Mercado Livre mira expansão de equipe e logística com investimento de R$ 23 bi

Empresa de comércio eletrônico diz que planeja fazer investimento recorde no Brasil em 2024; número de cidades com entrega no mesmo dia deve aumentar.

O Mercado Livre (MELI) fará um investimento recorde de R$ 23 bilhões no Brasil neste ano, com aumento de contratações e apoio ao negócio de logística.

Os investimentos anuais do gigante de comércio eletrônico saltaram de apenas R$ 2 bilhões há cinco anos para R$ 19 bilhões em 2023, à medida que a empresa cresce exponencialmente em seu maior mercado.

“As vendas cresceram 35% no ano passado e os novos recursos vão ajudar a contratar milhares de funcionários”, segundo o comunicado.

Entre as principais áreas estão tecnologia, logística, comércio eletrônico, banco digital, marketing e um negócio incipiente de anúncios, disse a empresa.

O número de cidades que recebem entregas no mesmo dia aumentará com o plano de investimento. Mais de 22.000 dos 58.000 funcionários da empresa estão no Brasil.

“Estamos apenas no início da nossa jornada,” disse Fernando Yunes, vice-presidente sênior de commerce e líder do Mercado Livre no Brasil. “Com muitas oportunidades de aprimoramento em nossas operações plataformas tecnológicas”.

A empresa registrou recorde de vendas de US$14,5 bilhões em 2023, com mais da metade de seus negócios vindo do Brasil.

O plano de investimento segue anúncios semelhantes em outros mercados, incluindo o México onde a empresa está reforçando seus espaços de armazenamento e a oferta de produtos financeiros.

Fundado em 1999 o MercadoLibre é hoje a segunda empresa de capital aberto da América Latina, com uma capitalização de mercado de US$ 78 bilhões.

Fonte: “Mercado Livre mira expansão de equipe e logística com investimento de R$ 23 bi (bloomberglinea.com.br)

 

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Rodonaves quer chegar a mais lugares e entregar mais rápido

Transportadora está investindo R$ 500.000 no seu braço de entregas expressas e abrindo novas unidades pelo país.

A expansão é a estrada que a bilionária de logística Rodonaves toma para conseguir manter – e crescer – seu faturamento ano após ano.

Criada nos anos 1980 pelo empresário João Neves num box na rodoviária de Ribeirão Preto, a Rodonaves é hoje um conglomerado de logística que conta com uma frota de mais de 3.100 caminhões e cerca de 10.000 funcionários.

Faturou 2 bilhões de reais em 2022, valor que deve crescer em 2023. O fechamento do ano passado ainda não foi concluído, mas no primeiro semestre, que costuma ter uma demanda menor do que a do segundo (quando há Black Friday e Natal), já obteve receitas de 1 bilhão de reais.

Para 2024, o caminho do crescimento está apoiado em duas estratégias principais: novos produtos e aumento da capilaridade. Ou seja, a gigante de logística quer chegar a ainda mais cidades – e fazer entregas ainda mais rápidas.

Um desses produtos é a Rodonaves Express, que faz entregas de cargas fracionadas em um raio de cinco quilômetros de distância de uma das bases da empresa. É o que o setor conhece como “entrega de última milha” – aquela etapa final antes do produto chegar na casa do cliente.

Em 2023, esse braço da empresa recebeu um aporte de 500.000 reais e fez cerca de 280.000 coletas e entregas. Para 2024, só no primeiro semestre, vão criar novas bases operacionais para ampliar esse produto. Assim, os produtos sairão também das cidades de:

Maringá (Paraná)
Brusque (Santa Catarina)
Ribeirão Preto (São Paulo)
E mais dois pontos na capital de São Paulo

Nessa modalidade, a transportadora deixa os produtos nessas bases operacionais, e aí começa o serviço “express”. Parte dele é feito com entregas em bicicletas elétricas, já que a entrega fica num raio de cinco quilômetros da base.

“Criamos as unidades da Rodonaves Express para atender clientes que têm cargas menores e, por este motivo, nosso objetivo é contar com operações em diferentes regiões do país”, diz o fundador da RTE Rodonaves, João Naves.

