O crescimento estratégico do fulfillment no setor B2B

O fulfillment, amplamente conhecido como o conjunto de processos que viabiliza o fluxo eficiente de mercadorias do armazém ao cliente final, tem evoluído de uma prática predominante no B2C para uma solução estratégica no setor B2B. O ritmo acelerado das operações comerciais entre empresas demanda uma logística que acompanhe a complexidade dos novos modelos de negócio. Para empresas B2B, a implementação de um sistema de fulfillment bem estruturado se tornou indispensável para responder às exigências de prazos curtos, visibilidade de ponta a ponta e flexibilidade nos processos de entrega, elementos que influenciam diretamente a competitividade e a experiência do cliente.

O fulfillment no contexto B2B: mais complexidade e personalização

Diferentemente do B2C, em que a rapidez de entrega e a experiência do consumidor são o foco, o fulfillment B2B abrange um cenário logístico mais robusto. No B2B, os pedidos costumam ter volumes maiores, exigem processos de conformidade rigorosos e envolvem pontos críticos que vão além da simples entrega. Alguns aspectos que destacam a complexidade do fulfillment B2B incluem:

Tamanho e frequência dos pedidos: as empresas compram em maior quantidade e com frequência recorrente, demandando uma capacidade de gerenciamento de inventário maior e uma logística de distribuição mais refinada.

Customização dos pedidos: o setor B2B frequentemente precisa de soluções personalizadas para atender a requisitos específicos dos clientes, como opções de montagem ou configurações de embalagem diferenciadas, além de agendamento de entregas em janelas específicas.

Exigências de conformidade e regulamentação: as operações B2B envolvem regulamentações rigorosas que variam por setor. Por exemplo, setores como saúde e automotivo requerem rastreabilidade dos lotes, armazenamento especializado e documentação adicional para garantir conformidade, o que torna o processo mais complexo.

Esses fatores exigem que as operações de fulfillment B2B sejam altamente adaptáveis e que empreguem tecnologias e processos que suportem desde o recebimento e armazenagem até a distribuição, garantindo precisão e segurança ao longo de todas as etapas.

Principais fatores que impulsionam o crescimento do fulfillment no setor B2B

O crescimento do fulfillment B2B reflete uma adaptação ao mercado, mas também uma necessidade estratégica em resposta a mudanças profundas no comportamento das empresas compradoras e no avanço tecnológico:

Digitalização e integração de sistemas

A transformação digital tem um papel fundamental na popularização do fulfillment no B2B. Com a adoção de plataformas digitais de venda e compra, tornou-se necessário conectar as operações com sistemas de gestão de armazém (WMS), transporte (TMS) e rastreamento para permitir uma visão centralizada e em tempo real. Essa integração entre sistemas possibilita:

– Automação do inventário: sistemas de WMS modernos mantêm o controle automatizado do inventário, otimizando a reposição de estoque e prevenindo rupturas.

– Gestão de pedidos eficiente: a automação permite que os pedidos sejam processados com rapidez e precisão, reduzindo a probabilidade de erros manuais e acelerando a expedição.

– Rastreamento e visibilidade em tempo real: o cliente B2B espera uma visibilidade completa do pedido, desde a preparação até a entrega. Com sistemas integrados, as empresas conseguem oferecer transparência e atualizações constantes.

Aumento da exigência dos clientes corporativos

A experiência dos clientes B2B também passou a ser modelada pelas suas vivências no e-commerce B2C. Eles agora exigem maior conveniência, agilidade e previsibilidade, o que pressiona as empresas fornecedoras a investir em fulfillment de ponta para atender às suas expectativas. Demandas como rastreabilidade, prazos mais curtos e a capacidade de adaptação em situações emergenciais se tornaram padrão no setor B2B, refletindo o impacto do e-commerce na forma como as empresas enxergam a experiência de compra.

Adoção de modelos D2C e suprimento direto ao cliente final

O modelo D2C, que elimina intermediários e conecta fabricantes diretamente com os clientes, também tem se mostrado atrativo para empresas B2B. Isso permite que fornecedores gerenciem pedidos sem a intermediação de distribuidores, mantendo o controle sobre a entrega final e garantindo uma experiência padronizada. A adoção desse modelo impulsiona o uso do fulfillment, que passa a gerenciar os envios diretos ao consumidor final, além de lidar com complexidades adicionais, como o processamento de grandes volumes e a customização de pedidos.

Benefícios estratégicos do fulfillment para empresas B2B

A integração do fulfillment em uma estratégia B2B transforma operações logísticas em verdadeiros diferenciais competitivos, promovendo uma série de vantagens que vão além da eficiência. Entre os principais benefícios estão:

Aumento da eficiência operacional e redução de custos

Um sistema de fulfillment otimizado automatiza várias etapas do processo logístico, permitindo a alocação mais inteligente de recursos, menor necessidade de mão de obra para tarefas repetitivas e a redução de falhas. Isso se traduz em menores custos operacionais e um melhor aproveitamento do espaço de armazenagem e transporte. Além disso, a automatização melhora a eficiência nas rotas e nos métodos de entrega, impactando positivamente as margens de lucro.

