Shopee passa a fazer entregas até o dia seguinte na capital e Grande São Paulo

Consumidores já podem contar com entrega mais rápida em milhões de produtos de vendedores brasileiros no app.

A Shopee passa a oferecer a opção de entrega no mesmo dia ou no dia seguinte para a capital e Região Metropolitana de São Paulo. Com milhões de itens de vendedores locais disponíveis, que vão desde supermercado a eletrônicos, a novidade atende à demanda dos consumidores por compras mais rápidas.

Produtos de todas as categorias presentes no aplicativo podem ser encontrados ao selecionar o filtro “Entrega rápida” na plataforma, após buscar um produto na barra de pesquisa. Dependendo da região do consumidor e do vendedor, os produtos poderão exibir os selos “Chega hoje” ou “Chega amanhã”. A informação também é exibida na página de detalhes do item ou durante o processo de finalização da compra.

“A opção de entrega até o dia seguinte faz parte do nosso compromisso em sempre oferecer a melhor experiência de compra. Queremos atender à crescente demanda dos consumidores brasileiros por compras online mais rápidas e confiáveis, ao mesmo tempo em que permitimos que os nossos vendedores aumentem a sua competitividade e alavanquem os seus negócios”, comenta Felipe Lima, head de Desenvolvimento de Negócios na Shopee.

Para participar do programa, os vendedores precisam estar localizados na região coberta e habilitar a modalidade na Central do Vendedor. Para isso, basta ir em “Configurações da loja”, “Envio”, “Canal logístico” e selecionar “Entrega direta”. Eles também podem selecionar os itens que querem disponibilizar para entrega rápida, a capacidade de envio e o horário limite para pedidos. As entregas nesta modalidade são feitas pelo vendedor.

O desafio da logística

Os eventos e fóruns de e-commerce mais recentes têm destacado o desafio do frete ao longo deste ano, não apenas para o pequeno e médio varejista, mas também para as grandes companhias, cujas vendas em localidades distantes podem ter custo elevado e prazo de entrega nem sempre interessantes para o consumidor e para a própria empresa.

Esse debate permeou o Fórum E-commerce Brasil 2024, que destacou a logística como im dos principais temas. O evento de três dias, realizado há 15 anos, ocorreu  no Distrito Anhembi, em São Paulo, entre os dias 30 e 31 de julho e 1º de agosto.

Roberto Wajnsztok, sócio-diretor da Gouvêa Consulting, acompanha o Fórum desde a primeira edição. Segundo o executivo, a preocupação em encher a loja de visitantes foi substituída pela taxa de conversão das vendas e pela logística, que precisa ser eficiente para fazer o produto chegar mais rápido e com menor custo na casa do consumidor, sob o risco de perder clientes para plataformas que investiram ou estão investindo nesse setor.

Fonte: “Shopee passa a fazer entregas até o dia seguinte na capital e Grande São Paulo – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

 

Um ano de rebranding: como a Estoca está reinventando a logística para e-commerces

Há exatamente um ano, a Estoca iniciou uma jornada ambiciosa: redefinir a sua marca para se alinhar com o futuro da logística. Hoje, a empresa, ao comemorar o primeiro aniversário desse rebranding, reflete sobre como essa transformação moldou sua identidade, elevou seu propósito, e solidificou sua posição como um dos principais players no mercado de logística do Brasil para e-commerces.

A visão que impulsionou a mudança

O rebranding da Estoca foi mais do que uma simples mudança de logotipo ou de cores. Foi um reposicionamento estratégico que reflete o compromisso da empresa em oferecer soluções logísticas integradas, inovadoras e centradas no cliente.

O rebranding foi desenvolvido pela BrandGym, e a redatora do projeto, Julia Asenjo, hoje faz parte do marketing da Estoca. “Pensar em posicionamento de marca e branding para uma empresa de logística foi um desafio muito gratificante. Quando o mercado não está tão atualizado, se destacar frente à concorrência já começa desde a preocupação com branding. Hoje a marca da Estoca tem uma consistência e força que são raras quando comparada às outras do setor”, diz a analista de marketing, Julia Asenjo.

A transição envolveu a adoção de uma nova identidade visual, mas, mais importante, uma renovação nos valores e na missão da Estoca, que passou a ser uma empresa focada em fazer da logística um parceiro estratégico e forte influenciador no desempenho dos e-commerces. “Eu fiquei felizmente surpreso ao perceber que quando a gente começou o rebranding eu achava que íamos mudar a logo, adaptar as cores e olhe lá, quando terminamos o projeto eu vi refletido no resultado, da logo até o tom de voz, o que de fato a gente queria para a Estoca”, colocou o founder e CPO da Estoca, Rodrigo Cava.

A mudança foi impulsionada pela visão dos fundadores, Caio Almeida e Rodrigo Cava, que identificaram a necessidade de uma evolução para acompanhar as demandas crescentes de um mercado cada vez mais digital e exigente.

Os resultados de um ano de transformação

Desde o rebranding, a Estoca implementou diversas inovações, incluindo a ampliação dos serviços de fulfillment, abertura de novos CDs (Centro de Distribuição), e a integração de tecnologias avançadas no WMS proprietário da marca. Essas iniciativas resultaram em um aumento significativo na eficiência operacional e na satisfação dos clientes.

