Guerra nas entregas: startups captam megarodadas para dominar o Brasil

O mercado de delivery brasileiro está povoado de concorrentes capitalizados que, cada vez mais, disputam as mesmas verticais (e clientes)

São Paulo – Nas grandes metrópoles, há a sensação de que surge um motoboy de aspecto diferente a cada virada de esquina. Eles ostentam nas caixas de entrega ou nas roupas as cores vermelho, verde, laranja, amarelo e azul. Cada uma delas é uma startup de pedidos e/ou entregas diferente: iFoodUber Eats, Rappi, Glovo e Loggi.

A dominação recente não é coincidência, mas sim o resultado de uma série de injeções de capital. Três desses players – a espanhola Glovo, a colombiana Rappi e a brasileira Loggi – protagonizaram megarounds nos últimos meses, ou captações de investimentos de mais de 100 milhões de dólares.

O objetivo é aproveitar o quente mercado de entregas curtas. Apenas o conhecido delivery de alimentos faturou mais de 10 bilhões de reais no ano passado. No mesmo período, o comércio eletrônico faturou 59,9 bilhões de reais e enviou 203 milhões de pacotes.

Conquista pelo estômago

O iFood, empresa da Movile criada há sete anos, nadava sozinho no oceano azul de delivery de restaurantes. Em 2016, presenciou o surgimento de players como Uber Eats e a entrada da empresa de entregas Loggi nos alimentos. Mas foi a chegada da colombiana Rappi no ano passado, com uma tática agressiva inspirada nas gigantes chinesas, que sacudiu as entregas de comida por aqui. Diante da repercussão do serviço, com motoboys com caixas e roupas laranjas para todos os lados da cidade de São Paulo, nos últimos seis meses parecia que todos os outros players estavam patinando.

O sentimento só aumentou com a alçada da Rappi ao status de unicórnio – startup avaliada em um bilhão de dólares ou mais – no mês passado, com um investimento de 826 milhões de reais. A Rappi possui hoje 3,6 milhões de usuários (800 mil no Brasil), “milhares” de estabelecimentos e dois mil funcionários. No próximo mês, o negócio espera chegar a 11 mil pedidos por hora. Também projeta chegar a 80 milhões de usuários nos próximos três anos.

A ascensão da Rappi fez até o líder do delivery de comidas mexer-se. EXAMEapurou que o iFood, cujo faturamento anual é estimado em 370 milhões de reais, vai investir 100 milhões de reais para turbinar a operação. Uma das linhas de investimento será a compra de 20.000 uniformes e mochilas vermelhos para motoqueiros, algo que a Rappi fez bem com o laranja. O dinheiro, que viria do próprio caixa da companhia, servirá também para expandir a equipe e melhorar a logística para reduzir o tempo de entrega.

O iFood possui mais de 8,7 milhões de pedidos mensais e mais de 6 milhões de usuários ativos, com presença no Brasil, na Colômbia e no México. E, segundo a empresa, registra um crescimento de três dígitos por ano desde sua criação.

Depois, a entrega de tudo

Apesar de ter o delivery de restaurantes como maior vertical, a Rappi quer ser um aplicativo para “entregar de tudo”. Dá para pedir frutas e verduras, produtos de limpeza, remédios e até dinheiro. Mas a statup colombiana não está sozinha nessa tentativa.

A espanhola Glovo atua em 17 países e anunciou em agosto deste ano um aporte de 115 milhões de euros (ou 500 milhões de reais), dos quais “dezenas de milhares” serão colocados no mercado brasileiro, onde a startup atua desde fevereiro. A Glovo tem uma atuação similar à do Rappi, com um aplicativo para comida, supermercado, farmácia, lojas de conveniência, floriculturas, pet shops, lojas de presentes e lojas de eletroeletrônicos. A startup espanhola está em 17 cidades brasileiras hoje e pretende dobrar o número até o fim de 2019. A Glovo não divulga número de entregas e usuários.

