Plataformas de E-commerce no Brasil passam a exigir registros de marcas das empresas

Com o isolamento provocado pela pandemia, o comércio eletrônico no Brasil ganhou popularidade entre os consumidores e se tornou um dos principais canais de vendas para as empresas, com cerca de 2 milhões de lojas virtuais. As projeções da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) indicam que o comércio eletrônico pode atingir R$ 205,11 bilhões até o final do ano no país. E o número de pedidos deve atingir o total de 418,6 milhões, com 92 milhões de compradores.

Grandes conglomerados como Amazon. Mercado Livre e Shoppe são as principais plataformas de E-commerce utilizadas pela maioria das lojas virtuais em operação para atingir o público final. Mas um número significativo de empresas que utilizam essas infraestruturas acaba tendo problemas na hora da entrega do produto vendido, deixando o cliente no prejuízo, gerando problemas de imagens e processuais para as plataformas.

Nomes como Amazon e Mercado Livre já estão exigindo que as empresas brasileiras interessadas em utilizar seus canais e infraestrutura passem a apresentar, obrigatoriamente, o registro de marcas. Essa nova exigência visa aumentar a segurança e a confiança dos consumidores, garantindo que as marcas que operam na plataforma sejam legítimas e confiáveis.

Marcelo Brandão, diretor da Unidade Campinas da Vilage Marcas e Patentes, explica que no caso do Mercado Livre, a plataforma vai retirar no segundo semestre o “selo de loja oficial” de quem não tiver a marca devidamente registrada junto ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). Apenas vendedores autorizados poderão operar como lojas oficiais na plataforma. A Amazon também está exigindo com que as empresas apresentem o número do registro de marca fornecido pelo escritório de Propriedade Intelectual.

Para Brandão, as novas medidas mostram o compromisso das grandes plataformas em promover um ambiente de compras mais seguro e profissional tanto para consumidores quanto para vendedores. “Além da proteção e exclusividade que o Registro de Marca proporciona, ele também garante que você não terá problemas ao listar seus produtos nas maiores plataformas de vendas do Brasil”, afirma ele.

Brandão conta, também, que outra vantagem proporcionada pela obrigatoriedade do registro da marca é de evitar os chamados crimes cibernéticos. E cita como exemplo a  ação desencadeadas em agosto pelo CyberGaeco, unidade do Ministério Público (MP) especializada em crimes cibernéticos, contra websites falsos que tiveram mais de 137 mil acessos nos últimos seis meses, com vítimas em todo país.

Fonte: “https://diariocampineiro.com.br/plataformas-de-e-commerce-no-brasil-passam-a-exigir-registros-de-marcas-das-empresas/”

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7 em cada 10 brasileiros compram em sites internacionais, segundo estudo; Shopee e Shein lideram

Opinião de influencers pesa na hora da escolha.

As recentes mudanças nas taxas de compras internacionais podem levar a algumas perguntas como: os brasileiros realmente compram de sites estrangeiros? A resposta é definitivamente sim, segundo um estudo da Octadesk, da LWSA, em parceria com o Opinion Box.

O estudo se chama E-commerce Trends 2025 e, como o próprio nome já diz, antecipa as tendências do mercado para o próximo ano. Confira abaixo o que os entrevistados afirmaram:

Compras favoritas

  • 52% compram na Shopee.
  • 43% compram na Shein.
  • 39% compram na Aliexpress.
  • 65% compram em lojas virtuais.
  • 60% compram em marketplaces.
  • 54% compram em aplicativos das próprias lojas.

Ritmo de compras nos próximos 12 meses

  • 60% dos consumidores provavelmente manterão o ritmo de compras internacionais.
  • 25% provavelmente aumentarão.
  • 15% provavelmente reduzirão.

O que leva à compra

  • 88% realizam compra online 1 vez por mês.
  • 72% levam o frete grátis como fator na hora de comprar.
  • 61% consideram promoções na hora de comprar.
  • 48% consideram o prazo de entrega na hora de comprar.
  • 53% consideram preços mais baixos.
  • 58% consideram praticidade.
  • 50% consideram facilidade para comparar preços.

Influencers

  • 45% já comprou produtos recomendados por influencers.
  • 52% do publico influenciado são mulheres.
  • 55% do público feminino entre 16 e 29 anos já comprou produtos recomendados por influencers.

