Fretes da Shopee e Shein mais caros: Como tensões no Mar Vermelho podem impactar os produtos da China

As tensões no Mar Vermelho continuam gerando temores de economistas e especialistas. A preocupação é que os ataques aos navios na região gere um nó logístico, fazendo com que fretes de compras internacionais fiquem mais caros. No caso do Brasil, as compras de produtos chineses podem ser atingidas.

O Oriente Médio vem sendo impactado pelo Houthi. O grupo rebelde realiza ataques a navios estrangeiros, especialmente estadunidenses e ingleses, que seguem em direção a Israel ou que possuam cargas do país, devido ao conflito entre o país e o grupo Hamas.

Uma consequência já sentida é a mudança de rotas realizadas feitas pelas transportadoras. Ao invés de seguir pelo Estreito de Bab Al-Mandab, os navios seguem pela África Austral e adicionam dias e custos às viagens realizadas.

De acordo com dados do WCI (Índice Mundial de Contêineres, na tradução do inglês), o preço médio para o transporte de 1 contêiner saltou de US$ 1.520, em meados de dezembro, para US$ 3.070 em janeiro.

Consumidor brasileiro irá sentir o impacto
Apesar de não ser a principal rota utilizada pelo Brasil, o país também transporta produtos pelo Mar Vermelho.

As exportações de carne que seguem para os países do Oriente Médio são exemplos de uma categoria importante que passa pelo Canal de Suez, que liga os mares Vermelho e Mediterrâneo, e é afetada pelo conflito.

Além disso, as importações de produtos que vêm da China em direção ao Brasil também serão impactados.

Para Igor Lucena, economista, empresário e doutor em Relações Internacionais na Universidade de Lisboa, o país poderá sentir o aumento nos custos de diversos produtos, desde peças que chegam da China até produtos mais comuns, comercializados em gigantes como Shopee e Shein.

Igor afirma que, por conta da demora e dos custos enfrentados pelas empresas marítimas, isso será repassado ao consumidor final. Economias mais desenvolvidas, como os Estados Unidos, já estão sentindo os efeitos, com transportadoras reajustando e repassando os custos.

O especialista afirma ainda que pode demorar até o final do ano para que a situação de preços seja normalizada.

O petróleo, que diariamente apresenta mudanças no preço do barril, também poderá ser afetado por conta dos episódios de conflitos.

O economista afirma que, aqui no Brasil, o grande questionamento é se a Petrobras (PETR4) conseguirá absorver o aumento nos preços dos barris e manter o preço de derivados, como gasolina e diesel, ou se irá repassar aos consumidores.

‘https://www.moneytimes.com.br/frete-da-shopee-e-shein-mais-caro-como-tensoes-no-mar-vermelho-podem-impactar-os-produtos-da-china/

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Em plano tricolor, FedEx vai redesenhar estrutura da frota de aeronaves buscando reduzir custos em US$ 4 bilhões até 2025

A FedEx Express anunciou que redesenhará sua estrutura de frota como parte de seu programa DRIVE, buscando reduzir custos em US$ 4 bilhões até 2025.

A empresa adotará uma estrutura de rede tricolor, composta pelas cores da empresa, roxo, laranja e branco, para atender diferentes necessidades, volumes e margens.

O CEO da FedEx, Raj Subramaniam, explicou que a frota de cauda roxa será utilizada para volumes e margens de alta prioridade usando o modelo de hub e spoke existente, sendo a espinha dorsal do negócio de encomendas prioritárias internacionais.

Já a rede laranja redirecionará alguns voos da frota de cauda roxa para operar fora do ciclo regular, permitindo a construção de densidade, descongestionamento dos hubs e alimentação de outras redes da FedEx. A rede branca se baseará na parceria com outros operadores como uma camada de capacidade adaptável.