Outra concorrente de peso é a Loggi. A startup levantou nesta semana um aporte de mais de 400 milhões de reais, liderado pelo fundo Vision, do SoftBank (Japão), e acompanhado pelo KaszeK Ventures (Brasil). A aposta em aplicativos de entrega não é novidade para o fundo do bilionário Masayoshi Son. No início deste ano, o Vision Fund liderou um investimento de US$ 535 milhões na DoorDash, um aplicativo de entrega de alimentos com sede em São Francisco. Também comprou 15% da gigante Uber, dona do spin-off Uber Eats.

Segundo Fabien Mendez, cofundador e CEO da Loggi, o aporte reflete o interesse do SoftBank em mobilidade urbana, comércio e logística, além de demonstrar um melhor humor dos investidores do que o visto em 2015, quando a startup captou um aporte bem menor, de cerca de 50 milhões de reais.

“Eles acreditam que o pior da crise já passou e que movimentos interessantes do Brasil, como uma população jovem, conectada e com acesso à crédito, não dependem de decisões do Congresso. Além disso, a Loggi cresceu nos últimos anos e atingimos nosso ponto de equilíbrio no final do ano passado, e crescimento com disciplina é um atrativo.”

O novo investimento será usado para quadruplicar a equipe de tecnologia e entrar de cabeça na tendência do “novo varejo” – a tendência de unir o online com o offline, mais vista em gigantes chinesas como o Alibaba e experimentada por brasileiras como Magazine Luiza. Hoje, a Loggi faz 3 milhões de entregas em 30 cidades, com 10 mil motofretistas e motoristas de vans. A expectativa é atingir 5 milhões de entregas por mês nos próximos três anos.

Para Mendez, os principais concorrentes da Loggi são as transportadoras tradicionais. Players como Rappi e Mercado Livre são vistos como complementares: enquanto eles são especializados em fazer os consumidores pedirem, a Loggi atua na logística. Há entregadores da Loggi que, inclusive, fazem entregas para a Rappi.

Mas tais fronteiras cada vez mais se diluem, na visão do investidor Paulo Humberg. “Estaríamos nos vinte minutos do primeiro tempo, se isso fosse um jogo de futebol. Não sabemos ainda o que vai acontecer, mas, no fundo, daqui a pouco todo mundo concorre. Haverá um amadurecimento desse mercado e começaremos a olhar quem sobrevive após as grandes captações”, afirma o investidor do fundo A5 Capital Partners.

Humberg vê com bons olhos a captação da Loggi, que poderá fazer mais frente à expansão da Rappi. Ele ressalta que aquisições entre gigantes e startups podem ocorrer, já que o mercado de delivery é alvo de negócios de diversos setores – mobilidade urbana, tecnologia e varejo físico e online, por exemplo. No final do ano passado, a rede americana Target comprou a startup de delivery Shipt. Mais recentemente, no mês passado, o Walmart adquiriu a startup mexicana de entregas para supermercados Cornershop.

No Brasil, porém, o mercado ainda está “tranquilo demais” para esse movimento. As gigantes fazem tanto parcerias com pequenas quanto desenvolvimentos próprios. O Mercado Livre fechou uma parceria com a startup EuEntrego e já faz algumas entregas de seus vendedores. A gigante Amazon ensaia uma operação 100% própria e ensaia um piloto com a startup de logística por caminhões CargoX. “Não acho que vivemos em um mundo binário. Vejo espaço para transportadoras independentes como forma de complementar as entregas. A chinesa JD.com possui tanto logística própria quanto parceiros”, afirma Mendez, da Loggi.

A guerra nas entregas incorpora cada vez mais combatentes e recursos – e não tem data para terminar.

