Com foco em logística e tecnologia, Mercado Livre anuncia 28 mil vagas na América Latina

Expansão inclui 21,7 mil vagas de emprego em logística e 3,3 mil em tecnologia na América Latina; Brasil concentra quase metade das novas contratações anunciadas.

O Mercado Livre vai criar 28 mil novos postos de trabalho na América Latina até o fim de 2025, o que elevará o total de colaboradores da empresa para mais de 112 mil pessoas. As áreas com maior volume de contratações serão logística, com 21,7 mil novas vagas, e tecnologia, com 3,3 mil. O plano também inclui contratações nas áreas de vendas, marketing e funções administrativas.

“Embora o que construímos em nossos primeiros 25 anos tenha sido extraordinário, sabemos que o tamanho da oportunidade que temos pela frente é ainda maior. Temos o compromisso de continuar a transformar a vida de milhões de pessoas na América Latina, democratizando o comércio e os serviços financeiros. Para alcançar esse objetivo e continuar expandindo nossos negócios, este ano criaremos 28.000 novos empregos e investiremos US$ 13,2 bilhões na região, 36% a mais do que em 2024”, disse Chief People Officer do Mercado LivreSebastián Fernández Silva,

Além dos empregos diretos, a empresa informa que o ecossistema contribui com a principal fonte de renda para 1,8 milhão de famílias na América Latina e gera mais de 234 mil empregos indiretos nos países onde atua.

IMPACTO NO BRASIL

No Brasil, o número de colaboradores deve passar de 36,6 mil para 50,4 mil até o final do ano. Serão cerca de 13,8 mil novas contratações, sendo 10,9 mil nas operações de logística, 1,4 mil em tecnologia e 1,5 mil nas áreas de negócios e administrativas. O crescimento está dentro do plano de investimentos da empresa no país, estimado em US$ 6,2 bilhões (R$ 34 bilhões em conversão direta) até o fim de 2025.

Fonte: “https://mundologistica.com.br/noticias/mercado-livre-anuncia-28-mil-vagas-america-latina”

Erros que fazem os varejistas perderem dinheiro na hora de importar

importação pode ser uma estratégia poderosa para aumentar margens, diversificar o portfólio e acessar produtos com diferenciais competitivos. No entanto, quando mal planejada, ela pode rapidamente se tornar uma fonte de prejuízos e ineficiências, especialmente para pequenos e médios varejistas, que costumam ter menos margem para erro.

Mas quais seriam os equívocos mais comuns que comprometem a rentabilidade das operações de importação? E o que os varejistas podem fazer para evitá-los?

1. Importar o que não se conhece

Um erro recorrente é investir em categorias ou produtos com os quais o negócio não tem familiaridade. Quando o varejista não domina o comportamento do consumidor daquela categoria, as chances de erro em aspectos como volume, sazonalidade e posicionamento de preço aumentam significativamente.

Isso pode gerar estoque parado, capital imobilizado e dificuldade de escoar os produtos, especialmente em mercados altamente competitivos.

2. Falta de critérios na escolha de fornecedores

Selecionar o fornecedor certo vai muito além do menor preço. É preciso avaliar aspectos como histórico de entregas, certificações, conformidade com normas brasileiras, canais de comunicação e capacidade de customização.

Além disso, a negociação deve envolver prazos, formas de pagamento e condições logísticas, garantindo que o custo final da operação seja viável. A ausência de um processo estruturado de qualificação e negociação pode levar a perdas financeiras e atrasos na operação.

3. Ignorar custos ocultos

Outro erro comum é não considerar todos os custos envolvidos no processo de importação. Não basta olhar apenas para o valor do produto no exterior: é preciso incluir despesas como frete internacional, seguros, impostos (II, IPI, ICMS, PIS/COFINS), taxas portuárias, armazenagem e eventuais custos com despachante aduaneiro.

Ignorar esses itens pode resultar em preços mal calculados e margens que não se sustentam ao longo do tempo.

4. Desconsiderar a concorrência e o mercado

Antes de decidir o que importar, é essencial avaliar quem já vende o mesmo produto ou similares no mercado nacional, quais preços praticam e como se posicionam.

