30 KPIs: O norte da agenda ESG na Solistica, com foco em sustentabilidade e inovação logística

Empresa aposta na consolidação de cargas, eletrificação da frota e ações comunitárias para atingir metas ambientais, integrando clientes e fornecedores em um ecossistema sustentável.

O ESG se fortalece cada vez mais no Brasil, especialmente entre empresas que enxergam a sustentabilidade como um diferencial competitivo e uma responsabilidade com o futuro. A agenda avança amplamente no país, com 51% das empresas brasileiras declarando ter estratégia de sustentabilidade — um aumento de 14 pontos percentuais entre 2021 e 2024.

Um desses exemplos é a Solistica, operador logístico que tem apostado na implementação dessas práticas — de acordo com a companhia, de forma contínua e estratégica. Segundo o diretor de Contratos Logísticos da companhia, Marcelo Andrade, a empresa desenvolveu iniciativas ESG ao longo dos anos, alinhando-se com as exigências globais e as necessidades específicas de clientes e parceiros.

“Desde o início, a Solistica sempre teve uma cultura muito voltada à parte ambiental e regulatória. A gente sempre olhou para esses aspectos com muita seriedade. Operamos em mercados onde a gestão técnica, a qualidade e o compliance são absolutamente essenciais”, explicou o executivo.

De acordo com ele, a companhia propôs a ser “mais do que um operador logístico”. “Queríamos ser uma extensão da indústria dos nossos clientes, sempre pautando o mercado e nos colocando em um nível superior em termos de exigências. A sustentabilidade, dentro desse contexto, foi algo que aconteceu naturalmente para nós.”

A EVOLUÇÃO DO ESG NA SOLISTICA

Para a Solistica, o ESG não foi uma pauta repentina, mas uma consequência de práticas já consolidadas. Andrade destacou que, há mais de uma década, a empresa já trabalhava com certificações como a ISO 9000, 14000 e 45000, que garantiam padrões de excelência em gestão ambiental e de qualidade, algo que poucos operadores logísticos no Brasil faziam à época.

“A gente já tinha a ISO 14000 quando quase ninguém falava disso no Brasil. Isso só reforça nosso compromisso de sempre olhar para frente, de pautar o mercado em vez de só seguir tendências. Na nossa história, sempre estivemos à frente no quesito de qualidade e sustentabilidade”, ressaltou.

A partir dessa base, a Solistica criou três plataformas internas para organizar ações ESG: “Nosso Planeta”, “Nossa Comunidade” e “Nossa Gente”.  “Esses três blocos são o cerne das nossas ações hoje. Eles nos permitem focar em indicadores que realmente fazem diferença e criar um ambiente de troca de experiências entre nossos clientes e fornecedores, sempre elevando o nível das operações”, detalhou o executivo.

DESAFIOS DE MATURIDADE E ESTRATÉGIAS PARA AVANÇAR

No entanto, ter a pauta ESG fortalecida dentro da companhia não significa que essa pauta está livre de desafios. Segundo Andrade, essa maturidade varia muito de cliente para cliente. “Todo mundo quer avançar em ESG, mas os níveis de apetite e de investimento ainda oscilam bastante, principalmente quando envolvem questões financeiras. A verdade é que muitas empresas querem fazer, mas esbarram no custo e na viabilidade econômica”, afirmou.

Para lidar com essas diferenças, a Solistica desenvolveu uma abordagem estratégica que considera três fatores essenciais: impacto, eficiência e custo. “Primeiro, sempre avaliamos qual é o impacto gerado por cada ação. Não adianta você fazer algo que não traga um resultado relevante. Depois, a gente analisa a eficiência: qual é o nível desse impacto? E, por fim, a gente vê se é viável, financeiramente falando. Muitas vezes as pessoas acham que ESG é caro, mas nós provamos que não precisa ser.”

Um exemplo de projeto barato e bem-sucedido citado pelo executivo é o “Papatampinha”, que envolve coleta seletiva de tampinhas de refrigerante. “O mais legal é que essa ação envolve não só nossos colaboradores, mas também suas famílias, criando um hábito sustentável que vai além do ambiente corporativo”, pontuou.

METAS AMBIENTAIS E ELETRIFICAÇÃO DA FROTA

Um dos grandes focos da Solistica no pilar ambiental é a redução de emissões de CO2. “Sem dúvida, nosso maior passivo é o CO2, porque somos uma empresa de transporte. Mas estamos constantemente buscando formas de mitigar isso”, comentou Andrade.

Focada em enfrentar esse desafio, a empresa tem apostado em veículos elétricos e na otimização das rotas de transporte. “A eletrificação da frota é uma prioridade, mas também estamos focados em consolidar cargas para evitar que os veículos saiam com capacidade ociosa. O que a gente faz de mais efetivo hoje é consolidar. Se antes a gente precisava de dez veículos, agora a gente pode fazer a mesma operação com sete, e isso diminui significativamente nossas emissões”, explicou o diretor de Contratos Logísticos.

Além disso, a Solistica tem metas ambiciosas de sustentabilidade para 2030 e 2050. Segundo Marcelo Andrade, essas metas incluem o uso de 85% de energia limpa nos centros de distribuição e a reciclagem de quase 100% dos resíduos gerados por suas operações. “A gente recicla praticamente tudo o que passa pelos nossos CDs, desde plástico até pallets. Isso inclui não só os resíduos da Solistica, mas também os que vêm dos nossos clientes. É uma cadeia de reciclagem que beneficia todos”, enfatizou.

