WhatsApp testa sistema de pagamento digital

O recurso está sendo testado na Índia e deve ser lançado ainda neste ano. O serviço permite envio de dinheiro de forma simples, semelhante ao envio de uma mensagem

O WhatsApp se tornou um aplicativo de troca de mensagens bastante popular justamente por sua constante integração de novos recursos que prometem melhorar a experiência de seus usuários. No ano passado, o aplicativo recebeu diversas adições como chamadas de voz e vídeo em grupo, além do suporte aos populares adesivos.

Neste ano, a plataforma de troca de mensagens está trabalhando em uma outra grande melhoria: em breve, o WhatsApp pode ganhar suporte a um sistema de pagamentos próprios, e que funciona de forma semelhante ao Apple Cash, criado para enviar dinheiro pelo iMessage.

As informações são do site Bussiness Today e afirmam que o recurso está sendo testado por algumas pessoas na Índia, e que ele pode ser exclusivo do país em seu lançamento, chegando à outras partes do mundo posteriormente.

Citando palavras de Will Cathcart, diretor global do WhatsApp, o Bussiness Today afirmou que a transação será “tão fácil como enviar uma mensagem na plataforma”. Além disso, foi descoberto que o WhatsApp desenvolveu um sistema projetado para armazenar dados de pagamento em conformidade com as políticas do Reserve Bank of India, o que pode confirmar as intenções do aplicativo.

Ainda não há informações concretas sobre a chegada do serviço, mas presume-se que, como já dito, ele chegue até o final do ano na Índia, e em outros países após seu lançamento inicial. Essa pode ser a nova estratégia da empresa para facilitar o modo como os usuários realizam tarefas dentro do aplicativo, mesmo que isso vá contra as políticas de alguns serviços, como a Play Store.

Fonte: olhardigital.com.br

B2W, das lojas Americanas e Submarino, testa envio de mercadorias com drone

Empresas brasileiras estão começando a seguir rumo ao “novo varejo”. A B2W, holding a qual pertencem as lojas Americanas.comSubmarino e Shoptime, iniciou testes de envio de mercadorias com drones.

De acordo com a Reuters, a varejista está testando os veículos no trajeto dos centros de distribuição para as lojas. A expectativa é que a operação inicie até janeiro de 2021. Ainda não há planos de que as entregas sejam feitas diretamente aos clientes dos e-commerces.

Ainda segundo a Reuters, o drone que está sendo testado conta com o software da brasileira SMX Systems. O veículo pode percorrer até 36 km/h e é capaz de carregar até dois quilos.

A atuação dos drones no varejo não é nova. No entanto, a iniciativa estava sendo testada em larga escala pelo mundo – como nos Estados Unidos e Nova Zelândia. A Amazon é uma das empresas que mais testam essa iniciativa nos EUA. Ela registrou, inclusive, uma patente para a criação de um armazém flutuante em que os drones pegam pedidos e os levam diretamente para a porta dos consumidores.

Enquanto essa ideia não se torna realidade, a empresa está testando o PrimeAir, focado em entregas rápidas para usuários premium. O drone possui características de voos de aviões e helicópteros e a expectativa é de delivery em 30 minutos.

Agora os drones começam a ganhar fôlego no varejo brasileiro. Além da B2W, o iFood iniciou testes de entregas de refeições usando a tecnologia. Ambas as iniciativas estão sendo acompanhadas e dependem da aprovação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Fonte: Startse

e-Galpão é considerado exemplo inovação em estudo recente sobre Tendência em Logística no mundo

A dLieve, start up de gestão de entregas e coletas, realizou um estudo sobre as tendências no setor logístico em diferentes países. Das 3 empresas brasileiras apresentadas, uma delas foi  o e-Galpão.

O objetivo do estudo é compartilhar inovação e mostrar como a tecnologia é estratégica no setor, auxiliando na automatização dos processos, melhorando atendimento ao cliente e trazendo diversas vantagens competitivas para todos. Entre as empresas brasileiras, a dLieve apresentou 3 novidades: e-Galpão, dLieve e EntreAli.

O e-Galpão é uma plataforma on-line que conecta quem precisa alugar áreas de armazenagem com os donos dos galpões e condomínios logísticos. Uma ferramenta que facilita o processo de análise e locação de um espaço, trazendo otimização e eficiência para o setor.

A dLieve, responsável pela divulgação do estudo, é uma empresa que fornece um sistema de gestão de entregas e coletas em tempo real. A plataforma permite que transportadoras, embarcadores e clientes finais acompanhem e monitorem suas entregas a partir da posição GPS do entregador. A tecnologia é focada em transporte e logística e conta com o funcionalidades como: visibilidade em tempo real, previsão do horário de entrega, chat com motorista, assinatura digital, otimização de rotas e alerta de atrasos, entre outras.

Para ler o relatório completo, e conhecer casos inovadores em diversas regiões do mundo acesse: https://materiais.dlieve.com/tendencias-em-logistica

Fonte: revistamundologistica.com.br

De Mao a Ma: como a China trabalha para tomar o posto de maior economia do mundo

Ao fim de 2019, a China terá o maior varejo do mundo. Em 2030, deverá tomar o posto de maior economia do mundo. Saiba o que tem levado o país ao topo

varejo chinês vai se consagrar como o maior mercado do mundo ao fim de 2019, ultrapassando o americano. A China deve fechar o ano com um faturamento de mais de 5,6 trilhões de dólares no varejo, 100 bilhões acima do resultado dos Estados Unidos, segundo o estudo “Retail & Ecommerce Sales – China”, divulgado pela eMarketer no começo deste ano.

