PMEs online movimentam R$ 1 bilhão no Dia dos Pais em 2023

Para 2024, a CNC estima que as vendas no período crescerão 4,7%.

O Dia dos Pais é a primeira grande data especial do segundo semestre do ano, abrindo o calendário com expectativas de bons resultados entre Pequenos e Médios Empreendedores (PMEs) que operam lojas virtuais. Em 2023, os lojistas do ecossistema de soluções digitais, LWSA, movimentaram quase R$ 1 bilhão entre os meses de julho e agosto.

Esse total, 6,7% maior que o aferido pela companhia em 2022, corresponde ao GMV (gross merchandise volume ou volume bruto de mercadorias) em transações registradas pelas plataformas Tray e Bagy. Estas plataformas oferecem soluções para PMEs online, como criação de sites, integração com marketplaces, marketing, entre outros serviços, para a operação de um e-commerce ou loja virtual.

“É uma data fundamental para sentirmos a temperatura do setor para o restante do ano e uma oportunidade de ouro para o lojista atrair o consumidor e alavancar suas vendas”, afirmaThiago Mazeto, diretor da Tray.

Esse desempenho supera o volume geral de vendas do comércio no Dia dos Pais de 2023. Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o crescimento foi de 2%. Para 2024, a entidade estima que as vendas no período cresçam 4,7%.

Artigos de autopeças e ferramentas, roupas e calçados, acessórios, joias e eletroeletrônicos foram as categorias de produtos mais vendidas no período.

Aumento na demanda logística

O setor logístico também é impactado pelo alto volume de vendas no Dia dos Pais. O Melhor Envio, integrador de fretes que atende segmentos do e-commerce, registrou um aumento de 7,6% nos meses de julho e agosto de 2023, com o envio de 130 milhões de encomendas por intermédio da plataforma.

“Com diversos fornecedores, a plataforma permite ao empreendedor ofertar opções de frete atrativas para o cliente e sabemos que isso é importante porque o frete é um dos principais fatores de decisão de compra do consumidor”, explica Vanessa Bianculli, gerente de Marketing do Melhor Envio.

Fonte: “PMEs online movimentam R$ 1 bilhão no Dia dos Pais em 2023 – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Dr. Jones chega a mais de 14 mil pontos de venda impulsionada por expansão no canal B2B

A marca de cuidados masculinos do Grupo Boticário cresceu 130% em faturamento a partir da nova estratégia.

A Dr. Jones, empresa especializada em produtos de beleza e cuidados masculinos, expandiu os canais de venda em novembro de 2023 ao focar no B2B, isto é, no relacionamento direto com as empresas. Com crescimento de 130% em faturamento no ano passado, impulsionado pela nova estratégia, a companhia, integrante do Grupo Boticário, aposta no varejo físico para se aproximar do consumidor.

Presente em mais de 14 mil pontos de venda em todo País, a marca projeta maior alcance na parceria com as lojas físicas. Antes, o foco estava no relacionamento com consumidor final (B2C) e tinha venda de produtos 100% online.

Na visão da companhia, a estratégia foi fundamental para o resultados positivos sobre o faturamento. Com um portfólio amplo e produtos desenvolvidos com tecnologia, a Dr. Jones aposta nas parcerias comerciais para ampliar o alcance da marca, conquistar novos consumidores e ganhar market share (que significa “fatia do mercado”, em tradução livre) em um segmento altamente competitivo.

“Acreditamos que a chegada de Dr. Jones ao B2B foi um grande passo para a democratização da marca, que não foca mais somente no mercado online, mas sim em atender as necessidades de diferentes perfis de consumidor. Temos um portfólio completo, desenvolvido cuidadosamente para a pele masculina, e sabemos do potencial de crescimento, por isso, queremos estar no maior número possível de canais”, destaca Marcela de Masi Nogueira, diretora de Branding do Grupo Boticário.

