Ecosmetics investe em CD no Espírito Santo e mira receita de R$ 200 milhões

Foco da campainha é em expansão no mercado nacional e internacional; espaço possui 2 mil m².

A Ecosmetics, indústria de cosméticos profissionais voltados para salões de beleza e barbearias, anunciou a inauguração de um centro de distribuição no município de Serra (ES). O foco da campainha é em expansão no mercado nacional e internacional. O espaço possui 2 mil m².

Com uma produção anual de 322 produtos e 1,8 mil toneladas, a indústria tem 300 distribuidores no Brasil. De acordo com a empresa, os maiores compradores no exterior são a Arábia Saudita e Portugal. A companhia possui centros de distribuição em Portugal e na Flórida, Estados Unidos

Com essas novas movimentações, a Ecosmetics projeta faturar mais de R$ 200 milhões em 2025, o dobro do que alcançou em 2023.

“Estamos prontos para essa nova fase. Acreditamos que, com essa estrutura logística, vamos atender melhor o mercado interno e expandir ainda mais nossa presença internacional”, afirmou o CEO da Ecosmetics, Edson Borgo.

Fonte: “Ecosmetics investe em CD no Espírito Santo

 

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O desafio da distribuição pulverizada e multicanal

A distribuição ampla e maciça caracteriza-se por ser um complexo ecossistema de múltiplos canais e agentes, cujo grande desafio reside em manter todos esses canais ativos, alinhados e prontos para crescer — e fazer isso com o mínimo de sobreposição possível. A canibalização entre canais é uma preocupação constante, especialmente em mercados de grandes volumes e abrangência nacional, onde a presença de concorrentes regionais e nacionais adiciona ainda mais complexidade à equação.

Quando conjugamos este tipo de distribuição a uma estrutura de mercado oligopolizada, em que poucas empresas controlam uma grande fatia do mercado para um produto ou serviço específico e em que existe um poder considerável para definir preços e condições de oferta, surge também a responsabilidade de equilibrar a competição. Em setores como óleo e gás, indústria automobilística, telecomunicações e tecnologia, o oligopólio não significa apenas concorrência entre algumas poucas empresas, mas uma competição em que todos os movimentos de mercado impactam profundamente a cadeia de distribuição.

Neste cenário, diversas questões vêm à tona: como garantir o compromisso e a aderência dos parceiros em uma operação de tal escala? Em qual medida a volatilidade dos preços ameaça a estabilidade da rede de distribuição, gerando um churn maior e reduzindo o market share? E como formular políticas comerciais que atendam a diversos canais sem que isso leve a uma sobreposição indesejável? Até que ponto a padronização da rede pode ajudar — ou prejudicar nesta equação?

Para manter a rede de distribuição forte e eficaz, muitas vezes faz mais sentido adotar uma abordagem “bottom-up” em vez de “top-down”, ou seja, ao invés de impor políticas de cima para baixo, as empresas devem focar em criar políticas personalizadas e altamente relevantes para cada canal. Aqui, o jogo não é de imposição, mas de atração.

Explico: ser capaz de ter uma rede de distribuição capilar, densa, extensa e complexa é uma competência essencial para estes tipos de negócio, oligopólios de abrangência nacional, pois sua estrutura centralizada o distancia do consumidor final, que se conecta com a companhia por meio dos atores regionais pulverizados que permitem principalmente escoamento de produto.

Garantir um mínimo de padronização da experiência básica do cliente é essencial e isso pode ser feito por meio de duas maneiras: do controle ou do incentivo. O controle (políticas rígidas, auditorias, fiscalização) gera um aumento de custo de controle conforme a estrutura se ramifica e, geralmente, desengaja e desmotiva o agente local. A utilização de programas de incentivo também tem um custo atrelado, mas este é revertido em benefícios para o agente local pulverizado que se sente estimulado a alinhar-se, e assim para o agente central.

Além do ponto supracitado, há uma grande dificuldade, intrínseca ao tamanho da rede de distribuição, em garantir via controle o alinhamento de todos os agentes locais pulverizados, ou seja, a utilização simplesmente do controle tem um nível de ineficiência muito maior que a utilização de programas de incentivos. Os programas de incentivo precisam ser estratégicos e bem desenhados para que representem realmente uma motivação ao agente local. Aí está o grande desafio desta modalidade de alinhamento.