Precisão e confiabilidade para o cliente

No B2B, a consistência e a confiabilidade são fundamentais. Com um fulfillment eficiente, empresas podem garantir que cada pedido seja processado e entregue de acordo com os requisitos específicos de cada cliente. Esse nível de serviço não apenas fortalece a relação comercial, mas também agrega valor à marca, demonstrando um compromisso com a qualidade e a pontualidade.

Escalabilidade e flexibilidade na cadeia de suprimentos

A demanda por produtos e insumos no setor B2B pode ser volátil e influenciada por fatores externos, como sazonalidade e oscilações de mercado. O fulfillment eficiente permite que as empresas aumentem ou reduzam a capacidade operacional conforme necessário, mantendo a continuidade e a qualidade dos serviços. Essa flexibilidade garante que as empresas consigam adaptar-se rapidamente a variações sem comprometer a qualidade do atendimento.

Melhoria no nível de serviço e na experiência do cliente

A entrega rápida, o rastreamento em tempo real e a possibilidade de personalizar as etapas de processamento do pedido se tornam diferenciais no atendimento ao cliente. Ao proporcionar uma experiência de compra semelhante àquela vivenciada no B2C, as empresas que implementam fulfillment de forma robusta conseguem fidelizar clientes corporativos que veem valor em uma operação confiável e ágil.

Considerações finais

O fulfillment no setor B2B evoluiu de um conceito logístico para um verdadeiro pilar estratégico. Empresas que investem em uma infraestrutura de fulfillment bem desenvolvida conseguem não apenas atender às expectativas elevadas dos clientes, mas também se posicionar como parceiros de negócio ágeis e eficientes. Em um mercado no qual a competição exige rapidez e consistência, o fulfillment B2B é uma ferramenta essencial para alavancar resultados, reduzir custos e consolidar-se como referência de qualidade e confiabilidade no setor.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-crescimento-estrategico-do-fulfillment-no-setor-b2b”

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Black Friday: 4 dicas para superar os desafios logísticos no atacado distribuidor

A Black Friday é um dos momentos mais intensos do calendário comercial do varejo e, em 2024, as vendas neste período devem alcançar faturamento de cerca de R$ 7,6 bilhões, o que configura aumento de 10% em relação ao ano passado, segundo pesquisa realizada pela Haus.
Esse crescimento nas compras afeta tanto o varejo quanto o atacado, que precisa estar preparado, com uma logística eficiente e bem-orquestrada, para abastecer o varejo antes da data oficial. O período também eleva a demanda por veículos de transporte e mão de obra, o que pode resultar em desafios operacionais, como aumento de frete, demoras nas entregas e falta de produtos.
Para lidar com todas essas exigências, é preciso realizar uma preparação antecipada, fazendo com que o atacado inicie sua Black Friday cerca de uma semana antes do varejo para garantir que todos os produtos estejam na prateleira a tempo. Mas como fazer a preparação correta do atacado? A seguir listamos quatro práticas para atender à alta demanda.
1 – Alinhamento entre o time comercial e a logística: o setor comercial deve comunicar com antecedência quais produtos serão promovidos, permitindo que a logística prepare para a data, gerenciando o estoque e reorganizando o depósito de forma estratégica.
2 – Preparação do time: é preciso organizar a equipe para que se tenha o número de colaboradores necessários nos horários de pico para suprir a demanda de entrega. Pode ser interessante aumentar o time nessa data ou mesmo estender um pouco o horário de trabalho no estoque para que as entregas sejam feitas no prazo.
3 – Investimento em tecnologia: a adoção de tecnologias para logística, como sistemas de gerenciamento de armazéns (WMS) e coletores de dados, contribui para a aumentar a agilidade na separação e na expedição de pedidos, eliminando a necessidade de processos manuais, como o uso de papel. Em datas comemorativas, a automatização de processos é indispensável na conferência de mercadorias e pode reduzir o tempo gasto nessa etapa, aumentando ainda mais a eficiência operacional.
4 – Organização do estoque: a disposição correta de itens com mais saída pode poupar tempo e erros em momentos em que a agilidade é necessária. Por isso, para melhorar o processo de entrega, é preciso posicionar as mercadorias com maior demandas à frente do estoque para que fique acessível aos colaboradores que estão encarregados de pegar os produtos, embalar e colocar no caminhão para entrega, fazendo com que eles gastem o menor tempo possível e evitem falhas.
Com o aumento exponencial de pedidos e das limitações de recursos, como veículos e mão de obra, os atacados que investirem em tecnologia, organização do estoque e alinhamento entre setores terão vantagem competitiva e conseguirão suprir as demandas da Black Friday. Uma logística eficiente não só garante que os produtos cheguem ao destino no prazo, como também assegura que o atacado e o varejo possam aproveitar ao máximo o potencial de vendas na data.

Instagram também é ferramenta de engajamento e influência

Com mais de 113 milhões de usuários ativos, Instagram se torna espaço de engajamento, negócios e influência cultural, mas enfrenta desafios em saúde mental e publicidade.

