FedEx está finalizando contrato de entrega no solo com a Amazon

A FedEx disse que terminará seu contrato de entrega no solo com a Amazon e não a renovará no final do mês.

“Essa mudança é consistente com nossa estratégia de focar no mercado de comércio eletrônico mais amplo, que os recentes anúncios relacionados à nossa rede FedEx Ground nos posicionaram extraordinariamente bem para fazer”, disse um porta-voz da FedEx.

As ações da FedEx e da Amazon caíram pelo menos 1% nas negociações pré-mercado. A Amazon não estava imediatamente disponível para comentar. A Bloomberg relatou pela primeira vez a decisão da FedEx.

A FedEx anunciou em junho que está encerrando seu contrato expresso de remessa dos EUA, que só afetou os serviços aéreos. Na época, a FedEx disse que era uma “decisão estratégica” que não afetaria seus outros contratos com a Amazon. Na época, a FedEx disse que menos de 1,3% da receita total foi atribuída à Amazon durante o período de 12 meses encerrado em 31 de dezembro.

A Amazon continuou aumentando sua própria rede de entrega.

No final de junho, a Amazon anunciou um programa de Delivery Service Partners em um esforço para atrair empreendedores que podem criar suas próprias redes de distribuição locais com até 40 furgões cada. No início daquele mês, foi lançado um drone de entrega que, eventualmente, acelerará a entrega para os membros Prime na América do Norte.

A Amazon também tem uma abertura de hub de US $ 1,5 bilhão no norte do Kentucky em 2021, onde está expandindo sua frota da Amazon Air para incluir 50 aviões. A Amazon informou que sua rede aérea pode tornar possível o “transporte de dois dias em praticamente qualquer lugar dos EUA”. Ainda assim, a FedEx ajudou a fornecer a ”última milha” de serviços de entrega, trazendo pacotes para as portas dos clientes.

A FedEx disse em maio que expandirá seu serviço de entrega terrestre para funcionar sete dias por semana a partir de janeiro.

Fonte: cnbc.com

DHL vê queda nos volumes de frete aéreo no segundo trimestre

A DHL Global Forwarding viu seus volumes de carga aérea diminuírem no segundo trimestre do ano, mas seu lucro bruto aéreo estava em ascensão.

O maior transportador de carga aérea do mundo registrou um declínio ano-a-ano de 2,4% nas receitas de frete aéreo no segundo trimestre para € 1,2 bilhão, enquanto os volumes caíram 5,8% no ano passado para 502.000 toneladas e o lucro bruto aumentou 4,8% para € 238m.

O declínio no volume reflete condições de mercado mais fracas, uma vez que “as tarifas e a crescente incerteza deixaram sua marca nos volumes globais de comércio”.

A melhoria do lucro bruto é um reflexo das condições de mercado em declínio – geralmente há um atraso nas quedas de preços repassadas aos expedidores – melhoria incremental na organização e nos processos e “forte disciplina interna em relação à contribuição do lucro bruto de novos negócios”.

Ao comparar o desempenho com seus rivais, a DSV viu o volume de frete aéreo cair 2% durante o segundo trimestre, Kuehne + Nagel registrou um declínio de 8,4% enquanto a Panalpina subiu 1% devido a aquisições.

Estima-se que o mercado de frete aéreo tenha caído cerca de 5% no segundo trimestre.

O negócio geral de Expedição e Frete da DHL viu a receita do segundo trimestre aumentar em 2,5%, para € 3,8 bilhões.

Enquanto isso, o total da empresa Deutsche Post DHL – incluindo seus negócios de correio, expresso, cadeia de suprimentos e comércio eletrônico – registrou um aumento de 3% no faturamento para € 15,5 bilhões, ebit cresceu 2,9% para € 769m e o lucro líquido caiu em 11,2% para € 458m.

“No geral, o Deutsche Post DHL Group está em boa forma. Nosso negócio se desenvolveu conforme o planejado no segundo trimestre ”, diz Frank Appel, diretor executivo do Deutsche Post DHL Group.

“Já geramos o ebit do Grupo em cerca de € 1,9 bilhão após seis meses.

“Isso é quase metade de nossa meta mínima para 2019. As medidas que iniciamos para melhorar a produtividade no Post e Parcel e o aumento da taxa de postagem a partir de 1º de julho fornecerão mais ímpeto no segundo semestre do ano, assim como o trimestre final tradicionalmente forte .

“Estamos, portanto, confiantes em relação ao nosso desempenho e aumentamos o preço mais baixo de nossas projeções anuais – apesar do ambiente macroeconômico desafiador.”

