Marketplaces de destaque: é importante aproveitar as oportunidades nessas plataformas

Num período ainda complicado para a economia mundial, como tem sido 2023, os resultados obtidos pelos grandes marketplaces se destacam.

No Brasil, o crescimento dessas operações tem sido acelerado. O último relatório Webshoppers, da NIQ Ebit, indica que 84% dos lojistas que vendem pela internet utilizam marketplaces em suas estratégias.

O relatório traz perspectivas bem otimistas para o segmento: projeta um crescimento de 54% no volume de vendas realizadas em marketplaces até o ano de 2024.

A preferência, por parte dos sellers, justifica-se. Num estudo realizado pelas Americanas, quase 80% dos entrevistados confirmaram que a atuação via esse modelo ajudou a elevar o faturamento das lojas virtuais.

O sucesso das operações se sustenta em diversos pilares – entre eles, o elevado tráfego de clientes, impulsionado pelos altos investimentos realizados pelas empresas para garantir essa forte presença no ambiente digital.

Como o e-commerce pode explorar melhor o potencial dos marketplaces?

Quando se olha para a performance do setor (que avança acima das médias do segmento de e-commerce há alguns anos e tem hoje um share de faturamento de quase 80%), é natural indicar que os lojistas revejam suas estratégias para aproveitar melhor o potencial desse modelo.

Nesse sentido, contudo, é preciso atenção com alguns fatores:

– Primeiro, a necessidade de investir em plataformas de e-commerce que tenham hub nativo. Isso significa que a empresa vai conseguir organizar suas vendas no marketplace, sem perder de vista o investimento na consolidação da sua marca própria.
– Com um sistema de vendas integrado, esse processo de gestão das vendas é facilitado, claro, mas também é importante salientar que se ganha mais eficiência. Ter como administrar todas as vendas num sistema único ajuda muito no desenvolvimento de estratégias específicas para cada canal. Se o consumidor tem um comportamento omnichannel, não faz sentido ignorar essa exigência, deixando de oferecer múltiplas possibilidades.
– Várias empresas têm apresentado resultados excelentes, mas é prioritário analisar quais marketplaces são mais relevantes para o seu negócio. Parece óbvio, mas muitos e-commerces não tratam essa decisão de forma estratégica. E, quando se analisam os resultados no longo prazo, constatam que a adesão ao modelo não foi tão vantajosa.
– Entre os grandes players, o custo da permanência nessas plataformas é pesado. Além da guerra de preços acirrada, o nível de exigências para as ofertas é bem alto, até para que o marketplace se mantenha competitivo. Ou seja, para o seller, é preciso escolher bem quais produtos têm margem suficiente para destacar-se nessa disputa, sem prejudicar os resultados.

Quais as opções mais adequadas no segmento de marketplace?

Adotados os devidos cuidados, há muitas opções hoje para os e-commerces que pretendem alavancar as vendas via esse modelo.

Em razão dos resultados crescentes, vale a pena analisar com mais atenção os marketplaces internacionais.

As marcas asiáticas, por exemplo, têm se consolidado cada vez mais entre as mais acessadas do e-commerce brasileiro. Esse processo vem acontecendo há mais de um ano e, como mostram os resultados da Conversion, ficou mais forte a partir de 2023.

Atualmente, quatro das dez marcas mais visitadas pelos consumidores do país são da Ásia (Shopee, Shein, AliExpress e Samsung).

Detalhe importante: apenas dez das maiores lojas do Brasil detêm 50,4% de toda a audiência do e-commerce no Brasil; o líder Mercado Livre tem 13,7% de share, enquanto que a Amazon Brasil tem 8,1%; Shopee tem 6,2%; Magalu, 5,2%; OLX, 4,7%; Shein, 3,4%; AliExpress, 3,1%; Ifood, 2,1%; Casas Bahia, 2,1%; e Samsung, 1, 8%.

Vamos analisar os perfis das principais para o e-commerce:

Mercado Livre

Criado em 1999, lidera em audiência em e-commerces no Brasil e possui 13,7% de share, como indicam os dados de agosto de 2023 da Conversion.

Com essa participação de mais 10% do mercado nacional entre os marketplaces, é uma alternativa que deve ser analisada com atenção, até pelo alto volume de tráfego. Segundo os dados da Conversion, foram 194 milhões de acesso em agosto.

