento de todo o setor agropecuário, que tem sido o maior emulador da expansão econômica do Brasil, ao lado do setor de serviços e criando novos e mais desenvolvidos polos de potencial de consumo.

Em 30 anos (1994-2024) quase que dobrou o tamanho do setor agropecuário no Brasil que saltou de R$ 1,37 para R$ 2,45 trilhões e tudo indica continuará a puxar o crescimento do PIB, junto com o setor de serviços.

O setor de serviços, que já representa perto de 60%, também deverá manter essa expansão bem acima da média pela reconfiguração da economia inerente à transformação estrutural e de maturidade que o país vive.

Essa reconfiguração setorial também impacta diretamente o desenho do mapa do consumo no Brasil com regiões crescendo em participação e outras perdendo, alterando a realidade presente e futura.

No momento que se impõe reflexões estratégicas e de mais longo prazo para revisar projetos e prioridades torna-se ainda mais importantes essa revisão do mapa do consumo no Brasil e seus impactos no varejo e no comércio e em seus múltiplos canais e modelos de negócio.

O impacto direto no passado seria maior por conta da dependência desses setores das vendas físicas em lojas ou das vendas diretas domiciliares e tudo que envolvia também a logística desse abastecimento. O crescimento da participação das vendas digitais, que continuará a crescer nos próximos anos, reduziu um pouco o impacto direto na venda e avaliações de potencial de consumo, mas continua muito relevante na questão logística e fiscal.

São todos elementos importantes na reconfiguração da realidade atual do país que precisam ser considerados nas revisões estratégicas de atuação presente e futura, gerando oportunidades e ameaças que precisam ser consideradas.

Nota

No Latam Retail Show de 17 a 19 de setembro, no Center Norte em São Paulo, com apoio do IDV, haverá especial ênfase, conteúdo e programação dedicados às discussões dos impactos das transformações no mercado, na geografia, na política, na economia, no consumo e seus impactos no consumo, no comércio e no varejo nos diferentes canais, categorias, formatos de lojas e modelos de negócios nos mercados mundiais e no Brasil. O evento também terá transmissão virtual de parte do conteúdo para quem não possa participar presencialmente. Os ingressos limitados já estão disponíveis pelo site.

Fonte: “O redesenho do mapa do consumo do Brasil e seu impacto no varejo – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)”

PDD Holdings alerta sobre Temu ter chego ao “ápice” dos bons resultados

A PDD Holdings, antiga Pinduoduo, traz um cenário menos otimista para a Temu. Sob seu guarda-chuva de operações, bem como no ‘boom’ do e-commerce durante a pandemia e arrefecimento no pós, espera-se que o aquecimento da plataforma seja freado nos próximos meses.

Após revelar os números do segundo trimestre no início da semana, a gigante do varejo mundial viu uma alta de 86% em receita, além de 156% no lucro do período. Mesmo sendo positivo a primeiro momento, a análise da PDD Holdings é que isso represente o pico dos resultados.

“Embora encorajados pelo progresso sólido que fizemos nos últimos trimestres, vemos muitos desafios pela frente. A competição veio para ficar e espera-se que se intensifique em nossa indústria. Alto crescimento de receita não é sustentável e uma tendência de queda na lucratividade é inevitável”, afirma por comunicado Lei Chen, presidente e CEO do PDD Holdings.

Segundo Jun Liu, vice-presidente financeiro do grupo, fatores como disputa mais acirrada e desafios macroeconômicos externos estão entre os motivos do impacto esperado para a Temu.

Um próximo passo da PDD Holdings, principalmente em relação a Temu, pode estar relacionada à estrutura de trabalho de seus vendedores. Durante o anúncio dos números do trimestre, Chen também citou que uma transição deve ser feita para garantir confiança e segurança, além de dar suporte a comerciantes e o ecossistema no qual trabalham.

Cenário nos países

O Brasil é um entre muitos países que experimentaram a chegada desenfreada da Temu. Além de ter se tornado o aplicativo mais baixado pelos brasileiros entre maio e julho, por exemplo, a plataforma foi rapidamente aceita.