Método de compra

  • 73% utilizam o smartphone como principal meio de compra online.
  • 88% já usaram Pix para compras online.
  • 52% usam cartão de crédito como principal meio de pagamento.
  • 24% utilizam Pix como principal meio de pagamento.
  • 14% utilizam crédito à vista.
  • 4% utilizam débito.
  • 2% utilizam boletos.

Fonte: “https://br.ign.com/tech/128189/news/7-em-cada-10-brasileiros-compram-em-sites-internacionais-segundo-estudo-shopee-e-shein-lideram”

 

 

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Economia digital: como a internet transformou o hábito de compras dos brasileiros?

A revolução digital mudou profundamente a forma como os brasileiros compram, oferecendo novas oportunidades e desafios no cenário do varejo.

Nos últimos anos, o comércio eletrônico no Brasil experimentou um crescimento exponencial. A popularização da internet e o aumento do uso de smartphones facilitaram o acesso a plataformas de e-commerce, permitindo que mais brasileiros realizassem compras online.

A pandemia de Covid-19 acelerou ainda mais essa transformação, com muitas pessoas recorrendo ao comércio eletrônico para evitar sair de casa. Esse movimento não apenas ampliou o alcance das lojas virtuais, mas também aumentou a confiança dos consumidores em realizar transações online.

A facilidade de comparar preços, a possibilidade de adquirir produtos de diferentes partes do mundo e a conveniência de receber as compras diretamente em casa são apenas alguns dos fatores que contribuíram para o crescimento do e-commerce no Brasil.

Experiência do cliente e a personalização

A internet trouxe uma mudança significativa na forma como as empresas se relacionam com os consumidores. A experiência do cliente tornou-se um foco importante para os varejistas digitais, que buscam oferecer uma jornada de compras cada vez mais personalizada e intuitiva.

As ferramentas de análise de dados permitem que as empresas conheçam melhor o comportamento dos consumidores, possibilitando a criação de ofertas personalizadas e recomendações de produtos baseadas nas preferências individuais.

Além disso, a possibilidade de interagir com as marcas por meio de redes sociais e canais de atendimento online tem proporcionado uma maior proximidade entre consumidores e empresas. Esse relacionamento mais direto contribui para a construção de confiança e fidelização, fatores essenciais para o sucesso no ambiente digital.

Impacto dos marketplaces e das plataformas de e-commerce

Os marketplaces desempenham um papel fundamental na economia digital brasileira. Essas plataformas oferecem uma ampla gama de produtos e permitem que vendedores de diferentes tamanhos e segmentos alcancem um público mais vasto. A facilidade de acesso a esses marketplaces tornou-os populares entre os consumidores, que podem encontrar desde produtos de grandes marcas até itens de pequenos empreendedores em um único local.

As plataformas de e-commerce também contribuem para a transformação do varejo. Elas proporcionam uma estrutura eficiente para lojas virtuais, com recursos como gestão de estoque, processamento de pagamentos e suporte ao cliente. O crescimento desses serviços facilitou a entrada de novos empreendedores no mercado digital, contribuindo para a diversificação da oferta e o aumento da competitividade.

Além disso, sites e plataformas de e-commerce oferecem uma grande facilidade de compra para os consumidores, que podem adquirir produtos de forma rápida e segura, comparando preços e aproveitando ofertas exclusivas.

Crescimento do mobile

A ascensão dos smartphones e a popularização dos aplicativos móveis também transformaram o comportamento de compra dos brasileiros. O mobile commerce refere-se à realização de compras por meio de dispositivos móveis, como smartphones e tablets. A conveniência de poder fazer compras a qualquer hora e em qualquer lugar é um dos principais atrativos do m-commerce.

Os aplicativos de lojas e marketplaces têm se tornado cada vez mais sofisticados, oferecendo uma experiência de compra mais fluida e integrada. Além disso, o uso de tecnologias como pagamentos por aproximação (NFC) e carteiras digitais tem facilitado as transações móveis, tornando-as mais rápidas e seguras.

Uma nova maneira de realizar compras

A economia digital transformou profundamente o hábito de compras dos brasileiros, oferecendo uma nova forma de adquirir produtos e serviços com maior conveniência e diversidade. O crescimento do comércio eletrônico, a evolução da experiência do cliente, o impacto dos marketplaces e do m-commerce são reflexos dessa mudança.

