Mercado Livre testa entregas em até 24 horas, mas só em São Paulo

Em uma parceria com a startup Delivery Center, o Mercado Livre começou a testar a entrega de produtos em até 24h dentro da cidade de São Paulo. A novidade, porém, só vai valer para quem mora próximo ao shopping Villa Lobos e que fizer a compra dentro da plataforma de vendas entre 10h e 18h (e somente de produtos disponíveis no centro comercial).

A opção “Chegam menos de 24 horas” funciona como um filtro de busca – só vão aparecer produtos de vendedores que se encaixam nessa categoria.

Se o teste for bem-sucedido, o envio em um dia vai ser estendido para outras regiões, gradativamente. O serviço, porém, vai depender também de outras empresas de entrega rápida firmarem parceria com o Mercado Livre.

Fonte : tecmundo.com

Download

DHL lança serviço exclusivo de embarques da China para o Brasil

A DHL Global Forwarding, divisão do Deutsche Post DHL Group especializada em agenciamento de cargas, completa neste ano 20 anos de atuação em Curitiba. Com forte expertise em fretes marítimos, aéreos, rodoviários e desembaraço aduaneiro, a companhia atende as principais indústrias do Estado, tendo como destaque a automotiva, engenharia e manufatura, saúde, consumo e varejo, tecnologias e commodities. A DHL trabalha ainda como gestora de cadeias de suprimentos e projetos de transporte de carga com peso e medidas especiais, como bobinas e transformadores de usinas elétricas.

Para comemorar, além de reunir convidados para um coquetel especial na Ópera de Arame, a DHL Global Forwarding anuncia um serviço exclusivo: o “Miami Multimodal Express” (MMEX), que oferece aos clientes da DHL menor tempo de trânsito no transporte das cargas que saem da China com destino ao Brasil, incluindo Curitiba, com custos mais competitivos em relação aos praticados no mercado. Além de inovador, o MMEX integra diversos modais para tornar a operação mais rápida e eficaz.

Este serviço foi criado para atender um mercado cada vez mais globalizado e um consumidor mais exigente, com menor custo de frete e total monitoramento em tempo real e de porta a porta. Outras vantagens do MMEX são o manuseio rápido no embarque da carga e nos pontos de conexão, terminal dedicado sem congestionamentos, descarga em 24 horas nas conexões, além de saídas programadas para o Aeroporto Internacional Afonso Pena.

Fonte : inforchannel.com.br

Download

UPS compra participação em empresa de autônomos

UPS divulgou nesta quinta-feira que comprou uma participação minoritária na empresa de autônomos TuSimple, e está testando os veículos autônomos da startup desde maio em uma movimentada rota de cargas no Arizona.

O investimento da UPS Ventures, braço de capital de risco da empresa, ressalta apostas que a tecnologia de autônomos pode se expandir mais rapidamente em veículos comerciais do que em táxis-robôs.

Pode levar anos para testar e desenvolver veículos autônomos e para o governo definir uma estrutura regulatória. Mas a UPS vê o investimento como uma maneira de já aplicar recursos de direção autônoma, como a tecnologia de partida, sistemas avançados de frenagem ou tecnologia de sensores em sua própria frota no curto prazo, disse Todd Lewis, sócio-gerente da UPS Ventures.

“Do ponto de vista regulatório, há um longo caminho a percorrer”, disse Lewis à Reuters. “Mas a tecnologia tem uma tonelada de implicações hoje”.

A UPS e a TuSimple não divulgaram o tamanho do investimento. Outros investidores da TuSimple incluem a empresa de mídia online chinesa Sina Corp e fabricante de chips Nvidia.

Em fevereiro, a TuSimple disse que havia captado 95 milhões de dólares em uma rodada de financiamento liderada pela Sina, que avaliou a startup em 1 bilhão de dólares.

