FSJ Logística inclui 80 novos veículos na frota para 2024

De acordo com a empresa, o plano inclui a compra de mais 141 veículos entre cavalos, carretas e trucks, sendo 79 veículos destinados à renovação dos mais antigos.

Com foco no crescimento das operações de grandes transferências em 2024, a FSJ Logística anunciou que renovou 72 veículos e incluiu mais 80 veículos zero quilômetros na frota rodoviária.

A empresa planeja a compra de mais 141 veículos entre cavalos, carretas e trucks, sendo 79 veículos destinados à renovação dos mais antigos. O objetivo da companhia é manter a frota média em três anos de uso e o restante para incremento de frota para atendimento as novas demandas.

“Iniciamos o ano de 2024 com uma frota renovada e ampliada, com capacidade para atender com qualidade e agilidade todo o mercado brasileiro em operações de grandes transferências”, afirmou Rafael Jacobsen, diretor de Operações da FSJ Logística.

A FSJ, que foi adquirida pela JSL S.A. no início do segundo semestre de 2023, realiza 5,4 mil viagens por mês, transportando aproximadamente 11,7 milhões de pacotes, que totalizam 82 mil toneladas. São de 4,5 milhões a 5 milhões de quilômetros percorridos em 210 rotas fixas.

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Rodonaves quer chegar a mais lugares e entregar mais rápido

Transportadora está investindo R$ 500.000 no seu braço de entregas expressas e abrindo novas unidades pelo país.

A expansão é a estrada que a bilionária de logística Rodonaves toma para conseguir manter – e crescer – seu faturamento ano após ano.

Criada nos anos 1980 pelo empresário João Neves num box na rodoviária de Ribeirão Preto, a Rodonaves é hoje um conglomerado de logística que conta com uma frota de mais de 3.100 caminhões e cerca de 10.000 funcionários.

Faturou 2 bilhões de reais em 2022, valor que deve crescer em 2023. O fechamento do ano passado ainda não foi concluído, mas no primeiro semestre, que costuma ter uma demanda menor do que a do segundo (quando há Black Friday e Natal), já obteve receitas de 1 bilhão de reais.

Para 2024, o caminho do crescimento está apoiado em duas estratégias principais: novos produtos e aumento da capilaridade. Ou seja, a gigante de logística quer chegar a ainda mais cidades – e fazer entregas ainda mais rápidas.

Um desses produtos é a Rodonaves Express, que faz entregas de cargas fracionadas em um raio de cinco quilômetros de distância de uma das bases da empresa. É o que o setor conhece como “entrega de última milha” – aquela etapa final antes do produto chegar na casa do cliente.

Em 2023, esse braço da empresa recebeu um aporte de 500.000 reais e fez cerca de 280.000 coletas e entregas. Para 2024, só no primeiro semestre, vão criar novas bases operacionais para ampliar esse produto. Assim, os produtos sairão também das cidades de:

Maringá (Paraná)
Brusque (Santa Catarina)
Ribeirão Preto (São Paulo)
E mais dois pontos na capital de São Paulo

Nessa modalidade, a transportadora deixa os produtos nessas bases operacionais, e aí começa o serviço “express”. Parte dele é feito com entregas em bicicletas elétricas, já que a entrega fica num raio de cinco quilômetros da base.

“Criamos as unidades da Rodonaves Express para atender clientes que têm cargas menores e, por este motivo, nosso objetivo é contar com operações em diferentes regiões do país”, diz o fundador da RTE Rodonaves, João Naves.

Como a Rodonaves quer chegar a mais cidades

Além dessas bases menores, que servem para atender cargas menores e entregas expressas, a Rodonaves segue investindo na sua operação logística maior, a RTE Rodonaves. Nela, há entregas de diversos tamanhos e para variados tipos de clientes. Isso implica, também, centros de distribuição espalhados pelo Brasil.

Para 2024, a companhia prevê a inauguração de três unidades da RTE Rodonaves olhando para o Rio Grande do Sul. As operações ficarão nas cidades de:

Três Passos
Cachoeira do Sul
Caçapava do Sul

Em 2023, a ampliou sua atuação no território nacional com um novo Centro de Transferência de Cargas em Itajaí e operações na região Norte do país, e encerrou o ano com a abertura de mais uma unidade, em Iomerê, em Santa Catarina, com uma unidade de 350 metros quadrados e capacidade para movimentar 125 toneladas de mercadorias por mês.