Em uma população de 1,386 bilhão de pessoas, muita gente ainda está de fora do mercado de consumo. E as que já estão, têm potencial para consumir mais. O varejo chinês recebeu mais 35 milhões de consumidores só no espaço entre setembro de 2017 a setembro de 2018, somando 636 milhões de pessoas que consomem com frequência.

Boa parte do consumo na China é realizado pelo celular, e essa maneira de consumir se torna cada vez mais popular: 33 milhões de pessoas passaram a usar o smartphone para diferentes tarefas entre setembro e dezembro do ano passado, chegando a um total de 699 milhões de usuários, de acordo com o relatório de resultados de 2018 do Alibaba, o maior player online da China.

Em alguns segmentos importantes da economia, os chineses já lideram o consumo. Diferentemente do que se poderia imaginar, os itens nos quais eles lideram são os que têm maior valor agregado, como smartphones e automóveis. Ninguém compra mais carros e celulares que os chineses no mundo. A adesão dos chineses aos produtos mais caros contradiz afirmações que relacionam o crescimento do País a uma mão de obra mal paga.

“Nos últimos anos, os consumidores na China experimentaram rendimentos crescentes, catapultando milhões para a nova classe média”, afirma Monica Peart, diretora sênior de previsão do eMarketer. “O resultado foi o aumento acentuado no poder de compra e o gasto médio por pessoa”, completa. A escalada social na China ao longo das últimas décadas e o impacto sobre o consumo será um dos temas abordados nos próximos capítulos desta série.

Faturamento do varejo chinês para 2019: US$ 5,6 trilhões

US$ 100 bilhões acima da estimativa para os EUA

Fonte: eMarketer – “Retail & Ecommerce Sales – China”

O relatório do eMarketer aponta ainda que a China deve abrir vantagem em relação aos Estados Unidos, com seu varejo crescendo acima do americano pelo menos até 2022. Este pode ser o início de uma nova era, com a superação econômica dos Estados Unidos e a China ocupando o lugar de maior império do planeta.

Hoje, os americanos têm US$ 20 trilhões em PIB contra US$ 14,1 trilhões da China, que ocupa o segundo lugar entre as maiores economias do planeta. Um estudo do HSBC Holdings Plc de agosto do ano passado apontou, porém, que a China deve ser a maior economia do mundo até 2030, quando seu PIB chegará a 26 trilhões de dólares e o dos Estados Unidos baterá 25,2 trilhões. O FMI também havia divulgado um estudo com o mesmo diagnóstico. Se confirmada a projeção, será a primeira vez desde 1946, com o fim da Segunda Guerra Mundial, que os EUA perderão o posto de maior economia do planeta.

A China espera chegar ao topo impulsionada principalmente pelo desenvolvimento dos seus parques tecnológicos, que pipocam por todo o seu território. Apesar de buscar a liderança pór vias pacíficas, não significa que a ascensão será tranquila e sem oposição. Uma prova disso são os embargos econômicos que os Estados Unidos começaram a impor ao gigante chinês desde o fim do ano passado. Esse assunto será aprofundado em um capítulo exclusivo sobre a guerra comercial entre as duas potências. E o comércio chinês já começa a sentir os efeitos dessas restrições. O varejo chinês deve desacelerar em 2019, crescendo 7,5% contra os 8,5% de 2018. Ainda assim, bem acima do crescimento americano, que deve ser de 3,3% para este ano.

Maior economia do mundo

Centro financeiro de Shenzhen (crédito: Shutterstock)

Roberto Dumas, professor de economia do Insper, afirma que as contas feitas pelo FMI e pelo HSBC que colocam a China como a maior economia do mundo em 11 anos levam em conta um crescimento médio anual de 6% para a China e de 2% para os Estados Unidos até lá.

“Mas pode haver um monte de intempéries que podem jogar a China para cima antes do esperado, ou o contrário, com uma guerra comercial que prorrogue essa ascensão”, alerta.

O professor ressalta que a ascensão da China ao posto de maior economia do mundo teria mais impactos geopolíticos do que propriamente econômicos. Ele afirma que o mais relevante para avaliar a ascensão do consumo na China é o PIB per capta, ou seja, a divisão do PIB pela população.

“Em PIB per capta, os EUA estão na 11ª colocação, com 59,5 mil dólares. A China é o 68º país em termos de PIB per capta, segundo os dados de 2017 do FMI. Isso mudou um pouco, mas ainda não de maneira relevante”, afirma o professor.

O PIB per capta da China é de 8,8 mil dólares, ainda longe dos 22 mil a 25 mil dólares per capta apontados pelo professor como a barreira que separa os países desenvolvidos dos emergentes. Portanto, mesmo que chegue ao topo, a China ainda não terá garantido seu passaporte para o mundo desenvolvido.

Maior economia do mundo

Em seu livro “China’s disruports”, o CEO da consultoria Gao Feng, Edward Tsé, afirma que o crescimento chinês desde a abertura econômica instalada no País em 1978, com a morte de Mao Tsé-Tung e a ascensão de Deng Xiaoping ao cargo de primeiro-ministro, foi suportado por investimentos públicos em estradas e aeroportos. Além da infraestrutura, a China teve que melhorar seu sistema financeiro para poder desenvolver a sua economia e, em especial, o seu varejo, atravancado pela falta de acesso das pessoas a crédito e serviços bancários. A estatal China UnionPay, que gerencia a rede de cartões do País e é de propriedade de cinco dos maiores bancos estatais chineses, começou a instalar terminais em pontos de vendas por toda a China, em grandes, médios e pequenos estabelecimentos comerciais.