O objetivo dessas mudanças é melhorar a utilização dos ativos, aumentar as margens e o retorno sobre o investimento e o capital. Subramaniam ressalta que a rede tricolor proporcionará à FedEx a flexibilidade necessária para atender diferentes mercados e clientes com o tipo certo de rede, impulsionando um crescimento lucrativo e adaptando-se à evolução do mercado de frete aéreo, incluindo o crescente mercado do comércio eletrônico.

A frota da FedEx consiste em uma variedade de aeronaves, sendo quase todas elas parte da frota roxa sob a nova estratégia. Entre as aeronaves estão o A300-600, B737-800, B757-200, B767-300, B777-200, DC-10-10, DC-10-30 e MD-11F. Apenas três das aeronaves B777-200 são alugadas.

‘https://aeroin.net/em-plano-tricolor-fedex-vai-redesenhar-estrutura-da-frota-de-aeronaves/

Gmail vai ajudar consumidores e lojistas no rastreamento de compras online

Quem tem um pouco mais de experiência no e-commerce (ou será que podemos dizer tempo?), pode se lembrar de uma época em que para comprar online era necessário um pouco de desapego com datas de entrega e rastreio preciso de encomendas. Isso tanto para lojistas quanto para consumidores.

Hoje, no entanto, saber exatamente o passo a passo da entrega é um fator decisivo para a confiança do consumidor e segurança de uma loja online.

Pensando em facilitar as compras online de Natal, o Google está lançando novos recursos que facilitam o rastreamento de encomendas, principalmente os que compram de última hora.

Já disponível para consumidores nos Estados Unidos, a ideia da gigante de tecnologia é dar uma previsão de entrega e alertar consumidores se as encomendas chegarão até o dia 24 de dezembro ou não.

Filtros

A primeira novidade divulgada pelo Google é com relação à busca de produtos através de filtros que selecionam os produtos disponíveis em horas ou dias.

Compra feita

Depois de realizada, a compra é rastreada em tempo integral na página do e-mail do usuário, com informações básicas, como data do pedido, confirmação de compra e entrega. Também existem opções com atrasos e rotas de entrega.

Por enquanto não tem no Brasil

Ainda não há previsão de expansão da novidade para outros países, pois ela está em fase de testes nos Estados Unidos. Dezembro foi escolhido especialmente para lançar essa novidade por causa da ansiedade antes das compras de Natal. De acordo com o Google, no entanto, essas novidades fazem parte de um pacote maior de facilidades focadas no e-commerce e estão em curso desde 2022.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/gmail-vai-ajudar-consumidores-e-lojistas-no-rastreamento-de-compras-online

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Magalu intensifica operação logística para entregar compras antes do Natal

Empresa entregará produtos em um dia em 16 capitais e em mais de 165 cidades do país; nesse período de alta demanda, foram contratados 1,5 mil profissionais temporários para atuar nos CDs

O Magalu organizou uma operação logística para entregar compras em apenas um dia, em 16 capitais e 165 cidades brasileiras. O consumidor deve checar, na hora da compra, o prazo de entrega. Há opções de produtos de estoque próprio e do marketplace com entrega em 24 horas.

Para colocar a operação em prática, desde setembro, a empresa se prepara para os maiores eventos do ano: Black Friday, Natal e Liquidação Fantástica. Neste período de alta companhia, a companhia contratou 1,5 mil profissionais temporários para atuar nos centros de distribuição.

As capitais que participam da entrega super-rápida de Natal são: São Paulo (SP), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS),Cuiabá (MT), Belém (PA), Brasília (DF), Porto Alegre (RS), Maceió (AL), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), Curitiba (PR), Recife (PE) e Natal (RN). Os produtos devem ser vendidos e entregues pelo Magalu.

“As 1,3 mil lojas físicas do Magalu exercem um papel fundamental para as entregas do e-commerce, pois funciona como um hub de distribuição de entregas para clientes próximos, reduz custos e acelera a entrega até a casa do consumidor”, declarou a companhia em comunicado.