A nova estrutura em Iomerê vai otimizar as coletas e entregas de municípios próximos, como

Videira
Fraiburgo
Pinheiro Preto
Tangará
Ibiam
Salto Veloso
Arroio Trinta
Macieira

“Apenas no quarto trimestre do ano passado, nossa média de entregas cresceu 7% por dia útil, gerando um volume de cerca de 50.000 entregas por dia em todo o Brasil”, afirma Naves.

Como a Rodonaves cresceu

João Naves começou sua carreira entregando produtos de bicicleta na rodoviária de Ribeirão Preto. Foi assim por três meses, no ano de 1980. Foi o tempo da demanda crescer tanto ao ponto de Naves precisar comprar um outro veículo: uma kombi.

O primeiro caminhão só aparece mesmo quando a viação Santa Cruz entra na história. Ela coloca um veículo pesado à disposição de Naves e vira sócia do negócio. A parceria dura até 1994, quando Naves passa por dois dos seus principais desafios.

Um deles é lidar com o fim da parceria, o que reduziu o número de caminhões e de praças que ele tinha. “Tivemos que, sozinhos, desbravar novas cidades, unidades de negócios”, afirma Naves. “Eu ia de carro até as cidades de outros Estados oferecer nossos serviços de transporte”.

Outro desafio foi um vendaval que destruiu muito da estrutura que a Rodonaves tinha: o telhado, caminhões, estruturas inteiras foram para o chão.

“Foi um momento de choque, porque estávamos a menos de cinco meses trabalhando sozinhos, sem a parceria da Santa Cruz”, diz. “Os clientes nos ajudaram muito nessa época, continuaram nos pagando, aceitando condições diferentes de pagamento, o seguro também ajudou, e a própria comunidade. As empresas de reforma venderam os materiais e aceitaram o pagamento em 60 dias”.

No final daquele fatídico ano de 1994, a Rodonaves já estava voltando a crescer e a comprar: adquiriu dois caminhões novos. Em 1995, a mesma coisa. E fecharam aquele ano atendendo mais de 200 cidades. “E aí, não parou mais”, diz Naves.

Qual o modelo de crescimento da Rodonaves

A Rodonaves cresceu bastante fechando parcerias com outras pequenas transportadoras e distribuidoras regionais. Também abriu filiais próprias.

“Depois de Ribeirão, arrumei um parceiro só para fazer o sul de Minas Gerais”, diz. “Depois, fui para o Paraná. Queria que fosse com parceiros, mas não consegui e abri uma filial própria. Depois, Goiás, Brasília, Santa Catarina, Mato Grosso e Rio Grande do Sul”.

Hoje, a Rodonaves atende praticamente todo o país. Falta ainda parte do Norte e do Nordeste, mas já há projetos em andamento para atender também empresas e frete fracionado por lá.

“Tem muito mais parceria que filiais”, afirma Naves. “Os parceiros deram certo. A responsabilidade é compartilhada. Sempre dividimos o frete com todos eles”.

Atualmente, a perspectiva de crescimento está atrelada há dois fatores: o e-commerce e o agronegócio. Sobre as vendas pela internet, mesmo com uma arrefecida após o boom da pandemia, as vendas no varejo digital, por exemplo, cresceram 20,1% no primeiro semestre de 2023, quando comparadas com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Linx. E o agronegócio é a principal aposta do grupo neste momento. Estão fechando contratos para ampliar os serviços nesse segmento, inclusive transportando maquinários e implementos agrícolas.

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Total Express lança companhia aérea dedicada ao setor logístico

Segundo a empresa, o aumento de demandas para a região Norte motivou o investimento como estratégia para oferecer transporte rápido para as regiões extremas do país.

A Total Express anunciou a criação de uma companhia aérea cargueira para otimizar os processos de entrega, atendendo 100% do país. Segundo a empresa, é a primeira do segmento logístico nacional a lançar sua própria companhia aérea.

A companhia atende a alta demanda do mercado de e-commerce, com o envio de encomendas por meio de fretamento de aeronaves dedicadas desde 2021. Segundo a empresa, o aumento de demandas para a região norte motivou o investimento como estratégia para oferecer transporte rápido para as regiões extremas do país.