CONSTRUÇÃO DE INDICADORES E O FUTURO DO ESG

Outro aspecto fundamental no avanço da agenda ESG na Solistica é a construção de indicadores que permitem medir e aprimorar as ações em curso. Andrade explicou que a empresa monitora cerca de 30 KPIs, que foram desenvolvidos ao longo dos anos. “Começamos há cerca de dez anos, com uma base simples, e fomos avançando. Todo ano, nós adicionamos um ou dois novos itens, seja com foco em energia, água, resíduos ou ações sociais. Foi um processo de aprendizado constante, e hoje podemos dizer que temos um programa robusto que leva essas práticas para todos os nossos clientes”, detalhou Marcelo Andrade.

O executivo reforçou estar confiante de que o ESG continuará a crescer em importância no Brasil, especialmente no setor logístico. “Há cinco anos, a gente tinha talvez um quinto das pautas ESG que a gente tem hoje. O interesse dos clientes e das empresas só aumenta. Hoje, muitas negociações que fazemos já trazem o ESG como uma obrigação, e isso é fantástico. Acredito que, nos próximos anos, esse movimento vai se intensificar ainda mais. O ESG é o futuro, e nós vamos continuar a investir nisso. Não é só bom para o planeta, é bom para o nosso negócio também. E essa é a melhor parte: todo mundo ganha.”

Fonte: “30 KPIs: O norte da agenda ESG na Solistica

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Shopee abre mais de 3.500 vagas temporárias para o fim de ano no Brasil

Oportunidades são para a área de logística para reforçar a operação durante as campanhas 11.11, Black Friday e Natal.

A Shopee anuncia a abertura de 3.500 vagas temporárias para fortalecer sua operação logística no período de fim de ano. As contratações visam atender a demanda gerada pelas campanhas promocionais 11.11, Black Friday e Natal. As oportunidades estão espalhadas por 19 estados, abrangendo diversas regiões e cidades do País.

Os candidatos devem ter ensino fundamental completo, disponibilidade para trabalhar em algum dos turnos das vagas, possuir um perfil comprometido e proativo, além de ser desejável experiência com atividades Operacionais.

“As vagas temporárias oferecem uma oportunidade única para aqueles que buscam ingressar ou se reposicionar no mercado de trabalho. Além de fortalecer o time em períodos de maior demanda, como datas comemorativas, essas posições também abrem portas para futuros profissionais que podem ser efetivados e desenvolver suas carreiras.”, comenta Karina Hartung, head de Pessoas da Shopee.

Programa Jovem Aprendiz

A Shopee também acaba de abrir as inscrições para o Programa de Jovem Aprendiz voltado para as operações logísticas da empresa em diversos estados brasileiros. As vagas são direcionadas a jovens de 18 a 21 anos, que já concluíram ou estão cursando Ensino Médio e que tenham disponibilidade para trabalhar no período da manhã ou à tarde.

Para participar do processo seletivo, os interessados devem se candidatar até o final de outubro no site oficial. A seleção contará com escolha de perfis, entrevistas com RHs e gestores e, por fim, o processo admissional. Os participantes aprovados atuarão nas operações logísticas da Shopee, com oportunidades de desenvolvimento e crescimento profissional.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/21/10/2024/ecommerce/shopee-abre-mais-de-3-500-vagas-temporarias-para-o-fim-de-ano-no-brasil/”

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Mercado Livre é o maior ocupante de galpões logísticos no Brasil, com quase 1,5 milhão de m²

Magalu e Amazon aparecem em seguida na lista, que é liderada pelo varejo, com 34% do total ocupado.

O setor de varejo é o maior ocupante de galpões logísticos no Brasil, com 34% do total ocupado. Sete dos dez maiores ocupantes de condomínios logísticos no País são gigantes varejistas. O Mercado Livre lidera com a maior ocupação desses espaços, somando quase 1,5 milhão de metros quadrados, seguido pela Amazon e pela brasileira Magalu, com 534 mil e 420 mil m², respectivamente.

O levantamento foi realizado pela SiiLA, hub de soluções para o mercado imobiliário comercial da América Latina, e destaca também os setores de Transporte & Logística (29,8%), Produtos Industriais (14,5%) e Alimentos & Bebidas (10,6%) como grandes ocupantes de galpões logísticos no Brasil. Os 11,1% restantes são divididos entre outros setores menores. A lista inclui ainda a Shopee, em quarta posição, com 401 mil m², e, fechando o top 5, a B2W, com 340 mil metros quadrados.

Em junho deste ano, a SiiLA divulgou que a Shopee e o Mercado Livre estavam realizando investimentos para expandir suas operações logísticas no Brasil. A varejista chinesa Shopee passou a ocupar um novo espaço em Franco da Rocha, enquanto o Mercado Livre se instalou em Guarulhos, ambas as cidades na Grande São Paulo.

Essas duas operações, somadas, resultaram em 180 mil metros quadrados. Em agosto, ambas as empresas iniciaram novos projetos de expansão, desta vez em Marília (SP), a cerca de 450 quilômetros da capital. Os novos espaços, de mais de 30 mil metros quadrados, serão utilizados como um depósito central.

Tais esforços têm como uma das metas garantir entregas em até 24 horas. Essa corrida, evidentemente, alavancou os custos. O preço médio nacional para locação está em R$ 27 por metro quadrado ao mês, um aumento de 34% nos últimos 36 meses, segundo dados da Colliers, empresa global de serviços imobiliários.

E-commerce impulsiona crescimento logístico

O estoque de espaços em galpões logísticos de alto padrão no Brasil deu dois grandes saltos em uma década. Os dados da SiiLA mostram que, em área locada, o crescimento foi de 455%, passando de 4,7 milhões de metros quadrados em 2014 para 26,1 milhões este ano. Em número de edifícios, a alta foi ainda maior, de 561%, saltando de 70 para 463 no mesmo período.

