E-commerce cresce mais que o varejo físico durante o Dia dos Namorados

Poucos dias após o Dia dos Namorados, dados de mercado já apontam crescimento nas vendas no varejo físico e no e-commerce. De acordo com informações do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), que analisou o período entre 6 e 12 de junho, houve um aumento de 15,5% no comércio eletrônico em relação ao ano passado. Já as lojas presenciais alcançaram a marca positiva de 4,1%.

A previsão é que mais dados de crescimento surjam nos próximos meses, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), que desde 2018 acompanha a progressão de faturamento da data e deve fechar 2024 com mais de R$ 7,04 bilhões em receita bruta.

“Conforme sinalizado em pesquisas, o Dia dos Namorados trouxe um saldo positivo para o e-commerce e abre as portas para as próximas grandes datas do varejo, como Dia dos Pais, Dia das Crianças, Black Friday e Natal. Por isso, é importante que os varejistas invistam em estratégias eficazes para chamar a atenção dos seus consumidores. Uma das abordagens que recomendamos é o retail media, que possibilita a criação de anúncios personalizados dentro das páginas de comércio eletrônico, com o intuito de sugerir produtos que possam interessar ao consumidor e, ao mesmo tempo, gerar uma receita adicional à marca”, explica Eduardo Esparza, VP general manager da Tenerity na Iberia e no Brasil, companhia líder internacional de engajamento que aumenta o valor do relacionamento entre as empresas e seus consumidores.

Benefícios em alta

Dados apurados pela Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF), em 2023 mostram que 80% dos consumidores preferem atualmente fazer suas compras em lojas que ofereçam algum tipo de benefício. Esse percentual representa um crescimento de 18% em relação a 2022 e mostra uma mudança de comportamento dos clientes, principalmente no comércio eletrônico.

“Os programas de benefícios são uma oportunidade para deixar os consumidores mais próximos da marca, com maior estímulo à compra e ao retorno para novas operações. A ideia é que o público se interesse não apenas por uma promoção, mas que tenha a percepção de que comprar em determinada loja é sempre uma vantagem. A pesquisa só confirma que essa preferência está cada vez mais consolidada”, explica Esparza, que também está à frente do programa de benefícios “Compra e Volta” no Brasil.

Anúncios entre marketplaces

Os dados do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) também apontaram os segmentos que mais se destacaram neste período do Dia dos Namorados: óticas e joalherias (+19,1%); móveis, eletrodomésticos e departamentos (+12,3%); cosméticos e higiene pessoal (+9,6%); turismo e transporte (+6,5%); supermercados e hipermercados (+5,0%) e varejo alimentício especializado (+4,3%). Sobre essas informações, Esparza destaca a importância de gerar campanhas inteligentes, direcionadas e relacionadas entre os produtos mais demandados pelos consumidores. “Com as informações sobre produtos mais desejados em cada época, é possível anunciar itens com foco nos gostos e preferências do cliente. Isso aumenta o engajamento do consumidor na busca por ofertas e, ao mesmo tempo, gera renda extra para os varejistas. Para que isso funcione, entretanto, é importante que os líderes do mercado se planejem o quanto antes”, finaliza.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-cresce-mais-que-o-varejo-fisico-durante-o-dia-dos-namorados”

Mercado de moda no Brasil: cenário atual, desafios e tendências

Como está o mercado de moda atualmente?

O mercado de moda no Brasil terminou 2023 com mais de6,55 bilhões de peças vendidas, de acordo com dados divulgados pelo Sebrae, e um faturamento de R$ 265,8 bilhões, segundo informações do IEMI.

Os números são animadores e mostram que o cenário pós-pandemia tem muito espaço para o crescimento das lojas de vestuário e acessórios. Para o outono/inverno 2024, a expectativa é que sejam vendidas mais de 2,1 bilhões de peças, gerando um faturamento de R$ 99,6 bilhões e um crescimento de 5% em relação a 2023.

Na Nuvemshop, mais de 20% das lojas virtuais são do setor de moda e vestuário, segundo o estudo Nuvem Commerce 2024. Esse dado confirma o fato de que as lojas de moda são protagonistas do comércio eletrônico no Brasil. Além disso, para você ter uma ideia, o ticket médio do setor é de R$ 260.

Para entender melhor como está o mercado de moda, vamos acompanhar mais alguns dados relevantes e entender como diferentes segmentos têm se destacado.

E-commerce de moda x lojas físicas

O e-commerce vem despontando como o canal de vendas mais promissor para o mercado de moda. Somente na pandemia, as vendas de roupas e acessórios online cresceram 52,6% (IEMI), consolidando a internet na preferência dos consumidores.

Outra pesquisa que reforça o protagonismo do setor na internet é a “Consumo de moda no Brasil”, feita pela Opinion Box. O estudo mostra que 66% dos consumidores preferem comprar roupas e acessórios online, tendo como principais motivos:

  • Preços competitivos (59%);
  • Comodidade de comprar de casa (47%);
  • Variedade de produtos (41%);
  • Opiniões e avaliações de outros compradores (24%);
  • Segurança e confiabilidade do site (24%);
  • Facilidade de devolução ou troca (14%).

Sobre a frequência de consumo dos brasileiros, o estudo revela que 51% costumam comprar itens de moda pelo menos uma vez por mês.

As lojas de departamento vêm em segundo lugar na preferência de canal de venda, com 53% de adesão dos consumidores. Também aparecem na lista as lojas físicas locais, com 43%, as redes sociais, com 14% e os brechós, com 10%.

