Jequiti inicia expansão de canais de venda e fortalece rede de consultoras

Feito em parceria com a Gouvêa Consulting, o projeto busca aumentar a visibilidade e o acesso dos consumidores aos produtos da marca.

A Jequiti, conhecida por sua atuação no segmento de venda direta, iniciou um processo de diversificação de seus canais de distribuição, em parceria com a Gouvêa Consulting. A consultoria revisou a estratégia de distribuição da empresa e identificou a necessidade de expansão para novos canais, como perfumarias e farmácias, além do fortalecimento da rede de consultoras de venda direta.

Durante o diagnóstico inicial, a Gouvêa Consulting conduziu entrevistas com equipes de vendas, backoffice, clientes e consumidores, obtendo insights que ajudaram a definir os canais mais promissores para a nova fase da marca. “Esses insights foram cruciais para definir os novos canais que complementam a venda direta. Identificamos a qualidade do produto, as categorias com maior visibilidade e potencial de venda, além de oportunidades para engajar as vendedoras das lojas”, conta Rodrigo Catani, diretor e head de Entregas na Gouvêa Consulting.

A escolha de perfumarias e farmácias como os primeiros canais de expansão foi estratégica, com base em uma análise detalhada da quantidade de clientes e pontos de venda em cada estado, permitindo a definição de regiões prioritárias e o foco em clientes de maior porte. Um portfólio inicial mais enxuto foi selecionado para facilitar a entrada nos novos pontos de venda, com a intenção de expandir gradualmente o mix de produtos.

“Fizemos uma análise de priorização qualitativa e quantitativa para dimensionar a oportunidade em cada canal e decidir quais seriam priorizados em uma ‘onda’ inicial com duração estimada de 2 anos. Outros canais serão abordados em ondas subsequentes e outros foram não-priorizados”, disse Catani.

Acesso maior

Com participação no mercado de Higiene Pessoal e Beleza, a Jequiti busca aumentar a visibilidade e o acesso dos consumidores aos seus produtos. A estratégia desenhada visa promover a experimentação dos itens da marca e ampliar sua presença no mercado.

“Desde o início, o projeto foi pensado para potencializar o canal de venda direta. No futuro, por exemplo, as revendedoras poderão retirar seus pedidos em perfumarias que vendem Jequiti, otimizando custos e prazos de logística”, explica.

Além da diversificação dos canais de venda, o projeto inclui uma transformação interna na Jequiti, com ajustes em processos e na cultura organizacional para se adaptar à nova realidade do mercado. A meta é criar sinergias que beneficiem todo o ecossistema da marca e impulsionem o crescimento da empresa no competitivo setor de cosméticos.

A implementação dessas estratégias está em sua fase final, com o treinamento de supervisores e representantes comerciais, além da preparação de catálogos de produtos e políticas comerciais refinadas. A expectativa é de que, a partir da última semana de agosto, a equipe de vendas comece a atuar diretamente nos mercados previamente mapeados.

O projeto reforçou a importância de uma abordagem prática e personalizada. “As principais lições aprendidas foram a relevância de ir a campo e conversar com vendedores, clientes e promotoras de vendas, enriquecendo a análise de mercado. Cada projeto é único, e a definição dos canais foi feita com base na estratégia de longo prazo da Jequiti, alinhada ao DNA da empresa”, Catani conclui.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/22/08/2024/noticias-varejo/jequiti-inicia-expansao-de-canais-de-venda-e-fortalece-rede-de-consultoras/”

 

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Varejo: redes investem em vendas diretas para aumentar receita e criar relacionamento

Parece coisa do passado: representantes comerciais indo de porta em porta para oferecer produtos apresentados em catálogos de papel. Mas há um toque digital: eles também abordam clientes de forma remota, pelo WhatsApp e nas redes sociais, atuando como guias de uma jornada de compra on-line. Em tempos de desemprego em alta e economia no limbo, o mercado de vendas diretas, que movimentou R$ 50 bilhões em 2020 no Brasil, anda bem, obrigado. A despeito da famigerada ideia de um consumidor independente na era digital, os 5% de crescimento que o setor das vendas diretas reportou no primeiro ano da pandemia reflete a distorção nesta leitura. É um caso de estratégias complementares: o investimento em canais eletrônicos não é homogêneo e, para atender o público com pouca familiaridade com o mundo digital ou que está fora da cobertura da rede física, a força de trabalho nas vendas diretas se torna crucial.

Mesmo com o aumento de 38% do faturamento com o e-commerce em 2021 (dados da Confederação Nacional do Comércio), o movimento em vendas diretas é essencial para fisgar os 12% dos consumidores que, segundo levantamento do IDC, ainda escapam às garras do comércio eletrônico. Em 2020, a rede Marisa ingressou nas vendas diretas digitais por meio do programa Sou Sócia, que já tem mais de 30 mil vendedoras no País. Já a Pernambucanas, uma das últimas a aderir à tendência, investiu R$ 10 milhões no desenvolvimento do seu canal de vendas diretas, lançado em dezembro. Depois de um ano em que até grandes varejistas amargaram resultados negativos, qualquer espaço nesse mercado é precioso demais para se perder.

A indústria também percebeu a força das vendas diretas. Na Ambev, as vendas pelo app Zé Delivery bateram recorde no último ano. Embaladas pelo salto digital nas vendas, esse canal direto com o consumidor é ainda um atalho para as fabricantes driblarem a inflação acumulada em mais de 10%. Varejistas reagem, elevando suas apostas com ofertas até da carteira de produtos financeiros nas vendas diretas. Diante do turbulento horizonte para a economia em 2022 e das incertezas sobre o cenário da Covid-19, o momento no varejo é de se aproximar do consumidor, física ou digitalmente, e reforçar seu papel capilar no mercado.

Fonte : https://www.istoedinheiro.com.br/varejo-redes-investem-em-vendas-diretas-para-aumentar-receita-e-criar-relacionamento/

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