Na China, o embate da Temu conta com JD.com e Alibaba no páreo, enquanto na Europa sua regulação ainda é um problema. Nos EUA, Amazon e Shein sentiram incômodo com a novidade chinesa.

A relação com a varejista de moda, aliás, não é das melhores. Recentemente, a Shein processou a Temu alegando incentivo de roubo de design de marcas da primeira por parte de vendedores da segunda.

Seja pelos preços baixos ou a estratégia agressiva e bem aplicada de capilaridade, fato é que, rapidamente, a Temu se instalou nos principais mercados de e-commerce. Contudo, conforme interpretação da atitude da PDD Holdings, a ascensão pode estar atingindo o limite.

Fonte: “Varejo online: faturamento das PMEs cresce 33% no <nowrap>e-commerce</nowrap> brasileiro – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Varejo online: faturamento das PMEs cresce 33% no e-commerce brasileiro

As pequenas e médias empresas (PMEs) estão consolidando sua posição no varejo online brasileiro, impulsionadas por um crescimento contínuo, acelerado pela digitalização, maior acesso à internet e a adoção de novos meios de pagamento.

De acordo com um levantamento da Nuvemshop, plataforma em e-commerce, o faturamento das PMEs no primeiro semestre de 2024 atingiu R$ 2 bilhões, marcando um aumento de 33% em comparação com o mesmo período de 2023, quando foi registrado um faturamento de R$ 1,5 bilhão.

Para acompanhar o ritmo de crescimento das grandes corporações, as PMEs têm se estruturado de forma robusta, adotando estratégias como o omni-channel, que integra vendas online e offline, maximizando o faturamento e experiência do cliente.

Além disso, o investimento em atendimento personalizado ao cliente e programas de benefícios tem se mostrado uma tática eficaz para impulsionar as receitas ao longo do tempo. “O e-commerce permitiu que as PMEs expandissem suas operações além das fronteiras locais, utilizando novas estratégias de vendas”, comenta Eduardo Esparza.

O executivo é VP general manager da Tenerity Ibéria e Brasil, companhia líder internacional de engajamento que aumenta o valor do relacionamento entre as empresas e seus públicos-alvo. Para ele, o retail media e outras abordagens da publicidade digital têm sido cruciais para atrair a atenção dos consumidores, permitindo que as PMEs ofereçam uma jornada de compra mais atraente e competitiva.

Mais crescimento à vista

Os dados da Nuvemshop também revelam que 31,8 milhões de produtos foram vendidos entre janeiro e junho de 2024, representando um aumento de 26% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Os segmentos de moda (R$ 680,3 milhões), saúde & beleza (R$ 187,3 milhões) e acessórios (R$ 133 milhões) se destacaram como os mais lucrativos.

“A análise desses segmentos permite traçar metas de vendas e estratégias de planejamento para as principais datas do varejo deste ano, como Dia das Crianças, Black Friday e Natal. O uso de anúncios direcionados em espaços digitais de alto tráfego, como ocorre com o retail media, é essencial para aumentar a visibilidade dos produtos”, explica Esparza.

Formas de pagamento em evolução

A Nuvemshop também observou que o cartão de crédito permanece como a forma de pagamento preferida dos clientes, com 45% das compras efetivadas. Entretanto, o PIX registrou um crescimento de 30% na preferência dos consumidores, chegando a 44,5% das transações realizadas em 2024.

“As compras via cartão de crédito oferecem aos clientes a possibilidade de participar de programas de benefícios oferecidos pelas operadoras, como o acúmulo de pontos ou cashback. Dessa forma, o cliente pode combinar vantagens tanto das operadoras quanto das PMEs, que podem implementar em seu e-commerces estratégias de benefício ao consumidor. A adoção dessas estratégias deve ser cuidadosamente avaliada pelo varejista, que deve considerar ferramentas que ofereçam vantagens tanto para o negócio quanto para o consumidor”, finaliza Esparza.