COMPANHIA AÉREA

Após concluir a certificação junto a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a Total Express recebeu a outorga de Certificado de Operador Aéreo (COA) e iniciou sua operação com o voo inaugural da companhia, que aconteceu no dia 5 de dezembro, partindo do Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU), em São Paulo, com destino ao Aeroporto Internacional de Manaus (MAO), no Amazonas.

A primeira aeronave em operação, um Boeing 737-300F, possui capacidade de transporte de cargas de forma dedicada, ofertando um payload de até 18,6 toneladas em 132 metros cúbicos de capacidade volumétrica.

A nova companhia aérea da Total Express tem como razão social Anivia Serviços Aéreos Ltda.

ROTA SÃO PAULO-MANAUS

O primeiro trajeto disponibilizado pela Total Express (São Paulo-Manaus) atenderá as entregas da região Norte do país. Estão previstas de quatro a cinco operações semanais para o transporte dos mais diversos produtos, sejam de pequenas e médias empresas, de e-commerce até as gigantes do varejo.

Outro ponto de destaque para a rota é a presença da Zona Franca de Manaus, área de livre comércio de importação e exportação e de incentivos fiscais especiais que, além de incentivar o desenvolvimento socioeconômico na região, possui relevância para o fortalecimento do setor em âmbito nacional, que passa a contar com uma opção de atendimento regular e confiável para o mercado amazonense.

“A companhia aérea da Total Express representa um passo importante para cumprir o seu propósito de encurtar distâncias e otimizar o serviço de entregas em todo o Brasil”, afirmou Felipe Lima, CEO da Total Express. “Fortalecemos nosso pioneirismo no setor de logística e reforçamos o alcance das operações da empresa, ampliando sua capacidade de atender regiões distintas do país, oferecendo a melhor solução logística para os diversos tipos de negócios, de microempreendedores às gigantes do varejo.”

‘https://mundologistica.com.br/noticias/total-express-lanca-companhia-aerea-dedicada-a-logistica

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Shein e Temu desafiam Amazon, que investe em inovação na China

A Amazon está buscando atrair novamente os vendedores sediados na China enquanto enfrenta uma crescente concorrência da Temu e Shein, ambas originárias da segunda maior economia do mundo.

A Amazon anunciou seus planos de inaugurar um “centro de inovação” próximo a Shenzhen, conhecido como o Vale do Silício da China, um polo para empresas de tecnologia e comércio eletrônico transfronteiriço. Declarou que pretende “apoiar vendedores na região da Ásia-Pacífico no lançamento de produtos, construção de marcas e digitalização”.

Além disso, a empresa está proporcionando aos vendedores chineses acesso ao seu serviço de cadeia de suprimentos de ponta a ponta, lançado nos EUA em setembro. Essa oferta permite que os sellers movimentem mercadorias das fábricas no exterior e as reabasteçam na Amazon e em outros canais “em uma única parada”.

A conferência anual para vendedores na China conta com a presença de alguns dos principais executivos da Amazon e normalmente atrai milhares de sellers da região. Embora a Amazon não esteja mais operando na China, o país tornou-se um ponto focal para empresas que desejam comercializar seus produtos para a base global de clientes da Amazon. Em determinado momento, quase metade dos principais vendedores da Amazon tinha sua base na China, de acordo com a Marketplace Pulse.

A Amazon relatou que em 2023 o número de itens vendidos por vendedores chineses em seu site cresceu mais de 20% em relação ao ano anterior, enquanto o número de vendedores chineses com vendas superiores a US$ 10 milhões aumentou 30%.

Enquanto isso, uma concorrência acirrada na região está surgindo da Temu, pertencente à gigante chinesa de tecnologia PDD Holdings, e da Shein, fundada na China, mas que no ano passado transferiu sua sede para Cingapura.

A Shein, que vende principalmente itens de moda rápida e acessórios, lançou um marketplace no início deste ano que busca oferecer uma variedade maior de produtos, desde eletrônicos até artigos para o lar. Vários sellers da Amazon começaram a vender na Shein nos últimos meses.

No final de novembro, a Shein protocolou confidencialmente um pedido de IPO nos EUA. Embora uma listagem possa aumentar a popularidade da Shein nos EUA e globalmente, a empresa tem enfrentado escrutínio por seu impacto no meio ambiente, vínculos com a China e alegações de uso de trabalho forçado em sua cadeia de suprimentos. A empresa foi avaliada em $66 bilhões.

