WhatsApp é o novo canal de vendas dos 6 mil lojistas do Complexo Tatuapé em São Paulo

O grupo administrador dos shoppings e do boulevard desenvolveu uma plataforma baseada em IA com a Intranet Mall.

As compras pelo WhatsApp já estão disponíveis para os clientes do Complexo Tatuapé, formado pelos shoppings Metrô Tatuapé e Metrô Boulevard Tatuapé. Para os vendedores, foi desenvolvido um canal que conecta o número de vendas a cada vendedor das lojas.

A iniciativa do Grupo AD, que administra o complexo, visa aproveitar as ofertas de Black Friday e o período das festas de fim de ano, para oferecer mais comodidade aos consumidores. Com a possibilidade de comprar pelo WhatsApp, o produto pode ser retirado na loja ou entregue em domicílio.

De acordo com os administradores, o novo canal de vendas online redefine a maneira pela qual os consumidores interagem e fazem compras no empreendimento. O aplicativo vend.AÍ conecta o WhatsApp do shopping com as lojas. No total, são 6 mil lojistas, 1.500 lojas em 43 shoppings geridos pelo Grupo AD e que poderão baixar o app e oferecer o novo canal de compras para os seus clientes.

A plataforma, desenvolvida em parceria com a Intranet Mall, tecnologia, que viabiliza todas as comunicações entre a administração e os lojistas de shoppings centers, conta com o uso da inteligência artificial e de chatbot para facilitar o atendimento inicial. A IA direciona o consumidor para a loja do seu interesse e, a partir daí, basta escolher o que comprar.

O aplicativo já nasce com integração logística para entregas de produtos via delivery, viabilizando uma solução completa para o lojista. Os consumidores terão a opção de receber em casa ou retirar no local de compra o produto escolhido no catálogo da loja, disponível também via WhatsApp.

“Por meio da sinergia entre a tecnologia avançada e a acessibilidade, queremos proporcionar ao consumidor que também está acostumado a consumir produtos no meio digital, a obter um contato mais próximo com nossos lojistas, que poderão assisti-lo de forma personalizada, garantindo uma experiência de compra mais precisa e eficaz”, afirma Christian Magalhães, head de Marketing do Grupo AD.

Segundo ele, isso não apenas otimiza a jornada do cliente, por facilitar a gestão, uma vez que mantém todo o processo em uma única plataforma, mas também resulta em melhores oportunidades de conversão de vendas.
“Além disso, buscamos apoiar nossos parceiros comerciais, oferecendo um novo canal para os seus negócios em um ambiente on-line, que agregará às vendas físicas, em um momento em que o WhatsApp se destaca cada vez mais como uma plataforma popular para compras, com a força da divulgação e alcance de audiência junto aos consumidores por parte dos shoppings”, completa.

Para comprar via WhatsApp do Complexo Tatuapé, o cliente precisa apenas enviar uma mensagem do seu aplicativo pessoal, informando o produto ou serviço desejado e o chatbot do vend.AÍ apresentará a relação de lojas para a sua escolha.

Após o cliente selecionar o lojista desejado, os vendedores recebem uma notificação no aplicativo e passam a realizar o atendimento de forma personalizada pelo WhatsApp, sendo possível compartilhar fotos de produtos, informar valores de frete, enviar link de pagamento. O sistema garante que a venda seja realizada de maneira assertiva. Ao finalizar e confirmar o pagamento, o cliente recebe um número do pedido com a confirmação da compra, podendo optar pelo delivery ou pela retirada em loja sem precisar sair do celular.

“Pesquisamos diversas soluções e olhamos para a inovação de modo a elevar a experiência de compra e venda de nossos lojistas e clientes para um novo patamar, tornando-a mais acessível e conveniente para todos. Desenvolvemos o vend.AÍ embarcado com Inteligência Artificial, com foco em escalar a capilaridade das vendas, conectando ainda mais o cliente com os vendedores de cada uma das lojas dos nossos shoppings”, conta o executivo.

“Isso proporciona maior praticidade e eficiência para os lojistas, que passam a ter, em um só lugar, todas as informações transacionadas no dashboard do vend.AÍ, além de simplificar a experiência de compra para o consumidor, tornando todo o processo mais coeso e integrado”, finaliza.

Shopee estimula live commerce no país e mescla vendas com entretenimento

Não é exagero dizer que a Shopee é o principal expoente do live commerce no Brasil. Com uma série de datas voltadas a transmissões por meio de seu aplicativo, a companhia fomenta cada vez mais o modelo com seus vendedores.

A última maratona aconteceu no 11.11, comemorado com alcunha de “Dia dos Solteiros” na China. Contudo, no calendário da Shopee, o período representa a 11ª live mensal do ano, realizada em datas com números iguais.

Para a programação citada acima, por exemplo, foram 12 horas seguidas de transmissão da Shopee, com 450 lives concluídas e R$ 10 milhões distribuídos em cupons.