Fonte: “Varejo online: faturamento das PMEs cresce 33% no <nowrap>e-commerce</nowrap> brasileiro – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

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Celia Goldstein tem o desafio de fazer do Magalu Ads o motor de crescimento e renda do grupo

O 2º tri cresceu 40% na receita de produtos patrocinados, com mais de 3,7 mil anunciantes ativos entre sellers e marcas.

Diretora-geral do Magalu Ads, Celia Goldstein deixou a liderança da Amazon Ads no Brasil, onde trabalhou por 4 anos, com a missão de desenvolver a vertical de negócio que o Grupo Magazine Luiza acredita ser um dos principais motores de crescimento de rentabilidade no futuro. A ideia do varejo como serviço de mídia é relativamente nova no Brasil, mas altamente rentável, pois traz para a operação o que o mercado chama de “dinheiro novo”, associando a base de dados de comportamento de consumo – que as empresas dispõem – à venda de publicidade hiperpersonalizada. Este pode ser o caminho para os varejistas saírem da crise que abala o setor.

Os números nacionais e globais corroboram a premissa do Magalu e Celia ressalta as oportunidades no País que, em sua opinião, vive o boom do retail media nos últimos 2 a 3 anos. A pesquisa digital AdSpend 2023, sobre gastos com publicidade no Brasil, conduzida por Kantar Ibope Media e IAB Brasil, estima que os investimentos em retail media representem 7% do bolo destinado à publicidade digital, isto é, cerca de R$ 2,6 bilhões apenas no ano passado.

Já nos Estados Unidos, 16% do investimento publicitário é destinado ao retail media, enquanto na China o percentual correspondente é de 40%. Para a América Latina, a previsão da Emarketer é de que a receita publicitária de mídia no varejo chegue a US$ 5,45 bilhões até 2028.

“Apesar de estarmos em um crescimento acelerado, ainda temos muitas oportunidades pela frente, tanto para ganhar share de mercado, como na maturidade dele”, afirma Celia Goldstein, um dos nomes confirmados no Latam Retail Show, principal evento de varejo B2B da América Latina, realizado pela Gouvêa Experience, entre os dias 17 e 19 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo. A Mercado&Consumo é media partner e faz cobertura especial do evento.

Desafios e oportunidades

Se, de um lado, os resultados são bastante atraentes, de outro, é preciso olhar para os investimentos. Os dados de consumo só têm valor quando podem ser mensurados e gerar insights valiosos para o anunciante. Para isso, é preciso ter tecnologia e equipe qualificada para lapidar esse “diamante bruto do varejo”.

Ao entrar no Magalu, Celia assumiu o desafio de sofisticar a área de anúncios e conteúdo da plataforma. “Minha missão é turbinar a vertical que acreditamos ser um dos principais motores de crescimento de rentabilidade em 2024 e próximos anos”, diz a executiva.

Segundo ela, os sites e apps do grupo Magalu contam com uma audiência de mais de 450 milhões de visitas mensais e 58 milhões de usuários únicos (segundo a comScore), o que representa um universo de possibilidades para o grupo nessa linha de negócios. Além disso, o Magazine conta com audiências especializadas dos empreendimentos nichados que adquiriu. “Por exemplo, a Netshoes, focada em esportes, tem mais audiência que os principais portais de notícias esportivas. A Kabum! é referência em games, tem um time muito famoso de e-sports. E temos as audiências dos portais de conteúdo, como Cala Tech, Jovem Nerd e Steal The Look”, comenta.

Diante dessa base de dados, o time de Ads está focado em atualizar e criar ferramentas, além de desenvolver produtos e novos formatos, para avançar no mercado brasileiro, onde Celia observa a existência de vasto terreno a ser ocupado. “Minha meta é garantir que o mercado nos reconheça com esta fortaleza, de estar tão forte e bem inserido no online, assim como no offline”, destaca. O grupo também conta com 1,2 mil lojas espalhadas pelo Brasil. “Temos mais de 65 anos e, ainda assim, nossas lojas físicas continuam crescendo mais de 2 dígitos”.