‘https://mundologistica.com.br/noticias/magalu-intensifica-operacao-logistica-para-o-natal

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Rappi lança função para entrega de presentes

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‘Natal de A a Z’: a celebração da Amazon no Brasil

Ação da Amazon Brasil conta com lista de presentes com ofertas, uma exposição interativa, e vagões do metrô decorados para as festas.

Passada a Black Friday, os consumidores e o mercado voltam sua atenção às festas de fim de ano. A Amazon Brasil não fica de fora e preparou uma nova campanha para as festividades: o “Natal de A a Z”.
Durante o mês de dezembro, o marketplace apresenta ofertas diárias e uma lista de sugestões de presentes em seu site, assim como uma exposição intitulada “O Natal brasileiro de A a Z”, além de um “Trem de Presentes”, recheado de produtos que atravessará a cidade de São Paulo.

Com a campanha, a Amazon busca celebrar a singularidade das festas brasileiras no período de final de ano, refletindo a cultura e os desejos dos consumidores por aqui. “Sabemos que o mesmo consumidor que esteve conosco em todas as datas e eventos quer também estar perto das pessoas queridas e presenteá-los em uma data tão significativa quanto o Natal”, afirma Daniel Mazini, presidente da Amazon.com.br.

“É muito importante reforçar que somos uma empresa que conhece e ouve seu cliente, sempre perto dos hábitos, cultura e interesses de nosso consumidor. Queremos que este consumidor saiba que há, de A a Z, muito mais do que ele imagina em nossa oferta de produtos. São mais de 100 milhões de produtos, em mais de 50 categorias”, destaca o executivo.

“Tudo isso não fazemos sozinhos”, acrescenta. “Seguimos juntos de marcas importantes e de nossos vendedores parceiros, que tanto nos apoiam o ano todo”.

Natal de A a Z

A categoria de Brinquedos, por exemplo, terá descontos de até 25%, com marcas como Play-DohBarbie Polly Pocket. Já os produtos de Beleza e Moda, que também terão 25% off, incluem marcas como MaybellineCalvin Klein e Adidas, e OlympikusHering e Puka. Itens de Cozinha da Porto BrasilOxford e Alleanza também poderão ser encontrados no site da Amazon Brasil com descontos.

Categorias como Eletrônicos e Alimentos e Bebidas terão até 20% de descontos, com produtos e presentes de marcas como JBLEdifierL’or e Orfeu.

O jeito brasileiro de celebrar

Além das ofertas, a Amazon Brasil realizará “O Natal brasileiro é de A a Z”, um espaço interativo sediado no Shopping Eldorado, na cidade de São Paulo, que recria o lar brasileiro nas festas de fim de ano. A instalação estará aberta para visitações até 17 de dezembro, retratando a brasilidade do Natal e do Réveillon brasileiros, além de oferecer uma seleção de produtos de grandes marcas parceiras do marketplace.

Algumas das marcas presentes no espaço interativo são 3 Corações, Amarula, Bosch, Copag, Electrolux, Estrela, Eucerin, Fisher-Price, Johnnie Walker, Lancôme, Mattel, Mondial, Nestlé, Oster, Philips, Sanremo, Singer, Tramontina, Walita, Wap e Xalingo – e muito mais. Os produtos expostos na instalação terão QR Codes para direcionar os consumidores para o site da Amazon para mais informações e para que realizem suas compras.

“Organizamos essa gama de itens pensando na representatividade brasileira durante as comemorações, que costumam ser diferentes dos outros países”, diz Juliana Sztrajtman, diretora de varejo da Amazon Brasil. “O Natal brasileiro é singular e diverso em todas as regiões do país. Temos a deliciosa missão de diversificar ofertas e presentes para cada perfil de brasileiro e brasileira”.