Os galpões logísticos de ponta incluem as classes A+, A e B, que oferecem maior eficiência operacional. Os galpões A+, por exemplo, têm capacidade mínima de movimentação de 6 toneladas e uma doca para, no mínimo, cada 500 metros quadrados, entre outros diferenciais.

Além do aumento da oferta, a taxa de vacância caiu. De 22,8%, a vacância passou para 9,1%, uma retração proporcional de 60%. Por trás desse boom, há um fator chave: o e-commerce, que movimentou R$ 185,7 bilhões no ano passado, um crescimento anual de 9,1%, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/16/10/2024/logistica/mercado-livre-e-o-maior-ocupante-de-galpoes-logisticos-no-brasil-com-quase-15-milhao-de-m%c2%b2/”

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Amazon cria benefícios para pequenos e médios vendedores se destacarem no marketplace

Pelo FBA, programa de entrega com selo Prime, os sellers têm acesso a toda infraestrutura logística da companhia.

Qual é a maior dor de cabeça dos pequenos e médios vendedores para comercializar os seus produtos nas plataformas de vendas online? Possivelmente, a mesma que mobilizou grandes varejistas a investir altas somas na aquisição ou no desenvolvimento de um departamento próprio: a logística. Prazo e custo são apenas o início de uma operação complexa, que envolve trocas e devoluções, rastreio, sustentabilidade, capilaridade e tecnologia de ponta. Para aqueles que estão começando a vender ou ainda não têm um negócio bem estruturado, toda operação pós-venda pode interferir no desenvolvimento da marca, na elaboração de novos produtos e nas estratégias de alavancagem. Olhando para esse nicho, que representa 60% dos sellers da Amazon, a empresa global trouxe para o Brasil o FBA, um programa de logística que soluciona o pós-venda dos empreendedores, estimula a realização de tarefas com benefícios e melhora tanto a experiência do consumidor quanto o posicionamento do vendedor no marketplace.

Os produtos são entregues dentro da categoria Prime, que reúne mais de 200 milhões de assinantes no mundo. Ao se integrarem a esse programa, de acordo com a empresa, os vendedores podem multiplicar as vendas em até 5 vezes. Todo o inventário é despachado para um dos Centros de Distribuição da Amazon e, a partir do momento em que a venda é concluída, a companhia assume a operação desde a embalagem, entrega, rastreio, atendimento ao cliente à logística reversa. Dos 11 CDs existentes no País, três deles são destinados ao FBA.

O programa é destinado a pessoas jurídicas com CNPJ ativo para emitir nota fiscal eletrônica e optantes do Simples Nacional ou Regime Normal. Os microempreendedores individuais não são mais elegíveis ao FBA, contudo, a empresa oferece suporte gratuito até o final deste ano para quem quiser fazer parte do programa de logística e conhecer as opções disponíveis. Também é preciso ter endereço comercial ou Inscrição Estadual em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná ou Rio Grande do Sul. Caso o vendedor não possua, a Amazon auxilia na abertura de um endereço comercial ou de uma filial para atender aos pré-requisitos.

“Os vendedores usufruem de toda a infraestrutura logística da Amazon. Ele envia o inventário para o nosso Centro de Distribuição e, a partir daí, funciona como o nosso varejo”, explica Julia Salles, head de FBA na Amazon Brasil. “Por isso, a gente coloca o selo Prime em todos os itens que estão lá. É um potencializador de vendas, porque é um selo de garantia de que aquela entrega é confiável e rápida e é grátis para o Brasil inteiro. Essa é a proposta de valor”, complementa a executiva.

Foco no negócio

Julia afirma que o programa resolve a parte do negócio que os pequenos e médios vendedores não conseguem nem sozinhos nem com a mesma eficiência da Amazon. Por outro lado, a adesão garante tempo livre para catalogar itens com informações qualificadas, fotos e vídeos, observar comportamentos de consumo, precificar melhor os itens à venda ou fazer promoções. “A Amazon toma conta dessa parte para o vendedor poder focar no seu negócio”, diz.

Os engenheiros Caio Andrade e Yuri Watzech, amigos desde os tempos de faculdade, decidiram criar empresas segmentadas para vender no marketplace da Amazon. Entre as oito marcas lançadas até agora, a Ellym Nutrition, especializada em suplementação premium, é a que mais se destaca. Associados ao FBA, os empreendedores relataram que têm mais tempo livre para focar no que realmente gostam de fazer: criar produtos e novos negócios.

Andrade e Watzech estudaram os itens mais vendidos nos Estados Unidos e replicaram no Brasil exatamente o que já funcionava no exterior. Lançada há dois anos, a linha de suplementos premium atingiu, em agosto deste ano, o total de vendas realizadas no ano passado inteiro. A previsão é de que até o final de 2024, a marca registre crescimento em torno de 60% no número de pedidos em comparação com o mesmo período de 2023.

Antes dos bons resultados, no entanto, os fundadores da Ellym estudaram a plataforma. Cinco anos atrás, quando começaram a vender os primeiros itens, estavam crus em relação ao potencial de vendas da plataforma. O objetivo deles, no início, era entender como poderiam se diferenciar e descobriram ferramentas no site da Amazon que auxiliavam nessa estratégia. Um dos destaques era para donos das próprias marcas.