Fonte : www.terra.com.br

UPS, compra participação em empresa de carros autônomos

A UPS anunciou a compra de uma participação minoritária na TuSimple, startup de veículos autônomos. As empresas haviam realizado uma parceria para testes de entregas em maio deste ano. A aquisição indica que o trabalho em conjunto tem sido bem-sucedido.

A TuSimple possui caminhões autônomos no nível 4, em que o motorista só é acionado fora de vias sinalizadas ou em condições climáticas extremas (são 5 níveis ao todo, sendo o quinto considerado autonomia total em qualquer ambiente). A empresa foi fundada em 2015 e se tornou um unicórnio neste ano, atingindo o valor de mercado superior a US$ 1 bilhão.

As empresas não divulgaram qual foi o valor da aquisição da participação. Desde que foi criada, a TuSimple já levantou mais de US$ 280 milhões em investimentos.

Fonte : startse

Comemorando 20 anos de atuação em Curitiba, DHL lança serviço exclusivo de embarques da China para o Brasil

A DHL Global Forwarding, divisão do Deutsche Post DHL Group especializada em agenciamento de cargas, completa neste ano 20 anos de atuação em Curitiba. Com forte expertise em fretes marítimos, aéreos, rodoviários e desembaraço aduaneiro, a companhia atende as principais indústrias do Estado, tendo como destaque a automotiva, engenharia e manufatura, saúde, consumo e varejo, tecnologias e commodities. A DHL trabalha ainda como gestora de cadeias de suprimentos e projetos de transporte de carga com peso e medidas especiais, como bobinas e transformadores de usinas elétricas.

Para comemorar, além de reunir convidados para um coquetel especial na Ópera de Arame, a DHL Global Forwarding anuncia um serviço exclusivo: o “Miami Multimodal Express” (MMEX), que oferece aos clientes da DHL menor tempo de trânsito no transporte das cargas que saem da China com destino ao Brasil, incluindo Curitiba, com custos mais competitivos em relação aos praticados no mercado. Além de inovador, o MMEX integra diversos modais para tornar a operação mais rápida e eficaz.

Este serviço foi criado para atender um mercado cada vez mais globalizado e um consumidor mais exigente, com menor custo de frete e total monitoramento em tempo real e de porta a porta. Outras vantagens do MMEX são o manuseio rápido no embarque da carga e nos pontos de conexão, terminal dedicado sem congestionamentos, descarga em 24 horas nas conexões, além de saídas programadas para o Aeroporto Internacional Afonso Pena.

Fonte: paranashop.com

Download

Startup Cargo X cresce 20% ao mês e adota sistemas 100% conectados

A startup de logística Cargo X anunciou a renovação do seu ambiente para um modelo ainda mais conectado, porém sem fios.

A necessidade surgiu do crescimento de aproximadamente 20% ao mês, logo foi preciso adotar uma solução que garantisse 100% de conectividade, em qualquer lugar do escritório, com suporte para até três dispositivos por colaborador.

Nascida em 2013 para conectar caminhoneiros autônomos a grandes empresas, a Cargo X se consolidou como startup de logística. A ideia da empresa foi de Frederico Vega, que considerou a relevância do Brasil neste mercado. Mas, também, porque o terceiro maior mercado de logística do mundo sofria com a falta de profissionalização do setor.

Um dos grandes motes, relacionados ao tempo útil do caminhoneiro, foi reorganizar seu tempo para que não fosse gasto “rodando” sem carga.

Assim, a startup uniu as duas pontas do negócio através da tecnologia. Ela cuida de toda a intermediação e elimina os “atravessadoras”.

Vega aponta que a agilidade é uma característica necessária para o funcionamento da Cargo X. “Todos os esforços são voltados para obter respostas rápidas e é o que temos conseguido com essa alta conectividade”, diz o CEO.

