China tenta “nova tática” para controlar Alibaba e Tencent

Ações da Alibaba e a Tencent subiram na sexta-feira (13), apesar de relatos de que o governo da China está trabalhando para adquirir as chamadas ‘ações de ouro’ em unidades de ambas as empresas.

O plano pode representar uma alternativa à repressão regulatória que atingiu duramente as ações de tecnologia chinesas nos últimos anos e incluiu multas para Alibaba e Tencent por não cumprirem as leis de divulgação.

Fundos de investimento estatais adquiriram participações de 1% em duas subsidiárias locais do Alibaba e nomearam um membro do conselho para uma das unidades, informou a Reuters, citando registros de registro de empresas.

O governo chinês também está pensando em adquirir uma participação em uma das principais subsidiárias operacionais da Tencent na China, informou o Financial Times, citando pessoas da empresa informadas sobre o assunto.

As autoridades chinesas já assumiram participações semelhantes em empresas como a ByteDance, proprietária da TikTok, e a operadora de plataforma de microblogging Weibo, permitindo-lhes exercer maior influência sobre o conteúdo das mídias sociais e plataformas de notícias.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/china-controlar-alibaba-tecent

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Amazon anuncia serviço de vendas em sites de terceiros para final de janeiro

Apesar de viver um momento de cortes e demissões, a Amazon confirmou, na terça-feira (10), o início do Buy with Prime a partir de 31 de janeiro. A novidade leva os benefícios da assinatura Prime para lojas de terceiros, permitindo que comerciantes dos EUA ofereçam o serviço aos clientes.

Entre as possibilidades com a novidade, estão fatores já conhecidos dos assinates, como devoluções no próprio aplicativo, frete rápido e grátis e pagamento direto. A Amazon afirma que o contato com o cliente que utilizar o Buy with Prime será feito direto pela loja.

O Buy with Prime será aberto a todos os comerciantes americanos interessados ​​em 31 de janeiro de 2023 e nenhum convite será necessário nesse momento.

A gigante do varejo também introduziu outro novo recurso, o Reviews from Amazon. Isso permitirá que os comerciantes com o Buy with Prime exibam avaliações em suas próprias lojas online.

Frutos do Buy with Prime
Em nota oficial, Peter Larsen, vice-presidente de Buy with Prime da Amazon, os meses de teste do novo serviço foram promissores e trouxeram resultados aos comerciantes. Este, segundo ele, é o principal ponto da novidade.

“Continuaremos inovando e investindo em novos recursos, como o Reviews from Amazon, para ajudar comerciantes de todos os tamanhos a ter sucesso e oferecer aos membros Prime os benefícios de compras que eles adoram, seja na Amazon ou fora dela”, diz.

Desde sua estreia em abril, a Amazon afirma que a oferta aumentou a conversão de compradores em uma média de 25%.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-vendas-sites-terceiros-janeiro

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CEO da Americanas renuncia após encontrar falha contábil de R$ 20 Bi

A Americanas (AMER3) encontrou uma inconsistência contábil de cerca de R$ 20 bilhões em análise preliminar, mostra fato relevante enviado ao mercado nesta quarta-feira (11).

A cifra é maior que o valor de mercado da própria Americanas, que vale R$ 10 bilhões na bolsa.

Segundo a varejista, não é possível determinar todos os impactos de tais inconsistências na demonstração de resultado e no balanço patrimonial da companhia.

Entre as inconsistências está a existência de operações de financiamento de compras em valores da mesma ordem acima nas quais a companhia é devedora perante instituições financeiras e que não se encontram adequadamente refletidas na conta fornecedores nas demonstrações financeiras.

“As estimativas acima estão sujeitas a confirmações e ajustes decorrentes da conclusão de trabalhos de apuração e dos trabalhos a serem realizados pelos auditores independentes, após o que será possível determinar adequadamente todos os impactos que tais inconsistências terão nas demonstrações financeiras da companhia”, coloca.

O conselho de administração decidiu, ainda, criar um comitê independente para apurar as circunstâncias que ocasionaram as referidas inconsistências contábeis, que terá os poderes necessários para a condução de seus trabalhos.

A ação da Americanas, formada em 2021 com a união das lojas físicas do grupo com a operação online que estava sob a antiga B2W, acumulou em 2022 desvalorização de 68,7%, em linha com pares do mercado, como Magazine Luiza (MGLU3).

A companhia prevê divulgação de resultados de 2022 em 29 de março. Analistas, segundo dados da Refinitiv, esperam um lucro operacional medido pelo Ebitda de R$ 2,9 bilhões e receita líquida de 28,7 bilhões para o acumulado do ano passado.

CEO da Americanas cai
Sergio Rial, que foi nomeado em agosto e era uma das apostas para recuperação da varejista, além de André Covre, diretor de relações com investidores, não devem permanecer no cargo.