O objetivo da marca é aumentar a presença em PDVs cada vez mais até o final de 2024. Para isso, trabalha em conjunto com grandes redes de departamento, supermercado, farmácias e lojas especializadas, estabelecimentos com os quais estreita, cada vez mais, seu relacionamento com esses parceiros estratégicos.

Além disso, para ganhar cada vez mais espaço nesse canal de venda, a empresa lançou a campanha “Satisfação Garantida”, uma peça publicitária desenvolvida especialmente para pontos de venda, com o objetivo de incentivar o uso de seus barbeadores de alta performance em diversas cidades do Brasil.

A campanha possibilita o reembolso integral do valor investido nos modelos de barbeador The Razor 4 e The Razor 6, em caso de insatisfação, após quatro semanas de uso contínuo.  A iniciativa contou com comunicações visuais espalhadas por lojas físicas de redes parceiras, em diversas cidades e estados.

Ao ampliar sua atuação, a marca de cuidados pessoais masculinos mira na multicanalidade e inicia uma trajetória de consolidação em diferentes frentes de negócio. “Queremos que Dr. Jones esteja disponível tanto para quem gosta da praticidade de comprar online quanto para quem prefere a conveniência de ir a um ponto de venda e ter o produto em mãos imediatamente”, complementa De Masi.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/29/07/2024/noticias-varejo/dr-jones-chega-a-mais-de-14-mil-pontos-de-venda-impulsionada-por-expansao-no-canal-b2b/”

 

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ApexBrasil e E-commerce Brasil firmam parceria para apoiar empresas brasileiras nas vendas digitais globais

Memorando de Entendimento que prevê ações conjuntas será assinado em São Paulo durante o E-xport Meeting 2024  

No próximo dia 31 de julho, em São Paulo, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) e a E-commerce Brasil (ECBR) assinam um Memorando de Entendimento (MOU) para alavancar os negócios internacionais de empresas brasileiras via e-commerce, além de ajudar a superar barreiras para exportar via plataformas digitais. A assinatura será durante o E-Xport Meeting 2024, encontro realizado pela ApexBrasil, com a presença do presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, e do fundador do ECBR, Tiago Baeta. A cerimônia será realizada durante o maior evento de e-commerce da América Latina, o Fórum do E-commerce Brasil, no qual os principais líderes do segmento, especialistas, profissionais da área digital e autoridades analisarão o atual cenário e as perspectivas para o futuro do e-commerce global. O evento ocorre de 30 de julho a 1o de agosto, no Distrito Anhembi.

Por meio do programa E-Xport, criado em 2017, a ApexBrasil oferece acelerações de negócios em plataformas de e-commerce internacional e eventos com especialistas para as empresas interessadas em exportar via canais de comércio eletrônico global. A instituição ECBR, responsável pela organização de inúmeros eventos setoriais e regionais sobre e-commerce, se une agora à ApexBrasil para ações em conjunto com o objetivo de apoiar empresas brasileiras interessadas em iniciar ou ampliar vendas no mercado digital internacional.

Juntas, pelo período de dois anos, as duas entidades realizarão iniciativas em parceria com foco na geração de conhecimento para ampliar o volume de exportações de empresas nacionais. Entre as ações previstas estão a aproximação de instituições do ecossistema de comércio digital, apoio para atuação no e-commerce, além da produção e disseminação de informação especializada sobre o panorama do comércio eletrônico e orientações para superar barreiras para exportar.

Segundo a Euromonitor, entre os novos modelos de negócios, as plataformas de compras online (marketplaces) têm contribuído para ampliar as vendas para novos mercados e consumidores. Esse modelo de negócios foi responsável por 58,9% do e-commerce global em 2022, o que corresponde a US$ 1,9 trilhão. Especificamente, as plataformas de compras online que vendem produtos de terceiros foram responsáveis por 78,6%, ou US$ 1,5 trilhão, das vendas globais nesse tipo de canal no último ano.

Fonte: “ApexBrasil e E-commerce Brasil firmam parceria para apoiar empresas brasileiras nas vendas digitais globais

Como a colaboração entre players pode transformar a cadeia de suprimentos?