A nova identidade também permitiu expandir e consolidar a presença no mercado, conquistando novos clientes em setores variados e reforçando o compromisso da Estoca com a excelência da entrega, para os e-commerces.

“A gente não passa mais mensagens fragmentadas. Antes do rebranding dava pra ver muita inconsistência, faltava uma visão estratégica do todo para uniformizar e trazer mais coerência para nossas comunicações. Hoje temos uma conexão maior nos temas e na linguagem. É um processo que ainda precisa de ajustes, mas o rebranding foi essencial para esse alinhamento”, afirma Caio Almeida, founder e CEO da Estoca.
O impacto interno e externo
Internamente, o rebranding fortaleceu a cultura da empresa, promovendo um senso renovado de propósito entre os colaboradores. “Ser parte da estoca é uma oportunidade singular de estar em um ambiente dinâmico e de crescimento, e o rebranding foi um marco importante que, pensando em cultura, simbolizou a transformação e amadurecimento da estoca”, diz Larissa Perez, head de pessoas da Estoca.

Externamente, a resposta do mercado foi extremamente positiva. “O rebranding acompanhou uma mudança essencial que tivemos na área de CS um ano atrás. Assumimos uma postura mais estratégica com o cliente, de gerar e desenvolver projetos e acompanhar o crescimento das marcas. O rebranding da Estoca espelhou esse esforço que estávamos fazendo dentro da área para fora”, comentou a coordenadora de costumer success, Beatriz Lomanto.

Os clientes, especialmente aqueles no e-commerce, elogiaram a clareza e a modernidade da nova marca, além das melhorias tangíveis nos serviços que oferecemos. Esse feedback reforça a crença de que a Estoca está no caminho certo para liderar a transformação logística para os e-commerces brasileiros.
O futuro da Estoca
À medida que a Estoca avança para o próximo capítulo, a empresa continua comprometida em inovar e entregar soluções logísticas que fazem a diferença nas vendas dos e-commerces.

“Cada vez mais somos associados a tecnologia, que de fato é o nosso grande diferencial. Para o futuro acredito que podemos fortalecer ainda mais nossa marca. Hoje, por mês, entregamos em média 400 mil pacotes para todo o Brasil, nossa marca é vista por muita gente. Precisamos entender como utilizar melhor essa nossa visibilidade. Um dos nossos principais objetivos é o cliente final ver que a entrega é feita pela Estoca e ter certeza de que a entrega vai dar certo”, colocou o head de sales da Estoca, João Majerowicz.

Este primeiro ano de rebranding foi apenas o começo. Com uma base sólida e uma visão clara, a Estoca está pronta para enfrentar os desafios que estão por vir e continuar a impulsionar a logística no Brasil para novos patamares.

Fonte: “Um ano de rebranding: como a Estoca está reinventando a logística para e-commerces – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Uber passa a oferecer entregas rápidas em parceria com o mercado online Daki

Usuários da plataforma de mobilidade nos estados de Minas Gerais e São Paulo poderão acessar o serviço na aba “Mercado”.

A Uber passou a oferecer aos seus clientes a opção de compras de mercado com entregas em minutos por meio do Daki. Os usuários da plataforma de mobilidade nos estados de Minas Gerais e São Paulo poderão acessar a aba “Mercado” na tela principal do aplicativo e realizar compras, que serão entregues pelo mercado online.

A aba “Mercado” da Uber conta com mais de 5.300 lojas ativas. A opção oferece aos usuários da plataforma mais conveniência para diversas modalidades de compras, seja para compras menores e mais urgentes, seja para compras de abastecimento maiores, realizadas com o uso de carros, por motoristas parceiros.

“O segmento de entregas rápidas é essencial na vida das pessoas na hora de resolverem uma necessidade urgente pontual ou pelo simples fato de estarem sempre buscando formas de economizar tempo. O conceito de agilidade desse tipo de entrega depende de uma tecnologia que responda rapidamente às necessidades do usuário, combinada com uma oferta robusta de pontos de abastecimento e veículos disponíveis para realizar as entregas”, comenta Cristina Alvarenga, head de Mercado e Varejo para Uber na América Latina.

A plataforma também permite que os clientes façam compras em lojas de conveniência e varejistas de outras categorias, como floriculturas, bebidas, produtos para pets e farmácias.

“Estamos muito entusiasmados com esta parceria com a Uber, que nos permitirá expandir ainda mais nossa presença neste mercado, trazendo um serviço de excelência e mais praticidade para a rotina dos clientes. Juntos, vamos combinar nossa expertise em operação de mercado online, com os serviços de intermediação tecnológica da Uber, criando uma experiência de compra única e ainda mais eficiente para os consumidores”, afirma Rafael Vasto, CEO da Daki.

Atualmente, a Daki conta com mais de 50 lojas exclusivas para armazenamento e separação de produtos comercializados online, além de estoques próprios, oferecendo aos seus clientes mais de 4.000 produtos.

Os clientes que fazem parte do programa de membros Uber One poderão aproveitar benefícios exclusivos, como entregas grátis e cashback em viagens feitas no aplicativo.

