Greve de entregadores e reclamações de restaurantes: os conflitos por trás dos aplicativos de entrega como iFood e Rappi

Apps de delivery crescem na pandemia, em meio a reclamações de entregadores e restaurantes sobre pagamentos irrisórios e taxas abusivas.

Nesta quarta-feira (01), os entregadores de aplicativos de delivery realizam uma greve nacional, que reivindica melhores condições de trabalho e mudanças na forma de pagamentos das principais empresas do setor, como iFood, Rappi, James, Loggi e Uber Eats.

As insatisfações ganham os holofotes em um momento em que a entrega em domicílio está muito popular. Com a pandemia e o isolamento social, o share de delivery no mercado como um todo subiu de 9% em abril de 2019 para 32% em abril de 2020, segundo o Instituto Food Service Brasil (IFB).

“O uso extensivo dos serviços de entrega fez com que a demanda crescesse e, com o recuo dos empregos formais, muitos trabalhadores entraram nesse mercado de trabalho. Como a oferta inflou, a precarização ficou ainda maior”, explica Paula Almeida, professora de Direito do Trabalho.

Paula é uma das responsáveis pela pesquisa “Condições de trabalho em empresas de plataforma digital: os entregadores por aplicativo durante a Covid-19”, feita pela Rede de Estudos e Monitoramento da Reforma Trabalhista (uma parceria entre a Unicamp e outras universidades), com 252 entregadores de 26 cidades, entre 13 e 20 de abril.

Os resultados mostram que 57,7% dos entrevistados não receberam nenhum apoio das empresas para diminuir os riscos de contaminação no trabalho. E 83,2% relatam que têm medo de se contaminar durante a execução do serviço, o que “evidencia o forte grau de tensão e de ansiedade que gira em torno do trabalho”, segundo os pesquisadores.

Diante desse cenário, os grupos que integram o movimento #BrequeDosAPPs pedem aumento do pagamento das corridas por quilômetro rodado, seguro de vida, seguro contra roubo e acidente, distribuição de EPIs (equipamento de proteção individual) e o fim dos bloqueios e desligamentos indevidos.

“Essas empresas se instalaram no Brasil e vêm trazendo o caos e a precarização do nosso setor porque elas não cumprem nenhuma lei existente, nem o que já está na  Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Nem as municipais (como a 14.491 no caso de São Paulo), nem a nacional (lei 12.009), que regulamentam o exercício da nossa profissão”, diz Gerson Silva Cunha, presidente interino do Sindimoto SP (Motoboys e Entregadores).

A manifestação em São Paulo, um dos principais focos da paralisação, seguirá até o Ministério Público do Trabalho (MTP), no bairro do Paraíso. Os organizadores vão encerrar o ato com a entrega de Carta Aberta ao MTP, que pede a celeridade de ações que reconhecem o vínculo empregatício entre motoboys e aplicativos de entregas.

Drama dos entregadores

Apesar de a situação precária se intensificar na crise, Paula Almeida reforça que o Brasil segue negligenciando o papel da sua força de trabalho. Segundo ela, a invisibilidade institucional, sobretudo na área de serviços, e o recuo das vagas formais contribui para esse cenário em que mais pessoas entram no mercado informal sem que haja uma estrutura de proteção social e do trabalho para esse grupo.

Durante a pandemia, 56,7% dos entregadores disseram trabalhar mais de nove horas diárias – dentre eles, 19,3% trabalham entre 11 e 12 horas por dia; 11,48% entre 13 e 14 horas; e 7,4% quinze horas ou mais. E 78,1% dos entrevistados trabalham seis ou sete dias na semana. Mesmo com o aumento da demanda e das horas trabalhadas, 59% registraram queda da remuneração em relação ao período anterior à pandemia.

Antes das medidas restritivas, 47% dos entregadores recebiam até R$ 520 por semana, mas com a pandemia o percentual saltou para 72%. Isso aconteceu, segundo o grupo, por conta da redução do valor da hora de trabalho e bonificação durante a pandemia.

Um dos fatores que explicam esse cenário, para Paula, é o modelo de negócio aplicado por essas empresas, que utiliza inteligência artificial para criar algoritmos que ditam o ritmo de trabalho, ao mesmo tempo em que utilizam desses artifícios para se eximir da responsabilidade social e do vínculo empregatício.

“São pessoas que rodam mais de nove horas diárias, sete dias da semana, sem folga semanal e ainda assim há grandes indícios de queda na remuneração. Essa empresas usam tecnologias para realizar ponderações que indicam o cenário de menor custo para realização da entrega. E, sem alternativas, os entregadores continuam rodando para ganhar um valor suficiente para manter seu custo de vida”, explica a pesquisadora.

Contas a pagar

Júnior Henrique é entregador e conta que os pagamentos durante a pandemia estão ainda mais baixos. “Hoje, na média, recebemos R$ 1 por quilômetro rodado. Precisa trabalhar muito. Antes, esse valor era de R$ 3 mais ou menos. Mas com a pandemia as coisas ficaram ainda piores. É praticamente trabalho escravo”, diz.

Ele ganha cerca de R$ 2.400 bruto por mês, trabalhando, em média, dez horas por dia, de segunda a domingo. “Desse valor ainda tiro gastos com a moto, gasolina, almoço…Não sobra muito”.

Apesar da insatisfação, Henrique disse que não vai participar da paralisação porque uma mensagem em nome do iFood informou que, especialmente nesta quarta-feira, entre 10h e 21h todas as corridas terão um valor extra de R$ 30.