Produtos de moda mais vendidos

Outro dado interessante da pesquisa da Opinion Box mostra quais são os produtos de moda mais vendidos no Brasil. Confira a lista:

  • Calçados (51%);
  • Blusas (39%);
  • Calças (34%);
  • Roupas íntimas (31%);
  • Roupas esportivas (28%);
  • Acessórios (27%);
  • Vestidos (24%);
  • Bermudas (22%);
  • Shorts (22%);
  • Roupas de banho (14%);
  • Casacos e jaquetas (13%);
  • Pijamas (12%);
  • Roupas de festa (11%).

Mercado de moda íntima

Uma análise do mercado moda íntima de 2023, feita pelo IEMI – Inteligência de Mercado, mostra que são comercializadas 1,3 bilhão de peças anualmente nesse setor. Já o faturamento anual alcançou R$ 11,5 bilhões.

Além disso, são mais de 2,4 mil unidades produtivas com porte industrial no segmento. Os itens que mais aumentaram a participação no faturamento foram as calcinhas.

Mercado de moda fitness

No mercado de moda fitness, as vendas aumentaram 35% em 2023, de acordo com um estudo do Itaú Unibanco. O público de maior crescimento no segmento foi a Geração Z, que compreende pessoas nascidas entre a segunda metade da década de 1990 e o ano de 2010.

Entre esses jovens, houve um aumento de 65% no gasto com moda esportiva. Uma das razões para isso pode ser a influência contínua de redes sociais usadas, predominantemente, pelos chamados “Gen Z”, afinal existe uma tendência forte iniciada em 2022 que contempla uma vida mais saudável. Como resultado, os jovens, influenciados por vídeos que contêm milhões de visualizações, podem tender a seguir essa prática — o que se mostra um benefício para o mercado de moda e para a saúde das gerações mais novas.

É possível acompanhar essa evolução nas lojas, que apresentam coleções cada vez mais criativas e diversificadas de looks para academia e outras atividades físicas.

Mercado de moda masculina

O mercado de moda masculina no Brasil vem crescendo a um ritmo de 30% ao ano, segundo estimativas do  Sebrae. Essa evolução torna o nosso país um dos mais promissores para o setor, destacando-se com o 8º maior faturamento em vestuário masculino no mundo.

Um dado interessante é que a média de gasto dos homens é 30% superior à das mulheres nas compras de moda. No entanto, a frequência de compra também costuma ser menor.

Quais são os principais desafios do mercado da moda?

O mercado da moda pode ser uma aposta lucrativa, mas também é repleto de desafios para os empreendedores. Confira os principais.

Competição acirrada

Com a diversificação do mercado da moda, o setor vem se tornando cada vez mais competitivo. São inúmeras empresas disputando a atenção de consumidores em canais de venda online e offline nos mais variados nichos.

Por isso, é mais importante do que nunca desenvolver seu diferencial competitivo. Mais do que vender roupas e acessórios, é necessário entregar um valor único aos clientes e investir em uma experiência de compra memorável.

Qualidade do atendimento

De acordo com a pesquisa da Opinion Box, 69% dos consumidores já deixaram de comprar em uma marca de roupas, sapatos e acessórios por terem sido mal atendidos. Para fugir dessa estatística, sua marca precisa priorizar a excelência no atendimento ao cliente.

Isso significa ter diversos canais de comunicação integrados, como e-mail, chat online, WhatsApp e telefone. Além disso, é preciso ter um tempo de resposta ágil, solucionar rapidamente as dúvidas e solicitações, e sempre coletar feedbacks dos clientes.

Sustentabilidade

Os consumidores de moda também entraram na tendência dos produtos sustentáveis, exigindo que as marcas se adaptem à nova realidade. No mercado de vestuário, agregar sustentabilidade significa pensar em soluções mais responsáveis do ponto de vista social e ambiental para todo o ciclo de vida das peças.

Dessa forma, o desafio é incorporar práticas mais éticas na indústria, como a redução da poluição e do desperdício, o uso de materiais reciclados e o foco na redução do impacto ambiental da produção. Tudo para construir uma moda sustentável, que reflete as novas preocupações do público.

Comércio justo

A pesquisa da Opinion Box também mostra que 55% dos consumidores já deixaram de comprar em marcas de roupas, sapatos e acessórios que estavam envolvidas com trabalho análogo à escravidão. Com esse tema em voga, as práticas de comércio justo e o respeito aos direitos trabalhistas na indústria da moda se tornaram fundamentais.

Aqui, o desafio é garantir a responsabilidade social de toda a cadeia produtiva, incluindo fornecedores e distribuidores. As marcas que desejam construir uma imagem ética devem trabalhar somente com empresas que oferecem remuneração justa e se comprometem contra todas as formas de exploração do trabalho.

Mudanças no comportamento do consumidor

O setor de moda foi afetado pelo momento de crise econômica, que teve um impacto decisivo no comportamento do consumidor. De acordo com o estudo Tendências do Comportamento de Consumo 2024, feito pelo Sebrae, 90% dos consumidores reduziram gastos em alguma categoria de produto nos últimos meses — e o vestuário foi um dos setores mais impactados.

Com isso, as marcas precisam se adaptar a esse momento de austeridade, ofertando produtos mais versáteis e agregando valor às suas peças.