“Estamos comprometidos em oferecer um serviço de excelência, e acreditamos que esta colaboração é um passo importante para continuar transformando a forma como as pessoas fazem suas compras de mercado no Brasil”, afirma Vasto.

Fonte: “Uber passa a oferecer entregas rápidas em parceria com o mercado online Daki – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

 

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Mercado Livre adota vans 100% elétricas da Arrow Mobility para otimizar as entregas

Com essa parceria, o ML pretende reduzir o custo por pacote entregue e diminuir as emissões de gases poluentes.

Buscando otimizar suas operações logísticas, o Mercado Livre investiu em uma parceria com a startup brasileira Arrow Mobility para integrar vans 100% elétricas à sua frota de entregas.

Com essa parceria, o Mercado Livre pretende reduzir o custo por pacote entregue e diminuir as emissões de gases poluentes. Os veículos da Arrow Mobility também possuem maior capacidade de carga, com uma organização interna otimizada para o transporte de volumes, o que facilita o embarque e desembarque dos entregadores ao permitir o acesso ao compartimento de carga por dentro do veículo.

“Estamos constantemente desenvolvendo veículos que não só melhoram a eficiência de entrega, mas também reduzem significativamente os custos operacionais e o impacto ambiental. Os modelos são uma solução viável e promissora para atingir esses objetivos”, destaca Marcelo Simon, head de Novos Negócios da Arrow Mobility.

A empresa espera quadruplicar o número de emplacamentos em 2024,  de 12 para 48, em relação ao ano passado. “Estamos muito satisfeitos com o desempenho de nossas vans no mercado brasileiro. A parceria com o Mercado Livre é um marco importante em nossa trajetória, queremos oferecer veículos de alta qualidade para, além de atender às necessidades logísticas de nossos clientes, impulsionar os seus resultados”, destaca Simon.

Crescimento do e-commerce

Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOmm), o e-commerce brasileiro registrou um total de 395 milhões de pedidos e um faturamento de R$ 185,7 bilhões em 2023, com um ticket médio por cliente de R$ 460. Para 2024, a previsão é que o número de pedidos aumente para 418,6 milhões e o ticket médio para R$ 490.

Fonte: “Mercado Livre adota vans 100% elétricas da Arrow Mobility para otimizar as entregas – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Sequoia Logística (SEQL3) negocia venda de ativo ‘não estratégico’, ainda como parte de plano de reestruturação

Empresa comunicou à CVM que assinou memorando de entendimentos para vender logtech.

Após uma fusão com a Move3 e a renegociação de R$ 700 milhões em dívidas, a Sequoia Logística (SEQL3) anunciou, na noite desta segunda-feira (23) a venda de um ativo “não estratégico”, ainda como parte do plano de reestruturação da companhia.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Sequoia comunicou que assinou um Memorando de Entendimentos não Vinculantes (MoU) com um “player estratégico” para a venda de uma logtech (empresa de tecnologia focada em logística).

Ainda segundo o documento, com o memorando assinado, “as partes já estão conduzindo um processo de due diligence em estágio avançado, além de reuniões jurídicas envolvendo a elaboração do Contrato de Compra e Venda de Quotas (QPA).”

A estratégia tem o objetivo de fortalecer o caixa da companhia, diz a Sequoia. “É importante destacar que as receitas do segmento de logística são sensivelmente afetadas pela disponibilidade de caixa”, diz o fato relevante.

Não há detalhes sobre qual seria o ativo, o potencial comprador nem valores do negócio.

Sequoia (SEQL3) tenta se recuperar

Com IPO realizado na B3 em 2020, ainda durante a pandemia de covid-19, a Sequoia Logística sofreu com o ciclo de alta de juros que se seguiu e, de lá para cá, suas ações desabaram 98% na bolsa.

Fonte: https://www.seudinheiro.com/2024/empresas/sequoia-logistica-seql3-negocia-venda-de-ativo-nao-estrategico-julw/”

 

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Transformação digital no e-commerce: ferramentas integradas para o sucesso das PMEs

Como pequenas e médias empresas de e-commerce podem aumentar vendas e ROI através de ferramentas digitais integradas.

Com o avanço da tecnologia digital, as pequenas e médias empresas (PMEs) no setor de e-commerce têm uma oportunidade única de competir em pé de igualdade com grandes players. Ao adotar ferramentas digitais estratégicas e integradas, essas empresas podem não apenas otimizar suas operações, mas também impulsionar vendas e aumentar o retorno sobre investimento (ROI).

Neste artigo, exploraremos como PMEs podem se beneficiar dessas ferramentas e como utilizá-las de forma eficaz.

Panorama do e-commerce para PMEs

O e-commerce tem se mostrado uma solução poderosa para as PMEs, com crescimento exponencial nos últimos anos. Segundo dados da Nuvemshop, a quantidade de novas lojas digitais no Brasil aumentou em 55% durante 2022 (E-Commerce Brasil). No mercado global, o setor de e-commerce para PMEs representou cerca de 30% do volume de vendas online em 2023 (Ge-commerce).