A empresa investiu um total de € 1,3 bilhão em todas as divisões de abril a junho, em grande parte como resultado de sua renovação da frota intercontinental na DHL Express, na qual a empresa gastou € 743 milhões somente no segundo trimestre.

Até agora, o Deutsche Post DHL Group encomendou os primeiros dois dos 14 novos aviões de carga Boeing 777. Mais duas aeronaves estão programadas para seguir este ano.

Fonte: aircargonews

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Rappi, o unicórnio colombiano que parece uma ‘Amazon de serviços’, promete vender de tudo e entregar em casa

O bigodinho laranja que é símbolo do aplicativo de ‘delivery de tudo’ está ganhando as ruas das grandes cidades do Brasil. Empresa captou US$ 1 bilhão com investidores japoneses, o maior aporte já feito em uma startup latina. Rappi vai deixar o lucro para depois e quer gastar tudo para expandir os serviços e criar inovações que vão podem mudar a forma como você faz compras. O que vem pela frente?

Em uma vida corrida como a de quem vive em São Paulo, praticidade é tudo. Eu mesma já agradeci imensamente pelos serviços de entrega disponíveis hoje. Certa vez, por exemplo, aluguei um vestido de casamento em uma loja distante do meu trabalho. Fui lá algumas vezes para provar a roupa. Mas, na hora de devolver, não pensei duas vezes.

Chamei um serviço de entrega, apertei o vestido no compartimento do motoboy e lá se foi ele rumo à loja. Acompanhei todo o trajeto pelo aplicativo e pronto. Um problema a menos para resolver.

Fazendo as vezes de um “delivery de tudo”, uma das empresas que têm recebido destaque no mercado de entregas é a Rappi. Ela é um “unicórnio”, como são conhecidas as empresas fechadas que valem mais de US$ 1 bilhão. Aliás, a Rappi é a startup latina que recebeu o maior aporte de um investidor – nada menos do que US$ 1 bilhão do Softbank, os mesmos que acabaram de colocar uma bolada também no Banco Inter.

A Rappi é uma espécie de “Amazon de serviços”, que reúne de vários serviços em um mesmo aplicativo. Em vez de ter que usar um app para comprar cada coisa, a Rappi permite que o usuário use o mesmo sistema para comprar todo tipo de coisa e receber em casa: comida, compras no supermercado, chamar uma manicure a domicílio, encontrar um passeador para o cachorro ou até mesmo “alugar” um goleiro para a pelada com os amigos.

Criada em 2015 na Colômbia, ela vem conquistando o mercado brasileiro e outros países da América Latina, como o México. O diferencial? A possibilidade de comprar tudo sem sair de casa em um único aplicativo – poupando a memória do seu celular e evitando uma profusão de apps na tela.

Para o diretor de expansão e co-fundador brasileiro, Ricardo Bechara, que conversou comigo para me contar as perspectivas da empresa, o objetivo da companhia é justamente esse: “fazer com que a Rappi esteja sempre na primeira tela do celular das pessoas”.

Entenda o seu modelo de negócios

Quem entra agora no aplicativo até se espanta. Afinal, quem acompanhou a startup desde o início se surpreende ao ver como ela vem crescendo especialmente no quesito serviços. E é possível atender de tudo.

Desde pedidos como a compra de uma pinça anatômica, ou um fio de nylon para cirurgia, até ajuda com o chaveiro.

Fazendo as vezes de uma ajudante que busca diminuir as distâncias entre negócios e serviços em um modelo de e-commerce, a Rappi trabalha tanto com grandes varejistas, como Carrefour, Mambo e Saint Marche, quanto com lojas menores e com serviços em que o cliente pode pedir ao entregador qualquer item do seu agrado.

A ideia é sempre uma só: oferecer uma plataforma ou marketplace capaz em reunir em um só lugar lojas de vários segmentos e as mais variadas opções de serviços que o cliente possa precisar ao longo do seu dia.

Uma plataforma, mil possibilidades

E é claro que isso tem um custo. Para isso, a Rappi cobra uma comissão pelas vendas que faz por meio do seu aplicativo. Os percentuais podem variar de empresa para empresa.

Sem entrar em detalhes, o diretor de expansão da companhia disse apenas que o valor depende da parceria e que o frete das viagens é repassado de forma integral para o entregador.