A Temu, um mercado digital que oferece uma variedade de produtos, desde bugigangas peculiares até imitações mais baratas de marcas estabelecidas, veiculou um anúncio no Super Bowl no início deste ano e desde então tem realizado uma blitz de marketing. No quarto trimestre, a Temu representou de 20% a 25% das impressões de anúncios compradas no Google, em comparação com “praticamente zero” no final de 2022, de acordo com uma nota recente de pesquisa da TD Cowen. Os compradores da Temu passam quase o dobro do tempo no aplicativo em comparação com Amazon e eBay.

Na semana passada, a Amazon atualizou suas taxas para vendedores, reduzindo a comissão que cobra em roupas com preço abaixo de $15 para 5%, ante 17%, em um aparente apelo aos sellers da Shein e Temu.

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Amazon investe em pontos de entrega para encomendas chegarem mais rápido

A Amazon está investindo em pontos de entrega para que os pacotes cheguem mais rápido aos clientes tanto em vendas feitas pela marca como pelas feitas pelos vendedores parceiros da plataforma.

Deixar a entrega cada vez mais rápida é uma das metas para a companhia em 2024. É o que diz Ricardo Garrido, head de marketplace da Amazon, em entrevista exclusiva ao UOL.

Investimento em logística

O foco da Amazon é abrir mais pontos de entrega em 2024 para que as encomendas cheguem mais rápido aos clientes. De 2022 até agora, a empresa abriu 62 pontos de entrega, que são espaços localizados em regiões urbanas e metropolitanas que servem de apoio para as entregas das mercadorias. No entanto, a empresa não revelou o número de espaços que serão construídos.

A Amazon abriu 10 centros de distribuição entre 2019 e 2022. Os centros ficam em Santa Maria (DF), Itaitinga (CE), Cabo de Santo Agostinho (PE), Porto Alegre (RS), Betim (MG), São João de Meriti (RJ) e quatro em Cajamar (SP).

“Nosso plano aqui é continuar acelerando a entrega, continuar investindo nisso. A gente hoje é capaz de entregar em até dois dias para mais de mil cidades, em até um dia para mais de 200 cidades.”
Ricardo Garrido, head de marketplace da Amazon

Trazer mais vendedores para o site é outra estratégia da companhia. Hoje a Amazon tem 60 mil vendedores parceiros — destes, 99% são PMEs (empresas de pequeno e médio porte). A Amazon diz que estes negócios já geraram 54 mil empregos diretos e indiretos no Brasil. Garrido afirma que ao trazer mais vendedores para o site e investindo na velocidade de entrega, haverá mais conversão em vendas.

A entrega rápida é um ponto importante na hora do consumidor decidir se faz a compra ou não. Garrido diz que a entrega rápida é necessária para que muitas vendas aconteçam. “Os programas de logística, como eu disse, acabam tendo um papel muito importante na viabilização dos negócios de milhares de pequenas empresas”, afirma Garrido.

Logística própria

Mais da metade dos produtos ofertados pela Amazon vem de vendedores parceiros. Garrido diz que normalmente os vendedores têm mais dificuldades com a entrega do que a varejista, por terem menos estrutura. Pensando nisso, a marca investe em oferecer serviços de logística tão bons quanto da loja em si para todos os vendedores.

Hoje, todos os vendedores podem usar um serviço de delivery da Amazon. Ao vender o produto, o lojista agenda a retirada do produto por um parceiro da Amazon, que fará a entrega ao consumidor final. “Isso traz um ganho de velocidade muito grande e, como eu disse, está disponível para todos os vendedores parceiros, são dezenas de milhares de vendedores parceiros que usam esse serviço já”, afirma Garrido.

Já as empresas com CNPJ podem usar a estrutura de centros de distribuição. O vendedor pode deixar parte do seu estoque no centro de distribuição e, quando faz a venda, a Amazon se responsabiliza por toda entrega. Inclusive pela logística reversa em casos de devolução de mercadoria. A ideia, segundo Garrido, é que as empresas parceiras possam focar no marketing e produção de seus itens sem precisar se preocupar com a operação logística.