Esse crescimento é motivado pela acessibilidade de plataformas digitais que permitem às pequenas e médias empresas lançar suas operações de forma rápida e eficiente, sem a necessidade de grandes investimentos iniciais. No entanto, para se destacar e competir com grandes marcas, as PMEs precisam investir em soluções digitais que proporcionem automação, insights baseados em dados e uma melhor experiência de compra.

Ferramentas de automação e CRM

O uso de ferramentas de Customer Relationship Management (CRM) como HubSpot, Zoho e RD Station é essencial para PMEs que buscam otimizar sua gestão de leads e melhorar o relacionamento com os clientes. Esses sistemas permitem acompanhar o ciclo de vida do cliente, automatizar interações e criar campanhas personalizadas de marketing.

De acordo com um estudo da HubSpot, empresas que implementam um CRM veem um aumento de até 29% nas vendas e uma melhora de 30% na retenção de clientes (Ge-commerce). Além disso, o uso de automação de marketing pode reduzir os custos de aquisição de clientes (CPA) em até 20% (businessolution.org).

A RD Station, por exemplo, oferece funcionalidades voltadas para o mercado brasileiro, facilitando a criação de fluxos automatizados que personalizam o relacionamento com os clientes com base no comportamento online. Isso é crucial para PMEs que não possuem grandes equipes de vendas ou marketing, pois permite aumentar a eficiência sem a necessidade de grandes investimentos em mão de obra.

Integração com plataformas de marketing digital

Outra estratégia fundamental para aumentar as vendas e o ROI é integrar campanhas de marketing digital com plataformas de e-commerce. PMEs podem utilizar o Google Ads, Facebook Ads, Instagram e até TikTok para direcionar campanhas aos seus públicos-alvo, conectando essas campanhas diretamente às suas plataformas de vendas online.

A integração de campanhas entre canais digitais e marketplaces pode melhorar significativamente a visibilidade e a atração de novos clientes. Dados do Statista mostram que empresas que utilizam campanhas de marketing multicanal têm um ROI 24% maior em comparação com campanhas isoladas (Ge-commerce).

Além disso, plataformas como Facebook Ads Manager e Google Analytics oferecem ferramentas de segmentação e retargeting, o que permite às PMEs maximizar os resultados de seus anúncios digitais, focando em consumidores que já demonstraram interesse nos produtos.

Uso de ferramentas de análise de dados

Ferramentas de análise de dados, como Google Analytics, Hotjar e sistemas de Business Intelligence (BI), são essenciais para que as PMEs entendam melhor o comportamento de seus consumidores e otimizem suas campanhas de marketing. Essas plataformas oferecem insights sobre o tráfego do site, as páginas mais visitadas e os produtos mais procurados, permitindo ajustes em tempo real nas estratégias de marketing e vendas.

Um estudo da Deloitte mostrou que empresas que usam análises de dados para informar suas decisões de marketing têm 23 vezes mais chances de adquirir clientes e seis vezes mais chances de reter esses clientes (E-Commerce Brasil). No Brasil, plataformas como Semantix têm ganhado destaque ao oferecer soluções robustas de análise de dados para empresas de menor porte.

Além disso, o Google Analytics 4 (GA4), lançado recentemente, oferece novas funcionalidades voltadas para a análise do comportamento dos usuários em múltiplos dispositivos, uma ferramenta crucial para empresas que desejam otimizar a experiência do cliente em um ambiente cada vez mais mobile-first.

Soluções de pagamento e logística integradas

As soluções de pagamento e logística são dois pilares fundamentais para o sucesso de um e-commerce. Ferramentas como PagSeguro, Mercado Pago e Pagar.me são amplamente utilizadas no Brasil por sua facilidade de integração com plataformas de e-commerce e sua alta confiabilidade. Essas plataformas ajudam a reduzir a fricção no momento do pagamento, resultando em menores taxas de abandono de carrinho, que no Brasil chegam a 80% em muitos casos (​Ge-commerce).

Por outro lado, soluções de logística integrada, como Melhor Envio e Intelipost, oferecem às PMEs a capacidade de gerenciar o envio de produtos de forma mais eficiente, garantindo prazos de entrega menores e custos reduzidos. A otimização logística é fundamental para a retenção de clientes e para a satisfação pós-compra, um fator crítico para o aumento das taxas de recompra.

De acordo com um estudo do E-Commerce Brasil, 48% dos consumidores brasileiros abandonam o carrinho devido a custos de frete elevados ou prazos de entrega longos. Empresas que implementam soluções logísticas integradas podem reduzir significativamente essa taxa, aumentando a satisfação e a retenção de clientes (businessolution.org).

Exemplos práticos e casos de sucesso

Vários exemplos de PMEs brasileiras que adotaram soluções digitais integradas mostram como essas ferramentas podem transformar o negócio.

Um caso de destaque é a Loja do Mecânico, que, através da integração de soluções de CRM, marketing digital e logística, conseguiu aumentar suas vendas em 30% em apenas um ano (E-Commerce Brasil). Outro exemplo é o da Maria Filó, uma PME do setor de moda que, após implementar automações de marketing via RD Station, conseguiu reduzir seu CPA em 25%, além de aumentar a retenção de clientes (Ge-commerce).