Adotar uma solução inteiramente conectada nos escritórios foi papel do Grupo Binário. Thiago Haidar, gerente de negócios da companhia, cita que o produto ideal para atender a demanda “foi uma solução wireless com a qual o funcionário pode estar em qualquer ponto do escritório com a mesma qualidade de conexão”.

Ele também aponta que a infraestrutura sem fios custou, em média, 60% a menos em comparação com um orçamento físico de fios e cabos. Para a Cargo X, “toda importação e implementação levou cerca de 30 dias, quando anteriormente, só a etapa de importar o produto demoraria 45 dias”, completa.

Fonte: itforum365

Download

“Sem frota, entregadora de gigantes do e-commerce no Sul cresce 105% ao ano e quer ganhar o país”

“Foi o know-how adquirido em vinte anos no ramo da distribuição de jornais que levou dois empreendedores a investir na tecnologia para ocupar a área de entregas para o varejo online. Fundada em 2015, a Diálogo Logística distribui 300 mil encomendas ao mês com uma frota de zero caminhões. “Nosso ativo é a inteligência da operação e [nosso] produto final é entregar na casa das pessoas”, resume Walter Bier, um dos sócios-diretores da empresa.

A Diálogo utiliza big data para rastrear e roteirizar as entregas fracionadas, que no asfalto são feitas por empresas de distribuição parceiras. Nesse cenário, a companhia tem como clientes grandes players da venda online (Netshoes, Magazine Luiza, Carrefour, Via Varejo e Nike, para citar alguns), que repassam a ela a demanda de fazer suas cargas leves chegarem até o comprador que vive em 1,2 mil cidades de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.”

“Até hoje, as entregas da Diálogo ficam restritas à região Sul, mas as encomendas são recolhidas em toda a parte. ” A gente coleta em qualquer lugar do Brasil e faz [o produto] chegar nas unidades de entrega nas pontas, próximo à casa das pessoas, tudo via nossa malha de transferências interestaduais e depois transferência dentro do estado”, revela. “A gente tem uma capilaridade grande, ao todo são mil unidades de entrega, aquelas que vão sair de uma origem até o destino, fazendo rotas com acúmulo de produtos e uma lógica tecnológica de roteirização, para que a gente otimize tempo e dinheiro”, ensina Bier.

Por causa dessa presença parcial em diversas partes do país, a Diálogo ensaia tirar do papel um plano de expansão nacional que promete ser acelerado. “Em dois anos, tranquilamente, a gente está no Brasil inteiro”, garante o proprietário. A estratégia da companhia é fazer investimentos de R$ 4 milhões ao ano para a contratação de pessoal e o aprimoramento em big data. O plano é manter o ritmo de crescimento acima dos 100% também a cada ano para alcançar faturamento de R$ 300 milhões até 2023.

A ambição tem como base as expectativas com relação ao esperado crescimento das compras online e à recuperação da economia de modo geral. “Nessas duas esteiras a gente tem muita oportunidade”, avalia Bier, que estima uma capacidade de crescimento do e-commerce em cinco ou seis vezes no futuro próximo, alcançando até 30% do consumo, comparável à fatia de mercado verificada na China e nos EUA.”

Fonte: gazetadopovo.com.br

Download

Cresce a demanda por transporte aéreo de produtos de alto valor agregado

O transporte de cargas no modo aeroviário vem crescendo em um ritmo superior a 10% no Brasil, nos últimos dois anos, impulsionado pela segurança e rapidez que oferece para as cargas de maior valor agregado como fármacos, eletroeletrônicos, equipamentos médicos e automotivos. O volume de cargas e correios transportados no ano passado chegou à casa de 1,25 milhão de toneladas, com o transporte internacional sendo responsável pela movimentação de 821,2 mil toneladas (65%), segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT).

Segundo Priscila Miguel, professora da Fundação Getúlio Vargas e pesquisadora do GVcelog, Centro de Excelência em Logística e Cadeias de Abastecimento da FGV, “o crescimento foi possível graças à modernização dos aeroportos.