As vendas se concentram em produtos novos, e a plataforma reúne várias lojas oficiais de marcas importantes, como Havan, L’Oreal, Sony, Consul etc.

Uma característica importante são os compradores frequentes e fiéis. Por mês, 60% dos clientes compram pelo menos duas vezes no site.

O Mercado Livre possui algumas particularidades, por isso, é importante analisar a integração. Alguns hubs de integração contam com recursos específicos para os vendedores (serviço de mensageria, SAC, mercado coleta e envios, variação de anúncios etc.), o que auxilia no relacionamento com os clientes.

Amazon Brasil

Com um extenso catálogo de produtos, o marketplace da Amazon também reúne milhares de opções para o consumidor, por isso, a preferência do público. A marca ainda tem excelente reputação e se destaca por investir bastante na experiência do cliente. A concorrência, contudo, é alta, daí a necessidade de escolher produtos que possam ser mais competitivos.

Segundo os dados da Conversion, desde os primeiros meses de 2023, a Amazon se consolidou como a marca mais citada nos buscadores dentro de um setor. Em agosto, 54% dos usuários dentro de marketplaces procuraram diretamente por ela.

Em termos de visitas, tem uma audiência que tem se mantido estável, na casa dos 328 milhões de visitas.

Shopee

Chegou ao Brasil em 2019 e conseguiu um crescimento bem expressivo, posicionando-se rapidamente entre as principais do segmento. Com pouco mais de 6% de participação, considerando a audiência total do e-commerce, a Shopee ocupa atualmente a terceira posição no ranking, perdendo apenas para Mercado Livre e Amazon.

É a principal plataforma de compras online do sudeste asiático e opera em diversos mercados. Oferece compras rápidas e seguras e se destaca, justamente, pelo investimento em ações com frete grátis, cupons de desconto e muito investimento na atração do público.

Magalu

Gigante do varejo nacional, a Magalu tornou-se uma opção bem importante para um grande número de sellers, até em razão dos investimentos realizados pela empresa para oferecer mais suporte ao desenvolvimento dos vendedores.

O cadastro é simples e as taxas e comissões, a exemplo dos demais, ficam na faixa entre 10% e 20%.

Shein

Fundada na China em 2008, no início, a loja era voltada apenas para a oferta de moda feminina. O sucesso a levou a ampliar a oferta, e hoje inclui moda masculina, infantil, acessórios etc.

A chegada ao Brasil é recente, mas os números têm sido excelentes. Dados divulgados pela própria empresa informam que já são seis mil vendedores locais e vendas na casa dos US$ 100 milhões.

Além de ter bons preços, uma vez que esse é um dos diferenciais da marca, pelo alto volume de clientes, a Shein exige quantidades mínimas de produtos em estoque dos sellers, que devem atuar com os segmentos de moda, utensílios domésticos, decoração e itens para pet. Essas categorias são as únicas que fazem parte do portfólio do marketplace.

Entender os diferenciais dos principais marketplaces é um dos requisitos para se aproveitar melhor as inúmeras oportunidades dessas plataformas.

E não ignorar o fato de que a escolha do canal vai depender da jornada de compra do cliente, daí a importância dos sistemas de vendas que permitem integrar o e-commerce. Nesse caso, a marca estará presente no caminho do cliente, independentemente da opção do consumidor naquele momento.

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Para reforçar presença no Brasil, Shein inaugura escritório na capital paulista

Localizado na avenida Brigadeiro Faria Lima, o escritório conta com mais de 200 estações de trabalho e salas de reunião integradas.

Para consolidar sua operação local e reforçar sua atuação no mercado nacional, a Shein inaugurou seu primeiro escritório no Brasil. Localizado na avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, o escritório ocupa uma área de mais de 1.600 m² do edifício Vera Cruz Plaza, o primeiro da região a receber o selo Leed Platinum.

“Ter um endereço para chamar de nosso é algo muito simbólico para uma marca global que vem trabalhando ativamente para consolidar sua operação localmente. Estabelecer um escritório que possa abrigar nosso time é mais um passo dentro da nossa estratégia que busca fortalecer e cada vez mais ampliar nossa atuação no País”, afirma Felipe Feistler, general manager da Shein no Brasil.