Neste sentido, o foco passa a ser incentivar e capacitar cada agente para que ele prospere por conta própria, com incentivos estruturados, transparentes e relevantes. Esse modelo substitui o controle direto pela promoção de um ecossistema de confiança e atração, em que os parceiros querem permanecer e crescer. Ao final, é este o caminho genuíno para consolidar a rede, reduzir o “churn” e expandir o mercado de forma sustentável e colaborativa.

A verdadeira vantagem em um oligopólio não vem apenas do poder de mercado, mas da habilidade de construir alianças fortes e canais motivados, em que cada agente se sente parte fundamental do ecossistema.

Fonte: “O desafio da distribuição pulverizada e multicanal – Mercado&Consumo

 

 

Magazine Luiza cria empresa independente de logística com faturamento de R$ 3 bilhões

A Magalog estreia com estrutura robusta e capacidade de entrega em até 2 horas.

O Grupo Magazine Luiza anunciou nesta quinta-feira, 31, o lançamento da Magalog, uma empresa de logística. Formada pela consolidação dos ativos logísticos do grupo e suas aquisições, a Magalog, que conta com um faturamento inicial acima de R$ 3 bilhões e uma carteira de 70 clientes, incluindo o próprio Magazine Luiza.

A estrutura da Magalog inclui 21 centros de distribuição, dois hubs nacionais, 20 hubs regionais, 153 bases operacionais parceiras, e um total de 6 mil veículos utilizados diariamente. A empresa conta com 9 mil colaboradores em regime CLT e mais de 3,5 mil colaboradores parceiros.

Segundo a companhia, a Magalog tem capacidade para realizar entregas em 3.800 municípios brasileiros, o que representa 95% do PIB nacional. A empresa também oferece entregas ultrarrápidas, em até duas horas, em 139 municípios. Nos últimos seis anos, o Grupo investiu aproximadamente R$ 1 bilhão em logística.

Em nota, Márcio Chammas, diretor-executivo da Magalog, destacou a missão da empresa de aumentar a capacidade logística do Magalu, reduzindo prazos de entrega e melhorando o nível de serviço. A empresa visa transformar um centro de custo em uma operação geradora de receita para o Grupo, reunindo ativos de empresas adquiridas e investimentos feitos ao longo de 60 anos.

Além de Magazine Luiza, hoje a Magalog atende clientes como Netshoes, Época Cosméticos, KaBuM!, Centauro, entre outros, e se destaca em segmentos como pet, artigos esportivos, eletrônicos, linha branca e móveis.

Os serviços oferecidos pela Magalog abrangem armazenagem e fulfillment, entrega ultrarrápida, entrega rápida leve e entrega rápida pesada. Estes serviços cobrem desde a gestão de estoques até a entrega de produtos, utilizando uma rede de centros de distribuição, parceiros e veículos, além de uma plataforma proprietária para entregas ultrarrápidas.

Magalu e AliExpress se unem para vender produtos nas duas plataformas

O Magalu e o AliExpress, parte do Alibaba International Digital Commerce Group, iniciaram a operação de vendas de produtos em ambas as plataformas. A parceria permite que o AliExpress venda itens da linha Choice nos canais digitais do Magalu. Essa linha é um serviço de compras premium que oferece uma seleção de produtos. O Magalu, por sua vez, disponibiliza produtos de seu estoque na plataforma do AliExpress.

Fonte: “Magazine Luiza cria empresa independente de logística com faturamento de R$ 3 bilhões – Mercado&Consumo

 

 

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Casas Bahia anuncia unificação de suas operações logísticas sob a marca CB Full

Atualmente, a empresa tem uma carteira de mais de 25 clientes atendidos na última milha de transportes e cerca de 40 clientes beneficiados com serviços de armazenagem, entre outros.

O Grupo Casas Bahia informou, na noite desta quarta-feira (30) que está unificando suas operações logísticas sob a nova marca CB Full. Assim, a varejista integrará suas operações logísticas de fulfillment, transportes e de operador logístico.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que, nos últimos três anos, o grupo tem investido no desenvolvimento e aprimoramento de sistemas e processos com a finalidade de fornecer serviços logísticos de excelência ao mercado.