Como a Rodonaves quer chegar a mais cidades

Além dessas bases menores, que servem para atender cargas menores e entregas expressas, a Rodonaves segue investindo na sua operação logística maior, a RTE Rodonaves. Nela, há entregas de diversos tamanhos e para variados tipos de clientes. Isso implica, também, centros de distribuição espalhados pelo Brasil.

Para 2024, a companhia prevê a inauguração de três unidades da RTE Rodonaves olhando para o Rio Grande do Sul. As operações ficarão nas cidades de:

Três Passos
Cachoeira do Sul
Caçapava do Sul

Em 2023, a ampliou sua atuação no território nacional com um novo Centro de Transferência de Cargas em Itajaí e operações na região Norte do país, e encerrou o ano com a abertura de mais uma unidade, em Iomerê, em Santa Catarina, com uma unidade de 350 metros quadrados e capacidade para movimentar 125 toneladas de mercadorias por mês.

A nova estrutura em Iomerê vai otimizar as coletas e entregas de municípios próximos, como

Videira
Fraiburgo
Pinheiro Preto
Tangará
Ibiam
Salto Veloso
Arroio Trinta
Macieira

“Apenas no quarto trimestre do ano passado, nossa média de entregas cresceu 7% por dia útil, gerando um volume de cerca de 50.000 entregas por dia em todo o Brasil”, afirma Naves.

Como a Rodonaves cresceu

João Naves começou sua carreira entregando produtos de bicicleta na rodoviária de Ribeirão Preto. Foi assim por três meses, no ano de 1980. Foi o tempo da demanda crescer tanto ao ponto de Naves precisar comprar um outro veículo: uma kombi.

O primeiro caminhão só aparece mesmo quando a viação Santa Cruz entra na história. Ela coloca um veículo pesado à disposição de Naves e vira sócia do negócio. A parceria dura até 1994, quando Naves passa por dois dos seus principais desafios.

Um deles é lidar com o fim da parceria, o que reduziu o número de caminhões e de praças que ele tinha. “Tivemos que, sozinhos, desbravar novas cidades, unidades de negócios”, afirma Naves. “Eu ia de carro até as cidades de outros Estados oferecer nossos serviços de transporte”.

Outro desafio foi um vendaval que destruiu muito da estrutura que a Rodonaves tinha: o telhado, caminhões, estruturas inteiras foram para o chão.

“Foi um momento de choque, porque estávamos a menos de cinco meses trabalhando sozinhos, sem a parceria da Santa Cruz”, diz. “Os clientes nos ajudaram muito nessa época, continuaram nos pagando, aceitando condições diferentes de pagamento, o seguro também ajudou, e a própria comunidade. As empresas de reforma venderam os materiais e aceitaram o pagamento em 60 dias”.

No final daquele fatídico ano de 1994, a Rodonaves já estava voltando a crescer e a comprar: adquiriu dois caminhões novos. Em 1995, a mesma coisa. E fecharam aquele ano atendendo mais de 200 cidades. “E aí, não parou mais”, diz Naves.

Qual o modelo de crescimento da Rodonaves

A Rodonaves cresceu bastante fechando parcerias com outras pequenas transportadoras e distribuidoras regionais. Também abriu filiais próprias.

“Depois de Ribeirão, arrumei um parceiro só para fazer o sul de Minas Gerais”, diz. “Depois, fui para o Paraná. Queria que fosse com parceiros, mas não consegui e abri uma filial própria. Depois, Goiás, Brasília, Santa Catarina, Mato Grosso e Rio Grande do Sul”.

Hoje, a Rodonaves atende praticamente todo o país. Falta ainda parte do Norte e do Nordeste, mas já há projetos em andamento para atender também empresas e frete fracionado por lá.

“Tem muito mais parceria que filiais”, afirma Naves. “Os parceiros deram certo. A responsabilidade é compartilhada. Sempre dividimos o frete com todos eles”.