Para as PMEs de e-commerce, a adoção de ferramentas digitais integradas é crucial para aumentar as vendas e o ROI em um mercado altamente competitivo. Soluções de CRM, automação de marketing, análise de dados, integração de campanhas digitais e otimização logística oferecem oportunidades significativas de crescimento. A chave para o sucesso está em escolher as ferramentas certas e integrá-las de forma estratégica, visando maximizar a eficiência e melhorar a experiência do cliente.

Com esses insights e exemplos práticos, fica claro que a transformação digital não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para que as pequenas e médias empresas prosperem no e-commerce.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/transformacao-digital-no-e-commerce-ferramentas-integradas-para-o-sucesso-das-pmes”

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FedEx encara retração em ações e demanda por entregas enfraquecida

Em meio a uma demanda retraída no mercado logístico, a FedEx também viu suas ações caírem mais de de 15% na última sexta-feira (20). De acordo com reportagem da Reuters, essa foi a pior queda da empresa dois anos, com causa dada às condições econômicas e a mudança no comportamento do consumidor em pedir entregas mais lentas e baratas.

A FedEx, vista como um barômetro do comércio global, perdeu mais de US$ 11 bilhões em valor de mercado. O relatório de lucros da companhia arrastou para baixo as ações das rivais UPS e DHL, que também estão lutando contra a demanda menor. Além disso, há uma ‘ressaca’ por conta dos números extramemente positivos — e fora da curva — do e-commerce durante a pandemia.

A empresa relatou uma queda além do esperado para o lucro trimestral. Os executivos da FedEx reduziram o limite superior de sua previsão de lucros, fazendo com que oito corretoras cortassem pela metade as metas de preço das ações.

A FedEx reduziu sua previsão de lucro operacional ajustado para o ano inteiro para entre US$ 20 e US$ 21 por ação, em comparação com sua faixa anterior de US$ 20 a US$ 22 por ação.

O presidente-executivo da FedEx, Raj Subramaniam, está no meio de uma reestruturação complexa que visa cortar bilhões de dólares em despesas gerais e combinar suas unidades de entrega expressa e terrestre.

As ações da FedEx fecharam em queda de 15,2% a $254,64 após cair para uma mínima da sessão de $253,51. As ações da UPS e da parceira europeia DHL fecharam em queda de cerca de 2,7% e 4,4%, respectivamente.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/fedex-encara-retracao-em-acoes-e-demanda-por-entregas-enfraquecida”

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Solistica, Omie e Loggi lançam soluções logísticas para impulsionar MPEs no e-commerce

Novas ferramentas visam aprimorar a eficiência e a agilidade na entrega de produtos, ajudando pequenas empresas a se destacarem no mercado.

Com o crescimento do e-commerce — que atingiu faturamento de R$ 185,7 bilhões em 2023 —, as micro e pequenas empresas locais têm se posicionado no mercado e oferecido serviços de alta qualidade. Um dos principais fatores que permitem essa competição é a possibilidade de entrega expressa, que vem se tornando um diferencial estratégico na experiência do cliente.

Atendendo a essa demanda, as empresas de logística vêm lançando soluções específicas para apoiar o crescimento dos pequenos negócios, facilitando o acesso a ferramentas eficientes e ágeis.

Entre essas iniciativas estão a Solistica, operadora de soluções 3PL na América Latina, e a Omie, plataforma de gestão empresarial (ERP), que se uniu à Loggi.

SOLÍSTICA E O ENVIO FÁCIL
A Solística lançou recentemente o serviço Envio Fácil em Limeira, no interior de São Paulo. O objetivo é ampliar a capacidade de entregas na região e criar um modelo de serviço que também atenda empreendedores locais.

Para a gerente de Desenvolvimento de Transporte da Solistica, Marilia Cordeiro, é preciso apoiar os pequenos negócios para alcançarem um público mais amplo e atendam às expectativas dos consumidores por conveniência e agilidade — à entrega expressa permite que eles entrem, com vantagem, na disputa pela atenção do consumidor.

“Pouco a pouco, os micro e pequenos empreendedores vão ocupando espaços que antes eram dedicados apenas às grandes operações. É possível oferecer serviços de excelência mesmo em companhias de pequeno porte, e os consumidores também estão percebendo isso. No Envio Fácil, ofertamos embalagens para postagens e sistema de rastreamento de itens para o cliente, essencial nos dias atuais e que fortalece a credibilidade”, defendeu.

Marilia reforçou que a capacidade de oferecer entregas rápidas ajuda a conquistar a fidelidade dos clientes, que se traduz em maiores taxas de retenção e aumento das vendas. “Além disso, a entrega expressa permite que essas empresas alcancem novos mercados e ampliem sua clientela para além das fronteiras geográficas tradicionais, vislumbrando o crescimento do empreendimento”, ressaltou.

PARCERIA ENTRE OMIE E LOGGI
Em outro movimento para contribuições como PMEs, a plataforma de gestão empresarial Omie firmou uma parceria com a Loggil. A integração entre os serviços permite que os empreendedores agendem entregas diretamente pelo sistema ERP da Omie, tornando os processos mais simples e ágeis.