À medida que a tecnologia avança e o mercado digital continua a evoluir, é fundamental que todos os envolvidos no ecossistema de compras estejam preparados para enfrentar as mudanças e aproveitar as oportunidades que surgem. A transformação digital no varejo está longe de ser um fenômeno passageiro; ela representa uma nova era para o consumo e para a forma como interagimos com o mercado.

Fonte: “https://www.jornalcontabil.com.br/noticia/84896/economia-digital-como-a-internet-transformou-o-habito-de-compras-dos-brasileiros”

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Com mais de 2 mil agências, Shopee busca otimizar entregas e cadeia logística

“Agências Shopee” são estabelecimentos comerciais que funcionam como pontos de apoio para que os vendedores brasileiros da plataforma depositem os pacotes vendidos.

A Shopee possui mais de 2 mil “Agências Shopee” no Brasil que buscam otimizar a cadeia logística. Os estabelecimentos comerciais funcionam como pontos de coleta para os pacotes de vendedores brasileiros.

Segundo a empresa, além de criar oportunidades econômicas para pequenos e médios comerciantes, o marketplace também reduz os prazos de entrega.

De acordo com o gerente de Operação Logística da Shopee, Mario Minatel, a empresa tem expandido as agências para fortalecer o ecossistema logístico. “Nosso objetivo é melhorar a experiência dos nossos usuários brasileiros (tanto vendedores como consumidores), a eficiência operacional e assim o processo de distribuição dos pedidos”, explicou.

COMO FUNCIONAM AS AGÊNCIAS SHOPEE?

Segundo a companhia, as “Agências Shopee”, modelo logístico de PUDO (Pick Up/Drop Off), são estabelecimentos comerciais que funcionam como pontos de apoio para que os vendedores brasileiros da plataforma depositem os pacotes vendidos.

Na sequência, as mercadorias são coletadas por um parceiro logístico e enviadas para um dos 11 centros de distribuição cross-docking ou para um dos mais de 100 hubs logísticos espalhados pelo país. A partir desta etapa, as mercadorias seguem para entrega aos consumidores pelas mãos dos mais de 20 mil motoristas parceiros da Shopee.

“Ao se tornarem ‘Agências Shopee’, os espaços credenciados podem continuar com seu comércio normalmente, além de receber por cada pacote coletado e contar com o suporte contínuo da equipe Shopee”, afirmou a empresa em comunicado.

Fonte: “Com mais de 2 mil agências, Shopee busca otimizar logística (mundologistica.com.br)

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A ascensão do retail media: comportamento do consumidor e novas soluções

O cenário da publicidade digital está em constante transformação, e estamos navegando pela terceira onda digital. Essa nova era é marcada pela ascensão dos varejistas como protagonistas na jornada de compra do consumidor, impulsionando o crescimento exponencial do retail media.

Mas o que torna esse movimento um novo conceito de mercado? A resposta é simples: relevância. O retail media coloca o produto no centro das atenções, exatamente quando o consumidor está buscando por ele dentro do ecossistema do varejista.

Essa mudança de paradigma traz consigo um impacto significativo na forma como as marcas se conectam com seu público. Uma pesquisa divulgada pelo Terra (2023) revelou que 47% dos consumidores confiam mais nas buscas realizadas dentro de marketplaces do que nos tradicionais mecanismos de busca, como Google, Bing e Yahoo.

Essa confiança se traduz em oportunidades sem precedentes para as marcas:

– Alcance qualificado: os marketplaces já possuem uma vasta base de usuários com alta intenção de compra.

– Segmentação precisa: as plataformas de retail media permitem segmentar campanhas com base em dados de comportamento de compra, garantindo que os anúncios cheguem ao público certo, no momento certo.

– Mensuração completa do funil de vendas: desde o primeiro contato com a marca até a conversão, o retail media oferece uma visão holística do percurso do consumidor.

Você pode estar pensando que as soluções de retail media se limitam ao fundo do funil, certo? Errado! Sua principal força reside na construção de marca. E por que nos marketplaces essa tarefa se torna mais eficaz? A resposta é simples: riqueza de informações.

Imagine a possibilidade de criar uma verdadeira imersão na sua marca dentro do marketplace. Através de lojas personalizadas e até landing pages, como um “subsite” exclusivo, você apresenta sua identidade, valores e produtos de forma clara e envolvente.

Some a isso o poder da segmentação precisa. Com os anúncios, impactamos o consumidor no momento exato de sua jornada de compra. Seja ele um cliente em busca de informações detalhadas sobre um produto específico ou navegando por itens complementares, estamos lá, com a mensagem certa, no lugar certo.