Um trem de presentes

Até dia 26 de dezembro, seis vagões da linha 2 Verde do Metrô de São Paulo serão transformados para celebrar o Natal da Amazon Brasil. A customização, feita em parceria com a Score Retail, empresa de data retail da B&Partners, levarão o tema do “Natal Amazon: Natal de A a Z” para promover presentes e ofertas disponíveis no site do marketplace.

Além disso, a ação irá proporcionar uma experiência imersiva – tanto na parte interna quanto externa dos trens – para os passageiros do Metrô de São Paulo, criando a atmosfera do espírito festivo com decoração natalina e pilhas de presentes dentro dos vagões para celebrar a época do ano. Os trens também contarão com QR Codes para que os consumidores possam acessar a lista de presentes em oferta no site da Amazon Brasil.

‘https://consumidormoderno.com.br/2023/12/15/natal-amazon-brasil/?utm_campaign=cm_news_151223&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Greve dos auditores da Receita Federal atrasa recebimento de compras internacionais

A greve dos auditores fiscais da Receita Federal segue causando transtornos não só para o Ministério da Fazenda, mas também para quem fez compras internacionais antes e durante o 11.11 e na Black Friday.

Isso porque os pacotes de encomendas se acumulam em galpões de aeroportos e caminhões fazem filas em portos e fronteiras do país. Apenas no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, são mais de 200 mil remessas internacionais represadas.

O Sindicado dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco) diz que a greve da categoria já dura duas semanas e, apesar das ordens judiciais, eles devem continuar lutando pelo reajuste do chamado “bônus de eficiência”.

Em negociação recente com o governo, os auditores consideraram a proposta “muito inferior ao que foi acordado em 2017”. Por isso, a tendência é de que as negociações continuem acontecendo ao longo das próximas semanas.

Enquanto isso, cerca de 30% dos auditores seguem trabalhando, mas em um ritmo mais lento que a demanda. Os auditores também estão fazendo uma ação chamada “Dia do canal vermelho”.

Neste dia, os profissionais intensificam o rigor nas fiscalizações, verificando todas as encomendas que passam nos portos, aeroportos e fronteiras.

Durante a operação, todos os produtos irregulares que poderiam passar em uma “análise por amostra” acabam sendo tributados ou apreendidos.

Por enquanto, não há previsão para o fim da greve, mas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou, nesta semana, que os trabalhadores do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) retomem a atividade.

‘https://www.tudocelular.com/mercado/noticias/n215137/greve-auditores-receita-federal-atrasa-importacoes.html

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Marketplaces asiáticos acirram competição

Varejistas nacionais querem fim da isenção do imposto de importação para compras de até US$ 50.

Impulsionado pela pandemia, o comércio on-line cresceu exponencialmente e mudou de patamar no Brasil. Em 2019, o segmento movimentava R$ 57 bilhões e, no ano passado, atingiu R$ 187 bilhões, com celulares e televisores liderando a preferência dos consumidores, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDI).

Depois do boom nos primeiros anos da covid, no entanto, o ritmo de expansão anual diminuiu – até pela base de comparação mais alta – o que têm acirrado a competição no segmento. No ano passado, o crescimento foi de 20% na comparação com 2021, segundo o MDIC. No primeiro semestre deste ano, levantamento da NIQ Ebit mostra queda de 7,3% no faturamento do varejo on-line, indicando a opção dos consumidores por itens mais baratos.

Ao mesmo tempo, o avanço dos marketplaces asiáticos no mercado também esquentou a disputa entre as empresas. Ranking de outubro deste ano, divulgado pela Agência Conversion a partir de dados da Similarweb, mostra a Shopee, com sede em Cingapura, como o terceiro marketplace mais acessado do país, com uma participação de 6,6%, atrás apenas do líder Mercado Livre (13,8%) e da Amazon (8,2%). Magazine Luiza aparece em quarto lugar, enquanto as chinesas Shein e AliExpress estão na sexta e sétima colocação.