“Eu preciso do dinheiro, não posso parar e é uma oportunidade de ganhar um pouco mais. Os aplicativos vêm cortando benefícios há algum tempo. Não tem mais plano de saúde, seguro, parceria para alugar bicicletas mais baratas”, explica. Ele trabalha com iFood, Rappi e Uber Eats.

 

Fonte : infomoney.com.br

Mercado Livre e Picap se unem para incrementar logística de pequenos e médios negócios

A ideia é intensificar o serviço do Envio Flex como forma de dar maior dinamismo ao crescente serviço de delivery no país.

A parceria que uniu o Mercado Livre e a startup Picap e vem gerando bons resultados na Colômbia, aporta agora no Brasil, tendo São Paulo como foco inicial. A ideia é intensificar o serviço do Envio Flex como forma de dar maior dinamismo ao crescente serviço de delivery no país. A expectativa é alcançar 100 mil entregas até setembro.

Nesse modelo, o lojista faz o cadastro pelo site, onde também pode registrar o pedido. O objetivo é ter um serviço de logística mais ágil, econômico e eficiente para um setor que sofre com a falta de interesse de empresas de entrega de grande porte, devido a um volume menor de encomendas.

A ideia é que o Envio Flex seja ampliado para outras cidades a partir do próximo ano.

Fonte : ipnews.com.br

Sites da B2W terão produtos de 6 mil lojas dos shoppings da brMalls

A B2W (BTOW3), dona dos sites Americanas.com, Submarino e Shoptime, anunciou nesta quarta-feira (3) uma parceria com a administradora de shoppings brMalls (BRML3) e com a Delivery Center para integração das lojas em seu marketplace.

O acordo permitirá a venda nos sites dos produtos das mais de 6.000 lojas localizadas nos 31 shopping centers operados pela brMalls, além dos demais shoppings parceiros da Delivery Center.

As lojas também estarão integradas às soluções de O2O (Online to Off-line), ou seja, serão habilitadas para retirada e envio de produtos, e os clientes passam a contar com os serviços de Click and Collect Now (sortimento e estoque de cada loja) e de Ship From Store (entrega a partir da loja no mesmo dia no endereço de desejo).

O acordo está em linha com a estratégia da Companhia de melhor atender o cliente, oferecendo: Tudo. A toda Hora. Em qualquer lugar.

Fonte : moneytimes.com.br

Alta na demanda, problemas na entrega: veja quais são as varejistas com mais reclamações na quarentena

Cacau Show, Magalu e KaBum! lideram ranking de aumento de reclamações, segundo levantamento exclusivo do Reclame Aqui.

Grande parte das pessoas já teve problemas com a entrega de algum produto que comprou na internet: seja por atraso, tamanho errado, algum defeito devido ao transporte, erro no pedido, entre outras adversidades. Mas na quarentena implementada devido ao surto de coronavírus, em que a compra online se tornou a única opção disponível, imprevistos logísticos ficaram ainda mais desagradáveis para o consumidor.

Estudo realizado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em parceria com a Konduto, mostra que as compras no e-commerce brasileiro aumentaram 40%, em média, de março para abril.

Nesse contexto, as varejistas estão se adaptando em termos logísticos para suprir o aumento da demanda, ao mesmo tempo em que enfrentam uma crise econômica causada pela pandemia de coronavírus – que pode ter, inclusive, afetado o tamanho de equipes e reduzido jornadas em alguns casos.

Diante desse desafio imposto às varejistas, o InfoMoney encomendou ao Reclame Aqui um levantamento para verificar quais são as varejistas mais reclamadas no que diz respeito a qualquer problema relacionado à entrega de produtos – somando os comprados via loja online, em que a própria marca administra a logística, e também via marketplace, em que um terceirizado cuida da entrega do produto oferecido na plataforma da empresa.

A quantidade de reclamações (que incluem as duas modalidades citadas) são referentes a qualquer problema relacionado à entrega do produto sinalizado pelos usuários da plataforma do Reclame Aqui entre os dias 1° de março e 19 de maio.

A partir disso, o ranking foi ordenado pela variação no número de reclamações comparando com a média diária do intervalo citado com o pré-crise (entre 1º de janeiro e 29 de fevereiro) para ser possível avaliar o desempenho das empresas sob a ótica logística durante a pandemia.

Veja o ranking e, em seguida, como as empresas estão agindo para enfrentar as dificuldades:

Infográfico que mostra ranking das varejistas mais reclamadas em relação à entregas na quarentena

Pegas de surpresa

Alexandre Machado, especialista em varejo e sócio diretor do Grupo GS& Gouvêa de Souza, diz que o aumento de reclamações visto na maioria das empresas tem relação com o crescimento da base de clientes e das próprias vendas nos canais digitais.

No geral, as varejistas não estavam preparadas para lidar com o nível de demanda que chegou de surpresa. “Algumas empresas estavam se preparando e investindo mais em tecnologia, mas, mesmo assim, administrar o novo volume de vendas é um desafio”, pontua Machado.

Para entender o cenário atual, o especialista ressalta que é preciso dar um passo para trás. “Para muitas companhias, o e-commerce era só mais um canal secundário, e o investimento em marketing e na loja física para atrair novos clientes era muito maior do que na infraestrutura de logística e tecnologia. Com a chegada da pandemia, ficou muito clara a necessidade de investir em coisas que ficam da ‘porta para dentro do negócio’, o que não aparece para o público final, dado que as pessoas estão em casa e a demanda do e-commerce deslanchou”, explica.