Para o lugar, o conselho nomeou interinamente para CEO e diretor de relações com investidores o Sr. João Guerra, que, segundo a Americanas, possui ampla trajetória nas áreas de tecnologia e recursos humanos, e não envolvido anteriormente na gestão contábil ou financeira.

Os acionistas de referência da Americanas, presentes no quadro acionário há mais de 40 anos, informaram ao conselho de administração que pretendem continuar suportando a Companhia, tendo o Sergio Rial como seu assessor nesse processo, prestando apoio na condução dos trabalhos.

Rial era uma das esperanças da Americanas
O anúncio de Rial na Americanas desencadeou uma onda compradora das ações da companhia no pregão seguinte ao comunicado. Na ocasião, a Americanas disparou mais de 22% na Bolsa — e mais 15% um dia depois.

Agentes do mercado chegaram a avaliar a reação dos investidores como “plausível”.

Breno Francis de Paula, especialista de varejo e consumo do Inter, disse em agosto que, com Rial no comando, o mercado esperava uma resposta mais dinâmica da Americanas.

Rial ficou conhecido pela sua atuação na cultura operacional e experiência do cliente no Santander (SANB11).

“Foi ele [Sergio Rial] o principal responsável por toda essa transição que estamos vendo nos grandes bancos, que estão caminhando para competir com as fintechs”, lembrou o especialista.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/ceo-da-americanas-renuncia-apos-encontrar-falha-contabil-de-r-20-bi

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99Food troca entrega de alimentos por vendas na internet

Decididos a fecharem as portas no Brasil, a 99Food anunciou aos restaurantes parceiros que os entregadores da empresa não vão prosseguir com o serviço. Sendo assim, os restaurantes vão precisar realizar as entregas pelos próprios meios.

“Em breve, a 99Food irá encerrar a operação de intermediação de entregas com entregadores (as) parceiros (as)”, informou a empresa. O fim está previsto para o dia 28 de fevereiro deste ano, ou seja, já para o próximo mês. O motivo se deu ao fato de que a empresa informou que o foco seriam as plataformas de marketplace e que em breve deixariam de oferecer o serviço como delivery. Este comunicado foi divulgado em janeiro de 2022.

“Em busca de um modelo que entregue mais valor para seus parceiros e a própria companhia, a 99 iniciou, em janeiro de 2022, a transição da 99Food para uma operação focada em marketplace, sem oferecer o serviço de entrega”, afirmou a empresa por meio de uma nota.

Fonte : https://webdiario.com.br/99food-troca-entrega-de-alimentos-por-vendas-na-internet/

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Miravia. Alibaba lança novo marketplace dedicado à moda, beleza, lifestyle e tecnologia

A Miravia foi lançada em Espanha e França, mas é possível os consumidores portugueses utilizarem o portal graças ao serviço CTT Morada Virtual Internacional.

A Alibaba, gigante chinês do comércio eletrónico, lançou em novembro do ano passado uma nova plataforma. Dá pelo nome de Miravia e é um marketplace de moda, beleza, alimentação, lifestyle e tecnologia. O objetivo? Ligar marcas, consumidores e criadores de conteúdos num único espaço digital.

Com a Miravia, a Alibaba pretende proporcionar aos consumidores uma experiência de compra diferente, dando-lhes acesso às últimas tendências nos nichos anteriormente referidos. Há, até, conteúdos exclusivos criados por influenciadores, sendo também possível utilizar ferramentas de teste de maquiagem virtual.

Há também produtos para bebé e animais de estimação. No fundo, parece-nos uma espécie de Amazon em ponto pequeno, mas agora mais focada no consumidor europeu.

Dito isto, por ali irão encontrar marcas como Disney, LEGO, Pixar, L’Oréal Paris, Delonghi, Nivea, Zwilling, Staub, Foreo, Asus, Sonos, Lancaster, Boggi Milano, NYX, Garnier, Mellerware, Braun, Cecotec, Create, Silbon, Mr. Boho, Renatta & Go, Hawkers, Pikolin, Joma, Taurus, Ecoalf, Kelme, Bassols, Charanga e Black Limba, entre muitas outras.

Fonte : https://echoboomer.pt/miravia-novo-marketplace-europeu-da-alibaba/

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A estratégia da Amazon para contornar a falta de gente disposta a trabalhar nos galpões da empresa

Num cenário de escassez generalizada de mão de obra nos Estados Unidos, a varejista global aposta em tecnologia para continuar crescendo apesar da falta de braços

No início deste ano, um recrutador da Amazon recebeu uma mensagem de Seattle: colocar panfletos de “procura-se” em busca de ajuda em escolas secundárias, bancos de alimentos e abrigos para moradores de rua — em qualquer lugar em que alguém possa estar disposto a assumir uma posição de nível de entrada num dos armazéns da gigante do e-commerce.

