O cenário dos caminhões elétricos no Brasil e no mundo

Os veículos movidos a eletricidade já são uma realidade em diversos países, inclusive no Brasil. E entre os modelos disponíveis, os caminhões elétricos ganham cada vez mais destaque. Quer saber mais sobre o assunto? Então fique com a gente!

Veículos elétricos tem sido a pauta de muitas conversas animadas de pessoas que se interessam pelo assunto e curiosos.

Afinal, eles são o primeiro passo concreto para o futuro tão sonhado da mobilidade, os carros autônomos e por que não, os voadores?

Como funcionam os caminhões elétricos?

Os caminhões elétricos são caracterizados por seus motores alimentados apenas por eletricidade, que lhe é fornecida por baterias.

Os mais comuns no mercado atualmente são os modelos híbridos, que combinam eletricidade e combustão.

No entanto, o combustível nesses modelos é usado apenas para gerar energia para as baterias que alimentam o motor, dando assim, mais autonomia ao veículo.

As versões apenas elétricas, diferentemente dos veículos híbridos não necessitam de combustíveis, funcionam apenas com baterias recarregáveis, assim como celulares e notebooks, mas, com uma maior autonomia e cargas medidas em quilômetros.

Assim como os carros, os caminhões elétricos vêm de fábrica acompanhados de uma estação de carregamento, que basta conectar a uma tomada comum e o veículo é carregado.

Um detalhe que precisa ser mencionado é o fato de que como se trata de um veículo em que o motor não é a combustão, ou seja, não promove explosões, também não há barulho.

Exatamente, os caminhões elétricos, assim como todos os veículos movidos a eletricidade, são absolutamente silenciosos.

Conheça alguns modelos de caminhões elétricos pelo mundo

Em novembro de 2017, a montadora Tesla, que vem desenvolvendo muitos veículos elétricos, e autônomos, apresentou um novo caminhão elétrico, por enquanto ainda chamado de Tesla Semi.

O caminhão tem previsão de produção para esse ano de 2019 e no site da montadora, já é possível reservar um exemplar.

Mas mesmo antes de ser oficialmente colocado à venda, ele já está causando um verdadeiro alvoroço no mercado.

Como é possível ver no vídeo de lançamento do Tesla Semi, realizado em novembro de 2017 em Los Angeles.

De acordo com o presidente da montadora, o Elon Musk, o novo modelo terá uma autonomia de 800 quilômetros.

Atualmente a maior quilometragem de autonomia do mercado é do caminhão elétrico da Daimler, que faz 350 quilômetros, com uma única carga.

Além disso, o presidente afirmou que com uma carga de apenas 30 minutos o caminhão terá capacidade de rodar até 650 quilômetros.

Além disso, o caminhão ainda conta com extremo conforto interno, muita segurança e a capacidade de fazer de 0 a 100 km/h em apenas 20 segundos.

O Tesla Semi, mal chegou ao mercado e já o está revolucionando.

Outro modelo que vem chamando a atenção dos interessados no assunto é o Urban eTruck, da Mercedes Benz.

Apresentado um pouco antes do Tesla Semi, esse modelo é considerado o primeiro caminhão de porte grande, completamente elétrico.

O modelo da Mercedes Benz promete ter uma autonomia menor, sendo capaz de percorrer até 200 quilômetros com apenas uma carga.

Além disso, a montadora ainda não tem certeza de quando começará sua produção, apenas estima que seja em meados de 2020.

A Volvo também possui um belo modelo entre os caminhões elétricos do mundo, o FL Eletric.

Que com um motor de 248 cavalos de potência é capaz de percorrer até 300 quilômetros com uma carga completa de 2 horas.

Esse modelo da Volvo já está sendo produzido, e algumas unidades já estão circulando na Suécia.

Considerado como um caminhão de uso urbano, ou seja, com proporções menores, ele pode ser encontrado em três opções de cabine, a curta, a conforto e a dupla e em mais 650 cores.

Apesar de não ter uma previsão de chegada desse modelo no Brasil, certamente Volvo FL chegará por aqui mais rápido que o Tesla Semi.

Além desses modelos, ainda existem outros de marcas menos conhecidas por aqui, como é o caso do ET-ONE, modelo de caminhão elétrico da empresa Thor Trucks.

Seu lançamento acontecerá ainda em 2019 e, além de promover uma autonomia de 480 km a montadora garante que a manutenção desse modelo será mais simples e barata, uma vez que ela pretende usar peças de outras empresas, o que facilitará também os prazos de produção e entrega.