11 tendências de moda e vestuário para 2024

Acompanhar as últimas tendências é fundamental para ter sucesso no mercado de moda. Confira as 11 mais influentes:

  1. Experiência figital;
  2. Vídeos de produtos;
  3. Social commerce;
  4. Provador virtual;
  5. Live commerce;
  6. Slow fashion;
  7. Comércio justo e sustentável;
  8. Diversidade e inclusão;
  9. Branding;
  10. Realidade aumentada;
  11. Troca e devolução conveniente

Como consolidar uma marca no mercado de moda?

Se você atua no mercado de moda, aproveite nossas dicas para consolidar sua marca e garantir sua competitividade.

Utilize uma plataforma de e-commerce completa

A escolha da plataforma de e-commerce é decisiva para o sucesso de uma marca no mercado de moda. Para atender às mudanças rápidas do setor, você precisa de um sistema robusto, confiável e fácil de personalizar, além de um suporte humano de excelência.

Tudo isso você encontra na Nuvemshop Next, nossa solução para negócios em expansão que vem impulsionando diversas marcas de moda no mercado. A plataforma é feita sob medida para empresas que já tem um alto volume de vendas e inclui o suporte contínuo de um gerente para garantir o crescimento do negócio.

Entre os diferenciais da Nuvemshop Next, estão a migração assistida sem perdas, o suporte preferencial, a personalização simplificada e a capacitação para o seu time. Além disso, a plataforma oferece integração com mais de 200 soluções do mercado para potencializar sua loja virtual.

Fonte: “https://www.nuvemshop.com.br/blog/mercado-de-moda/”

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O papel da credenciadora para aumentar as taxas de aprovação e conversão no e-commerce

No mundo dinâmico do e-commerce, a experiência do cliente é rei. Cada clique, cada interação, cada transação contribui para a percepção da marca e a fidelidade do cliente. E quando se trata de transações online, a taxa de aprovação e conversão são métricas cruciais para o sucesso do negócio.

O monitoramento online surge como um aliado poderoso das empresas. Por meio de ferramentas e análises avançadas, oferecidas por tecnologias desenvolvidas ou adaptadas para o segmento de meios de pagamento, é possível identificar e eliminar gargalos no processo de pagamento, reduzir fraudes e, consequentemente, aumentar as vendas.

A fraude, infelizmente, é uma realidade no mundo online. Mas, tende a se desestabilizar com o monitoramento online, em que as marcas podem transformar essa ameaça em uma oportunidade. É preciso um esforço, tanto de investimento quanto de cultura, para que tenhamos os esquemas de fraude como estudo. Assim, possibilitamos compreender e identificar padrões, variáveis e até mesmo estratégias para otimizar a taxa de aprovação de transações legítimas.

Nesse cenário, as credenciadoras desempenham um papel crucial no combate à fraude e na otimização das transações online. Elas atuam como um elo fundamental entre os diferentes participantes do arranjo de pagamentos, incluindo bancos, adquirentes, bandeiras e varejistas. Por meio da expertise de mercado, as credenciadoras podem oferecer diversas soluções que beneficiam o e-commerce – tais como monitoramento e interação direta, fomento de reuniões estratégicas para o negócio e para que soluções sejam repensadas ou desenvolvidas.

As credenciadoras também possuem serviços que contribuem com a estratégia de cada negócio e que podem aumentar e muito o desempenho da conversão. Por exemplo, o card-on-file é usado principalmente na recorrência, como forma segura de armazenar os dados de cartão dentro do estabelecimento comercial e neste mesmo contexto de ambientes virtuais mais seguros, também a tokenização tem sido vista como uma solução que assegura o sigilo de dados sensíveis do cartão de crédito, substituindo-os por tokens únicos e com isso beneficiando a conversão.

Outra estratégia é a criação de estabelecimentos operando através de Cadastro Positivo, que é uma lista de clientes confiáveis. Este levantamento é dividido em clientes com ou sem histórico positivo de fraude, aumentando significativamente as chances de aprovação de suas transações. Dados comprovam que essa estratégia pode elevar a taxa de aprovação para até 98%, impulsionando as conversões e a lucratividade do negócio.

E todos estes pontos somados a stakeholders que primam por excelência por meio de monitoramento online e “BI” contribuem para identificar os desafios e oportunidades específicos de cada segmento, permitindo a criação de estratégias personalizadas para otimizar o processo de pagamento e, assim, intensificar a transformação do e-commerce.

Já imaginou o quanto sua credenciadora pode fazer por você? Portanto, utilize-a como provedora de serviços e como rede de relacionamento com os demais parceiros do arranjo para impulsionar seu negócio.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/25/06/2024/artigos/o-papel-da-credenciadora-para-aumentar-as-taxas-de-aprovacao-e-conversao-no-e-commerce/”

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Novo Relatório Conversion – Setores do E-commerce

O Dia das Mães, em maio, teve forte impacto sobre o tráfego do e-commerce brasileiro. O volume de visitas às plataformas subiu 5,2% em comparação a abril, mês sem datas comemorativas, atingindo o segundo melhor resultado de 2024, com 2,52 bilhões de acessos únicos. Ficou atrás de janeiro, que contou com 2,67 bilhões. Entretanto, mesmo com essa diferença, ambos os meses empataram em acessos via apps, com 550 milhões.
A repercussão da data também pode ser vista nos setores que mais cresceram no mês. O de Eletrônicos e Eletrodomésticos, por exemplo, teve o salto mais alto do período (12,5%). Depois dele, vem o de Presentes e Flores, que subiu 10,8% em comparação a abril. Ambos costumam ser presentes comuns nesta data.
Diego Ivo, CEO da Conversion, chama atenção, inclusive, para a elevação de um setor que não costuma ser relacionado com vendas no Dia das Mães: o de esportes. Para ele, esses dados podem já revelar uma novidade no padrão de consumo desse tipo de data.
O relatório Setores do E-commerce no Brasil completo já está disponível para download na Biblioteca do RadarIC ou clicando no link abaixo:

 

O drone de carga chinês que promete revolucionar a logística mundial

HH-100 pode proporcionar uma grande mudança na aviação de carga.