Em relação à Ellym, fizeram o registro e entraram para o programa chamado Brand Registry. A partir daí, criaram uma loja dentro do e-commerce, ganharam mais credibilidade, aproveitaram o tráfego dos clientes da Amazon no marketplace e agregaram valor à marca. Com o registro, passaram mais confiança e credibilidade aos consumidores. E como membros do FBA, deixaram de se preocupar com embalagens e entregas. O suporte desse serviço orienta sobre a quantidade de produtos que deve ser enviada ao CD, quantidades que são reavaliadas conforme os números das vendas e de novas estratégias implementadas.

“Mesmo uma pequena marca consegue se posicionar dentro do site com muita credibilidade. Em outro, seria muito difícil”, pontua Watzech.

Estímulos e benefícios aos vendedores

Ao buscar um produto na Amazon, o algoritmo reúne uma série de informações disponíveis e apresenta uma lista de resultados. Dados como presença de fotos e vídeos, categorização correta, descrição completa, boa avaliação dos clientes, melhor preço, menor prazo de entrega, associado Prime e marca própria, por exemplo, são considerados na hora do algoritmo apresentar o resultado dos itens disponíveis por vendedores ao comprador.

Para a companhia, quanto mais os vendedores se qualificarem, mais eles ganham, mais satisfeitos os clientes ficam e mais a Amazon cresce. Entendendo o seu papel junto à base de clientes empreendedores, a Amazon criou benefícios para os associados do FBA. Ao cumprirem algumas tarefas, como aprimorar a descrição ou incluir vídeos dos itens, podem ganhar cashbacks, descontos ou até isenção em tarifas.

A última novidade do programa é a isenção de 100% do valor do frete para os 100 primeiros itens vendidos  desde que sejam inéditos no FBA. Com o valor médio da taxa estimado em R$ 15, o vendedor economizará R$ 1.500 na primeira centena vendida. Se incluir 20 produtos inéditos e vender 100 de cada, fatura mais, de um lado, e reduz os custos da operação em R$ 30 mil, de outro.

Fonte: “Amazon cria benefícios para pequenos e médios vendedores se destacarem no marketplace – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Natura passa a ter loja na plataforma do Mercado Livre

A Natura fechou um acordo com o Mercado Livre para negociar a partir desta semana seus produtos no marketplace da plataforma no Brasil. A parceria entre as empresas também vai ser estendida para a Argentina até o fim do ano – até então, havia um projeto-piloto no Chile desde janeiro.

É a primeira loja própria da Natura em um marketplace. As negociações para essa parceria ocorriam há um ano e meio. Dentre as lojas próprias no Meli na categoria de beleza já estão marcas como O Boticário e Eudora, do grupo paranaense, Adcos, Maybelline, L’Oréal Paris e Payot.

O portfólio que será negociado na plataforma do país vai incluir 200 itens de higiene, beleza, maquiagem e perfumaria. Os produtos ficarão armazenados nos centros de distribuição do Mercado Livre, o que permite a entrega em até 48 horas. Nas capitais de São Paulo, Rio e Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul, os produtos podem chegar até no mesmo dia.

Ao Valor, Paula Andrade, vice-presidente da Natura responsável pela área de integração entre os canais de venda (omnicalidade), diz que esse acordo vai expandir as oportunidades de compra do consumidor. “Nós temos potenciais consumidores novos, considerando que agora podemos entrar nessa cesta de quem utiliza o Mercado Livre, e podemos ampliar a frequência de compra de quem já consome Natura.

O diretor-presidente do Mercado Livre no Brasil, Fernando Yunes, afirma que a categoria de perfumaria cresceu mais de 80% no segundo trimestre, enquanto as vendas de itens para pele e cabelo avançaram 35%. O número de usuários mensais no segmento de beleza alcança 18 milhões. Já os compradores totais do Mercado Livre no segundo trimestre somaram 56 milhões.

De acordo com Yunes, a estratégia de hospedar lojas próprias das empresas no marketplace foi intensificada a partir de 2020, período da pandemia. Atualmente, são mais de 3 mil lojas próprias atuando na plataforma, o que se reflete em melhoria da experiência dos clientes.

“Estamos fazendo um movimento de curadoria e melhoria de sortimento. Em 2022, excluímos 250 mil vendedores que acreditamos que não deveriam estar no Meli e trouxemos essas marcas, o que representou uma grande limpeza na plataforma”, diz o executivo.

Além do e-commerce e da nova loja marketplace no Mercado Livre, a distribuição da Natura conta hoje com 900 lojas próprias e franqueadas no Brasil e 3,5 milhões de consultoras de beleza em toda a América Latina.

Os consumidores brasileiros utilizam cinco canais diferentes para abastecer o lar, de acordo com dados da consultoria Kantar, o que amplia as oportunidades de venda da Natura.

De acordo com Paula Andrade, a parceria com o Meli conta com sinergias geográficas, considerando o alcance do marketplace argentino na América Latina. A Natura estreou em janeiro um projeto-piloto no Chile, para testar o modelo de negócio na plataforma.

Essa é a segunda movimentação da holding Natura &Co para alcançar novos canais de venda neste trimestre. Em agosto, a marca Avon – adquirida em 2020 – estreou no varejo físico, após a companhia firmar um acordo B2B com a Soneda. Com a novidade, itens de maquiagem, produtos para cabelo e para pele passaram a ser vendidos na rede de lojas de beleza paulistana.

A companhia, porém, segue apostando na venda porta-a-porta com consultoras de beleza para expandir suas operações na América Latina. A holding está agora na chamada Onda 2 de integração das operações de Natura e Avon, criando uma base comum de consultoras de ambas as marcas e unificando a armazenagem e logística de entregas das duas marcas.

Já o futuro da Avon Internacional, divisão de negócios que inclui quase 40 países fora da região latino-americana, segue com um futuro incerto, sete meses após a companhia anunciar estudos de uma possível cisão.