Ao indagá-lo sobre a possibilidade de que a empresa receba também por outras maneiras, o diretor de expansão é enfático e me responde que não. Segundo ele, quando um funcionário da Rappi compra os produtos nas lojas parceiras, ele paga o mesmo montante que um usuário normal pagaria.

E não há exclusividade com parceiros. “A gente não atende apenas uma varejista, por exemplo. Possuímos conteúdo exclusivo para alguns usuários, mas isso está ligado mais a questões estratégicas”, segundo me contou Bechara.

Tudo num só lugar, tudo sobre você

Nós já falamos aqui no Seu Dinheiro que os dados são o novo petróleo do mundo dos negócios. A Rappi caminha para se tornar um app que sabe tudo sobre você. Você pede comida quantas vezes por semana? Prefere hambúrguer ou sushi? Seu carrinho de supermercado tem cerveja ou comida saudável? A Rappi consegue saber até mesmo se você tem cachorro ou gato.

Essas informações abrem oportunidades do negócio. Por exemplo, uma marca de fralda pode pagar para fazer uma ação de marketing e enviar como “brinde” uma amostra apenas aos clientes que compram produtos infantis no app.

Serviço VIP

Além de oferecer conteúdos cada vez mais personalizados, a Rappi quer acima de tudo fidelizar o seu cliente. E uma das formas de fazer isso é por meio do seu programa, o Rappi Prime. Na prática, ele funciona como um serviço de assinatura paga mensal que custa R$ 19,00 e que dá direito a alguns benefícios, como frete grátis para compras acima de R$ 20 e sem custo de sobretaxa para pedidos feitos à noite ou durante dias chuvosos.

Mesmo sem abrir os dados do percentual de usuários do Rappi Prime em relação aos demais clientes, Bechara se limitou a dizer que o número de clientes Prime está cada vez mais relevante dentro da companhia.

Apesar do crescimento, a ideia não é monetizar o programa. O diretor me contou que o objetivo é tornar o cliente cada vez mais fiel à marca, entender melhor o seu comportamento e fazer com que o app esteja sempre na primeira tela do celular das pessoas.

Shoppings no radar

E a startup está de olho em outros segmentos para ampliar a sua gama de serviços. Um deles é o de shoppings, que hoje virou uma espécie de minicentro de distribuição de mercadorias adquiridas nas lojas on-line e no marketplace.

O diretor disse que a parceria ainda está em fase de maturação, mas que tem feito testes e que está vendo a melhor forma de tornar isso escalável. Para ele, um dos grandes desafios é que os shoppings no Brasil estão bem localizados nos centros urbanos e oferecem muito mais do que produtos.

Ainda é difícil que as pessoas deixem de frequentar esses espaços porque hoje eles oferecem outras experiências como teatro, exposições, concertos etc. De qualquer forma, a visão de Bechara é que há uma boa oportunidade de mercado ao encurtar distâncias entre os negócios e os serviços oferecidos em um e-commerce, no chamado “last mile”(última milha), e que vai muito além do segmento de shoppings.

Segundo ele, a ideia é seguir o modelo que já existe hoje na empresa em que a Rappi faz uma parceria com as lojas e receberia um percentual de comissão em cima disso. O objetivo não seria competir com os shoppings virtuais que esses centros estão criando, mas sim aumentar o alcance deles.

Um dos exemplos de sucesso foi a parceria feita com o Carrefour e que pode inspirar mais acordos com o varejo. De acordo com os dados do último balanço, a startup colombiana terminou o mês de junho com presença em 88 lojas da rede e em 22 cidades, o que ajudou a impulsionar e fazer com que metade dos clientes da Rappi fossem novos para a varejista.

China, estamos de olho

E para se tornar o “superaplicativo” o foco está em olhar para duas gigantes chinesas especialistas no setor de serviços, a Meituan Dianping e a WeChat.

A primeira funciona como uma plataforma tecnológica com mais de 200 tipos de serviços e que foi eleita, neste ano, a empresa mais inovadora do mundo pela Fast Company. Apesar de ser pouco conhecida aqui no Brasil, os serviços se assemelham bastante com os que a Rappi vem oferecendo aqui no Brasil, como te conto nesta matéria.

Mas o que chama tanto a atenção da startup colombiana? Segundo me contou Bechara, os dois pontos estão relacionados ao crescimento e a sua capacidade de trabalhar nos mais variados segmentos (multiverticalidade).

Outra que está no radar é a WeChat, que seria o equivalente ao Whatsapp na América Latina e que é um dos aplicativos de mensagens instantâneas mais populares da China. Hoje, o app é utilizado por cerca de 1,1 bilhão de pessoas e oferece de tudo: desde envio de mensagens até o pagamento de contas e troca de mercadorias de segunda mão.