Neste mês de junho, a China anunciou sucesso no primeiro voo testando o HH-100, um drone de carga desenvolvido no país que promete revolucionar a logística mundial.

Este sistema de drone único combina um veículo aéreo não tripulado (VANT) com uma estação de controle em terra dedicada, possuindo capacidade de transporte de 700 kg e autonomia de 520 quilômetros com peso total.

Apesar de não ser equivalente a um avião de carga, é possível que o HH-100 abra o caminho para novos sistemas de logística sem necessidade de tripulação.

Superação tecnológica

O HH-100 oferece várias vantagens importantes, incluindo acessibilidade, alta capacidade de carga e a distinção de ser totalmente construído com componentes domésticos chineses.

Ele foi desenvolvido pela Xi’an Aircraft Industry, uma subsidiária da estatal Aviation Industry Corporation of China (AVIC).

O veículo supera em quantidade de carga e autonomia as principais inovações do tipo desenvolvidas no Ocidente. O protótipo público mais avançado dos EUA carrega cerca de 200 quilos e voa menos de 200 quilômetros.

O HH-100 demonstrou desempenho estável e controle autônomo de taxiamento preciso durante o voo de teste, abrindo caminho para um maior desenvolvimento e testes.

Fonte: “O drone de carga chinês que promete revolucionar a logística mundial | Revista Fórum (revistaforum.com.br)

 

MagAli: acordo de Magalu e AliExpress une 60 milhões de clientes e faz ação subir 12%

Em acordo inusitado, varejista brasileira e plataforma chinesa firmam parceria para vendas em seus e-commerces.

Se não dá para ganhar deles, junte-se a eles. Essa foi a máxima adotada pelo Magazine Luiza, que acaba de anunciar uma parceria pouco provável: está unindo forças com o AliExpress.

As duas varejistas fecharam um acordo para vender seus produtos no marketplace uma da outra. No site do Magalu, o AliExpress vai vender seus produtos da linha Choice, itens cauda longa (produtos de consumo constante em categorias como beleza, acessórios de computador e telefonia, etc) e de venda direta do AliExpress que têm maior custo-benefício. Os produtos serão importados por meio da certificação do Magalu para o programa Remessa Conforme.

O Magalu, por sua vez, oferecerá produtos do seu estoque próprio, como linha branca e eletrônicos, no site do AliExpress Brasil.

As duas plataformas têm juntas no Brasil mais de 700 milhões de visitas por mês e 60 milhões de clientes ativos.

Para a plataforma de origem chinesa, a parceria  deve ampliar o valor de venda bruta de mercadorias (GMV). Para a brasileira, a chance é de aumentar a frequência de compra no seu marketplace com mais produtos de compra recorrente e tíquete médio mais baixo do que sua média — embora tenha itens de tecnologia, a linha Choices da AliExpress não concorre, por exemplo, com os produtos da Kabum, especializada no segmento.

“A chance de conversão nos dois canais é muito alta. Aumenta bastante a frequência de compra no nosso site e o aumento de GMV no AliExpress ajuda a monetizar a audiência deles. Somando à audiência do AliExpress, também é uma forma de nos consolidar nossa liderança no 1P, que já somos, de longe, o maior no país”, diz Frederico Trajano, CEO do Magazine Luiza.

“A parceria reforça nossa crença no comércio local. Estamos confortáveis em ter os produtos do Magazine Luiza no AliExpress e é muito complementar para o nosso cliente”, completa Briza Rocha Bueno, diretora de desenvolvimento de negócios do AliExpress para o Brasil e a América Latina.

Negociada desde o fim do ano passado, a parceria acelerou e ganhou força para sair do papel depois da votação da alíquota de 20% para produtos importados. Aprovado no Congresso, o texto ainda espera sanção presidencial, mas há pouca visibilidade de veto, após muita disputa sobre o tema.

Representado especialmente pelo Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), o varejo nacional foi o principal opositor da isenção federal para importações até US$ 50, incluindo entre as vozes de destaque a família Trajano, fundadora e controladora do Magazine Luiza.

“Após a nova situação vinda pelo valor da taxação aprovado no Congresso, ficamos confortáveis em acelerar o deal. Nunca critiquei as plataformas asiáticas sempre admirei eles. Acho as plataformas e o cross-boarder inexorável, acontece no mundo todo. O importante era ter isonomia e isso aconteceu”, diz Trajano.

Prevista para valer a partir do terceiro trimestre, a parceria não exclui a cobrança de take rate (percentual sobre o valor da venda) para cada venda, como funciona para os sellers nas plataformas de marketplace. No entanto, embora não abram os valores, as duas companhias negociaram condições especiais para a parceria. 

“A beleza da parceria está nisso, no ganha-ganha. Ela é tão complementar que conseguimos resolver a equação financeira”, diz Trajano. 

Cada um fará as entregas de suas vendas por meio de seus sistemas logísticos, mas as duas companhias consideram estender a parceria para a distribuição logística. Atualmente, a maior parte das entregas do AliExpress no país são feitas por meio dos Correios.