A falta dessa análise pode fazer o varejista entrar em uma disputa por preço, na qual ele não tem escala suficiente para competir, ou investir em um produto que já está saturado no canal de venda escolhido.

Ainda é comum ver varejistas baseando suas decisões de importação apenas na intuição ou em tendências momentâneas, sem se aprofundar em análises de mercado.

No entanto, existem ferramentas acessíveis – como os estudos do Think with Google e plataformas de inteligência – que ajudam a identificar tendências reais, demandas regionais e comportamento de consumo. Esse tipo de informação torna a escolha de portfólio mais assertiva e menos arriscada.

5. Errar no mix e na profundidade de estoque

Há uma tendência entre pequenos varejistas de buscar variedade no mix de produtos importados, acreditando que isso aumentará suas chances de vendas.

Porém, trabalhar com muitos SKUs e pouca profundidade em cada um aumenta os riscos de ruptura de estoque, impossibilita a economia de escala e compromete a negociação com fornecedores.

O ideal é alinhar o sortimento ao perfil do cliente e investir com mais profundidade nos produtos de maior giro, otimizando compras e logística.

6. Falta de planejamento de remessas e fluxo de compras

Importar exige planejamento de médio e longo prazo. Muitos varejistas consideram apenas o tempo de transporte – que pode variar entre cerca de 30 dias no modal aéreo e até 90 dias no marítimo -, mas se esquecem de incluir o prazo de produção, que pode levar aproximadamente 60 dias, dependendo do tipo de produto e fornecedor.

Quando esse fluxo não é considerado, há riscos reais de quebra de estoque, perda de vendas e impacto na experiência do cliente. Por isso, criar calendários de compras alinhados com as projeções de vendas e sazonalidade é essencial para garantir consistência no abastecimento e manter a operação saudável.

Importar pode ser uma excelente estratégia – desde que feita com planejamento, dados e estrutura. Contar com parceiros experientes ao longo dessa jornada também faz toda a diferença, pois eles ajudam a antecipar riscos, estruturar processos e transformar a operação de importação em uma vantagem competitiva real.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/erros-que-fazem-os-varejistas-perderem-dinheiro-na-hora-de-importar”

GOLLOG inaugura nova unidade em Valinhos (SP)

A iniciativa faz parte da estratégia de expansão da empresa em áreas com alto potencial econômico e logístico.

A GOLLOG, unidade de logística da GOL Linhas Aéreas, ampliou sua operação no interior de São Paulo com a inauguração de uma nova loja em Valinhos (SP). A iniciativa faz parte da estratégia de expansão da empresa em áreas com alto potencial econômico e logístico.

Com uma população estimada em mais de 130 mil habitantes e localizada na Região Metropolitana de Campinas — um dos principais polos econômicos do estado — Valinhos se destaca pelo ambiente favorável ao empreendedorismo e infraestrutura estratégica. O município ocupa a 58ª posição entre os maiores PIBs do estado de São Paulo, segundo dados mais recentes, o que reforça sua atratividade para investimentos em serviços e logística.

A nova loja integra a rede de 120 bases da GOLLOG em todo o Brasil, composta por 60 terminais de carga (TECAs) e 60 lojas offlines. Juntas, essas unidades garantem cobertura em mais de 4 mil cidades brasileiras, consolidando a empresa como um dos principais players no segmento de logística aérea e terrestre no país.

A expansão em Valinhos está alinhada ao plano da GOLLOG de reforçar sua presença em pontos estratégicos e próximos a centros industriais e de distribuição para otimizar prazos.

Fonte: “https://transportemoderno.com.br/2025/04/14/gollog-inaugura-nova-unidade-em-valinhos-sp/”

eBay anuncia parceria global de aquisição de pagamentos com a Checkout.com

Um dos maiores marketplaces mundiais expande  recursos da plataforma global de pagamentos para aprimorar a experiência do cliente e aumentar a eficiência operacional.