De acordo com dados compartilhados pela Shopee com a redação do E-Commerce Brasil, foram mais de 10 milhões de views e 80 milhões de likes totais. Isso conta com o perfil da marca e o dos vendedores que promoveram lives durante a data.

Entre as categorias principais mais vendidas e buscadas, ficaram Eletrônicos, Vestuários, Cosméticos, Alimentação e itens de Games em geral.

Para Rodrigo Farah, head de Marca e Live Commerce da Shopee, o entendimento de quem o modelo veio para ajudar aumentou entre os sellers da plataforma. Até maio deste ano, segundo ele, eram cerca de 300 vendedores realizando lives para vender seus produtos. Até dezembro, a expectativa é bater 50 mil.

“A ferramenta de live na plataforma foi lançada em março de 2022. O estímulo começou com a própria Shopee, mostrando do consumidor ao vendedor como o live commerce pode garantir uma compra mais assertiva. Além disso, descontos, cupons e outras ações também fortaleceram o formato”, afirmou em entrevista exclusiva ao E-Commerce Brasil.

Na visão do executivo, o grande trunfo da companhia singapurense é a interface de seu aplicativo. Com a demonstração em seu próprio aparelho durante a entrevista, ele explica a importância do usuário poder comprar e assistir a live simultaneamente.

“A interação moderna do aplicativo com o consumidor faz toda a diferença para entregarmos venda e entretenimento. Ainda podemos implementar mais ferramentas, mas é um ambiente extremamente intuitivo e que facilita duas ações em uma: assistir a live e comprar ao mesmo tempo” salientou Farah.

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Mercado Livre inaugura nova unidade em Londrina

O Mercado Livre inaugurou sua nova unidade em Londrina. Com dois anos de operação na cidade, a empresa saiu de um espaço de 1.200 m² para uma nova e moderna estrutura com 4.500 mil m² na zona oeste, saída para Cambé. O prefeito Marcelo Belinati prestigiou o evento, acompanhado do presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Alex Canziani. Participaram ainda a gerente regional do Mercado Livre, Ariana Mendes, e o supervisor regional, Leonardo Maichack.

Os números atualizados da movimentação do Mercado Livre em Londrina são significativos. Os recebimentos de pacotes no dia vai aumentar em 100%. Com um espaço físico maior e com novos equipamentos, foi necessário ampliar o quadro de profissionais. Hoje, a empresa conta com 205 colaboradores contra os 135 que operavam na antiga sede. Mas, entre diretos e indiretos, o e-commerce de Londrina conta com cerca de 600 profissionais. Dentre eles, estão os Drivers, que são os motoristas ou entregadores que levam pessoalmente as encomendas nas casas dos londrinenses.

Com uma grande concentração de pacotes e a premissa de entregas rápidas, a garantia de entrega dos produtos é primordial. A gerente-sênior regional do Mercado Livre, Juliana Carneiro, destacou os cuidados no dia-a-dia das operações. “Cada pacote importa para nós. Temos muito cuidado no manuseio, porque cada encomenda necessita de um cuidado especial. Nossa equipe passa por treinamentos, além do acompanhamento operacional, tanto nos carregamentos quanto na entrega em domicílios”, explicou.

 

 

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Consumo nas favelas: um termômetro da nossa economia

Estudo retrata a predominância feminina e digital nas compras, valorização da beleza e outros fatores que revelam um consumo de mais R$ 167 bi nas favelas brasileiras.

Com mais de 6 mil comunidades distribuídas pelo país, um número superior a 12 milhões de habitantes e 4 milhões de famílias, as favelas são uma espécie de termômetro da nossa economia e representam um importante canal para o fortalecimento do ambiente de negócios no Brasil.

Para termos uma ideia mais clara desse potencial, a nova edição do levantamento “Persona Favela I Dia da Favela 2023”, desenvolvido pelo NÓS – Pesquisas indicou, por exemplo, que a renda média das famílias das comunidades periféricas do país alcança R$ 3,036,23; gerando um potencial de consumo que supera R$ 167 bilhões ao ano e com a maioria dos consumidores pertencentes a classe C.

Outro dado interessante desse estudo revela uma leve predominância de mulheres consumidoras nas favelas (51%). A predominância etária do público, por sua vez, foi a faixa etária de 25 a 49 anos (30%).

Além disso, há uma ampla diversidade de produtos consumidos dentro dessas comunidades: dos produtos de cuidados pessoais e higiene – que movimentaram mais de R$ 465 milhões em 2023 considerando as maiores comunidades do país – ao consumo digital de aplicativos, streaming e serviços financeiros; há diferentes indicadores que demonstram o quanto a população das favelas é um termômetro relevante para as tendências econômicas do país.

“Com potencial de consumo de mais R$ 167 bi, favelas brasileiras movimentam diversos segmentos da economia brasileira”

“Quando consideramos os fatos coletados na pesquisa, não é difícil afirmar que a favela tem poder de compra e uma ampla capacidade de movimentar o mercado. A favela gera renda, negócios, consumo e é onde empresas, marcas e anunciantes atentos a todo esse potencial econômico devem estar”, explica Emilia Rabello, fundadora e CEO da holding NÓS, o Novo Outdoor Social.