O retail media é a síntese perfeita entre marketing e vendas. Ele inaugura um novo cenário em que o comercial fornece munição para o marketing agir de forma cirúrgica e dinâmica. Em contrapartida, o marketing, com sua estratégia de branding bem definida, potencializa as negociações comerciais.

Mais do que uma tendência, o retail media é o futuro da publicidade digital. Uma solução completa que integra áreas, otimiza investimentos e oferece resultados mensuráveis.

Amazon: um case de sucesso no retail media

A Amazon, gigante do e-commerce, destaca-se nesse cenário com sua plataforma de anúncios, trazendo uma solução baseada em dados de comportamento do usuário, a Amazon Marketing Cloud. Através dela, as marcas podem:

– Criar públicos específicos, como aqueles que abandonaram o carrinho, e impactá-los com mensagens personalizadas.

– Acessar dados detalhados sobre a jornada de compra, como tempo de conversão e impacto dos produtos em novos compradores.

– Obter insights poderosos para otimizar campanhas e maximizar o retorno sobre o investimento.

A plataforma da AMC revoluciona a análise de dados com ferramentas intuitivas e a capacidade de criar consultas SQL personalizadas. Essa flexibilidade permite responder a perguntas complexas sobre o comportamento do consumidor, abrindo um leque de possibilidades para pesquisas aprofundadas.

Com a AMC, a dinâmica da publicidade digital se transforma. A riqueza de informações e a precisão da plataforma na segmentação do público-alvo elevam a assertividade das campanhas. A mensuração se torna mais precisa e os anúncios impactam os consumidores certos, no momento certo.

Assim como o Google Analytics revolucionou a análise de websites, a AMC molda o futuro da inteligência de dados na Amazon. Sua capacidade de processamento e a riqueza de informações a colocam em um patamar superior, impulsionando a tomada de decisões estratégicas e abrindo caminho para uma nova etapa na publicidade digital.

O futuro do marketing digital é aqui

O retail media representa uma evolução na forma como as marcas se conectam com seus consumidores no ambiente digital. A combinação de dados precisos, segmentação avançada e um ambiente propício à compra dentro dos marketplaces oferece um potencial único para impulsionar o crescimento das marcas.

A era do retail media já começou, e as marcas que souberem aproveitar as oportunidades que ela oferece estarão à frente da concorrência.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-ascensao-do-retail-media-comportamento-do-consumidor-e-novas-solucoes”

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Faturamento de itens para casa cresce 6,4% no primeiro semestre de 2024, aponta ABCasa

A produção nacional de artigos para casa registrou um crescimento de 5,3% no primeiro semestre de 2024, segundo dados do IEMI – Inteligência de Mercado, em parceria com a ABCasa (Associação Brasileira de Artigos para a Casa, Decoração, Presentes, Utilidades Domésticas, Festas, Flores e Têxtil). O desempenho supera a média da indústria de transformação nacional e reflete uma recuperação do setor.

O faturamento do segmento também acompanhou essa evolução, com alta de 6,4% no período. No varejo, o avanço foi de 4,5% a 5%, com destaque para o desempenho no primeiro semestre, apesar de um Dia das Mães mais fraco.

Somado a isso, houve também um aumento do setor no e-commerce, registrando 5,6% de acessos a mais no mês de março, segundo o Relatório Setores do E-commerce no Brasil, feito pela Conversion.

De acordo com Anderson Passos, diretor-executivo da ABCasa, a recuperação do setor está ligada à retomada do consumo das famílias, mesmo em meio a uma inflação elevada. Ele aponta que a estabilização do poder de compra é um fator positivo para o mercado de artigos para casa, especialmente com a chegada do segundo semestre, período tradicionalmente mais aquecido.

As projeções para o restante do ano indicam um crescimento de 4,5% a 5% na produção nacional de artigos para casa, impulsionado por datas como a Black Friday, o pagamento do 13º salário e o aumento nas vendas para as festas de fim de ano. No varejo, espera-se um crescimento de 3,5% a 4%, favorecido pela melhora das condições econômicas e pela redução do endividamento das famílias.

Uma pesquisa realizada com visitantes da ABCasa Fair em agosto de 2024 aponta que 35,71% dos entrevistados esperam uma melhoria na economia brasileira no próximo semestre, enquanto 34% acreditam em estabilidade. Em relação às vendas, 42,34% preveem um crescimento moderado.