Atualmente, a perspectiva de crescimento está atrelada há dois fatores: o e-commerce e o agronegócio. Sobre as vendas pela internet, mesmo com uma arrefecida após o boom da pandemia, as vendas no varejo digital, por exemplo, cresceram 20,1% no primeiro semestre de 2023, quando comparadas com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Linx. E o agronegócio é a principal aposta do grupo neste momento. Estão fechando contratos para ampliar os serviços nesse segmento, inclusive transportando maquinários e implementos agrícolas.

‘https://www.moneyreport.com.br/negocios/exame-rodonaves-quer-chegar-a-mais-lugares-e-entregar-mais-rapido/

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Total Express reforça investimentos para operar encomendas internacionais

Com o “Total Internacional”, a empresa tem capacidade para movimentar mais de 30 milhões de encomendas de importação por ano; iniciativa visa atender nova legislação do Programa Remessa Conforme.

A Total Express anunciou que segue investindo na expansão das operações, incluindo os serviços de operação para encomendas de mercadorias internacionais. Por meio do Total Internacional, setor responsável por todo processo de desembaraço e entrega de aquisições no exterior. A empresa está se preparando para o grande volume que virá dada a nova legislação sobre o Programa Remessa Conforme.

Entre os investimentos, está a capacidade de processar os serviços de desembaraço aduaneiro e entrega de mercadorias internacionais, tanto para empresas, independente do porte, quanto de consumidor para consumidor. Para otimizar a operação, a empresa tem investido tanto na gestão do sistema desse tipo de operação quanto na ampliação de infraestrutura.

Além da possibilidade de aumentar a capacidade no Aeroporto Internacional de Guarulhos, a companhia está negociando novos espaços, estrategicamente localizados, e pretende expandir as operações para outros aeroportos no Brasil e no exterior.

“A Total Express está pronta para ampliar sua oferta de soluções logísticas para além das fronteiras do País. Com a ampla malha de cobertura que temos, somos a única transportadora com capacidade de fazer a nacionalização da carga e entregar para todo o Brasil dentro de uma mesma operação, com altíssimo nível de rastreamento e preço mais competitivo, resultando em um processo mais seguro e eficaz”, destacou Fernando de Azevedo, gerente de Produtos da Total Express.

OPERAÇÕES INTERNACIONAIS

O hábito do brasileiro em fazer compras pela internet em plataformas no exterior tem crescido exponencialmente no Brasil. Segundo dados do Webshoppers 47, relatório realizado pela NielsenIQ Ebit, o número de usuários que compram em sites internacionais foi de 58%, em 2019, para 68%, em 2021, e atingiu cerca de 72%, em 2022. Nesse mesmo ano, de acordo com informações da Receita Federal, o volume de pacotes vindos do exterior chegou a 200 milhões.

O tema também entrou na agenda do Governo Federal. Desde 1º de agosto, compras em sites internacionais de até U$ 50 passaram a ter alíquota reduzida a 0%, mas apenas para as empresas que atenderem o plano de conformidade da Receita Federal, chamado Programa Remessa Conforme, e estiverem em dia com suas obrigações tributárias – as que não cumprirem tais obrigações continuarão sendo taxadas.

Entre as condições do programa, o vendedor tem a obrigação de informar ao consumidor dados dos produtos, remetente e destinatário, além do valor total da mercadoria, incluindo os tributos federais e estaduais de forma discriminada. Vale destacar que, para compras acima desse valor, segue em vigor a tributação de 60% do imposto de importação.

“A iniciativa é importante tanto para dar ao consumidor mais clareza nas condições envolvidas na hora da compra e possibilidades de escolhas de como deseja receber o produto, quanto para o setor logístico ao incentivar uma competitividade sadia por mais qualidade nos serviços oferecidos”, complementou Azevedo.

‘https://mundologistica.com.br/noticias/total-express-amplia-investimentos-em-operacoes-internacionais

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Amazon investe em pontos de entrega para encomendas chegarem mais rápido

A Amazon está investindo em pontos de entrega para que os pacotes cheguem mais rápido aos clientes tanto em vendas feitas pela marca como pelas feitas pelos vendedores parceiros da plataforma.