Outro modelo, este com lançamento previsto apenas em 2020, que merece ser mencionado é o T-POD da Einride.

Esse caminhão, além de ser completamente elétrico, também é 100 autônomo, ou seja, não precisa de um condutor.

É exatamente por isso, que é possível observar que o T-POD não possui janelas ou para-brisa.

Esse modelo já começou a ser testado em vias públicas, e apesar de ser uma inovação incrível para as empresas, essa notícia pode ser um tanto perturbadora para os caminhoneiros profissionais.

Caminhões elétricos no Brasil

Não se engane pensando que o Brasil está fora do cenário dos caminhões elétricos no mundo, por aqui, os engenhos da Volkswagen desenvolveram o e-Delivery, um caminhão de porte leve, e absolutamente elétrico.

Com uma autonomia de 100 quilômetros, obtida com uma carga completa de 4 horas e uma capacidade de carga de até 11 toneladas.

O e-Delivery foi apresentado primeiramente na Alemanha em outubro de 2017 e posteriormente, na Fenatran em São Paulo.

O grande diferencial do e-Delivery é que além de ser abastecido com energia elétrica em qualquer tipo de tomada, seu sistema de frenagem também produz energia elétrica que é armazenada nas mesmas baterias que fornecem energia ao motor.

Ou seja, é possível otimizar sua autonomia se o veículo for usado de uma maneira mais proveitosa e consciente.

Vantagens e desvantagens dos caminhões elétricos

A primeira e talvez maior vantagem dos caminhões elétricos, certamente é o baixo custo de abastecimento.

Mesmo com os aumentos sofridos nos últimos meses, e a suposta crise de energia que o Brasil vem passando, o custo da energia elétrica ainda é menor que dos combustíveis fósseis ou vegetais.

Além disso, esses veículos são absolutamente não poluentes, tanto em relação à emissão de gases nocivos, quanto em relação à poluição sonora, já que os motores elétricos são completamente silenciosos.

A manutenção também é uma grande vantagem, já que esses veículos não possuem motores a combustão, e consequentemente não necessitam de tantos reparos como os veículos convencionais.

Outro detalhe que precisa ser mencionado é que motores elétricos não necessitam do uso de óleo para evitar seu superaquecimento.

Além deles serem muito menores que os motores a combustão e assim, ocuparem menos espaço e produzirem menos peso.

Sobre as desvantagens, as principais são relacionadas a baixa autonomia, e um alto tempo de recarga. Os modelos atuais e mais acessíveis não possuem uma autonomia superior a 150 quilômetros.

Ou seja, os caminhões elétricos ainda não são recomendados para viagens, apenas para circular dentro de centros urbanos.

Outra desvantagem para os caminhões elétricos no Brasil, são os poucos postos de abastecimento existentes no país. Mas, essa é uma desvantagem que pode ser facilmente alterada.

Viabilidade econômica dos caminhões elétricos

Você deve estar se perguntando sobre o preço do caminhão elétrico. Infelizmente, assim como os carros, os caminhões elétricos também são muito mais caros que os convencionais.

O alto preço de compra desses modelos se deve aos conjuntos de baterias, que chegam a compor 50% do valor do veículo.

Um bom exemplo é o sedan BYD que está sendo vendido por aqui a R$ 230 mil, sendo que o mesmo modelo com um motor a combustão (Flex) custa menos que R$ 100 mil.

Fazendo um comparativo, é possível deduzir que o novo e-Delivery da Volkswagen custará uma média de R$ 343 mil, já que seu modelo similar o Delivery 9.160 (diesel) custa R$ 171.683,00, atualmente.

No entanto, os desenvolvedores do veículo alegam que o alto custo no investimento é compensado com o baixo custo de abastecimento e manutenção, em um período de até dois anos.

O cenário da energia elétrica no Brasil

Aqui no Brasil o cenário da energia elétrica está ameaçado. Nosso fornecimento está cada vez mais caro, devido à pouca infraestrutura para sua obtenção.

Apenas no segundo semestre de 2017, os brasileiros sofreram dois aumentos da bandeira vermelha, que somaram um total de 43% a mais nas contas de luz.

E, mesmo diante de uma pequena e instável crise, o consumo de energia elétrica vem aumentando no país. Apenas no mês de fevereiro de 2019, houve um crescimento de 4,6% no consumo de energia no Brasil.