Resultados

Os investimentos já apresentam resultados positivos tanto sobre a base ativa de clientes quanto sobre o investimento feito por cliente, de acordo com os dados apresentados pela diretora.

Em relação ao Magalu Ads, o segundo trimestre deste ano registrou crescimento de 40% da receita de produtos patrocinados, com mais de 3,7 mil anunciantes ativos entre sellers e marcas.

Ainda neste último ano, os projetos especiais de marketing com o avatar da Lu passaram a fazer parte do Magalu Ads em conjunto com a plataforma de produtos patrocinados e a venda de displays. Recentemente, ela passou por uma atualização, ficou muito mais moderna e realista. Com tecnologia de última geração e ajuda de Inteligência Artificial, o avatar deu um salto significativo em qualidade gráfica e as produções ficaram mais rápidas e diversificadas. “Isso potencializa muito as possibilidades de uso da maior influenciadora virtual do mundo em publicidade. Em julho, ela etrelou sua primeira campanha na TV em um comercial da rede de fast-food Burger King, por exemplo”, ressalta.

Fonte: “Celia Goldstein tem o desafio de fazer do Magalu Ads o motor de crescimento e renda do grupo – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Google utiliza IA na geração de insights e relatórios para varejistas

Para melhorar a seleção e divulgação de dicas e insights com varejistas, o Google implementou novidades em termos de Inteligência Artificial (IA) no Merchant Center. As novas ferramentas devem, de acordo com a companhia, gerar relatórios para melhorar os resultados dos parceiros antes das celebrações de fim de ano.

Em nota, o Google informou que o grupo de atualizações inclui os anúncios de compras. Anteriormente, a gigante da tecnologia informou sobre introdução de perfis visuais de marca no Google Search, além de melhorias na criação de conteúdo com IA no Product Studio.

Com a orientação de produtos guiados por IA, a ideia é promover uma nova versão do Merchant Center. Isso otimizaria o entendimento de possíveis insights do varejo, além de agilizar o compartilhamento com o mercado.

“As novas ferramentas de insights do Merchant Center deste ano ajudarão as marcas a permanecerem ágeis, transformando dados em decisões e aproveitando ao máximo a temporada mais curta de compras de fim de ano”, comentou o Google em comunicado oficial.

As aplicações, de forma geral, devem ocorrer ao longo das próximas semanas. A empresa não especificou em datas.

Operacional

De forma prática, o “novo” Merchant Center contará com três novidades mais robustas, todas ligadas à IA. São elas:

Itens populares

Uma ferramenta mostrará as compras mais populares, classificando-as por popularidade e gerando um fluxo de organização por tópico e produto. A ideia é descobrir tendências de consumo e fazer com que varejistas aproveitem “viralizações”, decidindo inventário e descrições de produtos de forma mais inteligente.

Desempenho de produtos

Esta funcionalidade será responsável por resumir e analisar como itens estão despontando entre os usuários. Isso responderá a perguntas específicas dos varejistas sobre dados de seus produtos, fornecendo relatórios personalizados. A ferramenta estará disponível, a primeiro momento, somente nos Estados Unidos.

Indo mais a fundo, o Google explica que a ferramenta utilizará IA generativa para traduzir a solicitação dos consumidores em resumos específicos e individualizados. O processo manual de construção dá lugar a automatização dessa forma.

Sortimento e estoque

A terceira e última grande novidade do Google condiz com a sincronização automática entre a disponibilidade dos e-commerces e o Merchant Center. Na prática, isso representa a integração do controle de estoque com os produtos anunciados no Google.