Mesmo com as milhares de funções que o cliente pode ter acesso, há uma delas que não está nem na lista de previsões da Rappi.

Aproveitando a maré alta

Pegando a onda da WeChat e da Meituan Dianping, uma das frentes que a empresa vai continuar a melhorar também são os seus serviços de pagamento. Hoje, a companhia conta com duas opções: o Rappi Pay, que é a carteira digital, e o seu cartão de débito que foi lançado em junho deste ano.

Mas quem estava à espera de novidades como contas de pagamento e linhas de crédito igual ao modelo oferecido pela Rappi no México terá que esperar para ver isso por terras tupiniquins.

Em sua justificativa, o diretor disse que, no momento, isso não é algo que a empresa está pensando, já que estão focados no crescimento da companhia e na melhoria do próprio Rappi Pay.

Lucro, não importa (no momento)

O foco da Rappi é melhorar os serviços e oferecer opções mais interessantes para fidelizar o usuário. Nessa corrida para crescer rápido, o lucro fica em segundo plano.

Mesmo sem divulgar o número de investidores total que a companhia possui, a última rodada de investimentos contou com grandes nomes como SoftBank (o mesmo que fez aportes na startup Creditas), Sequoia Capital (que investiu em gigantes como Google, Yahoo e LinkedIn),  Andreessen Horowitz (que colocou dinheiro no Airbnb, Decolar e Lyft), assim como DST Global (que investiu no Nubank).

Além de não se preocupar com o fato de ter uma empresa rentável por enquanto, a companhia não faz planos de abrir capital.

Para Bechara, é preciso que ela esteja preparada antes e agora não é o momento. Ainda assim, o diretor não descarta a possibilidade de fazer um IPO no futuro, caso seja interessante para a Rappi, assim como ocorreu com a Meituan Dianping.

Economia fraca? Tudo bem…

E na hora de falar sobre economia nem mesmo o crescimento abaixo de 1% para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano parece estragar o otimismo da empresa. Segundo o diretor, as oscilações econômicas podem impactar menos a companhia pelo fato dela ter maior agilidade e capacidade de se transformar diante de um possível cenário mais negativo.

É bem verdade que a Rappi é um desses negócios que tendem a crescer em países com uma grande massa de trabalhadores desempregados ou subocupados. Afinal, um pilar importante do sistema de entrega é a existência de pessoas que topem ficar na fila esperando um lanche e levar até a sua casa de moto ou bicicleta por uns trocados.

Outro motivo para o otimismo de Bechara está atrelado à baixa penetração do mercado de compras online no Brasil (cerca de 3%) se comparado à China, que possui cerca de 15%. Logo, ele aposta que ainda há muito espaço para crescer.

Ainda assim, é difícil dizer que a Rappi terá uma tarefa fácil. Mesmo que ainda não haja um concorrente capaz de oferecer todos os serviços que ela apresenta aqui no Brasil, sabemos muito bem que esse mercado de inovação é bastante volátil e que novas parcerias entre gigantes podem complicar e muito a sua vida.

Um caso que vimos recentemente é o da própria iFood que anunciou que terá assinatura mensal de entrega, parecida com o modelo da Rappi Prime. E assim como ela, virão outros.

Além disso, como todo marketplace (esses sites que vendem produtos de várias lojas) as parcerias são essenciais para ela crescer. E, se, de um lado ela é parceira dos diferentes aplicativos que vendem de tudo, de outro ela pode ser encarada como uma concorrente que disputa o mesmo cliente.

Fonte: seudinheiro.com

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Amazon será investigada em duas frentes por práticas anticompetitivas

Nesta semana, duas notícias de supostas práticas anticompetitivas por parte da Amazon ganharam as manchetes nos portais norte-americanos. Um dos casos questiona o acordo entre a varejista e a Apple, celebrado no ano passado. No outro, o concorrente direto da empresa de Jeff BezoseBay, acusa a Amazon de assediar seus vendedores e tentar levá-los ao seu marketplace.

Amazon e Apple x FTC

No ano passado, Amazon e Apple fecharam um acordo para a venda direta de iPhones no marketplace da gigante varejista. Agora, o negócio está na mira da Comissão Federal de Comércio (FTC) dos Estados Unidos, informa o portal norte-americano The Verge.