Expectativa para o Natal

A Amazon teve um crescimento de 60% nas vendas durante a Black Friday em comparação a mesma semana do ano passado. A venda de produtos de pequenos negócios cresceu mais de 140% em comparação ao ano passado. Garrido afirma que o resultado mostra que a empresa está “no caminho certo” ao dar ferramentas, canais e oportunidades para os vendedores parceiros.

As vendas para o Natal não devem ser tão fortes quanto a Black Friday para a Amazon, mas as expectativas são boas, de acordo com Garrido. Hoje, as datas com maior volume de vendas para a empresa são o Prime Day, em julho, e a Black Friday, em novembro.

O otimismo está baseado no fato de os consumidores estarem buscando cada vez mais produtos de categorias diferentes dentro da Amazon. Há alguns anos, o site era referência na venda de livros, segundo Garrido, depois eletrônicos e nos últimos dois anos está ganhando destaque na venda de produtos de casa, como sabão em pó Omo.

‘https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2023/12/14/amazon-investe-para-aumentar-velocidade-de-entregas.htm

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Chinesa inaugura loja temporária no Rio e mira crescimento no Brasil

Unidade vai funcionar dos dias 15 a 18 de dezembro com oferta de 11 mil peças de vestuário.

A Shein, gigante asiática de varejo digital, se prepara para inaugurar nesta semana, no Rio de Janeiro, a última loja física temporária de 2023, sem previsão de abrir novas unidades no ano que vem. Com operação 100% digital, a empresa quer se aproximar ainda mais dos clientes brasileiros enquanto o governo discute a taxação de compras internacionais.

Chamadas de “pop-up store”, as lojas funcionam por poucos dias, geralmente dentro de shopping centers, e já aportaram em outras capitais brasileiras, como São Paulo, Salvador, Belo Horizonte e o próprio Rio de Janeiro.

“Nós somos uma empresa 100% digital, mas essa iniciativa é um momento de conectar a nossa marca aos nossos consumidores”, afirma Raquel Arruda, diretora de marketing da Shein no Brasil.

A nova unidade será inaugurada na sexta-feira (15), no shopping Fashion Mall, zona sul do Rio, e vai funcionar até segunda-feira (18). Apesar de considerar a experiência bem-sucedida, a empresa não garante a abertura de novas unidades temporárias no Brasil em 2024. “É nosso desejo, mas não está definido porque não finalizamos o planejamento para o ano que vem”, explica Arruda.

A entrada na loja é feita mediante a apresentação de ingressos, que serão disponibilizado nesta terça-feira (12), de forma gratuita, pela internet. A expectativa é que as 10 mil entradas esgotem em poucos minutos.

Os clientes poderão comprar, in loco, 11 mil peças de vestuário feminino, masculino e plus size, das quais 5 mil (cerca de 45%) têm produção nacional. A empresa conta com rede de 336 fabricantes parceiros no Brasil e espera realizar 85% das vendas com fabricantes e vendedores locais até 2026 – hoje, o percentual está em 50%.

Mas a maior parte das vendas ainda vem de produtos da China (estima-se em 6 mil as confecções chinesas parceiras). Marketplaces de origem asiática, como Shein, Shopee e AliExpress, têm despertado reações de varejistas tradicionais. Eles alegam que os e-commerces estrangeiros estabelecem uma competição desleal por pagarem menos impostos e não arcarem com encargos trabalhistas.

Pressionado pelo setor de comércio e serviços, o governo sinalizou que pode restabelecer o imposto de importação para essas plataformas. Os sites que aderiram ao programa Remessa Conforme, implementado em agosto pelo governo, estão isentos da tributação em compras de até US$ 50 (cerca de R$ 250). Incide sobre essas compras apenas a cobrança de 17% de ICMS.

Em abril, quando o governo federal começou a discutir a taxação de compras estrangeiras, a Shein se comprometeu a investir R$ 750 milhões no Brasil nos próximos anos, sem estimar o prazo.

A Shein não abre números, mas afirma que houve um crescimento “disruptivo” das operações entre 2022 e 2023. Em outubro, o Valor mostrou que analistas do BTG Pactual estimaram em R$ 7 bilhões o faturamento da asiática com vendas diretas em 2022. O montante é mais que o dobro da Marisa (R$ 3,2 bilhões em receita bruta com vendas).