Em agosto, a subsidiária Avon International Products Inc (API) entrou com pedido de recuperação judicial (Chapter 11) na Justiça de Delaware, nos Estados Unidos.

A Natura &Co, registrou prejuízo líquido de R$ 858,9 milhões no segundo trimestre, alta de 17,3% ante as perdas do mesmo período de 2023. Já a receita líquida cresceu 5,4% no comparativo anual, para R$ 7,35 bilhões.

Fonte: “https://valor.globo.com/empresas/noticia/2024/10/15/natura-passa-a-ter-loja-na-plataforma-do-mercado-livre.ghtml”

 

 

 

 

 

 

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Sequoia (SEQL3), de logística, pede recuperação extrajudicial

A Sequoia Logística e Transportes (SEQL3) informou nesta sexta-feira (11) que, em conjunto com a Transportadora Americana, distribuiu pedido de homologação de Plano de Recuperação Extrajudicial no estado de São Paulo.

Segundo a companhia, a medida visa dar início a processo de reestruturação de dívidas não-financeiras, inclusive mediante conversão e reperfilamento de créditos quirografários da ordem de aproximadamente R$ 295 milhões, decorrentes de contratos firmados com fornecedores, prestadores de serviços, locadores de armazéns, entre outros.

“Na sua maioria, trata-se de créditos cujos titulares não mais fornecem ou prestam serviços para a Sequoia Logística e Transportes S.A. e/ou a Transportadora Americana S.A.”, afirmou a companhia em comunicado.

A recuperação extrajudicial não impactará adversamente clientes ou colaboradores, segundo a Sequoia, na medida em que o plano envolve em sua maioria credores inativos.

De acordo com a empresa, o plano também não abrange dívidas trabalhistas, dívidas bancárias e de emissões de debentures, tampouco abrange dívidas das empresas do Grupo Move3.

“As assembleias gerais de debenturistas das debêntures objeto da 3ª, 4ª, 6ª e 7ª emissões estão sendo imediatamente convocadas para a solicitação dos waivers para cláusulas de vencimentos antecipados que sejam condizentes com o momento da companhia”, disse.

A execução das obrigações previstas no plano está sujeita à confirmação do Plano de Recuperação Extrajudicial pelo juízo competente.

O Plano de Recuperação Extrajudicial contempla apenas a Sequoia Logística S.A. e a Transportadora Americana S.A., cujos credores quirografários não-financeiros poderão optar pelo recebimento de seus créditos dentre a seguintes opções:

  • Opção 1: conversão integral dos créditos em ações da Sequoia (SEQL3), negociadas na B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão, com preço de exercício por ação objeto da conversão de R$ 8,00;
  • Opção 2: pagamento em 36 parcelas mensais, iguais e sucessivas, vencendo-se a primeira parcela após o prazo de carência, com início em 60 meses contados da homologação judicial do Plano;
  • Opção 3: deságio de 70%, com o pagamento do saldo em 84 parcelas mensais, iguais e sucessivas, vencendo-se a primeira parcela após o prazo de carência de 12 meses contados da homologação judicial do Plano;
  • Opção 4: deságio de 50%, com o (i) pagamento em dinheiro à vista de 2/5 do saldo, a ser realizado dentro de 120 dias corridos a contar da homologação do Plano, ou 31 de janeiro de 2025, o que ocorrer primeiro; e (ii) pagamento em dinheiro de 3/5 do saldo, em 15 prestações mensais e consecutivas, com início 30 dias corridos após o pagamento em dinheiro à vista do item (i);
  • Opção 5: 2 deságio de 70%, com o pagamento do saldo em dinheiro à vista, a ser realizado dentro de 30 dias corridos a contar da homologação do Plano.

Fonte: “Tudo sobre Sequoia: informações e últimas notícias – Money Times

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Na nova ‘corrida do ouro’ do varejo, Mercado Livre larga na frente no ‘retail media’, mas as concorrentes brasileiras prometem reagir

O mercado de publicidade é visto como uma nova fonte de receita para o varejo — mas as brasileiras encontram-se ainda muitos passos atrás na busca por território no mercado local.

A “vitrine” das grandes lojas online como Amazon e Mercado Livre vem se tornando um espaço cobiçado para as marcas, dispostas a pagar por um espaço privilegiado nos resultados das buscas pelos seus produtos. Não por acaso, é impossível acompanhar discussões sobre o setor de varejo sem ouvir pelo menos uma vez o termo retail media.

A possibilidade de monetizar ainda mais os espaços do e-commerce e das lojas físicas com anúncios e outros tipos de publicidade é vista não só pelas gigantes internacionais como também por Magazine Luiza, Casas Bahia e até mesmo Americanas como uma das principais avenidas para crescimento de receita.

Basicamente, a mídia de varejo é uma estratégia de publicidade por meio da qual marcas podem anunciar produtos em espaços publicitários ou canais de vendas das gigantes do varejo.

No entanto, há uma vantagem para quem anuncia: a publicidade não atinge os usuários em um momento aleatório em que há potencial maior de rejeição, mas quando ele está na loja e, portanto, estaria predisposto a realizar uma compra e mais receptivo aos anúncios.

Para as varejistas, essa já é uma nova “corrida do ouro”, com potencial para aumentar as receitas e, principalmente, as margens historicamente apertadas do setor.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Boston Consulting Group (BCG) e pelo Google, o retail media deve gerar cerca de US$ 75 bilhões (R$ 418,44 bilhões, no câmbio atual) em lucro até 2026, com um crescimento anual de 22% em gastos dos anunciantes nessas plataformas.