Para Jorge Gonçalves Filho, presidente do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), a indústria brasileira está prejudicada pela competição desigual com os sites estrangeiros. “Essa questão está posta no mundo inteiro. Alguns países, como Espanha, bloquearam esses canais. Da forma como está, é impossível competir com os produtos que chegam em massa da China subsidiados e com custo trabalhista bem menor. O governo está desprotegendo o varejo nacional e algumas lojas estão fechando”, critica.

A entidade pleiteia, em ação no Supremo Tribunal Federal (STF), o retorno da cobrança do Imposto de Importação (IPI) sobre todas as mercadorias que chegam do exterior. Em agosto, entrou em vigor o Remessa Conforme, programa da Receita Federal que garante isenção do imposto de importação para compras de até US$ 50 feitas nas plataformas cadastradas (em contrapartida, as empresas fornecem ao governo informações antecipadas sobre as remessas do exterior).

Antes disso, vigorava o imposto de importação de 60% no comércio eletrônico para produtos de todas as faixas de preço. Mas havia muita evasão fiscal nas remessas de menor valor, com fraudes cometidas por vendedores estrangeiros que se identificavam como pessoas físicas (e não empresas) nas plataformas internacionais para fugir da tributação. A intenção do governo com o Remessa Conforme foi combater essas brechas nos controles de importação.

O IDV calcula que a alíquota de 60% deveria ser reajustada para 74% para igualar a carga tributária incidente sobre a produção estrangeira à nacional. “Fizemos estudos e chegamos à conclusão que o produto importado paga apenas R$ 1 de imposto enquanto o produto nacional paga R$ 5. O e-commerce tem futuro e não vai parar de crescer, mas essa competição tem que ser justa”, frisa. A esperança dos empresários associados ao IDV é que o benefício tributário seja revertido ainda neste ano.

Nesta semana, o Valor informou que a Receita Federal deve concluir balanço do programa Remessa Conforme em 5 de dezembro, o que servirá de base para o governo decidir a alíquota que será cobrada sobre as importações de até US$ 50 no ano que vem.

A Shopee é a 3ª plataforma mais acessada no país, enquanto a Shein está em 6º, e a AliExpress, em 7º.

O AliExpress Brasil, do grupo chinês Alibaba, um dos maiores do e-commerce mundial, reúne mais de 8 milhões de vendedores em seu site oferecendo desde perucas até máquinas de corte a laser. A divisão global de e-commerce do conglomerado anunciou, há duas semanas, que vem crescendo a dois dígitos ao ano.

De acordo com balanço financeiro do grupo, o AliExpress cresceu 53% no terceiro trimestre comparado com o mesmo período de 2022. Não são informados dados específicos de Brasil. O canal Choice, que faz parte da estratégia de crescimento acelerado da companhia, está disponível no site nacional garantindo entrega rápida de produtos da China. Lâminas de barbear, toalhas e brinquedos são oferecidos a partir de R$ 5.

Já a Shopee, do grupo Sea Limited, conta que o mercado brasileiro é uma das suas principais apostas. “Vamos continuar investindo e desenvolvendo a logística no Brasil. Por aqui, a participação do varejo on-line em relação ao total de compras é de cerca de 12% apenas, então, temos um espaço enorme para crescer”, afirma Felipe Piringer, head de marketing da Shopee. O marketplace, que opera no país há três anos com dois escritórios em São Paulo, também não revela o faturamento.

A Shopee ressalta que 90% das vendas da plataforma são efetuadas pelos mais de 3 milhões de empreendedores brasileiros. A empresa não informa o número de vendedores da Ásia ativos. “A operação tem crescido bastante, sim. Frete grátis em compras acima de R$ 10, a segurança da entrega e o engajamento por meio de games são nossos diferenciais competitivos”, afirma Piringer.