O recrutador achou a ordem desesperada, mas estava dolorosamente ciente de como era difícil achar pessoas dispostas a trabalhar para a Amazon. Uma conversa que essa pessoa teve com um candidato em potencial numa feira de empregos em Nevada deu um bom exemplo do desafio.

Ao saber que a remuneração inicial era de US$ 18,25 por hora, o homem disse que não ia conseguir pagar o aluguel com esse salário. “Ele simplesmente saiu andando”, disse o recrutador, que pediu anonimato para falar livremente sobre um assunto interno da empresa. “Não é exatamente o emprego dos sonhos”.

A Amazon, que devora trabalhadores em questão de horas em um ritmo frenético, há tempos espera que um dia vá ficar sem corpos quentes para seus centros de atendimento nos Estados Unidos — um problema existencial para uma empresa que fez seu nome oferecendo entregas rápidas e confiáveis.

Embora os armazéns sejam parcialmente automatizados, a Amazon ainda conta com centenas de milhares de pessoas trabalhando em sincronia com as máquinas.

Uma resposta para a escassez de mão de obra, é claro, é usar mais robôs. Contudo, durante anos os engenheiros lutaram para duplicar a destreza manual de um ser humano.

Como é o novo robô da Amazon
Agora, a Amazon parece ter resolvido o problema com um sistema altamente automatizado com um braço robótico amarelo que a empresa diz ser capaz de pegar milhões de tipos de produtos sem esmagá-los ou soltá-los. O nome do novo robô é Sparrow.

A Amazon não disse exatamente como Sparrow e seus parentes-máquinas vão revolucionar as operações da empresa. Mas os registros de patentes, os posts no blog da empresa e os comentários dos executivos dão um mapa das ambições da empresa.

Os robôs vão armazenar e apanhar itens individuais, mover caixas embaladas em carrinhos para embarque e pilotar esses carrinhos até os caminhões à espera — trabalho hoje feito em sua maioria por seres humanos.

A tecnologia ainda tem problemas, e é provável que a implantação completa demore anos. Mas o sistema automatizado promete reformular fundamentalmente a Amazon, que se tornou o segundo maior empregador privado dos Estados Unidos, atrás do Walmart, e em muitas cidades é ao mesmo tempo o maior empregador e a opção padrão para os trabalhadores que têm poucas habilidades comercializáveis ou foram demitidos de outro emprego.

Automatizar mais da operação logística também exigirá repensar os armazéns simples e em formato de caixa que a Amazon construiu em todo o país.

A Bloomberg informou no início deste ano que a empresa vinha acumulando discretamente milhares de hectares de imóveis industriais perto das principais cidades dos Estados Unidos; parte desses terrenos foi destinada a uma nova geração de centros de atendimento mais amplos e automatizados que a Amazon planeja desenvolver.

Supondo que o plano funcione, é provável que a Amazon passe a ocupar armazéns com equipes menores e mais especializadas, em grande parte compostas por técnicos.

Sensível às críticas de que a automação poderia apagar dezenas de milhares de empregos com o passar do tempo, a empresa insiste que liberará os trabalhadores para tarefas mais estimulantes e ajudará a eliminar as horas de torção e levantamento necessárias hoje — não é pouca coisa para uma empresa sob escrutínio regulatório em função de suas elevadas taxas de lesões.

“Nos 10 anos desde que introduzimos a robótica em nossas instalações, adicionamos centenas de milhares de novos empregos e criamos mais de 700 novas categorias de empregos que tornam nossa tecnologia possível”, disse o porta-voz da Amazon, Xavier Van Chau, em uma nota por e-mail.

“Os funcionários da Amazon no mundo todo trabalham ao lado de robôs e continuarão a fazê-lo no futuro, apoiando a segurança em nosso local de trabalho e nos ajudando a melhorar o serviço prestado aos nossos clientes”.

No início de novembro, Joe Quinlivan, vice-presidente que lidera as equipes de tecnologia de robótica e logística da Amazon, subiu num palco temporário em uma fábrica nos subúrbios de Boston.

A instalação de 32.500 metros quadrados (ou 350.000 square feets, ou pés quadrados) fabrica a geração atual de robôs para os armazéns da empresa e emprega dezenas de engenheiros que trabalham em novas tecnologias. “Então é essa a grande revelação”, disse Quinlivan, enquanto um vídeo mostrava Sparrow escolhendo itens de uma sacola de plástico e colocando-os em outras caixas.

Ele admitiu que não era o filme mais empolgante da história. “Alguém pode achar que isso é uma mera mudança incremental, mas não é”, disse Quinlivan. Ele garantiu ao público que o robô era de fato “um salto enorme”.