O anúncio animou o mercado. Às 11h, as ações do Magazine Luiza subiam 12%, para R$ 12,13.  No ano, o papel da varejista acumula queda de 43,99%.

Fonte: “MagAli: acordo de Magalu e AliExpress une 60 milhões de clientes e faz ação subir 12% | Exame INSIGHT

 

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Onda de recuperação judicial no varejo impacta a economia e o emprego

Americanas, Polishop e SouthRock estão entre as empresas que realizaram demissões em massa.

Mesmo com a melhora nos índices de emprego, salários e na confiança do consumidor, o cenário pós-pandemia ainda impacta negativamente varejista de diferentes segmentos. Com dívidas crescentes, empresas têm recorrido à recuperação judicial para se reestruturar financeiramente.

Dados do Indicador de Falências e Recuperação Judicial da Serasa Experian apontam que em janeiro deste ano foram comercializados 149 pedido de recuperação judicial no país. Crises em empresas de grande porte afetam a economia de diversas formas, como demissões em massa, o que gera aumento no desemprego.

Érico Olivieri, advogado e especialista em processos do trabalho, avalia que crises como esta contribuem para o aumento de trabalhadores disponíveis, proporcionando às empresas maior poder de negociação de cargos e salários. “Tal situação é prejudicial como um todo, pois salários e benefícios tendem a ficar menores, e a insegurança na manutenção dos empregos pode levar a uma maior carga de ansiedade entre os trabalhadores, prejudicando seu bem-estar no desempenho das funções”, explica.

Há pouco mais de um ano, após a descoberta de uma fraude fiscal e um rombo estimado em R$20 bilhões, a Americanas ainda tenta se recuperar após a aprovação de seu plano de recuperação judicial, que incluiu um aporte de R$ 12 bilhões por parte dos acionistas de referência da empresa. No mesmo ano, varejista iniciou um processo de desligamento em massa de funcionários, alegando reestruturação. Foram demitidos 1.400 trabalhadores em julho, 1.131 entre agosto e setembro, e no final do ano, entre novembro e dezembro de 2023, a empresa desligou 5.526 colaboradores.

Com R$ 53,5 milhões em dívidas e dificuldades na obtenção de crédito com bancos, a M.Officer teve o pedido de recuperação judicial aceito pela Justiça de São Paulo em dezembro de 2023. Em maio deste ano, foi a vez da varejista Polishop, com uma dívida de R$ 352 milhões. A empresa teve seu crescimento e suas finanças comprometidos pela pandemia de covid-19, que resultou em uma queda de 70% no seu faturamento, levando ao fechamento de diversas lojas da rede e consequentemente à demissão de quase 2 mil funcionários.

Entre os desafios enfrentados pelos trabalhadores prejudicados pelas demissões em massa, Érico Olivieri aponta a recolocação no mercado de trabalho. “Caso o trabalhador não possua habilidades e formação para atuar em outros setores, isso pode prolongar o período de desemprego.”

Recentemente, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) anunciou que entrará com um pedido no Ministério Público do Trabalho (MPT) para que a Zamp, administradora do Burger King e Popeyes no Brasil, e que recentemente comprou as operações do Starbucks no País, seja solidária no pagamento dos direitos trabalhistas dos empregados demitidos da rede de cafeterias.

A aquisição do controle do Starbucks pela Zamp ocorreu no dia 6 de junho, após a antiga operadora, SouthRock, abrir um pedido de recuperação judicial no fim de 2023, deixando centenas de trabalhadores sem receber suas verbas rescisórias.

Olivieri explica que, em casos de crises como esta, os trabalhadores podem contar com o auxílio do sindicato de sua categoria, que possui mecanismos legais para a defesa dos empregos e trabalhadores, podendo até resultar no impedimento da demissão, caso fique configurado que é abusiva.

“A Justiça do Trabalho também pode ser acionada tanto de forma coletiva quanto de forma individual, para que os trabalhadores possam garantir seus direitos. Para acessar o Judiciário no caso de demissões em massa, os trabalhadores podem procurar o Ministério Público do Trabalho, a Procuradoria Regional do Trabalho e ainda se valer da contratação de advogados”, destaca Olivieri.

Impacto na economia e no consumo

Um dos casos mais recente é o da rede de supermercados espanhola Dia, que, no começo de junho, realizou a entrega de toda a operação da marca no Brasil pelo valor simbólico de 100 euros, o equivalente a R$ 568,19.

A empresa iniciou o processo de recuperação judicial no Brasil em março deste ano e anunciou que iria iniciar um processo de liquidação de todos os produtos disponíveis nas 343 lojas que foram fechadas no País. Após um acordo com a MAM Asset Management, do Banco Master, em maio, a rede vendeu a sua operação em território nacional e se comprometeu a realizar um aporte de 39 milhões de euros no desinvestimento total por parte do grupo no País.

Para Eduardo Yamashista, COO da Gouvêa Ecosystem, a rede Dia, o modelo operacional da rede espanhola, com ancoragem em marcas próprias como parte da sua proposta de valor, requer escala e tem margens “muito apertadas na última linha”, é um segmento muito complexo de ser gerenciado e que dá muito pouco espaço para erro.

“As empresas, independentemente do segmento de atuação, precisam estar em constante transformação e ajuste dos seus canais e, principalmente, modelos de negócio”, afirma.

O executivo destaca ainda que, com o orçamento familiar comprometido pelo endividamento e o aumento de preço dos últimos anos, o nível de confiança do brasileiro não está tão elevado, o que compromete o consumo e, consequentemente, o resultado do varejo.