O Instagram se consolidou como uma das redes sociais mais influentes no cotidiano dos brasileiros, e os dados de 2024 reforçam essa tendência. Com mais de 113 milhões de contas ativas no país, a rede ocupa o primeiro lugar em engajamento entre plataformas. Além disso, atrai um público diversificado que vai de jovens a adultos, de diferentes regiões e faixas de renda. Segundo uma pesquisa realizada pela Opinion Box, a plataforma representa mais que um canal de entretenimento, e passa a ser uma ferramenta de negócios, de comunicação e de influência cultural.

O Instagram no cotidiano dos brasileiros

Segundo o levantamento, 64% dos brasileiros consideraram o Instagram a rede social mais utilizada em 2024, um salto significativo em comparação com 2023, quando esse percentual era de 49%. A plataforma é acessada várias vezes ao dia por mais da metade dos entrevistados, consolidando-se como um espaço central na vida digital do público. Além de compartilhar e interagir com fotos e vídeos, os brasileiros utilizam a rede para acompanhar histórias e reels, interagir com marcas, seguir influenciadores e até realizar compras.

Em relação à frequência de uso, 55% dos brasileiros afirmaram acessar a plataforma várias vezes ao dia, enquanto 22% mantêm o Instagram aberto durante todo o dia. Essa presença constante reflete um hábito enraizado e que influencia diretamente a forma como os usuários se relacionam com a plataforma e com as empresas que nela atuam.

Preferências de conteúdo e interação

Quando o assunto é conteúdo, os brasileiros revelam uma ampla gama de interesses. Viagem e turismo lideraram as opções, sendo seguidos de perto por temas de humor, gastronomia, saúde e fitness. É interessante notar que 50% dos usuários acompanham conteúdos de viagem, o que indica uma alta demanda por informações e inspiração nesse setor. Outra categoria popular é a de gastronomia e receitas, que atrai 46% dos usuários, seguida pela saúde mental e bem-estar.

A pesquisa revelou ainda que 82% dos brasileiros têm o hábito de compartilhar conteúdos do Instagram com outras pessoas, e 75% costumam salvar o que encontram para ver mais tarde, como forma de inspiração ou lembrete para uma futura compra. Essa prática de salvamento e compartilhamento mostra que a plataforma cumpre um papel importante na curadoria de informações que os usuários consideram relevantes ou de conservação.

Marcas e consumo: um espaço de oportunidades

O Instagram também se destaca como um canal para marcas que buscam se conectar com os consumidores. De acordo a pesquisa, 70% dos brasileiros concordam que as marcas devem estar presentes na rede para interagir com o público. Além disso, 68% dos usuários afirmaram já ter comprado produtos ou serviços específicos na plataforma.

Para as empresas, esse cenário se traduz em uma grande oportunidade de engajamento. Embora 82% dos brasileiros sigam alguma marca no Instagram, apenas 52% optam por ativar notificações para acompanhar novidades, o que indica uma oportunidade de melhoria nas estratégias de retenção e engajamento. A comunicação com o público também inclui o atendimento ao cliente: 48% dos usuários afirmaram já ter usado a plataforma para tirar dúvidas ou fazer reclamações com empresas.

O impacto dos influenciadores

O marketing de influência segue forte no Brasil, onde 70% dos usuários afirmam seguir influenciadores digitais no Instagram. O estudo mostra que esses influenciadores têm impacto direto sobre os consumidores, com 61% dos entrevistados declarando já ter adquirido algum produto ou serviço recomendado por um influenciador. Temas como turismo, saúde, finanças e gastronomia são comuns entre esses criadores, que se tornaram figuras centrais para a conexão entre marcas e consumidores.

Além disso, a pesquisa sugere que a opinião dos influenciadores tem grande relevância no processo de decisão de compra. Entre os que seguem influenciadores, 20% afirmaram que essas recomendações os influenciam muito, enquanto 30% disseram que são influenciados em algum grau.

Reels, stories e novos recursos

O Instagram tem ampliado suas funcionalidades, oferecendo novos recursos para que os usuários compartilhem conteúdo de diferentes maneiras. O formato de reels, lançado para competir com o TikTok, se popularizou rapidamente, com 57% dos usuários preferindo assistir a vídeos curtos na plataforma em vez de alternativas como o TikTok (18%). Mesmo assim, a maioria dos usuários ainda opta por assistir aos reels (46%) em vez de publicar (23%).

Os stories também permaneceram como um formato popular, com 83% dos usuários visualizando as histórias pelo menos uma vez ao dia. As lives, por outro lado, perderam parte da popularidade que tiveram durante a pandemia, mas ainda atraem um público cativo, que vê nelas uma forma de interação mais direta e espontânea com os criadores de conteúdo e as assistem pelo menos uma vez na semana (23%).

Por fim, novos recursos como os canais de transmissão e o aplicativo Threads (integrado ao Instagram) oferecem funcionalidades adicionais para comunicação. No entanto, uma pesquisa mostra que esses recursos ainda não são amplamente adotados: apenas 38% dos usuários participam de canais de transmissão e 17% usam o Threads.

O lado negativo do Instagram

Embora o Instagram seja um espaço vibrante para interações sociais e comerciais, a plataforma também tem sido alvo de críticas por sua influência sobre a saúde mental e a propagação de estilos de vida irreais. Mais da metade dos entrevistados (66%) concorda que o uso excessivo da rede pode ser prejudicial à saúde mental. Além disso, 61% acreditam que o Instagram contribui para a difusão de padrões de beleza e estilos de vida irreais, o que pode gerar insatisfação e comparações prejudiciais entre os usuários.