Os principais desafios apontados pelos participantes foram o aumento dos custos, a queda na demanda e a concorrência acirrada. Entre as medidas sugeridas para melhorar o cenário econômico, destacam-se a redução de impostos e o incentivo à inovação.

Os dados e as percepções do mercado indicam um cenário de crescimento sustentado para o setor de artigos para casa em 2024, tanto na produção quanto no consumo.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/faturamento-de-itens-para-casa-cresce-64-no-primeiro-semestre-de-2024-aponta-abcasa”

 

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Centauro amplia portfólio infantil com linha de produtos Nike e Jordan

Os produtos Nike para crianças já representam um aumento de 58% nas vendas da categoria infantil.

A Centauro, varejista de artigos esportivos, ampliou seu portfólio de itens infantis com o lançamento das novas linhas da Nike e Jordan. A linha Nike abrange produtos para crianças de 4 a 7 anos, enquanto a linha Jordan é voltada para crianças de 4 a 16 anos. Com uma variedade de 120 modelos, as camisetas da nova linha infantil estão disponíveis a partir de R$ 79.

A nova linha infantil já demonstra um impacto significativo nas vendas da empresa. Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve um crescimento de 38% nas vendas de vestuário infantil. Especificamente, os produtos infantis da Nike registraram um aumento de 58%. No e-commerce, as peças infantis da marca apresentaram um crescimento impressionante de 193% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto as vendas nas lojas físicas aumentaram 54%.

“A inserção da Centauro no segmento infantil é uma forma de acompanhar a jornada esportiva dos consumidores desde a infância até a vida adulta. Afinal, queremos inspirar gerações futuras a adotarem um estilo de vida ativo e saudável”, conclui Renata Chapchap, diretora Comercial da Centauro.

Os novos produtos podem ser encontrados nas 45 lojas da Centauro espalhadas pelo estado de São Paulo, incluindo unidades de destaque, como Iguatemi Faria Lima, Iguatemi JK, Paulista, Bourbon, Eldorado e Morumbi, além de estarem disponíveis no e-commerce da varejista.

Além das linhas Nike e Jordan, a Centauro oferece uma vasta gama de peças infantis das marcas Asics, Adidas e Oxer, com diversas opções de modelos, cores e tamanhos.

Entre as marcas mais inovadoras 

A Centauro está entre as 50 marcas mais inovadoras do mundo em 2024, de acordo com relatório do Grupo Ebeltoft, um consórcio de empresas líderes em varejo e consultorias de marcas do qual faz parte o Gouvêa Ecosystem. A publicação, anual, destaca cases que inspiram o futuro do setor.

O ranking é dividido em três categorias: “Inovação para hipereficiência”, “Inovação para uma experiência aprimorada” e “Inovação para um mundo melhor”.

A varejista de artigos esportivos ocupa a primeira posição na categoria “Inovação para uma experiência aprimorada” com a Arena Centauro Ibirapuera, inaugurada em 2023 no parque de mesmo nome, localizado na zona sul de São Paulo.

O espaço tem 1 mil m² e abriga eventos, exposições e serviços gratuitos que atendem ao público de entusiastas de esporte, criando uma experiência dinâmica, inclusiva e imersiva “que vai além da mera prática atlética”, como descreve o relatório do Ebeltoft.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/19/08/2024/noticias-varejo/centauro-amplia-portfolio-infantil-com-linha-de-produtos-nike-e-jordan/”

 

 

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A nova era do varejo digital: como os dados comportamentais estão transformando a conexão com o cliente

Estamos vivendo uma nova era: a era da inteligência. Nela, os dados comportamentais não são apenas valiosos, mas essenciais para entender e se conectar com o consumidor do futuro. Com o auxílio da inteligência artificial para otimização de processos, esses dados nos permitem ver além das transações e interações superficiais, oferecendo uma janela para os desejos, as necessidades e os comportamentos dos consumidores. Compreender esses aspectos é vital para as marcas que buscam se aproximar e criar conexões genuínas com seus clientes.

A revolução da inteligência artificial e análise de dados

A inteligência artificial (IA) permite que as marcas analisem grandes volumes de dados rapidamente, identificando padrões e insights valiosos sobre o comportamento do consumidor. A análise de dados comportamentais envolve coletar, medir e interpretar informações sobre as interações dos usuários com a marca.