O eBay, líder global em comércio que conecta milhões de compradores e vendedores em todo o mundo, anuncia uma parceria estratégica com a Checkout.com, uma das principais plataformas globais de pagamentos digitais. O objetivo é expandir a plataforma global de pagamentos do marketplace para oferecer experiências comerciais para os clientes em todo o mundo.

Com mais de 2,3 bilhões de anúncios ativos, o eBay é um dos maiores mercados on-line do planeta. Milhões de clientes em 190 mercados compram e vendem itens colecionáveis difíceis de encontrar, moda, eletrônicos, peças de automóveis e muito mais.

De acordo com Avritti Khandurie Mittal, vice-presidente e gerente geral de pagamentos globais e serviços financeiros do eBay, “o eBay opera em uma escala global significativa, e nossos clientes valorizam a velocidade, a conveniência e a segurança ao fazer compras em nosso mercado. Nossa parceria estratégica com a Checkout.com nos permite continuar a oferecer experiências de pagamento rápidas, confiáveis e sem atritos para milhões de clientes em todo o mundo. A inclusão da Checkout.com em nosso ecossistema de parcerias destaca nosso compromisso contínuo de acelerar o crescimento dos clientes e das empresas por meio de pagamentos e serviços financeiros exclusivos do eBay.”

“O eBay é um líder icônico do comércio global que continua a expandir os limites do comércio digital. O desempenho dos pagamentos é fundamental nessa escala de nível empresarial, e nossa tecnologia, dados e experiência em aquisição ajudarão o eBay a maximizar a aceitação nos mercados globais e a aumentar a eficiência em sua plataforma. Juntos, estamos moldando o futuro da economia digital”, completa Guillaume Pousaz, CEO da Checkout.com.

Sobre a Checkout.com 

A Checkout.com processa pagamentos para milhares de empresas que moldam a economia digital. Nossa rede global de pagamentos digitais suporta mais de 145 moedas e oferece soluções de pagamento de alto desempenho em todo o mundo, processando bilhões de transações todos os anos.

Com tecnologia flexível e dimensionável, ajudamos os comerciantes corporativos a aumentar as taxas de aceitação, reduzir os custos de processamento, combater fraudes e transformar os pagamentos em um importante gerador de receita. Com sede em Londres e 19 escritórios em todo o mundo, a Checkout.com tem a confiança de marcas líderes como DocuSign, Vinted, Temu, Uber Eats, Klarna, Wise, Sainsbury’s, Financial Times, Grab e Sony.

Fonte: “https://www.prnewswire.com/br/comunicados-para-a-imprensa/ebay-anuncia-parceria-global-de-aquisicao-de-pagamentos-com-a-checkoutcom-302429597.html”

Com a ascensão dos marketplaces, o e-commerce morreu?

O comércio eletrônico no Brasil tem testemunhado uma transformação significativa, marcada pela ascensão dos marketplaces. Essas plataformas, que reúnem diversos vendedores em um único ambiente virtual, têm conquistado uma parcela substancial do mercado, colocando em xeque a sustentabilidade dos e-commerces tradicionais. O cenário atual aponta para uma mudança estrutural no setor, com impactos que podem levar ao desaparecimento de muitos negócios digitais independentes.

De acordo com o Relatório Setores do E-commerce no Brasil (março de 2025), os 10 maiores e-commerces já concentram mais da metade de toda a audiência online, com destaque para Mercado Livre, Shopee e Amazon, que juntos somam quase 72% do tráfego da categoria. Esses players dominam o setor ao oferecerem preços competitivos, variedade de produtos e eficiência logística, tornando-se mais atraentes para os consumidores do que os sites isolados de varejistas menores.

Outro sinal dessa mudança está no comportamento dos usuários, que migraram de forma expressiva para os aplicativos mobile. Em fevereiro de 2025, mais de 78% dos acessos ao e-commerce foram realizados via celular, com 22,9% especificamente via apps. No segmento de marketplaces, os aplicativos já representam quase 30% do tráfego. Essa consolidação dos acessos e preferências dos consumidores em torno de poucos grandes marketplaces aponta para uma possível “morte” do e-commerce tradicional, que perde relevância diante da força e conveniência dos ecossistemas digitais dominantes.