Colaboração entre players será um dos temas discutidos na 5ª edição do “Logística do Futuro”; evento da MundoLogística reúne profissionais e especialistas do setor para discutir e explorar tendências e inovações.

No cenário globalizado e competitivo dos negócios, a eficiência logística tornou-se um diferencial estratégico crucial para as empresas. A logística colaborativa, uma abordagem que promove a cooperação entre diferentes players da cadeia de suprimentos, emerge como uma solução para otimizar processos, reduzir custos e melhorar o atendimento ao cliente.

Recentemente, a NSTECH anunciou novo posicionamento de marca: a “Logistics Advantage” — que está alinhado com o conceito de logística colaborativa. Segundo a companhia, a proposta é instigar executivos dos mais diversos segmentos a deixar de pensar as cadeias logísticas a partir da lógica linear e passar a enxergá-las de forma ecossistêmica e integrada, como vetores de vantagem competitiva, de crescimento para expandir market share, aumentar margens e entregar mais sustentabilidade.

“Empresas que querem se destacar no mercado precisam aderir ao conceito de ‘Logistics Advantage’, ou seja, transacionar do modelo convencional para o ecossistema Open Logistics, que redefine a logística com integração inteligente, eficiência operacional e visibilidade completa da cadeia de suprimentos”, explicou Vasco Oliveira, CEO da nstech.

O executivo será um dos palestrantes da  5ª edição do “Logística do Futuro” — evento da MundoLogística que reúne profissionais e especialistas do setor para discutir e explorar tendências, inovações e melhores práticas que moldarão o futuro dessa área.

LOGÍSTICA COLABORATIVA NO VAREJO

Em uma entrevista à MundoLogística, Alexandre Westphalen, executivo com mais de 30 anos de experiência no setor, pontou a necessidade de uma abordagem mais colaborativa entre as empresas do varejo para otimizar processos e reduzir desperdícios ao longo da cadeia de suprimentos.

Westphalen destacou que, mesmo entre concorrentes, a colaboração pode beneficiar o cliente final, permitindo que a competição se concentre no atendimento ao cliente e na disponibilidade de produtos nas prateleiras.

“Costumo dizer que o jogo do varejo se ganha na loja, no atendimento aos clientes e na disponibilidade das prateleiras. É ali que o jogo deveria ser travado. Tudo que está antes da loja ou do cliente — ou seja, o que está na cadeia para trás —, se houver um trabalho mais colaborativo entre fabricantes e varejistas, mesmo entre varejistas que são concorrentes, haverá um benefício para o cliente final”, afirmou.

LOGÍSTICA DO FUTURO

O avanço da tecnologia tem um papel crucial no futuro da logística colaborativa. Ferramentas como Big Data, Internet das Coisas Inteligência Artificial facilitam a coleta e análise de dados, permitindo uma melhor coordenação e tomada de decisões. A tendência é que a colaboração entre players se torne cada vez mais sofisticada e integrada, promovendo uma cadeia de suprimentos mais resiliente e eficiente.

A colaboração entre players será um dos temas apresentados na 5ª edição do “Logística do Futuro” — evento da MundoLogística que reúne profissionais e especialistas do setor para discutir e explorar tendências, inovações e melhores práticas que moldarão o futuro dessa área.

Com mais de 70 palestrantes e abordando esse e outros temas como omnicanalidade, otimização de malha e responsividade, o evento será realizado nos dias 2 e 3 de outubro no Transamérica Expo, em São Paulo.