O Info Money entrou em contato com todas as empresas citadas no ranking. A Lojas Americanas foi a única que optou por não responder à solicitação.

Sustentando as conclusões de Machado, boa parte das empresas listadas informaram um crescimento das vendas virtuais no período.

A Cacau Show, por exemplo, que ficou em primeiro lugar no ranking de reclamações, teve um crescimento de mais 4.000% nas vendas online entre 1° de março e 24 de maio deste ano comparando com o mesmo período do ano passado.

O Magazine Luiza, que ocupou a segunda posição no ranking, com uma variação de 93% nas reclamações, teve um crescimento de 138% na operação online, em abril, e de 203%, em maio até o dia 20. As receitas dos canais digitais já correspondem a 53% das vendas totais da companhia.

A Via Varejo, que administra Casas Bahia (5° lugar), Extra.com (7° lugar) e Ponto frio (8° lugar), informou que o canal de venda online direta cresceu 260% em abril, na comparação com o mesmo mês de 2019, enquanto o marketplace aumentou 130% em vendas, considerando as três marcas.

Em linha com as demais empresas, o Mercado Livre, que ficou na quinta posição, informou que, de 24 de fevereiro a 3 de maio de 2020, foram registrados 2,6 milhões novos compradores no Brasil.

Os desafios enfrentados

Machado pondera ser muito difícil para as empresas manterem o atendimento da nova demanda da mesma maneira que faziam na pré-pandemia e também assinala a mudança no comportamento do consumidor.

“O senso de urgência do consumidor aumentou, a ansiedade também, e o que antes não seria um item de primeira necessidade pode passar a ser. A paciência diminui. Não que isso tire a responsabilidade das varejistas em oferecer um bom serviço, mas é um fator”, diz.

“Também faz parte dessa balança, que tenta equilibrar o aumento da demanda com a entrega eficiente, o aumento no investimento, despesas que vão surgir para manter o mesmo nível de serviço. Mas em em um momento de crise, essa conta pode não fechar com tantos compromissos para honrar. Então, aumentar os prazos para readequar a demanda, por exemplo, faz parte do processo – parte que nem sempre agrada o consumidor”, complementa.

Por fim, o especialista aponta para um eventual aumento do custo de transporte, o que também pode pesar sobre a avaliação da empresa.

A Cacau Show, primeira colocada no ranking, tem um modelo de negócio que sempre privilegiou as lojas físicas, com grande volume de unidades em shoppings, fechados pela pandemia, assinala Machado. A necessidade de migração acelerada para o canal online e o período de Páscoa podem ter contribuído para o aumento das reclamações.

“É uma junção de falta de infraestrutura, com modelo de negócio majoritariamente físico e a alta gigantesca na demanda de uma hora para outra”, observa.

Em meio ao crescimento expressivo das vendas em seu e-commerce, a empresa está tentando se adaptar à nova fase.

“A plataforma de e-commerce da Cacau Show com certeza não era usada da maneira que é ultimamente. A compra online de chocolate não era tão forte quanto a presencial. Sendo assim, estamos diariamente estudando e entendendo novas formas de melhorar as nossas plataformas e todos os processos para que os produtos cheguem ao seu destino”, afirma Alexandre Costa, fundador da marca.

Nova tendência para o varejo?

Na última semana, o Magalu, que ficou em segundo lugar no ranking reclamações divulgou seus resultados do primeiro trimestre e viu seu lucro cair 76,7% em decorrência do impacto da pandemia. A empresa, no entanto, registrou aumento de 7% nas vendas totais em abril.

Ao Info Money, a empresa diz que o desafio é do mercado de varejo. “O e-commerce do setor como um todo cresceu, já que as pessoas estão mais tempo em casa. Mas acreditamos que estávamos preparados para esse momento, porque já vínhamos investindo em tecnologia há muito tempo. Tivemos um volume muito grande de pedidos e falhas aconteceram. Mas essas 24 mil pessoas que ficaram insatisfeitas com o serviço, representam apenas 0,002% do total de pedidos realizados pela companhia.”

Sobre os processos, a empresa explica que aumentou o prazo de entrega em dois dias, em média, para atender a demanda desse momento.

Segundo o Magazine Luiza, seu marketplace sentiu o impacto da pandemia e os parceiros menores tiveram dificuldades na entrega de produtos. “Muitos dependem de operadores logísticos que também foram afetados, mas o problema foi identificado e estamos trabalhando para aprimorar. Queremos ser o sistema operacional do varejo brasileiro. Tudo o que funcionou para nós estamos oferecendo para todo mundo, pequeno e grande vendedor”, informa a empresa.

Ainda, no ano passado a empresa adquiriu a Netshoes, que também está no ranking, em sexto lugar com um aumento de 27% nas reclamações. A logística da Netshoes está sendo incorporada ao Magazine Luiza e a empresa informou que os processos de aprimoramento da entrega também são válidos para a varejista de artigos esportivos.

A Via Varejo, em nome das Casas Bahia, Ponto frio e Extra.com, diz que está adequando todos os sistemas e logística para que o atendimento seja ágil na mesma proporção.