A estabilização do setor financeiro foi o ponto inicial para que os consumidores chineses passassem a ter acesso a bens duráveis via financiamento, como carros, eletrodomésticos e móveis. Mas o boom do varejo só foi possível quando as grandes empresas privadas passaram a desenvolver suas próprias soluções de pagamento, como o Alibaba que, antes de lançar o AliPay, era um portal de vendas B2B que operava no vermelho. Depois de lançar seu próprio meio de pagamento, deslanchou e acabou por tirar o todo-poderoso eBay do país.

A hegemonia sobre o online

A ascensão da China se deve, entre outros fatores, a uma invenção americana, a internet. O comércio eletrônico é um dos principais impulsionadores da economia de varejo do país, com vendas crescendo acima de 30% em 2019, atingindo US $ 1,989 trilhão. Mais de 35% das vendas no varejo da China ocorrem na internet. É, de longe, a taxa mais alta do mundo.

Grande parte do desenvolvimento do e-commerce se deve ao Alibaba e à Tencent, que arrumaram maneiras de catapultar transações via internet em um país onde praticamente não existe cartões de crédito e débito. O resultado disso é que as duas empresas se tornaram as duas maiores da China, ultrapassando a China Mobile, de telefonia. Essa mudança no topo da cadeia alimentar das empresas chinesas ilustra bem a mudança de relevância dos setores na economia local. As vendas de smartphones começam a esfriar, enquanto os produtos para celulares, tal como os superapps do AliPay (do Alibaba) e o WeChat (da Tencent), crescem exponencialmente. O desenvolvimento das tecnologias de pagamento que desprezam o dinheiro e o cartão será aprofundado nos próximos capítulos desta série.

Para este ano, espera-se que quase 2 trilhões de dólares em gastos do consumo das famílias sejam transacionados pela internet, o que significa 35% do total. Nos Estados Unidos, essa participação deve chegar a 11%. A China aprendeu com os americanos não só a usar a internet, mas a trabalhar datas específicas no varejo online para catapultar as vendas do varejo. O Dia dos Solteiros na China, principal data de consumo pela internet no País, é uma espécie de Black Friday oriental, com uma diferença considerável, fatura o dobro da Turkey Five, que é a sequência de datas entre o Dia de Ação de Graças e a Cyber Monday nos EUA.

O Dia dos Solteiros (também conhecido como Double Eleven, porque acontece no dia 11 de novembro) foi um aprimoramento do Alibabapara um evento universitário criado nos anos 1990. Sozinho, o Alibaba faturou 30,8 bilhões de dólares no dia 11 de novembro do ano passado. No primeiro minuto do festival de vendas, a gigante varejista já havia passado a barreira de US$ 1 bilhão em vendas. Em pouco mais de uma hora, o faturamento chegou a US$ 10 bilhões. O Alibaba capturou 68% das vendas totais da data em 2018, que foi a maior onda de consumo que o mundo já viu em sua história. No total, o dia foi responsável por US$ 45 bilhões em faturamento, com mais de 90% de vendas via celulares.

As maiores marcas do varejo chinês*

1. Alibaba (2ª no total) 88 bilhões de dólares

2. Jd.com (12ª) 14,579 bilhões de dólares

3. Suning (30ª) 3,394 bilhões de dólares 

4. Vip.com (53ª) 1,875 bilhão de dólares

5. Yonghui Superstores (76ª) 840 milhões de dólares

Fonte: BrandZ / Kantar Millward Brown (incluindo dados da Bloomberg) *Posição relativa ao total de empresas chinesas de todos os setores

O artigo da McKinsey “O que o Singles Day pode nos dizer sobre como o varejo está mudando na China” aponta um arrefecimento do crescimento da data e sugere que, tanto as plataformas de varejo quanto a indústria terão que olhar para novos caminhos de crescimento para o Dia dos Solteiros. Isso poderia incluir a busca mais agressiva de novos mercados fora da China. O principal mercado almejado pelos chineses é o americano. O american way of life está ajudando a China a avançar para o topo. Boa parte do que o país asiático exporta já é consumido pelos americanos.

A China se tornou a indústria do mundo mas, em especial, a indústria dos Estados Unidos. Empresas gigantes americanas como Apple e Nike usam fábricas chinesas para produção do que é comercializado no mundo. Boa parte desses produtos feitos na China volta para ser consumido em território americano.

Um levantamento do Banco Mundial de 2017, divulgado em maio de 2018, apontou que os Estados Unidos têm o maior mercado consumidor do mundo, comprando 26% de tudo que é produzido. Em 2017, os consumidores americanos gastaram mais de US$ 12,5 trilhões, quase o triplo do registrado pela China, que é o segundo maior mercado, com quase US$ 4,5 trilhões.

Esse fato também deve ser levado em conta ao analisar a política de proteção dos Estados Unidos ao sobretaxar produtos chineses que chegam ao País. Uma das formas que os EUA encontram para proteger sua hegemonia é tentar recuperar o mercado interno. Apesar da relevância do consumo americano na economia chinesa, o mercado interno chinês é cada vez mais representativo. Em 2009, o consumo respondia a 35% do PIB, passando para quase 40% em 2017 devido às políticas públicas de aumento do salário e de incentivo ao consumo. Apesar desse avanço na renda e no consumo, a China ainda é um dos países mais desbalanceados do mundo na comparação consumo/PIB, segundo o professor Roberto Dumas, do Insper.