O trabalho dos varejistas, portanto, perde a manualidade e, na visão do Google, deve tornar mais conveniente a experiência de compra, além de mais atualizada.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/google-utiliza-ia-na-geracao-de-insights-e-relatorios-para-varejistas”

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Mais de 60% das empresas mineiras já estão no ambiente on-line, aponta Fecomércio-MG

Pesquisa também revela que os desafios do e-commerce ainda persistem, como falta de mão de obra especializada e gestão de estoque.

O comércio eletrônico em Minas Gerais continua a crescer, com 62,5% das empresas do Estado já inseridas no ambiente on-line, segundo pesquisa recente realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG). De acordo com o levantamento, a maioria dessas empresas já atua no e-commerce há pelo menos três anos, demonstrando um amadurecimento no uso das plataformas digitais.

Dentre essas empresas já estabelecidas na internet, 21,8% utilizam marketplaces, um aumento de 6,1% em comparação ao ano passado. Um exemplo de plataforma é o Mercado Livre, onde metade dessas empresas está presente, seguido pelo Ifood e Magazine Luiza, ambos com 15,4%.

Quase 95,2% das lojas inseridas no ambiente on-line são próprias e, aproximadamente, 6,2% são franquias. Além disso, apenas 37% das empresas possuem um site próprio e, entre essas, 77,3% realizam vendas por ali.

A pesquisa foi realizada entre 5 e 9 de agosto de 2024, com 419 empresas do comércio varejista de Minas Gerais, selecionadas a partir do cadastro da área de Estudos Econômicos do Sistema Fecomércio-MG. O levantamento abrangeu todas as regiões do Estado.

Pix é a forma de pagamento mais utilizada

Quando analisadas as formas de pagamento, o PIX se sobressai como o método mais aceito, utilizado por 91,6% das empresas, superando os pagamentos por cartão de crédito (79%) e débito (70,6%).

“O uso do PIX vem sendo cada vez mais disseminado por todo o comércio. Nas vendas on-line, essa modalidade se destaca pela agilidade e segurança, além de muitos empresários oferecerem descontos nessa forma de pagamento, o que se torna um grande atrativo para os consumidores”, destaca a economista da Fecomércio-MG, Gabriela Martins.

Quanto ao volume de vendas on-line, 18,5% das empresas relataram que as vendas digitais correspondem a até 10% do total de suas vendas, enquanto para 16%, as vendas on-line variam entre 10% e 20% do total. Entre as empresas que ainda não estão no ambiente on-line, 8,3% planejam iniciar suas vendas virtuais nos próximos 12 meses, indicando uma tendência de expansão no setor.

Desafios e oportunidades

Apesar do avanço, o comércio eletrônico em Minas Gerais ainda enfrenta desafios significativos. A falta de mão de obra especializada foi apontada como um dos principais obstáculos, afetando 18,5% das empresas. Outro desafio relevante é a gestão de estoque, citada por 13,4% dos empresários.

A pesquisa revelou ainda que 66,4% das empresas com presença física e digital oferecem serviços como retirada de produtos na loja e trocas de compras feitas pela internet, o que contribui para uma experiência de compra mais completa e satisfatória.

“A internet, junto com estratégias de logística, tem transformado o e-commerce em um protagonista do varejo. Embora existam desafios, o aumento da participação das empresas mineiras nos meios digitais é uma resposta direta à demanda crescente dos consumidores, que não só compram, mas também pesquisam preços e tendências on-line“, conclui Martins.

Confira os principais dados da pesquisa

Presença online: 65% das empresas mineiras já possuem presença digital, sendo que 45,4% dessas também realizam vendas pela internet.

Demanda do consumidor: 56,3% das empresas afirmam que a demanda do consumidor é o principal fator para atuarem com vendas on-line.

Ferramentas de venda: o Whatsapp Business se consolidou como a principal ferramenta de vendas, utilizado por 32,7% das empresas.

Redes sociais: já entre as redes sociais o Instagram é a mais utilizada pelas empresas para vendas (100%), seguida do Facebook (41%) e do Messenger (3,3%).

Uso de marketplace: 21,8% das empresas com presença on-line vendem por meio de marketplaces, com destaque para o Mercado Livre, onde 50% dessas empresas estão presentes.