Entretanto, ela destaca as limitações do modal que vão além do preço. “O modal aéreo não pode transportar produtos perigosos nem volumes muito grandes, por exemplo”, diz.

O crescimento expressivo do modal aéreo vem sendo observado também no armazenamento de cargas pela Wilson Sons Logística. A empresa registrou um aumento superior a 150% entre 2017 e 2018 na movimentação na Estação Aduaneira de Interior (EADI), em Santo André (SP), a partir dos aeroportos de Guarulhos e Viracopos. A unidade integra a Plataforma Sudeste, formada também por um Centro de Distribuição.

“São cargas de maior valor agregado, porque o custo do frete aéreo é maior que o marítimo. Geralmente, são produtos e insumos mais perecíveis, então o tempo é determinante”, explica a diretora Comercial do Tecon Salvador e da Wilson Sons Logística, Patrícia Iglesias.

De acordo com a executiva, os bons números fizeram com que o serviço passasse a ser oferecido desde o segundo semestre de 2018 pela Plataforma Nordeste, localizada no município de Ipojuca (PE), a um quilômetro do complexo industrial de Suape.

“As cargas movimentadas são, em sua maioria, produtos fármacos, eletroeletrônicos, equipamentos médicos e automotivos”, confirma. A operação de transferência da carga para a zona secundária envolve desde a desconsolidação até a nacionalização e armazenagem, de forma integrada, com maior agilidade e com segurança legal.

DHL também promoveu uma reformulação total no gateway de importação e exportação localizado no aeroporto internacional da capital paulista. A divisão de cargas expressas da DHL fez aportes de R$ 23 milhões para modernizar e aumentar a eficiência do seu gateway no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

Com a nova configuração, o terminal, que processa as exportações brasileiras para cerca de 220 destinos no exterior e as importações provenientes do nordeste da Ásia, da Europa e de parte dos Estados Unidos, atingiu a capacidade de processar 1,8 mil remessas por hora, o que representa quase o dobro do que ocorria anteriormente.

Além disso, o gateway reduziu em 30 minutos o processo de preparo das remessas para o exterior. As obras foram realizadas ao longo do ano passado e o terminal começou a funcionar totalmente renovado em janeiro deste ano.

Os investimentos foram feitos devido ao aumento de demanda. Em 2018, segundo a CEO da DHL Express Brasil, Mirele Griesius Mautschke, houve um crescimento de mais de 70% no volume de cargas. “Apesar das dificuldades, 2018 foi um ano muito bom. O novo gateway amplia nossa capacidade, eficiência e qualidade no processamento de importações e exportações.

É também mais uma garantia de agilidade para nossos clientes em suas operações internacionais, impulsionadas tanto pelo crescimento do e-commerce quanto pela gradativa recuperação da economia brasileira”, declara.

O comércio eletrônico representa cerca de 30% das cargas que passam pelo gateway. Outro fator que tem impulsionado os resultados da empresa é o segmento de produtos biológicos e farmacêuticos.

“Agora, temos uma área dedicada às remessas refrigeradas que exigem trocas de gel antes do embarque, para garantir que o produto chegue ao seu destino na temperatura correta“, afirma Mautschke.

“Ampliamos nossa atuação nesse nicho, principalmente no que se refere às pesquisas clínicas. Para isso, adequamos nossas instalações e conseguimos as licenças necessárias.”

Os principais mercados nos segmentos biológico e farmacêutico estão no Brasil, Colômbia, Chile, México e Panamá. A DHL Express transporta mercadorias de diferentes segmentos, como eletrônico, químico, automotivo, têxtil e moda.

“Os setores são bem diversificados. E o Brasil tem muito potencial para crescer no e-commerce, principalmente na exportação. Estamos preparados para esse incremento”, diz a CEO da DHL.