Quinlivan chegou à Amazon em 2012, quando a gigante do e-commerce adquiriu seu empregador, a Kiva Systems, então parte de um grupo de fabricantes de robótica da área de Boston que também incluía a Boston Dynamics, criadora de robôs autônomos semelhantes a cães, mais conhecidos por vídeos virais dos “bichos” subindo escadas ou dando cambalhotas.

O que a Amazon ganhou ao apostar em robôs
É difícil exagerar a importância da Kiva para a Amazon. Antes da aquisição, os armazéns da empresa se pareciam com bibliotecas densamente povoadas. Os funcionários seguiam as ordens impressas em bilhetes, empurrando carrinhos por milhas todos os dias através de corredores estreitos, a caminho dos livros ou CDs que os clientes tinham encomendado.

Os robôs autônomos e atarracados da Kiva reverteram todo o processo, trazendo as mercadorias para os funcionários que agora esperam por elas. Hoje, as mercadorias são armazenadas em prateleiras de malha móveis que os robôs podem buscar e recuperar.

O impacto foi profundo. Acabar com os corredores permitiu à Amazon embalar 40% mais mercadorias em suas áreas de armazenamento.

Não só isso, ao eliminar longas caminhadas até os produtos, a empresa reduziu em cerca de um terço uma métrica interna muito importante chamada custo variável por unidade (essencialmente as horas de trabalho divididas pelo número de unidades embarcadas), de acordo com três pessoas familiarizadas com o número, que pediram anonimato porque a Amazon não divulgou os dados.

“Só aí foram dólares” de economia, disse uma das pessoas, um ex-tecnólogo da Amazon que estava lá quando os robôs da Kiva foram instalados. Em comparação, disse essa pessoa, todas as outras inovações desde então renderam apenas “centavos” em termos de economia.

Agora, graças ao Sparrow e a um novo sistema automatizado de armazenamento, a Amazon pode ter encontrado o próximo dólar metafórico de poupança.

Pouco depois das observações de Quinlivan, Jason Messinger, um dos roboticistas que liderou o desenvolvimento do sistema, conduziu uma demonstração de Sparrow a uma plateia de repórteres.

A ponta do braço do robô tem sete dispositivos de sucção com ponta de borracha, alimentados por vácuo e capazes de se estender ou retrair conforme o tamanho, a forma e a orientação do produto que está sendo agarrado.

Messinger diz que o segredo é a capacidade do robô de reconhecer objetos em uma cesta, fruto de um extenso esforço interno para desenvolver um software capaz de identificar os milhões de itens oferecidos no marketplace da Amazon.

“Este é o resultado de anos de inovação”, disse Messinger, falando em um microfone para ser ouvido por cima do ruído do barulho, dos zumbidos e do estalo repentino de compressores de ar da máquina enquanto agarrava e soltava um item.

Seguindo pistas programadas, Sparrow pegou itens, um por um, e os colocou em outras bolsas.

Um jogo de críquete de brinquedo.
Um DVD.
Um conjunto de mapas para pescadores.
Ele administrou as tarefas sem contratempos.

O braço em si é fabricado por um fornecedor externo, cujo nome a Amazon se recusou a revelar. Os engenheiros da empresa o integraram com a “ferramenta de ponta de braço” e com o software interno de visão computacional.

A Amazon passou anos testando tecnologias que poderiam se aproximar da destreza humana, a certa altura oferecendo um prêmio anual em dinheiro ao construtor do melhor pegador automatizado.

Quais foram as premissas para o desenvolvimento da tecnologia
Uma versão inicial de um braço robótico está em exibição no saguão do prédio de Seattle, que já abrigou os principais executivos de logística da Amazon — um símbolo proeminente das ambições da empresa.

O trabalho passou a ter nova urgência em 2016, depois que uma análise interna projetou que a força de trabalho da Amazon — a maioria composta pelos funcionários de armazéns — ultrapassaria 1 milhão de funcionários até 2021.

A conclusão foi que a Amazon esgotaria o conjunto de pessoas dispostas a trabalhar para a empresa e arriscaria irritar os sindicatos.

A previsão, que se mostrou estranhamente precisa, deu início a um turbilhão de ideias na área das equipes de robótica e automação da Amazon, transformando seu trabalho em um imperativo para o ex-executivo Dave Clark, que à época dirigia a unidade de logística, segundo uma fonte a par da situação.

A equipe foi encarregada de desenvolver uma tecnologia que permitisse dois tipos de edifícios:

um centro de atendimento altamente automatizado
e um totalmente automatizado. Este último — conhecido na indústria como um “armazém escuro” — acabou sendo mais um experimento mental do que uma meta de verdade, segundo várias pessoas que trabalharam no projeto.
Em geral, a Amazon estabelece metas excessivamente ambiciosas ou fora da realidade para inspirar os funcionários a pensar em soluções criativas.