E, quanto maior a procura, maior a oferta, ou seja, quanto mais energia se gasta em meio a crise, mais cara ela fica.

É possível que esse cenário mude em um futuro ainda incerto, mas, é difícil dizer se essa mudança será positiva ou negativa.

Já que até o momento presente, poucos foram os investimentos ou mesmo apresentações de planos de energia mais eficientes.

Seguro auto para caminhões elétricos

Os caminhões elétricos ainda não circulam pelas ruas brasileiras, mas, essa realidade está com os dias contados e assim como será necessária alterar toda uma infraestrutura para receber esses veículos nas grandes cidades, também será necessário investir em coberturas de seguro auto diferenciadas.

Os caminhões elétricos, assim como qualquer outro veículo, merecem receber uma proteção adequada.

No entanto, vale informar que essa proteção poderá ser um pouco mais salgada que as existentes.

Já que ainda são poucos os profissionais capazes de consertar esses veículos.

É possível que a partir do final de 2019 os caminhões elétricos comecem a chegar por aqui, até lá, caberá aos profissionais que fazem uso desses veículos, e sonham com a chegada de caminhões mais silenciosos, econômicos e ambientalmente corretos, apenas sonhar e se planejar para recebê-los.

Apesar de parecer papo de ficção científica, os veículos movidos a eletricidade já são realidade, e entre eles, os caminhões elétricos também possuem um espaço que precisa ser mencionado.

Por isso, falaremos sobre eles nesse artigo, quais são as principais montadoras, como eles funcionam e como tem se desenvolvido todo o cenário dos caminhões elétricos no Brasil e no mundo.

Tag: Sustentabilidade

Rappi recebe aporte de US$ 1 bi do SoftBank

A startup colombiana Rappi anunciou que recebeu um aporte no valor de US$ 1 bilhão. do conglomerado japonês SoftBank, conhecido por fazer grandes (e certeiras) apostas em novas iniciativas ligadas a economia. O valor é recorde e sem precedentes nos mercado de iniciativas disruptivas na América Latina. O maior até então havia sido sido uma rodada de investimentos do iFood que rendeu ao aplicativo de entregas de restaurantes US$ 500 milhões.

O investimento está sendo feito conjuntamente pelo SoftBank e pelo Vision Fund, fundo de inovação de US$ 100 bilhões que a empresa comanda, com participação de companhias como Apple e Qualcomm. No futuro, o aporte será repassado ao Innovation Fund, criado pelo SoftBank para investir US$ 5 bilhões em startups latinas nos próximos anos. Anunciado em março, o fundo ‘latino’ ainda está sendo institucionalizado.

Com os recursos, a startup colombiana pretende expandir suas operações na América Latina, onde está em sete países diferentes e tem cerca de 3,6 milhões de usuários – segundo a empresa, 20% deles estão no Brasil, distribuídos entre 13 cidades. “É o momento para uma América Latina pautada pela tecnologia e o apoio do SoftBank é essencial para liderar essa transformação”, escreveu o cofundador da Rappi, Simón Borrero, na nota enviada à imprensa.

Além disso, a empresa também pretende utilizar o aporte para aprofundar sua proposta de ser uma central de serviços: nos últimos tempos, além de entregas de comida, itens de farmácia e produtos de supermercado, o app do Rappi também pode ser usado para liberar patinetes (em parceria com a Grow) ou requisitar empregados domésticos (junto à startup brasileira Parafuzo).

É uma tendência ainda pouco presente no Brasil, mas bastante comum no mercado chinês – no WeChat, espécie de WhatsApp local, é possível mandar mensagens e realizar pagamentos, além de requisitar diversos serviços. Esse aspecto da estratégia foi ressaltado por Marcelo Claure, diretor de operações do SoftBank e presidente executivo do Innovation Fund. “A Rappi tem visão ousada para criar um super aplicativo de serviços para a América Latina, melhorando a vida de milhões na região”, disse ele na nota enviada à imprensa.

Na visão de Alan Leite, presidente executivo da aceleradora brasileira Startup Farm, é uma estratégia interessante, mas que envolve riscos. “É preciso garantir que os parceiros estão no mesmo nível de entrega e qualidade”, afirma. Para Leite, o aporte é uma má notícia para startups brasileiras que disputam segmentos com a Rappi, como delivery de comida (iFood) ou logística (Loggi). “A Rappi tem uma estratégia agressiva, e agora tem capital para isso. Por outro lado, a dúvida é saber se ela vai manter o padrão de atendimento enquanto cresce.”