Fonte: exame.abril.com.br

O futuro da logística está no cliente e na sustentabilidade

Na quarta edição do estudo Logistics Trend Radar, uma série pioneira que começou em 2013, a DHL revela 28 tendências principais que podem impactar o setor de logística nos próximos cinco a dez anos. O estudo é desenvolvido por meio da análise de megatendências e microtendências, bem como da contribuição direta de um grande ecossistema de parceiros, incluindo institutos de pesquisa, empresas de tecnologia, startups e clientes. A maioria das ideias é coletada diretamente de mais de 10.000 profissionais de logística e especialistas em tecnologia que visitam anualmente os Centros de Inovação da DHL. As descobertas são agregadas e refletidas no estudo Logistics Trend Radar, que atua como uma ferramenta de previsão dinâmica e estratégica, que acompanha a evolução das tendências identificadas em edições anteriores e encontra novas tendências promissoras a cada atualização.

Criado pela DHL Trend Research, o estudo Logistics Trend Radar 2018/19 mostra que a inovação será mais importante do que nunca, uma vez que a digitalização está levando à maior transformação já vista na indústria nos próximos anos. “Nosso estudo Logistics Trend Radar serve como um roadmap para a inovação, ajudando a estruturar e catalisar pesquisas e projetos da indústria junto com nossos clientes e parceiros. Nesta edição, nos concentramos fortemente na revolução digital que está ocorrendo no setor e seu impacto em quatro elementos-chave que definem o futuro da logística: foco no cliente, sustentabilidade, tecnologia e pessoas”, disse Matthias Heutger, Vice-Presidente sênior da Área Global de Inovação e Desenvolvimento Comercial na DHL.

DHL estudo

O foco no cliente será crucial para atender às demandas dos clientes por uma experiência logística mais rápida e conveniente. Uma quantidade cada vez maior de bens que podem ser comprados online – especialmente no mercado B2B, está impulsionando a necessidade de soluções de logística Omnichannel B2B. A demanda dos clientes também está impulsionando o crescimento das remessas de bens sensíveis ao tempo e à temperatura, direto ao consumidor. Essa Fresh Chain exigirá inovações em embalagem, armazenamento e entrega de mercadorias, como alimentos e produtos farmacêuticos. Uma área fundamental para a inovação na comunicação entre provedores de telecomunicações e clientes será a integração de serviços de logística em ambientes domésticos inteligentes, que incluem a tão discutida tendência da “Vida Conectada”.

A sustentabilidade se tornará obrigatória para operar-se no setor de logística à medida que governos, cidades e fornecedores de soluções fazem acordos amplos para reduzir as emissões de CO2 e resíduos. A DHL, por exemplo, comprometeu-se a zerar suas emissões até 2050. A Logística de Energia Verde – o uso de energia elétrica nas frotas e instalações – oferece um enorme potencial para a logística se tornar mais sustentável. A Conteinerização Inteligente no transporte também será importante no desenvolvimento de formatos sustentáveis para entregas em cidades com tráfego congestionado.

A tecnologia se tornará difundida em logística conforme a proporção custo-desempenho se inclina para as principais tendências, como a Internet das Coisas e Inteligência Artificial nos próximos anos. Uma tendência que pode acelerar isso é a disseminação de redes sem fio de última geração que podem aumentar significativamente a economia e o valor derivado da conectividade na cadeia de suprimentos. Outra tendência destacada nesta edição é o blockchain, que tem tido muita expectativa e promessas para a tecnologia, mas conseguir a aceitação total da indústria pode revelar-se um obstáculo significativo para sua adoção.

As pessoas continuarão a ser o elemento principal na logística, mesmo que as tendências de robótica e automação, bem como automação de software redefinam a estrutura da força de trabalho na logística no futuro. Tarefas altamente repetitivas e de intensidade física serão auxiliadas pela tecnologia, permitindo que as pessoas realizem tarefas mais significativas que exijam gerenciamento, análise e inovação. Serão necessários conceitos de trabalho digital para atrair e manter talentos da geração millennial na área da logística, bem como para dar suporte à força de trabalho já existente na área de logística.