Atualmente, a empresa tem uma carteira de mais de 25 clientes atendidos na última milha de transportes e cerca de 40 clientes beneficiados com serviços de armazenagem, entre outros. Estas operações devem gerar, no ano de 2024, um GMV superior a R$ 1 bilhão para a companhia, amadurecendo há cerca de três anos.

“Os ativos e sistemas que desenvolvemos constituem a base para expandir nossa atuação como fornecedor de soluções logísticas inovadoras para o mercado e gerar valor contínuo e consistente para o negócio principal da companhia”, diz a empresa.

Adicionalmente, o CB Full terá também em seu escopo o novo serviço chamado Full Cross, que possibilita que o estoque dos fornecedores seja armazenado na malha logística da Casas Bahia, antes da realização do pedido de compra em canais do Grupo ou de outras plataformas.

“Os principais objetivos são a redução no capital empregado antecipado nos estoques, redução na ruptura, oportunidades na ampliação de sortimento, ou seja, garante o abastecimento ‘just in time’ com inteligência comercial e visibilidade em tempo real do estoque disponível”, afirma.

Fonte: “Casas Bahia anuncia unificação de suas operações logísticas sob a marca CB Full | CNN Brasil

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RD Summit 2024 terá lançamento de novo marketplace de recompensas

Uma das novidades do RD Summit 2024, que acontece entre os dias 6 e 8 de novembro em São Paulo, será o lançamento de um novo marketplace de recompensas que promete trazer novidades para o mercado.

Criado pela Coaliza, empresa especialista em ecossistemas de relacionamento, trata-se de plataforma que conta com diversas opções de prêmios para serem resgatados pelos participantes de campanhas de incentivo ou programas de fidelidade, através dos créditos ou pontos que tenham nesses programas.

Entre as opções estão gift cards, viagens, cursos, experiências, eletroeletrônicos, artigos esportivos e para pets, moda, soluções financeiras, restaurantes, dentre outros produtos e serviços de diversas marcas reconhecidas pelo público, inclusive itens da loja do cliente.

O Trocá La pode ser totalmente customizado, tanto com relação à marca e identidade visual do programa, quanto com relação aos prêmios a serem disponibilizados. Caso tenha interesse, o participante pode complementar o saldo de pontos com dinheiro, para poder efetuar um resgate maior. Além disso, todas as transações e pedidos ficam registrados para acompanhamento.

O marketplace traz benefícios para empresas e marcas que precisam de uma solução prática e atrativa para premiar e reconhecer o público de sua campanha ou programa de relacionamento, sejam colaboradores, clientes ou parceiros de negócio.

Já as empresas que possuem um programa de relacionamento, o marketplace de recompensas é uma solução que multiplica as possibilidades de escolha do participante, aumentando sua sensação de liberdade e percepção de valor no programa da empresa. E para empresas que planejam criar seus programas, podem contar com a Coaliza de ponta a ponta, desde a concepção do programa, tecnologia, comunicação até um completo catálogo para resgates dos prêmios.

“O Troca Lá vem para deixar qualquer programa de relacionamento ainda mais completo. São opções de resgates para todos os interesses do público, e sabemos que a satisfação do usuário na hora de escolher sua recompensa é a chave para o sucesso em fidelidade ou incentivo. É um produto totalmente customizável, prático e pode ser usado por empresas de qualquer perfil e segmento do mercado”, disse Pedro Campos, CEO da Coaliza.

Para demonstrar, na prática, como programas de fidelidade incentivam escolhas e comportamentos e, ainda, marcar o lançamento do marketplace, a Coaliza vai levar um game como um dos atrativos de seu estande.

Fonte: “RD Summit 2024 terá lançamento de novo marketplace de recompensas

 

 

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Restrição de entrega é a maior queixa em compras online, revela pesquisa

Levantamento mostrou que 15,8% dos entrevistados desistem da aquisição depois de descobrirem que o produto não está disponível para entrega em seu CEP.