Métodos de pagamento: o Pix é o meio de pagamento mais aceito nas vendas on-line, utilizado por 91,6% das empresas, superando cartões de crédito (79%) e débito (70,6%).

Fonte: “Mais de 60% das empresas mineiras já estão no ambiente on-line, aponta Fecomércio-MG (diariodocomercio.com.br)

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Shopee reforça logística no Brasil com abertura de 6 novos pontos de distribuição

Número de hubs logísticos do marketplace no Brasil ultrapassa 100 unidades.

A plataforma de comércio eletrônico Shopee inaugurou seis novos hubs logísticos no Brasil. Os novos centros estão localizados nas cidades de Barbacena, Ubá e Extrema, em Minas Gerais, e Barreiras, Irecê e Alagoinhas, na Bahia. Com essa expansão, a empresa reforça sua estratégia de reforçar a logística de última milha, o que permite entregas mais rápidas para os consumidores.

Um hub logístico é um ponto estratégico de distribuição que facilita o processo de entrega de mercadorias ao consumidor final. Nele, os produtos são agrupados, organizados e despachados para as entregas, funcionando como uma espécie de centro de triagem e roteirização. A Shopee utiliza esse modelo de última milha para otimizar o tempo de entrega, reduzindo a distância entre o hub e o endereço do consumidor.

Com a expansão eleva, a empresa passa a contar com 19 unidades logísticas em Minas Gerais, além de um centro de distribuição, localizado na região metropolitana de Belo Horizonte.

Na Bahia, a empresa conta agora com um total de seis hubs de distribuição. As cidades de Feira de Santana, Itabuna, Lauro de Freitas, Santo Antônio de Jesus e Vitória da Conquista também abrigam hubs da Shopee. A empresa possui um centro de distribuição na região metropolitana de Salvador.

A expansão da infraestrutura logística ocorre em dois estados considerados estratégicos para a melhora do fluxo das mercadorias nessas regiões. O valor do investimento nas estruturas não foi revelado.

O marketplace já possui 100 hubs logísticos de primeira e de última milha, exclusivos para lojistas brasileiros. Além disso, conta com 11 centros de distribuição, localizados nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Goiás e Rio Grande do Sul.

Fonte: “Shopee reforça logística no Brasil com abertura de 6 novos pontos de distribuição (infomoney.com.br)

Mercado Livre lança serviço de assessoria gratuita para vendedores e estima até 70% de crescimento

O Mercado Livre anunciou o lançamento do Mercado Shops Pro, um serviço de assessoria profissional em comércio eletrônico voltado tanto para donos de lojas integradas ao ecossistema Meli, por meio do Mercado Shops, quanto para grandes empresas em processo de  digitalização.

O marketplace informou que os vendedores participantes de uma experiência prévia com o serviço conseguiram crescer mais de 70% e aumentar em 90% o número de itens vendidos em menos de um ano, baseando-se nos resultados de 88 vendedores.

Entenda mais sobre o programa

Os participantes do Mercado Shops Pro contam com acompanhamento contínuo de uma agência certificada, além de acesso a programas que visam acelerar os negócios por meio de investimentos e consultoria para identificar novas oportunidades. O programa também oferece sessões de consultoria e capacitações exclusivas, juntamente com os benefícios do ecossistema do Mercado Livre.

Quem pode participar?

Para ter acesso ao Mercado Shops Pro sem custos adicionais, as lojas precisam ter um faturamento mensal acima de R$ 150 mil. Os participantes receberão suporte de uma agência certificada, que será bonificada por pelo menos 30 dias, para configurar o catálogo, explorar novas oportunidades comerciais e habilitar envios com a rede logística do Mercado Livre. O serviço também está disponível para grandes empresas que utilizam o Mercado Shops em sua transformação digital.