Só no Brasil, entre janeiro e dezembro de 2023, foram investidos R$ 35 bilhões em publicidade digital, segundo levantamento realizado pelo IAB Brasil, com base em dados da Kantar Ibope Media.

Se considerados ainda os gastos com retail media, a estimativa é de que o investimento total tenha alcançado R$ 37,6 bilhões, com 7% de participação da mídia de varejo no bolo total.

A força do negócio de retail media

No caso da Amazon, a divisão de Ads nasceu em 2017 e já superou a marca de US$ 40 bilhões em faturamento com publicidade em 2023 — isto é, o equivalente a aproximadamente R$ 217,8 bilhões, no câmbio atual.

Só no primeiro semestre de 2024, as receitas da Amazon Ads chegaram a US$ 24,5 bilhões.

Já a divisão do Mercado Livre é mais jovem. Lançado em 2020 como Mercado Ads, a unidade de publicidade do Meli deve alcançar o patamar de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,58 bilhões) em receitas com anúncios neste ano, segundo o Goldman Sachs.

No entanto, os analistas do banco ainda veem potencial para o “trator argentino do e-commerce” quadruplicar esse faturamento, ampliando o negócio de Ads para US$ 4 bilhões até 2028.

As varejistas brasileiras ainda vão conseguir competir com a Amazon e o Mercado Livre?

Diante da força avassaladora dos gigantes estrangeiros, as brasileiras Magazine Luiza (MGLU3), Casas Bahia (BHIA3) e mesmo a Americanas (AMER3), em recuperação judicial, também passaram a mirar o negócio de retail media como potencial para destravar valor no futuro.

As brasileiras já deixaram claro que o negócio de publicidade é uma das principais avenidas para geração de receita e ganho de margem no futuro — e inclusive criaram divisões de negócios especializadas neste mercado.

No entanto, apesar dos esforços recentes, as brasileiras encontram-se ainda muitos passos atrás na busca por território no negócio de mídia de varejo local.

No Brasil, o Mercado Ads é líder absoluto em retail media. Hoje, a plataforma de publicidade do Mercado Livre detém uma participação de mercado de 66,3%, de acordo com o relatório Retail Media Trends 2024, da Emarketer.

Já a Amazon Ads perdeu espaço no Brasil nos últimos anos. De 2019 para cá, a fatia da empresa de Jeff Bezos no retail media brasileiro caiu de 25,6% para 13,2%, segundo o relatório.

Por sua vez, outros players alcançaram, juntos, uma fatia de 20,5% do mercado doméstico.

Isso não significa que as varejistas locais pretendem continuar a comer poeira. Pelo contrário, aliás. Em entrevista ao Seu Dinheiro, os diretores de retail media do Mercado Livre, Casas Bahia e Americanas revelaram detalhes das estratégias.

A força do Mercado Ads no Brasil

Na avaliação de Mario Meirelles, diretor sênior do Mercado Ads Brasil, o sucesso absoluto da divisão de publicidade do Meli no Brasil pode ser explicado pela posição de liderança da varejista no e-commerce na América Latina.

“A grande vantagem do Mercado Ads é a capacidade que temos de fornecer informações sobre uma determinada audiência, porque mesmo numa segmentação de público-alvo ainda conseguimos direcionar a uma audiência super relevante.”

Mas apesar de já responder por mais da metade do mercado de mídia de varejo no Brasil, o Mercado Livre (MELI34) ainda vê espaço para expandir a divisão.

De acordo com o diretor do Mercado Ads, a projeção de receita da unidade de negócios para 2024, de US$ 1 bilhão, é ambiciosa, mas ainda mostra uma “capacidade de prospecção muito grande”, especialmente diante da penetração de retail media nos Estados Unidos e Europa em relação à América Latina.

As apostas da Casas Bahia (BHIA3) e do Magazine Luiza (MGLU3) em publicidade

Se as varejistas brasileiras enfrentam o peso esmagador de ter negócios de publicidade mais incipientes que o de gigantes como a Amazon e o Mercado Livre, por outro lado, elas possuem um atributo que os outros players não têm: a possibilidade de integração das lojas físicas à plataforma digital, na chamada “omnicanalidade”.

Na Casas Bahia (BHIA3), a aposta em publicidade se tornou uma unidade de negócios do grupo em abril deste ano, com a chegada de Alexandra Bello Mendonça como diretora — que já trabalhou nas divisões de anúncios de outras players do varejo, como Americanas e Mercado Livre.

“É um diamante que estamos começando a lapidar, com a exploração desses dois mundos combinados. Nós estamos unindo esses dois mundos numa proposta de mídia, na mesma plataforma e gerando resultados para as marcas”, disse a diretora de retail media.

A unidade de retail media da companhia, responsável pela monetização dos espaços digitais e físicos, apresentou um crescimento anual de receita de 112% e um aumento trimestral de 14% no GMV transacionado na plataforma.

Questionada sobre como a empresa pretende avançar de forma representativa em publicidade mesmo estando hoje com um tamanho mais enxuto em relação a concorrentes como o Mercado Livre, Alexandra afirmou não achar que a Casas Bahia é “tão menor”.

“Eu diria que, para o tempo em que estamos operando estruturados como uma unidade de negócios, chegamos a um tamanho bastante interessante e com um posicionamento muito único de omnichannel com abrangência de soluções e produtos.”

A nova vertical de publicidade também acompanha a estratégia atual de Casas Bahia de voltar às origens e focar no essencial. É por isso que o foco não está tanto em expandir agressivamente a quantidade total de anunciantes, mas sim em ampliar o volume de campanhas com as grandes marcas que integram a varejista.