“Este é o grande cenário que temos do consumo e varejo. O ponto que temos visto é que várias empresas estão reestruturando operações, fechando operações deficitárias, fechando lojas, exatamente para passar por este momento em que é necessário ter um foco ainda maior na geração de caixa e na busca por aquelas operações mais rentáveis”, afirma Yamashita.

Má gestão

Especialista em recuperação de empresas e CEO da Excellance, Max Mustrangi aponta a má gestão da contabilidade como um dos fatores que levam à crise financeira.

“Com essa mania de reduzir custos, não tem uma empresa em que a gente trabalha que não terceirize a contabilidade. É uma área importante e, ao terceirizar, você acaba classificando e alocando os dados financeiros, os custos e as despesas de maneira errônea, o que gera relatórios gerenciais com dados incorretos, classificações equivocadas e leituras erradas. Assim, o gestor pode tomar uma decisão que seria correta, mas que está baseada em dados errados, causando um grande erro de gestão”, diz.

Uma crise em uma empresa de grande porte pode afetar toda uma cadeia de fornecedores, desde grandes até os de pequeno porte. O executivo explica que os fornecedores de médio e pequeno porte são “altamente afetados porque têm situações financeiras frágeis” e, dependendo do tamanho do impacto da participação que essa grande empresa tem, “pode levar esses fornecedores à falência”.

Mustrangi também aponta o impacto em outros setores da economia, como o sistema financeiro. “Sempre que uma grande empresa enfrenta uma crise, há provavelmente um problema de pagamento dos financiamentos junto a esse sistema ou antecipações de recebíveis, o que abala o humor e a confiança do sistema financeiro e reduz significativamente a oferta de crédito. Isso torna muito mais difícil conseguir crédito, com condições piores e custos elevados. Poucos conseguem acesso, causando uma asfixia no mercado como um todo.”

Os consumidores também são afetados, já que os preços dos produtos acabam subindo, podendo haver uma menor variedade nas prateleiras, além de afetar a qualidade. “Com menos competição, dependendo do tipo de produto, a empresa pode reduzir a qualidade porque o cliente acaba sendo obrigado a comprar o produto dela por falta de alternativa, permitindo que ela aumente sua margem”, conclui.

Fonte: “Onda de recuperação judicial no varejo impacta a economia e o emprego – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

Fulfillment: uma solução transformadora para e-commerce e B2B

No dinâmico e competitivo mundo do e-commerce, a eficiência logística é um diferencial crucial. O fulfillment, conhecido por seu papel fundamental no comércio eletrônico, vem se destacando não apenas para o B2C, mas também como uma solução valiosa para operações B2B. Este artigo explora como o fulfillment está revolucionando a logística, otimizando processos e elevando a experiência do cliente em ambos os setores.

O conceito de fulfillment no e-commerce

– Definição e funções: o fulfillment engloba todas as etapas desde o recebimento e o armazenamento de produtos até o processamento de pedidos e a entrega final ao cliente. No e-commerce, essa função é essencial para garantir que os pedidos sejam atendidos de maneira rápida e eficiente.

– Benefícios para o e-commerce: a velocidade e precisão oferecidas pelos centros de fulfillment são cruciais para atender às expectativas dos consumidores, que demandam entregas rápidas e sem erros. Empresas de e-commerce que adotam fulfillment conseguem escalar suas operações sem os desafios logísticos de gerenciar grandes estoques internamente.

Fulfillment no contexto B2B

– Expansão para o B2B: o modelo de fulfillment, tradicionalmente associado ao B2C, está se tornando igualmente relevante para o B2B. Empresas B2B estão adotando o fulfillment para melhorar a eficiência operacional e proporcionar um melhor atendimento aos clientes empresariais.

– Eficiência operacional e redução de custos: ao centralizar operações logísticas em centros de fulfillment, empresas B2B podem reduzir custos, otimizar processos e melhorar a gestão de inventário. A utilização de tecnologia avançada, como sistemas de gerenciamento de armazéns (WMS), melhora ainda mais a eficiência.

Impacto na experiência do cliente

– Melhoria na satisfação do cliente: no e-commerce, a experiência do cliente é um fator decisivo para o sucesso. O fulfillment garante que os pedidos sejam entregues de forma rápida e precisa, aumentando a satisfação do cliente e a fidelidade à marca.

– Exemplos práticos: plataformas de e-commerce como Shopify e Amazon utilizam fulfillment para oferecer serviços de entrega rápida e eficiente, permitindo que pequenas e médias empresas compitam com grandes players do mercado.

Tecnologias e inovações no fulfillment

– Automatização e inteligência artificial (IA): a automação nos centros de fulfillment, através do uso de robótica e inteligência artificial, melhora a eficiência e a precisão no processamento de pedidos. Sistemas automatizados de armazenamento e recuperação (AS/RS) e robôs móveis autônomos (AMRs) agilizam o movimento e a seleção de produtos, reduzindo significativamente o tempo de processamento e minimizando erros.

– Sistema de Gerenciamento de Pedidos (OMS): o OMS desempenha um papel crucial na modernização do fulfillment. Esse sistema centraliza a gestão de pedidos, fornecendo uma visão unificada de todas as etapas do processo logístico. Com o OMS, as empresas podem monitorar o status dos pedidos em tempo real, otimizar a alocação de estoque e melhorar a coordenação entre diferentes canais de venda e centros de distribuição.