Os avanços na visão computacional e nos braços robóticos colocaram a instalação altamente automatizada ao alcance, mas havia uma pedra persistente no caminho: as prateleiras de malha bem embaladas que contêm os milhões de itens nos principais centros de atendimento da Amazon.

Os seres humanos podem detectar com facilidade uma lacuna nesses cubículos e colocar uma garrafa de Advil entre um pacote de fones de ouvido e um coala empalhado — uma tarefa desafiadora para um robô de ponta.

“Não dá para simplesmente socar uma dessas coisas na lateral de uma prateleira”, disse Rob Hahn, ex-gerente de Armazém da Amazon que viu os primeiros protótipos.

Em junho, a Amazon anunciou que tinha chegado a uma solução, enterrando a inovação no meio de um post no blog que falava de outra invenção robótica. O sistema de armazenamento conteinerizado mantém os produtos em sacolas de plástico profundas, deixando espaço suficiente para que as câmeras vejam claramente os itens e os braços robóticos consigam pegá-los.

O sistema estava instalado e funcionando no mês passado nas instalações da Amazon nos arredores de Boston, realizando simulações com um inventário fictício, para que os engenheiros pudessem resolver os problemas.

Os robôs Hercules, sucessores parrudos das máquinas Kiva originais, transportaram uma imponente prateleira de bolsas cinzentas para um braço robótico com dois recipientes em forma de sacola.

De que maneira a automação já mudou os centros de distribuição
O braço balançou para cima para posicionar sua cesta na frente da estante correta, estendeu um dispositivo de sucção e agarrou uma caixa fora da prateleira. Uma fração de segundo depois, o braço abaixou e colocou a caixa em cima de um robô que aguardava, chamado Xanthus, um primo peso-pena do Hércules.

O que acontece a seguir não foi demonstrado, mas um vídeo do processo feito pela Amazon mostra Xanthus entregando a caixa a um trabalhador humano que estava à espera.

Esse é um processo mais ergonomicamente amigável do que o sistema atual, que exige que os funcionários se contorçam e se estiquem repetidas vezes para alcançar as prateleiras certas, correndo risco de se machucar para conseguir dar conta das metas de produtividade da Amazon.

Em última análise, dizem os roboticistas de fora que assistiram à demonstração, o sistema poderia acabar com esses trabalhadores completamente, com Sparrow colocando e retirando produtos das prateleiras.

A geração dos centros de atendimento que estão sendo construídos agora é projetada para acomodar o novo sistema, afirmou Quinlivan em uma entrevista.

A Amazon também pode reformar armazéns mais antigos, um processo que a empresa vai avaliar local por local, pois pode não fazer sentido reequipar instalações modernas que já conseguem despachar até um milhão de unidades por dia. “Haverá outros locais onde, se não der pra conseguir a mão de obra, isso vai ajudar”, disse ele.

Guardar e retirar produtos — “estiva e colheita”, no jargão da empresa — estão entre os trabalhos mais comuns nos armazéns da Amazon.

“Se eles conseguirem descobrir — quando eles descobrirem — a capacidade de as entranhas do edifício serem armazenadas em contêineres, definitivamente será mais barato” de operar, disse Hahn, o ex-gerente de armazém, que hoje trabalha para a Pattern, empresa de e-commerce.

“Porque eles vão precisar de menos gente.” Alguém familiarizado com os planos da Amazon simplesmente descreveu o armazenamento em contêineres como uma “preocupação grande”.

A Amazon agora tem as peças necessárias para um armazém altamente automatizado se for levado em consideração outros anúncios no ano passado e que incluíram:

braços robóticos que classificam de modo autônomo produtos embalados e Proteus, um robô capaz de transportar com segurança carrinhos preenchidos por humanos.

A empresa diz que é cedo para Sparrow e que não finalizou os planos de como a máquina servirá para os armazéns. O braço atualmente está em fase de testes em uma única instalação na área de Dallas, ajudando a embalar com mais firmeza o estoque nas prateleiras da Amazon, tarefa relativamente marginal.

O robô só consegue lidar com 65% dos itens da Amazon, e às vezes se esforça para pegar produtos soltos ou mal embalados, além de ser suscetível a puxar uma lâmpada para fora de sua embalagem, disse Messinger, chefe de design do sistema.

Ash Sharma, que rastreia a automação do armazém na Interact Analysis, diz que o robô parece ter capacidades semelhantes às dos dispositivos de última geração feitos por outras empresas e suspeita que a implantação esteja “alguns pares de anos à frente”.

Como ficará a relação entre seres humanos e máquinas?
Os roboticistas da Amazon insistiram repetidas vezes que o objetivo é ajudar os trabalhadores, não substituí-los.