Fundada em 2015, a Rappi é uma das startups latinas de maior crescimento já registrado. No ano passado, a empresa se tornou um unicórnio (avaliada em mais de US$ 1 bilhão, segundo o jargão do setor), após receber um aporte de US$ 220 milhões do DST Global. Outros nomes fortes do Vale do Silício, como Sequoia Capital e Andressen Horowitz, também já apostaram na startup. Com a nova rodada, a Rappi já captou US$ 1,4 bilhão em investimentos.

Fonte: www.dci.com.br

 

 

AliExpress anuncia que vai entregar encomendas no Brasil

O site de compras AliExpress anunciou que vai reduzir o prazo de entrega de encomendas no Brasil pela metade do tempo. A nova solução, em parceria com a Cainiao Network — plataforma de logística afiliada também pertencente ao Grupo Alibaba —, vai passar o prazo de delivery da China para o Brasil de dois para um mês.

O prazo de 22 até 28 dias para a entrega começará a valer após a data de confirmação do pagamento. Além disso, o progresso do envio Premium é totalmente rastreável e proporcionará aos usuários uma economia de até 59% no custo de envio. A opção Premium é especialmente mais econômica para o envio de lotes pesados.

“Nossos usuários adoram o AliExpress porque podem encontrar quase qualquer coisa na plataforma com preços muito competitivos; o lançamento do AliExpress Premium Shipping para o Brasil representa o nosso compromisso com este importante mercado e a melhoria contínua da experiência do consumidor”, disse Kang Huang, diretor regional do AliExpress para a América Latina.

A nova solução oferece, além da melhoria no tempo de processamento de ponta a ponta, espaço de transporte assegurado, solução inovadora de desembaraço aduaneiro e melhoria do canal na entrega terrestre por meio de parceiros locais. O Brasil é um dos mercados mais importantes para o AliExpress devido ao enorme setor de varejo do país, que totaliza US$ 1.107 bilhões, e ao forte crescimento do comércio eletrônico.

“A Cainiao Network está comprometida a trabalhar com parceiros globais para criar uma experiência logística melhor tanto para vendedores quanto para consumidores. Estamos animados com o lançamento desse novo serviço de envio que apresenta eficiência logística melhorada e menores custos para o consumidor brasileiro”, disse James Zhao, gerente geral da Cainiao Global.

O site de varejo oferece acesso a produtos em mais de 40 categorias. As mais populares entre os usuários do Brasil são acessórios de telefonia móvel, relógios, eletrônicos de consumo e brinquedos.

Robôs que descarregam caminhões podem ser rápidos como humanos

(Bloomberg) — Enquanto a FedEx e a United Parcel apostam na automação para acompanhar a expansão do comércio eletrônico e enfrentar uma ameaça potencial da Amazon.com, a perplexidade ainda domina em um estágio crucial: carregar e descarregar caminhões.

Os fabricantes de robôs estão perto de resolver parte desse quebra-cabeça.

A Siemens e a Honeywell International construíram máquinas que puxam pacotes da traseira de um trator para reboque e os colocam em esteiras transportadoras, emitindo um apito quando os pacotes estão prontos para triagem. Fabricar robôs que podem fazer carregamentos em caminhões é mais complicado, embora superar esse obstáculo não esteja longe.

“Eis o maior desafio no mundo atual: cada pacote é diferente em tamanho, forma, peso, cor e material”, disse Ted Dengel, diretor-gerente de tecnologia de operações da unidade de entrega terrestre da FedEx. “Isso se torna um problema muito complicado.”

Os dispositivos, apresentados em uma recente conferência de automação em Chicago, mantêm a promessa de aumentar a produtividade e, ao mesmo tempo, reduzir a necessidade de uma das tarefas mais difíceis em logística. Transportadoras têm apostado na automação para acompanhar a expansão das compras on-line, que alimentam uma demanda recorde, mas pressionam as margens de lucro. O plano da Amazon para aumentar sua capacidade logística e oferecer mais entregas em um dia reforça essa aposta.

Os dispositivos de carregamento automatizado levaram anos para serem desenvolvidos e ainda não foram aperfeiçoados, refletindo a dificuldade de trabalhar com uma variedade de pacotes empilhados de forma diferente de caminhão para caminhão. As máquinas também precisam de espaço dentro dos centros logísticos e depósitos que já estão repletos de equipamentos. A geringonça da Siemens requer uma modificação do reboque de um caminhão. A Honeywell não precisa, mas não é tão rápida no descarregamento.