A crescente preferência pelos marketplaces impõe desafios significativos aos e-commerces tradicionais. A redução no tráfego é um dos primeiros sinais desse impacto. Em fevereiro de 2024, o tráfego do e-commerce brasileiro caiu 12,3% em comparação ao mês anterior, totalizando 2,34 bilhões de visitas únicas. Setores como turismo, produtos infantis e eletroeletrônicos sofreram quedas expressivas, refletindo uma possível migração dos consumidores para os marketplaces.

Além disso, a taxa de mortalidade entre empresas de e-commerce é alarmante. Estima-se que 90% das empresas de comércio eletrônico enfrentam dificuldades financeiras que as levam ao fechamento. Fatores como aumento da concorrência, experiência inadequada na página do produto e falta de compreensão profunda do público alvo são apontados como causas principais desse alto índice de insucesso.

A pandemia da Covid-19 acelerou ainda mais a adoção dos marketplaces. De acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), essas plataformas cresceram 68% durante esse período, tornando-se a principal vitrine online para muitos consumidores. A rápida expansão evidenciou as vantagens dessas plataformas, como maior visibilidade, variedade de produtos e políticas de envio eficientes, aspectos nos quais muitos e-commerces tradicionais não conseguem competir.

Com esse cenário, torna-se evidente que o modelo tradicional de e-commerce está sob forte ameaça. A competição não é mais apenas entre lojistas independentes, mas entre pequenos e médios empreendedores contra gigantes estruturados com algoritmos sofisticados, grandes investimentos em logística e uma base consolidada de consumidores fiéis. O espaço para e-commerces menores está se reduzindo drasticamente, especialmente para aqueles que não possuem estratégias diferenciadas.

Ainda é possível manter loja online própria?

Isso não significa que não haja alternativas para quem deseja manter um e-commerce próprio. Estratégias voltadas para nichos específicos, atendimento personalizado e fidelização do cliente podem ser alternativas viáveis. Empresas que conseguem oferecer um diferencial real, seja por meio da curadoria de produtos, experiência de compra diferenciada ou um forte apelo de marca, ainda têm chances de sobreviver. No entanto, ignorar a crescente influência dos marketplaces e não reavaliar estratégias pode levar à “morte” muitos e-commerces tradicionais.

O mercado segue em movimento e exige adaptação constante. O que se percebe é uma mudança de era no comércio eletrônico, onde o modelo convencional precisa ser repensado para sobreviver em meio à dominação dos marketplaces. A transformação já está em curso, e aqueles que não acompanharem essa evolução correm o risco de desaparecer do mapa digital.

Fonte: “https://tiinside.com.br/15/04/2025/com-a-ascensao-dos-marketplaces-o-e-commerce-morreu/”

 

Crescimento das vendas online de grandes varejistas abre mais oportunidades de negócios para o setor logístico

O e-commerce segue conquistando espaço no varejo brasileiro. A boa notícia é que as vendas online estão crescendo além das empresas que operam exclusivamente na internet. Sondagem do Comércio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), recentemente divulgada e publicada pelo jornal Valor Econômico, mostrou que a participação das vendas pela internet das grandes redes de varejo, que atuam no comércio físico, também estão crescendo, inclusive impulsionadas por investimentos em soluções tecnológicas.

Avanço consistente nas vendas digitais do varejo físico

O levantamento da FGV, que contou com a participação de 750 empresas de diferentes setores, mostrou que as vendas pela internet desses varejistas já representam 17,8% do total comercializado, segundo dados de fevereiro. É quase o dobro do índice de 9,2% registrado no início de 2020, antes da pandemia, e é a porcentagem mais alta aferida desde junho de 2021, quando, em pleno período de isolamento, o e-commerce chegou a responder por 21,2% do total comercializado.

Os dados também demonstram que esse é um crescimento consolidado, com o faturamento das redes varejistas no comércio eletrônico se mantendo no patamar de dois dígitos em relação ao total faturado, e também em nível bem acima daquele de outubro de 2021, quando o e-commerce respondia por 10,8% da receita dessas redes. Desde então, os varejistas só viram essa participação crescer – para 14,2% em novembro de 2022, e para 16% em fevereiro de 2024.