“Por mais que tenhamos como objetivo prever com extrema precisão, sabemos por experiência que o impacto de algumas tendências não se concretizará. A inovação não segue um caminho linear – o sucesso de algumas tendências dependerá da cultura e das capacidades, tanto em tecnologias inovadoras, quanto em perspicácia nos negócios. É por isso que precisamos nos envolver ativamente e diretamente para impulsionar o desenvolvimento dessas tendências,” disse Markus Kückelhaus, Vice-Presidente de Pesquisa de Inovação e Tendências, na Área de Inovação e Soluções para o Cliente DHL.

Os projetos transformadores de inovação da DHL também estão destacados no relatório, como por exemplo, o desenvolvimento de bicicletas elétricas para carga da DHL usadas para a logística urbana, testes de fechaduras inteligentes que permitem a entrega em domicílio e o uso de inteligência artificial para prever o comércio global. Após esta edição, a DHL iniciará experiências em novas tendências para explorar suas implicações em mais detalhes.

Fonte: portogente.com.br

O primeiro carro autônomo da Volvo e da Uber está pronto

O modelo foi projetado para viagens totalmente autônomas

A Uber acaba de anunciar uma versão de terceira geração de seu carro autônomo, desenvolvido em parceria com a Volvo. O novo XC90 SUV será construído para adequar-se à tecnologia autônoma da Uber no nível da fábrica, em vez de precisar ser adaptado como em versões anteriores do carro. A Uber começará a testar o novo carro nas vias públicas em 2020.

O projeto consumiu dois anos de desenvolvimento, e resultou num veículo que ainda traz volante e pedais, mas que, segundo a Uber, tem capacidade para operar sem interferência humana.

Vários sistemas de backup estão presentes, especificamente em torno da direção, da frenagem e da energia da bateria. “Se qualquer um dos sistemas primários falhar por algum motivo, o sistema de back-up é projetado para agir imediatamente para parar o carro”, diz a Uber, num comunicado.

A Volvo anunciou que deve usar os mesmos conceitos do veículo criado em parceria com a Uber para seus próprios carros autônomos no início dos anos 2020. “Em meados da próxima década, esperamos que um terço de todos os carros que vendemos sejam totalmente autônomos”, disse o presidente e CEO da Volvo Cars, Håkan Samuelsson, também em um comunicado.

O acordo com Volvo é sinal de que a Uber que deixar para trás em definitivo os atrasos que seu programa de carros autônomos sofreu, depois que um acidente vitimou uma pedestre no Arizona, no ano passado.

Fonte: olhardigital.com.br

Loggi, startup de logística, é o mais novo unicórnio brasileiro

Negócio que entrega de documentos a alimentação atingiu valor de 1 bilhão de dólares com nova rodada de investimentos de 150 milhões de dólares.

A startup de logística Loggi se tornou o mais novo unicórnio brasileiro, ou startup avaliada em um bilhão de dólares ou mais. O valuation veio após uma rodada de investimentos no valor de 150 milhões de dólares feita pelos fundos de investimento SoftBank, GGV Capital, Fifth Wall e Velt Partners, além da Microsoft.

O mercado brasileiro de entregas é especialmente atrativo: o país gasta o equivalente a 12,7% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em logística, do armazenamento ao transporte. Nos Estados Unidos, esse percentual é de 7,8%. Atualmente, a Loggi faz 100 mil entregas diárias e a meta é realizar cinco milhões de entregas por dia nos próximos cinco anos. Incluindo encomendas com maior prazo, a Loggi faz mensalmente 3 milhões de entregas em 33 cidades, com 10 mil motofretistas e motoristas de vans.

Os recursos servirão, primeiro, para montar uma equipe com mais de mil desenvolvedores. O investimento em profissionais de tecnologia começou no final do ano passado, com a compra da startup de inteligência artificial aplicada à publicidade na internet WorldSense. Cerca de 400 engenheiros foram incorporados à equipe da Loggi na época. O movimento de aquisição com foco em talentos, comum no Vale do Silício (Estados Unidos) nos anos 2013 e 2014, é chamado de acqui-hiring.