Nessa disputa, pouco importa se o nome original Shein (pronuncia-se “she in”, de “ela dentro”, da tradução livre em inglês) tenha se tornado “xêin” ou “xâin” no linguajar popular, diz Arruda. “[A pronúncia] é um ponto que a gente discute e já discutiu, mas que não traz nenhuma perda para nós. É uma discussão mínima, no sentido de que o brasileiro já adotou. E o que o brasileiro adotou, a gente não muda”, garante a diretora.

‘https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/12/11/chinesa-inaugura-loja-temporaria-no-rio-e-mira-crescimento-no-brasil.ghtml

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Jadlog amplia infraestrutura visando Black Friday

Focando na boa experiência do cliente, Jadlog estrutura plano de pico que abrange todas as áreas.

A Jadlog, uma das grandes empresas de transportes de cargas do Brasil e uma das principais operadoras logísticas do e-commerce, organizou um plano de pico para as suas operações na Black Friday 2023, que devem movimentar entre 15% e 20% a mais de encomendas do que no mesmo período do ano passado. O plano é multidisciplinar e abrange todas as áreas da empresa, focado na experiência positiva de compra dos consumidores com a logística do e-commerce.

“Estamos empenhados em manter o ritmo de entregas e coletas de encomendas neste período de crescimento acentuado em volume. Por isso expandimos nossa infraestrutura para continuarmos a oferecer uma experiência positiva aos nossos clientes, sejam embarcadores ou consumidores”, afirma Bruno Tortorello, CEO da Jadlog.

No planejamento de coletas, haverá um incremento de 50% na frota de carretas, caminhões truck e de VUCs; utilização de um pátio adicional em São Paulo e um controle rígido de mercadorias, com a primeira encomenda a vencer sendo a primeira a sair. Além disso, a equipe de transportes do Hub Central dará suporte às coletas.

Em relação ao processamento das encomendas, a Jadlog vai contar com um Terminal de Cargas (TECA) exclusivo para a operação de Black Friday em São Paulo, um reforço de mil colaboradores adicionais, operação 24×7 na sede e filiais, e equipamentos automatizados no TECA São Paulo.

Nas transferências, o plano inclui seis novos HUBs, 10% de novas rotas criadas pelo Brasil, 50% de veículos adicionais, abastecimento direto nas operações last mile em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além da adoção do Milk run, sistema de entregas que otimiza a operação ao possibilitar que se deixe uma encomenda e retire outra no mesmo local, economizando tempo e recursos.

Para o last mile, a Jadlog vai acrescer 70% de carros para as entregas, além de estrutura de entregas nos hubs e reforço do número de funcionários na supervisão de campo. Nesta operação de última milha, que é a especialidade, a Jadlog vai contar com os 72 novos veículos elétricos recém adquiridos da Cicloway. Os veículos elétricos em circulação permitirão também reduzir as emissões de CO2 nas operações da Black Friday.

Apoiando o plano de pico

Na área administrativa haverá plantão de atendimentos aos finais de semana e call center com empresa especializada no período da Black Friday. O plano de pico da Jadlog também abrange o gerenciamento de riscos, por isso haverá 40% de incremento nas escoltas dos veículos em trânsito.

Dentro de todo o contexto da operação de pico, a Jadlog conta com a utilização do serviço Pickup para compor o escoamento das encomendas. Essa solução, que permite ao consumidor retirar sua encomenda em horários estendidos próximo de sua residência ou local de trabalho, ajudará não apenas nas entregas da Black Friday, mas também na logística reversa, permitindo postar os produtos adquiridos no e-commerce para trocas ou devoluções.

Outro serviço para apoiar a operação será o Predict, que envia uma mensagem de SMS ao consumidor avisando o horário de entrega da encomenda, com janela de duas horas, no dia da entrega. A solução traz previsibilidade para as entregas.

Com informações de Mercado&Tech

‘https://mercadoeconsumo.com.br/06/11/2023/destaque-do-dia/jadlog-amplia-infraestrutura-visando-black-friday/

Shopee inaugura seu 9° centro de distribuição no Brasil, em Guarulhos

Segundo a empresa, novo espaço visa melhorar a experiência dos consumidores e dos vendedores nacionais.

Com oito Centros de Distribuição espalhados pelo Brasil, a Shopee inaugurou mais uma unidade. O nono CD está localizado no município de Guarulhos, em São Paulo. A empresa também possui unidades no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Bahia e Pernambuco, todos no modelo cross-docking, em que as mercadorias coletadas via parceiros logísticos são reorganizadas e direcionadas para a entrega ao consumidor final.