Para ela, ainda existem algumas barreiras para que o setor tenha uma expansão mais significativa. “Existe uma regulamentação excessiva no Brasil, o que cria barreiras para as empresas. A infraestrutura deficiente e os custos de operação também prejudicam bastante.”

Segundo a executiva, as reformas deram grande atenção às questões de desembaraço aduaneiro e demais normas regulatórias. O espaço conta com salas para inspeção de remessas selecionadas pela Receita Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que são equipadas com ar-condicionado, mobiliário adequado e câmeras de segurança. Todas as encomendas retidas pela fiscalização são armazenadas no próprio gateway, para melhorar a logística de armazenamento e o fluxo de liberação.

No caso da importação, as remessas são recebidas a partir de oito voos comerciais provenientes de Miami, Madri, Frankfurt, Santiago, Amsterdã, Barcelona, Buenos Aires e Lima. Já as exportações são expedidas por meio de 14 voos comerciais, que se conectam às malhas aéreas internacionais da DHL em todo o mundo.

Com uma equipe de mais de 140 pessoas, o tempo médio de liberação das remessas na importação é inferior a 24 horas.

“Dentro de nosso processo, as esteiras motorizadas têm papel importante. São mais de 350 metros quadrados de esteiras modernas e interligadas, que permitem que as remessas selecionadas pelos órgãos aduaneiros sejam disponibilizadas para inspeção física de forma segregada e com maior agilidade. Com isso, reduzimos o tempo de liberação de remessas na exportação, por exemplo”, conta Mirele Mautschke.

As instalações são monitoradas em tempo integral, com rígido controle de acesso, atendendo aos requisitos de certificação Tapa e OEA, e as áreas para cargas refrigeradas e perigosas estão de acordo com as normas da International Air Transport Association (Iata).

Para facilitar o processo de carregamento e descarregamento, foram instalados o sistema de caster deck, com rodas deslizáveis, e o equipamento fast global, que ajudam no manejo de contêineres e na sua movimentação. A DHL é a única empresa a ter um terminal de courier exclusivo no aeroporto de Guarulhos.

COMÉRCIO VIRTUAL

De acordo com Mike Parra, CEO da DHL Express Américas, o Brasil ainda irá crescer muito no e-commerce. A tecnologia tem mudado a realidade das pessoas, que passaram a comprar mais pela internet. Este fenômeno, que começa a se desenvolver no Brasil, amplia a entrada de produtos de diversos países, estimulando este tipo de comércio. “Em razão disso, esperamos um crescimento impressionante para o país nos próximos cinco anos”, comenta.

Para Parra, o país está apenas dando os primeiros passos neste segmento. “O Brasil está começando a crescer nessa modalidade, diferentemente de outros mercados como Rússia, Índia e China, por exemplo, que estão maduros. Por isso, o potencial aqui é enorme.”

A empresa acredita, ainda, no aumento da exportação por pequenas e médias empresas brasileiras, que pretendem expandir sua presença em outros países. ”Atualmente, as companhias de pequeno e médio portes representam 80% dos clientes na América Latina. A tendência é que as empresas comecem a investir mais na venda de seus produtos no exterior. Tradicionalmente, temos ainda mais importações, mas isso deve mudar em breve”, espera Parra.

Empresas aéreas também estão de olho nesta fatia do mercado e pretendem ampliar suas operações no segmento com uma estratégia de baixo orçamento.

Mesmo sem possuir aviões cargueiros e sem pretensão de abrir novas rotas no país, a Golplaneja crescer no setor de transporte de carga aéreo, otimizando o espaço nos porões dos aviões de passageiros. As projeções para este ano estimam crescimento aproximado de 25%, gerando receita de R$ 1 bilhão.

Em entrevista ao Valor Econômico, o diretor de cargas da Gol, Eduardo Calderon, indicou que os investimentos serão realizados em consonância a expansão do e-commerce e com a melhora da economia brasileira.