Uma das maiores frustrações para brasileiros que compram online é a indisponibilidade de entrega em determinados CEPs, aponta pesquisa realizada pela Neogrid em parceria com o Opinion Box. O levantamento, intitulado “Hábitos de Compra no Varejo Alimentar”, identificou que, para 33,9% dos entrevistados, essa restrição é a principal razão de insatisfação ao comprar pela internet.

Ao se depararem com a impossibilidade de entrega, a maioria dos consumidores busca alternativas, como procurar o item em outros sites (58,7%) ou em lojas físicas (25,1%), enquanto 15,8% desistem da compra.

A pesquisa também revela que a insatisfação varia por região, sendo mais acentuada no Centro-Oeste (35,8%), seguido do Sudeste (34,3%) e Sul (34%). Já o Nordeste e o Norte apresentam índices de frustração de 32,9% e 31,3%, respectivamente.

Segundo head de Supply Chain da Neogrid, Dionaldo Passos, entender e atender às expectativas dos consumidores em todas as etapas da cadeia é fundamental para manter a competitividade. “Fabricantes e varejistas que monitoram essas necessidades e implementam estratégias eficientes têm maior atratividade e transparência no mercado”, afirma.

Realizada entre junho e julho de 2024 com mais de 2 mil brasileiros de todas as regiões e classes sociais, a pesquisa ressaltou ainda que, além do preço, a urgência é um fator decisivo para a compra, pois, quando a entrega não é viável, o consumidor recorre a outras opções.

Fonte: “Restrição de entrega é a maior queixa em compras online

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Logistics Advantage: embarque nessa jornada ou fique pra trás

O supply chain hoje é muito mais complexo do que há 20 anos atrás. As mudanças do consumidor e do ambiente de negócios acontecem com cada vez mais rapidez e intensidade.
Infelizmente, na sua grande maioria, as empresas não conseguiram evoluir da mesma rapidez que o mercado. O cliente ficou mais exigente, todos querem seus produtos para já, com baixo custo e total visibilidade. O omnichannel que tornou a logística mais complexa, a quantidade de SKUs que aumentou exponencialmente, os preços dos combustíveis aumentaram sem aviso prévio, eventos climáticos extremos que interrompem o transporte, altos índices de acidentes e roubo de cargas são só alguns exemplos.
Nossa realidade é dura. No Brasil, a logística é 44% menos eficiente do que nos Estados Unidos. Os custos logísticos giram em torno de 16% do PIB brasileiro, contra 9% nos EUA e estudos mostram que 60% das empresas enfrentam pressão nas margens de lucro.
A complexidade e as ineficiências corroem os resultados e a solução está em mudar o status quo. O que funcionou até agora já não está mais funcionando. Integração, flexibilidade, colaboração e resiliência são termos importantes no dicionário da logística, mas mesmo quem já entendeu isso ainda enfrenta desafios de como embarcar nessa jornada. Mas, afinal, é possível resolver tudo isso definitivamente? A resposta é sim, apesar de ser um caminho longo.
Como ter um Supply Chain que torne sua empresa vencedora?
Todos os dias, executivos brasileiros são forçados a fazer trade offs. No entanto, não são fáceis essas escolhas: atender às altas expectativas do mercado e entregar um serviço de alto nível ou cumprir o budget de custo? Desenvolver a resiliência necessária à cadeia ou bater as metas de ESG? Como entregar os resultados e conseguir cumprir todas as legislações e regulações num dos países mais burocráticos do mundo?
Mas, afinal, quem disse que é necessário escolher apenas uma das opções? Embora pareça impossível, a solução existe. A nova estratégia para sobreviver e prosperar em um ambiente desafiador e ser uma empresa vencedora é a Logistics Advantage.
Principais desafios logísticos
A lista de desafios logísticos é imensa e consome boa parcela da paz e da tranquilidade dos empresários e executivos: como obter vantagem competitiva duradoura? A empresa está preparada para os desafios do futuro? Minha operação está otimizada? Como mitigar o risco das operações? Como otimizar a malha de transporte e melhorar a produtividade? Qual a melhor forma de integrar dezenas de sistemas diferentes, alavancar dados e explorar o potencial da IA na logística? Esses e outros dilemas e questionamentos permeiam a rotina de empresários, executivos e profissionais de logística.
O papel da tecnologia na redução de custos
Gerenciar os custos com métodos antiquados é uma prática usual nas empresas brasileiras, o problema é que o resultado não é efetivo. O que ocorre, na maioria das vezes, é o desperdício de dinheiro.
A saída para reduzir a pressão nas margens de lucro e garantir a efetiva redução dos custos está na integração tecnológica, que envolve automação, análise de dados em tempo real e inteligência artificial.
Crescimento não é apenas uma meta, é uma necessidade. E a sustentabilidade não é apenas uma tendência, é um imperativo no mundo atual. Quem já entendeu isso sabe também que a tecnologia proporciona as ferramentas necessárias para o crescimento sustentável e escalável. Desde a análise preditiva até a automação de processos, as oportunidades são infinitas.
Passo a passo para construir uma Logistics Advantage
Conquistar a Logistics Advantage é plenamente possível para quem segue os cinco princípios da logística moderna e adota uma plataforma open logistics:
– Fortalecer a colaboração entre múltiplos parceiros, simplificar a comunicação e acelerar processos e decisões conectando-se a um ecossistema;
– Automatizar os processos logísticos e eliminar o trabalho manual em toda a cadeia com uma plataforma única, order-to-cash e totalmente integrada;
– Eliminar os trade offs com recursos de visibilidade e gerenciamento da logística de ponta a ponta, identificando os problemas antes que eles comprometam a entrega;
– Otimizar a operação e aumentar a produtividade da frota com inteligência artificial e dados para calcular rotas mais eficientes, operar em plena capacidade, reduzir emissões de carbono e economizar tempo e dinheiro;
– Aumentar a resiliência com uma operação facilmente reconfigurável, flexível e adaptável para reagir às mudanças (volume de carga, eventos climáticos, regulamentações, barreiras físicas, geopolíticas, econômicas etc.).
Como está a sua operação em relação aos itens supracitados?
Muitas empresas líderes em seus segmentos na América Latina já começaram a jornada da Logistics Advantage. Os resultados desse novo modelo são animadores: 7% a 12% de redução nas contas-frete, 12% de redução na emissão de CO2, mais e 60% de redução de tempos de carga e descarga e aumento de produtividade de veículos acima de 25%.