A Shein, forte nos segmentos de moda e beleza, também vê o Brasil como mercado estratégico na América Latina ao lado do México. A empresa já abriu lojas temporárias em São Paulo, Rio, Salvador e Belo Horizonte. Em São Paulo, o evento atraiu uma multidão e a empresa precisou limitar a permanência das clientes na loja em 20 minutos. Em Belo Horizonte, os ingressos para acesso à loja esgotaram-se em uma hora. Em abril, a Shein anunciou investimentos de R$ 750 milhões no setor têxtil brasileiro nos próximos anos, para aumentar a venda de produtos feitos aqui, e já começou a produzir com parceiros nacionais.

O Instituto Brasileiro dos Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar) estima que a Shein fature R$ 16 bilhões este ano, o que a classificaria como décima primeira no ranking Ibevar-FIA 2023 das maiores varejistas do país.

‘https://valor.globo.com/publicacoes/especiais/servicos-digitais/noticia/2023/11/30/marketplaces-asiaticos-acirram-competicao.ghtml

Evolução do e-commerce desde 2019: faturamento dobrado e mais pedidos pelo celular, mostra ABComm

O e-commerce brasileiro viveu uma gangorra nos últimos anos, seja com o ‘boom’ durante a pandemia ou nos momentos de instabilidade, taxa de juros mais alta, poder de compra menor do consumidor, entre outras situações. Contudo, ao olhar de 2019 até o presente, a ABComm identificou uma evolução representativa em termos de faturamento do setor. Além disso, a adaptação do brasileiro também é animadora e pode ditar tendências para o comércio eletrônico nos próximos anos.

Segundo o levantamento da instituição, o e-commerce pode chegar a crescimento acima de 100%, saltando de R$ 90 bilhões, gerados no final de 2019, para R$ 185,7 bilhões de receita até o fim do ano atual. Além disso, no intervalo de quase quatro anos, as compras via celular representam mais de 50% dos pedidos.

A arrancada do setor, mesmo passando por percalços até este ano, foi extramente positiva. Somente no primeiro semestre de 2023, por exemplo, o e-commerce atingiu a marca de R$ 80,4 bilhões de faturamento. No Brasil de hoje em dia, o comércio eletrônico ocupa mais de 10% das vendas totais do varejo. Em alguns segmentos, a fatia da distribuição supera os 50%.

Estímulos e o futuro
Se antes a desconfiança tomava conta do consumidor quando o assunto era compra online, agora a comodidade trazida pela modalidade é um dos principais atrativos. De acordo com Alexandre Crivellaro, diretor de inteligência de mercado da ABComm, parte dos resultados se deve a confiança construída com o usuário.

“O receio com o e-commerce, principalmente pela segurança, foi vencido pela necessidade. Agora, virou um hábito”, comenta.

O e-commerce conseguiu, como mostra o retrospecto estudado, consolidar-se como meio viável e facilitador para o consumo. Mais do que isso, poder comparar preços em diferentes lojas, escolher múltiplas formas de pagamento e ter praticidade de encontrar e receber produtos em casa se tornaram contrapartidas valiosas do ambiente digital.

Para o futuro, segundo a ABComm, o desenvolvimento de tecnologias pode ampliar ainda mais essa relação com o público brasileiro. Isso deve passar pela implementação de ferramentas de realidade virtual, inteligência artificial, conexão 5G, entre outras.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/evolucao-e-commerce-desde-2019-abcomm

Shopee divulga categorias e produtos mais vendidos nos estados brasileiros

No começo do ano, a Shopee revelou os produtos mais vendidos de norte a sul do Brasil. Os meses passaram e o marketplace renovou seu estudo, agora com insights atualizados. Vale destacar que a comparação foi feita levando em conta os produtos que tiveram vendas acima da média nacional entre abril e agosto de 2023.

Neste levantamento da Shopee, o smartphone lidera a preferência no Amapá, Maranhão, Piauí e Roraima. Enquanto isso, o relógio digital ganha destaque no Nordeste, principalmente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Moda acessível para todos
A moda continua a ocupar um lugar de destaque no cenário de consumo. Afinal, os produtos dessa categoria senguem apreciados em diversos estados do Brasil. Na Região Sul, dois estados se destacam com produtos de moda em alta. O Paraná mostra uma preferência por meias masculinas, enquanto o Rio Grande do Sul faz jus ao seu clima mais frio, com o cachecol figurando entre os itens mais vendidos.