Outro objetivo com o aporte de 150 milhões de dólares é expandir a atuação geográfica da empresa por meio pontos de onde saem as entregas próximos dos consumidores. De acordo com entrevista anterior do fundador Fabien Mendez a EXAME, 80% dos recursos obtidos nos últimos anos foram direcionados a identificar e montar os hubs de entrega. A empresa começou este ano com 12 centros do tipo em toda a cidade de São Paulo, sua sede.

Histórico

Criada em 2014 para enviar documentos, a Loggi se expandiu e captou recursos para atender novas demandas. Foi dos documentos para o e-commerce, aproveitando o crescimento de 12% do comércio eletrônico em 2018, para 53,5 bilhões de reais. Hoje, atende as dez maiores lojas online do país, Como Dafiti e Mercado Livre. Há um ano e meio, a Loggi começou a fazer entregas em alimentação. A ideia é aproveitar horários de atuação distintos, intercalando entregas de produtos vindos do e-commerce com refeições.

Ao todo, a Loggi já captou 295 milhões de dólares em aportes. O último aporte havia sido realizado em outubro do ano passado, também pelo SoftBank, no valor de 111 milhões de dólares. A aposta em aplicativos de entrega não é novidade para o fundo de investimentos do bilionário japonês Masayoshi Son.

São Paulo integra-se com outras metrópoles para entregas no mesmo dia ou no dia seguinte (modelo conhecido como same ou next day delivery). A região coberta same ou next day representava 35% do volume nacional de encomendas no começo do ano. Até 2020, a porcentagem deve saltar para 100%.

Fonte: exame.abril.com.br

Portal digital Be-Gate simplifica o e-commerce na Bélgica

O Departamento Alfandegário e Fiscal da Bélgica simplificou a importação e a exportação de mercadorias com a criação da plataforma alfandegária Be-Gate

O portal foi especialmente desenhado para o mercado em crescimento do e-commerce e serve para acelerar e aumentar a eficiência do desembaraço alfandegário no fluxo internacional de mercadorias.

A nova plataforma já é apoiada por quatro importantes hubs de e-commerce: os portos de Antwwerp e Zeebrugge e os aeroportos de Bruxelas e Liège.

O portal alfandegário Be-Gate livre de custos está desenhado para processar grandes montantes de dados e garante desembaraços rápidos dos pedidos aduaneiros. Um grande número de notificações de chegada pode ser transmitido simultaneamente via um formulário alfandegário oficialmente aprovado.

Esse formulário também serve como declaração de liberação para consumo de remessas de valor menor ou igual a 22 euros. Para todos as outras remessas, uma declaração adicional na solução do software alfandegário da Bélgica PLDA (PaperLess Douanes et Accises / Paperless Customs & Excise) é exigida.

Os varejistas também recebem automaticamente informações sobre aquelas remessas que foram selecionadas para controle alfandegário. Todas as outras remessas são liberadas imediatamente. Além disso, a solução de software fornece uma recomendação para a determinação concreta do imposto alfandegário com base em critérios definidos, se o imposto alfandegário não puder ser determinado por um método alternativo.

Be-Gate pode ser usado no âmbito de uma estrutura de regulamentações alfandegárias para a livre circulação, armazenagem alfandegária e exportação pura e simples. Os pré-requisitos são aqueles que o operador econômico tenha um escritório registrado na Bélgica e um status como agente alfandegário. Além disso, um armazém intermediário ou um local aprovado como armazém alfandegário, a autorização para o uso de declaração simplificada e uma garantia ampla são exigidas.

Mercadorias sujeitas à impostos, mercadorias sujeitas a licenças e mercadorias sujeitas às restrições especiais e medidas de controle são excluídas do uso do Be-Gate.

Na exportação, Be-Gate pode ser usado para remessas com um valor de até 1.000 euros e peso de menos de 1.000 kg.