O negócio foi fechado com o objetivo de diminuir o número de produtos falsificados vendidos na plataforma. No entanto, a parceria entre as empresas resultou, na prática, na expulsão de centenas de vendedores autorizados do marketplace. Esses sellers ofereciam produtos de baixo custo que a Apple já não vendia.

Advogados do FTC estão procurando alguns vendedores para entender o que aconteceu, de acordo com o portal. O FTC pode oferecer denúncia às empresas por violação de leis antitruste.

Amazon x eBay

Em outra frente, a Amazon deve enfrentar na justiça o eBay, que acusa a empresa de adotar práticas anticompetitivas. Segundo o jornal The New York Times o eBay acusa a companhia de Jeff Bezos de usar o sistema de mensagens privadas de seu marketplace para recrutar vendedores.

Já o eBay alega que gerentes da Amazon fizeram seus funcionários criarem contas na plataforma como supostos vendedores com o objetivo de entrar em contato com outros sellers para incentivá-los a vender na Amazon.

Fonte: portal no varejo

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Entrega de mercadorias com drone é suspensa após acidente

Por quase um ano, o Swiss Post, companhia de correios da Suíça, e a empresa de drones Matternet colaboram em um serviço de entregas. A opção está disponível em três cidades do país e usa drones para transferir amostras de laboratório entre hospitais com mais rapidez e eficiência do que é possível com o transporte terrestre convencional.

O serviço fez cerca de 3 mil voos bem-sucedidos até o início de 2019, mas um incidente em 25 de janeiro, quando um drone caiu no Lago Zurique, fez que as entregas fossem suspensas até abril. Em maio, outro acidente as interrompeu indefinidamente.

Os drones da Matternet são equipados com um sistema de pouso de emergência que é projetado para ser ativado automaticamente se algo der errado. Nesse caso, eles param os motores, abrem o paraquedas e pousam. Simultaneamente, piscam luzes de emergência e fazem um som alto para que quem estiver nas proximidades saiba que deve sair do caminho.

No acidente de janeiro, houve um curto-circuito que interrompeu o envio de energia para o GPS do aparelho. O procedimento de emergência funcionou perfeitamente, segundo a empresa, e um sistema redundante foi inserido no dispositivo para evitar outra falha semelhante. Em seguida, os voos foram retomados.

Já em maio, o acidente foi mais grave. Ainda não identificado, o defeito fez o paraquedas se abrir dois minutos após a decolagem, mas a corda que o mantém ligado ao drone foi cortada ao entrar em contato com uma peça afiada. Assim, ele sofreu uma queda descontrolada em “uma área arborizada de um bairro universitário de Zurique, a apenas 50m de um grupo de crianças de jardim de infância”

Os drones da Matternet têm quatro motores grandes: eles são projetados para transportar cargas de até 2Kg por até 10Km de distância. Com isso, o dispositivo pesa algo em torno de 10Kg e causaria danos graves se acertasse alguém.

A Swiss Post pediu que a Matternet corrija os defeitos para que os dispositivos voltem a operar. Ela sugeriu melhorias e espera que a empresa de drones as inclua nos equipamentos. Entre elas estão o reforço das cordas do paraquedas e o aumento da quantidade de cordas que o conecta ao aparelho, bem como o incremento do volume do som emitido pelo dispositivo em emergências.

Após a solicitação, a Matternet informou que esse era um evento isolado e que seus produtos dificilmente apresentam falhas. Apesar disso, garantiu que vai trabalhar na melhoria do sistema de segurança para que a operação seja retomada o quanto antes.

Fonte: olhar digital

A digitalização tem potencial para tornar o trabalho mais humano e produtivo, diz executivo global da DHL

As relações de trabalho estão mudando — e muito — com o avanço das novas tecnologias, mas o investimento na relação humana continua sendo fundamental para a sobrevivência do negócio. Essa é a opinião de Thomas Ogilvie, responsável pela área de recursos humanos e membro do Conselho de Administração do grupo Deutsche Post DHL.

O executivo acredita que o uso de tecnologias digitais, como inteligência artificial (IA) e automação, tornam a área de logística mais produtiva e humanizada. No entanto, Ogilvie, que também é responsável pelo o Corporate Incubations, área de empreendedorismo da DHL, defende que a inovação só acontecerá se vier acompanhada de investimento e capacitação.