“Não poderíamos ter feito o que fizemos durante a pandemia sem a mistura de pessoas e máquinas”, disse Tye Brady, tecnólogo-chefe da Amazon Robotics, um otimista incorrigível no poder da tecnologia que garante que a empresa sempre terá trabalhadores humanos em suas instalações.

O objetivo de Brady é eliminar o trabalho pesado e as lesões por esforço, automatizando essa parte do processo. “Se eu conseguir acabar com os movimentos repetitivos”, acrescentou, “eu consigo eliminar o mundano”.

Perguntado se a Amazon estava perto do ponto em que começaria a empregar menos trabalhadores em armazéns, o chefe de robótica Quinlivan desconversou, afirmando que estava mais preocupado em achar pessoas suficientes para ajudar a manter e gerenciar a crescente frota de máquinas.

A Amazon está treinando funcionários para preencher algumas dessas vagas. Entre as iniciativas, estão:

O Career Choice, programa da empresa que paga por hora de formação e capacitação profissional de funcionários, e que teve cerca de 50.000 participantes na sua primeira década
Depois que a Amazon expandiu o programa para incluir a emissão de diplomas universitários, foram quase 40.000 participantes só neste ano
Um programa mais focado da Amazon visa treinar futuros operadores de robôs e produziu cerca de 1.400 graduados em seus dois primeiros anos
No evento de imprensa para a apresentação do Sparrow, alguns desses funcionários estavam presentes, enviados para servir como prova viva de que o futuro robótico da Amazon incluiria seres humanos. Um deles era Kory Sellers, gerente de 22 anos de um armazém em Charlotte (Carolina do Norte).

Sua tripulação aposentou recentemente seu primeiro robô Hercules, e escreveu “obrigado” no robô por ter ajudado a manter a operação do armazém funcionando. Situado num canto da fábrica de robótica da Amazon, Sellers não tinha muito a dizer sobre o processo que estava acontecendo na frente dele, mas agradeceu ao empregador pela oportunidade.

“A Amazon Robotics me ajudou na minha vida e na minha carreira”, disse ele.

Fonte : https://exame.com/negocios/a-estrategia-da-amazon-para-contornar-a-falta-de-gente-disposta-a-trabalhar-nos-galpoes-da-empresa/

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Amazon com excesso de capacidade aérea ajusta-se à procura

A Amazon procura vender espaço em excesso nos seus aviões de carga, tentando assim ajustar-se à desaceleração do online, após a acelerada expansão da era pandémica.

O retalhista do comércio eletrónico, que tem uma frota de cerca de 100 aviões nos Estados Unidos e na Europa, contratou nos últimos meses executivos com experiência na comercialização de espaço de carga para companhias aéreas. As possibilidades incluem o enchimento de jatos vazios de regresso do Hawaii e do Alasca com ananases e salmão, de acordo com o avançado por fontes ligadas à carga aérea à Global Trade.

O plano a longo prazo para a Amazon Air não mudou, apesar da atual turbulência, segundo avançou a mesma fonte, mas a pressão para ocupar o espaço não utilizado a bordo dos seus aviões está a aumentar, à medida que a empresa procura aumentar os lucros num período de crescimento mais lento das receitas.

Recorde-se que a Amazon avançou com o serviço de carga aérea em 2016, suscitando especulações de que acabaria por criar uma rede de entrega noturna para rivalizar com a United Parcel Service Inc. e a FedEx Corp. A Amazon Air opera a partir de aeroportos regionais mais pequenos perto dos seus armazéns em todo o país, ajudando a empresa sediada em Seattle a mover rapidamente o inventário para acomodar entregas de um e dois dias.

A procura de carga aérea arrefeceu este ano, e espera-se que volte a diminuir em 2023. A IATA projeta que o setor irá gerar vendas de 149,4 mil milhões de dólares, cerca de 52 mil milhões de dólares menos que em 2022, mas ainda mais 48,6 mil milhões de dólares do que em 2019.

Os voos da Amazon em setembro cresceram ao seu ritmo mais lento desde o início da pandemia, segundo investigadores do DePaul University’s Chaddick Institute for Metropolitan Development, que têm vindo a monitorizar os voos da Amazon Air desde 2020.

Apesar do abrandamento, a Amazon anunciou em outubro que iria acrescentar 10 cargueiros Airbus A330-300 a partir do próximo ano, através de uma parceria com a Hawaiian Airlines.

De realçar que mesmo os maiores operadores do segmento estão a apertar os cintos à medida que os consumidores retomam hábitos de compra pré-pandémicos. A FedEx, por exemplo, a 20 de dezembro revelou planos para cortar 3,7 mil milhões de dólares em despesas no próximo ano.