Deixar a entrega cada vez mais rápida é uma das metas para a companhia em 2024. É o que diz Ricardo Garrido, head de marketplace da Amazon, em entrevista exclusiva ao UOL.

Investimento em logística

O foco da Amazon é abrir mais pontos de entrega em 2024 para que as encomendas cheguem mais rápido aos clientes. De 2022 até agora, a empresa abriu 62 pontos de entrega, que são espaços localizados em regiões urbanas e metropolitanas que servem de apoio para as entregas das mercadorias. No entanto, a empresa não revelou o número de espaços que serão construídos.

A Amazon abriu 10 centros de distribuição entre 2019 e 2022. Os centros ficam em Santa Maria (DF), Itaitinga (CE), Cabo de Santo Agostinho (PE), Porto Alegre (RS), Betim (MG), São João de Meriti (RJ) e quatro em Cajamar (SP).

“Nosso plano aqui é continuar acelerando a entrega, continuar investindo nisso. A gente hoje é capaz de entregar em até dois dias para mais de mil cidades, em até um dia para mais de 200 cidades.”
Ricardo Garrido, head de marketplace da Amazon

Trazer mais vendedores para o site é outra estratégia da companhia. Hoje a Amazon tem 60 mil vendedores parceiros — destes, 99% são PMEs (empresas de pequeno e médio porte). A Amazon diz que estes negócios já geraram 54 mil empregos diretos e indiretos no Brasil. Garrido afirma que ao trazer mais vendedores para o site e investindo na velocidade de entrega, haverá mais conversão em vendas.

A entrega rápida é um ponto importante na hora do consumidor decidir se faz a compra ou não. Garrido diz que a entrega rápida é necessária para que muitas vendas aconteçam. “Os programas de logística, como eu disse, acabam tendo um papel muito importante na viabilização dos negócios de milhares de pequenas empresas”, afirma Garrido.

Logística própria

Mais da metade dos produtos ofertados pela Amazon vem de vendedores parceiros. Garrido diz que normalmente os vendedores têm mais dificuldades com a entrega do que a varejista, por terem menos estrutura. Pensando nisso, a marca investe em oferecer serviços de logística tão bons quanto da loja em si para todos os vendedores.

Hoje, todos os vendedores podem usar um serviço de delivery da Amazon. Ao vender o produto, o lojista agenda a retirada do produto por um parceiro da Amazon, que fará a entrega ao consumidor final. “Isso traz um ganho de velocidade muito grande e, como eu disse, está disponível para todos os vendedores parceiros, são dezenas de milhares de vendedores parceiros que usam esse serviço já”, afirma Garrido.

Já as empresas com CNPJ podem usar a estrutura de centros de distribuição. O vendedor pode deixar parte do seu estoque no centro de distribuição e, quando faz a venda, a Amazon se responsabiliza por toda entrega. Inclusive pela logística reversa em casos de devolução de mercadoria. A ideia, segundo Garrido, é que as empresas parceiras possam focar no marketing e produção de seus itens sem precisar se preocupar com a operação logística.

Expectativa para o Natal

A Amazon teve um crescimento de 60% nas vendas durante a Black Friday em comparação a mesma semana do ano passado. A venda de produtos de pequenos negócios cresceu mais de 140% em comparação ao ano passado. Garrido afirma que o resultado mostra que a empresa está “no caminho certo” ao dar ferramentas, canais e oportunidades para os vendedores parceiros.

As vendas para o Natal não devem ser tão fortes quanto a Black Friday para a Amazon, mas as expectativas são boas, de acordo com Garrido. Hoje, as datas com maior volume de vendas para a empresa são o Prime Day, em julho, e a Black Friday, em novembro.

O otimismo está baseado no fato de os consumidores estarem buscando cada vez mais produtos de categorias diferentes dentro da Amazon. Há alguns anos, o site era referência na venda de livros, segundo Garrido, depois eletrônicos e nos últimos dois anos está ganhando destaque na venda de produtos de casa, como sabão em pó Omo.