Para mapear o cenário de consumo das favelas, o NÓS – Pesquisas entrevistou e coletou dados das maiores comunidades periféricas do país espalhadas pelos estados do Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Minas Gerais, além do Distrito Federal.

A beleza nas favelas e o consumo
Dentre os indicadores de destaque mapeados pelo NÓS, a pesquisa revelou, por exemplo, que a percepção de beleza nas comunidades brasileiras vem mudando ao longo dos últimos anos e isso gera reflexos importantes sobre o consumo de produtos de beleza, moda e higiene nas comunidades periféricas.

Segundo o levantamento, 7 em cada 10 moradores das maiores favelas do país afirmam essa mudança de perspectiva, especialmente entre mulheres (74%) e pretos/pardos (72%). Dentro desse contexto, 66% declaram comprar/usar produtos de acordo com as características físicas (tipo de pele e de cabelo).

Entre os homens, chama a atenção a busca por profissionais de beleza, feita por 79% do público masculino das favelas. De modo geral, a busca por um especialista em serviços de beleza é feita por 7 a cada 10 moradores de comunidades, especialmente aqueles que atuam nas próprias favelas (91%), sendo o principal fator de escolha a confiança no atendimento do profissional (82%).

Em termos quantitativos, além do consumo de produtos de higiene e cuidados pessoais que superou R$ 465 milhões nas maiores favelas do país em 2023, merece destaque também a compra de itens de moda, como calçados (R$ 80,4 milhões). Vale ressaltar ainda que os produtos de beleza geram oportunidade para a revenda de grandes marcas, já que 4 em cada 10 moradores, compram seus produtos com maior frequência com revendedoras/consultoras.

“A beleza, a moda e o autocuidado são elementos que desempenham um papel significativo na vida dos moradores de favelas. Muitas vezes, os moradores assumem um discurso que, cada vez mais, se alinha a uma visão mais inclusiva, que valoriza a diversidade e celebra a individualidade de todas as pessoas, independentemente de sua origem ou contexto de vida”, comenta Emilia Rabello.

Streamings, apps e compras online no radar das comunidades

A inserção digital e a democratização do uso de aplicativos definitivamente, alcança as favelas brasileiras e vai muito além das compras por delivery: 98% dos entrevistados afirmaram ter uma média de 60 aplicativos baixados no celular, com destaque para as redes sociais (82%), aplicativos de bancos (79%), de lojas/compras online (46%), streaming de filmes e séries (43%) e apps de entrega (36% no geral).

Ao todo, vale o destaque dos apps que geram movimentação financeira nas comunidades: além dos aplicativos de compras/lojas, bancos, streamings, deliverys; transportes (24%), streaming de música (20%), apostas (13%) e cursos/apps de educação (12%) são canais muito eficiente e uma verdadeira oportunidade para as marcas, empresas, produtos e serviços se aproximarem desses consumidores.

“Quando consideramos o fato que 59% dos consumidores nas favelas afirmam ter o hábito de fazer compras online de itens que vão dos acessórios e roupas (59%), aos eletrônicos como fones de ouvidos, celulares e computadores (33%), é possível perceber o quanto o público das comunidades tem interesse em explorar as dinâmicas da economia digital. Assim, é importante que as marcas estudem suas necessidades de consumo e invistam em um discurso que chegue aos moradores desses locais”, diz Emilia Rabello.

Dos transportes a alimentação fora do lar
Há mais dados do NÓS – Pesquisas que revelam insights interessantes sobre os hábitos de lazer, viagens e dos meios utilizados para o transporte nas comunidades: 47% dos residentes nas favelas possuem algum transporte próprio, 38% viajam ao menos uma vez por ano e a maioria consome e curte as grandes festas do país, como o carnaval (54%).

Em relação ao transporte, os homens são os que mais investem na compra de veículos próprios (63%) e os que mais viajam (44%), sendo que, de modo geral, o índice de uso de veículos próprios e de ônibus fretados são as escolhas principais quando o assunto são viagens (37% em ambos os casos).

Nesse sentido, é válido ainda ressaltar também que o consumo de alimentos fora do lar gerou um potencial de consumo superior a R$ 438,3 milhões em 2023, chamando a atenção as compras por delivery (30% dos consumidores pedem comida por aplicativos de entrega ao menos uma vez por semana; 54% uma vez por mês e 66% dos jovens entre 18 e 24 anos possuem apps de delivery em seus celulares).

Enquanto isso, os investimentos em alimentação nos domicílios superaram R$ 1,2 bilhões e tem como predominância a aquisição de produtos em mercadinhos/mercearias e supermercados nas comunidades (52%), já que a praticidade, ser perto de casa (81%) é o principal fator de escolha na hora de fazer as compras para a casa. Não por acaso, o empreendedorismo é uma tendência importante nas favelas, com mais de 260 mil comércios mapeados com CNPJ.