Um exemplo que cita é o sistema global de treinamento da DHL, em funcionamento há 10 anos. Cada funcionário tem um “passaporte” da empresa. A cada curso de capacitação que completa, ganha um carimbo. “É uma ferramenta para nos mantermos atualizados como companhia e ao mesmo tempo capacitar e engajar nossos colaboradores”, diz Ogilvie. Pelo programa, funcionários já criaram soluções como o TRAILAR, um caminhão com folhas fotovoltaicas que reduz o uso de gasolina — o veículo irá ajudar a DHL a cumprir a meta global de se tornar totalmente sustentável até 2050.

Em passagem pelo Brasil, Ogilvie conta a como as novas tecnologias estão mudando a gestão de pessoas da empresa e o que o grupo tem feito para sobreviver  a esse cenário.

A tecnologia está mudando as relações de trabalho?
Na área operacional, que representa 85% da nossa mão de obra, estamos usando tecnologia para eliminar funções repetitivas, mas sem acabar com o cargo do funcionário. Nós falamos em corobôs em vez de robôs. O ser humano e a máquina devem trabalhar lado a lado. A digitalização abre uma oportunidade de tornar o trabalho mais humano e produtivo.

Como a DHL lida com a transformação digital?
Descobrimos que é impossível ter uma única resposta para a digitalização. Temos mais de 50 mil funcionários ao redor do mundo nas mais diferentes áreas. Para cada uma, é necessário entender como a tecnologia pode tornar o trabalho mais produtivo. Começamos a analisar cada posição para identificar as habilidades que serão necessárias no futuro e como tornar as atividades mais fáceis. Já fizemos algumas mudanças. Um organizador de trajetos, por exemplo, era contratado baseado em sua experiência. Hoje, precisa ser alguém que entenda de algoritmos e ajude no planejamento de rotas. Ao mesmo tempo que precisamos contratar uma mão de obra com habilidades em IA e dados, também precisamos preparar aqueles que já estão na empresa.

Em um ambiente mais digitalizado, como fica a relação entre empresa e funcionário?
Acredito que a capacitação se torna ainda mais importante. O nosso sistema de treinamento é uma forma para o funcionário saber como ele está contribuindo para o sucesso da empresa. Funciona para os dois lados: o colaborador se sente mais à vontade e engajado, e a empresa conquista os resultados que precisa. Além disso, há um elemento de disseminação da cultura da empresa. Nós preparamos todos os níveis, desde o operador até o executivo. É essencial para que continuemos aprendendo e nos atualizando como companhia.

Você sente que há uma diferença entre as gerações que estão hoje no mercado de trabalho?
Sim, e por isso precisamos ser uma empresa adaptável. Têm características que não mudam: as pessoas querem ser reconhecidas pelo seu trabalho e terem oportunidades de fazer algo diferente. Mas a geração mais nova é um pouco mais impaciente. Ela quer crescer mais rapidamente e contribuir.

A tecnologia pode ajudar a recrutar novos talentos?
Sim, mas é preciso haver um trabalho em conjunto. A tecnologia pode ajudar a atrair talentos e gerar interesse ao longo do processo, mas se tivermos apenas um algoritmo para decidir entre o sim e o não, pode ser útil, mas não é suficiente. Por isso, começamos a usar a gamificação. Por exemplo, é crucial para quem organiza pacotes em contêineres de aviação cada centímetro do espaço. Começamos aplicar o jogo Tetris no processo seletivo para prever se a pessoa seria boa em fazer essa atividade no mundo real. Mas é apenas mais um item da avaliação, não é decisório.

Em um cenário de escassez de talentos e mais competitividade, como uma empresa pode se manter atrativa para os jovens talentos?
Nós oferecemos um ambiente com a maior liberdade possível. Se você é um gerente de operações, claro que terá de seguir determinados procedimentos, mas também poderá pensar em como inovar dentro da sua linha de trabalho. Temos um programa global no qual os funcionários podem apresentar suas ideias para os executivos. Se escolhido, atuamos como aceleradores: o negócio ganha investimento para se tornar um MVP. Uma dessas ideias apresentadas foi o sistema de folhas fotovoltaicas instaladas nos nossos caminhões. Ele reduz em 5% o uso de gasolina e diesel dos veículos. Os colaboradores participaram do nosso programa de treinamento para soluções sustentáveis e criaram o projeto. Ele já está sendo aplicado no Reino Unido e temos planos de expandi-lo.