‘https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2023/12/14/amazon-investe-para-aumentar-velocidade-de-entregas.htm

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Amazon anuncia investimento no Pará

O empresário Jeff Bezos, fundador da marca Amazon, anunciou investimento de R$ 80,2 milhões para o Pará. O anúncio foi feito pelos representantes da Bezos Earth Fund, fundo filantrópico de Bezos, na última sexta-feira (1), na reunião da COP28, em Dubai.

Recentemente, a marca foi cobrada pelo governador do Amazonas, Wilson Lima, por usar o nome Amazon e não investir no estado. Apesar da cobrança do governador, a fundação de Bezos disse que vai investir US$ 16,3 milhões (dólares), cerca de R$ 80,2 milhões (reais), direcionados para o estado do Pará, que faz parte da Amazônia brasileira, para o combate do desmatamento.

Assim, a empresa comunicou que busca apoiar os “planos inovadores do estado do Pará, no Brasil, para alcançar o desmatamento ilegal zero nos próximos três anos, criando o maior sistema de rastreabilidade animal do mundo”.

No total, a Bezos Earth Fund destinou US$ 57 milhões (de dólares) para projetos ligados ao futuro da alimentação e do meio ambiente e, além disso, outros US$ 850 milhões serão investidos até 2030 para apoiar a implementação da agenda global sobre sistemas alimentares e clima.

A instituição de Bezos disse: “Juntamente com a The Nature Conservancy, IMAFLORA, Earth Innovation Institute, Aliança da Terra e outros parceiros, podemos rastrear carne, lacticínios e couro para eliminar a desflorestação das cadeias de valor e trazer incentivos florestais positivos para criadores de gado e pecuaristas”.

‘https://bacananews.com.br/amazon-anuncia-investimento-no-para/

Mercado Livre faz investimento robusto para disparar nas vendas da Black Friday

Estratégias incluem comissão à influencers, investimento em mídia e contratação de colaboradores temporários.

A Black Friday 2023 promete movimentar as vendas do comércio eletrônico e o sistema logístico do país. Grandes marketplaces já começam a se preparar para a data mais aguardado do ano pelos consumidores que buscam por preço baixo e diversidade de ofertas. É o caso do Mercado Livre que está otimista para as vendas desse ano e para isso anunciou um planejamento robusto que inclui mídia paga, cupons, comissão à influencers, contratação de mais de 5.000 colaboradores temporários, além de antecipar tendências e traçar um panorama de consumo a data.

Além disso, pensando em atrair e melhorar ainda mais a experiência do consumidor, a gigante do comércio eletrônico está investido em um sistema amplo de serviços, incluindo o streaming. Essa estratégia visa aprimorar as experiências dos consumidores e, ao mesmo tempo, fortalecer sua presença no cotidiano das pessoas.

“Temos investido em serviços que trazem mais recorrência de compras para o consumidor ou mais recorrência de visitas ao nosso app. Isso está alinhado a uma estratégia de recorrência. Quando lançamos o streaming, também lançamos o Meli+ com vantagens que fazem que o consumidor compre de forma mais recorrente. O objetivo é colocar o mercado livre dentro do dia a da dos consumidores e a melhor experiencia e ter acesso gratuito a diversos conteúdos documentários, filmes e assim que a gente se conecta com os serviços que queremos oferecer”, explica Julia Rueff, vice-presidente de Marketplace do Mercado Livre.

A desconfiança em torno de vendedores que aumentam os preços e depois diminuem ainda é uma realidade para alguns consumidores. Como parte estratégica para detectar possíveis fraudes por parte dos vendedores, o Mercado Livre criou mecanismos para identificar o que de fato é desconto real e o que não é.

“A gente tem regras internas de credibilidade. Acompanhamos os preços dos vendedores durante longo período para saber se durante a Black o preço promocional é verdadeiro ou não. Atribuímos selos de Black Friday aos produtos ou exposição privilegiada apenas para aqueles que a gente consegue auditar que o preço é melhor do que foi realizado nos últimos anos” enfatiza Julia.

Reforço da força de vendas
Em uma iniciativa que visa aprimorar sua operação logística, A empresa também anunciou a abertura de mais de 5.600 vagas temporárias de emprego. Essas contratações estratégicas têm como objetivo fortalecer melhorar a eficiência de suas operações de distribuição, em uma iniciativa que visa aprimorar sua operação logística, distribuídas em nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Santa Catarina.