Outros hábitos de consumo nas favelas
Tendências que geraram um potencial de consumo expressivo em 2023:

• Habitação – 3,1 bilhões;

• Mobiliário, artigos para o lar e materiais de construção – 518,8 milhões;

• Gastos com saúde – 320,8 milhões

• Matrículas e mensalidades – 294,4 milhões;

• Bebidas – 163,9 milhões;

• Equipamentos e eletrodomésticos – R$ 142,3 milhões.

Inclusão e diversidade como potencial econômico
Como é possível observar, há diversos caminhos pelos quais as marcas podem atrair a atenção dos consumidores das favelas, seja por meio de estratégias para suprir as demandas de estoque e produção dos pequenos empreendedores e prestadores de serviços que atuam e vivem nas comunidades; seja no desenho de campanhas direcionadas que levem em consideração os anseios, hábitos e expectativas de consumo nas favelas.

Ignorar essa força econômica, além de representar uma falha na leitura da diversidade cultural brasileira, impede que as empresas tenham, de fato, uma atuação condizente ao discurso de inclusão que avança no mercado por meio, por exemplo, das pautas ESG e de uma atenção cada vez maior dos consumidores (no âmbito geral, e não só nas favelas) sobre o posicionamento das marcas com as quais se relacionam.

“O potencial de consumo dos moradores de favela é um lembrete do impacto positivo que a inclusão e a diversidade podem ter nos ecossistemas locais e globais. É fundamental que continuemos a apoiar e celebrar a criatividade e a resiliência dessas comunidades, ao mesmo tempo em que reconhecemos seu importante papel na construção de um mundo mais igualitário, plural, vibrante e economicamente muito ativo”, conclui a fundadora e CEO do NÓS holding, Emilia Rabello.
‘https://consumidormoderno.com.br/2023/11/07/favelas-consumo-nos/?utm_campaign=cm_news_071123&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Na semana do Singles Day, Gouvêa China Desk visita grandes empresas para benchmark com mercado chinês

Inovação acessível em escala massiva surpreende missão brasileira na China.

Estamos na semana do Singles Day (11.11), essa famosa data do varejo da China que acontece todo 11 de novembro e que começa a ser adotada também por outros cantos do mundo, assim como ocorreu com a Black Friday, que acontece toda última sexta do penúltimo mês do ano (só que aí a origem da data é norte-americana).

Aproveitando a proximidade com a importante data do varejo oriental, a Gouvêa China Desk retomou as missões para o outro lado do planeta e levou uma delegação brasileira até a China, com a intenção de visitar grandes empresas e entender um pouco mais do mercado chinês.

“A China é um benchmark bastante importante para o Brasil, pois mostra os benefícios tangíveis do desenvolvimento econômico e novos modelos de inovação”, revelou In Hsieh, sócio da Gouvêa China Desk, em entrevista diretamente de Shenzhen, cidade considerada o “Vale do Silício da China” e lar de grandes empresas de tecnologia como Huawei e Tencent.

Nascida focada em redes sociais, a Tencent é hoje conhecida principalmente pelo WeChat, o super app chinês, multiplataforma, que atende milhões de pessoas diariamente no mercado da China, mas também passou a dominar o mercado de games, sendo o maior faturamento do segmento do mundo.

“Na Tencent pudemos conhecer de perto um dos maiores exemplos de ecossistema de negócios do planeta. E uma coisa ficou bem clara. Com a visão de como surgiu a Tencent, com produtos de internet para usuários finais, as inovações estão mais no entendimento das oportunidades e como em crescer os negócios do que propriamente em criar coisas de alta complexidade”, afirmou Hsieh.

A delegação brasileira também visitou a sede da Huawei, empresa responsável pela infraestrutura de telecomunicação, principalmente 5G, de boa parte do mundo, que impressionou tanto pela estrutura física, quanto pela diversidade de atuação. E será que o mercado brasileiro está pronto para se inspirar em grandes exemplos de sucesso do mercado chinês? In Hsieh garante que sim.

“A relação bilateral entre Brasil e China continua crescendo, com novos tipos de oportunidades sendo geradas. Se antes era focado em venda de commodities naturais do Brasil para a China e industrial no sentido oposto, agora temos uma relação com negócios de mais valor agregado. De modo geral vimos dois dos principais exemplos do avanço do mercado chinês: inovação acessível e em escala massiva”, finalizou o sócio da Gouvêa China Desk.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/07/11/2023/inovacao/china-surpreende-missao-brasileira-com-inovacao-acessivel-em-escala-massiva/

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E-commerce pode faturar R$ 7,1 bilhões na Black Friday, segundo ABComm

A contagem regressiva para a Black Friday ganha seus momentos finais. Mais próxima do que nunca, a principal data no calendário do e-commerce e varejo nacionais pode representar, em 2023, um período de recorde. Um levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) apontou que o faturamento pode chegar a R$ 7,1 bilhões.