De acordo com a companhia, empresas de qualquer segmento podem gerenciar de forma mais eficiente os custos logísticos, proporcionando um serviço de entrega em todo o Brasil mais acessível e competitivo.

É possível também acompanhar todas as vendas em uma só plataforma e verificar a rota das entregas com notificações a cada atualização, além de fazer a cotação do frete, contratação do serviço de logística, emissão de etiqueta para o pacote e acompanhamento do envio durante todo o trajeto.

Para o vice-presidente de Novos Negócios da Loggi, Ariel Herszenhorn, a integração vai possibilitar a oferta de soluções logísticas mais alinhadas e personalizadas, otimizando processos para uma melhor experiência do cliente.

“Tornará cada vez mais fluida a experiência dos vendedores, facilitando o acesso e a utilização das soluções Loggi por um maior número de empresas que vendem seus produtos online. Além disso, é importante ressaltar que a logística é uma solução totalmente conectada ao e-commerce, e parte necessária e estratégica dos negócios”, disse.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/solistica-omie-e-loggi-lancam-solucoes-para-impulsionar-mpes

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E-commerce fatura R$ 185,7 bilhões e logística potencializa experiência do cliente

Tema está presente na agenda do Logística do Futuro, evento que será realizado pela MundoLogística nos dias 2 e 3 de outubro, em São Paulo.

O setor de e-commerce brasileiro segue em forte crescimento. Em 2023, o faturamento atingiu R$ 185,7 bilhões, um aumento de 9,5% em relação a 2022. Para se ter ideia de expansão, em 2018 o setor faturou R$ 69,8 bilhões. As projeções são otimistas, com estimativas de alcançar R$ 204,2 bilhões em 2024 e R$ 277,8 bilhões em 2027, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico.

Em meio ao crescimento do setor, como a logística impacta no atendimento ao cliente? À medida que o e-commerce cresce, a logística se torna essencial para garantir que os consumidores recebam seus produtos de forma eficiente e dentro do prazo.

De acordo com o executivo com mais de 19 anos de experiência em Logística e Supply Chain, Leandro Bernardino, em artigo publicado na edição 87 da MundoLogística, a logística vai além de transporte e armazenamento. A logística agrega valor ao produto, sendo decisivamente na satisfação do cliente, cumprindo prazos e até superando expectativas. Bernardino afirmou que “logística está em tudo”, e que garantir uma entrega eficiente é fundamental para conquistar a fidelidade do consumidor.

“Agregar valor ao produto significa não apenas vendê-lo, mas também garantir a promessa ao cliente, cumprir com o prazo acordado ou surpreender, oferecendo uma entrega após a efetivação de compra em um prazo mais curto ao qual foi prometido, gerando sensação de superação de expectativa pelo atendimento eficiente no fluxo operacional de entrega” afirmou o executivo.

ENTREGAS RÁPIDAS
Um exemplo claro dessa importância são as entregas rápidas, que se tornaram um diferencial competitivo para gigantes do e-commerce. Neste sentido, a Amazon Brasil e a Azul Linhas Aéreas Brasileiras ampliaram novas rotas aéreas para entregas em todo o país como estratégia para reduzir os prazos de entrega de sete para dois dias nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Amazonas, Rio Grande do Sul, Bahia e Maranhão, beneficiando cidades como Fernando de Noronha (PE), Santarém (PA) e Rondonópolis (MT) e Pelotas (RS).

Crescimento de Assinaturas Prime e Premium
Esse foco na conveniência, com entregas rápidas e frete grátis, também impulsionou o crescimento dos serviços de assinatura Prime e Premium, como mostra uma pesquisa da NielsenIQ em parceria com a Amazon. Com 45% dos brasileiros assinando esses serviços, a logística eficiente é, mais uma vez, o ponto central. O frete grátis (74%) é o principal motivo de adesão, reforçando que a logística não apenas apoia o crescimento do e-commerce, mas é o fator decisivo que molda os hábitos de consumo no Brasil.

“O maior desafio para garantir frete grátis e rápido em um país de dimensões continentais como o Brasil é a complexidade logística e, por isso, implementamos várias estratégias como o aumento no número de estações de entrega, parcerias estratégias [por exemplo, com a Azul Linhas Aéreas], além de outros incentivos para os clientes”, mencionou a companhia.

INOVAÇÃO E EXPERIÊNCIA DO CLIENTE
A inovação em logística tem sido um diferencial estratégico para empresas do e-commerce que buscam melhorar a experiência do cliente. O Magalu anunciou recentemente a chegada do especialista Caio Gomes como Chief Data Officer & Chief AI Officer da companhia. Em comunicado, a empresa salientou que, entre outras demandas, um dos desafios do executivo é potencializar a entrega rápida do Magalu, com foco em experiência do cliente.

Essa é uma meta da varejista há alguns anos. Em 2021, o Magalu implementou a entrega rápida, em até uma hora, em 11 cidades brasileiras, que incluíam desde capitais como São Paulo (SP) e Salvador (BA) a grandes municípios do interior, como Ribeirão Preto (SP) e Campina Grande (PB).