Os contratados temporários terão a oportunidade de se destacar e conquistar a efetivação, representando cerca de 20% do quadro de funcionários do Mercado Livre em todo o país.

Remessa conforme está valendo no Mercado Livre
O Mercado Livre já aderiu ao Programa Remessa Conforme, da Receita Federal, que permite a isenção de impostos em encomendas de até US$ 50 em marketplaces cadastrados no sistema. “Acreditamos na isonomia, mas faz parte da regra do jogo, o governo tomou a decisão e vamos oferecer produtos até U$ 50 com a mesma isenção”, destaca.

Para este ano, o consumidor está mais disposto a gastar, além de optarem por pagamento à vista, que inclusive a modalidade cresceu em relação ao ano anterior. Os dados são da pesquisa “Panorama de Consumo da Black Friday 2023” realizado pelo Mercado Pago com clientes do Mercado Livre e do banco digital, na qual ouviu cerca de oito mil usuários entre os dias 18 e 22 de setembro.

Quando o assunto é meio de pagamento, o cartão de crédito continua sendo o preferido para 69% dos consumidores, seguido por Pix, cartão de débito e outros métodos. A possibilidade de parcelamento é o que justifica o índice elevado em cartão, mas outros métodos de parcelamento vêm ganhando relevância, como o crédito oferecido direto pelo Mercado Pago, que saltou de 12,5% em 2022 para 32,5% em 2023, e o Pix Parcelado.

“Identificamos um crescimento de 3 pontos percentuais no volume de clientes que pretendem pagar suas compras à vista (18%) este ano, enquanto em 2022 esse volume era de 15%”, afirma Daniel Davanço, Country Head de Pagamentos para Empresas do Mercado Pago. “Mesmo com esse aumento, a grande maioria (67%) pretende parcelar em até 6x, o que comprova um melhor planejamento financeiro para compra de itens com tíquete-médio maior, mas sem perder as parcelas de vista”.

‘https://consumidormoderno.com.br/2023/10/18/mercado-livre-black-friday/?utm_campaign=cm_news_191023&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Grupo CB investe R$ 1 bilhão na construção de novo galpão logístico em Cajamar

Com 250 mil metros quadrados de área construída, galpão logístico do Grupo CB será instalado em um terreno de 800 mil².

A Icon Realty, braço imobiliário do Grupo CB, que pertence ao empresário Michael Klein, está investindo cerca de R$ 1 bilhão em seu segundo galpão logístico no município de Cajamar, na Grande São Paulo. O empreendimento de alto padrão e com localização estratégica vem se somar aos mais de 300 imóveis sob administração da Icon Realty, localizados no Brasil, Estados Unidos e Europa. Destes, 11 são galpões logísticos que totalizam uma área de 875 mil m² locados para indústrias, empresas de varejo e do setor automotivo.

“O novo empreendimento será construído nos mesmos moldes do que já temos na região, o Icon Realty Cajamar 1”, afirma Michael Klein. Totalmente locado desde a finalização das obras, no fim de 2020, o condomínio logístico de 78 mil m² contempla padrões ESG com iluminação 100% natural durante o dia, contribuindo para o conforto térmico, 4,2 mil placas para geração de energia solar, estação de tratamento de água de reuso e de esgoto, e mais de 70 mil m² de mata preservada.

A região, na Grande São Paulo, ficou conhecida como a ‘Faria Lima do galpão logístico’, numa alusão à avenida da capital paulista que concentra empresas do setor financeiro. Às margens da rodovia Anhanguera e a cerca de 40 quilômetros do centro da capital, concentra centros de distribuição de alguns dos gigantes do comércio online e de outros setores.

