Rastrear cargas torna a logística mais segura e estratégica

Empresa no segmento de Logística Emergencial foi uma das primeiras a implantar APP de rastreamento no país e tem índice de entregas no prazo de 99,8%. No mundo globalizado dos negócios, acompanhar em tempo real a carga ou encomenda transportada é fundamental para a produtividade das empresas.

O transporte de cargas e encomendas pelo modal aéreo emergencial oferece segurança e agilidade de forma estratégica para as empresas. Transporta desde pequenos objetos, peças ou ampolas de medicamentos até um home care completo de UTI ou um grande maquinário para indústria da transformação. É um modal que vem crescendo globalmente. Segundo dados da Associação do Transporte Aéreo Internacional (IATA), em janeiro de 2024 houve uma alta de 18,4% na demanda total por carga aérea, em relação ao mesmo mês de 2023.

Muitas vezes o transporte aéreo emergencial é para suprir uma cadeia de produção que poderá ser interrompida ou, até mesmo, para o abastecimento de insumos e medicamentos que podem salvar vidas. Nesse sentido, rastrear cada minuto de deslocamento torna-se fundamental.

De acordo com o especialista em logística, Marcelo Zeferino, CCO da Prestex, o rastreamento e a previsibilidade são critérios indispensáveis na logística moderna, pois garantem a transparência e a integridade das mercadorias no processo de transporte. “Tão importante quanto entregar é saber o que ocorre com a carga ou a encomenda enquanto está em deslocamento. No mundo globalizado em que vivemos estas informações direcionam decisões estratégicas das empresas, que podem resultar em lucro ou prejuízo”, explica Zeferino.

A segurança da carga transportada é outro ponto de atenção do setor, principalmente para o modal rodoviário. Segundo os dados da consultoria Overhaul, em 2023 quase duas cargas foram roubadas por hora nas estradas brasileiras, somando mais de 17 mil ocorrências.

Nesse sentido, as empresas de logística vêm investindo em novas tecnologias para integrar as estratégias de rastreabilidade e visibilidade, reduzindo riscos e aumentando a eficiência operacional do setor. A Prestex, empresa que atua em logística emergencial aérea B2B, por exemplo, foi uma das pioneiras no país a ter um aplicativo de rastreamento de cargas. O sistema, iniciado em 2009, permite que o cliente visualize 24h por dia e em tempo real todas as etapas de sua carga via aplicativo, computador ou tablet.

O processo é realizado com ferramentas de monitoramento como rastreadores com tecnologia avançada e RFID, além de outros dispositivos que coletam informações como a localização da carga, alertas de movimentação, alteração de temperatura (no caso de medicamentos) controle de velocidade, alerta de desvio de rota, indicadores de falhas e previsão precisa de entrega. As informações são transmitidas para uma central de controle, onde os dados são analisados e utilizados para otimizar o processo logístico na tomada de decisões.

Medicamentos

Marcelo Zeferino explica ainda que alguns tipos de cargas demandam cuidados adicionais, como por exemplo os medicamentos. “Neste caso, a rastreabilidade começa já na etapa de produção, quando cada produto recebe uma identificação única”. Ao longo do percurso, os medicamentos são monitorados e registrados em cada etapa, desde que deixam o fabricante até a chegada ao destino.

“Todo o processo é acompanhado pela farmacêutica da empresa e os clientes têm uma visão on-line em tempo real de cada detalhe da carga, no APP de rastreamento da Prestex”, ressalta o diretor. Desde 2020 a empresa investiu cerca de R$1,8 milhão em estrutura, tecnologia e capacitação dos colaboradores para obter a licença da Anvisa, podendo transportar produtos farmacêuticos, químicos e alimentícios.

A Prestex atende mais de 5 mil empresas em todo o Brasil, com índice de entregas no prazo de 99,8% (SLA), e está sempre aprimorando a integração de tecnologias avançadas, como Internet das Coisas (IoT), inteligência artificial (IA), big data, analytics no sistema de rastreamento. “O propósito da Prestex é que a expertise em logística 4.0 possibilite ao mercado, além de uma entrega eficiente, novas estratégias e vantagens competitivas nos negócios”, finalizou Marcelo Zeferino.

Supply Chain

A Prestex estará presente na 20ª Maratona de Supply Chain, dias 29 e 30 de abril no Centro de Convenções Frei Caneca, promovido pela Live University Inbrasc, com a palestra de Marcelo Zeferino sobre “Rastreabilidade e visibilidade na cadeia de suprimentos como estratégia-chave”.