Outro ponto de crítica são os anúncios. 53% dos usuários afirmam que muitos deles não refletem seus interesses e 27% os consideram irritantes. Além disso, 57% dos entrevistados disseram já ter deixado de seguir marcas ou pessoas que publicam conteúdos com posicionamentos ideológicos diferentes dos seus.

Fonte: “Instagram também é ferramenta de engajamento e influência

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Quanto mais perto, melhor: gigantes do e-commerce dobram aposta logística em SP

Investimento em raio de 30 quilômetros da capital paulista dá salto.

A demanda por entregas super-rápidas leva as gigantes do e-commerce a acelerarem a abertura de galpões logísticos próximos à capital paulista. Em um ano, a área locada por Amazon, B2W, Magalu, Mercado Livre, Shein e Shopee em um raio de 30 quilômetros de São Paulo cresceu 18,5%. O dado refere-se ao terceiro trimestre e consta em um levantamento que será publicado pela consultoria Binswanger.

No período, essas gigantes do e-commerce alugaram 887,5 mil metros quadrados — o equivalente a mais de cem campos de futebol — em condomínios logísticos na região. Só o Mercado Livre ampliou sua área em 37,1% em um ano. Já a Shopee registrou um aumento de 25,3%.

No raio entre 30 e 60 quilômetros de São Paulo, a expansão foi ainda maior: 21,6%. Nessa faixa, a Shopee foi a mais agressiva, elevando sua ocupação em 156,8%.

A pesquisa da Binswanger confirma que, no e-commerce, a proximidade é imperativa. Na região entre 60 e 90 quilômetros de São Paulo, a área locada caiu 11,2%, por exemplo. Ainda assim, a ofensiva na área mais próxima da capital foi suficiente para que a área ocupada em todo o estado paulista crescesse 19,1% no período.

Fonte: “Quanto mais perto, melhor: gigantes do e-commerce dobram aposta logística em SP

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Mercado D2C: oportunidades e desafios da venda direta ao consumidor final

Nos últimos anos, o modelo de negócios direct-to-consumer (D2C) tem experimentado uma expansão significativa, especialmente no ambiente digital.

O D2C permite que marcas estabeleçam uma conexão direta com seus consumidores, eliminando intermediários e proporcionando maior controle sobre a experiência de compra e os dados de seus clientes.

Para empreendedores digitais, essa estratégia se tornou uma via estratégica para crescer, impulsionar a inovação e construir marcas sólidas e próximas do consumidor final.

Conheça mais sobre o cenário do D2C no Brasil, assim como as vantagens e os desafios desse modelo de negócio, ao longo do artigo.

Cenário atual: o crescimento do D2C no Brasil e no mundo

De acordo com um estudo da eMarketer, as vendas no modelo D2C nos Estados Unidos totalizaram US$ 182 bilhões em 2023. O Brasil segue essa tendência, impulsionado pelo aumento contínuo do comércio eletrônico. Estima-se que, nos próximos anos, o D2C venha a representar uma parcela cada vez maior das vendas online, especialmente em categorias como moda, cosméticos e eletrônicos.

A pandemia de Covid-19 foi um fator decisivo para acelerar esse movimento, com diversos negócios – tanto globais quanto locais – buscando novas formas de vender diretamente ao consumidor. Marcas como Nike e Apple investiram pesadamente em seus próprios canais digitais. No Brasil, startups e Digital Native Vertical Brands (DNVBs), como Amaro e Insider Store, têm ganhado relevância nesse formato.

De acordo com a Synapcom, as vendas D2C representam 15% do faturamento das indústrias nos Estados Unidos. No Brasil, essa fatia é de apenas 5%, destacando o grande potencial de crescimento desse modelo no país, especialmente com a crescente digitalização.

Vantagens do modelo D2C

O modelo D2C oferece uma série de vantagens competitivas para as empresas e os empreendedores digitais. Entre os principais benefícios estão:

– Controle total da experiência do cliente: ao eliminar intermediários, as marcas conseguem gerenciar diretamente o atendimento, a personalização da jornada de compra e o marketing;

– Acesso a dados estratégicos: no D2C, as marcas têm acesso direto aos dados de seus consumidores, o que permite a criação de estratégias mais direcionadas e insights valiosos. Isso inclui desde a customização de ofertas até o desenvolvimento de novos produtos com base no feedback direto dos clientes;

– Margens mais altas: sem intermediários, as marcas D2C conseguem operar com margens de lucro mais elevadas. Isso significa mais lucro ou maior competitividade em termos de preços;

– Agilidade e inovação: as marcas podem lançar produtos mais rapidamente e testar novas abordagens de marketing de forma ágil, algo que se torna mais complicado em canais de venda tradicionais. A startup de moda Amaro, por exemplo, utiliza dados de vendas em tempo real para ajustar coleções e estratégias de marketing em ciclos curtos, algo que seria inviável em um modelo tradicional de distribuição.

O boom das DNVBs

Dentro do modelo de negócio direct-to-consumer, uma tendência que se destaca são as Digital Native Vertical Brands. (DNVBs) No bom português, marcas verticais nativas digitais.