Outro exemplo é a Fast Shop, que conseguiu triplicar suas vendas em 2023 com o serviço Ultra Fast, que entrega produtos de pequeno e médio porte, como celulares e tablets, em até uma hora. A empresa adotou um modelo de logística descentralizada, onde as lojas físicas atuam como centros de distribuição, garantindo que os produtos sejam mais voltados aos consumidores.

OMNICHANNEL
No contexto de um mercado cada vez mais conectado, a omnicanalidade surge como uma abordagem essencial para integrar todos os pontos de contato com o cliente.

Pesquisa de mercado realizada pela Opinion Box e a retail tech Bornlogic, em 2023, apontou que 90% dos entrevistados esperam que as empresas tenham uma estratégia de atendimento ao cliente integrada nos múltiplos canais de vendas da marca. Além disso, 77% dos consumidores afirmam já ter feito compras em mais de um canal de vendas da mesma empresa.

A consultoria empresarial americana McKinsey & Company, revelou que empresas B2B que investiram em estratégias omnichannel de atendimento tiveram aumento de 10% em participação de mercado, comparado a empresas que não adotaram essas estratégias.

Segundo dados da Deloitte, os consumidores que transitam entre os diversos canais de uma mesma loja gastam 82% a mais se comparados aos de uso mais tradicional, com apenas um ponto de contato.

Já no último relatório divulgado sobre a experiência do cliente, a Emplifi apontou que 86% dos consumidores não deixam de comprar de uma marca na qual já possuem fidelidade e o atendimento de qualidade importa mais ao consumidor do que o preço do produto ou serviço.

LOGÍSTICA DO FUTURO

Acompanhando as tendências do setor, esse tema está presente na agenda do Logística do Futuro, evento promovido pela MundoLogística que reunirá profissionais e especialistas do setor para discutir e explorar as tendências, inovações e melhores práticas que moldarão o futuro da logística.

Com mais de 70 palestrantes abordando temas como omnicanalidade, otimização de malha e responsividade, o evento será realizado nos dias 2 e 3 de outubro no Transamérica Expo, em São Paulo. As inscrições podem ser realizadas no site oficial: https://logisticadofuturo.com.br/.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/logistica-potencializa-experiencia-do-cliente

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Operadores logísticos registram receita bruta de R$ 192 bilhões e crescem 15% em 2023

Números integram a edição 2024 do “Perfil dos Operadores Logísticos”, estudo promovido pela Associação Brasileira de Operadores Logísticos.

Em 2023, os operadores logísticos atuantes no Brasil registraram receita bruta operacional de R$ 192 bilhões, cerca de 15% a mais do que o verificado em 2021, última vez em que o montante foi apurado e ficou em R$ 166 bilhões. O valor atual é equivalente a quase 2% do PIB e a 17% dos custos de transporte e armazenagem do país, que somam R$ 1,1 trilhão. Além disso, 76% das empresas informaram aumento no faturamento.

Os números fazem parte da edição 2024 do “Perfil dos Operadores Logísticos”, estudo promovido pela Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL) e encomendado ao Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS). O material analisou a performance das operadoras e revelou a evolução, desafios e anseios do setor.

A pesquisa estimou um universo de 1,3 mil empresas, de pequeno, médio e grande portes. Deste, 127 operadores, entre eles, os associados à ABOL, colaboraram diretamente com o material. Juntos, eles representam 40% do faturamento do setor.

ARRECADAÇÃO, TRABALHO E INVESTIMENTOS
Segundo o estudo, no período, os operadores logísticos arrecadaram R$ 43 bilhões em tributos. Quando comparado ao total de impostos recolhidos no Brasil, os OLs foram responsáveis por 0,5%, 1,1% e 0,7% do máximo arrecadado pelas esferas municipais, estaduais e federais, respectivamente.

Além disso, os operadores logísticos foram responsáveis por cerca de 2,3 milhões de empregos diretos e indiretos no ano passado. A maioria das vagas foi no regime CLT.

“Os dados apurados reforçam a relevância dos operadores logísticos não apenas para a evolução contínua da modalidade de serviços no Brasil, mas também para o desenvolvimento da economia nacional. Essa representatividade se evidencia diante dos investimentos feitos em 2023, que chegaram a R$ 20 bilhões”, destacou a diretora-executiva da ABOL, Marcella Cunha.

Em 2023, 68% dos OLs avançaram nos investimentos em comparação ao volume injetado em 2022. Em 2021, o percentual foi de 59% em relação ao exercício anterior. O foco dos operadores logísticos foi nos softwares (83%).

De acordo com os dados levantados, as obras de infraestrutura receberam capital de 78% dos operadores respondentes e aparecem em segundo lugar no ranking de aportes. Logo depois vem a aquisição de novas máquinas ou equipamentos, por 69%.

O relatório apontou que em meio aos novos projetos, os OLs sentiram o impacto do incremento no preço do combustível em 2023, também constatado na edição anterior. Outras despesas com acréscimos relevantes foram: mão de obra, equipamentos e transporte rodoviário, todos com aumento considerado médio ou alto por mais de 60% dos operadores. No geral, 75% não repassaram a elevação dos custos para o valor do serviço.