Fonte: “Rastrear cargas torna a logística mais segura e estratégica (folhavitoria.com.br)

BBM Logística cresce com e-commerce e carga fracionada

A BBM Logística, uma das maiores operadoras logísticas rodoviárias do Brasil e do Mercosul, conquistou novos contratos com margens melhores e alongou suas principais linhas de financiamento/empréstimo no último trimestre de 2023. Internamente, continua implantando uma série de iniciativas visando melhoria de processos, otimização da estrutura organizacional e aumento de produtividade.

No período, a empresa paranaense apresentou crescimento acima do planejado nos segmentos de comércio eletrônico e carga fracionada, que possuem cobertura nacional. Isso ocorreu graças à maior Black Friday registrada pela empresa, que resultou em recordes no volume de entregas e conquistas de novos clientes no segmento fracionado.

A receita operacional líquida do e-commerce cresceu 27,3%, em relação ao mesmo período de 2022, enquanto a de carga fracionada atingiu um recorde histórico de faturamento, alcançando R$ 162,9 milhões, um aumento de 12,1%. Com Ebitda de R$ 173,3 milhões, excluindo efeito da desmobilização de uma operação florestal não recorrente, 19,6% melhor do que em 2022.

No quarto trimestre de 2023, a empresa registrou vendas líquidas no valor de R$ 418,1 milhões, enquanto o Ebitda atingiu R$ 40,6 milhões, 18,7% inferior ao último trimestre de 2022. Contudo, mesmo com esses impactos, o Ebitda do ano atingiu R$ 158,6 milhões, cerca de 9,5% superior que o do ano anterior.

O presidente da BBM Logística, Antonio Wrobleski, conta que todos os esforços da companhia continuam voltados a busca da eficiência operacional e, consequentemente, o aumento da rentabilidade do negócio. “Estamos realizando uma grande revisão em todos os nossos processos e os esforços estão em nosso tripé que foca em pessoas, processos e tecnologia. Somente com essa base fortalecida acreditamos na perenidade do crescimento”, destaca o executivo.

Fonte: “BBM Logística cresce com e-commerce e carga fracionada (gazetadopovo.com.br)

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Na disputa com Meli pelo domínio do comércio eletrônico, Shopee abre 11° centro logístico no Brasil

O marketplace Shopee mais que dobrou o número de centros de distribuição no Brasil em um ano.

A varejista online Shopee anunciou nesta semana a abertura do 11º centro de distribuição em dois anos no Brasil, o segundo inaugurado em 2024. Em 12 meses, a plataforma mais que dobrou sua malha logística no país em uma aposta no mercado no qual reúne 3 milhões de vendedores.

Localizado na região metropolitana de Porto Alegre, o novo galpão vai atender mais de 600 cidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A expectativa é aumentar em 60% a capacidade de entrega nos estados da região Sul

“Com essa abertura reforçamos o nosso compromisso em oferecer uma experiência cada vez melhor aos usuários. A expansão logística é uma das prioridades da Shopee para 2024”, diz Rafael Flores, diretor de expansão e malha logística na Shopee.

O investimento da Shopee no Brasil faz parte da corrida das varejistas online no mercado brasileiro. Nesta semana, o Mercado Livre anunciou que vai investir R$ 23bilhões na operação brasileira. Serviços financeiros, tecnologia e logística serão destino principal do aporte no país.

A Shopee não divulga o valor investido na multiplicação de centros de distribuição e hubs que fazem parte da cadeia logística da plataforma.

“Queremos contribuir com o crescimento do ecossistema de e-commerce no Brasil, trazendo cada vez mais negócios para o digital. Também acreditamos que, à medida que o comércio eletrônico cresce, há espaço para todos crescerem juntos”, diz Flores.

A expansão logística

A expansão logística da Shopee acelerou no ano passado. Em 2023, foram inaugurados dois centros de distribuição no Nordeste, na Bahia e em Pernambuco, e dois em São Paulo, em Guarulhos e Cravinhos.

“Neste ano já abrimos um centro de distribuição em Goiás e, agora, esse novo centro no Rio Grande do Sul. No período de um ano, abrimos 6 centros de distribuição no país. A Shopee quer ampliar a malha logística por todo país, adentrando novos estados e regiões”, diz o diretor.

Até o momento, os estados da região sul eram abastecidos pelo centro de distribuição de Curitiba, no Paraná. A região conta também com 19 hubs, responsáveis pela coleta e entrega de produtos.

“Desde o início de nossa operação no Brasil, foi necessário criar estratégias específicas com a colaboração de parceiros locais, ajustes na comunicação e oferta de serviços logísticos eficientes. A abertura no Rio Grande do Sul acontece no momento certo para melhor atender essa região”, diz.

O centro de distribuição opera no modelo cross-docking, em que as mercadorias coletadas por meio de parceiros logísticos são reorganizadas e encaminhadas aos mais de 100 hubs logísticos de coleta e entrega da plataforma.