No Brasil, empresas como Insider Store, Sallve e Liv Up se destacam por operar exclusivamente no ambiente digital, oferecendo produtos diferenciados e experiências personalizadas.

Vale destacar que as marcas D2C nativas digitais são, em sua maioria, baseadas em um produto exclusivo que resolve as necessidades não atendidas dos clientes. Para isso, contam com posicionamento, design e embalagem inovadores.

E, segundo a eMarketer, os consumidores também são atraídos pelos produtos D2C devido à percepção de um produto de maior qualidade a um custo menor, justificado por um caminho mais curto até a compra.

Desafios do modelo de negócio D2C

Embora o modelo D2C ofereça vantagens claras, ele também traz desafios que os empreendedores precisam enfrentar. Os principais são:

– Concorrência crescente: com a facilidade de acesso ao e-commerce, há uma saturação crescente de novas marcas entrando no modelo D2C. Diferenciar-se torna-se cada vez mais difícil, especialmente em nichos competitivos. Nesse cenário, a construção de uma proposta de valor única, apoiada por um forte posicionamento da marca, é vital;

– Complexidade da cadeia de suprimentos e logística: indústrias que vendem diretamente para o cliente final precisam gerenciar todas as etapas da cadeia de fornecimento, desde a produção até a entrega final, o que exige alta eficiência logística;

– Aquisição de clientes: sem intermediários, atrair clientes diretamente pode ser caro e exigir investimentos consideráveis em marketing digital e construção de marca;

– Fidelização e retenção: manter a lealdade do cliente em um mercado com muitas opções exige estratégias sólidas de personalização, experiência do cliente e suporte pós-venda.

O D2C exclui outros canais de venda?

O modelo D2C não elimina completamente outros canais de venda. Inclusive, muitas marcas estão repensando suas estratégias para equilibrar o relacionamento direto com o cliente e a conveniência oferecida pelos canais tradicionais.

Embora o D2C ofereça às marcas controle total sobre a experiência do cliente e acesso direto aos dados, muitas DNVBs estão ampliando sua presença ao adotar canais de venda como varejistas físicos para alcançar mais clientes.

Um exemplo disso é a Sallve, que, além de vender diretamente em seu site, oferece seus produtos em varejistas físicos como a RaiaDrogasil, com o objetivo de atender à demanda dos consumidores por acesso mais rápido aos produtos em lojas físicas.

Até mesmo gigantes como Nike e Adidas ajustaram suas estratégias para incluir tanto o D2C quanto canais tradicionais, mostrando que a presença multicanal pode ser fundamental para impulsionar o crescimento e atender melhor os consumidores onde eles preferem comprar.

Em conclusão, o modelo D2C representa uma transformação significativa no relacionamento entre marcas e consumidores, proporcionando maior controle, personalização e competitividade no mercado digital. No entanto, junto às oportunidades, surgem também desafios complexos, como a gestão da logística e a fidelização do cliente em um cenário cada vez mais competitivo.

No Brasil, embora o modelo ainda esteja em crescimento, o potencial é imenso, impulsionado pela digitalização e pelo comportamento dos novos consumidores. Para obter sucesso no D2C, as marcas precisam não apenas de agilidade e inovação, mas também de uma visão estratégica que equilibre a eficiência operacional com a criação de uma experiência única para o consumidor.

Afinal, o D2C não deve ser visto como uma substituição de canais, mas como uma oportunidade de integrar o melhor dos dois mundos – o digital e o físico – e oferecer ao consumidor uma jornada de compra cada vez mais fluida e personalizada.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/mercado-d2c-oportunidades-e-desafios-da-venda-direta-ao-consumidor-final”

 

 

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Varejo melhora desempenho no 3º trimestre, mas 4 fatores geram preocupação futura

Uma análise comparativa e detalhada do desempenho do varejo no 3º trimestre de 2024 feita por Eduardo Yamashita, COO do Ecossistema Gouvêa, e publicada na Mercado&Consumo na última sexta-feira, mostra o desempenho de algumas das principais empresas do setor, comparando como se comportaram Carrefour, Assaí, Magalu, Casas Bahia, RD – Raia Drogasil, Pague Menos, Renner e Riachuelo com base em seus balanços.

Como destaca o artigo, os fatores comuns positivos mostram melhorias das vendas e margens, melhoria dos resultados financeiros e redução dos custos financeiros, redução da alavancagem e a forte ênfase na frente digital.

Tudo isso é motivo para reverter um certo ceticismo que marcou as análises do varejo em 2024 quando tomamos como amostra do setor e por serem as principais empresas de capital aberto, considerando o que ocorreu em especial no 1º semestre de 2024.

O desempenho mais recente, como mostrado no artigo, é ponto positivo e sinaliza reversão. Mas o quadro futuro ainda gera preocupação, pois fatores diversos poderão criar desafios de curto, médio e longo prazo.

Sempre importante considerar a resiliência e capacidade de adaptação e reação do setor de varejo, que ao longo do tempo desenvolveu mecanismos próprios e únicos no cenário global para continuar evoluindo. Todo o modelo de crédito no Brasil é um dos diferenciais competitivos que atua para ajudar a equilibrar as flutuações de curto prazo e estimula o crescimento de longo prazo.