“Nossos centros de distribuição, por exemplo, estão trabalhando 24 horas por dia, seguindo todas as regras de segurança e saúde, para atendermos aos clientes. Além de inovações, como um novo canal de atendimento via Whats App, por exemplo, a área de Gestão de Clientes está ampliando as posições de atendimento via telefone e chat”, informou o grupo.

O Mercado Livre acredita que parte desse processo de equilibrar eficiência na entrega e aumento da demanda também passa pelo atendimento. “Aproximadamente 50% dos quase 3 mil funcionários do Mercado Livre no Brasil atuam em nossa área de Customer Experience. Além do canal de autoatendimento, mantemos comunicação com o cliente via email, ‘click to call’ [recurso que permite o cliente informar o telefone para que o MercadoLivre entre em contato], chat, SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) ou ouvidoria”, diz a empresa.

Além disso, a companhia decidiu responder ativamente aos consumidores também por meio do Reclame Aqui. “Acreditamos que o fato esteja contribuindo para o aumento da procura pelo canal.”

Por fim, a empresa diz que criou uma tag com a informação “Enviando Normalmente”, que possibilita ao usuário comprador do marketplace filtrar os anúncios que possuem essa informação na hora da compra.

A KaBum!, que apresentou um aumento de 86% nas reclamações, afirmou que as vendas cresceram mais de 200% entre 1° de maio e 19 de maio em relação ao mesmo período do ano passado e que o aumento do número de reclamações era esperado devido à crescente demanda.

“Nossos centros de distribuição continuam expedindo todos os pedidos normalmente. No entanto, devido aos desafios de circulação impostos pela Covid-19, em determinadas situações nossos transportadores podem encontrar algum tipo de dificuldade de acesso ou restrição no trajeto até o endereço de entrega. Com isso, eventualmente, em algumas regiões o prazo de entrega foi ampliado devido aos obstáculos no trajeto que chamamos de ‘última milha’.”

A empresa também explicou que fez um volume significativo de contratações no time de logística, já prevendo o aumento da demanda e volume de vendas. “Houve uma mudança no perfil de consumo e nos adaptamos diariamente para garantir o melhor funcionamento possível de toda nossa operação”, diz a empresa.

Em relação ao Carrefour, que apresentou a maior queda (52%) de reclamações entre os períodos, Machado diz que a empresa vinha há um bom tempo se estruturando no e-commerce e trabalhando para se organizar.

De fato, a empresa ressaltou que vem investindo em sua estrutura de atendimento e entregas, com a contratação de novos colaboradores dedicados à separação e entrega dos pedidos via e-commerce.

Como equilibrar a balança?

Machado ressalta que as empresas que investirem na infraestrutura da operação, desde a jornada de compra no site até a entrega mais eficiente, sairão na frente.

“Parece óbvio, mas ainda vemos muitas barreiras nesse sistema de entrega. CEPs em áreas consideradas de risco, ou muito longe [dos CDs para as entregas serem feitas], o que obriga a pessoa a retirar o produto nos Correios, por exemplo. Isso impacta de forma negativa a experiência. Também tem a questão da logística inversa: uma troca de produto ainda é muito trabalhosa, você precisa ir até os Correios e despachar o pacote de volta”, diz.

Por isso, quem tiver centros de distribuição mais espalhados vai conseguir aumentar o alcance, bem como prestar um serviço de coleta e troca, e vai ganhar pontos com o consumidor.

Outra estratégia que pode impulsionar as empresas nessa nova fase de consumo é usar a loja física, como um hub logístico. “Magalu e Via Varejo, por exemplo, já fazem isso. A loja física estava tomando um caminho em que deixava de ser um ponto de venda para se tornar um ponto de experiência, e a partir de agora também precisará ser um centro de estoque para agilizar a entrega”, diz o especialista.

Machado acredita que a questão logística é um desafio não só para o varejo entregar o serviço de maneira eficiente, mas para a indústria de transporte no geral.

Fonte : infomoney.com.br

Operadores Logísticos suportam alta demanda por itens de saúde, diz Abol

Associação ressalta capacidades das empresas em manter o transporte e armazenamento de medicamentos e insumos hospitalares.

A chegada do novo Coronavírus obrigou mais de um terço da população mundial a cumprir o isolamento social, permanecendo em suas casas. Com isso, algumas atividades econômicas foram paralisadas, enquanto outras tiveram que se adaptar ao momento para não parar a produção e distribuição de itens essenciais.
Entre os setores mais demandados neste cenário de pandemia estão os alimentícios e de medicamentos. Demandantes de soluções logísticas de alta complexidade devido à perecibilidade e fragilidade a variações de temperatura das cargas envolvidas, as empresas que operam nesses segmentos vêm recebendo apoio incondicional dos operadores logísticos. Eles são responsáveis por gerenciar e planejar a melhor forma de insumos ou produtos finais chegarem ao destino final, trabalho que envolve diversas etapas, como fabricação, armazenagem adequada, picking and packing, transporte específico, entre outros pontos.

Respondendo ao arrefecimento da demanda, os operadores logísticos vêm colocando em prática diversas soluções e serviços. A RV Ímola, por exemplo, identificou um aumento de 50% nos volumes armazenados e transportados, além de ampliação de demanda por transporte e armazenagem de materiais médicos e medicamentos em geral. Houve também procura por armazenagem refrigerada (2°C a 8°C e -20°C), em especial para armazenagem de kits de teste para o Coronavírus e vacinas.