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Mais centros de distribuição e aviões: o plano do Mercado Livre para dobrar a operação logística

Varejista online vai inaugurar 11 novos CDs até o fim de 2025, chegando a mais Estados do Nordeste e do Sul, além do Distrito Federal.

Em ritmo acelerado de crescimento, o Mercado Livre vai inaugurar 11 centros de distribuição até o fim de 2025, passando dos 10 atuais para 21 centros de distribuição.

Seis centros de distribuição serão inaugurados ainda neste ano, como parte do montante de R$ 23 bilhões de investimentos anunciados pela companhia em abril. Outros cinco CDs serão inaugurados ao logo do próximo ano, fazendo parte do orçamento que a companhia ainda está definindo. “Mas, com certeza, será maior”, garante Fernando Yunes, líder do Mercado Livre no Brasil.

O objetivo dos novos investimentos é expandir a presença geográfica da operação logística da companhia, entrando especialmente em novos Estados como Ceará, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal. Dos novos endereços, 63% são fora de São Paulo.

“É uma aposta no Brasil, no e-commerce e no crescimento que acreditamos realizar nos próximos anos”, diz o executivo. No primeiro semestre deste ano, as vendas da companhia no país cresceram 33% ante o mesmo período de 2023, com  o país liderando as operações do grupo — além do Brasil, que representa cerca de 50% do faturamento, o Mercado Livre opera no México e na Argentina, onde nasceu.

Mercadorias estocadas

Todas as novas instalações fazem parte do modelo fulfillment, em que as mercadorias ficam estocadas até que o consumidor realize a compra. Com isso, argumenta Yunes, a empresa amplia em 40% o número de cidades que irão receber entregas no mesmo dia. Hoje, são 232 municípios nessa modalidade de entrega.

Com mais de 900 mil metros quadrados adicionados à malha logística, a expectativa é de que os custos de frete sejam reduzidos em até 50%, cortando preços para vendedores e consumidores, de acordo com o diretor de operações, Luiz Vergueiro.