O aparelho da Honeywell é um gigante sobre rodas que tem uma série de ventosas para pegar pacotes empilhados no alto. Um transportador portátil agarra os pacotes ou os levanta do reboque. Funciona na maioria dos reboques planos e descarrega tão rápido quanto uma pessoa – mas sem dor nas costas e exaustão.

“Posso falar de experiência própria ao desenvolver essa máquina: o trabalho é terrível dentro desse reboque”, disse Matt Wicks, vice-presidente de desenvolvimento de produtos da unidade Intelligrated da Honeywell, dedicada à automação de depósitos. “Tirar as pessoas do reboque e, do lado das docas, gerenciar várias dessas máquinas é um fator importante, porque tem a ver com a satisfação e retenção dos funcionários. ”

Resolver o quebra-cabeça tridimensional de carregar um reboque é mais difícil do que descarregar um. No entanto, a Dorabot, que tem financiamento do titã chinês do comércio eletrônico Jack Ma, está testando a tecnologia de carregamento automatizado com dois clientes.

Os robôs da startup usam inteligência artificial e podem carregar 400 pacotes por hora em um reboque, preenchendo 60% da capacidade – em linha com o que uma pessoa pode fazer -, disse o CEO Spencer Deng. A Dorabot espera elevar a velocidade em cerca de 50 pacotes por hora e preencher 80% da capacidade de um caminhão, antes de entrar no mercado dentro de um ano e meio, disse Deng.

Para entrar em contato com o repórter: Thomas Black em Dallas, tblack@bloomberg.net

Fonte: UOL

Tag: Logística

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Startup que quer substituir Correios recebe aporte de R$ 25 mi

A Mandaê, que aplica tecnologia à logística de empresas, ganhou um investimento para crescer sua operação

São Paulo – A startup Mandaê está surfando em um mercado que, recentemente, só entristeceu seus consumidores – o que catapultou novas soluções. A logística para empresas passou diversos reveses nos últimos anos, como o fim do serviço de entrega para e-commerces e-Sedex e um vai e vem de fretes mais caros nos Correios, e isso ajudou a startup a anunciar uma nova rodada de aportes e continuar o crescimento de sua operação.

O negócio recebeu 7,1 milhões de dólares (na cotação atual, cerca de 25 milhões de reais). A rodada série B foi liderada pelo órgão International Finance Corporation, do Banco Mundial, e contou com a participação dos fundos FJ Labs, Mercado Livre Fund, Tekton Ventures e UPS Strategic Enterprise Fund. Outros investidores já são conhecidos da startup, como Performa Investimentos, Qualcomm Ventures, Monashees e Icon Holding Company.

“São fundos que já investiram em startups, inclusive de logística, pelo mundo inteiro. Além disso, possuem muita experiência e conexões de mercado. Eles sabem os desafios que temos e poderão dar muitos conselhos”, afirma Marcelo Fujimoto, CEO da Mandaê.

O primeiro fundo que merece destaque é o feito pelo IFC, do Banco Mundial. “A logística é um setor muito importante para o desenvolvimento dos países e enfrenta muitos problemas no Brasil. Então, para eles, fazem muito sentido investir no mercado em geral e na nossa solução em particular.”

Além do líder da rodada, outro fundo da lista merece destaque: o Mercado Livre Fund, parte da gigante de e-commerce. Fujimoto diz não poder falar em nome do Mercado Livre, mas obviamente há um interesse estratégico com o aporte.

“O frete é um dos fatores mais impactam a experiência no e-commerce, especialmente a taxa de conversão de consumidores. Marketplaces como o Mercado Livre estão preocupados com o setor, e acho que é um dos fatores que explica o investimento deles na gente. O mercado está carente de uma solução.”

Vale lembrar que a Qualcomm Ventures, que também aportou nesta rodada, já investiu em outra startups de logística que atua no Brasil: a CargoX, do argentino Federico Vega.

Fonte: UOL

DHL inaugura Centro de Competência em Oil & Energy no Brasil

A DHL Global Forwarding, empresa do Deutsche Post DHL Group, especializada em fretes aéreo e marítimo, anuncia a inauguração de mais um Centro de Competência no Brasil, agora com foco no mercado de Oil & Energy.