Fonte : https://www.supplychainmagazine.pt/2022/12/26/amazon-com-excesso-de-capacidade-aerea-ajusta-se-a-procura/

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Novo Recorde: Mercado Livre tem receita líquida de US$2,7 Bi no terceiro trimestre

O Mercado Livre, considerado o maior e-commerce da América Latina, atingiu um novo recorde de receita total no terceiro trimestre de 2022. Neste caso, a receita líquida alcançou US$ 2,7 bilhões no terceiro trimestre, crescimento de 44,9%, em dólar, e de 60,6% em moeda constante, na comparação com o mesmo período de 2021. O Brasil representa cerca de 53% da receita líquida total do Mercado Livre, tendo alcançado US$ 1,4 bilhão e aumento de 33,9%.

A partir do crescimento constante das margens brutas, ano a ano e trimestre contra trimestre, o lucro bruto do Mercado Livre foi de mais de US$ 1,3 bilhão, aumento de 67,1% em dólar na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já a receita operacional atingiu US$ 295,9 milhões, crescimento de 84,5% em dólar, atingindo novo recorde no trimestre.

O lucro líquido da empresa, por sua vez, bateu os US$ 129 milhões, alta de 35,8% — com melhora na margem total, ano contra ano, e resultando em lucro líquido de US$ 2,57 por ação, 33,8% acima na mesma comparação. A geração de caixa se manteve muito forte, a US$ 724 milhões, principalmente devido à expansão da margem e às contínuas melhorias na gestão do capital de giro. A posição total de caixa cresceu US$ 275 milhões neste trimestre, incluindo um aumento no financiamento de terceiros para o negócio de crédito.

Lucro líquido do e-commerce Mercado Livre
A receita líquida do negócio de commerce aumentou 19,6% em dólares na comparação anual, para US$ 1,5 bilhão. Apesar da maior retomada do varejo físico na região, chegou a 42 milhões o total de compradores únicos no trimestre, que cresceu 9,6%. A quantidade de itens adquiridos por comprador se manteve no mesmo patamar dos trimestres anteriores.

Já a receita líquida de fintech cresceu 93,7% em dólares, chegando a US$ 1,2 bilhão, ano contra ano. Portanto, permanece acima da marca de US$ 1 bilhão pelo segundo trimestre consecutivo — segundo a empresa, graças ao desempenho e receitas provenientes dos serviços financeiros e do negócio de crédito.

Mais de 40 milhões de usuários únicos no Mercado Pago
No terceiro trimestre, o Mercado Pago ultrapassou 41,6 milhões de usuários ativos, alta de 31,6%, com crescimento em todos os mercados da região. Pela primeira vez, o total de usuários únicos ultrapassou a barreira dos 40 milhões — somente nos últimos 12 meses, mais de 10 milhões de novos usuários foram adicionados. No Brasil, Argentina e México impulsionam ainda esse desempenho os pagamentos via código QR, transferências dentro do ecossistema e aumento do número de usuários de crédito.

Mais números do marketplace
O volume de vendas (GMV) do marketplace atingiu US$ 8,6 bilhões no terceiro trimestre, crescimento de 17,8%, em dólar, e de 31,5% em moeda constante. Ao todo, foram vendidos 284,3 milhões de itens, sendo 6,7 itens por comprador. O volume total de anúncios registrados na plataforma chegou a 329,6 milhões.

Vale acrescentar que os três principais mercados entregaram sólido crescimento no volume de vendas no período: Brasil avançou 20%, México 23% e Argentina 87% em moeda constante. O Brasil se destaca na região com crescimento de 20,5% no GMV, em moeda constante, e 150 milhões de itens vendidos no período.

Quantidade de produtos enviados
Na região, 275,7 milhões de itens foram enviados, aumento de 11,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Seguem significativos os avanços na execução e velocidade do Mercado Envios, cuja penetração atingiu 98,9% de toda operação, acima dos 97,4% registrados no mesmo trimestre de 2021. Desse total, mais de 91,9% corresponde à rede gerenciada do Mercado Livre — sendo 40,2% dos envios via modelo fulfillment. Do volume geral de mercadorias, cerca de 80% foi entregue em até 48 horas e cerca de 55% no mesmo dia ou no dia seguinte à compra.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/novo-recorde-mercado-livre-tem-receita-liquida-de-us-27-bi-no-terceiro-trimestre

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Amazon congela contratações em ‘ambiente macroeconômico incomum’

Cenário deve ser mantido pelos próximos meses, segundo o vice-presidente sênior de Experiência e Tecnologia de Pessoas

A Amazon interrompeu contratações corporativas e deve manter este cenário pelos próximos meses, diz carta de Beth Galetti, vice-presidente sênior de Experiência e Tecnologia de Pessoas, enviada ontem aos funcionários da empresa.

