Na era da agilidade e da robotização, gigantes como Americanas.com e Submarino devem iniciar em breve a entrega por drones. Isso porque a B2W, controladora dos ecommerces, anunciou que fará os primeiros testes desta modalidade.
Desta forma, deve se consolidar com a primeira plataforma digital a investir nesse tipo de tecnologia para o varejo. Outro fato que chama atenção é que o serviço será totalmente disponibilizado pela SMX Systems/Speedbird Aero que utiliza tecnologia nacional.
Para regularizar a entrega por drones, a B2W já iniciou o processo burocrático perante a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e a previsão é que os primeiros voos aconteçam em até 18 meses.
A primeira fase de testes começa com entregas de produtos dos centros de distribuição diretamente para as lojas físicas da Americanas. Em um segundo momento, o consumidor final receberá seus pedidos em casa através dos drones.
A B2W e a SMX realizaram um voo experimental no final de junho, que foi realizado em Itapevi no percurso de 1km. A expectativa é que os drones tenham autonomia de voo de até 10km.
De acordo com o site InfoMoney, até o momento a Anac já registrou mais de 68 mil drones no país e em breve devem ser criadas normas específicas para o varejo.
A iniciativa segue a risca os passos da empresa mais valiosa do mundo, a Amazon, que realizou sua primeira entrega via drone em 2016.
Em junho, a gigante do varejo anunciou os planos de entregar pequenos itens em menos de 30 minutos com seu modelo de drone mais recente. A tecnologia tem design híbrido, o que significa que pode redecolar e aterrizar na vertical, como um helicóptero, e mudar para o modo avião enquanto estiver no ar para um voo mais eficientes.
A expectativa da Amazon é que os drones tenham autonomia de até 24 quilômetros para entregar pacotes abaixo de 2,2kg em menos de 30 minutos.
O Google também deu início neste ano ao seu serviço de delivery via drones, o Wing, e realizou sua primeira entrega oficial no norte de Canberra, na Austrália. A Wing atua em parceria com pequenos negócios locais, como farmácias e cafés.
A empresa estima que esse é um mercado promissor. De acordo com números da companhia, esse tipo de entrega pode gerar entre US$ 21 milhões e US$ 28 milhões para os comércios da região. Outro dado interessante é que até 2030, os drones podem ser responsáveis por até 25% dos envios de mercadorias locais.
Fonte: portal no varejo