A estimativa, além de alta, representa 17% de crescimento no mesmo índice em comparação com a Black Friday de 2022. De acordo com Mauricio Salvador, presidente da ABComm, a aposta em segmentos que estão em destaque é um bom caminho para chegar ao mix certo de produtos para vender.

Segundo o estudo, Eletrônicos, Eletrodomésticos e Moda continuam como principais categorias. Contudo, itens de Perfumaria, cosméticos e beleza são alguns dos que mais cresceram em buscas nos últimos meses.

“Estamos próximos do verão e das férias de fim de ano, o que mostra que vale a pena investir em itens voltados à proteção solar e aos cuidados com a pele”, afirma.

O Google também mostra que a data ganhou mais atenção do público brasileiro, com 24% mais buscas em relação ao ano passado. Além disso, a multinacional também mostra que 67% dos usuários querem fazer compras na Black Friday.

Opinião da ABComm

Sobre a data em si, o executivo acredita que a proporção de vendas vista em 2021 volte neste ano.

“Sabemos que algumas decisões podem afetar a economia, mas com a revisão do PIB para cima no primeiro semestre, a recente queda dos juros e os preços ainda relativamente altos, o comércio eletrônico é uma alternativa para economizar”, diz Salvador.

Além disso, em nota que apresentou os dados relacionados a Black Friday 2023, a ABComm também deixou seu parecer como instituição a respeito de melhores estratégias e cuidados. Veja:

Para impactar ainda mais o faturamento, a ABComm sugere aos varejistas optar por canais digitais pagos, redes sociais, e-mail marketing e mensagens de WhatsApp, entre outras ações que envolvam a divulgação e venda de produtos.

No entanto, a temporada de promoções também acende o alerta para golpes. A entidade, junto de especialistas do mercado, reforça que os consumidores devem desconfiar de preços extremamente baixos, propagandas muito vantajosas e sempre priorizar sites confiáveis.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-pode-faturar-r-71-bilhoes-na-black-friday-segundo-abcomm

Campanhas de WhatsApp na Black Friday geram mais vendas 

Em 2023, as empresas podem esperar grande concorrência na Black Friday e para se destacar é preciso se aproximar do consumidor.

Como forma de se aproximar do consumidor e oferecer uma experiência mais personalizada, muitas marcas estão utilizando as campanhas de WhatsApp para o envio de suas promoções de Black Friday. “É preciso ir além do desconto e personalizar significa também atender as pessoas nos canais que eles usam. No Brasil, o WhatsApp é sinônimo disso. O aplicativo de mensagens abre portas para uma comunicação simples, rápida e acessível entre empresa e cliente”, afirma André Terra, Sales Director da Sinch Engage.

Para enviar uma campanha de marketing pelo WhatsApp, há duas opções de conta: o aplicativo WhatsApp Business e o WhatsApp Business API. O primeiro é voltado para pequenas empresas e oferece soluções mais pontuais, como conta autenticada, templates de texto, catálogos de produtos e horário de atendimento. Já o WhatsApp Business API é uma interface de programação de aplicativos que permite às empresas vincular seus serviços de mensagem à interface oficial do aplicativo.

É por meio de uma conta no WhatsApp Business API que as empresas podem fazer disparos em massa, enviando campanhas para grupos de clientes específicos. A plataforma permite, inclusive, associar hábitos de compra e perfil de cada usuário para ganhar assertividade no envio das comunicações.

André Terra conta que o recurso tem sido muito utilizado nas campanhas de marketing para disparo de cupons de desconto, destaques de ofertas pontuais e apresentação de catálogo de produtos. Além disso, o WhatsApp se tornou um canal para acompanhamento do pós-compra – com serviços de acompanhamento de entrega, pesquisa de satisfação e atendimento ao cliente –, e para engajamento do consumidor – com envio de conteúdos exclusivos e interações sobre temas específicos.

“O WhatsApp é o aplicativo mais usado no país, com mais de 147 milhões de contas e sua força comercial é enorme! Segundo dados da Mobile Time, 80% das pessoas declaram que preferem que empresas entrem em contato por apps de mensagens. Entre as classes A e B, essa porcentagem sobe para 85%. Com as campanhas de WhatsApp, as empresas atendem a essa demanda”, diz André Terra.

As campanhas de WhatsApp na Black Friday

Para utilizar o WhatsApp durante a Black Friday 2023, aproximar-se dos clientes e aumentar as chances de venda, as empresas precisam se preparar desde já. O primeiro passo é ter e saber utilizar o WhatsApp Business API corretamente.

As mensagens disparadas em massa podem incluir imagens, vídeos, botões de resposta e até links, mas precisam seguir algumas regras de envio. Muitas empresas desavisadas disparam essas mensagens pelo aplicativo do WhatsApp Business e acabam tendo o número bloqueado. Isso acontece porque, por essa plataforma, apenas 256 contatos podem receber a campanha de uma só vez.