Quando coletamos dados sobre como os consumidores navegam em nossos sites, quais produtos visualizam e como interagem com campanhas de marketing, obtemos insights poderosos que nos permitem personalizar cada interação. Segundo a Syntasa, essa personalização não só aumenta a conversão e a retenção, mas também nos ajuda a entender o “porquê” por trás do comportamento do cliente, algo crucial para uma estratégia de marketing eficaz.

Automação de marketing: personalização em escala

Com a automação de marketing, podemos usar IA para criar campanhas que se ajustam automaticamente às preferências e aos comportamentos dos consumidores. Imagine enviar um e-mail ou uma mensagem no WhatsApp totalmente personalizados para um cliente que abandonou o carrinho de compras, oferecendo um desconto especial. Esse tipo de personalização mostra que estamos atentos às necessidades dos clientes e estamos dispostos a dar um passo extra para atendê-los. Estudos da McKinsey mostram que empresas que adotam a personalização veem um aumento de até 40% na receita (Niteco).

Humanização da marca: criando conexões genuínas

Embora as tecnologias de IA e automação de marketing sejam poderosas, a humanização da marca é o elemento que cria uma conexão emocional com os clientes. Mesmo com automação, é crucial que nossas interações sejam genuínas e empáticas. As mensagens automatizadas devem ser cuidadosamente projetadas para serem naturais, mostrando cuidado e atenção aos detalhes que importam para o cliente.

Exemplos práticos de automação humanizada

1. E-mails personalizados: enviamos e-mails que refletem os interesses dos clientes, como recomendações baseadas em compras anteriores.

2. Segmentação de públicos: dividimos a base de clientes em segmentos específicos e criamos campanhas direcionadas que falam diretamente às necessidades de cada grupo.

3. CRM estratégico: o envio da oferta certa, no momento certo, ou seja, quando o cliente realmente precisa recebê-la.

Conclusão: automatizar para aproximar

Estamos vivendo um grande movimento, no qual as marcas não apenas vendem produtos, mas fazem parte do cotidiano dos consumidores. Apesar de estar cada vez mais em evidência, há muito que essa conexão é buscada pelas marcas. Um exemplo clássico desse conceito é o Guia Turístico da Michelin. Nos anos 1900, a Michelin lançou um guia para motoristas, oferecendo informações sobre hotéis, restaurantes e postos de gasolina, ajudando os consumidores a aproveitar ao máximo suas viagens. Esse movimento não era apenas sobre vender pneus, mas sobre se tornar parte integrante da vida dos clientes, criando um valor duradouro e uma conexão emocional profunda.

Hoje, com a ajuda da inteligência artificial, análise de dados e automação de marketing, podemos fazer muito melhor. As marcas podem e devem oferecer experiências personalizadas e humanizadas. Ao aplicar essas tecnologias estrategicamente, podemos não apenas melhorar as taxas de conversão, mas também construir relacionamentos duradouros e significativos com nossos clientes.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-nova-era-do-varejo-digital-como-os-dados-comportamentais-estao-transformando-a-conexao-com-o-cliente”

 

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D2C: principais marcas priorizam venda por marketplaces

Nos últimos anos, a dinâmica entre marcas, marketplaces e varejistas passou por mudanças significativas. De acordo com o relatório “RetailX Top500 Brands D2C: Europe 2024”, os marketplaces vêm conquistando cada vez mais espaço entre os maiores varejistas de e-commerce e multicanal da Europa.

Enquanto os marketplaces ganham terreno, a participação das marcas na lista diminui, refletindo o fato de que as marcas estão explorando um número maior de canais de vendas. Hoje, os marketplaces e as redes sociais estão captando uma fatia do tráfego e das vendas que antes pertenciam a varejistas e aos próprios sites D2C das marcas.

Em 2016, 37% dos negócios de e-commerce e varejo multicanal listados no então Internet Retailing Europe Top500 eram marcas, 44% eram varejistas e 19% eram marketplaces. Já em 2020, mais marcas passaram a vender diretamente ao consumidor em escala suficiente para serem incluídas na lista Europe Top1000, representando 42% do índice, enquanto os marketplaces representavam 20%.

Desde então, os marketplaces cresceram, atraindo mais tráfego e vendendo produtos das marcas para um público maior. Em 2024, as marcas representam apenas 31% da lista Top1000, enquanto os marketplaces aumentaram para 26%, e os varejistas, para 43%. Isso significa que há mais varejistas no Top1000 deste ano do que em qualquer outro momento desde 2017.