Essa área de empreendedorismo da empresa, o Corporate Incubations, também é de sua responsabilidade. Como ela se relaciona com a sua função de RH?
As pessoas são o motor para a inovação. Para inovar, é necessário uma cultura aberta. A empresa precisa recrutar e identificar os profissionais que pensam à frente de seu tempo e criar espaço interno para desenvolver novas ideias. Acredito que, se quisermos continuar nos desenvolvendo e aprendendo como organização, precisamos atuar junto ao ecossistema de empreendedorismo. Não só ter talento interno, mas trabalhar com pessoas de fora. Em São Paulo, por exemplo, temos uma parceria com o Cubo [espaço de fomento ao empreendedorismo criado pelo Itaú Unibanco] para identificar atores nesse cenário.

Fonte: epocanegocios.globo.com

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Empresa de logística apresenta modelo inovador de franquia

A Tomasi Logística completa 29 anos com uma série de inovações e novos produtos para os embarcadores. Com unidades em seis estados brasileiros – Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Bahia –, a empresa com sede administrativa em Lajeado (RS) possui mais de 250 caminhões à disposição dos clientes e disponibiliza equipamentos com as maiores cubagens do mercado brasileiro.

Uma das inovações da empresa é a Tomasi Rede Logística, um modelo de franquia de caminhões com foco nos pequenos transportadores e autônomos. Segundo o Diretor Comercial, Diego Tomasi, que também integra a direção do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga e Logística do Estado do Rio Grande do Sul (Setcergs), trata-se de um sistema que interliga os franqueados com os grandes embarcadores e fornecedores da empresa.

Este compartilhamento de informações e veículos gera ganhos para todos. “O embarcador, com maior oferta e disponibilidade de veículos. O franqueado, com maior movimentação de cargas. A nossa empresa, com desenvolvimento e ganho de escala. E a economia do Estado, com maior geração de emprego e renda para os pequenos transportadores e autônomos”, comenta Diego.

Entre as principais vantagens disponíveis aos franqueados, reforça o acesso a todos os grandes embarcadores das regiões Sul, Sudeste, Centro Oeste e Nordeste do Brasil; a disponibilidade de cargas frequentes nas principais rodovias e rotas do país (ida e volta); a redução nos custos operacionais; o aumento da lucratividade; e ainda o Clube de Compras, onde há condições especiais junto aos maiores fornecedores do setor de transporte, com preços mais competitivos do que se realizassem estas compras de forma individual.

Ainda de acordo com diretor, a rede de franquia dá oportunidade para que os pequenos transportadores tenham seus negócios aliados a uma marca sólida. A Tomasi Rede Logística disponibiliza treinamentos aos associados e franqueados, e assistência constante à operação da franquia por meio de profissionais experientes nas áreas relacionadas à operação, administração e marketing, visando sempre o sucesso do franqueado.

Hoje já são oito transportadores franqueados. Juntos, somam pelo menos 20 caminhões. “Já são mais de 20 empregos diretos que foram gerados por este modelo. Até o fim de 2020, queremos chegar a 50 franqueados, o que deve gerar algo em torno de 100 novos empregos”, estima o Diretor Comercial.  “Apenas na nossa empresa já foram gerados 15 novos empregos, apenas para dar suporte e montar a estrutura para os novos parceiros”, acrescenta.

Fonte: revistamundologistica.com

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Divisão de armazenagem da Yusen Logistics faz testes com drones, voice picking, RFID e outras tecnologias

A proposta é analisar o que é viável nos Centros de Distribuição da empresa no Brasil, próprios ou dos clientes, e optar pelas tecnologias que trazem maior ganho de produtividade e segurança nas operações. Muitas tecnologias em teste no país já são usadas em outras unidades da Yusen pelo mundo

A Yusen Logistics Brasil, através da divisão de Contract Logistics, está fazendo uma série de testes para adoção de tecnologias que facilitem a movimentação de cargas nos centros de distribuição tanto na unidade própria em São Paulo, o CD Anhanguera, como em unidades dos clientes geridas pela Yusen em todo o país. A ideia é testar o uso de drones, já incorporados às operações na Europa, o Voice Picking, que automatiza boa parte do processo de coleta de itens no armazém, esteiras flexíveis gravitacionais e as chamadas esteiras automatizadas. Esta última foi muito bem avaliada tanto para o CD Anhanguera em um projeto específico para um cliente em que será adotada na fábrica, resultando em 100% de automatização do processo de movimentação da carga.

Uma das tecnologias em análise que deve ser implantada em breve é o RFID, que quer dizer Radio-Frequency IDentification ou, em português, Identificação por Rádio Frequência. O estudos estão sendo conduzidos em dois clientes da Yusen Logistics no Brasil, um fabricante de linha branca, para uma operação in house e outro, de eletrônicos. Neste, a ideia é levar produtos direto da fábrica para o armazém da Yusen. Como todos sabem o RFID, muito em uso na Europa, substitui a antiga leitura do código de barras por um processo de leitura automática dos itens ao passarem por um determinado local.