Com mais de 200 estações de trabalho e salas de reunião integradas, o projeto é assinado pela Pitá Arquitetura. O espaço ainda conta com áreas como workcoffee e terraço para os momentos de pausa e interações.

Presença crescente
Em março, a Shein abriu sua primeira loja pop-up de 2023 em Salvador, no Shopping da Bahia. Em 2022, a Shein abriu lojas pop-ups no Rio de Janeiro e em São Paulo. A ideia agora é abrir cinco lojas temporárias neste ano.

O aplicativo da Shein foi o mais baixado no ano passado no setor de moda, com 23,8 milhões de downloads no País. A Shein afirma estar investindo no País como um mercado estratégico na América Latina. Globalmente, a Shein alcança consumidores em mais de 150 países.

Fonte : Para reforçar presença no Brasil, Shein inaugura escritório na capital paulista

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Marketplace ganha força em estratégias de performance e branding

Vendas por e-commerce dobra suas participações nas vendas totais, atingindo uma porcentagem de 12,3%

O varejo digital brasileiro continua a evoluir e ganhar novos contornos. Ele mais que dobrou sua participação nas vendas totais, passando de 4,9% em 2021 para 12,3% em 2022, o que levou a participação de investimentos em mídia digital saltarem de 35,1% para 57,7% no mesmo período. Em apenas dois anos, 7,1 milhões de brasileiros realizaram sua primeira compra online. Com isso, o Brasil aparece em 4º lugar em crescimento de vendas em e-commerces no mundo.

Esse cenário, associado ao crescimento acelerado de players consolidados como o Mercado Livre, a Amazon e novos entrantes como os chineses Shopee e Shein, criou o que chamamos de terceira onda da publicidade digital: o Retail Media. Em linha gerais, trata-se de realizar ações e estratégias de comunicação dentro dos marketplaces e outros varejistas online.

Atualmente, o consumidor está buscando e descobrindo produtos cada vez mais diretamente dentro desses marketplaces. Segundo uma pesquisa da GFK e Netquest, há um empate entre pesquisas realizadas em buscadores e sites multicategoria (51%). Além disso, de acordo com dados do Mercado Livre, 8 entre 10 buscas realizadas nos marketplaces são genéricas. Logo, estar presente neste ambiente com estratégias alinhadas com o objetivo de negócio da empresa se fez mais do que necessário, é essencial.

Desta forma, as marcas podem impactar o consumidor em um verdadeiro momento de ouro: quando estão dispostos a efetuar uma compra, mas ainda estão descobrindo produtos ou marcas ou até mesmo já decididos por um produto e estão a um clique da finalização da compra, sem a necessidade de levar esse usuário para um outro domínio que pode gerar a fuga ou uma quebra nessa jornada. Já para as indústrias, o marketplace permite uma oportunidade de atingir o cliente final diretamente e ter domínio sobre essa conversa, além de insumos de dados de vendas e insights de audiência.

O Retail Media traz ainda outras vantagens importantes. Realizar ações neste ambiente gera dados proprietários (lembrando que as restrições da LGPD já estão em vigor e o fim dos cookies de terceiros está próximo), ajudando assim a entender melhor o comportamento e desejos do consumidor. Os marketplaces já tem uma grande escala, mecanismos de gestão que estão se aprimorando e dão margem a ações tanto de performance como de branding.

Pela nossa experiência, as ações neste ambiente trazem uma positiva taxa de conversão e rentabilidade, proporcionando também uma recorrência e fidelização por parte do cliente. Além disso, os marketplaces têm criado áreas dedicadas a esta disciplina e diferentes formatos de inserções.

Outra oportunidade é que, ao ingressar nos marketplaces, as marcas têm um investimento inicial menor do que desenvolver suas próprias plataformas. Neste ambiente, há toda uma estrutura de user experience, design, capacidade computacional, meios de pagamento e logística que é trabalhosa e custosa de reproduzir.

Há, porém, alguns desafios. Precisamos de muita sinergia com outros times que não apenas o marketing do cliente, com destaque para o time comercial, pois precisamos garantir estoque, apelo comercial, que as fotos dos produtos estejam corretas e dentro das boas práticas. Precisamos também lembrar de trabalhar o funil completo e de forma always on, pois muitas vezes precisamos ter uma etapa de educação do nosso consumidor mostrando que ele também pode encontrar nossos produtos naquele parceiro.