Fonte: “Colaboração entre players na cadeia de suprimentos (mundologistica.com.br)

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Número de empresas que adotou o e-commerce saltou para 79,2% desde a pandemia, aponta IBGE

Durante a pandemia, o e-commerce passou por uma expansão por ser o principal canal de compra diante das restrições sanitárias. Após o fim desse período, mesmo que tenha perdido um pouco a receita de vendas, o e-commerce se manteve em destaque na preferência dos consumidores, ampliando sua participação com o omnichannel. Essa movimentação foi observada na Pesquisa Anual de Comércio 2022 (PAC 2022), divulgada na última quinta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento mostra que, em 2019, último ano antes da pandemia, 1,9 mil empresas vendiam pela internet, 4,7% das companhias do estrato certo — empresas com 20 ou mais pessoas ocupadas e aquelas com até 19 pessoas ocupadas, mas com alto nível de receita. Enquanto em 2020, esse patamar passou para 2,8 mil (6,9% do estrato certo), 3,2 mil em 2021 (7,7% do estrato certo), chegando a 3,4 mil (8% do estrato certo) em 2022.

Na comparação entre 2019 e 2022, o número de empresas varejistas que usaram os canais digitais como para comercializar cresceu 79,2%.

Análise por segmento

O PAC 2022 também analisou a participação online das empresas por segmento, sendo os supermercados e hipermercados e o comércio varejista de produtos alimentícios, bebidas e fumo, os que obtiveram maior variação (2.2) em pontos percentuais durante 2019 a 2022.

Além disso, o comércio de produtos alimentícios, bebidas e fumo obteve 9,7% da participação nas vendas pelo e-commerce em 2022, ficando atrás para o comércio de itens de informática e uso doméstico (20,4%), venda de material de construção (16,3%), comércio de tecido, calçados e vestuário  (15%), produtos farmacêuticos e cosméticos (14,3%) e venda de produtos novos ou usados sem especificação (10,8%).

Levantamento da receita bruta

Sobre a receita bruta de revenda, a pesquisa mostrou um movimento similar, mas com uma pequena queda na margem. Em 2019, as empresas que usavam a internet para comercializar no Brasil alcançaram uma receita bruta que representava 5,3% do total das companhias do estrato certo. Esse percentual passou para 8,4% em 2020 e chegou a 9,1% em 2021, mas recuou para 8,4% em 2022.

Novamente, o comércio varejista de informática, comunicação e artigos de uso doméstico obteve a maior fatia, com 60,4% do total da receita bruta do estrato certo obtido na internet em 2022. No entanto, é importante destacar que houve uma queda de 3,8 pontos percentuais frente aos 64,2% de 2019.

Na sequência, em 2022, o comércio varejista de tecidos, vestuário, calçados e armarinho garantia 10,4% da receita bruta de revenda das empresas do estrato certo vinda da internet, 1,6 ponto percentual abaixo dos 12% de 2019.

De acordo com o IBGE, todos os segmentos tiveram crescimento percentual das receitas vindas da internet dentro do total das receitas brutas entre 2019 e 2022. Com destaque para o comércio varejista de informática, comunicação e artigos de uso doméstico, que em 2022 atingiu 35,6% do total de receitas pela internet, assim como o comércio varejista de tecidos, vestuário, calçados e armarinho, que viu as receitas da internet saltarem de apenas 8,8% em 2019 para 14,7% em 2022.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/numero-de-empresas-que-adotou-o-e-commerce-saltou-para-792-desde-a-pandemia-aponta-ibge”

 

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Como acertar na precificação do seu produto nas vendas via marketplaces

A oferta de produtos por meio de marketplaces tornou-se uma estratégia fundamental para muitos empreendedores, pois essa é uma das modalidades que mais cresceram nos últimos anos. Dados recentes do E-commerce Brasil apontam que 76,4% dos lojistas que operam em marketplaces observaram crescimento em suas vendas. No entanto, a concorrência também é maior hoje, e para ter competitividade é fundamental precificar corretamente.

Estar com seus produtos dentro de um grande marketplace trata-se de uma estratégia vantajosa que oferece grande visibilidade e acesso a uma base de clientes já consolidada. Contudo, a formação de preços é uma das maiores dificuldades enfrentadas por quem decide entrar nesse mercado. Para muitos, encontrar o preço ideal que seja atraente para o consumidor e, ao mesmo tempo, rentável para o negócio é um verdadeiro desafio.