“O chinês consome muito, mas os investimentos ainda correspondem a 45% do PIB. É necessário que o investimento cresça aquém do consumo, e isso o Xi Jinping (presidente chinês) vem trabalhando desde 2012”, avalia. A título de comparação, o Brasil tem um consumo que corresponde a 68% do PIB.

O professor destaca a política de valorização do salário como um dos fatores impulsionadores da participação do consumo no total da economia, mas alerta que só aumentar o salário nominal não é suficiente. “O que tem que fazer é aumentar o salário acima da produtividade. Se aumentar abaixo, o país continua sendo um polo importador, tirando renda da família. A política pública vigente implica perder competitividade de modo a fazer com que o País consuma mais do que ele mesmo está produzindo”, afirma.

Números da Gavekal e da Ceic Data Base apontam que, em 2010, a produtividade do trabalhador chinês subiu 10%, contra 5% da média salarial chinesa. Em 2011, porém, a mudança foi profunda. O salário médio subiu 17%, contra quase 8% do aumento da produtividade. Depois de uma queda em 2012, o salário voltou a subir bem acima da produtividade em 2013 e 2014. “Agora, a mão de obra começou a ficar mais cara e esse é o principal motivo de transformação de uma economia, que passa a estar voltada para o consumo”, diz Dumas.

Maior economia do mundo

Fonte: Gavekal e Ceic Data Base

O crescimento de 6,6% do PIB em 2018 é o menor desde 1990, o que pode afetar a mudança de compasso da China de uma economia de investimento público para uma de gasto privado. Em 2017, o crescimento já havia sido mais discreto, 6,8%. Para 2019, o crescimento pode baixar mais um pouco: a estimativa é de 6,3%. Além disso, o resfriamento do crescimento de toda a economia chinesa depois de três décadas de farto crescimento é acompanhado por um endividamento explosivo. Apesar disso, Dumas vê o crescimento da China para os próximos anos como sustentável. “O Ocidente tem dificuldades para entender isso, que a China vai mostrar PIBs cada vez menores, mas isso se deve ao fato de já não ser um crescimento anabolizado, com enorme participação dos investimentos. E, sim, mais voltado para consumo, sem cidades fantasmas e sem overcapacity”, prevê.

Os longos anos de criação de uma indústria forte e de uma planificação econômica criaram uma mentalidade no chinês de poucos gastos e muito investimento. Segundo Elias Jabbour, Elias Jabbour, professor de Planejamento Econômico da FCE/UERJ e especialista em economia chinesa, os níveis de consumo na China são bem menores em relação aos países capitalistas, apesar do crescimento exponencial desse indicador em especial nos últimos 10 anos. Essa cultura trouxe benefícios à China até agora, mas o crescimento via investimentos já não causa tanto impacto, segundo o professor. Será necessária, portanto, a mudança do pensamento se a China quiser manter níveis vigorosos de crescimento, incentivando o consumo. “É uma transição de uma dinâmica de acumulação pautada por investimentos para uma dinâmica pautada pelo consumo. Não é fácil de fazer. É um país que se viciou em investir e agora vai ter que fazer a mudança do drive de crescimento, isso tem criado contradições”, avalia.

A capacidade produtiva da China está batendo no teto. Solução do governo chinês para manter o patamar de crescimento é estimular o consumo (Shutterstock)

Fonte: portalnovarejo.com.br

Internet das Coisas nos bastidores da logística

A Internet das Coisas trouxe um novo olhar para os objetos do nosso dia a dia, mudando características e adicionando novas funções à logística. Ao usar um app de transporte urbano, seu telefone já se conecta diretamente à empresas de entrega, indicando o local para onde você está indo. O próximo passo dessa conexão é a ligação direta entre seu celular e o meio de entrega, que poderá ser por drones e robôs, sem auxílio humano nesse processo.

O mercado para novas aplicações logísticas com IoT é gigante. Há, inclusive, mais máquinas conectadas do que celulares. São 8,4 bilhões ao redor do mundo. A Business Insider indica que até 2020 o gerenciamento de frotas conectadas atingirá 90% dos veículos comerciais na América do Norte. No Brasil, o potencial de crescimento desse setor é ainda maior, considerando todo o desenvolvimento necessário para competir com outros países.

Dispositivos instalados em carros de entrega, caminhões e motos que transmitem dados diretamente para os centros logísticos e pontos de entrega, servem como ferramentas de serviços tanto para quem vende quanto para quem compra. Atrasos ou problemas no trajeto são avisados em tempo real e a coleta de informações do veículo gera um histórico que permite (com o uso de data analytics e data mining) a avaliação precisa de produtividade da equipe, do veículo e da empresa como um todo.

Para Jean Carlos Pereira, Sócio e CTO da Lincros, a Internet das Coisas também aparece como uma opção tecnológica importante e que tem apresentado diversas possibilidades no campo dos veículos sem motorista, por exemplo. “Esta tecnologia já está sendo usada amplamente e com muito sucesso para monitorar a saúde do veículo sob aspectos como pressão dos pneus, estabilidade, temperatura e umidade de carga, e isso é extremamente relevante para a logística de perecíveis”, explica.

Existe um grande percentual de transportadoras buscando ferramentas digitais para reduzir custos e para ter uma operação cada vez mais precisa e eficiente, segundo Carlos Mira, CEO do TruckPad.