A intensidade de crescimento da plataforma de marketplace chama atenção do mercado e tem garantido recomendações de “buy” para as ações do Meli, negociadas em Nova York, mas investidores têm se mostrados mais atentos aos investimentos logísticos, os custos operacionais e as margens do negócio.

Para Yunes, o crescimento de vendas deve logo responder à pressão inicial de despesas por causa dos investimentos. “Nossa visão é seguir melhorando rentabilidade ano após ano, custo da rede logística está dentro disso. Não esperamos impacto na rentabilidade pelo aumento na rede logística”, afirma.

De acordo com ele, o crescimento de todo o setor de ecommerce no Brasil  (cuja penetração está em torno de 15% contra mais de 20% de mercados mais maduros como o norte-americano) vai vir por mais pessoas no ecossistema, mas também por mais compras ao mês, o que deve ser ampliado com o aumento de entregas em mesmo dia, bem como com a entrada de sellers regionais conforme mais CDs são inaugurados.

O executivo exemplifica com o centro de distribuição da Bahia, inaugurado ainda em 2020 e que marcou a entrada do Mercado Livre em regiões menos concentradas. “Desde que o lançamos ganhamos 15 pontos de market share. O de Pernambuco, inaugurado há um mês, está sinalizando que vai refletir esse comportamento”, afirma.

Além dos novos CDs, o Mercado Livre está adicionando dois aviões à sua frota com o braço de logística de carga da Gol, a Gol Log. No total, serão nove aeronaves. “Ter aeronaves nos ajuda a ter desenvolvimento dos mercados. Com as entregas chegando em até dois dias, o mercado cresce, e depois conseguimos construir nossa rede logística”, diz Yunes.

A frota aérea tem sido especialmente utilizada na operação logística para a região Norte do país, onde o Mercado Livre ainda não tem centros de distribuição.  No Amazonas, por exemplo, o período médio de entrega passou de até 15 dias para dois dias.

Além dos novos CDs, a companhia anunciou ampliação de instalações, incluindo a ampliação na atuação na Bahia e no Rio de Janeiro. Também pretende aumentar os investimentos em robótica. Hoje são 334 robôs autônomos no CD de Cajamar (SP), sua maior instalação, o que levou a 20% menos tempo no processamento de pedidos.

A ação do Meli acumula alta de mais de 63% no último ano da Nasdaq, levando a companhia a um valor de mercado de US$ 107 bilhões.

Fonte: “https://exame.com/insight/mais-centros-de-distribuicao-e-avioes-o-plano-do-mercado-livre-para-dobrar-a-operacao-logistica/p”

 

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Com avanço do e-commerce, galpões logísticos atingem menor taxa de vacância no Brasil e em São Paulo

O mercado de galpões logísticos e industriais encerrou o terceiro trimestre de 2024 com a menor taxa de vacância já registrada: 8,4% no Brasil e 8,3% no estado de São Paulo. Esse resultado é atribuído à crescente demanda dos setores de e-commerce, transporte e logística, além de uma entrega inferior à esperada de novos estoques, de acordo com um levantamento da consultoria imobiliária Binswanger Brazil.

O estudo, que considera empreendimentos de perfis A+ e A, apontou que o estoque de galpões no Brasil somava 21,038 milhões de metros quadrados ao final de setembro, um aumento de 1,3% em relação aos 20,768 milhões registrados no segundo trimestre.

A absorção líquida no período entre julho e setembro foi de 536.140 metros quadrados, com uma absorção bruta de 814.063 metros quadrados e devoluções de 277.923 metros quadrados, o menor nível desde o terceiro trimestre de 2022. No final de junho, a taxa de vacância nacional era de 9,8%.

Desde o início de 2024, a absorção líquida dos condomínios logísticos e industriais no Brasil chegou a 1.465.680 metros quadrados, se aproximando da projeção conservadora da Binswanger para o ano, que era de 1,5 milhão de metros quadrados. A previsão otimista da consultoria, de 1,725 milhão de metros quadrados até o fim do ano, ainda se mantém.