Calcular custos

Cada marketplace tem uma comissão e uma forma diferente de cobrar pelo frete, ou seja, é importante entender como funciona cada canal. Formar preços para vendas online envolve diversos fatores que impactam os custos e a percepção de valor pelo consumidor. Devemos considerar custos de produção e aquisição, custos operacionais, logística e frete, margem de lucro, análise de concorrência, percepção de valor pelo consumidor, impostos e taxas, estratégias de preço e descontos e promoções. Além disso, o frete impacta nessa formação de preços e cada marketplace tem uma forma diferente de cobrança. Por isso, é importante entender como funciona cada canal.

Entender cada um desses componentes é essencial para criar uma estratégia de preço que não apenas cubra todos os custos, mas também atraia e retenha clientes.

Análise da concorrência

Conhecer os preços praticados pelos concorrentes permite posicionar seus produtos a um valor maior ou justificar um preço premium com base em diferenciais específicos. É importante realizar uma análise de concorrência para definir preços de forma competitiva e estratégica. Isso ajuda a identificar o posicionamento de mercado, realizar benchmarking, destacar diferenciais de valor, detectar tendências de mercado e ajustar os preços conforme as estratégias dos concorrentes.

Considerar impacto dos impostos

Os impostos têm um impacto significativo na formação do preço final dos produtos. Devemos considerar o ICMS, IPI, Cofins, PIS, ISS e substituição tributária. Além desses, tem o Difal, ou Diferencial de Alíquota do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), que é um imposto obrigatório para todas as empresas que vendem produtos ou serviços entre estados – a única exceção são empresas optantes pelo Simples Nacional. Todos esses impostos precisam ser calculados para garantir que o preço cubra todos os custos e ainda ofereça uma margem de lucro adequada.

Uma compreensão clara das obrigações fiscais e a inclusão desses custos na formação de preço são fundamentais para evitar “surpresas” financeiras.

Cuidado ao precificar promoções

Promoções bem planejadas podem aumentar significativamente as vendas e atrair novos clientes, mas devem ser estruturadas de forma a não comprometer a saúde financeira da empresa.

Ao precificar promoções, é fundamental garantir que elas sejam vantajosas tanto para o consumidor quanto para a empresa. É importante considerar a margem de lucro, a percepção de valor, o limite de tempo e quantidade, o objetivo da promoção, o custo de aquisição do cliente e a conformidade legal.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/como-acertar-na-precificacao-do-seu-produto-nas-vendas-via-marketplaces”

Mesmo com desafios, PMEs crescem 1,2% em junho, aponta Omie

O mês de junho não costuma ser uma data aquecida para o varejo, a não ser pelo Dia dos Namorados. Este ano, o Brasil registrou um aumento de 9% em relação a junho de 2023, conforme dados do IPV. Enquanto as PMEs, tiveram um modesto crescimento de 1,2% em comparação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o Índice Omie. Mesmo assim, as PMEs do e-commerce se destacaram no primeiro semestre ao faturar R$ 2bilhões.

Conforme o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs) no acumulado do ano foi identificado um avanço de 4,3% frente ao primeiro semestre de 2023.

Após uma sequência de quatro trimestres desafiadores, as PMEs do setor de comércio também têm se recuperado nos últimos meses. No mês de junho, o setor registrou um crescimento de 1,9% em comparação ao mesmo período de 2023. “Este movimento tem sido impulsionado, principalmente, pelo segmento atacadista – que apresentou um aumento significativo de 6,9% na comparação anual”, explica Felipe Beraldi, economista e gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie.

As PMEs do varejo estão se esforçando ainda mais para retomar o crescimento. Em junho, o segmento registrou uma queda de 1,3% no faturamento, embora algumas áreas, como as “lojas de departamento” e o “varejo de livros”, tenham encerrado o mês com resultados positivos.