“Estamos enfrentando um ambiente macroeconômico incomum e queremos equilibrar nossas contratações e investimentos com uma reflexão sobre essa economia”, disse Galetti na carta.

No mês passado, a empresa anunciou a suspensão das contratações em sua principal divisão de varejo até o final do ano, o que afetou posições de tecnologia, como desenvolvedores de software. Os trabalhadores horistas dos armazéns, porém, não foram afetados. No setor, as contratações seguem movimentadas, o que é relacionado, principalmente, à aproximação das férias de final de ano.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/04/11/2022/economia/amazon-congela-contratacoes-em-ambiente-macroeconomico-incomum/

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Mercado Coin: conheça a criptomoeda do Mercado Livre

Mercado Coin é o nome da criptomoeda do Mercado Livre. O intuito dela é fidelizar os clientes e democratizar a forma de pagar e receber por suas compras.

Dessa forma, a cripto visa melhorar a experiência no processo de compra e venda dentro do Mercado Livre. Além disso, existe a chance de ganhar recompensas e ter acesso a ofertas exclusivas.

Portanto, na prática, a ideia é fornecer a nova cripto como uma “recompensa” pelo consumo do cliente. Sendo que não existe uma quantia estabelecida de criptos que serão concedidas por compra.

Dessa forma, a quantidade será determinada de acordo com a gestão comercial da plataforma. Por exemplo, em datas especiais como Dia das mães, por exemplo, os clientes podem obter mais Mercado Coins em cada compra.

Um detalhe importante é que a moeda não expira e o cliente não precisa ter uma conta no Mercado Pago para usar a moeda.

Contudo, ele precisa ter uma conta no Mercado Pago caso queira vender as criptos ao invés de apenas usar no Mercado Livre.

Por fim, vale destacar que essa é uma moeda segura, já que ela foi desenvolvida com base no protocolo ERC-20, que é o protocolo padrão do blockchain Ethereum, e que garante a segurança das transações.

Como funciona a Mercado Coin?
A Mercado Coin é a cripto do Mercado livre. Sendo assim, ela funciona como uma moeda digital, útil nas transações dentro do Mercado Livre. Elas podem ser usadas também no Mercado Pago.

Assim como as demais criptos, o preço da Mercado Coin varia de acordo com a lei da oferta e demanda. Ou seja, ela se valoriza ou desvaloriza de acordo com a demanda ou falta de interesse dos investidores.

Portanto, assim como outras criptos, existe o risco de você investir no ativo e ele acabar se desvalorizando. Mas o contrário também pode ocorrer, e as moedas se valorizarem.

Como adquirir a Mercado Coin?
Algumas compras no Mercado Livre oferecem a Mercado Coin como recompensa. Mas não são todos os produtos que geram essa recompensa.

Para saber qual produto oferece a cripto, basta observar se o anúncio está identificado com a logo da cripto, que fica logo abaixo do preço.

Um detalhe importante é que, se você tem uma conta jurídica no Mercado Livre, você não vai conseguir ver o logo da cripto e também não poderá recebê-las como cashback.

Isso porque essa possibilidade é voltada apenas para clientes que possuam uma conta pessoa física.

Outra forma de adquirir a Mercado Coin é comprar criptos no aplicativo do Mercado Pago. Além disso, você pode vender e guardar suas criptomoedas no aplicativo do Mercado Pago.

Enfim, para acessar o Mercado Pago, basta seguir o passo a passo:

Baixe o aplicativo do Mercado Pago;
Clique na seção de Criptomoedas;
Selecione Mercado Coin;
Informe a quantidade e clique em Comprar.
Como acessar as Mercado Coin?
Em síntese, existem duas formas de acessar a Mercado Coin. São elas:

Comprar um produto que tenha a logo da Mercado Coin e receber o cashback em criptos. Depois de receber, você pode conferir suas criptos na carteira digital do Mercado Pago.
A outra opção é fazer a compra de Mercado Coins na seção de Criptomoeda dentro do aplicativo do Mercado Pago.

Como usar?
Você pode usar a Mercado Coin ao comprar produtos no Mercado Livre. Sendo que, na compra de certos produtos, você ainda recebe criptos como cashback.

Você pode ainda usar a Mercado Coin dentro do seu portfólio de criptos. Desse modo, você pode comprar ou vender as criptos dentro da plataforma do aplicativo Mercado Pago.

A Mercado Coin é segura?
Sim. A Mercado Coin foi desenvolvida com base no protocolo ERC-20, que é o protocolo padrão do blockchain Ethereum. Dessa forma, o protocolo garante a proteção das transações.

Além disso, esse protocolo segue um padrão que monitora todas as transações feitas com a cripto. Em resumo, a intenção é impedir que você sofra tentativas de fraudes e afins.

Fonte : https://investidorsardinha.r7.com/aprender/mercado-coin-o-que-e/

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