Atualmente, apenas 2% dos investimentos em comunicação são em Marketplaces, ou seja, há um campo muito grande a ser explorado ainda mais se levarmos em consideração o amadurecimento do mercado digital brasileiro.

Fonte : https://exame.com/bussola/marketplace-ganha-forca-em-estrategias-de-performance-e-branding/

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Fintechização? Magalu amplia os recursos de sua vertical financeira

Novidade da Fintech Magalu possibilita que varejistas dispensem maquinha e facilita a vida do comerciante. Solução foi lançada recentemente.

A Fintech Magalu, vertical financeira da companhia, está lançando dois novos serviços: o Tap MagaluPay e o link de pagamento para vendas feitas à distância. O primeiro permite que o comerciante receba pagamento por aproximação na tela do smartphone, ou seja, vai praticamente transformar o celular do varejista em uma maquininha de cartão. O Tap Magalupay facilita a vida do comerciante. A solução aceita diversas bandeiras de cartão, como Visa, Elo e Mastercard.

“Vamos oferecer ainda mais facilidade e tecnologia aos nossos sellers, que poderão aumentar suas vendas com os novos serviços de pagamento”, afirma Leandro Hespanhol, diretor comercial e de novos negócios da Fintech Magalu.

Já a segunda solução, que permite que o varejista envie um link de pagamento para vendas à distância, é importante porque atende ao desejo do cliente que quer comprar pela internet, mas quer pagar no cartão de crédito. A partir do lançamento, o varejista consegue gerar um link, de maneira rápida e segura, e finalizar a venda assim que o pagamento for efetuado.

As novidades são incrementos no portfólio de serviços da Fintech Magalu que já oferece uma conta digital completa, antecipação de recebíveis, empréstimos e maquininhas. Em 2022, o braço financeiro da Magalu acumulou 9 milhões de contas digitais e 90 bilhões de reais transacionados, um crescimento de 39% em relação ao ano anterior.

A vertical financeira do Magalu é resultado da integração das empresas adquiridas Bit55, Stoq e Hub Fintech. Na frente de produtos voltados a empresas, a Fintech Magalu é responsável, por exemplo, pela operação de pagamento de aplicativos de entrega, caminhoneiros e transportadores de algumas empresas.

Quais as vantagens da “fintechização” das grandes varejistas?
Para especialistas, o movimento de “fintechização” começou a ganhar impulso quando o Banco Central passou a regular as instituições de pagamentos (IPs) e as sociedades de crédito direto (SCD). Magazines, supermercados, ou seja, empresas não-financeiras, passaram a ver uma oportunidade de negócio na possibilidade de dispensar intermediários e viabilizar o fluxo financeiro das transações em seu próprio ecossistema.

Régis Borges, gerente sênior de auditoria da EY, empresa líder global em serviços de auditoria, impostos, transações e consultoria, explica que a partir do momento que a empresa entende que é viável ela mesma assumir o papel anteriormente feito por fintechs ou bancos tradicionais, há um aumento na capacidade de reter e manter o cliente transacionando com a marca.

“Manter o cliente via conta digital permite que a companhia tenha ações e campanhas mais assertivas para incentivar novas compras, por exemplo, por meio de cashback. Isso possibilita uma retenção de clientes e novos negócios no business original”, diz Régis.

A “fintechização” também traz vantagens para o consumidor que consegue ter acesso a promoções, descontos e campanhas mais atrativas. Além disso, esse movimento acaba acelerando um processo de inclusão financeira.

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2023/04/04/fintech-magalu-pagamento-aproximacao/

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Tray anuncia integração completa com a Shopee

Em um ano cheio de novidades, Tray inicia o segundo trimestre de 2023 lançando sua integração com a Shopee. A empresa, sediada em Singapura, chega para somar em um time com mais de 30 integrações nativas com marketplaces. Sem dúvida, um dos pilares fundamentais para alavancar as vendas dos clientes da plataforma.

Em 2022, boa parte dos brasileiros ouviu a notificação clássica do app “Shopee!” O marketplace fechou o ano na liderança dos 10 maiores aplicativos de e-commerce no Brasil, segundo edição do Relatório Setores do E-commerce no Brasil. Isoladamente, o app é o líder do ano de 2022 em downloads e instalações únicas.