Outras tecnologias que também estão no radar da Yusen no Brasil são o Pad Picking, o Sistema Push Pull, RFID e ainda o Armazém Automático Vertical.

Na gestão do pátio e de veículos da empresa, no CD Anhanguera, por exemplo, novas tecnologias estão sendo implantadas para gerir os veículos estacionados, com controle em tempo real e posicionamento dos veículos na planta.

“O avanço das tecnologias tem sido muito rápido.  Nem todas são adaptáveis à realidade de cada um dos armazéns, mas precisamos estar em constante estudo para tirar o melhor proveito e oferecer um serviço cada vez mais eficiente e seguro aos clientes”, disse Raquel Teixeira, diretora de Contract Logistics da Yusen Logistics.

Fonte: revistamundologistica.com

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Lançamento de um armazém inteligente pela DHL Supply Chain em Cingapura

Recentemente, a DHL Supply Chain lançou um armazém inteligente para a empresa internacional de embalagem e processamento de alimentos ‘Tetra Pak’ em Cingapura. O armazém combina a tecnologia da Internet das coisas com a análise de dados para monitorar e manter regularmente as condições dos produtos não conservados. 

A integração da tecnologia IoT e big data permite que a Tetra Pak resolva problemas em tempo real. Tome os exemplos de supervisores de depósito que podem usar dados para melhorar o fluxo de tráfego, o planejamento de recursos, bem como fazer atribuições de trabalho com mais eficiência. A tecnologia também reduz os riscos de colisão e monitora áreas com acesso limitado por meio de alertas de gerenciamento. 

Os bons são colocados dentro de meia hora após a chegada, e as entregas de saída são organizadas em pouco mais de uma hora e meia. 

O lançamento do depósito se encaixa nos demais investimentos da DHL Supply Chain que vem realizando nos últimos anos. Mais recentemente, em maio, a empresa aumentou o número de armazéns que utilizaram sua ferramenta de escolha de óculos inteligentes, que implementa a tecnologia de realidade amplificada. Em dezembro, anunciou seus planos para implementar numerosas tecnologias emergentes em 350 de suas 430 instalações na América do Norte, incluindo automação de processos de realidade aumentada, IoT e robótica. 

Em novembro do ano passado, a empresa encomendou 10 caminhões da categoria Tesla Electric Classe VIII, que incluíam tecnologia de auto-navegação para lidar com a falta de motoristas. No início de 2017, a empresa também lançou um programa piloto para testar trabalhadores robóticos em armazéns e implementou a Internet das Coisas em um site automotivo na China.

A DHL oferece uma variedade de soluções, ativos e tecnologias prontas para uso que, de outra forma, poderiam custar a você, bem como à sua empresa, muito tempo e dinheiro para serem implementados. Assim, seu capital é liberado para estabelecer seu negócio de outras maneiras.Além disso, a terceirização de sua logística lhe dá a flexibilidade para aumentar e diminuir rapidamente em resposta a novas oportunidades ou desafios, com um risco mínimo.

Fonte: marketreportgazette.com

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Azul Cargo quer entrar forte no e-commerce

Fechar novos negócios e destacar a exclusividade do produto. Com esses objetivos, a Azul Cargo Express participa do Fórum E-commerce Brasil 2019, que acontece entre hoje e amanhã, em São Paulo. A feira de tecnologia e inovação reúne empresas nacionais e internacionais, que expõem suas soluções e produtos e destacam a transformação digital em diferentes segmentos.

Com prazos mais curtos e uma solução logística diferenciada, a unidade de cargas da Azul espera prospectar novos Clientes e ampliar a receita do e-commerce, que aumentou 112% na comparação do primeiro semestre de 2019 com 2018. Para a diretora da Azul Cargo Express, Izabel Reis, o desafio no fórum de comércio eletrônico será ressaltar o serviço personalizado da unidade de cargas.

As duas aeronaves cargueiras, que compõem a frota exclusiva da Azul Cargo e estão em operação desde o fim do ano passado, vêm contribuindo para o crescimento da empresa. A chegada dos cargueiros revolucionou o modelo de negócios da unidade de cargas e contribui para manter a regularidade das operações, além de proporcionar maior flexibilidade e capacidade de oferta aos Clientes.

Fonte: aeroin.net

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