Com uma redução de 1,7% no faturamento real em comparação com 2023, o setor de serviços também encarou desafios. O cenário sugere uma possível desaceleração econômica nos próximos meses. Mesmo assim, segmentos como “atividades financeiras e de seguros”, “saúde humana”, e “serviços de informação” mostraram avanços, ajudando a mitigar a queda geral.

Além disso, as PMEs do setor de infraestrutura também enfrentaram dificuldades, com uma retração de 4,1% na movimentação financeira em relação a junho do ano passado. Apesar disso, os serviços especializados para construção continuaram a ter um desempenho positivo, mantendo a tendência de crescimento observada nos últimos meses.

O economista Felipe Beraldi destaca que, em um cenário de aumento das incertezas, como a elevação das expectativas de inflação, é esperado um enfraquecimento da atividade econômica doméstica no curto prazo. Embora os dados de junho indiquem um desaquecimento em relação aos meses anteriores, especialmente no setor de serviços, ainda é cedo para afirmar se essa tendência se manterá, considerando que o consumo continua a ser sustentado pelo aumento da renda das famílias.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mesmo-com-desafios-pmes-crescem-12-em-junho-aponta-omie”

 

 

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E-commerce: Desafios e soluções para o combate às fraudes em devoluções

A crise do custo de vida e o aumento das fraudes em devoluções.

À medida que a crise do custo de vida se agrava, um comportamento preocupante vem se destacando entre os consumidores online: as práticas fraudulentas de devolução de produtos. O “wardrobing”, por exemplo, envolve a compra de itens, seu uso temporário e posterior devolução para obter reembolso.

Além disso, há casos em que os consumidores substituem os produtos comprados por itens avariados ou de menor valor antes de devolvê-los, criando um desafio significativo para os varejistas, especialmente no setor de eletrônicos.

No Brasil, a Lei do Arrependimento permite ao consumidor devolver produtos adquiridos online dentro de sete dias, o que, apesar de ser um direito, pode ser explorado de maneira fraudulenta. No entanto, essa lei, apesar de essencial para proteger os direitos do consumidor, também abre margem para fraudes, necessitando de uma correlação mais específica com a realidade brasileira.

MEDIDAS RIGOROSAS CONTRA FRAUDES

Para mitigar os impactos financeiros e ambientais das devoluções fraudulentas, algumas empresas adotam medidas rigorosas. Gigantes do e-commerce, como Amazon e ASOS, começaram a banir clientes que realizam devoluções excessivas.

Contudo, a devolução gratuita continua sendo uma estratégia essencial para muitas empresas, apesar dos altos custos envolvidos. A substituição de produtos por itens de menor valor exige processos de verificação robustos para evitar prejuízos.

De acordo com a Amazon, as fraudes representam uma perda de US$ 14 a cada US$ 100 em mercadorias devolvidas — ou seja, 14% do valor total. Além disso, as empresas precisam equilibrar essas medidas com a manutenção de uma boa relação com os clientes, o que impacta diretamente o Net Promoter Score (NPS) e a fidelização dos consumidores.

IMPACTO ECONÔMICO E AMBIENTAL DAS DEVOLUÇÕES

Segundo a National Retail Federation (NRF), as devoluções totalizaram cerca de US$ 743 bilhões em 2023, com US$ 247 bilhões provenientes de compras online. Uma pesquisa do Retail Technology Show de 2023 revela que a Geração Y devolve, em média, 20% dos itens por pedido, enquanto a Geração Z devolve 22%.

O impacto ambiental das devoluções também é alarmante: cerca de 50% dos itens devolvidos acabam em aterros sanitários, resultando em 24 milhões de toneladas métricas de emissões de CO2 globalmente, equivalente a 5,1 milhões de carros circulando durante um ano.

ESQUEMA DO REEMBOLSO FALSO

Golpes em que pessoas enganam lojas para conseguir reembolsos sem terem devolvido o produto têm gerado prejuízos bilionários para gigantes do e-commerce. Em 2023, a Amazon perdeu mais de US$ 700 mil com essas fraudes. No total, as fraudes custaram às varejistas US$ 101 bilhões no ano passado.