Segundo o mesmo relatório, de janeiro a junho de 22, os números colocaram a Shopee na segunda colocação entre os marketplaces mais visitados do país. A empresa registrou crescimento de 7% no período.

Também no ano passado, segundo dados anunciados pelo próprio marketplace, julho, setembro e novembro foram os meses com mais vendas. Sendo assim, a Plataforma Tray garante a integração antes das melhores oportunidades de vendas.

Se você se perguntou o motivo dos dados do aplicativo terem tanto destaque, aqui está a resposta: o aplicativo traz recorrência de compra. Sem dúvida, essa é uma das principais vantagens de vender na Shopee.

Muitos clientes fiéis do app nunca chegaram a acessar a versão desktop do marketplace. É claro, são milhares de vendedores. Porém, ao comprar com uma loja e ter boa experiência, são muitas as chances de, ao precisar do mesmo produto ou semelhante, o consumidor procurar a mesma loja. A recorrência de compra é o ouro do e-commerce.

Mais uma vez, a Tray mostra não se contenta com o que já tem disponível. A plataforma está sempre em busca de ser ainda mais completa e transformar o varejo brasileiro.

Serão incontáveis oportunidades para os clientes Tray venderem mais. Conheça a integração com a Shopee e todos os planos da Tray para transformar o seu negócio.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/tray-ntegracao-completa-shopee

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Redes sociais da Casas Bahia crescem 65% impulsionadas pelo público gamer

O mascote da rede varejista, chamado de CB, é o responsável pelas interações da marca

As redes sociais da Casas Bahia registraram um crescimento de 65% no engajamento total em 2022, na comparação com 2020. A saúde geral da varejista nas redes sociais também saltou de 56% em 2020 para 80% em 2022. Parte desse bom resultado se deve à aproximação da marca com um público bem específico e que tem aumentado no Brasil: o gamer.

O mascote da rede varejista, chamado de CB, é o responsável pelas interações da marca nas redes sociais e, no ano passado, se tornou o primeiro streamer virtual no metaverso. Apenas no Instagram da rede, que tem o perfil comandado pelo personagem virtual, são 3,5 milhões de fãs e hoje a conta está no quarto lugar no ranking dos influencers digitais mais seguidos do mundo, de acordo com dados do site Virtual Humans.

Uma pesquisa da Comscore que apresenta informações sobre engajamento dos avatares digitais no período de agosto de 2022 até fevereiro de 2023 mostra que o mascote é o influenciador digital com maior número de engajamento do mercado gamer, com mais de 3 milhões de ativações e 8 milhões em audiência. Com uma linguagem jovem e irreverente, ele dialoga sobre diversos temas que vão de sustentabilidade a tendências pop e relacionadas ao universo gamer.

“O CB consegue entrar facilmente nesse universo. Não é forçado; ele é ‘um deles’. Colocá-lo para streamer ao lado do Nobru e de outros gamers foi um passo natural e deu muito certo. Fomos os primeiros a promover uma live com um personagem no metaverso no Facebook Gaming, no TikTok e a fazer uma live shopping no YouTube Brasil focada totalmente em games”, destaca Flavia Laginha, gerente-executiva de Marketing da Via, detentora da Casas Bahia. Ela destaca que a estratégia permitiu que a rede se aproximasse da Geração Z, um público com o qual até então a empresa tinha pouca ligação.

Dados do ano passado da Pesquisa Game Brasil (PGB) mostram que cerca de três em cada quatro brasileiros jogam jogos eletrônicos. O público gamer, segundo a pesquisa, aumentou 2,5% em 2022 em relação ao ano anterior, atingindo a marca de 74,5% da população.

Parceria com Nobru
Em 2021, a Casas Bahia anunciou o streamer Nobru como head criativo de Games. De lá para cá, a rede varejista vem promovendo diversas ações para conectar a marca a esse universo.

O mascote digital CB chegou a receber o Gorila, streamer do Fluxo, para jogar em um formato até então inédito de live no metaverso por meio do TikTok. Em setembro de 2022, os influenciadores jogaram uma partida de Free Fire enquanto conversavam sobre o cenário gamer e estratégias nos jogos online.

No ano passado, o CB também foi uma das estrelas do projeto “Ninext pelo Mapa”, criado pelo influenciador Nino Pavolini. Com a parceria, o digital influencer da Casas Bahia passou a integrar o projeto ao lado de Nino em partidas de Call of Duty com grandes nomes do futebol, incluindo o jogador Vinicius Jr.