A fim de manter o abastecimento, a DHL Supply Chain Brasil está operando serviços de armazenamento e transporte essenciais, em consonância com as normas locais, e continuará a manter um diálogo constante com funcionários, clientes e autoridades governamentais para minimizar impactos em suas operações. Os reflexos na logística de contratos difere em relação a regiões e setores. Por exemplo, o segmento de varejo de bens de consumo, incluindo alimentos e itens de higiene e limpeza, e o setor de saúde apresentaram um aumento de demanda. A DHL Supply Chain no Brasil tem grande atuação na área de saúde, colaborando inclusive com a distribuição de vacinas e equipamentos médicos e medicamentos.

 

Gargalos na importação

Um dos desafios enfrentados é o gargalo encontrado na importação de matérias-primas para a produção de medicamentos produzidos no Brasil. Estima-se que a indústria farmacêutica brasileira tem enfrentado dificuldades para importar ao menos 31 toneladas de insumos utilizados na produção de 23 medicamentos, incluindo alguns que estão em fase de teste pelas autoridades científicas nacionais. Os problemas decorrem do aumento da demanda mundial por estes insumos e de barreiras impostas por países produtores. O principal gargalo hoje envolve a Índia, que restringiu a exportação de, pelo menos, 26 insumos farmacêuticos e também reduziu a produção industrial devido às restrições na circulação de pessoas para tentar conter o vírus.

Outro obstáculo encontrado pelos operadores logísticos durante a crise mundial que se instaurou é decorrente do aumento do frete aéreo, devido à redução de voos pelas companhias aéreas operantes. A maioria das cargas passou a ser operada em caráter de embarques emergenciais e estabeleceu-se a prática de suspensão de pagamento de indenizações em caso de descumprimento dos serviços. Esta nova situação vem exigindo dos operadores logísticos agilidade para encontrar, em outros modais de transporte, a opção de deslocamento.

Planejamento

Um bom plano emergencial e de contenção de crises faz parte do planejamento de toda empresa estruturada. A RV Ímola adotou a mesma linha de prevenção, alocando em home office os cargos que possibilitam a função, implantou a medida de turnos alternados, reforçou a distribuição de EPIs e produtos de assepsia, como o álcool em gel, entre outras ações. “Estamos tomando todos os cuidados para preservar a saúde de nossos colaboradores, além das medidas descritas acima, passamos a medir a temperatura de todas as pessoas que entram na RV, mesmo os prestadores de serviço e terceiros, além de restringir as visitas a casos extremos. Elaboramos um Plano de Contingência específico para a pandemia, e nosso Comitê de Crise está centralizando todas as atividades relativas ao tema”, explica a empresa.

No contexto do surto mundial de Covid-19, as operações do Deutsche Post DHL Group estão sendo continuamente adaptadas para mitigar os possíveis impactos. Como uma empresa que opera a nível global, os cenários de risco de epidemia e pandemia são parte integrante do planejamento de risco contínuo do Grupo. O Deutsche Post DHL Group segue um processo de gerenciamento holístico que permite que suas unidades de negócios garantam as melhores operações possíveis para os clientes com a ajuda do chamado planejamento de continuidade de negócios, mesmo em caso de emergência. Para o Grupo, a segurança de funcionários e clientes é fundamental. A força-tarefa do Grupo monitora a situação diariamente, coordenando-se com organizações internacionais (OMS, CDC, ECDC e Robert Koch Institute) e fornecendo as informações necessárias a todos os funcionários e operações.

 

Expertise

Para o diretor-presidente da Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL), Cesar Meireles, as empresas que atuam como operadores logísticos podem suportar as demandas emergenciais do mercado porque possuem, por natureza da função, uma grande capacidade de flexibilidade e adaptação, portanto, ele acredita que a expertise das empresas vai contar de forma favorável e decisiva para que continuem as operações de forma assertiva.

“O operador logístico tem as habilidades necessárias para adaptar a movimentação de mercadorias ao cenário atual. O profundo conhecimento nos modais disponíveis, a atualização constante com as novas tecnologias de mercado, a leitura econômica do momento e a expertise da área que, por natureza, é essencial para um bom trabalho, vão colaborar para que a logística exerça seu trabalho com precisão neste momento crítico.”

Fonte : revistamundologistica.com.br

Ferramenta reduz custos de entrega em até 20% e é nova aposta do mercado

De olho no potencial do mercado logístico, um grupo de investidores adquiriu parcela da plataforma Pathfind com a meta de tornar o serviço de otimização de rotas para transportadoras e embarcadores mais eficientes e com menor custo no país. A meta desse grupo é consolidar o mercado de logística, hoje extremamente pulverizado.

Atuando num universo de um milhão de transportadoras e embarcadores, como Magazine Luiza, Mercado Livre, Eletrolux, que atuam atualmente no país, os investidores veem um grande potencial de crescimento. E um dos focos são as operações de e-commerce uma vez que a plataforma ajuda em muito na otimização de entregas. A empresa também oferece a Planer, uma plataforma voltada para melhoria da eficiência do corpo de vendas.

Somente este ano, segundo Antonio Wrobleski, presidente do Conselho da Pathfind e integrante do fundo investidor, a Pathfind projeta um crescimento no faturamento, de 40% em relação a 2018. E já calcula que será possível dobrar a receita em 2020.

“A empresa vem crescendo a olhos vistos e no próximo ano passa a ser auditada. E pela nossa experiência, deve triplicar de tamanho em dois anos.”

