Confiança do comércio sobe e registra maior nível desde setembro de 2020

Resultado positivo foi influenciado pela percepção de aumento do ritmo de vendas.
A confiança do comércio atingiu, em junho, o maior nível desde setembro do ano passado. É o que aponta o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (FGV Ibre). A alta, no mês, foi de 2 pontos, fazendo com que o índice saísse de 93,9 para 95,9 pontos. Em setembro de 2020, o ICOM estava em 99,6 pontos.

Considerando-se as médias móveis trimestrais, os resultados também se mostram positivos para o setor. O indicador subiu 7,8 pontos, registrando a segunda alta depois de seis meses de quedas consecutivas.

“O resultado positivo desse mês foi influenciado pela percepção de aumento do ritmo de vendas, enquanto as expectativas voltaram a oscilar, sugerindo que o cenário para os próximos meses ainda apresenta riscos. A melhora da confiança do consumidor, ampliação da vacinação e recuperação do mercado de trabalho são fatores que podem solidificar essa retomada. Mas a incerteza e o risco de novas ondas da pandemia ainda pesam no sentido oposto “, avalia o coordenador da Sondagem do Comércio do FGV Ibre, Rodolpho Tobler.

Em junho, a confiança avançou em quatro dos seis principais segmentos do comércio e foi influenciada pela melhora da percepção com o momento presente. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) subiu 9,3 pontos para 104,2 pontos, maior valor desde outubro de 2020 (105,1 pontos), enquanto o Índice de Expectativas (IE-COM) recuou 5,9 pontos para 87,6 pontos.

Depois de registrar intensa queda no primeiro trimestre de 2021, a confiança do comércio em médias trimestrais também volta a subir influenciada pela melhora da satisfação com o momento presente. O aumento das medidas restritivas no final do primeiro trimestre contribuiu para a queda do ISA-COM trimestral, mas a flexibilização nos meses seguintes e o avanço da vacinação influenciam positivamente na percepção do ritmo de vendas. O nível mais baixo do IE-COM sugere que ainda há muita incerteza em relação à continuidade dessa recuperação nos próximos meses.

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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