– Integração tecnológica: a integração de diferentes tecnologias, como o WMS e o OMS, permite uma operação mais coesa e eficiente. Essa sinergia tecnológica garante que todas as etapas do fulfillment sejam coordenadas de maneira eficiente, desde a entrada do pedido até a entrega final.

Fulfillment e sustentabilidade

– Práticas sustentáveis: o fulfillment também pode contribuir para práticas logísticas mais sustentáveis. Centros de fulfillment otimizados reduzem o desperdício e melhoram a eficiência energética, alinhando-se com os princípios de logística verde.

– Exemplos de sustentabilidade: empresas que implementam soluções sustentáveis em seus centros de fulfillment, como a utilização de embalagens recicláveis e a otimização de rotas de entrega, conseguem reduzir sua pegada de carbono e melhorar sua imagem corporativa.

Desafios e futuro do fulfillment

– Adaptação e integração: a implementação de fulfillment requer mudanças significativas nos processos internos e na integração de novas tecnologias. Empresas precisam estar dispostas a investir em infraestrutura e treinamento para maximizar os benefícios.

– Gestão de demanda: a gestão eficiente da demanda e a manutenção de níveis ótimos de estoque continuam sendo desafios críticos. A previsão precisa de demanda e o gerenciamento de inventário são essenciais para o sucesso do fulfillment.

– Inovação contínua: a evolução contínua das tecnologias e das práticas logísticas exigirá uma constante inovação e adaptação por parte das empresas. Investir em tecnologias emergentes, como drones e veículos autônomos para entregas, pode posicionar empresas na vanguarda da inovação logística.

Conclusão

O fulfillment está transformando a logística para o e-commerce e B2B, oferecendo uma série de benefícios que vão desde a eficiência operacional até a melhoria na experiência do cliente. Com a adoção de tecnologias avançadas e práticas inovadoras, o fulfillment se consolida como uma solução estratégica essencial para a competitividade e o sucesso dos negócios modernos. À medida que o mercado continua a evoluir, o papel do fulfillment será cada vez mais crucial, destacando-se como um elemento vital na cadeia de suprimentos global.

Fonte: “Fulfillment: uma solução transformadora para <nowrap>e-commerce</nowrap> e B2B – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Setor de logística atrai novas gerações

Levantamento feito em 2023 pela Associação Brasileira de Operadores Logísticos apontou que entre as empresas associadas pesquisadas, 38,5% têm entre 11% e 20% do time de colaboradores da Geração Z.

O processo da logística emergencial de alta performance, “pediu/chegou” cada vez mais ágil e eficiente, vem alavancando o setor, abrindo novas vagas e atraindo uma geração cada vez mais jovem e tecnológica, as chamadas gerações Z (nascidos entre 1997 e 2010) e Y ou millennials (entre 1981 e 1996).

Um levantamento feito em 2023 pela Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL) apontou que entre as empresas associadas pesquisadas, 38,5% têm entre 11% e 20% do time de colaboradores da Geração Z; enquanto 23,1% possuem entre 21% e 30% dos cargos ocupados pela Geração Z; 15,4% têm entre 30% e 40% dos funcionários nessa faixa etária; outros 15,4% tem 10% de colaboradores da Geração Z e 7,7% têm 40% de nativos digitais dentro da empresa.

O analista de logística pleno, Wilson Pessoa de Lima Junior, 29 anos, formado em Administração de Empresas e cursando especialização em Logística, vê muitas oportunidades e melhorias para o setor com as ferramentas tecnológicas.

“Com a Inteligência Artificial, banco de dados, Blockchain trabalhando em sincronia, podemos ter ganhos de informações em tempo real para ajudar nas tomadas de decisões. Podemos utilizar os algoritmos cada vez mais para auxiliar com as rotas e, em um futuro próximo, será comum drones fazendo entrega porta a porta”, ressaltou.

DIVERSIDADE GERACIONAL NA LOGÍSTICA

Na empresa em que Wilson Junior trabalha há quatro anos, a Prestex, 63% dos colaboradores são da Geração Y (1981-1996), 29% da Geração Z (1997-2010) e 8% de colaboradores da Geração X (1965-1980). Por se tratar de logística emergencial de alta performance, na qual a segurança, rastreabilidade e agilidade são fatores primordiais, incorporar a tecnologia de forma dinâmica ao processo se torna essencial e, ao mesmo tempo, atrativo para as novas gerações.

“As diversas ferramentas que usamos para ajudar com melhores tomadas de decisões, buscando por eficiência, minimização de custos operacionais, e atendimento personalizado, é o que mais me encanta na Logística Emergencial”, ressaltou o analista.

Ao lado de Wilson, trabalha o especialista em logística sênior, Cesar Antonio Gonzales, de 56 anos (Geração X – nascidos entre 1965 e 1980). Com 25 anos de trabalho no setor, dos quais, 14 anos na Prestex, César soma experiência técnica, liderança e cultura organizacional ao propósito, flexibilidade e conectividade do analista Wilson Junior.

De gerações bem diferentes, ambos concordam que a somatória das habilidades e características de cada geração é fundamental para o sucesso da tarefa. “As gerações mais jovens sempre têm um pensamento diferenciado e é sensacional agregar isso ao trabalho”, reconhece César.