O esquema funciona com clientes que pedem o reembolso, mas não reenviam o produto, ou enviam uma caixa vazia, enquanto infiltrados nos depósitos confirmam a devolução no sistema. A polícia dos EUA rastreou grupos no Reddit e Telegram com mais de um milhão de usuários que ensinam como aplicar esses golpes.

AÇÃO DA MOBYAN PARA COMBATER FRAUDES

Na Mobyan, estamos comprometidos em combater fraudes e minimizar o impacto ambiental das devoluções por meio de nossa logística reversa auditada. Nosso processo rigoroso de verificação inclui:

  • Solicitação de devolução: O cliente solicita a devolução ao e-commerce onde comprou.
  • Ordem de serviço: Recebemos a ordem de serviço e iniciamos nossa atuação.
  • Agendamento: Contatamos o consumidor para agendar a coleta, garantindo que o cliente saiba exatamente quando e quem vai retirar o produto, eliminando o fator surpresa.
  • Last mile técnico: Um agente da Mobyan visita o endereço do cliente.
  • Verificação do produto: O agente verifica minuciosamente o produto para garantir que está em perfeitas condições e não foi substituído por um item avariado ou de menor valor.
  • Aprovação da coleta: Se o produto estiver em conformidade, é coletado. Caso contrário, recusamos a coleta e informamos o e-commerce.
  • Reversa logística: Produtos aprovados são transportados de volta ao nosso centro de distribuição.
  • Processamento da devolução: O item é reavaliado e direcionado para revenda, doação ou reciclagem. Um laudo técnico é emitido para garantir a transparência do processo.

COLABORAÇÃO CRUCIAL ENTRE CONSUMIDORES E EMPRESAS

Combater fraudes em devoluções é essencial para sustentar a integridade do comércio eletrônico. Práticas rigorosas de verificação protegem os negócios contra perdas financeiras e reduzem os impactos ambientais negativos associados às devoluções fraudulentas.

É crucial que consumidores e empresas colaborem para criar um ambiente de compras online mais seguro e sustentável. Além disso, a garantia de um processo auditado e seguro proporciona ao cliente a confiança de que suas devoluções são tratadas com seriedade e transparência.

A legislação brasileira precisa ser considerada cuidadosamente, uma vez que fornece direitos importantes ao consumidor, mas também pode ser um vetor para fraudes. A abordagem correta para esse equilíbrio será fundamental para o sucesso futuro do e-commerce no Brasil.

Fonte: “E-commerce e o combate às fraudes em devoluções (mundologistica.com.br)

Shopee revela aumento de buscas por produtos temáticos das Olimpíadas de Paris 2024

Às vésperas das Olimpíadas de Paris 2024, a Shopee mostra que consumidores brasileiros estão em ritmo acelerado de preparação para torcer pelo país. No levantamento Data Shopee (ferramenta in-app), o marketplace afirma um crescimento significativo nas buscas e vendas de itens relacionados ao evento — em comparação com o mesmo período do ano passado.

Produtos mais buscados para as Olimpíadas de Paris 2024

De acordo com os dados, houve um aumento notável nas buscas por termos como “bandeira”, “medalhas” e “cornetas”, com crescimentos de 46%, 24% e mais de 9%, respectivamente. No que diz respeito às vendas, os itens que mais se destacaram foram:

  • “bandana verde e amarela”, que registrou um aumento de mais de 700%;
  • e “camiseta verde e amarela”, com crescimento de mais de 400%.

Esses números evidenciam a ascensão da tendência “Brasil Core“, que celebra o orgulho nacional com produtos em verde e amarelo, sendo o estilo favorito entre os torcedores.

Artigos esportivos em alta

Além dos produtos de apelo brasileiro, a pesquisa mostra um diferencial para itens de artigos esportivos. Produtos como “apito”, “tênis” e “medalhas” apresentaram crescimento nas vendas de 45%, 34% e 29%, respectivamente.