Expansão Last Mile

Até o fim de 2023 o empresário acrescenta à sua carteira um espaço logístico para atender centros de distribuição urbanos no padrão last mile, de fácil acesso e com infraestrutura completa. Localizado em Itaquera, bairro da Zona Leste de São Paulo, tem aproximadamente 10 mil m² de área construída, em um terreno de 24 mil m². “É o nosso primeiro ativo construído para atender a demanda conhecida como last mile, que por sua localização possibilita entrega em poucas horas”, explica Klein. O empresário investiu cerca de R$ 50 milhões no galpão e planeja construir mais dois no mesmo modelo na região.

O setor de galpão logístico registrou grande expansão nos últimos anos, com o boom do comércio eletrônico, especialmente durante a pandemia da Covid-19, e mantém a trajetória. No primeiro semestre deste ano, o setor adicionou 460 mil m² de áreas para produção, armazenagem e transporte de produtos no país, de acordo com consultorias especializadas. Em 2022, foram 2,5 milhões de m² em condomínios logísticos de alto padrão. Mesmo assim, a taxa de vacância (área disponível em relação ao total) está em torno de 10%, um dos mais baixos índices na série histórica.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/27/08/2023/logistica/grupo-cb-investe-r-1-bilhao-na-construcao-de-novo-galpao-logistico-em-cajamar/

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Correios: entregas com novas e-bikes começam em agosto em todo o Brasil

Carteiros em todo o Brasil começarão a utilizar bicicletas elétricas para realizar entregas a partir de agosto deste ano. Os Correios adquiriram um lote de 762 e-bikes do modelo long tail, que serão destinadas inicialmente aos trechos com maiores distâncias percorridas diariamente pelos profissionais.

Essa iniciativa faz parte dos esforços da empresa em investir em novas tecnologias visando melhorar a eficiência das entregas.

A substituição das bicicletas convencionais pelas elétricas será estendida a todos os estados brasileiros onde os carteiros utilizam o meio de transporte atualmente. Com o projeto em curso, espera-se adquirir 1,5 mil bicicletas elétricas até o final de 2024, com um investimento estimado em até R$ 27,5 milhões.

O processo de implementação das e-bikes teve início antes mesmo da pandemia, quando a Aliança Bike e o Laboratório de Mobilidade Sustentável da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LABMOB/UFRJ) realizaram estudos em Praia Grande (SP) para testar a eficiência dos modelos elétricos nas operações dos Correios.

De acordo com Daniel Guth, diretor executivo da Aliança Bike, a etapa de testes foi essencial para identificar o modelo mais adequado, visando a redução do esforço dos carteiros durante suas jornadas de trabalho. As bicicletas elétricas do tipo long tail mostraram-se altamente funcionais e eficientes, superando motocicletas em mais de 80% das áreas de entrega.

  • Os benefícios da adoção das e-bikes se estendem a toda a cadeia.
  • Além da agilidade proporcionada, com uma média de velocidade de 20 km/h, as correspondências chegarão mais rapidamente aos destinatários.
  • Adicionalmente, os carteiros terão de pedalar menos em trajetos de longa distância, uma vez que, atualmente, percorrem em média 16 km em um único dia.
  • As bicicletas elétricas também são fáceis de estacionar e contribuem para a redução do impacto ambiental, pois utilizam energia limpa, não emitindo gases poluentes na atmosfera.
  • Sua autonomia é de 30 a 50 quilômetros, com a duração de uma recarga completa da bateria em cerca de sete horas.

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Logtechs: 73% das startups de logística têm como foco o mercado B2B

“Startup” é uma das categorias do Prêmio BBM, promovido pela MundoLogística, em parceria com a BBM Logística; 10ª edição irá reconhecer projetos desenvolvidos entre 2022 e 2023 que impactaram o setor.

O setor logístico tem enfrentado desafios significativos nas últimas décadas, com o aumento do comércio global, a expansão do e-commerce e a necessidade crescente de uma logística ágil e eficiente. Nesse contexto, as logtechs têm surgido como atores-chave na transformação e aprimoramento desse importante setor econômico.

O mapa que mostra a evolução das startups no segmento logístico mapeou 239 logtechs que estão ativas e utilizam novas tecnologias, como a inteligência artificial, para automatizar processos, diminuir falhas, reduzir gastos, aumentar a produtividade e a satisfação dos seus clientes, e melhorar os processos de armazenagem.