No Brasil, o Mercado Shops é utilizado por mais de 770 pequenas e médias empresas (PMEs) de diversas categorias – como eletrônica, imóveis, ferramentas, moda, saúde e esportes. A plataforma de vendas on-line do Mercado Livre permite que os lojistas montem uma loja virtual com seu próprio domínio na web.

Destaques da pesquisa com participantes do programa

Entre as experiências mais destacadas pelos participantes do programa, 21% citaram os programas de aceleração, 18% mencionaram estímulos para aumentar as vendas, 13% valorizaram a agilidade na solução de problemas no ecossistema e 12% ressaltaram o maior conhecimento do ecossistema do Mercado Livre.

Mais da metade das lojas que experimentaram o Mercado Shops Pro têm mais de 10 anos de atividade e/ou empregam entre 10 e 49 funcionários. Além disso, três a cada quatro negócios utilizam as redes sociais como parte de suas estratégias.

Quando questionados sobre os benefícios do Mercado Shops, 21% dos participantes destacaram o foco no crescimento do negócio, e outros 21% mencionaram a eficiência nos envios graças às ferramentas logísticas. Já 14% ressaltaram o conhecimento especializado como um diferencial.

Fonte: “Mercado Livre lança serviço de assessoria gratuita para vendedores e estima até 70% de crescimento – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Privalia escolhe e-fulfillment da DHL para operação de itens HomeDecor

Em comunicado, companhia destacou que operação está preparada para uma comercialização de cerca de 500 mil peças/mês, com prazo de entrega em até 48 horas.

A Privalia anunciou uma parceria com a DHL Supply Chain para a operação logística de produtos de HomeDecor. A partir deste mês, o catálogo de itens de cama, mesa, banho, enfeites, eletrodomésticos e alguns alimentos da Privalia serão processados no projeto de e-fulfillment disponibilizado na infraestrutura de e-commerce da operadora logística.

Atualmente, o hub da Privalia dispõe de 600 marcas nacionais e internacionais. No modelo de flashsale, com as campanhas promocionais, o estoque negociado fica em posse das marcas parceiras e o produto só sai para o armazém da Privalia quando é comercializado.

Assim que comercializados, os itens que compõem a categoria vão para o centro de distribuição da DHL em Barueri (SP), onde serão recebidos, armazenados, embalados e expedidos para o consumidor final. O serviço de e-fulfillment também inclui a logística reversa dos produtos.

Ao todo, a Privalia realiza entre 12 e 15 campanhas promocionais por dia em seu site/aplicativo, processando mais de 500 mil peças por mês. “Somos incansáveis em buscar soluções para garantir a integridade dos produtos, que precisam sair do estoque das marcas parceiras e chegar na casa do nosso consumidor no prazo prometido”, afirmou o COO da Privalia, Thiago do Nascimento.

PEDIDOS PERFEITOS

Segundo Nascimento, a expectativa com a parceria é aumentar o índice dos “pedidos perfeitos”. Isso significa garantir que toda a operação logística dos produtos ocorra sem nenhuma ruptura.

A vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da DHL, Gabriela Guimarães, destacou o modelo de negócio da Privalia como uma particularidade do processo. “[A Privalia] opera com um estoque baixo e de giro super-rápido, e a expectativa de seus clientes de receber o produto dentro das condições acordadas. A partir daí, oferecemos uma solução sob medida, que engloba sistemas, equipe com experiência em e-commerce e nossa infraestrutura dedicada a este mercado, com área de armazenagem e equipe especializada”, disse.

Segundo a executiva, entre os diferenciais proporcionados pela DHL está a automação das interfaces dos sistemas DHL e Privalia, o que agiliza e garante escala a vários processos intralogísticos, e o desenho “leanotimizado” do armazém. “Além do volume, esta operação foi concebida para suportar o crescimento da Privalia de forma sólida e eficiente. Neste sentido, acessar as capacidades da DHL na área de e-commerce proporciona ganhos significativos”, pontuou.

Fonte: “Privalia escolhe e-fulfillment da DHL para itens HomeDecor (mundologistica.com.br)

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