Segundo a empresa, o novo espaço visa melhorar cada vez mais a experiência dos consumidores e dos vendedores nacionais com a otimização dos processos desde a coleta até a entrega dos produtos.

A Shopee ainda conta com 100 hubs de primeira e última milha, cerca de 15 mil motoristas que fazem as coletas, 1.400 pontos de coleta e entrega no modelo “Pudo” – pick up/drop off, além de mais de 250 espaços de parceiros logísticos.

Todos esses espaços estão dispostos para atender aos pedidos de vendedores brasileiros que passam de 3 milhões de registrados na plataforma e conectá-los aos consumidores locais.

Em algumas cidades menores, a Shopee conta com aproximadamente 250 pontos regionais com parceiros logísticos, conhecidos como XPTs, espaços em que os pacotes recebidos são destinados à distribuição local.

Com sua nova malha logística, a Shopee diz que quer oferecer mais oportunidades para os vendedores locais maximizarem suas vendas, enquanto aumenta sua capilaridade de cobertura do país para melhor atender seus consumidores, incluindo áreas mais remotas.

Com informações de Mercado&Tech.
‘https://mercadoeconsumo.com.br/01/11/2023/logistica/shopee-inaugura-seu-9-centro-de-distribuicao-no-brasil-em-guarulhos/

Shein aluga galpão do tamanho de quase 20 campos de futebol e agita setor logístico

A recente locação de um novo galpão em Guarulhos (SP) pela Shein foi a principal transação no segmento logístico no terceiro trimestre, mostra balanço da consultoria imobiliária Binswanger. O movimento contribuiu para que o preço médio do metro quadrado para aluguéis de galpões atingisse R$ 23,85 — o maior valor já registrado na série histórica do levantamento, iniciada em 2012.

O preço médio aumentou R$ 0,22 no trimestre, e a taxa de vacância (leia-se: espaço vazio) permaneceu em 10% — a menor já registrada.

O aluguel da Shein absorveu 135 mil metros quadrados, o equivalente a 19 campos de futebol. O movimento se dá em um momento de forte crescimento da varejista online chinesa, impulsionado ainda pela entrada em vigor do programa federal Remessa Conforme, que isenta de Imposto de Importação compras de até US$ 50 feitas em sites que tenham aderido ao regime.

No trimestre, a absorção líquida — novos aluguéis, menos saídas de galpões — ficou positiva em 494 mil metros. Além disso, a quantidade de condomínios logísticos no Brasil cresceu 541 mil metros, para 19,2 milhões de metros quadrados.

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Shein aumenta capacidade de armazenamento em São Paulo

A expansão da Shein no Brasil ganha mais força ao longo dos meses. Com planos de dar ainda mais atenção ao país a partir deste ano, a gigante chinesa oficializou, no terceiro trimestre, um contrato com a GLP Guarulhos 2. Serão 135,3 mil metros quadrados utilizados como novo Centro de Distribuição na Grande São Paulo.

Agora, são pouco menos de 216 mil metros quadrados ocupados pela Shein em galpões logísticos por Guarulhos. Em termos nacionais, ela já está na lista das dez empresas com mais área (m²) ocupada, dividindo espaço com Mercado Livre, Magalu, Amazon, entre outras.

Segundo informaçao da Binswanger Brazil, veiculada pela Folha de S. Paulo, o contrato citado responde, em metragem, as 11 maiores transações de varejo e e-commerce no Brasil.

Mais frentes
Ainda no Brasil, além do quesito logístico, a companhia está produzindo roupas no Rio Grande do Norte. Em outra ocasião, durante um período de maior debate sobre a concorrência desleal com players brasileiros, afirmou que pretende ajudar na geração de empregos para brasileiros.

No âmbito global, a Shein anunciou a aquisição de um terço da Forever21, outra empresa voltada a itens de moda e vestuário. No final de junho, também informou pretensão de abrir capital nos EUA.

Recentemente, a varejista também aderiu ao programa Remessa Conforme, desenvolvido pela Receita Federal em conjunto com o Ministério da Economia. A diretriz, aplicada desde agosto, gerou a declaração voluntária de 46% dos produtos importados ao Brasil.
‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shein-cresce-em-capacidade-de-armazenamento-em-sao-paulo

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