Poucos dias depois, aconteceu a Final da LBFF, a Liga Brasileira de Free Fire. O torneio, que reuniu os principais times do Brasil, contou com a participação especial do CB, que interagiu com o público e comentou as partidas, anunciando ofertas exclusivas para os gamers que acompanhavam a transmissão.

A rede também promove eventos focados no universo gamer. A primeira edição do Festival Gamer foi realizada em fevereiro de 2022 na unidade Casas Bahia Marginal Tietê, loja-conceito localizada na zona norte de São Paulo.

A consagração desta unidade da Casas Bahia como point gamer aconteceu em novembro de 2022, quando a loja foi palco do lançamento do jogo “God Of War: Ragnarök” no Brasil. Em uma noite, mais de 1,5 mil fãs do universo gamer compareceram à loja para garantir o produto em primeira mão, além de ganhar brindes exclusivos de marcas parceiras e interagir com os dubladores do jogo que estavam no local.

No outro final de semana, a Casas Bahia Marginal Tietê voltou a fazer o Festival Gamer, reunindo mais de 3,5 mil pessoas e contando com a presença de influenciadores como Evelynn, Giovani Japex e Tawna.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/11/04/2023/inovacao/redes-sociais-da-casas-bahia-crescem-65-impulsionadas-pelo-publico-gamer/

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Netshoes amplia programa de afiliados para venda de produtos

A partir de agora, professores de educação física, personal trainers, nutricionistas e influenciadores vão poder compartilhar o link dos produtos e campanhas da marca

A Netshoes relançou seu programa de afiliados, que passa a se chamar Parceiro Netshoes. A partir de agora, professores de educação física, personal trainers, nutricionistas e influenciadores vão poder compartilhar o link dos produtos e campanhas da marca. A cada venda realizada por meio do seu link receberá uma comissão.

No antigo modelo, apenas CNPJs do mercado de afiliados tinham acesso ao programa. Os cadastrados no programa vão poder vender por meio de suas redes sociais ou canais de comunicação, sem precisar de estoque e contar com a estrutura de pagamento e entrega da Netshoes.

“Sabemos que o professor da academia ou o personal trainer é uma das principais fontes de conhecimento dos iniciantes da prática esportiva. Podemos ajudar estes profissionais a ter uma nova fonte de renda, já que hoje, eles já indicam produtos, mas sem nenhuma remuneração”, afirma Rafael Montalvão, diretor de Marketing da Netshoes.

A gestão do programa será feita pela Rakuten. As comissões de venda podem chegar até 13%, de acordo com o valor da compra e da pontuação do vendedor, que quanto mais vender, mais pontua.

O lançamento aconteceu na Arena Magalu, em São Paulo, em um evento que reuniu parceiros, influenciadores e os especialistas em vendas da Netshoes. “Fazer com que as pessoas vendam e ganhem dinheiro com redes sociais tem sinergia com a digitalização do varejo do Magalu e a democratização do esporte da Netshoes”, diz o diretor.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/10/04/2023/ecommerce/netshoes-amplia-programa-de-afiliados-para-venda-de-produtos/

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Nova Opção para Entrega

Alibaba quer instalar lockers no Brasil

O grupo Alibaba, dono do AliExpress, planeja instalar 5 mil lockers no Brasil. Até março de 2024, o braço logístico Cainiao pretende ter 1,5 mil armários em operação nas ruas de São Paulo. No modelo, os entregadores inserem um código nos lockers e colocam o pedido na porta que foi aberta. Por sua vez, o consumidor recebe um aviso através de aplicativo, informando que o produto já está disponível no armário, e libera a porta através de QR Code. Outra novidade do Alibaba é um projeto voltado à exportação de produtos brasileiros para a China. Em parceria com o Governo Federal, a ideia visa levar tecnologia e capacitação para pequenos agricultores e cooperativas venderem seus produtos no e-commerce chinês.

Fonte : https://www.gironews.com/varejo-digital/nova-opcao-para-entrega-71397/

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Como construir uma estratégia de marketplace multicanal para escalar seus negócios?

Os benefícios dos marketplaces incluem maior oportunidade de receita, acesso a uma base de clientes mais ampla e diversificação de sua estratégia de comércio eletrônico.