“Antes, as empresas buscavam investir em tecnologia fazendo aportes e contratando uma única tecnologia, como rastreadores ou sistemas de telemetria. Com a economia 4.0 disruptiva e na era das startups, as inovações e tecnologias vêm em pacotes. E o TruckPad faz parte desta nova era. A economia de custo operacional que um sistema como o nosso gera para o cliente na contratação de caminhoneiros parte de 5% e pode chegar a até 15%”, afirma.

Internet Industrial (ou IIoT)

Essa tecnologia composta por uma rede de objetos físicos como produtos, prédios, veículos, eletrodomésticos, entre outros, vem sendo aplicada nas indústrias que unem máquinas inteligentes e análise avançada de dados para desenvolver sistemas mais rápidos e eficientes, responsáveis por monitorar, coletar, analisar e entregar dados e informações fundamentais para tomadas de decisões rápidas e certeiras.

No setor automotivo, as novas tecnologias vem sendo adotadas para diferentes aplicações que já chegaram à logística do aftermarket.

Bosh Service que vai completar 100 anos em 2021, e com mais de 30 mil oficinas ligadas à sua rede de serviços no Brasil, colocou a IoT no centro de sua estratégia desde 2015. O conceito de conectividade da Bosch apresenta sistemas de diagnósticos para veículos leves e da linha pesada, desde a chegada do veículo na oficina mecânica até a reparação, por meio de scanners que identificam o problema, as peças e sua localização.

Para Delfim Calixtovice-presidente de Aftermarket Automotivo América Latina, “estamos num processo de evolução e todas as tendências vão acontecendo ao longo do tempo. O quanto antes prepararmos as redes, mais suaves serão as mudanças. Não podemos ter medo da tecnologia e nem do futuro. Temos que nos preparar”. Para cumprir a meta de crescer 9,3% neste ano, a Bosch está focada em novas aplicações de seu amplo portfólio com destaque para o KTS e as palhetas.

O KTS 590 tem entre seus diferenciais um painel que sinaliza o funcionamento do scanner, indicando se determinadas funções estão ativas ou se existe algum erro durante sua utilização. Outra novidade presente no equipamento é o diagnóstico paralelo, que possibilita uma comunicação ágil com diferentes unidades de controle do veículo ao mesmo tempo, por meio de distintos canais de comunicação, o que na prática permite a leitura de até três sistemas simultaneamente.

Iniciativas Digitais

Essa geração de máquinas que pensa, analisa e troca informações velozmente é uma realidade, e tem impulsionado diversos negócios. No entanto, esse processo de transformação beneficiará somente aqueles que têm capacidade de adaptação e inovação.

Eaton

Além da ampliação do portfólio de produtos, a Eaton, fabricante de transmissões e embreagens, viabilizou uma solução capaz de facilitar a inspeção de pontos específicos no processo de análise de transmissões, e assim gerar maior aproximação dos profissionais de reparação. Segundo Felipe Bolognesi, responsável pelo Marketing de Aftermarket da Eaton, “por meio do aplicativo goECO, os clientes podem fazer avaliação das caixas de câmbio ECOBox remanufaturadas que a Eaton comercializa.

A iniciativa que fez parte do programa de aceleração de startups da Liga AutoTech, “possibilitou reduzir os custos para o proprietário do caminhão e diminuir a frequência e o tempo de parada do veículo para reparo”, diz o executivo.

DHL

A Empresa de logística alemã DHL mergulhou em IoT em 2017 com uma série de testes distribuídos por diferentes sites em todo o mundo. Isso foi distribuído pela primeira vez com a ajuda da Huawei, quando lançou um aplicativo de IoT de Banda Estreita (NB-IoT) em um site automotivo em Liuzhou, na China. A IoT de Banda Estreita é uma tecnologia de área ampla de baixa potência (LPWA), que permite que dispositivos IoT transmitam dados entre redes.

A DHL implementou a tecnologia para agilizar o gerenciamento de pátios para a logística de entrada para fabricação. Antes disso, seu negócio de Supply Chain colaborou com a Cisco e a startup Conduce para implantar cockpits da IoT em três de seus armazéns inteligentes na Alemanha, Holanda e Polônia. Isso permitiu que a DHL monitorasse as atividades em tempo real.

Huawei

A empresa chinesa de produtos de TI e telecomunicações Huawei fez uma parceria com a DHL para focar na inovação da tecnologia de IoT baseada em celulares para conectar um grande número de dispositivos em longas distâncias com consumo de energia reduzido.

Oracle

Oracle diz que todos esses dados precisarão de um local para serem armazenados. A empresa tem um conjunto de serviços, incluindo uma plataforma para habilitar Java em dispositivos de sensores embutidos, uma plataforma middleware para criar aplicativos que capturam os dados e um bancos de dados para armazenar dados.

Internet das Coisas no Agronegócio

A IoT está presente também na vida do produtor rural. A Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) lançou o Banco de Dados Colaborativo do Agricultor (BDCA), com o objetivo de facilitar a vida do produtor rural na gestão e análise dos dados coletados pelos diversos sensores embutidos nas máquinas utilizadas em sua fazenda.

Com a integração das informações fornecidas pelas máquinas padronizadas e reunidas numa única plataforma, o agricultor tem a possibilidade de usar, racionalmente, sementes, adubos, defensivos, entre outros insumos, o que resulta em ganhos produtivos.

Os dados são armazenados com segurança e administrados pela Abimaq, de modo que a propriedade dos dados é exclusiva do agricultor, que tem autonomia para autorizar o seu acesso a partir de diferentes plataformas.