A logística está intimamente ligada ao desenvolvimento do comércio eletrônico, e ambos estão atentos às mudanças no perfil de compra dos consumidores. Neste sentindo, o transporte aéreo tem muito a contribuir, principalmente por ser capaz de atender o segmento de Same daydelivery para longas distâncias.

Desafios para o crescimento do modal aéreo

Para especialistas, o crescimento do e-commerce tem balanceado alguns dos fatores externos que estão provocando gargalos no transporte de cargas aéreo. Entre os fatores que geram preocupação no setor estão as diminuições das encomendas recebidas pelas fábricas para exportação e os prazos mais longos dos fornecedores, principalmente no mercado asiático. As tensões comerciais entre governos também provocam preocupação, já que elevações tarifárias nas fronteiras diminuem o comércio global.

Ainda que tais aspectos estejam além das atribuições das atividades aéreas, estar atento aos desafios contribuirá com os objetivos a serem alcançados pelo setor. Apostar em estratégias que podem contribuir com a atividade diária irá acelerar as operações, otimizar os processos trazendo maior eficiência, fidelizando clientes e por fim expandindo a parceria com o varejo eletrônico, que vem contribuindo para o crescimento do modal aéreo.

Fonte: Logística Brasil

Download

Fretebras recebe investimento e anuncia melhorias no aplicativo

A Fretebras anuncia seu primeiro investimento. No mercado há mais de 10 anos, a empresa, que tem sede em Catalão (GO), é a maior plataforma de conexão entre as transportadoras e os caminhoneiros, conferindo agilidade e segurança para o setor.

Para Luiz Gustavo Felício, co-fundador e diretor de tecnologia da Fretebras, o investimento possibilita aperfeiçoamento da tecnologia, ampliação do time de desenvolvimento e produto e a implementação de novos processos operacionais. “O transporte rodoviário de cargas é um modal de extrema importância para o mercado econômico brasileiro. Para a Fretebras, a busca constante no aprimoramento dos nossos serviços contribui para todo o ecossistema, fomentando discussões importantes sobre segurança e eficiência, além de promover condições de trabalho cada vez melhores para caminhoneiros e transportadoras”, explica.

O aporte foi feito pelo grupo investidor Sontra LLC, localizado em Delaware US, que investe em empresas do setor de logística. A holding conta com nomes de peso no setor e é representada no Brasil pelo investidor Federico Vega. O Grupo planeja fazer novos investimentos para aprimoramento do setor de logística até o fim de 2019.

Ainda de acordo com o Luiz Gustavo, investir na cidade sede da empresa é um fator primordial e garante que a essência da companhia se mantenha ao longo dos anos. “Nossas raízes estão em Catalão e, para a Fretebras, o desenvolvimento do local contribui para a sustentabilidade da nossa operação e também para movimentar a economia da região. Esse ano vamos patrocinar a primeira Startup Weekend da cidade, apresentando inovação e tecnologia como modelo de negócio”, conclui.

A plataforma da Fretebras é uma solução para transportadoras encontrarem caminhoneiros e estes, por sua vez, encontrarem fretes de forma fácil e descomplicada, por meio de um aplicativo. O objetivo da empresa é digitalizar o mercado de fretes no Brasil: hoje apenas 9% do mercado possui tecnologia para operar desta maneira e nosso objetivo é digitalizar 100% do mercado de fretes do Brasil.

Fonte: revista mundo logística

Download

Qargo, startup para transporte de cargas e encomendas, chega em Belo Horizonte

Enquanto muitos consideram a infraestrutura e logística do Brasil como uma séria fraqueza do país, Iltenir Junior enxergou nisto um mercado. O empresário que ingressou no setor de transportes e logística há quase duas décadas, e empreende desde 2011 na ProntCargo, especialista em logística e transportes multimodais, foi fisgado por uma ideia quando pegou seu primeiro taxi via aplicativo. “Eu estava percorrendo o caminho de casa até o meu escritório, em São Paulo, enquanto entrevistava o taxista sobre a funcionalidade do seu aplicativo. Foi aí que tive a ideia da Qargo”, contou ele, hoje CEO da startup que estreou suas atividades em junho de 2018.