Na Bahia, a sandália de saltinho é o produto de maior destaque. Já no Espírito Santo, a preferência recai sobre as sandálias tratoradas. Em Minas Gerais, o vestido feminino é o favorito, enquanto no Rio de Janeiro a bolsa de ombro conquista a liderança em vendas.

Na análise anterior, a categoria de moda também demonstrou ser uma das favoritas em diversos estados. O sapato social masculino modelo oxford foi o destaque na Bahia e em Pernambuco. Em Alagoas, o mocassim masculino liderou, tal qual a bota preta feminina foi a preferida em Goiás e a calça jeans masculina em Minas Gerais.

Tecnologia em constante ascensão
A categoria de tecnologia continua a se destacar como a preferida dos usuários em vários estados brasileiros. No levantamento de produtos mais vendidos por região (realizado entre janeiro e abril de 2023), os produtos e acessórios tecnológicos também tiveram grande destaque nos estados.

Como, por exemplo: itens como Fone de Ouvido com Microfone (Amapá e Pará); Walkie Talkie (Acre e em Rondônia); Câmera de Segurança (Rio Grande do Sul); Suporte para TV (Rio de Janeiro); Travas de Fixação (Espírito Santo); Jornal para Pet Biodegradável (São Paulo); Essência para Aromatizador Elétrico e Umidificador (Santa Catarina) e Capacete para Moto Feminino (Mato Grosso do Sul).

Produtos mais vendidos
Nesta edição, o smartphone lidera a preferência no Amapá, Maranhão, Piauí e Roraima. Enquanto isso, o relógio digital ganha destaque no Nordeste, principalmente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Sergipe. O rádio comunicador mantém sua posição como o mais vendido no Acre e no Mato Grosso do Sul, enquanto o drone domina nos estados do Mato Grosso e Rondônia. Já no Pará, o microfone profissional ganha relevância.

Itens de estilo de vida também estão em alta. Em Goiás, o kit de pesca é o líder de vendas. Em Tocantins, a máscara de mergulho é a preferida, enquanto no Distrito Federal, se destaca o protetor de ouvido. Em Santa Catarina, os consumidores estão adquirindo mais mini umidificadores.

Pernambuco surpreende com os cabos recarregadores de bateria como o item mais popular. Em Alagoas e na Paraíba, o par de pesos para guidão se destaca entre os consumidores. São Paulo mantém a tradição com o tapete higiênico para pets como o item mais vendido pelo terceiro período consecutivo.

Confira a lista dos itens mais vendidos por região e estado
Sul
Paraná – Meia Masculina

Santa Catarina – Mini Umidificador

Rio Grande do Sul – Cachecol

Sudeste
São Paulo – Tapete Higiênico

Rio de Janeiro – Bolsa de Ombro

Espírito Santo – Sandália Tratorada

Minas Gerais – Vestido Feminino

Norte
Acre – Rádio Comunicador

Amapá – Smartphone

Amazonas – Relógio Digital

Pará – Microfone Profissional

Rondônia – Drone

Roraima – Smartphone

Tocantins – Máscara de Mergulho

Nordeste
Alagoas – Par de Peso para Guidão

Bahia – Sandália Saltinho

Ceará – Relógio Digital

Maranhão – Smartphone

Paraíba – Par de Peso para Guidão

Pernambuco – Cabo Recarregador de Bateria

Piauí – Smartphone

Rio Grande do Norte – Relógio Digital

Sergipe – Relógio Digital

Centro-Oeste
Distrito Federal – Protetor de Ouvido

Goiás – Kit Pesca

Mato Grosso – Drone

Mato Grosso do Sul – Rádio Comunicador

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