Migração de negócios e impacto positivo no ecossistema

Não resta dúvida de que estamos alcançando um novo patamar de vendas do e-commerce brasileiro, situação esta que também reflete outro movimento importante: a migração e a diversificação de negócios para a internet após a pandemia, já que antes da crise sanitária praticamente 50% das empresas consultadas na sondagem não atuavam no e-commerce.

Os dados são auspiciosos e comprovam que o e-commerce é cada vez mais relevante, não só para o comércio em geral, mas também para o setor de logística, abrindo oportunidades de negócios para todo o nosso ecossistema, inclusive ajudando a impulsionar a inovação como forma de garantir a melhor experiência para o consumidor e, assim, favorecer ainda mais as vendas.

Uso de inteligência artificial para otimização logística

Uma dessas iniciativas na área logística, para agilizar e garantir qualidade na entrega das encomendas para os consumidores, é a utilização das ferramentas de IA. Uma das aplicações permite a adoção da melhor rota, considerando os endereços das mercadorias que serão entregues e o melhor caminho a ser seguido. A IA organiza a sequência das entregas, considerando diversas variáveis.

Ao utilizar a tecnologia, as transportadoras otimizam os processos operacionais e aumentam a assertividade nas entregas, elevando os índices de sucesso na primeira tentativa de entrega – um fator que contribui para um excelente nível de serviço nas operações em qualquer localidade do território nacional.

A otimização das rotas com algoritmos inteligentes também reduz o tempo de entrega, uma demanda cada vez mais exigida pelos consumidores e varejistas, e que impacta diretamente a experiência de compra pela internet. Vale mencionar que essa redução no prazo de entrega, somada ao sucesso de realizar a entrega na primeira tentativa, tem impacto positivo também sobre os custos logísticos de todos os envolvidos.

Diversificação de serviços como vantagem competitiva

Assim como a tecnologia, outra importante aliada do crescimento das vendas online é a diversificação de serviços. Nesse sentido, as transportadoras atuam com o home delivery, ou a entrega porta a porta, e com soluções OOH (Out Of Home), que podem ser realizadas por meio de PUDOs (pontos comerciais parceiros de bairro que fazem o Pick up e o Drop Off) ou por meio de lockers. As soluções OOH são uma alternativa eficiente para o consumidor que não consegue receber a encomenda em sua residência e para a logística reversa do comércio eletrônico.

Diante do cenário de crescimento sustentado das vendas online, as oportunidades seguem aumentando para todas as empresas que integram o ecossistema do e-commerce, com destaque para as transportadoras. Cabe a nós, que fazemos parte desse segmento, juntamente com os varejistas, seguir investindo em tecnologia e em soluções logísticas para que a qualidade e a agilidade sejam mantidas, mesmo com o aumento de demanda.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/crescimento-das-vendas-online-de-grandes-varejistas-abre-mais-oportunidades-de-negocios-para-o-setor-logistico”

 

Amazon faz oferta para comprar TikTok nos EUA

Na última semana, a Amazon surpreendeu o mercado ao fazer uma proposta de última hora para adquirir o TikTok, poucos dias antes de o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adiar em 75 dias a exigência de venda ou proibição do aplicativo no país. Embora a oferta da Amazon não esteja sendo levada a sério e seja considerada improvável de resultar em um acordo concreto, o movimento revela muito sobre os planos da gigante do e-commerce.

Mais do que uma compra isolada, a iniciativa mostra a ambição da Amazon em expandir sua presença no ecossistema de mídia de varejo e reforçar sua posição como principal destino de compras online nos Estados Unidos.

Do entretenimento à conversão: o novo caminho de compra

A Amazon já é referência em compras baseadas em intenção. No entanto, enfrenta dificuldades em capturar consumidores na fase de descoberta — etapa em que o TikTok se destaca.