A maioria das marcas analisadas no RetailX Brand Index vende seus produtos em marketplaces, seja criando sua própria presença nesses canais ou permitindo que varejistas terceirizados vendam seus produtos nesses sites — ou ambos. As marcas de moda são as mais propensas a seguir essa estratégia, vendendo tanto em marketplaces quanto em redes sociais.

Quase metade (48%) das marcas de moda listadas no relatório disponibiliza seus produtos para compra em um ou mais dos 24 marketplaces estudados pela RetailX. Em menor escala, marcas de eletrônicos de consumo (15%) e de esportes e lazer (6%) também adotam essa prática.

O eBay é o marketplace líder para essas marcas, com produtos de 82% das 320 marcas do Brand Index disponíveis no site. Dois terços (67%) das marcas estão disponíveis para os consumidores europeus no Etsy, marketplace com sede nos Estados Unidos, enquanto Allegro (65%), da Polônia, Amazon (62%), dos EUA, e OnBuy.com (51%), do Reino Unido, também têm participação relevante. No geral, produtos de 86% das marcas podem ser encontrados em marketplaces.

Uma parcela significativa dessas marcas, 58%, tem suas próprias páginas nos marketplaces. Quando isso acontece, a Amazon é a mais utilizada (38%), seguida por Zalando (28%) e eBay (26%).

As marcas de moda (28%) são as mais propensas a ter uma seção exclusiva em um marketplace, seguidas pelas marcas de eletrônicos de consumo (10%).

Embora muitas marcas tenham presença em marketplaces, um número considerável, 41%, também mantém perfis em redes sociais. Entre essas, a maioria opta por estar no Facebook (37%), sendo bem menos comum a presença em outras plataformas, como Pinterest (2%), Instagram, LinkedIn e X (Twitter) (todos com 1%).

As marcas de moda (23%) são as mais propensas a usar redes sociais para vendas, enquanto apenas 2% das marcas de eletrônicos de consumo, utilidades domésticas, joias ou cosméticos fazem o mesmo.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/as-principais-marcas-d2c-estao-optando-cada-vez-mais-por-vender-em-marketplaces-do-que-em-redes-sociais”

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E-Commerce: o fundamental continua sendo essencial

Marshall Porter (AlleyCorp) escreveu “Retail Tech: The Biggest Retail Problems Remain The Biggest Retail Problems” (“Tecnologia no varejo: os maiores problemas do varejo continuam sendo os maiores problemas do varejo”), o que me fez refletir. Será que é uma falta de compreensão do que são os fundamentos do e-commerce?

No seu estado mais básico, o e-commerce é um sistema logístico impulsionado por marketing e análises financeiras. Por que os empreendedores e startups não estão interessados em resolver a parte de custos das demonstrações de lucros e perdas? Será que isso se deve a uma falta de interesse dos investidores de capital de risco em financiar essas empresas, ou à falta de expertise de fundadores que possam gerar retornos de 10x nessas oportunidades?

Faço uma boa quantidade de due diligence e, em 2024, a maior parte tem sido em empresas de inteligência artificial tentando resolver problemas de maneiras inovadoras. Entendo que a IA é a nova onda do momento, com empreendedores e investidores buscando aproveitar e não perder a oportunidade. Dito isso, o varejo e o e-commerce têm oportunidades tangíveis que exigem tecnologia para criar novas soluções. As marcas estão sofrendo e não têm as ferramentas corretas disponíveis para resolver planejamento de inventário, logística e devoluções.

Acredito que negócios de e-commerce bem-sucedidos são quase obcecados pela rentabilidade. O fundamento permanece: a maioria dos negócios de e-commerce não é lucrativa porque isso não é uma prioridade.

Cada parte do negócio deve ser analisada, negociada e renegociada. Continuo surpreso com o quanto as empresas estão dispostas a aceitar taxas de transportadoras como verdades absolutas e não percebem que precisam renegociar trimestralmente para gerar lucros. Entendo que existem serviços que ajudam os clientes a encontrar melhores taxas, mas as empresas de e-commerce gastam milhões em taxas logísticas.