Diante desse quadro favorável, a Pathfind já planeja, para março de 2020, uma nova rodada de investimentos.

Fruto da integração entre o mundo acadêmico e o empresarial, a Pathfind Soluções de Tecnologia em Logística, companhia que nasceu como um cluster dentro da Universidade de Fortaleza (CE), já apresenta sólidos resultados. Hoje tem mais de 300 clientes, entre eles nomes de peso como DHL, Nestlé, Shell e Votorantim, e viu saltar de 70 para 130 o número de funcionários durante este ano.

Redução entre 10% e 20% do custo

De acordo com Wrobleski, nos EUA o custo logístico sobre produtos hoje gira em torno de 7%. No Brasil, esse percentual é de cerca de 12%. Comparando-se os dois mercados, a defasagem de um operador de ponta no Brasil em relação a um operador de ponta nos EUA é de 10 anos, garante o executivo.

“E a realidade do mercado hoje faz com que os operadores logísticos não tenham mais como reduzir custos. A nossa solução oferece uma diminuição nos gastos com logística entre 10% e 20% só com otimização de rotas e percursos.”

Mobile no próximo ano

Para 2020, Wrobleski planeja o lançamento da versão mobile da ferramenta de otimização de rotas.

“Será uma plataforma onde as pequenas transportadoras nacionais, com até cinco caminhões, que representam 95% desse tipo de empresas, poderão definir suas rotas e ajustar suas entregas, tornando-as mais eficientes e econômicas gratuitamente.”

Pelos cálculos do executivo, a redução do custo de entregas fica entre 10% e 20% com o uso da ferramenta.

“Com nosso algoritmo e tecnologia, temos a ferramenta de otimização de rota mais amigável do mercado. Funcionamos como uma control tower cujo objetivo é rentabilizar cada quilometro rodado, aumentando a capacidade de carregamento sem nunca perder de vista a legislação de trânsito – como a carga horária de trabalho de um motorista de caminhão, por exemplo.”

Um dos destaques da ferramenta, de acordo com o empresário, é um sistema de roteirização que permite acompanhar os deslocamentos dos veículos em tempo real e ganhar mais agilidade na tomada de decisão naquilo que sofre influência de fatores externos, como o trânsito, a segurança de algumas vias ou restrições de circulação.

Com passagens por Ryder do Brasil, Hertz e DHL, Wrobleski tem vasta experiência no setor. Agora na Pathfind, quer posicioná-la como a melhor provedora de soluções inovadoras para a gestão eficiente e eficaz de frotas. A ambição é global: até 2022, o objetivo é estar entre os cinco maiores players do setor no mundo.

Na palma da mão

O lançamento da versão móbile, previsto para março de 2020, é a grande aposta da Pathfind. A gestão prática e fácil através do celular representa um salto importante tanto para a empresa quanto para seus clientes.

“Temos um enorme diferencial. Conhecemos como ninguém as características de nossas estradas e dos nossos caminhões, além dos profissionais que atuam em que cada uma das fases de uma operação logística, do caminheiro ao faturista”, diz Wrobleski. “Para o usuário, entregamos agilidade e gestão. Para os empresários, economia e produtividade”.

Enquanto se firma como fornecedora de solução para a gestão de rotas para as transportadoras e-comerce, a Pathfind também vislumbra o mercado de planejamento de vendas com a plataforma Planer. “Também temos condições de otimizar os trajetos que o vendedor fará para visitar seus clientes, tornando seu trabalho mais assertivo”, garante Wrobleski.

Uma importante vantagem da empresa é ser 100% nacional, utilizando tecnologia de ponta produzida no Brasil e ganhando cada vez mais espaço no mercado. “Não há dúvida que é o único produto nacional, com tecnologia global e que pode reconhecer os mais diferentes desafios logísticos e ainda responder aos objetivos de distribuição no Brasil”, conclui o executivo.

Fonte : Revista Mundo Logística

Consumidor deve pagar a conta da alta da tabela do frete

Representantes da indústria, do comércio e do agronegócio acreditam que o reajuste da tabela de frete em até 15% determinado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres, em vigor a partir desta segunda-feira (20), terá impacto imediato nos preços ao consumidor.

Também se tornou obrigatório o pagamento de frete de retorno para operações em que o caminhão volta vazio.

“O reajuste da tabela de frete deve ter reflexo imediato nos preços dos eletroeletrônicos”, afirma José Jorge do Nascimento, presidente da Eletros, associação que reúne a indústria do setor.

Ele argumenta que, no caso da variação cambial, que impacta o custo dos eletroeletrônicos por conta do uso de componentes importados, é possível postergar o aumento de preços trabalhando com os estoques remanescentes. Mas quando envolve frete, não tem saída.

Levantamento informal feito entre os associados da entidade mostra que o frete para os fabricantes de eletrônicos subiu entre 180% e 200% desde o início do tabelamento até hoje, incluindo o reajuste de 15%.

O presidente da Eletros também questiona o porcentual de reajuste. “Não sei de onde tiraram 15%: a inflação está abaixo de 5%, a taxa Selic também está abaixo de 5%, o IGP-M um pouco acima de 5% e as margens de lucro do setor produtivo estão longe de 10%.”

Ele afirma ainda à Agência Estado que “o governo do presidente Jair Bolsonaro, que veio com a proposta de ser mais liberal, manteve o tabelamento do frete”.