Com a integração entre as duas plataformas, seria possível transformar vídeos como os populares “Get ready with me” em pontos de venda diretos, com entregas realizadas pela própria Amazon em prazos cada vez menores. Isso consolidaria uma jornada de compras fluida, unindo entretenimento, engajamento e conveniência.

Uma nova frente para publicidade digital

Outro ponto estratégico seria o ganho de espaço para anúncios. Dados do terceiro trimestre de 2024 da Pentaleap mostram que a Amazon já explora intensamente seu inventário atual, com uma média de 20 anúncios por página de pesquisa — mais do que qualquer outro grande varejista dos EUA.

Segundo a analista Sarah Marzano, a aquisição do TikTok abriria novas oportunidades para veiculação de formatos mais dinâmicos, como anúncios interativos e compráveis. Esse tipo de publicidade tem ganhado relevância e deve se tornar ainda mais comum em 2025, acompanhando a mudança nos hábitos de consumo e nas estratégias dos anunciantes.

O valor por trás dos dados de comportamento

Dados de primeira parte são o motor da mídia de varejo moderna. E o TikTok, com seu enorme volume de interações em tempo real, oferece uma fonte rica de informações sobre comportamentos, interesses e intenções de compra dos usuários.

Com esse acesso, a Amazon teria condições de aprimorar ainda mais suas campanhas de publicidade, oferecendo segmentações mais precisas e experiências personalizadas tanto dentro quanto fora do TikTok.

Não é a primeira vez que a Amazon tenta unir conteúdo em vídeo com comércio. Em 2022, lançou o Inspire, uma ferramenta semelhante ao TikTok dentro de seu próprio app. Apesar da familiaridade com o formato, o recurso não atraiu os consumidores e foi encerrado discretamente no início deste ano.

Agora, com a chance de incorporar uma base já consolidada de usuários altamente engajados, a empresa poderia tentar novamente — desta vez, com muito mais força.

A Amazon já demonstrou habilidade em integrar plataformas voltadas para comunidades de nicho, como fez com Twitch e Goodreads. Se conseguir adaptar o TikTok ao seu ecossistema sem comprometer a experiência do usuário, pode transformar uma tentativa frustrada em um dos maiores acertos de sua história recente.

Fonte: “Amazon faz oferta para comprar TikTok nos EUA – E-Commerce Brasil

Setor de entregas da China registra crescimento robusto no volume de encomendas

Beijing, 14 abr (Xinhua) — O volume de entrega expressa da China ultrapassou 50 bilhões de pacotes em 11 de abril deste ano, atingindo o marco 18 dias antes do que em 2024, de acordo com dados divulgados pela Administração Estatal de Correios (AEC) do país no sábado.

Esse número corresponde a aproximadamente 35 pacotes por pessoa até agora neste ano, com cerca de 500 milhões de pacotes atravessando o país todos os dias.

Uma série de políticas pró-consumo apoiou o crescimento estável dos gastos dos consumidores, alimentando a expansão contínua do mercado de encomendas expressas, informou a autoridade.

Sob a iniciativa de substituição de bens de consumo do país, 100,35 milhões de novos eletrodomésticos foram vendidos até 10 de abril, impulsionando o aumento no volume de encomendas.

As especialidades locais estão alcançando mercados mais amplos em um ritmo mais rápido. Por exemplo, o café de Yunnan agora é servido em cafeterias em todo o país, o chá de Zhejiang está sendo apreciado em todo o país e os agrícolas sazonais, como brotos de bambu da primavera e plantas ornamentais, estão chegando aos consumidores mais rapidamente, graças à melhoria da logística e às promoções de primavera das plataformas de comércio eletrônico, indicou a AEC.

O crescimento robusto das encomendas reflete a recuperação estável do mercado consumidor, a aceleração da modernização industrial e uma economia estável e em melhoria, disse Liu Jiang, especialista do Centro de Pesquisa de Desenvolvimento da AEC.

Em 2024, o setor de entrega expressa da China lidou com mais de 174,5 bilhões de pacotes e gerou mais de 1,4 trilhão de yuans (cerca de US$ 193 bilhões) em receita, marcando aumentos anuais de 21% e 13%, respectivamente. O país manteve sua posição como o maior mercado de entrega expressa do mundo por 11 anos consecutivos.