O objetivo é aprimorar ainda mais o atendimento aos clientes desse setor por meio de uma equipe de especialistas dedicados. O maior beneficiado da iniciativa será o cliente, que poderá centralizar todas as questões relacionadas a esse tipo de embarque com um único time. O novo Centro de Competência tem um foco especial nos serviços locais, tais como desembaraço aduaneiro, transporte e distribuição doméstica.

De acordo com a DHL, a criação do Centro de Competência focado em Oil & Energy, nesse momento, vai ao encontro das necessidades das empresas que operam no Brasil e necessitam de serviços de qualidade e credibilidade internacionalmente comprovada.

“Ao criar um Centro de Competência no Brasil e vinculá-lo à rede global de especialistas da DHL em Oil & Gas, aportamos mais valor à cadeia de abastecimento de nossos clientes. O novo Centro focará na excelência operacional e em soluções inovadoras para essa indústria, utilizando as melhores práticas globais e as soluções sob medida, sempre com foco em redução de custo e eficiência operacional”, disse Juerg Rohrer, SVP, Global Business Development & Oil Energy da DHL Global Forwarding.

“Nossos clientes precisam de uma resposta imediata, independente se o embarque acontecerá via aéreo, marítimo, frete especial, emergencial ou do tamanho da carga,” afirma Claudio Ramos, diretor de Projetos Industriais da DHL Global Forwarding Brasil.

O Centro de Competência em Oil & Energy do Brasil é parte da iniciativa global da DHL com foco nos princípios primordiais de Compliance, que dão segurança aos clientes e seguem os preceitos de HSSE, que contempla as disciplinas: Segurança, Saúde e Meio Ambiente.

A DHL Global Forwarding conta atualmente com quatro Centros de Competência no Brasil: um com foco em automotivo, um para a indústria farmacêutica, um focado em tecnologia e esse novo em petróleo e energia.

Fonte: LogWeb

Tag Logística

DHL Express inicia serviço de entrega com drones na China

A DHL Express, líder no transporte expresso internacional, e a EHang, líder mundial de veículos aéreos inteligentes, acabam de estabelecer uma parceria estratégica para lançar uma solução de entrega de drones, totalmente automatizada e inteligente, a fim de enfrentar os desafios das entregas last mile nas áreas urbanas da China. A solução, tecnologicamente mais avançada, torna a DHL na primeira

É empresa de transporte expresso internacional a disponibilizar este serviço na China. O lançamento estabelece um novo marco nos esforços contínuos de ambas as empresas na aposta em soluções inovadoras e inteligentes com maior automatização para o mercado.

“Estamos muito satisfeitos desta parceria com a EHang para estabelecer um marco de inovação com esta nova solução de logística de drones totalmente automatizada e inteligente, que combina a força da maior empresa de transporte expresso do mundo com uma das principais empresas de VANT do mundo”, refere Wu Dongming, CEO da DHL Express China. “Este é um momento emocionante para o setor de logística, com o crescimento contínuo da economia chinesa e do comércio transfronteiriço, particularmente no sul da China e na região da Greater Bay Area, que recebe cada vez mais PMEs e startups. Isto significa que há um enorme volume de necessidades logísticas, o que, por sua vez, cria novas oportunidades para implementar soluções inovadoras que podem impulsionar continuamente o crescimento com maior eficiência, sustentabilidade e menor custo”, acrescenta o responsável.

A nova rota personalizada, criada exclusivamente para um cliente da DHL, cobre uma distância de aproximadamente oito quilómetros entre as instalações do cliente e o centro de serviços da DHL em Liaobu, Dongguan, província de Guangdong. Através do recurso ao avançado Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) da recém-lançada série Falcon da EHang, com o mais alto nível de inteligência, automação, segurança e fiabilidade, a nova solução inteligente de drone ultrapassa as complexas condições das estradas e o habitual congestionamento das áreas urbanas. A redução do tempo de entregas via unidirecional de 40 minutos para apenas oito minutos possibilita uma poupança até 80% nos custos por envio, bem como a redução do consumo de energia e pegada de carbono em comparação com o transporte rodoviário.

Hu Huhihi, fundador e CEO da EHang, afirma: “Em conjunto com a DHL, estamos muito satisfeitos por trazer a primeira rota de serviço de entrega de drones para a China em Guangzhou; é um marco de um novo começo na construção de logística aérea para cidades inteligentes. Aproveitando o lançamento de hoje, esperamos que a entrega de drones como uma solução logística inovadora seja expandida e implementada em mais áreas, e esperamos trabalhar com a DHL na construção do ecossistema para um sistema de transporte aéreo urbano multidimensional.”