De acordo com a diretora executiva da ABOL, Marcella Cunha, as novas exigências têm levado as empresas a se adaptarem para atenderem esses candidatos que se destacam pela alta habilidade digital, fácil aprendizado, capacidade de inovar e criatividade. “No entanto, essa geração também se destaca pelo alto nível de ansiedade, independência e individualismo. Por serem uma parcela considerável dentro dos OLs, é necessário que haja uma sintonia fina para que ambos os lados — colaborador e empresa — saiam beneficiados pela contratação”, disse.

Fonte: “Setor de logística atrai novas gerações  (mundologistica.com.br)

 

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Vendas online registra crescimento menor no 1º tri

Alta da inflação e geopolítica estão entre motivos para retração, e fidelização pode ser uma das saídas para varejistas, aponta Salesforce.

O comércio digital da América Latina cresceu 13% no primeiro trimestre deste ano, montante 1% inferior ao registrado no mesmo período de 2023, revela o relatório Shopping Index – levantamento conduzido pela Salesforce que analisa o desempenho do comércio digital no mundo. Por meio dos dados da solução Commerce Cloud, a Salesforce analisou o histórico de compras de mais de um bilhão de consumidores de cerca de 67 países.

De acordo com o estudo, a retração pode ter sido causada pela alta da inflação e as incertezas geopolíticas, levando o consumidor a permanecer cauteloso em relação a gastos futuros. Os varejistas latino-americanos também registraram retração no valor das vendas online. O consumidor gastou cerca de US$ 1,75 em cada pedido concluído, média ligeiramente inferior ao ticket médio registrado em 2023: US$ 1,85. Essa queda também pode ser atribuída a fatores como, por exemplo, incerteza econômica e mudanças de hábitos de compra.

O relatório aponta ainda que, para economizar, o consumidor pretende fazer compras durante promoções ou destinar seus gastos para datas comemorativas. Nesse contexto, o Shopping Index destaca que o comércio eletrônico deve investir em campanhas contínuas por meio dos canais de contato com os clientes, entendendo necessidades e expectativas, a fim de gerar fidelização para compras futuras.

á a taxa de conversão foi considerada baixa no período: apenas 0,8% (no primeiro trimestre de 2023 a taxa foi de 0,9%), posicionando a região na 18ª colocação, empatada com o Japão entre as 20 pesquisadas. Nesse quesito, lideraram: Holanda (regrediu de 2,9% para 2,3%), Reino Unido (2,6% para 2,2%) e Suíça, que aparece com o mesmo índice do Reino Unido (2,2%).

Consumidor mais exigente

Nesse cenário, o levantamento aponta que o mercado deveria incrementar as promoções, principalmente em datas comemorativas. Além disso, os programas de fidelidade baseados em pontos são os que oferecem maior aderência. Segundo o estudo, considerando o primeiro trimestre do ano, a melhor data de resgate de pontos nos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia foi a Páscoa, o que demonstra que os programas de fidelidade são um dos três principais fatores que influenciaram os consumidores na tomada de decisões de compra, ficando atrás apenas do preço e da disponibilidade do produto.

“Com poder de compra reduzido e os orçamentos de marketing enxutos, o varejo deverá se concentrar na fidelização de clientes, uma vez que ela demonstra maior assertividade ao longo da jornada de compra do consumidor, sinaliza Fernanda Belfort, diretora sênior de soluções para Marketing na Salesforce.

Segundo a executiva, o consumidor espera experiências mais personalizadas e um atendimento cada vez melhor nos diferentes canais, o que destaca a importância das campanhas de fidelização do relatório. “Ainda segundo o levantamento, 60% das compras online são influenciadas pela experiência nas lojas físicas – e, desta forma, os vendedores desempenham um papel importante na estratégia digital das empresas”, aponta Fernanda. “O comércio está usando cada vez mais a Inteligência Artificial (IA) para as suas ações de marketing. Em campanhas por e-mail, a IA pode ser utilizada para segmentação de públicos ou para o conteúdo dos e-mails. Um dos nossos clientes de saúde e beleza, por exemplo, registrou um aumento de 20% na taxa de cliques quando o título da ação foi gerado por IA”.

Destaques

Confira alguns dos principais resultados apresentados pelo relatório Shopping Index, realizado pela Salesforce, em relação ao comércio eletrônico latino americano e global:

  • O índice de compradores online (global) recorrentes no primeiro trimestre foi de 43%, representando um aumento de 8% desde 2022;
  • Os dados globais de varejo do primeiro trimestre mostram que o tráfego e os pedidos globais, por meio de dispositivos móveis, cresceram 4% em relação ao ano passado, alcançando uma participação de 78% e 66%, respectivamente;
  • As vendas online globais cresceram modestamente em relação ao ano anterior (+2%), com o tráfego online e ticket médio de apenas 1%.
  • O crescimento foi moderado (+2%): os Estados Unidos estão estagnados (0%), enquanto a União Europeia, que cresceu ano passado, também registrou crescimento moderado (+3%);
  • Apesar das vendas online e dos gastos terem aumentado, o volume global de pedidos registrou queda de 2% em relação a 2023;
  • Os dados do varejo apontaram crescimento de 12% nas categorias de saúde e beleza e no setor de bolsas (+7%). Grande parte desse crescimento pode ser atribuída à experiência de processos de pagamento facilitados, pelo uso de dispositivos móveis como smartphones, o que contribuiu com o aumento em 46% em relação ao ano anterior;
  • Eletrônicos e acessórios, juntamente com brinquedos e brinquedos educativos, registraram as maiores quedas nas vendas online (-13% e -12%, respectivamente).

Fonte: “Vendas online registra crescimento menor no 1º tri – Consumidor Moderno

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