“Esse problema é fácil de contornar com o WhatsApp Business API. Com a API, o número mínimo de mensagens em massa é de mil para contas verificadas. Quando uma campanha é bem recebida pelo público, o WhatsApp pode até dar o upgrade para um número ilimitado de destinatários”, explica Terra.

Claro que a experiência do cliente precisa ser levada em consideração e a preocupação em não importunar os contatos faz parte de estratégias bem-sucedidas. A ferramenta também ajuda nesse sentido: quando uma campanha começa a ser bloqueada por um alto número de usuários, o WhatsApp emite um alerta amarelo para o administrador com o objetivo de informar que a comunicação não é bem-vinda.

Caso a situação se mantenha, o próximo alerta é vermelho e reduz o limite diário de disparos da conta. “Nossa sugestão é não ultrapassar o envio de mais de uma campanha por semana para cada cliente e sempre disponibilizar a opção ‘não quero mais receber’ nas respostas automatizadas dos números oficiais da empresa”, indica Terra.

Alcançando bons resultados 

Além de planejar o conteúdo e o envio das mensagens em massa no WhatsApp, é preciso acompanhar o desempenho das campanhas no aplicativo. Para isso, as principais métricas são:

  • Taxa de abertura das mensagens (no WhatsApp, essa taxa pode chegar até 90%, a exemplo de uma campanha da Magalu Consórcios feita em parceria com a Sinch Engage).
  • Taxa de clique.
  • Taxa de conversão das campanhas.
  • Índice de satisfação do cliente (que pode chegar a 98%, a exemplo do Grupo Viva Eventos, outro cliente da Sinch Engage).

Quando bem estruturadas e acompanhadas, as campanhas de WhatsApp podem ter ótimos resultados. Para concluir, Terra cita o exemplo de uma campanha no WhatsApp do iFood para reengajar usuários inativos. Nessa campanha o Ifood enviou cupons de desconto em vídeos para clientes que não usavam seu app há mais de 90 dias. Como resultado do disparo de cupons, 84% dos clientes inativos abriu o app iFood e 48% desses clientes fizeram um pedido.

Dessa forma, utilizando o WhatsApp de forma estratégica, as empresas podem alcançar resultados superiores durante a Black Friday 2023.

‘https://consumidormoderno.com.br/2023/10/26/campanhas-whatsapp-black-friday/

 

Black Friday 2023 terá maior procura por celulares e acessórios, mostra Shopee

Em uma pesquisa interna, a Shopee identificou que os brasileiros pretendem investir mais em celulares e acessórios na Black Friday 2023. Outras categorias que estão no radar são eletrodomésticos, eletroportáteis, áudios, eletrônicos e câmeras. Além disso, dados do levantamento da plataforma mostram que, em geral, os consumidores desejam gastar em média R$ 250.

Black Friday: para 62% dos respondentes da Shopee, o frete grátis em todos os produtos é um grande atrativo
Importante lembrar que, de acordo com a MindMiners, 6 em cada 10 brasileiros já têm certeza de que realizarão compras na data. O Google, inclusive, mostrou que as buscas por Black Friday 2023 já são 24% maiores do que no ano passado.

Outras categorias em alta na Black Friday
Além dos produtos líderes de buscas, a pesquisa aponta que itens de Casa, Cozinha e Decoração estão em alta entre os usuários. Afinal, 39% pretendem comprar algum produto dessa categoria, um aumento de 4% em relação a 2022. Calçados e Roupas femininas vêm na sequência, com interesse de 29% dos consumidores, enquanto itens de Saúde e Beleza são atrativos para 27% dos compradores.

“Sabemos que celulares, eletrônicos e eletrodomésticos são o foco de muitos brasileiros para a data, mas percebemos que itens de casa e cozinha, bem como moda e beleza também ganharam seu espaço nos últimos anos. A Black Friday vale para produtos de todas as categorias e marcas, nada precisa ficar de fora.”, avalia Felipe Lima, responsável por Desenvolvimento de Negócios na Shopee.

Busca por preços acessíveis e promoções
Como mostrado pela Neotrust, a Black Friday é uma das datas mais aguardadas pelos consumidores (67%). A motivação na hora de comprar, claro, é adquirir itens que fazem parte do sonho de consumo com um preço menor — no levantamento da Shopee, 55% dos entrevistados foram unânimes na resposta.

Ainda assim, 35% dos usuários usam a data para adquirir produtos de necessidade do dia a dia com preços acessíveis (este ano, há um crescimento de 6% dessa intenção em relação a 2022).

Para 62% dos respondentes, o frete grátis em todos os produtos é um grande atrativo. No entanto, 49% desejam aproveitar grandes ofertas, como por exemplo 70% off nos itens que procuram. Outro recortes do estudo mostra que 27% dos usuários se interessa por cupom de desconto para usar em qualquer produto e 14% buscam por promoções como “Leve 3, pague 2”.

