O e-commerce brasileiro faturou R$ 26,4 bilhões no primeiro semestre de 2019 e obteve crescimento de 12% em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando registrou receita de R$ 23,6 bilhões, segundo levantamento da Ebit-Nielsen. Com esse crescimento do e-commerce, entregas mais rápidas são um fator estratégico no sucesso dos negócios. Para alguns setores, utilizar galpões logísticos como centros de distribuição (CDs), sem armazenagem de produtos por longos períodos, tem sido uma tática adotada com êxito.
Neste tipo de operação, conhecido como crossdocking, o produto comprado pelo cliente é transportado para um CD, de onde é enviado para o consumidor final de forma direta. No sistema crossdocking o galpão logístico é utilizado como ponto de passagem, onde os produtos são conferidos, separados, reembalados e encaminhados para um novo destino o mais rápido possível.
Os principais usuários desse sistema são operadores logísticos e empresas de e-commerce – pela necessidade de entregas rápidas – e também companhias do setor alimentício, que transportam produtos perecíveis. Segundo o diretor de desenvolvimento e novos negócios da GLP no Brasil, Ricardo Antoneli, para esse tipo de operação, é importante que as instalações logísticas estejam preparadas para agilizar esse fluxo de produtos do fornecedor ao consumidor.
Nesses galpões são instalados docas em duas laterais opostas, que permitem a movimentação ideal. Ou seja: o recebimento dos produtos acontece de um lado e o embarque dos produtos devidamente redistribuídos/roteados do outro lado para o destino final.
“Na GLP, temos visto um aumento no número de empresas que procuram por galpões com estrutura para crossdocking, alavancado principalmente pelo setor de e-commerce nacional e operadores logísticos que atuam nos principais centros consumidores do País. Além disso, com as restrições de circulação de veículos de grande porte nas grandes cidades, a tendência é que a demanda por galpões crossdocking aumente ainda mais.”, acrescenta Antoneli.
Fonte: abralog.com