Os e-commerces e marketplaces tiveram um grande crescimento durante o período da pandemia. Segundo levantamento da Ebit/Nielsen, no primeiro semestre de 2021 foram movimentados mais de R$53 bilhões de reais nestas plataformas e o número de empresas que vendem no marketplace aumentaram 46% no mesmo ano.

Esse tipo de solução provou ser uma eficiente estratégia de venda multicanal e de extrema importância para reduzir os riscos de depender de apenas uma plataforma. Graças ao surgimento de varejistas globais tradicionais, que lançam seus próprios marketplaces no mercado, há mais opções e oportunidades para os vendedores aproveitarem.

Os benefícios dos marketplaces incluem maior oportunidade de receita, acesso a uma base de clientes mais ampla e diversificação de sua estratégia de comércio eletrônico. Com isso, os vendedores são capazes de expandir seus negócios com investimento e risco mínimos de recursos. Mas como construir uma boa estratégia de marketplace multicanal?

A construção de uma estratégia multicanal
marketplace multicanal

A construção de uma estratégia de sucesso precisa começar a partir de um ponto muito crucial, escolher o canal mais adequado para expandir o negócio. Inicialmente você deve ter claro quem é seu público-alvo, pois é importante encontrar um marketplace que se encaixe no tipo de comprador que se deseja converter. Afinal, eles devem estar procurando pelo seu nicho nessa plataforma específica.

Além de disponibilizar seus produtos para os clientes certos, é necessário garantir que eles se destaquem dos demais. Para isso, algumas dicas como design especial, preços competitivos e promoções podem ser um bom plano para diferenciar sua marca de seus concorrentes e assim, elaborar sua estratégia multicanal.

A partir daí, é necessária muita organização. Um dos desafios de se inserir no marketplace é realizar a gestão dos canais. Para qualquer plataforma em que você venda, é preciso criar listas, gerenciar pedidos e cuidar de seus clientes. Isso pode ser simples no começo, mas com cada canal que você adiciona à sua rede essas tarefas se multiplicam e podem virar uma bola de neve e também gerar mais custos de operação.

Por fim, ao expandir para outros canais, o fluxo de entrada e saída de produtos aumenta e a gestão adequada de todas as vendas e devoluções que podem acontecer nestes canais, não é uma tarefa fácil. Problemas de estoque como excesso de vendas, estimativas de armazenamento erradas ou verificações de qualidade inadequadas podem acontecer. Por isso é imprescindível um bom preparo e organização antes de decidir se integrar a um marketplace, para que essa nova estratégia não falhe.

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2023/01/20/estrategia-marketplace-multicanal/

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Americanas entra com pedido de recuperação judicial; Empresa deixará de fazer parte da B3

A Americanas confirmou em fato relevante encaminhado à CVM nesta quinta-feira (19) que ajuizou, com suas subsidiárias ST Importações Ltda, JSM Global S.Á.R.L. e B2W Digital Lux S.Á.R.L, pedido de recuperação judicial do Grupo Americanas na 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do estado do Rio de Janeiro.

No documento, a empresa afirma que, a despeito dos esforços e das medidas que a administração dos últimos dias, em conjunto com seus assessores financeiros e legais, para proteger a companhia dos efeitos decorrentes da descoberta de financiamentos de compras da dimensão de R$ 20 bilhões não adequadamente refletidos nas demonstrações financeiras de 30/9/2022, o conselho de administração aprovou o pedido em caráter de urgência, por unanimidade.

A decisão, segundo a Americanas, considerou os desafios que está enfrentando na interface com credores e fornecedores desde revelação das inconsistências contábeis; a necessidade de atendimento dos interesses de seus credores, acionistas e stakeholders; a posição de caixa que reduziu-se sobremaneira; e a necessidade de preservação da continuidade da oferta de serviços de qualidade.

No fato relevante, a Americanas afirma que o total dos créditos listados nos documentos protocolados com o pedido de RJ soma aproximadamente R$ 43 bilhões e que “o grupo de acionistas de referência informou ao presidente do conselho de administração que pretendem manter a liquidez da companhia em patamares que permitam o bom funcionamento da operação de todas as lojas, do seu canal digital, – americanas.com – , da Ame e suas demais coligadas”.