Buscas e pesquisas por produtos na Black Friday
Por fim, a Shopee listou algumas características em relação aos hábitos de compras dos consumidores brasileiros na Black Friday. Entre elas, destaque para:

– 36% acessam o Google em busca de melhores descontos;

– 25% pesquisam por apps e sites específicos;

– 12% seguem a indicação de amigos ou familiares;

– e 5% dos afirmam ter impacto de ofertas por meio de influenciadores e/ou redes sociais.

Produtos mais vendidos por estados brasileiros
Recentemente, a Shopee divulgou as categorias e produtos mais vendidos nos estados brasileiros. Itens relacionados a Moda, por exemplo, ganharam destaque em diversos estados: na Região Sul, o Paraná mostra uma preferência por meias masculinas, enquanto o Rio Grande do Sul faz jus ao seu clima mais frio — com o cachecol figurando entre os itens mais vendidos.

Vale destacar que o smartphone lidera a preferência dos consumidores do Amapá, Maranhão, Piauí e Roraima. Na região Nordeste, o relógio digital tem grande saída, principalmente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Sergipe.
‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/black-friday-2023-tera-maior-procura-por-celulares-e-acessorios-mostra-shopee

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“Amazon Quase Novo” chega ao Brasil com a venda de itens usados

Na última quinta-feira (19), a Amazon Brasil anunciou o lançamento do Amazon Quase Novo, uma nova modalidade de vendas focada em ofertar itens usados, seminovos e reembalados com descontos no seu valor final. O lançamento busca oferecer aos brasileiros produtos de alta qualidade com preços acessíveis, além de promover a proposta da economia circular e diminuição do impacto ambiental.

A seleção de produtos usados tem 14 categorias, como: Brinquedos, Celulares e Smartphones, Computadores e Informática, Cozinha, Eletrônicos, Ferramentas e Materiais de Construção, Livros e Videogames.

O Amazon Quase Novo também é uma forma de promovermos a economia circular no Brasil e oferecermos aos clientes mais opções de compra com qualidade e confiança. Ao darmos uma “segunda vida” aos produtos, estamos ajudando a reduzir o consumo de recursos naturais e a geração de resíduos. Dessa forma, fomentamos uma nova maneira de se pensar o consumo: mais consciente, sustentável e com ótimo custo-benefício. Nosso objetivo é oferecer aos consumidores a mesma experiência de compra de produtos novos”, afirmou Daniel Mazini, presidente da Amazon Brasil.

Condição dos itens
Sobre a avaliação da condição dos produtos na modalidade, a Amazon afirmou que especialistas avaliam para determinar a categoria apropriada da condição dos itens. Nesse exame inclui: inspeção visual, testes de funcionamento e verificações rigorosas buscando garantir que cada produto esteja em condições para uso.

Os clientes podem escolher a condição do produto conforme as categorias indicadas pela Amazon, que também oferece uma breve descrição do seu estado:

● Usado – Como Novo: item em perfeitas condições de funcionamento com seus acessórios essenciais completos, apenas a embalagem pode ter pequenos sinais de desgaste.
● Usado – Muito bom: item pode ter sido pouco usado e ter pequenos sinais de uso ou marcas. Seus acessórios essenciais podem não vir e ele pode ser reembalado ou ter a embalagem danificada.
● Usado – Bom: item teve uso moderado, funciona bem, mas pode apresentar pequenos sinais de uso ou arranhões. Seus acessórios essenciais podem não vir e ele pode ser reembalado ou ter a embalagem danificada.
● Usado – Aceitável: item pode ter sinais mais evidentes de uso como amassados, desgaste nas bordas, mas ainda funciona bem. Seus acessórios essenciais podem não vir e ele pode ser reembalado ou ter a embalagem danificada.

Com novos processos de recebimento e envio desses produtos em seus centros de distribuição, otimizados pela tecnologia aplicada à logística e supply chain, qualquer compra feita no Amazon Quase Novo tem garantia e cobertura pela política de devoluções. Caso o produto apresente algum defeito fora da classificação do seu estado ou o cliente se arrependa da escolha, a Amazon oferece a possibilidade de devolução em até 30 dias, a mesma disponível para produtos novos. Nesse momento, ainda não há como substituir os produtos.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-quase-novo-chega-ao-brasil-com-a-venda-de-itens-usados

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Instabilidade econômico-financeira e o crescimento do varejo de valor

É uma relação quase que direta: quando aumenta a instabilidade econômico-financeira e cai a confiança do consumidor, crescem no varejo os formatos, canais e conceitos de valor, aqueles que se propõem a vender mais por menos. E não é só no Brasil, como acompanhamos em recente giro por alguns países europeus.

Existe em vários mercados do mundo um cenário marcado pela instabilidade gerada por crises políticas, econômicas e, quase sempre, com impacto direto em inflação mais elevada e menor confiança dos consumidores. Pudemos observar esse cenário em visitas recentes a alguns países europeus (Portugal, Itália e Espanha) e também nos Estados Unidos.