No cenário futuro eis os elementos que geram preocupação no varejo, no consumo e na economia como um todo e que merecem ser destacados.

1. Comportamento da inflação e taxas de juros considerando a eleição em 2026

O aquecimento do consumo e o desempenho da economia acima do previsto trouxeram aumento das vendas e algum espaço para melhoria da rentabilidade como foi mostrado no artigo. Mas fizeram também crescer a inflação, em especial em alimentos, obrigando o Banco Central a aumentar, por decisão unânime, as taxas de juros.

Esse quadro, ao que tudo indica, tenderá a se manter e as previsões indicam continuidade da tendência de aumento da inflação que só será revertida por imposição de um desaquecimento da economia, com impacto no consumo e no varejo.

Outra consequência desse aquecimento foi o crescimento da inadimplência, que atingiu o segundo mais alto patamar em relação aos últimos oito anos, e o aumento do endividamento das famílias.
Ocorre que o atual governo está com olhar fixo nas eleições de 2026 e como tem demonstrado não se curvará à responsabilidade com o futuro da Nação. Ele vai prosseguir decidido a buscar caminhos, mais ou menos ortodoxos, para manter a economia e o consumo aquecidos deixando para pensar ajustes estruturais para depois de 2027.

2. Emprego, renda, massa salarial e auxílios aquecem o consumo e assim permanecerá, porém, gerando distorções

Temos um cenário que até poderia ser considerado virtuoso combinando indicadores dos mais baixos de desemprego e com aumento da renda real e da massa salarial. Ocorre que temos uma deformação importante precipitada pelos programas de auxílio (Bolsas Brasil, Auxílio Brasil e outros) que foram criados para gerar uma renda mínima para sobrevivência dos mais desamparados, mas que hoje são destinados a 20,8 milhões de famílias com gente que prefere não ser empregada de forma fixa e pela CLT e complementam o auxílio recebido com “bicos”. E, portanto, não fazem parte dos que procuram emprego e são considerados desempregados.

E ainda gera uma distorção artificial, pois faltam profissionais para as empresas, em especial nos setores de varejo, hospitalidade, turismo e muitos outros, inflacionando salários e aumentando custos para recrutar e reter funcionário.

E é nesse cenário que se coloca em discussão uma alteração estrutural importante com potencial redução da carga de trabalho sem redução da remuneração. Tudo pela eleição e nada com responsabilidade com a Nação.

3. As bets absorvendo recursos que são esterilizados na economia local

O total das receitas das bets neste ano de 2024 será de R$ 100, 120 ou 150 bilhões? Pode apostar para ver quem vai acertar. O que é certo é que essa nova epidemia contaminou o mercado gerando problemas de saúde pública, de desajustes sociais e com apoio de clubes, estádios, atletas, influencers e veículos de comunicação que entraram também no jogo.

Com isso, espaços publicitários são disputados pelas empresas que se habilitaram para atuar nessa nova frente. E que trouxeram renda extra para o governo no processo de habilitação. O que fez também que o governo se interessasse economicamente pelo tema. Porém o próprio governo perde arrecadação, pois a taxação das bets é inferior à taxação do consumo de produtos e serviços. E inferior à taxação de fumo e bebidas.

E o que não é distribuído em relação ao que é apostado para os vencedores é esterilizado e em parte direcionado para fora do país, já que muitas dessas empresas têm sede fiscal fora do Brasil.

O Banco Central mostrou o volume de apostas sendo feitas com recursos dos programas de auxílio e o STF determinou que não podem ser usados esses recursos e que também não pode haver publicidade das bets dirigida aos jovens. Alguém acredita que isso seja possível de ser de fato controlado?

Quem vai controlar se vai ser usado o valor do auxílio ou do “bico” para apostar? Vai impedir que jovens notem a comunicação massiva nos estádios, nas camisas ou propaganda nos intervalos comerciais? É o típico “me engana que eu gosto”.

4. O devaneio do presente sobrepondo-se à responsabilidade com o futuro

O conjunto de ações e iniciativas para aquecer o mercado está trazendo resultado e é inegável, como bem demonstrado no completo artigo publicado. Mas o preço pode ser alto quando pensamos mais à longo prazo.

É uma economia em que o investimento de mais longo prazo acaba sendo desestimulado por taxas de juros de aplicações financeiras com razoável nível de segurança e rendendo patamares elevados de juros. E que levam à reflexão se vale a pena correr riscos investindo na economia real.

O esforço com forte indução do Estado com uso dos programas de auxílio, ajustes salariais e aumento do setor público com a finalidade de crescer a economia, o varejo e o consumo, o que também melhora o emprego, renda e a massa salarial do país, não deixam dúvidas sobre a opção adotada. Crescer a qualquer preço no presente! E o futuro a Deus pertence.

Controle e ajustes de gastos, busca de maior eficiência e outras questões mais ficam relegadas a outro plano. E vamos que vamos.

Nesse quadro fica a visão de que nos próximos nove trimestres, até as eleições presidenciais de 2026, economia, consumo, comércio, varejo e o desempenho das empresas ligadas a esses setores devem ser melhores do que foram no primeiro semestre deste ano. E o potencial de expansão de negócios no período deve ser mais positivo.