Com oito hélices em quatro braços, o drone EHang Falcon, foi projetado com vários sistemas redundantes para backup completo e módulos para controlo de voos inteligentes e seguros. As características de alto desempenho incluem decolagem e pouso vertical, GPS de máxima precisão e identificação visual, planeamento inteligente da trajetória de voo, totalmente automatizado e conexão e programação da rede em tempo real. Os drones podem transportar até 5 kg de carga por voo, descolam e aterram em gabinetes inteligentes que foram desenvolvidos especificamente para o carregamento e o descarregamento totalmente autónomo do envio. Os gabinetes inteligentes conectam-se facilmente a processos automatizados, incluindo triagem, digitalização e armazenamento de correio expresso, e apresentam funções de alta tecnologia, como reconhecimento facial e digitalização de identidade.

A solução de entregas através de drones aumentará as capacidades de DHL e criará uma nova experiência do cliente no setor de logística, abrindo ainda mais oportunidades para crescimento sustentável e maior contribuição económica. Devido ao crescente destaque das operações comerciais e entregas na China, a utilização de drones em serviços de transporte expresso oferece uma solução inovadora para responder à crescente exigência por envios sensíveis ao fator tempo, particularmente nas entregas de last mile em áreas urbanas.

Com base neste primeiro lançamento de uma solução de distribuição totalmente automatizada e inteligente, a DHL continuará a identificar novas rotas a implementar para clientes que necessitem de serviços personalizados e soluções logísticas, trabalhando em estreita colaboração com a EHang de forma a criar, num futuro próximo, uma segunda geração de drones que melhore ainda mais a capacidade e alcance nos envios expresso operados por drones.

Fonte: www.maistecnologia.com

Tag:  Encomendas

Caminhão elétrico e sem cabine inicia operação em via pública

T-Pod, da sueca Einride, faz estreia comercial de entregas de carga com a empresa logística DB Schenk

Evento classificado como histórico pela Einride, empresa de tecnologia sueca, a estreia do T-Pod, primeiro caminhão elétrico sem cabine, em operação comercial por via pública, em Jönköping, na região central da Suécia, com a operadora logística alemã DB Schenker. O veículo fará entregas diárias de mercadorias entre um armazém e um terminal de carga dentro da zona industrial da cidade.

“Este dia (15 de maio) representa um marco importante na história da Einride e para nosso movimento de criar uma solução de transporte segura, eficiente e sustentável, baseada em veículos elétricos autônomos, com potencial de reduzir em até 90% as emissões de carbono do transporte de carga rodoviário”, disse me nota Robert Falck, CEO e fundador da Einride.

O T-Pod, com capacidade para 26 tonaledas, é um veículo de três eixos autônomo de Nível 4, uma escala abaixo do integralmente automatizado conforme definido da SAE, Sociedade de Engenharia Automotiva. Embora não tenha uma cabine de motorista, o caminhão desenvolvido pela Einride tem de ser controlado remotamente, a partir de uma central instalada nas dependências da DB Schenker.

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Por monitores, um operador pode controlar até dez unidades de uma vez. Embarcado com um conjunto de radares e sensores, além de suportado por plataforma de inteligência artificial da Nvidia para processar dados visuais em tempo real, o T-Pod tem permissão para rotas curtas em velocidade de até 5 km/h. A licença, emitida pela autoridade de transporte da Suécia, é válida até 31 de dezembro de 2020.

“Os caminhões autônomos serão cada vez mais importantes para o setor logístico. Juntamente com a Einride, introduzimos caminhões autônomos totalmente elétricos em um fluxo contínuo em uma via pública – um marco na transição para o sistema de transporte de amanhã”, completa Jochen Thewes, CEO da DB Schenker.

Para a Einride, a oportunidade de levar o T-Pod para rua, em operação real, permite que o projeto atraia os olhares das fabricantes de veículos. Para o CEO da startup, como empresa de software precisa de parceria com a indústria da manufatura ter escala e rentabilidade.

O acordo da Einride e DB Schenker foi assinado em abril do ano passado. Em novembro as empresas iniciaram as instalações necessárias de controle, a primeira do gênero no mundo, no site da operadora logística em Jönköping. A parceira inclui opção de mais projetos do tipo em outros locais de atuação da empresa transportadora alemã.