A companhia disse ainda que mantém seu esforço na busca por uma solução com os seus credores e reafirma “a confiança que tem em sua capacidade operacional e comercial para que seja bem-sucedida na proposição e aprovação de um plano de recuperação que permita ganho de valor para a companhia e seus stakeholders”.

A apresentação do pedido de RJ foi feita nos autos da Tutela de Urgência Cautelar ajuizada em 12 de janeiro e a administração pretende tomar as providências necessárias à efetivação do pedido de recuperação em todas as jurisdições que sejam necessárias. A medida será levada à Assembleia Geral da Companhia, a ser convocada.

Americanas deixará de fazer parte dos índices da B3
A B3 informou nesta quinta-feira (19) que, a partir de amanhã, a Americanas deixará de fazer parte de seus índices.

A varejista terá seus títulos excluídos de todos os índices da B3, informou a companhia, em comunicado. Isso inclui o Ibovespa, que é a referência da Bolsa brasileira.

De acordo com a B3, o ativo será excluído de IBOV, IGCX, ICO2, ICON, IBXX, IGCT, IGNM, IBRA, IVBX, ISEE, ITAG, SMLL, IBXL e GPTW ao seu preço de fechamento após o encerramento do pregão regular desta sexta, “sendo sua participação redistribuída proporcionalmente aos demais integrantes da carteira com o pertinente ajuste nos redutores dos índices”.

A B3 informou ainda que, em razão dos últimos acontecimentos envolvendo a varejista, deliberou-se pela exclusão da empresa da carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3). Porém, devido à listagem sob o título de “Recuperação Judicial“, a empresa será excluída conforme tratamento dos outros índices.

A saída da Americanas dos índices já era esperada, uma vez que, pelas regras da B3, uma empresa em recuperação judicial não é elegível para fazer parte de índices da Bolsa.

A Americanas, que está com dívidas que somam R$ 43 bilhões, informou que apresentou pedido imediato de recuperação judicial, após o fracasso das negociações entre acionistas e credores para acertar o valor da injeção de capital na varejista.

Em recuperação judicial, a Americanas terá um prazo de blindagem por 180 dias em que todas suas obrigações de dívida ficam suspensas.

Chega a 5 o número de processos abertos na CVM
A partir de denúncia enviada pela Associação Brasileira de Investidores (Abradin), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu um processo administrativo para apurar os eventos relacionados à Americanas e à auditoria PwC, elevando a cinco o número de procedimentos instaurados. O processo poderá ser encaminhado à Superintendência de Relações com Empresas (SEP).

Na medida em que as apurações avançam, mais procedimentos podem ser criados e os processos administrativos – abertos em diferentes superintendências da reguladora – podem ser convertidos em “processos sancionadores”. Também podem se transformar em inquéritos administrativos.

“Fizemos uma denúncia na CVM pedindo para apurar as informações relativas ao buraco contábil, para que com base nos dados apurados possamos fazer uma denúncia mais concreta. Ainda não entramos com ação, pois seria aventureiro e açodado”, diz o economista Aurélio Valporto, presidente da associação, que tem sede no Rio.

De acordo com Valporto, a associação tem auditores trabalhando em paralelo às investigações oficiais. “Estamos usando uma auditoria nossa, com técnicos nossos, para chegar às nossas conclusões”, afirmou, para completar: “Há evidências de que havia desvio de caixa não apenas erros contábeis. Estes serviriam para acobertar aqueles. “Já encontramos indícios sérios desse tipo de prática.”

Para Valporto, não há dúvida de que houve erro da auditoria PwC, embora não esteja claro se houve dolo. “Ninguém sabe o que está acontecendo. O que sabemos é que há uma fraude. A fraude aumentou de R$ 20 bilhões para 40 bilhões. Não sabemos como correu. Precisamos de mais detalhes para apontar mais corretamente a culpa e eventualmente o dolo.”

O processo mais recente foi aberto pela SEP para avaliar a divulgação de notícias, fatos relevantes e comunicados. Um dos processos está sob a responsabilidade da Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediários (SMI), que analisa, entre outros, temas relacionados a informações privilegiadas e manipulação de mercado.

Os demais processos apuram o cumprimento das regras de divulgação pela empresa e as divulgações financeiras da companhia.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/americanas-pedido-recuperacao-judicial

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