O que fazer com tantos dados e informações

Mais importante do que o conceito dos 3 Vs do Big Data – dados com grande variedade, volume e velocidade, é saber o que se deseja fazer com eles e quais são as aplicabilidades. Dados não possuem valor algum, a menos que possam ser transformados em um insight, acionável e integrado em um contexto de negócios baseados em regras que forneça visibilidade de tudo, ou seja, de dados estruturados e não estruturados.

Precisamos acessar os dados dos sensores em tempo real sobre produtos, bens, frotas, infraestruturas, mercados e pessoas no campo. Nós também devemos capitalizar sobre dados não estruturados, como o sentimento do cliente, para obter um verdadeiro quadro de demanda, bem como situações de tempo e do tráfego para ver o impacto das mudanças ambientais em nossos processos de negócios.

Diferente de algumas outras tecnologias, a IoT tende a ter efeito multidimensional com o qual nem todas as companhias estão prontas para lidar. Os CIOs precisam considerar como a Internet das Coisas vai influenciar a estratégia de negócios e os processos das empresas que trabalham, bem como o efeito potencial nas relações com seus parceiros e clientes. Além disso, também precisam considerar algumas questões de TI como a infraestrutura, por exemplo.

Embora não seja possível antecipar todas as formas como os dados de IoT podem ser usados no futuro, é importante que as organizações pensem em como elas pretendem usar dados dessa tecnologia e como ela se alinha com suas capacidades de negócios.

Agora que o acesso pode ser melhor gerenciado por meio de protocolos integrados, containers e APIs robustas, torna-se cada vez mais crucial saber como transformar grandes volumes de dados extraídos de múltiplas fontes e em diferentes formatos, em informações aplicáveis ao dia a dia com insights valiosos. 

Dois terços dos líderes empresariais acreditam que as suas empresas devem entrar no ritmo da digitalização para permanecerem competitivas. Mas para acompanhar a demanda atual é necessário um processo de modernização da infraestrutura de TI rumo à digitalização dos negócios.

Fonte: logisticabrasil.com

Tag: Tecnologia

 

Startup usa Inteligência Artificial para criar seguro de automóveis por minuto

A aposta da Onsurance, startup da área de seguros – as chamadas insurtechs – é no seguro por demanda, um modelo de negócio em seguros que já funciona em outros países, ainda recente no Brasil e que, rapidamente vem ganhando adeptos da proteção inteligente que possibilita gerar até 80% de economia no fim do mês.

Trata-se de um seguro de automóvel, que o proprietário ativa apenas quando necessário. Se o carro está na garagem, ele não precisa pagar por esse tempo, porque o veículo está fora de risco. O mesmo acontece com a moto no estacionamento da empresa. Assim, o usuário desativa o seguro e deixa de pagar enquanto o veículo não está exposto ao perigo.

Ricardo Bernardes, CEO da empresa, enxerga essa virada rumo à cultura dos serviços por demanda como uma oportunidade de questionar também outras relações de negócios. Afinal, se nós não assistimos televisão como antigamente, não usamos banco como antigamente, não nos deslocamos pela cidade como antigamente, “por que temos que pagar seguros como antigamente? Nossa relação com seguradoras não pode ser engessada”, pontua.

Graças a esses questionamentos e à telemetria, esse modelo de negócio tornou-se possível. A tecnologia que transmite dados remotamente a partir de um pequeno dispositivo instalado no carro define o perfil comportamental de direção do condutor, por meio de inteligência artificial,  e o valor a ser pago pelo seguro é definido após análise.

“Não faz mais sentido um estudante, solteiro, que utiliza o carro apenas nos finais de semana, pagar mais pelo seguro de um automóvel — como acontece hoje em dia com seguros tradicionais. Na Onsurance, o que vale é a atitude ao volante, as características individuais do condutor, e não o perfil sociocultural do cliente”, explica Bernardes.

A dinâmica consiste em utilizar o celular para ativar e desativar o serviço contratado quando necessário, permitindo que se pague somente pelo tempo em que efetivamente utilizou-se o seguro.

O cliente compra créditos que serão debitados por minuto enquanto estiverem ativos. Os créditos não expiram e o cliente tem controle total dos valores gastos e do saldo disponível na palma da mão, a qualquer hora, por meio do chat de uma rede social no celular – Android ou iOs.

O foco da Onsurance é atingir indivíduos que usam seus automóveis por poucos períodos de tempo, e nesse grupo também estão pessoas que possuem mais de um veículo, porém optam por segurar apenas um deles.

Como o seguro on demand funciona como um celular pré-pago, os clientes compram créditos de seguro que vão para uma carteira de seguros conectada ao condutor e não ao automóvel. Dessa forma, as pessoas podem optar por qual veículo da frota/tipo de seguro vão utilizar os créditos. “Funciona como uma carteira de seguro com flexibilidade para qualquer bem”, esclarece Bernardes.

Fonte: logisticabrasil.com

Tag: Financeiro

As mil “faces” do reconhecimento inteligente

Além do uso já muito disseminado de prevenção e segurança, o reconhecimento facial também tem sido adotado como uma ferramenta comum e útil para personalizar o atendimento de clientes frequentes que visitam as lojas. Dispositivos inteligentes, como câmaras em gôndolas de supermercado ou até óculos, ajudam a determinar preferências dos compradores por determinadas características dos produtos expostos. Tudo isso em tempo real.