Olhando para o futuro, à medida que as políticas pró-consumo continuam a surtir efeito e os novos motores de crescimento ganham impulso, espera-se que o setor de encomendas acelere ainda mais a fluidez da atividade econômica e aumente a eficiência da economia real, injetando um impulso mais forte no desenvolvimento de alta qualidade, declarou o órgão. Fim

Fonte: “https://monitormercantil.com.br/setor-de-entregas-da-china-registra-crescimento-robusto-no-volume-de-encomendas/

Farmais implementa marketplace de farmácias

Rede de franquias busca reforçar digitalização em suas 250 lojas

Farmais anuncia o lançamento de seu marketplace para concentrar as vendas digitais de suas 250 lojas. A plataforma é a primeira do gênero no Brasil a congregar a operação de uma rede de farmácias que atua no regime de franquias.

A empresa, que é associada à Fecofar, investiu mais de R$ 1 milhão no projeto, que demandou 15 meses de implementação. Cerca de 100 unidades já aderiram ao sistema e a expectativa é que, até agosto, todas as varejistas ligadas à companhia estejam integradas à ferramenta. “A iniciativa supera os desafios comuns a redes como a nossa, nas quais é preciso conviver com diferentes níveis de aceitação à tecnologia”, afirma o diretor de canais digitais, Murilo Viante.

Ainda no curto prazo, a rede espera atingir R$ 1 milhão em vendas mensais. “Apoiamos essa expectativa em nossa presença em nove estados brasileiros”, complementa.

Marketplace da Farmais trouxe foco na usabilidade do franqueado 

Viante ressalta a facilidade de uso do marketplace da Farmais “É praticamente logar e começar a vender. Em uma única tela, o franqueado recebe, processa e finaliza os pedidos”, enfatiza. O sistema, que é gerido pela retaguarda da rede de farmácias, automatiza a gestão de estoque e elimina a necessidade de cadastramento manual de produtos. Um painel permite ao franqueado visualizar toda solicitação de compra e efetivar a venda em tempo real.

Ferramenta está disponível para todos os gestores

O marketplace da Farmais está disponível para todos os franqueados e não cobra pela adesão. “A farmácia apenas nos repassa 9% da venda, valor que já fica retido durante o próprio processo de compra. Essa porcentagem é um subsídio para arcarmos com o custo da operação”, afirma.

Franqueados destacam ganho nas vendas

A praticidade possibilitou que, logo no início do projeto, os franqueados observassem os primeiros resultados. É o que conta a farmacêutica e proprietária da unidade de Franca (SP), Rosemara Bezerra.

“Já fazíamos vendas pelo WhatsApp, mas quando fomos escolhidos para o piloto do novo marketplace, vimos uma oportunidade de crescimento. Antes da adesão, as vendas online representavam cerca de 10% do nosso faturamento. Agora esse número dobrou e chegou a quase 20%’, comemora.

“Esse avanço nos deu respaldo para investir na contratação de uma influenciadora para fortalecer nossa presença digital e a própria franqueadora vem dando suporte à divulgação”, completa.

Plataforma será aberta a parceiros

O executivo também destaca que a Farmais permitirá a entrada de fornecedores externos, desde que não haja concorrência com os produtos vendidos em loja. “Isso possibilita que empresas que ainda não entraram no varejo farmacêutico consigam alcançar novos públicos por meio de nosso marketplace”, explica.

Mais investimentos em tecnologia

Além do marketplace, Viante revelou que a Farmais trabalha no desenvolvimento de dois aplicativos: um focado exclusivamente em vendas e outro com a proposta de potencializar o programa de fidelidade da rede, que já está rodando em fase-piloto. “É uma tecnologia que impõe muito mais engajamento do gestor. Ainda assim, esperamos tê-la em pleno funcionamento até o fim do ano”, revela.

Fonte: “https://panoramafarmaceutico.com.br/farmais-implementa-marketplace-de-farmacias/