E com exceção do cenário de inflação mais alta, em sentido inverso no Brasil, onde está estável com tendência declinante, também temos um quadro similar que acaba por privilegiar os formatos, canais, conceitos e modelos orientados para valor.

Em especial porque temos uma situação onde o elevado nível de endividamento das famílias associado com maiores níveis de inadimplência, heranças ainda presentes da crise da pandemia, criam uma situação de maior cautela.

A combinação da menor confiança, cautela com as perspectivas à frente e com mais informação disponível pela profusão de canais de comunicação e maior oferta de alternativas. Tudo isso contribui para maior grau de racionalidade no processo decisório de compras, impulsionando tudo que signifique maior valor percebido em especial na sua dimensão do preço.

Todos esses elementos geraram o “smart consumer” como foi definido esse comportamento emergente e que foi apresentado no Latam Retail Show deste ano.

Assim os clubes de compra no atacado, cash and carry, hard e soft discounters, outlets, e-commerce e market places crescem em sua participação de vendas nos vários tipos de varejo promovendo uma pressão relevante nos preços e na rentabilidade dos fornecedores de bens e serviços de consumo. E obrigam também outros conceitos a ajustarem suas margens e racionalizarem custos para enfrentar o cenário emergente.

Nos alimentos esse processo beneficia diretamente negócios como Costco, Trader Joe’s, Target, Aldi, Mercadona, Lidl e até mesmo Dia e outros operadores com a mesma proposta.

No Brasil os maiores beneficiados são os atacarejos, tipos de varejo que se multiplicaram tanto em número de unidades e marcas que as vendas individuais já não crescem como cresciam no passado recente, mas tiram mercado e participação dos super e hipermercados convencionais.

A nova polarização do varejo também contempla o vetor de conveniência que tem feito com que mais redes busquem formatos e conceitos que atendam essa demanda.

De forma mais global, no setor da moda mais marcas estão orientadas para essa proposta, como Primark, Zara, H&M, Mango e outras aumentando seu tráfego e crescendo em participação nas vendas, redistribuindo participação de mercado.

No Brasil, considerando todo esse conjunto de fatores o cenário, as características são um pouco distintas pelo peso da informalidade em determinadas categorias de produtos que cria uma concorrência desigual por oferecer preços mais baixos pela menor ou nenhuma taxação.

Em todos os casos o avanço do e-commerce por sua maior facilidade de comparação de preços e análise de alternativas se transformou num elemento importante de pressão sobre os preços e rentabilidade de todos os operadores.

Mas existe uma diferença significativa de práticas com respeito à entrada dos grandes operadores globais de plataformas de produtos de menor preço, em especial os com origem no mercado Asiático.

Enquanto na Europa em muitos países houve um bloqueio à concorrência predatória representada por essas plataformas, no caso do Brasil esse processo tem sido estimulado pelo benefício representado pela não tributação da importação e apenas a imposição do ICMS de 17%.

Essa flagrante e inconcebível desigualdade competitiva tem como “mérito” reduzir emprego, renda e investimentos na indústria e no varejo locais e estimular a abertura de negócios em países vizinhos para que se possa também trazer produtos com esse benefício.

Esse comportamento seria pouco inteligente, ingênuo e míope se não fosse absurdo. Mas não há como ignorar esse movimento de crescimento dos formatos, marcas, canais e conceitos orientados para valor, e sua crescente participação de mercado, e essa relação simbiótica onde a instabilidade econômico-financeira gera aumento dos conceitos de valor que por sua vez deprimem preços e rentabilidade gerando maior instabilidade.

Vale refletir e, mais importante, agir para repensar modelos e processos de varejo que permitam um novo patamar inevitável de concorrência.

Lições do Cotidiano
Aconteceu no aeroporto de Barcelona num domingo de muito movimento. O excesso de bagagem obrigaria o pagamento de um valor extra para despacho de mais uma peça. Mas havia a opção de fazer a compra usando o aplicativo da companhia aérea Vueling ao invés de comprar direto no check-in o que reduziria o valor em 58%.

A Vueling é uma empresa de serviços aéreos orientada para valor, pois opera no conceito de baixo custo e pertence ao grupo IAG, que também opera Iberia, British Airways e Air Lingus, entre outras. É a principal companhia aérea no aeroporto de Barcelona, com 38% de participação.

O funcionário do check-in, nesse caso operado pela Iberia, sinalizou essa possibilidade que traria inegável benefício ao cliente, pois havia tempo para tal e apoiou orientando no uso do aplicativo no celular para que pudesse ser concluída a operação.

Priorizou o benefício ao cliente, colocando-o no centro de tudo, ao invés de aumentar a receita da empresa naquela inevitável transação.

Vale a lição e a inspiração.
‘https://mercadoeconsumo.com.br/23/10/2023/artigos/instabilidade-economico-financeira-e-o-crescimento-do-varejo-de-valor-2/

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