No Brasil, essa realidade não está longe e algumas redes começam a testar sistemas de reconhecimento facial que permitem verificar as reações dos clientes de forma que a loja ajuste a disposição de seus produtos ou vitrines para se tornarem mais atrativas e aumentarem as vendas. Restaurantes e outros estabelecimentos também têm usado a tecnologia como um atrativo a mais para atender às expectativas do consumidor 4.0. Como, uma cadeia de restaurantes fast food na China em que softwares de reconhecimento digital estão embutidos nos menus e podem não só reconhecer os clientes, como seus pratos preferidos e, com isso, oferecer opções personalizadas. Nada de cartões fidelidade nem logins demorados para ser atendido – o pagamento também é feito pelo reconhecimento facial.

Hoje, a detecção de emoções pode tanto avaliar um sentimento despertado por uma determinada marca ou campanha publicitária e contribuir para um teste de produto, como para identificar pessoas que dão sinais de agressividade em aeroportos e outros locais púbicos de forma a ajudar serviços de segurança a detectar agressores potenciais. A consultoria MarketsandMarkets estima que o reconhecimento facial nas lojas já movimenta mais de US$ 3,3 bilhões no varejo e o valor investido deve se aproximar US$ 8 bilhões em 2022.

Na Ásia, que lidera a pesquisa, desenvolvimento e uso da ferramenta no mundo, lojas de departamentos já estão identificando clientes pelo reconhecimento facial, recorrendo a seus próprios registros ou a qualquer outro canal social acoplado. Da mesma forma, o reconhecimento facial é empregado para exibir anúncios segmentados em displays inteligentes que combinam com as preferências e hábitos daquele cliente. Mas ainda que seja a primeira vez que aquela pessoa entra na loja, é possível segmentar a publicidade dirigida a ela nos displays digitais com base em sua idade, gênero e outras características faciais.

A identificação pelo reconhecimento facial consiste na análise de determinados pontos da face de uma pessoa. O mesmo processo serve para mapear as relações entre esses mesmos pontos de modo a detectar emoções. Juntamente com as chamadas “microexpressões”, é possível ao software reconhecer emoções mais simples, como surpresa, alegria, raiva, tristeza, desgosto e outras. Um dos primeiros usos dessa
utilidade foi uma campanha publicitária do enxaguante bucal Listerine que produziu um aplicativo de alerta sonoro para pessoas cegas saberem que estavam sorrindo para elas.

A tecnologia do reconhecimento facial veio para ficar, ainda mais mediante à necessidade de agradar o consumidor, que virou o centro do negócio mediante à transformação digital. A tecnologia permite às redes de varejo reconhecerem os hábitos de consumo de seus clientes somente pela expressão, potencializando a experiência do consumidor.

Tag: Tecnologia

Fonte: ecommercenews.com.br

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Super Marcas em tempos de Super Apps

Quando uma amiga recebeu uma entrega da Rappi, me chamou atenção a embalagem super descolada e customizada do próprio serviço. Questionei de onde era o seu pedido, e ela rapidamente respondeu: “Não tenho ideia, queria comida japonesa, percorri as opções disponíveis e escolhi uma delas”. O nome do restaurante estava na embalagem, de uma forma bem sutil que quase nem notei. Quem ganhou a cena foi mesmo a linda caixinha da Rappi. E para completar chegou numa sacola que dizia “seu supermercado online em 35 minutos”, divulgando seu serviço para supermercados.

Os super apps (ou “delivery de tudo”), que resolvem nossas vidas com milhões de funcionalidades num mesmo aplicativo, me fez gerar uma reflexão: como vamos diferenciar as marcas dentro desse novo ecossistema? Como as marcas poderão usufruir desses novos canais de venda, porém preservando seus diferenciais e sua base de clientes?

Os aplicativos próprios das empresas sempre foram ferramentas fortíssimas de fidelização e, consequentemente, de conhecimento do comportamento de seus clientes. Quando começamos a ver um crescimento absurdo desses sistemas integrados, em função de uma lacuna enorme deixada pelas próprias marcas, vemos a divisão dessas bases de clientes. A confiança do consumidor começa a ser mais na plataforma, que atende às suas necessidades de conveniência, do que necessariamente na marca que está de fato servindo.

A grande referência desse movimento é o WeChat na China (com mais de 1 bilhão de usuários) e, seguindo a tendência, a rede de supermercado Pão de Açúcar adquiriu recentemente o James, plataforma de serviços “entrega tudo”. A Magazine Luiza já anunciou que está em seus planos criar o seu super aplicativo próprio para não ficar fora desse jogo. E, nessa guerra de inovações digitais na corrida por otimizar o tempo das pessoas, fazer parcerias com esse tipo de serviço parece ser uma saída rápida e eficiente para ampliar canais. Para quem ainda não tinha um e-commerce próprio, é uma oportunidade de começar a vender online.

Porém, sob a ótica de construção de valor de marca e de engajamento com a sua base de clientes, vale refletirmos alguns desafios do sistema:

01) Seus clientes serão direcionados para uma plataforma terceira, com milhões de outras opções similares;

02) Os super apps vão ficando cada vez mais inteligentes com toda base comportamental dos usuários, e tendo a oportunidade de poder fazer uma curadoria ou filtro de marcas para os usuários em sua plataforma (obs: vale conhecer as iniciativas por trás do Rappi https://one.rappi.com/);

03) A construção de marcas está cada vez mais pautada na experiência que ela proporciona na vida das pessoas. Como transmitir os diferenciais de experiência do negócio quando você não controla a cadeia (por exemplo quem está selecionando o mamão para o cliente)?;

04) A experiência dos seus clientes e dos shoppers e motoboys das plataformas dentro da loja física merece um cuidado adicional. Cuidado com as filas nos checkouts, as vagas no estacionamento, a harmonia da circulação interna de loja. Alguns varejistas já dedicam um caixa exclusivo aos shoppers de Rappi, iFood e Cia, outros determinam somente algumas lojas para esse tipo de serviço.