Fora isso, uma declaração adicional em PLDA é exigida.

A Bélgica é um portal importante [gateway] para o mercado consumidor europeu. Grandes locais de portos marítimos como Antuérpia ou Zeebrugge e hubs de carga aérea como Bruxelas ou Liège conectam a Europa com o mundo inteiro. Uma ampla rodovia, rede de barcas e ferroviária conectam o mar belga e aeroportos ao interior. Os principais mercados consumidores podem ser alcançados dentro de no máximo 24 horas. Os operadores omnichannel exigem esta abordagem integrada de combinar a carga marítima, aérea e a ferroviária dependendo da urgência e do tempo de trânsito necessário.

Fonte: https://postandparcel.info/106320/news/e-commerce/be-gate-simplifies-e-commerce-in-belgium/

Era da conveniência. Coleta em domicílio de encomendas de pessoas físicas sem necessidade de imprimir etiquetas de franqueamento: Novo serviço da DHL na Alemanha [do Grupo Correio da Alemanha: Deutsche Post DHL

Os clientes podem deixar para o entregador DHL fazer a marca de franqueamento on-line para dispositivos móveis na encomenda.
O cliente não tem nenhuma despesa adicional com o novo serviço.
• O cliente pode doravante deixar que o entregador DHL imprima a etiqueta on-line de franqueamento de encomendas.
• O entregador leva o envio franqueado diretamente para a DHL Paket ampliando o serviço “franqueamento de encomendas para dispositivos móveis” e oferecendo aos clientes uma nova opção ainda mais confortável para o franqueamento e o envio de encomendas e pacotes DHL.
Agora o cliente compra pelo aplicativo DHL Paket App ou pelo franqueamento on-line na Internet uma etiqueta de envio para seu objeto e recebe um código QR pelo Smartphone.
Ao invés de imprimir a etiqueta ele mesmo ou tê-la impressa em um ponto de venda da DHL, o cliente mostra o código ao entregador de encomendas DHL. O entregador imprime a etiqueta com base no código QR imediatamente no local [da coleta da encomenda/pacote]. A remessa franqueada é levada pelo entregador que depois de realizar a percorrida de entrega dos objetos a deixa no centro de distribuição para que a remessa seja entregue ao destinatário.
Com isto, o cliente não precisa ter uma impressora própria e dispõe de uma outra alternativa de entrega [da encomenda] em uma loja de encomendas/pacotes, em uma filial ou em um terminal de encomendas DHL, Packstation. O cliente não tem quaisquer despesas adicionais pelo novo serviço.
O franqueamento on-line oferece além disso uma vantagem de preço em relação aos preços dos pontos de venda (filiais) : este é o caso da compra de franqueamento on-line para produtos DHL nacionais. Há uma redução de preço que pode alcançar até 1,50 euro em relação ao preço dos pontos de venda (filiais), DHL loja de encomednas e terminais automáticos de encomendas DHL, Packstation.
Mais informações sobre o franqueamento de encomendas para dispositivos móveis podem ser obtidas no link : <https://dhl.de/mobile-paketmarke>.

Fonte: : <https://www.dpdhl.com/de/presse/pressemitteilungen/2019/neuer-service-ermoeglicht-bequemeren-versand-dhl-paeckchen-und-pakete.html>.

Veículos autônomos: a chave da logística de entrega

A Kroger, uma das maiores e tradicionais redes de supermercados dos Estados Unidos, anunciou recentemente que vai experimentar o modelo de veículos autônomos em uma de suas unidades para iniciar os serviços de entregas “delivery”. Essa iniciativa está alinhada com o radar de inovações do Gartner. Segundo a consultoria, tecnologias de Inteligência Artificial (IA) estarão virtualmente em todos os lugares e, no caso da condução autônoma, será uma das tendências para os próximos anos, sendo que 10% dos novos carros de todo o mundo terão capacidade de condução independente, em comparação com menos de 1% de 2017. Se concentrarmos as atenções no Varejo, esse movimento pode transformar o que chamamos de “última milha”, que é o último passo no processo de entrega de produtos no destino final, ou seja, no cliente.