Desempenho em São Paulo

São Paulo, o maior mercado logístico do Brasil, registrou uma absorção bruta de 448.319 metros quadrados no terceiro trimestre, enquanto a líquida foi de 202.317 metros quadrados, com a entrega de 5.000 metros quadrados de novos espaços. Na área de “Last Mile” — um raio de 30 km da capital, fundamental para as operações de entrega — a vacância foi de apenas 7,2%.

Outro destaque foi o aumento no preço médio dos aluguéis de galpões logísticos, que superou pela primeira vez o valor de R$ 26 por metro quadrado, atingindo R$ 26,35. Estados como Amazonas, Bahia, Ceará, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo registraram aumento nos preços, enquanto o Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais e Paraná tiveram quedas nos valores pedidos.

Setor varejista

O setor de varejo é o maior ocupante de galpões logísticos no Brasil, com 34% do total ocupado, segundo levantamento da SiiLA, hub de soluções para o mercado imobiliário comercial da América Latina. A pesquisa também indica que sete dos 10 maiores ocupantes do condomínio logístico do país são as gigantes do setor.

Recentemente, as empresas como SHEIN e Shopee vêm anunciando expansões logísticas no Brasil, aumentando o acirramento pela ocupação desse tipo de imóvel. Nessa corrida, o  Mercado Livre é quem se destaca, com a maior ocupação desses espaços, totalizando quase 1,5 milhão de metros quadrados. Em seguida, estão a Amazon e a Magalu, com 534 mil e 420 mil m², respectivamente.

Fonte: “Com avanço do e-commerce, galpões logísticos atingem menor taxa de vacância no Brasil e em São Paulo – E-Commerce Brasil

 

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Pesquisa: 57% das empresas brasileiras já usam RFID em Supply Chain e 90% planejam expansão

Estudo foi realizado durante o Seal Connect Fórum 2024, realizado pela Seal Sistemas, e apontou amplo uso dessa tecnologia no varejo, indústria, logística, educação e mercado financeiro.

Uma pesquisa realizada com mais de 30 representantes de empresas brasileiras que atuam na cadeia de suprimentos aponta que 57,1% dos entrevistados atuam em companhias que já adotaram a tecnologia RFID nas operações. Dentre os players que já implementaram a tecnologia, 90% confirmam ter planos de expandi-la — sendo 10% ainda em 2024, 65% em 2025 e 15% ainda sem prazo definido.

A pesquisa foi realizada durante o Seal Connect Fórum 2024, evento realizado pela Seal Sistemas em setembro deste ano, e teve a participação de empresas dos segmentos de varejo, indústria, logística, educação e mercado financeiro. As principais aplicações apontadas para o RFID foram variadas, mas quase metade dos respondentes (47,1%) disse usar a tecnologia para identificação e rastreamento de itens na cadeia de abastecimento.

Na sequência, estão a gestão de ativos, com 32,4%; e o controle de RTI (Returnable Transport Item Management), abrangendo itens retornáveis como caixas plásticas, racks e paletes, com 14,7%. Já o uso da identificação por radiofrequência para controle de acesso é de cerca de 5%.

Sobre as principais vantagens do RFID para o negócio, duas delas empatam em primeiro lugar, com 40% das indicações: o aumento da agilidade e da frequência do processo de inventário e o rastreamento de produtos com uma identificação única ao longo da cadeia.

Em seguida, com 17,1% das respostas, está a melhoria da gestão de prevenção e perdas usando a tecnologia como antifurto. Outro benefício apontado, em menor escala, é o uso da identificação por radiofrequência para criar uma experiência da marca com o cliente final.

Segundo o head de Negócios da Seal Connect e VP de Vendas da Seal Sistemas, Carlos Santana, o RFID permite habilitar estratégias de negócios das empresas a partir das informações que vêm da camada de execução, “onde o dia a dia das operações acontece”.

“Indo além, o RFID possibilita pensar em novos modelos de negócios a partir das perspectivas que se abrem com a democratização da tecnologia”, explicou o executivo. “Em resumo: desenvolver um bom business case e um estudo de viabilidade técnica cuidadoso, além de potencializar o uso da tecnologia em um cenário 100% aderente à realidade de cada cliente, são fatores-chave para uma jornada de sucesso.”

Fonte: “57% das empresas brasileiras usam RFID em Supply Chain

 

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