Isso tudo não quer dizer que esses apps sejam vilões, ao contrário, são importantes aceleradores para ampliar sua atuação no mercado online, porém, com a ressalva de que não sejam trabalhados como seu canal único e principal a longo prazo. Vale uma estratégia clara e equilibrada do seu ecossistema próprio e terceiro, e daquilo que você quer terceirizar ou não.

Em tempos de “tudo o que quiser em minutos”, é fundamental preservar e potencializar aquilo que as empresas têm de mais importante: sua base de clientes e sua experiência de marca.

Tag: Tecnologia

Fonte: ecommercenews.com.br

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Engineering lança Digital Lab para concentrar suas iniciativas de inovação

A Engineering, companhia global de Tecnologia da Informação e Consultoria especializada em Transformação Digital, está ampliando suas iniciativas voltadas às demandas digitais. A empresa reuniu toda a sua estrutura de especialistas e criou uma nova frente, denominada Digital Lab. O objetivo é potencializar essa prática por meio da concentração do time e alavancar os projetos de Transformação Digital, que se tornaram a essência da companhia.

“Esta iniciativa tem importância singular  na organização. Além de comportar 25% do time de especialistas digitais presentes na operação brasileira e que estão distribuídos entre os escritórios de São Paulo e de Belo Horizonte, a companhia tem como meta investir no laboratório 20% do seu EBTIDA nos próximos três anos”, comenta Filippo Di Cesare, CEO da Engineering. Além dessa iniciativa na América Latina, a empresa mantém centros de pesquisa e inovação na Europa e nos Estados Unidos.

A estratégia de Transformação Digital da companhia está baseada em uma abordagem focada no framework denominado DigitalOne, que envolve o apoio às empresas no desenvolvimento de seus próprios roadmaps digitais com foco nos objetivos de negócio e no nível de maturidade na jornada da Transformação Digital. “Não é só um diagnóstico. O principal objetivo é desenhar junto com o cliente a sua trajetória, ou seja, o que ele precisa para, de fato, percorrer a jornada da transformação digital, digitalizar os processos e evoluir o nível de maturidade”, explica Filippo.

Três pilares sustentam uma estratégia DigitalOne – Customer Experience, Digital Operation e New Business Models. Nesta estrutura, a Engineering trabalha para que seus clientes promovam experiências personalizadas, ampliem a eficiência operacional e identifiquem novos modelos de negócios e de monetização.

“Com base neste framework, priorizamos as implementações de acordo com a geração de valor do negócio. Todo o processo, desde o assessment até a aplicação das tecnologias, é realizado com base na metodologia ágil, o que permite lidar com imprevisibilidades e mudanças de cenários no decorrer dos percursos”, afirma Rafael Lategahn, Head de Digital Architecture & Innovation da Engineering.

O ambiente do Digital Lab, que atua na arquitetura de soluções, atende tanto à implementação de projetos demandados pelos clientes, como também por meio do conceito de Produto Mínimo Viável, do inglês, Minimum Viable Product, ou simplesmente MVP, que não as versões mínimas de desenvolvimento, como o próprio nome diz, para iniciar a jornada digital do cliente, assim como desenvolve Provas de Conceito (POCs), que antecipam às empresas soluções já testadas, uma iniciativa que ocorre em 80% dos projetos da companhia. No formato de POC, o mercado tem demandado, por exemplo, soluções de análise de sentimento de rede social, assim como plataformas de omnichannel e assistentes virtuais projetada para setores específicos.

“Podemos dizer que o Digital Lab se tornou o coração da companhia. Neste ambiente se respira as inovações que são aplicadas nos clientes para torna-los digitais e guiados por dados para desfrutarem de novos ecossistemas digitais, como Application Programming Interface (API), Inteligência Artificial, Machine Learning, Intelligent Data Platforms, Omni-Channel, Chatbot, Big Data & Analytics, IoT, DevOps, entre outras soluções que impulsionam a jornada digital dos clientes”, finaliza o CEO da companhia.

Tag: Tecnologia

Fonte: ecommercenews.com.br

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Domino’s testa utilização de veículos autônomos para entregas

A Domino’s está determinada a tornar a entrega de pizza autônoma uma realidade prática. A rede revelou planos para entregar tortas para “selecionar” os clientes de Houston no final de 2019, usando o veículo autônomo R2 da Nuro. Se o cliente encomendar online a partir de uma loja participante e tiver um pouco de sorte, poderá receber seu pedido a partir de um transportador robótico. Ao escolher essa opção, ele receberá um código PIN para desbloquear um compartimento no R2 e pegar sua refeição. Embora isso não seja um bom presságio para os motoristas de entregas humanas, a Domino’s está apostando que isso poderia ajudar as lojas a lidar com o acúmulo de pedidos e levar a pizza a tempo.

Este não é um movimento surpreendente para a Domino’s. A empresa gosta de soluções tecnológicas para pedidos e entrega de pizzas, tanto para a conveniência do cliente como para o ponto de venda. Para a Nuro, porém, é uma espécie de golpe. Os primeiros projetos de entrega sem motorista da empresa até agora se concentraram em mantimentos. Agora, ela está pronta para entregar comida para um grande restaurante. Será comum ver os veículos vagando pelas ruas muito mais vezes, nos locais onde é permitido, se o time do Domino’s se mostrar bem sucedido.

Tag: Tecnologia

Fonte: mercadoeconsumo.com.br