A entrega de mercadorias em domicílio é uma enorme dor de cabeça para varejo, principalmente após o advento do e-commerce. A dificuldade de garantir rentabilidades adequadas deste canal tem sido gerada principalmente pela concorrência em preço e altos custos logísticos de entrega, associados ao nível de serviço exigidos pelos clientes. A Amazon perdeu US$ 7.2 bilhões em custos de distribuição em 2016 (diferença entre valor cobrado e custo efetivo), segundo a Geekwire, especializada em mercados de startups e tecnologia.

É um desafio complexo e que exige do varejo olhar com atenção para o movimento em torno da condução autônoma, que é uma tendência-chave para a logística de entrega. Além das vantagens operacionais, os veículos autônomos podem ser integrados por IA com CDs automatizados, oferecendo benefícios de otimização de controle de estoque. A mitigação do custo logístico se dará na redução da tripulação (motoristas e assistentes) e no custo operacional, uma vez que a solução oferece uma condução mais eficiente quanto ao uso do combustível e de energia, já que as cabines sem motoristas não exigem ar condicionado e podem possibilitar baús de maior capacidade. Adicionalmente se observará uma melhoria significativa na confiabilidade da operação, pois os percursos executados sem desvios e com a eliminação de paradas não programadas. Apesar dos benefícios, as empresas do setor precisam ter conhecimento de três pontos críticos do processo de implementação da tecnologia.

O primeiro deles é que os Governos locais precisam fazer a lição de casa e investir em infraestrutura para permitir a entrega autônoma. No mundo, temos casos de estratégias bem-sucedidas que podem servir de exemplos. A cidade de São Francisco, na Califórnia, se esforçou para redesenhar sua infraestrutura logística para receber veículos autônomos na Lombard Street. Na Europa, os países que fazem parte do bloco estão empenhados em assegurar regras comuns entre eles e, recentemente, o Parlamento Europeu apresentou uma proposta de incentivos de condução autônoma e a estimativa é que em 2030 a região alcance o nível 5 (máximo) de automação, aquele que não tem nenhuma interferência humana. No Brasil esta necessidade se coloca de forma ainda mais dramática tendo em vista a atual infraestrutura viária das cidades e a densidade do tráfego nas áreas comerciais e residenciais.

Os endereços físicos tornam-se ainda menos relevantes nesse cenário. Quantas vezes você precisou de um serviço ou item e não pode recebê-lo porque não estava na sua residência? Várias, não é? Pois essa dificuldade tende a diminuir conforme cresce a utilização de drones para entrega via localização GPS. A Domino’s, uma das maiores redes de entregas de pizza do mundo, e Amazon, que criou um serviço de entrega de qualquer produto em apenas 30 minutos via veículo autônomo, são empresas que se destacam nesse novo contexto. Entregar o que você quer onde você está vai diminuir uma das dores de cabeça do comércio. No Brasil, o drone provavelmente será uma solução viável para a substituição de entregas rápidas de pequenos volumes, pois não exige grandes investimentos em infraestrutura e terá como benefício reduzir o risco da operação de motocicletas em centros urbanos.

A logística reversa no varejo é um grande desafio para as empresas do segmento e as taxas de retorno de produtos impactam diretamente as finanças das redes varejistas. Além de prejudicar a experiência dos consumidores, também afetam o faturamento das empresas. É o que revela a pesquisa Políticas de logística, encomendada pelo Conselho de Logística Reversa do Brasil (CLRB). O levantamento mostra que retorno dos produtos custa 5% das receitas das organizações.

Para reduzir esse gargalo, os veículos autônomos podem ser uteis para a entrega e para aceitar retorno. Possivelmente, até mesmo fazer trocas. Poderiam, inclusive, portar máquinas de vendas automáticas. Os avanços significativos de IA irão colocar o produto onde a demanda estiver no horário que ela exigir!