Passados esses nove trimestres de ilusão, talvez venhamos a discutir o futuro da Nação.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/18/11/2024/destaque-do-dia/varejo-melhora-desempenho-no-3o-trimestre-mas-4-fatores-geram-preocupacao-futura/”

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Electric Days: Arrow e Jadlog firmam parceria para van elétrica nacional

Inspirada nas vans quadradonas utilizadas em transporte de cargas nos EUA, van nacional será utilizada pela empresa de transportes.

A startup de veículos utilitários Arrow, fundada no Rio Grande do Sul, anunciou durante o Electric Days uma parceria com a Jadlog, empresa de logística e transportes de cargas expressas. O objetivo da colaboração é aprimorar a eficiência e a sustentabilidade das operações de entrega, com a Arrow fornecendo unidades do Arrow One, uma van elétrica urbana desenvolvida no Brasil.

Inspirado nos modelos utilizados pela UPS nos Estados Unidos, o Arrow One segue o conceito “Last Mile” (última milha), que foca na entrega porta a porta para o consumidor final. Lançado em 2022, o utilitário já está em operação por outras empresas de transporte, com cerca de 40 a 50 unidades rodando desde o início de 2024.

Diferenciais do Arrow One

Patenteado pela Arrow, o One foi projetado com inovações que facilitam a operação e otimizam o tempo das entregas. Com o conceito de “Walk-in van” inédito no Brasil, o veículo permite que o motorista acesse a carga sem precisar descer, graças a um corredor interno espaçoso e um layout otimizado para circulação, que elimina obstáculos. Com uma altura interna de 2,10 metros e um volume de carga de 16,5 m³, a van oferece uma carga útil de até 2 toneladas — 60% a mais que outros veículos de porte similar.

Além disso, o acesso ao veículo é facilitado por uma pulseira de aproximação que aciona a trava da porta lateral eletronicamente. Esse recurso poupa tempo e permite economizar cerca de 1 minuto por entrega, o que, somado a outros avanços, permite que motoristas da Jadlog alcancem até 180 entregas diárias, dobrando a média usual de algumas operações.

O painel do Arrow One é composto por duas telas LCD, uma para os instrumentos e outra para o sistema multimídia, que inclui um aplicativo de gestão inteligente de rotas. A porta traseira deslizante evita o uso excessivo de espaço, otimizando a operação nas vias urbanas.

Equipado com um motor elétrico que entrega até 183 cv e 35,7 kgfm de torque, o Arrow One vem com duas opções de baterias fornecidas pela CATL: um conjunto de 70 kWh (dois packs de 35 kWh) e uma versão com 105 kWh (três packs), permitindo que o veículo atinja uma velocidade máxima de 105 km/h.

Em relação ao carregamento, a Arrow optou pelo uso de corrente alternada (AC) a 22 kW, uma alternativa mais acessível, visto que muitos centros logísticos ainda não possuem infraestrutura para carregamento rápido em corrente contínua. Os carregadores de AC para o Arrow One têm custo estimado de R$ 5 mil, viabilizando a implantação de uma infraestrutura de recarga eficiente e economicamente viável.

Impacto Ambiental e Econômico

A parceria entre Arrow e Jadlog vai ao encontro da demanda crescente por soluções logísticas com zero emissões, impulsionada por exigências de clientes corporativos que priorizam práticas ambientalmente responsáveis. Embora o custo inicial dos veículos elétricos seja um desafio, o Arrow One tem demonstrado que os ganhos de produtividade e a redução de emissões compensam esse investimento.

Combinando tecnologia nacional com uma abordagem inovadora para logística urbana, a Arrow e a Jadlog sinalizam um avanço significativo para o setor de entregas no Brasil, promovendo uma operação mais sustentável, ágil e competitiva.

Fonte: “https://insideevs.uol.com.br/news/740910/arrow-van-eletrica-jadlog-transportes/”

 

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Estoca expande fulfillment em Extrema (MG) com foco em entregas rápidas

Em quatro anos, a logitech registrou o marco de 5 milhões de pedidos entregues e espera fechar o ano com ​mais de ​7 milhões de entregas.

Com um crescimento do volume no último semestre três vezes maior em relação a de dezembro de 2023, a Estoca tem ampliado a operação no centro de distribuição em Extrema (MG) para a oferta do serviço fulfillmentSegundo a companhia, o objetivo é garantir entregas personalizadas e mais rápidas.

Com tecnologia própria, o fulfillment é monitorado em tempo real, desde o estoque até a entrega. Em comunicado, a empresa afirmou que oferece empacotamento personalizado, suporte especializado e escalabilidade para acompanhar o crescimento da demanda de seus clientes, especialmente em momentos de pico do e-commerce, como Black Friday e Natal. 

De acordo com o CEO da Estoca, Caio Almeida, a cidade de Extrema combina uma excelente infraestrutura logística com uma localização estratégica, próxima às principais rodovias de São Paulo, o que permite uma distribuição massiva pelo Brasil.

Atualmente, a Estoca trabalha com dois modelos de negócios: o fulfillment e o WMS (Warehouse Management System), tecnologia proprietária que automatiza as operações e aumenta a produtividade na gestão de estoques nos galpões próprios de e-commerce.