Segundo informações apuradas pela Reuters, presente no evento de apresentação, além da Schenker, a Einride tem pedidos da rede de supermercados alemã Lidl, da empresa sueca de entregas Svenska Retursystem e de outras cinco companhias de varejo, o que sustenta sua ambição de fornecer 200 veículos em operação até o fim de 2020.

Por não precisar de motorista, a Einride estima que o T-Pod pode reduzir os custos operacionais de frete rodoviário em cerca de 60% se comparado a um caminhão convencional. Forte argumento para um setor sob pressão para abreviar prazos de entregas, cortar emissões de poluentes e ainda ter de enfrentar crescente escassez de motoristas.

Fonte: estradao.estadao.com.br

Tag: Logística

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Co-fundador da Azul expande empresa de logística

Ainda que o mercado de transporte aéreo de cargas seja pequeno, para Lee, “voar a mercadoria não é um luxo” e pode ser acessível para mais empresas

O mercado de transporte aéreo está agitado, enquanto aguarda o desfecho da venda da Avianca Brasil e as consequências para o mercado de aviação comercial. No entanto, há empreendedores dispostos a se aventurar nesse mercado e construir uma companhia nova, buscando nichos ainda pouco desenvolvidos.

É o caso de Gerald Lee, co-fundador da Azul e ex-vice presidente de desenvolvimento de negócios da JetBlue. Depois de passar anos na direção de grandes companhias aéreas de passageiros, ele aposta na expansão da Modern Logistics, empresa de logística com foco em transporte aéreo de cargas.

A companhia busca captar investimentos de 200 milhões de dólares para ampliar suas operações. Para isso, contratou o banco de investimento Evercore, que buscará novos investidores estrangeiros. A empresa busca um novo aporte para a compra de aeronaves e construção de novos centros de distribuição. Ela tem hoje cinco aviões.  Como comparação, a Gol tem 122 aviões em operação, a Azul, 125, e o grupo Latam, 312.

A maior investidora da Modern é a DXA Investiments, que já realizou aportes que somam 50 milhões de dólares. A companhia recebeu o primeiro investimento em 2014 e, até agora, já levantou 100 milhões de dólares.

O mercado de logística no Brasil hoje tem custo de 811,8 bilhões de reais. No entanto, apenas 0,4% dos produtos são transportados por via aérea. Cerca de 61% são enviados por rodovias, 20,7% por ferrovias e 13,6% pelo meio aquaviário. O meio dutoviário, ou seja, por tubulações, responde por 4,2% do total, segundo dados da Confederação Nacional dos Transportes.

Ainda que o mercado de transporte aéreo seja pequeno, para Lee, “voar a mercadoria não é um luxo” e pode ser acessível para mais empresas com o desenvolvimento da malha logística.

Isso porque os aviões são uma maneira muito mais rápida de levar o produto ao seu destino. O tempo médio por avião é de apenas algumas horas, enquanto o transporte por caminhão entre São Paulo e Recife, por exemplo, pode levar de 3 a 5 dias e a viagem entre São Paulo e Manaus pode demorar mais de 30 dias.

Lee aposta que o ganho no tempo pode significar ganho em eficiência e que isso pode chamar a atenção dos clientes. A Modern tem cerca de 50 clientes, como empresas farmacêuticas, fabricantes de insumos agrícolas, companhias de eletrônicos, indústrias de beleza e montadoras de carros e motos.

Transporta também cargas especiais, como animais vivos, equipamentos eletrônicos de alto valor, cristais ou louças frágeis e explosivos. Esse tipo de produto exige cuidados, o que dificulta o transporte em aviões de passageiros. Um dos clientes é a Harley Davidson, para o transporte de produtos de sua fábrica em Manaus para 21 concessionárias em todo o país.

A companhia surgiu com cinco aviões, quatro Boeing 737 e um Gran Caravan Cessna, adaptados para cargas. Para o segundo semestre deve receber mais dois Cessna e um Boeing 737 e o plano para 2022 é de chegar a 20 aeronaves. Oferece ainda transporte rodoviário, com 14 mil veículos de parceiros terceirizados.

Além do transporte, a Modern passou a oferecer gestão do estoque para seus clientes. Tem cinco centros de distribuição localizados próximos a aeroportos e deverá abrir mais dois no segundo semestre.

Fonte: exame.abril.com.br

Tag: Logística

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