O mundo está caminhando para maior autonomia e os atritos entre empresas e consumidores tende a reduzir progressivamente. É fundamental que as lideranças envolvidas nesse processo estejam preparadas para esta nova configuração de veículos e funções e para seus impactos na vida das pessoas, negócios e cidades.

Fonte: revistamundologistica.com.br

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Delivery de bike: entregadores em bicicleta dominam ruas de Brasília

O delivery está aquecido no Brasil – uma estimativa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) indica que o mercado movimenta cerca de R$ 10 bilhões anualmente. A tecnologia dos aplicativos de celular tornou o ato de “pedir comida” muito mais simples. O crescimento da demanda gerou nova preocupação nas empresas: como conseguir entregar os pedidos com agilidade e atrair novos profissionais ao ramo.

O trânsito das grandes cidades brasileiras, no entanto, não colabora com a rapidez das entregas motorizadas. As motos, veículos mais ágeis que os carros, representa um risco: estiveram envolvidas, só no ano de 2015, em 12,1 mil acidentes fatais no Brasil, segundo o Observatório Nacional de Segurança Viária. Assim, as bicicletas têm ganhando cada vez mais adeptos – unem a possibilidade de uma renda extra com a prática de atividade física.

Em algumas capitais, como São Paulo, há empresas especializadas em realizar entregas de qualquer produto com bikes. A gigante do varejo Netshoes, por exemplo, percebeu crescimento de 400% nessa modalidade em 2018. A tendência chegou a Brasília e conquista espaço no mercado da alimentação.

Tag: Encomendas

Caminhão elétrico da BYD começa atuar no Rio de Janeiro

A Clean Ambiental, empresa de transporte de resíduos, recebeu na quinta-feira, 23 de maio, o primeiro caminhão totalmente elétrico da BYD para atuar na coleta, compactação e transferência de resíduos orgânicos do Mercado Municipal do Rio de Janeiro (Cadeg).

O T8A, em versão 4×2, tem capacidade para 21 toneladas de peso bruto total (PBT) e autonomia estimada de oito horas de operação por recarga, por volta de 200 quilômetros. O modelo fará percursos diários de três quilômetros entre o Cadeg e a usina do Caju. Segundo estimativa da empresa, apenas um veículo na operação deixará de emitir 14 toneladas de CO2/mês. No caso do caminhão convencional, a queima de um litro produz por volta de 4 quilos de carbono.

De acordo com Carlos Roma, diretor de vendas da BYD do Brasil, o T8A é o caminhão de lixo mais silencioso do mercado e, por entregar torque máximo de 1.500 Nm (153 kgfm) desde o início da aceleração, garante mais produtividade. “Diferente dos caminhões movidos a diesel, sua transmissão está diretamente ligada ao motor, sem embreagem, o que facilita partidas nas mais íngremes rampas, sem necessidade de elevar as rotações como nos veículos convencionais.”

Para o presidente da Clean Ambiental, Eduardo Días Almeida, apesar do modelo elétrico ter preço acima da média, a operação pode se tornar mais econômica se utilizado em larga escala. “Está nos nossos planos adquirir, no médio prazo, ainda este ano, dez veículos da BYD e, no longo prazo, substituir toda a nossa frota, hoje de 60 caminhões.”

O veículo entregue será carregado meio das placas fotovoltaicas do próprio Cadeg, isso porque o mercado possui o maior telhado de energia solar do estado, com capacidade de gerar em torno de 1,8 MW, suficiente para abastecer 1 mil residências. “O uso consciente dos recursos naturais é uma bandeira permanente do Cadeg”, Marcelo Penna, diretor-presidente da empresa. “Ter o primeiro caminhão movido à eletricidade é parte desse movimento que queremos dar visibilidade, uma operação cada vez mais limpa, renovável e consciente para a sociedade.”

Fotne: www.autoindustria.com.br

Tag: Logística

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