Black Friday promete disputa entre Brasileiras Renner, Magalu e Riachuelo com Chinesas Shein, Shoppe e AliExpress!

As gigantes do varejo no Brasil têm tomado medidas proativas para enfrentar o acirramento da concorrência, principalmente de produtos importados da Ásia. O cenário, agravado pela queda notável nas vendas de artigos de uso pessoal e doméstico no decorrer desse ano – conforme divulgado pelo IBGE -, tem exigido destas empresas uma busca constante por estratégias que lhes permitam manter a relevância em um mercado cada vez mais globalizado e competitivo.

Para além dos números, a questão é complexa e envolve perspectivas que vão da política econômica à tecnologia. Para muitos, a solução parece residir no equilíbrio entre o investimento em plataformas próprias para venda de mercadorias importadas, o chamado “cross border”, e o estímulo à aquisição de produtos oriundos do Mercosul, que têm garantido um diferencial competitivo para as varejistas nacionais.

Como o “cross border” tem sido utilizado pelas varejistas brasileiras?
Realizar vendas cross border tem sido uma das táticas adotadas pelas varejistas nacionais como resposta ao avanço de competidores estrangeiros. Este tipo de venda, que consiste essencialmente na comercialização de produtos para consumidores localizados em países distintos daquele da empresa vendedora, permite uma expansão do leque de ofertas à disposição do consumidor brasileiro, além de abrir novos mercados para as empresas nacionais.

Quais benefícios a intensificação da compra de produtos do Mercosul traz para as varejistas?

A aposta na aquisição de produtos do Mercosul é outra estratégia potente na luta contra a concorrência estrangeira. A região, cuja liberação tarifária facilita o comércio entre os países membros, abriga uma diversidade de fornecedores, capazes de atender a um amplo espectro de demandas por produtos da população brasileira. Além disso, a compra de produtos da região tende a fortalecer as relações comerciais e promover a integração econômica entre os países do bloco.
Como essas estratégias impulsionam o varejo nacional no último trimestre?

A pauta se torna ainda mais importante quando pensada a luz dos últimos meses do ano. Novembro, com a Black Friday, e dezembro, com o Natal, são meses tradicionalmente positivos para o comércio, mas que em 2023 se mostram desafiadores devido à pressão da concorrência. Dessa forma, essas estratégias possibilitam às varejistas brasileiras alternativas para se manterem competitivas e continuarem atraindo consumidores, garantindo assim melhores resultados no último trimestre do ano.
‘https://bmcnews.com.br/2023/10/22/black-friday-promete-disputa-entre-brasileiras-renner-magalu-e-riachuelo-com-chinesas-shein-shoppe-e-aliexpress/

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