Enquanto isso, o Magazine Luiza (MGLU3) também aposta no retail media como uma fonte de ampliar as receitas. A varejista superou a marca de 3,7 mil anunciantes ativos, incluindo sellers do Magalu e grandes marcas, no segundo trimestre, com crescimento de 40% da receita de produtos patrocinados no período.

Tema recorrente das teleconferências de resultados trimestrais, o CEO Frederico Trajano já afirmou diversas vezes a investidores e analistas que o Magalu Ads é um dos três pilares para destravar valor para os acionistas no futuro.

“Nós temos praticamente 500 milhões de visitas mensais, considerando todas as empresas do grupo. Na plataforma Magalu Ads, o anunciante pode anunciar no próprio Magazine Luiza, no Netshoes, no Kabum! e também anunciar nas 1.300 lojas físicas, com mais de 20 mil televisões para realizar o offline media também”, disse o CEO, após a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2024.

Vale destacar que o Magalu Ads existe desde 2021 e é visto pela varejista como uma das principais apostas para destravar valor para a empresa daqui para frente. A companhia inclusive contratou Célia Goldstein, ex-gerente geral da Amazon Advertising no Brasil, no início deste ano para liderar a divisão.

Até mesmo a Americanas (AMER3) está de olho no retail media

Enquanto a Americanas (AMER3) ainda enfrenta os impactos do “tsunami” ocasionado pela revelação da fraude contábil de R$25,2 bilhões em janeiro do ano passado, a varejista anunciou uma série de novas estratégias para o e-commerce.

Além de revisar o modelo multimarcas com o fim dos sites Submarino e Shoptime, a varejista carioca intensificou a aposta no mercado de anúncios.

A Americanas Advertising se apresenta como um “hub de publicidade omnichannel” da empresa desde 2021 — e é vista hoje como uma das maiores avenidas de crescimento de receita da Americanas daqui para frente.

“Para nós, o retail media precisa estar na jornada completa do consumidor, não só no momento de compra. Não é só no site, na loja, no banner. É tudo isso junto, e é justamente o maior diferencial da nossa estratégia: a oportunidade de falar com o consumidor em todos os seus estágios de consumo, desde o primeiro gatilho”, disse Washington Theotonio, diretor de marketing (CMO) da Americanas.

Segundo Theotonio, outra fortaleza da varejista na publicidade é o seu mix de produtos, que é “muito a cara da Americanas” e possibilita anúncios cruzados em diferentes categorias de produtos.

“A gente tem um modelo de negócio que é muito proprietário. Se você entrar numa unidade da Americanas, ela não vai ser um supermercado ou uma loja de conveniência. Não tem um modelo comparativo”, afirmou. “A gente tem um exemplo de cross-sell que é absolutamente inusitado: a venda de fraldas e rímel na mesma cesta na loja. Isso faz parte da jornada da Americanas, que passa não só pelo destino, como também pela descoberta de produtos.”

Fonte: “https://www.seudinheiro.com/2024/empresas/na-nova-corrida-do-ouro-do-varejo-mercado-livre-larga-na-frente-no-retail-media-mas-as-concorrentes-brasileiras-prometem-reagir-miql/”

 

 

 

Magalu começa a vender produtos do AliExpress com desconto no lançamento

O Magalu deu início à venda de produtos do AliExpress direto no site, neste domingo (13), com opção de parcelamento sem juros e promoções no lançamento. Em conversa com o Canaltech, Raul Jacob, diretor de marketplace do Magalu explicou os desafios da parceria e as vantagens de usar a loja brasileira para comprar os “achadinhos” da linha Choice do e-commerce chinês.

A partir de agora, produtos Choice do AliExpress passam a aparecer nos resultados de busca do Magalu. Os clientes brasileiros podem incluir esses itens no carrinho e fazer a compra internacional, já com todos os impostos de importação inclusos e devidamente declarados.

Raul explicou que os produtos do AliExpress saem da China e chegam ao Brasil respeitando as regras do programa Remessa Conforme. O diretor de marketplace do Magalu disse que ainda não há planos para ter itens Choice em estoque nacional, mas que os clientes podem aproveitar outras vantagens da parceria.

“O primeiro grande benefício é o cliente não precisar migrar de plataforma para completar a cesta dele. Com esse novo acordo estratégico com o AliExpress, a gente reforça a nossa frase que ‘tem no Magalu’. Agora, o cliente consegue não só comprar os produtos que ele já estava acostumado a comprar no Magalu, mas também um novo sortimento que agora ele pode complementar a cesta”, comentou Raul.

Além disso, o diretor elenca outros benefícios como resultado da parceria, incluindo:

  • Jornada de compra em uma loja familiar para brasileiros;
  • Flexibilidade de pagamento, como parcelamento em até 10 vezes sem juros.

Em paralelo, o Magalu também começou a vender bens duráveis (eletrodomésticos e móveis) em uma loja própria no AliExpress. Os envios são nacionais e seguem as regras, assim como as condições de pagamento do e-commerce chinês.

Como os produtos do AliExpress aparecem no Magalu

Os produtos Choice do AliExpress vão aparecer em meio aos resultados de busca do Magalu com um selo especial e já com preços localizados em reais, porém sem os impostos de importação. Raul esclareceu que a tributação acontece direto no carrinho, a partir do momento em que a compra passa de US$ 50 (cerca de R$ 281 em conversão direta).

Como as vendas do AliExpress operam na Remessa Conforme, os produtos passam direto pela alfândega brasileira e chegam à casa do cliente sem problemas. Os prazos de entregam são definidos pelo e-commerce chinês e dependem do CEP de destino.

