Parceria com a Amazon.br potencializa o e-commerce da Viggo

A capacidade de identificar necessidades e tendências é um caminho para a inovação. Essa é uma realidade nos mais variados setores e segmentos da economia: quem identifica as necessidades dos clientes (inclusive antes deles mesmos) é quem está à frente do mercado. A trajetória da Viggo, marca da cidade de Natal-RN, é um exemplo nesse sentido.

Diogo Oliveira, sócio-fundador e diretor de Marketing, conta que a marca nasceu em 2005, diante da necessidade de levar, para a cidade, produtos que estavam começando a se disseminar em outras regiões do País, mas não chegavam até lá. “Começamos a ofertar sapatênis e depois variamos, passamos a vender também sapatos sociais, sandálias, mocassins”, conta. Em 2006, a Viggo abriu a segunda loja.

A ideia é bastante ousada: ser referência em fast fashion no segmento de calçados. “Recebemos produtos novos de quinze em quinze dias”, revela o executivo. “Com isso, os clientes sempre encontram novidades nas lojas”. Além disso, a Viggo procura oferecer preços justos e sapatos confortáveis. Não por acaso, ao longo dos anos, a boa fama da marca se espalhou pelo País.

Em 2017, a empresa começou a amadurecer a ideia de investir em um e-commerce e, no fim do ano, fez o lançamento. “Estávamos consolidados no Nordeste”, conta. “Havia pessoas de fora que iam até lá comprar nossos produtos e, nessas ocasiões, questionavam sobre a venda on-line”. Atualmente, o e-commerce da Viggo já representa 5% dos negócios da empresa. A expectativa é ampliar essa margem para até 15%, devido principalmente a uma parceria com a Amazon.

Colocando em prática

O desenvolvimento do e-commerce trouxe diversos desafios à empresa. Inicialmente, foram realizados estudos de viabilidade de mercado, pesquisas de intenção de consumo e, é claro, ajustes na gestão e na estrutura interna da empresa. Por exemplo, por identificar que a maior parte do consumo via e-commerce acontece em São Paulo, a empresa montou uma operação logística partindo dessa cidade. Para estruturar toda a operação, a Viggo desembolsou cerca de um R$ 1 milhão.

“Tivemos que entender que ser forte no Nordeste não era suficiente e que disponibilizar um site não era garantia de venda”, explica. “No início, os produtos do site eram os mesmos que estavam na loja física mas, depois, entendemos que o mix precisa ser diferente”. Nesse sentido, ele conta que, em breve, o consumidor poderá efetuar a compra online e descobrir, por meio de CEP, qual é a loja mais próxima para retirar o produto por conta própria no PDV, se quiser.

Inovação

Há diversos desafios envolvidos na operação da Viggo. Exemplo disso é a manutenção da variedade de calçados e da velocidade com que são lançados, dentro da intenção de ser reconhecido como o fast fashion dos calçados.

Para isso, a empresa precisa inovar. Questionado sobre a estratégia da marca nesse sentido, o executivo conta que o setor de desenvolvimento da empresa viaja com fabricantes para a Europa e traz insights de lá. Já no Brasil, é feita uma adaptação, considerando variáveis como demanda e clima.

Fonte: portal no varejo

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