O estudo mostra que 73% das startups têm como foco o mercado B2B. A pesquisa foi lançada pela Liga Ventures, em parceria com a Associação Brasileira de Logtech (ABLogtech) e apoio da PwC Brasil.

TECNOLOGIA

A tecnologia tem sido o pilar fundamental desse crescimento. A aplicação de inteligência artificial, aprendizado de máquina e análise de dados tem permitido que as logtechs ofereçam soluções personalizadas e inteligentes para problemas logísticos complexos.

Segundo o mapa, as tecnologias mais aplicadas são: Geolocalização (16%); Data Analytics (14%); API (13%); Aplicação Mobile (12%) e Marketplace (10%).

INVESTIMENTO

O levantamento publicado pela Distrito e KPMG, aponta que o Brasil tem cerca de 300 logtechs — dessas, 46% atuam no ramo de transporte de cargas e mais da metade surgiram entre 2015 e 2020. De acordo com a pesquisa, desde 2011 foram destinados US$1,3 bilhão nesse mercado e mais de US$187,6 milhões foram direcionados para o segmento apenas em 2020.

CASE

“Startups” é uma das categorias do Prêmio BBM, que na edição de 2022 teve como vencedores a Uello e a Kan.guru. Descrita como “o uber da logística last mile”, a Uello tem foco em cargas de até 100kg e possui uma rede de parceiros – de motoristas a pontos de consolidação – sincronizada a um sistema que roteiriza as operações.

A Kan.guru, que propõem a conexão entre processos operacionais relacionados à cadeia de transporte, apresentou um caso de sucesso em que digitalizou totalmente a operação do cliente, com mais de 100 mil comprovantes eletrônicos de entrega emitidos.

PRÊMIO BBM 2023

Estão abertas as inscrições do Prêmio BBM 2023, o Oscar da logística brasileira, promovido pela MundoLogística, em parceria com a BBM Logística. A 10ª edição do prêmio irá reconhecer projetos desenvolvidos entre 2022 e 2023 que impactaram o setor.

Neste ano, o prêmio traz cinco categorias: “ESG”, “Inovação”, “Melhoria Operacional”, “Startup” e “Tecnologia”. Os projetos podem ser submetidos até o dia 15 de agosto e, após isso, serão avaliados por uma banca formada por grandes nomes do segmento.

Cada categoria terá cinco finalistas, entre os quais dois serão reconhecidos como os projetos vencedores. A solenidade de premiação está marcada para o dia 30 de outubro, em São Paulo.

Para se inscrever, basta acessar o site www.mundologistica.com.br/premiobbm

‘https://mundologistica.com.br/noticias/logtechs-73-das-startups-tem-foco-mercado-b2b

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Alibaba injeta mais US$ 845 milhões na Lazada para brigar com Shopee e TikTok

O Alibaba investiu US$ 845,44 milhões adicionais na unidade de comércio eletrônico do Sudeste Asiático Lazada, o mais recente movimento do grupo chinês para reforçar sua posição na região altamente disputada.

O novo investimento foi feito por meio do braço de Cingapura do Alibaba Group Holding, de acordo com um documento divulgado quarta-feira (19), pela Lazada às autoridades de Cingapura.

A competição pelos gastos do consumidor on-line é acirrada na região com o surgimento de empresas como a Shopee, administrada pela Sea, com sede em Cingapura. O rápido crescimento da TikTok Shop, um recurso do aplicativo de vídeo curto de propriedade da ByteDance, tornou a concorrência mais intensa.

A Alibaba despejou bilhões de dólares na Lazada, pioneira em comércio eletrônico do Sudeste Asiático que se tornou parte do grupo chinês em 2016. A Lazada tem trabalhado em estreita colaboração com a Alibaba, utilizando seus recursos em tecnologia e logística.

A Lazada pretende expandir sua base de usuários de 160 milhões em Cingapura, Indonésia, Tailândia, Malásia e outros lugares para 300 milhões até 2030.

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/07/21/alibaba-injeta-mais-us-845-milhes-na-lazada-para-brigar-com-shopee-e-tiktok.ghtml