Imagine se, a cada semana, mês ou trimestre, suas taxas pudessem ser comparadas com as de outras empresas do setor. Isso é uma grande oportunidade de negócio, já que os dados que precisam ser usados estão dentro de APIs controladas pelas transportadoras, ou o quê?

Os fundamentos do planejamento de inventário são uma ciência obscura encontrada em uma planilha

O planejamento de inventário, na maioria das vezes, é feito em uma planilha Excel com métricas e cálculos para garantir que o inventário esteja disponível para os consumidores o tempo todo. O planejamento de inventário é tão fundamental para as marcas quanto o uso de serviços logísticos para mover mercadorias até os consumidores. O que pode dar errado? Muita coisa.

O pedido de inventário deve ser baseado em dados, como taxas de compra históricas, dados econômicos para o mercado, temperatura se a sazonalidade faz parte da demanda de inventário. Imagine se ocorre uma tempestade natural e tudo isso se torna irrelevante e o inventário desaparece. Imagine a complicação se o seu negócio for de vestuário e a quantidade mínima de pedido fizer parte desse cálculo.

Em mais de uma década de experiência, vi dashboards, relatórios, mas nunca nada que ajudasse os planejadores de inventário a comprar a quantidade correta de estoque. Nem estou mencionando ciclos de caixa do inventário e a data de envio para o local.

Devoluções rudimentares consomem capital e não geram receitas futuras

Devoluções são um problema fundamental para qualquer negócio de e-commerce. E aprendi nos últimos dezoito meses que o capital privado adora empresas de logística/cadeia de suprimentos. Essas empresas, em alguns casos, operam com softwares arcaicos que precisam ser acessíveis via API.

Será que a falta de interesse por soluções se deve ao volume de conectores de software que precisam ser construídos para uma variedade de softwares de gerenciamento de armazéns (WMS) e de pedidos (OMS)? Outra coisa que precisa ser mencionada é que sua solução precisará interagir com varejistas que, em sua maioria, não estão interessados em usar o software mais recente e que são contra inovações (sei que isso soa como uma generalização, mas essa tem sido minha experiência).

As três áreas (planejamento de inventário, logística e devoluções) são fundamentais para negócios de longo prazo

Se você é uma marca ou executivo de e-commerce – quando foi a última vez que você auditou seus fornecedores e transportadoras? Como você sabe que está obtendo o melhor negócio? Contratos? Nosso setor está inundado por incentivos de curto prazo e por uma nova e grande solução para todos os seus problemas anualmente.

Não é responsabilidade do seu Diretor Financeiro garantir a lucratividade da sua unidade de negócios. Os melhores operadores que conheço possuem sua própria demonstração de lucros e perdas e entendem que é uma luta constante para garantir resultados. São necessárias pessoas, sistemas e planejamento para garantir desempenho.

Se sua empresa é listada em uma bolsa de valores – isso é ainda mais difícil, já que seus resultados são públicos e visíveis para todo o setor. As empresas listadas, percebi, são muito avessas a mudanças, pois isso pode custar o emprego dos executivos se tomarem a decisão errada. Os fundamentos são:

O pessoal da agência e os executivos devem garantir que as marcas com as quais trabalham comuniquem seu estado atual e esperado. Onde queremos estar em 12 meses? A compra de inventário tem conexão direta com campanhas publicitárias – por que você faria uma campanha se não há inventário disponível?

Infelizmente, percebi que o pessoal da agência muda trimestralmente ou anualmente, e garantir que as devoluções, a compra de inventário e a análise logística sejam realizadas semanalmente e trimestralmente não recebe a devida atenção. Você entende por que empresas menores podem superar empresas estabelecidas administradas por agências?

Investidores de capital privado e de risco. Vocês veem empresas em diferentes estágios. Uma no início (VC) e outra após a maturidade (PE), mas essas empresas precisam trabalhar com startups que possam ajudar esses negócios a crescer por meio de análise e fundamentos. Não há histórias de sucesso da noite para o dia (desculpem, aquelas histórias do TechCrunch não vêm de empresas que têm acesso a balas de prata ou novas tecnologias que lhes dão uma vantagem injusta).

Espero que os VCs estejam dispostos a abrir programas de executivos-em-residência para ajudar especialistas a construir empresas que possam resolver problemas de devoluções, planejamento de inventário e taxas logísticas.

Porter está certo – precisamos de mais fundadores de startups e startups que enfrentem esses problemas fundamentais.

Fonte: “E-Commerce: o fundamental continua sendo essencial – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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