“O transporte de cargas movimenta a economia do país. O transportador tradicional não acompanhou a evolução tecnológica – sua logística ainda é lenta e inflexível, e suas tabelas de fretes são complexas”, explicou Junior. “O consumidor agora é digital e mais exigente, não tolera esperar tanto para receber uma compra e quer acompanhar o andamento da entrega. E embora disruptivas, algumas startups não tem uma diversificação de veículos, e não oferecem suporte para dar garantias de ressarcimento em casos de sinistros”, acrescentou.

A Qargo foi criada como uma plataforma para oferecer soluções em entregas de cargas e encomendas, conectando uma frota de veículos desde motos a caminhões, usando um aplicativo de celular. É semelhante à Uber em sua mecânica, mas soluciona um mercado totalmente diferente, transformando a experiência de compra de um consumidor do varejo, bem como oferecendo soluções customizadas para a indústria. “Hoje existem entregadores nossos que fazem entre R$ 4 mil e R$ 5 mil por mês”, comentou Junior, orgulhoso. “Geramos um círculo virtuoso, com clientes satisfeitos com o serviço e entregadores felizes, trabalhando como autônomos e sendo devidamente remunerados”, completou.

Para se cadastrar na Qargo, um entregador precisa cumprir com uma série de requisitos, mas os três mais importantes são, um veículo registrado na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), uma empresa aberta (CNPJ), e ser liberado pela gerenciadora de riscos parceira da startup. “Escolhemos trabalhar apenas com pessoas regulamentadas. A regularização é boa para a qualidade do entregador, certifica que ele tem tudo necessário para fazer o serviço corretamente, oferecendo segurança ao embarcador que nos contrata”, pontuou Iltenir.

Como funciona a Qargo?

O conceito se assemelha muito a um marketplace, ou ao Uber com vários entregadores disponíveis para fazer a entrega dos produtos. Na Qargo, cliente usa a plataforma para solicitar uma entrega, que é rapidamente aceita por um entregador.

É necessário dar instruções sobre a origem e destino do transporte, e os dados da mercadoria a ser transportada, tais como, quantidade e dimensões dos volumes, peso real e valor de mercadoria, já que 100% dos transportes oferecem cobertura securitária.

A startup tem dois tipos de público:

  • Varejo
  • Indústria

As taxas e condições variam de acordo com o serviço, distância, e valor da mercadoria.

Além de viabilizar uma solução customizada para a entrega, a Qargo também disponibiliza relatórios completos sobre o trajeto e notas fiscais detalhadas. Todas as informações são registradas no histórico do contratante para consulta a qualquer momento.

Assim como nos serviços com Uber, o preço é mostrado antes da confirmação do transporte. As opções de pagamento são boleto bancário ou cartão de crédito.

O futuro da Qargo

A empresa começou a atuar apenas na Capital e Região Metropolitana de São Paulo, mas hoje já atende a cidade mineira de Belo Horizonte. O plano é expandir o alcance do serviço.

No primeiro momento, a expectativa é que a Qargo chegue, em breve, a Brasília, Curitiba, Salvador e Manaus.

O objetivo da empresa é continuar focando no serviço de transportes regulamentados. Sobre a possibilidade de incluir veículos de passeio no portfólio, o CEO disse que esse não é um modelo viável para a Qargo, uma vez que esses veículos não cumprem a normativa da ANTT para o transporte de cargas, e consequentemente o seguro não é compreendido pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).

A ideia da Qargo é manter a proporção entre demanda e entregadores equilibrada, para evitar que haja desequilíbrio tanto no relacionamento com entregadores quanto com os clientes.

Fonte: revista mundo logística

Download