“Não é de hoje que os OLs driblam a alta do combustível, que sempre representa uma parcela significativa dos seus custos operacionais, e vêm buscando alternativas para evitar grandes prejuízos. Quando se trata de investimentos, a constante evolução tecnológica tem impacto direto, uma vez que os operadores precisam acompanhar as tendências, aumentando a produtividade e mantendo a competitividade”, ressaltou Marcella.

ABRANGÊNCIA SETORIAL E DE ATIVIDADES
Segundo o estudo, do total de OLs, 47% operam nas cinco regiões brasileiras ao mesmo tempo e 40% possuem participação internacional, revelando um incremento ao longo dos últimos anos na atuação regional das empresas. Em 2022, 37% estavam presentes em todas as regiões brasileiras.

Desde a edição 2020 da pesquisa, as altas foram de 25% para 51% no Norte, de 43% para 69% no Nordeste, de 37% para 70% no Centro Oeste, de 63% para 76% no Sul e de 92% para 94% no Sudeste.

Os dados apontaram que as empresas de maior porte são as de superior abrangência geográfica: 81% delas estão presentes em todas as regiões. Por outro lado, os OLs de menor porte são aqueles com atuação mais regional, com boa parte se posicionando como especialistas em mercados locais. Em média, cada um opera 19 instalações, como galpões, CDs, transit points e cross docking. No entanto, 64% dos participantes da pesquisa garantiram que estão incrementando esse número.

Levantamento mostrou que o transporte rodoviário fechado é o serviço mais comum, presente em 92% das operações. Logo em seguida, o transporte rodoviário fracionado representa 63% das atividades, destacando-se como uma opção essencial para entregas de menor volume.

Além disso, a distribuição urbana, que atende especialmente à crescente demanda por entregas rápidas nos centros urbanos, está presente em 27% dos serviços oferecidos. Já o transporte aéreo nacional, embora menos utilizado, abrange 21% das operações, atendendo a necessidades específicas de agilidade.

INDÚSTRIAS ATENDIDAS
Com o aumento da posição geográfica dos OLs, cresceu também os segmentos da economia atendidos. A pesquisa revelou que os operadores atuam em mais de 20 setores diferentes, posicionando-se em diversos elos da cadeia de suprimentos. Cada um possui, em média, clientes de nove indústrias distintas.

No topo da lista está o setor de bebidas, com 72%, alta de 14% em comparação a 2022. Em seguida, aparece automotivo e autopeças, com 70% e expansão de 13% nos últimos dois anos. Na terceira posição estão os cosméticos, com 66% e elevação de 2%.

INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA E AEROPORTUÁRIA
A edição 2024 do “‘Perfil dos Operadores Logísticos”’ trouxe, pela primeira vez, o posicionamento mais aprofundado das empresas em relação às infraestruturas portuária e aeroportuária do país. No caso dos portos, os operadores entendem que são necessárias melhorias estruturais, de forma que apenas 18% não apontam gargalos logísticos nas operações.

Os OLs também destacaram a existência de potenciais oportunidades de melhoria na infraestrutura aeroportuária para o transporte de cargas. O levantamento revela que 26% observam carência de disponibilidade para carga nos aeroportos brasileiros.

Ao analisarem as rotas aéreas domésticas, dos 46% que atuam nesse modal, somente 6% dos entrevistados caracterizam-nas como ótimas.

DESCARBONIZAÇÃO
Com as atenções voltadas à mitigação dos impactos das suas operações no meio ambiente, diante de um cenário no qual 13% das emissões de gases do efeito estufa são feitas pelo setor de transporte, o estudo apontou que 94% dos operadores logísticos possuem um departamento responsável por temas relacionados à sustentabilidade.

Os operadores logísticos com maior avanço nesta questão (39%) têm metas e objetivos claros e a área responsável tem um orçamento definido. Outros 23% também já têm um setor com indicadores, mas ainda sem definição orçamentária.

Quando se trata de descarbonização, o objetivo médio para redução de pegada de carbono é de 37% em até oito anos. Para as empresas que buscam diminuir em 100%, o prazo seria entre 20 e 26 anos. O cumprimento dos períodos estipulados está alinhado a iniciativas como a redução da idade média da frota (55%), otimização da malha logística (47%) e a roteirização (47%).

Entre as medidas já adotadas estão o uso de veículos elétricos e a utilização de energia renovável, com 41% e 53% das empresas apostando nessas soluções, respectivamente.

A busca de outras fontes de combustível também faz parte dos planos dos OLs dentro da premissa ESG. A eletricidade para veículos, conforme apontado por 39% das empresas consultadas, teve a preferência. Outras fontes em uso são o etanol (33%) e o GNV (26%). Ambos possuem baixos níveis de emissão de carbono e maior quantidade de pontos de abastecimento espalhados pelo país.

Há ainda o biogás, diesel verde, gás natural liquefeito e hidrogênio verde, usados por menos de 10% dos operadores, porém com grande potencial para se desenvolverem no médio e longo prazo. A maioria dos operadores logísticos (63%) afirmou que absorve totalmente os custos para redução das emissões, sem qualquer tipo de repasse para o preço final de seus serviços.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/operadores-logisticos-registram-receita-bruta-de-192-bilhoes

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