Ronaldo dos Santos, presidente da Associação Paulista de Supermercados, também afirma ser contra o tabelamento de preços. Segundo ele, se o reajuste da tabela for efetivamente aplicado, acabará sendo repassado para os preços nos supermercados.

O presidente da Associação dos Produtores de Soja do Mato Grosso, Antonio Galvan, também diz que o seu setor é totalmente contrário a qualquer tipo de tabelamento, inclusive do produto agrícola.

“Tabelamento do frete envolve custo para a sociedade de uma maneira geral que o mercado não suporta e esse aumento de custo vai estourar no consumidor não apenas no produtor rural”, afirma.

Cabotagem

Galvan diz que o governo precisa mudar o modal de transporte e que não tem lógica, no caso dos grãos, o custo do frete representar de duas a três vezes o valor da carga. A colheita da soja já começou no Mato Grosso. Mas a maior parte da safra sai do campo e será escoada pelas rodovias até os portos no mês que vem.

Nascimento, da Eletros, observa que o aumento da tabela do frete rodoviário tem reflexo maior sobre as indústrias localizadas no Nordeste e no Sul do País.

No caso dos produtos fabricados na região Norte, na Zona Franca de Manaus, eles são escoados em navios de cabotagem. “O temor é que o frete de cabotagem suba, como em 2018, com a maior demanda.”

Fonte : ecommercebrasil.com.br

Netshoes encara maratona da Black Friday com entregas no mesmo dia

Só a sexta-feira não é suficiente para a Black Friday 2019 da Netshoes. A empresa decidiu manter um ritmo acelerado de vendas no mês inteiro com o Black November, unindo diversas áreas da empresas para fornecer descontos mais expressivos aos clientes, além da campanha de marketing.

A carga de estoque está bem maior que do que ano passado para que a empresa possa oferecer mais produtos com preços mais agressivos, de acordo com Márcio Chammas, diretor executivo de logística da Netshoes. Além disso, 600 colaboradores extras fazem parte da equipe para dar suporte à demanda durante a semana posterior à Black Friday. “Nesse período, os centros de distribuição operam de domingo a domingo, 24 horas por dia”, afirma.

“É uma operação de guerra. Temos times que revezam durante a semana para que a operação esteja funcionando o tempo inteiro. Os times trabalham em um processo de escala para sustentar tudo, como subida de produtos, virada de homepage. O trabalho de todos está conectado”, relata Florence Scappini, diretora de marketing da Netshoes.

Entregas no mesmo dia

A varejista trabalha com um tipos de serviços diferentes de entrega, como o Same Day Delivery, que é a entrega no mesmo dia, e a também entregas em 48 horas para São Paulo e principais capitais do país, segundo Chammas.

“O cliente seja protagonista da decisão dele. Se escolher receber o pacote em um prazo menor, ele terá essa possibilidade, mas também temos ajustes no prazo da entrega convencional. A novidade [para essa Black Friday] é manter o Same Day ligado para São Paulo”, afirma o executivo.

Após meses de especulação, a rede foi comprada pelo Magazine Luiza, o que deve ajudar a alavancar as vendas. As duas empresas operam de formas distintas, mas a ideia é de que a imagem de uma seja vinculada à outra. “Estamos com uma ação com o Magazine Luiza de compre e retire na loja em cerca de 20 lojas. É uma sinergia muito bacana que estamos fazendo com eles”, afirma Chammas.

Fonte : e-commerce Brasil

A estratégia da Via Varejo para bater a concorrência na Black Friday

Grupo passa a oferecer integração entre loja física e e-commerce, mais tarde do que as concorrentes, mas ainda assim, estratégia pode funcionar.

SÃO PAULO – A Black Friday é esperada tanto por consumidores, quanto pelas empresas – que querem bater recordes de venda ano após ano. Em consequência, a concorrência vai ficando cada vez mais acirrada para obter melhores resultados.

Com integração entre as operações online e offline pela primeira vez na sua história, a Via Varejo (VVAR3), dona das Casas Bahia e Ponto Frio, anunciou que vai oferecer até 80% de desconto em produtos das lojas até domingo, dia 1 de dezembro.

“Os preços da Black Friday serão mantidos enquanto durarem os estoques dos produtos ofertados no período. Cada dia da semana uma nova série de produtos em promoção será revelada”, afirma Abel Ornelas Vieira, COO da Via Varejo, em entrevista ao InfoMoney.

Acerto ou obrigação? 

Para Alexandre van Beek, sócio-diretor da consultoria de varejo GS&Consult, os serviços e soluções agregadas serão os maiores diferenciais para as empresas, já que a competição em preços é acirrada. “Entrega rápida (e com baixo custo) é hoje um enorme diferencial e que vem se tornando cada vez mais viável. Assim como a facilidade de retirar o produto na loja, evitando o custo de frete e reduzindo o custo de entrega”, diz.

Dito isto, ter uma integração “omnicanal” era obrigatório para uma empresa do porte da Via Varejo – não à toa, a experiência de compra em anos anteriores foi muito aquém do desejado. “A experiência dentro das lojas com investimentos em atendimento, com soluções integradas (além da venda de produtos) são estratégias que se combinam para fortalecer a relação entre quem vende e quem consome”, diz van Beek.

Nesse sentido, a Via Varejo está no caminho certo. Anunciou que integrou sites e lojas físicas, o que significa que neste ano o consumidor poderá comprar no e-commerce e retirar na loja mais próxima de sua casa. As 1.066 lojas de Casas Bahia e Pontofrio espalhadas pelo Brasil estão participando da Black Friday, além do e-commerce de ambas as marcas.