“Ao atuar com diversas marcas de e-commerce, nossa proposta é que o cliente final – aquele que receberá o produto do nosso cliente – tenha a melhor experiência de entrega. O foco da empresa é oferecer soluções personalizadas, que se adaptem ao volume de cada operação de e-commerce, garantindo velocidade e eficiência”, afirmou Caio.

Além de Extrema (MG), a Estoca possui centros de distribuição em Itapevi (SP), Vargem Grande Paulista (SP), Serra (ES) e Recife (PE). A logitech, que registrou em julho o marco de 5 milhões de pedidos entregues desde sua fundação há quatro anos, espera fechar o ano com mais de 7 milhões de entregas.

“Pelo movimento do mercado, prevemos um aquecimento de vendas em função das duas datas mais aguardadas pelo varejo: a Black Friday e o Natal. Na Black Friday, por exemplo, estimamos que o volume de entregas entre outubro e novembro cresça cerca de 60% em relação ao mesmo período ano passado”, complementou o CEO da Estoca.

BENEFÍCIO FISCAL EM MINAS GERAIS

Segundo a companhia, um dos grandes atrativos de Extrema é o tratamento tributário especial voltado para o e-commerce, oferecido pelo Governo de Minas Gerais. Enquanto em São Paulo o ICMS pode chegar a 18%, em Minas Gerais esse percentual é drasticamente reduzido, variando de 2% a 6% para vendas internas e até 1,3% para vendas interestaduais.

De acordo com a companhia, o estado dispensa a retenção e o recolhimento do ICMS nas entradas de mercadorias, um benefício que pode representar uma economia significativa para o e-commerce.

Fonte: “Estoca expande fulfillment em Extrema (MG)

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Black Friday: Nuvem Envio dobra capacidade logística

Empresa espera alcançar mais de 1 milhão de pacotes transportados no Brasil e na Argentina em novembro, ultrapassando o recorde obtido em outubro deste ano.

A Nuvem Envio, unidade logística da Nuvemshop, dobrou a capacidade de envios como preparação para a Black Friday 2024. A empresa também aumentou em 60% a capacidade de processamento de encomendas no Brasil, com uma expectativa de processar 10 mil pacotes por hora, e dobrou o quadro de funcionários.

Segundo o diretor de Nuvem Envio LATAM, Vitor Cunha, com a ampliação das operações, a empresa esperar suprir todas as demandas de logística. “Esperamos alcançar mais de 1 milhão de pacotes transportados no Brasil e na Argentina em novembro, ultrapassando o recorde que já tivemos em outubro deste ano e consolidando a Nuvem Envio como a melhor solução logística para as PMEs do e-commerce”, comentou.

O executivo ressaltou que os empreendedores podem preparar sua loja para garantir a eficiência na entrega. “O planejamento logístico também deve fazer parte da preparação do lojista em um evento como a Black Friday. O empreendedor precisa trabalhar em quatro pilares importantes: previsibilidade, saber qual a volumetria esperada no período; agilidade no pós-venda, para notificar inconsistências ao fornecedor logístico; ajustes no prazo de postagem, avaliando se não é necessário um aumento no período; e boa gestão de encomendas, garantindo que os pacotes estejam organizados e etiquetados corretamente para envio”, disse.

Fonte: “Black Friday: Nuvem Envio dobra capacidade logística

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Amazon investe em óculos inteligentes para otimizar entregas

Se implementados com sucesso, esses óculos permitirão que os entregadores sigam um guia visual direto em uma tela embutida nas lentes

A Amazon está desenvolvendo óculos inteligentes para ajudar entregadores a navegarem até a porta dos clientes, segundo informações de fontes ligadas ao projeto, divulgadas pela Reuters. Se implementados com sucesso, esses óculos permitirão que os entregadores sigam um guia visual direto em uma tela embutida nas lentes, economizando segundos preciosos em cada entrega. Essa tecnologia, chamada de “Amelia” internamente, visa melhorar a eficiência e reduzir custos na “última milha”, uma etapa crítica e onerosa do processo de entrega.

Além de orientações detalhadas, os óculos trarão alertas sobre possíveis obstáculos, como portões ou animais, e contarão com uma câmera para registrar a prova de entrega. Essa iniciativa também se conecta ao esforço contínuo da Amazon de construir uma rede logística autônoma, incluindo aviões, caminhões e armazéns próprios.

Desafios técnicos e reações de entregadores

Embora promissora, a tecnologia enfrenta desafios práticos, como a durabilidade da bateria, que ainda não consegue manter o dispositivo funcionando por um turno completo de oito horas sem aumentar o peso dos óculos. Outro obstáculo é a aceitação dos entregadores, que podem achar o dispositivo desconfortável, principalmente aqueles que já utilizam óculos corretivos. A Amazon, no entanto, planeja tornar o uso dos óculos uma exigência para empresas terceirizadas de entrega, caso o projeto avance.

Essas inovações refletem a resposta da Amazon à concorrência crescente de empresas como o Walmart, que está investindo em incentivos para motoristas independentes durante a alta temporada de compras.

Fonte: “Amazon investe em óculos inteligentes para otimizar entregas

 

 

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