Parceria atrasou por questões técnicas e fiscais

O Magalu e o AliExpress anunciaram a parceria em junho deste ano, mas levou pouco mais de três meses para as vendas começarem. Segundo Raul, ambas as empresas tiveram que enfrentar questões técnicas e fiscais para implementar o catálogo de produtos chineses no site brasileiro.

“É a primeira vez que uma parceria desse tamanho foi feito para as duas empresas. O AliExpress funciona de forma muito mais automática. Já o Magalu precisou adaptar muita coisa. As APIs, por exemplo, não se conversavam tanto, e tudo precisou ser muito sintonizado para fazer dar certo”, explicou o diretor de marketplace.

Em meio à implementação, o Magalu também aderiu ao programa Remessa Conforme. Para Raul, o tempo maior foi necessário para adaptar o site não só para receber os produtos do AliExpress, como também para se adequar às novas regras da legislação brasileira.

Apesar dos desafios, Raul considerou a implementação um sucesso. “Em alguns meses a gente conseguiu dedicar times muito funcionais para conseguir fazer essa parceria dar certo.

Magalu e AliExpress oferecem desconto de lançamento

Nos primeiros dias da parceria, clientes do Magalu poderão adquirir uma seleção de produtos do AliExpress com descontos de até 80%. Será possível também utilizar um cupom de R$ 20 em compras internacionais.

Vale pontuar que o cupom de desconto vale apenas para hoje (13) e amanhã (14), sendo válido para somente um CPF por vez e para compras acima de R$ 21.

Fonte: “https://canaltech.com.br/e-commerce/magalu-comeca-a-vender-produtos-do-aliexpress-com-desconto-no-lancamento/”

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Amazon adota tecnologia para reduzir tempo que entregador leva para achar pacote; veja vídeo

Sistema permite ao entregador identificar encomenda em questão de segundos.

A Amazon desenvolveu um novo sistema para reduzir segundos em cada entrega de pacotes e ajudar os clientes a fazer escolhas de compra mais rápidas.

A tecnologia instalada no interior de veículos acende uma luz verde nos pacotes para que o entregador não precise perder tempo lendo etiquetas para localizar a encomenda do local da entrega. Chamada de Vision Assisted Package Retrieval (VAPR), a novidade deve chegar aos Estados Unidos em 2025.

A Amazon informou que pretende equipar 1.000 veículos de entrega ativos, fornecidos pela fabricante de elétricos Rivian, com a tecnologia de holofotes no início do ano que vem.

Doug Herrington, CEO das lojas mundiais da Amazon afirmou que os tetos dos veículos de entrega são equipados com câmeras e projetores de LED que leem instantaneamente os rótulos dos pacotes, para identificar quais são destinados a quais clientes.

A Amazon é a maior acionista da Rivian e fez encomendas de 100.000 vans de entrega elétricas para serem implantadas até 2030. Ações das empresas subiram cerca de 1% cada no pregão da manhã.

O novo sistema lembra uma tecnologia amplamente implantada nos armazéns da Amazon, que ilumina itens em prateleiras com rodas robotizadas para que os trabalhadores possam pegá-los e colocá-los em caixas. Esse sistema substituiu um que tinha alguns trabalhadores caminhando até 16 quilômetros por dia empurrando carrinhos por corredores estreitos para encontrar itens armazenados.

Em um evento realizado em um depósito perto de Nashville, Tennessee, a Amazon também disse que está usando um novo software de inteligência artificial que pode reduzir a necessidade de se gastar minutos ou horas pesquisando novos produtos, como televisores e comida para cachorro. Os guias online incluirão informações mais abrangentes, bem como recomendações, para que os clientes possam tomar decisões mais informadas com mais rapidez, disse a empresa de Seattle.

Fonte: “https://istoedinheiro.com.br/amazon-adota-tecnologia-para-reduzir-tempo-que-entregador-leva-para-achar-pacote-veja-video/”

 

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Entrega não domiciliária é tendência crescente no serviço postal

A entrega não domiciliária de encomendas é uma tendência crescente, estando a “revolucionar” a logística associada ao serviço postal. Esta é a visão da InPost, partilhada a propósito do Dia Mundial dos Correios, que se assinala esta quarta-feira, 9 de outubro.

A empresa nota, em comunicado, que o setor emprega cinco milhões de pessoas, afirmando-se como um polo de inovação, integração e inclusão estratégico em qualquer país.

“Poucos setores no mundo sofreram uma transformação tão profunda ao longo da sua história. Os serviços postais passaram de um instrumento de diplomacia em tempos de guerra e de conquista a um canal essencial de comunicação com os amigos, os casais e a família. Tudo isto, utilizando os diferentes meios de transporte em vigor em cada época: dos cavalos às carrinhas, e daí passando pelas entregas não domiciliárias, onde o modelo se transforma completamente para se adaptar a uma sociedade apressada que valoriza a liberdade e a flexibilidade acima de tudo”, sustenta.

Destaca ainda que, nas últimas décadas, e especialmente com a popularização das compras online, os serviços postais tornaram-se uma peça fundamental no setor da logística, já não se limitando ao correio ou às cartas. No que toca às encomendas conhece novos players, de iniciativa privada, como a InPost, que instalou o seu primeiro Locker na Polônia em 2009. O foco são as entregas não domiciliárias, com os utilizadores a escolherem em que cacifo pretendem levantar a encomenda, ao invés de esperarem pelo estafeta em casa.

A InPost está atualmente em nove países, incluindo Portugal, com uma rede de mais de 78.000 Ponto Packs e Lockers e tratando quase 900 milhões de encomendas.

Fonte: “https://www.supplychainmagazine.pt/2024/10/08/entrega-nao-domiciliaria-e-tendencia-crescente-no-servico-postal/”

 

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