“Nos preparamos tanto nos aspectos de produto e preço, quanto sistema. Nos antecipamos para dar um maior conforto para o cliente que vai até a loja física, para evitar filas e o ‘empurra e empurra’ natural da Black Friday, quando as lojas ficam cheias”, afirmou o COO do grupo.

O grupo possui mais um milhão de metro quadrados de armazenagem somando 26 centros de distribuição – e tudo estará focado no atendimento de Black Friday nos próximos dias.

“Teremos entregas de tudo o que for vendido na Black Friday em até sete dias. Contratamos cerca de mil funcionários para toda a empresa, principalmente nos setores de logística, lojas e backoffice, para atender a demanda da data”, explica.

O executivo da Via Varejo explicou que, neste ano, o grupo antecipou as negociações com fornecedores, para ter acesso a produtos e descontos exclusivos. “Além disso, melhoramos a logística e estamos investindo pesado em marketing para oferecer uma experiência completa para o cliente”, diz.

Em meio às expectativas com os resultados, dado o investimento na Black Friday, as ações da Via Varejo (VVAR3) estão subindo no pregão desta quinta-feira (28). Às 15h (horário de Brasília) os papéis subiam 3,75%, destaque entre as varejistas.

 

Fonte : infomoney.com.br

FedEx expande o FedEx Freight Direct

A FedEx Freight, uma subsidiária da FedEx Corp., está expandindo o FedEx Freight Direct para mais de 80% da população americana contígua após um piloto em mercados selecionados no início deste ano. A nova solução de comércio eletrônico oferece a entrega de itens volumosos, como móveis, TVs e equipamentos de ginástica pelos membros da equipe da FedEx Freight em residências e empresas.

O FedEx Freight Direct é o primeiro serviço padronizado da FedEx a fazer entregas pela porta e para as residências, e melhorará a entrega nas empresas com novas opções. O serviço incorpora tecnologia para aumentar a visibilidade da remessa, oferecer aos consumidores opções de entrega aprimoradas e oferecer conveniência excepcional.

Crescimento do comércio eletrônico na indústria de LTL

O crescimento do comércio eletrônico está mudando rapidamente as expectativas dos clientes, criando novas oportunidades no mercado de menos de caminhão (LTL). Isso inclui um aumento de frete de entrada para os centros de distribuição, à medida que as empresas de comércio eletrônico constroem mais centros mais próximos de seus clientes finais, além de entregas de itens volumosos para clientes que compram itens maiores on-line e esperam entrega dentro de suas casas ou locais de negócios.

“Os consumidores de hoje estão tão confortáveis ​​em comprar uma televisão ou sofá on-line quanto mantimentos ou livros”, disse Brie Carere, vice-presidente executiva da FedEx e diretora de marketing e comunicação. “Estamos vendo itens mais grandes passarem por nossa rede global. O FedEx Freight Direct é fundamental para enfrentar esses desafios como parte de nosso crescente portfólio de comércio eletrônico. ”

Confiabilidade da rede e experiência da FedEx

O FedEx Freight Direct oferece recursos convenientes de serviço e fornece visibilidade de ponta a ponta durante todo o ciclo de vida de uma remessa em uma rede integrada.

“Como o resto da FedEx, a inovação está em nosso DNA na FedEx Freight”, disse John Smith, Presidente e CEO da FedEx Freight. “Estamos orgulhosos de oferecer esse serviço inovador de entrega residencial e comercial de comércio eletrônico que aproveita a velocidade e a confiabilidade da rede LTL líder nacional da FedEx Freight para mover esses itens maiores com segurança para residências e empresas dos consumidores.”

O serviço expandido baseia-se em décadas de experiência da FedEx para garantir a confiabilidade dos clientes. O equipamento de entrega FedEx Freight Direct, incluindo caminhões, foi projetado com informações importantes dos motoristas da FedEx Freight especificamente para operar em áreas de acesso limitado, como bairros residenciais. Os membros da equipe que realizam essas entregas foram submetidos a treinamento extensivo para fornecer um atendimento excepcional ao cliente nesses destinos.

Aprimorando a escolha e a conveniência do consumidor

O serviço e a tecnologia FedEx Freight Direct foram projetados usando o feedback do cliente e oferecem aos consumidores mais conveniência e confiabilidade com três níveis de serviço para atender às necessidades de velocidade e orçamento:

  • Padrão : atualmente disponível para mais de 80% da população americana contígua através de 173 centros de serviços usando a rede FedEx Freight Priority LTL, o Standard oferece entrega na primeira sala de conveniência em uma residência ou empresa. Isso inclui uma janela de entrega de duas horas e a capacidade dos clientes selecionarem horários de entrega e receberem notificações proativas.
  • Premium:  inclui os mesmos recursos do Standard, além da entrega na sala de sua escolha e remoção opcional da embalagem. As entregas premium serão conduzidas por dois membros da equipe da FedEx Freight para garantir segurança e qualidade de serviço.
  • Básico:  ao serviço de porta, atualmente oferecido como entrega residencial.

Com a cobertura básica à porta disponível para 100% da população americana contígua e a cobertura dos serviços Standard e Premium continuando a se expandir, o FedEx Freight Direct atenderá às demandas dos clientes por entrega de mercadorias pesadas / volumosas.

Fonte : risnews.com