“A paixão dos brasileiros pelo esporte é inegável, e isso se reflete nos hábitos de consumo em nosso app. Com base nos dados, pudemos perceber que nossos consumidores estão engajados em celebrar o evento e mostrar seu orgulho nacional”, comenta Felipe Piringer, head de Marketing da Shopee.

Fonte: “Shopee revela aumento de buscas por produtos temáticos das Olimpíadas de Paris 2024 – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Social Digital Commerce anuncia nova modalidade de negócio no Fórum E-Commerce Brasil 2024

A Social Digital Commerce, um dos maiores players do mercado de Full Commerce do Brasil, é patrocinadora oficial do Fórum E-Commerce Brasil 2024, principal evento do segmento da América Latina e o maior do mundo. Com cota Oferecimento e um stand de 140m², a empresa apresenta ao longo do evento seus hubs de serviços que, de forma modular, englobam todas as soluções disponíveis para os clientes que desejam alavancar seus negócios, ir além das vendas digitais e até mesmo expandir para o mercado internacional. Os hubs são estruturados com o intuito de proporcionar maior personalização para cada negócio. São eles, Digital Retail, Marketing e um novo hub que será apresentado no evento.

Nesta edição, além do lançamento do novo hub de negócio, a companhia complementa as novidades com as diversas ativações exclusivas que acontecerão no stand, em parceria com a Concha Y Toro – marca de vinhos mais admirada do mundo – e a Cia Muller – líder no mercado de produção de cachaça no Brasil. Ambas integram o portfólio de clientes da Social, que conta com mais de 80 parceiros como Canon, Philips, Lego, Copag, Mallory, Freixenet, o time de futebol Botafogo e a recém anunciada Beyoung.

Presente pelo 3º ano consecutivo no Fórum E-Commerce Brasil 2024, a Social possui operações nos Estados Unidos, em Portugal e na China. A empresa pretende dobrar de tamanho neste ano, atingindo um faturamento de R$ 211 milhões e um GMV de R$ 1,8 bilhão, impulsionado por investimentos de R$ 30 milhões em novas tecnologias de dados e estruturas de armazenagem.

Entre as ações previstas no espaço da Social está a degustação exclusiva de diversos rótulos de vinhos disponíveis no catálogo da Concha Y Toro, que apresentam sabores únicos, surpreendendo todos os gostos e paladares. Em paralelo, a companhia também contará com um barman que realizará drinks com a linha premium de cachaça da Cia Muller para os visitantes, enquanto acontece uma ação de sampling da 51 Ice. As ativações serão realizadas durante todos os dias do Fórum após às 18h e integram o hub exclusivo de Retail, que transpassa as barreiras do digital e incorpora experiências do varejo em pontos de vendas físicos.

Esta inovação viabiliza o planejamento de vendas ativas a partir da gestão eficiente de todas as etapas da negociação e possibilita a realização de eventos personalizados, que contam com toda estrutura e organização necessárias para atender a demanda do cliente. Hoje, além das marcas com ação no estande do Fórum, a Social também atua nesta frente com parceiros como NotCo e Taiff. Ou seja, a companhia realiza um cross entre o universo digital e o físico, possibilitando assim um expressivo volume de distribuição, especialmente para os rótulos de maior valor agregado.

“A interação pessoal segue sendo uma poderosa ferramenta de marketing, independentemente da digitalização. No geral, esta ação fortalece o relacionamento com o cliente, ao mesmo tempo em que impulsiona a captação de leads para o mundo digital. Nossa expertise garante uma experiência fluída, sensorial, interativa e eficiente para todos os envolvidos, proporcionando assim mais engajamento do consumidor com a marca. Isto amplia significativamente o alcance da empresa a nível global e ainda prolonga o impacto do evento além daquele momento”, afirma Ricardo Onofre, CEO da Social Digital Commerce.

Fonte: “Social Digital Commerce anuncia nova modalidade de negócio no Fórum E-Commerce Brasil 2024 – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)