A Shopee não confirma se abrirá novos centros de distribuição em 2024, mas diz que quer melhorar cada vez mais as operações, com otimização de entrega para os consumidores e também de coleta ágil para os vendedores. Resta saber em qual colocação a plataforma vai ficar na corrida das varejistas online em 2024.

Fonte: “Shopee abre 11° centro logístico em disputa com Meli pelo varejo online no Brasil (exame.com)

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KaBuM! implementa TMS da Frete Rápido para gestão de canais de venda

Software integrará a operação da plataforma de e-commerce de tecnologia e games; tecnologia é 100% baseada em nuvem.

O KaBuM! anunciou a implementação do TMS da Frete Rápido, companhia parte do ecossistema da nstech — plataforma de soluções logísticas. O software 100% baseado em nuvem será responsável por integrar canais de venda, sistemas e transportadoras da operação.

De acordo com a companhia, a Frete Rápido oferece tecnologia robusta, com capacidade adequada para o alto volume de requisições. Outro ponto se refere às funcionalidades do TMS, que atenderão às necessidades da operação, como multicanalidade e sustentabilidade.

“O KaBuM! é uma empresa que possui tecnologia em seu DNA e por isso está sempre em busca de inovações. Acreditamos que a Frete Rápido tem grande aderência à complexidade da nossa operação de transportes e logística. Esse é o início de uma parceria que nos trará ainda mais eficiência na jornada de compra dos nossos clientes”, afirmou Carlos Martins, diretor de Transportes do KaBuM!

Fonte: “KaBuM! implementa TMS da Frete Rápido (mundologistica.com.br)

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Como superar os desafios logísticos para entregar com eficiência nas favelas

Segundo levantamento recente do Data Favela e do Instituto Locomotiva, cerca de 36,2 milhões de pessoas em comunidades de todo Brasil não recebem compras feitas online devido à falta de CEP.

A logística de entrega é um aspecto fundamental para operar em qualquer localidade, mas quando se trata de áreas urbanas menos favorecidas, como as favelas, os desafios logísticos tornam-se especialmente complexos. Nesses espaços, o acesso é muitas vezes restrito, as ruas em sua maioria são estreitas e grande parte não é pavimentada, e a infraestrutura pode ser precária.

Segundo levantamento recente do Data Favela e do Instituto Locomotiva, cerca de 36,2 milhões de pessoas em comunidades de todo Brasil não recebem compras feitas online e têm acesso limitado a serviços essenciais devido à falta de CEP, que dificulta o recebimento de encomendas.

A complexidade da logística urbana em favelas envolve alguns fatores peculiares, por isso, precisa ser muito bem planejada, e é fundamental, o tempo todo, considerar a possibilidade de imprevistos e dificuldades relacionadas ao acesso ao local de entrega, ou à identificação do destinatário.

Ao longo dos mais de 20 anos de operação do Carteiro Amigo Express — se considerarmos a fundação da empresa, em meados dos anos 2000, que originou a logtech —, foram muitos desafios, que levaram a adquirir o know-how necessário para superar todos os percalços.

Considerando essa trajetória, listei alguns pontos cruciais a se atentar para entregar com alto nível de eficiência dentro das comunidades:

ACESSO LIMITADO E FALTA DE INFRAESTRUTURA

Ruas estreitas são uma característica comum dentro das comunidades, o que dificulta o acesso dos veículos de entrega. Muitas vezes, essas vias não são mapeadas ou são mal sinalizadas, tornando a navegação ainda mais desafiadora.

A frequente falta de infraestrutura básica, como pavimentação adequada, iluminação e serviços de água e esgoto- pode dificultar ainda mais as operações de entrega. Além disso, a ausência de endereços padronizados pode impedir a localização 100% precisa dos destinatários.

TECNOLOGIA DE MAPEAMENTO AINDA POUCO DISSEMINADA

O uso de tecnologias de mapeamento avançado, como GPS de alta precisão e imagens de satélite, ajudam as empresas de logística a planejar rotas eficientes e precisas, mesmo em áreas com infraestrutura limitada.

No entanto, grande parte das comunidades não conta com esse tipo de recurso. Há projetos em curso para levar essa tecnologia a comunidades como a Rocinha, a maior do Brasil, onde vivem 17 milhões de pessoas, mas são iniciativas ainda sendo implementadas, e que não cobrem toda a extensão das favelas, nem todas as comunidades.

Estimam-se que são mais de 10 mil favelas em todo o Brasil — então, o desafio nesse sentido é enorme.

DEMANDA POR VEÍCULOS ESPECIALIZADOS

O uso de veículos compactos e ágeis — como motos ou bicicletas de carga —, de forma geral é mais adequado para navegar pelas ruas estreitas das favelas. Além disso, veículos elétricos podem ser uma opção mais sustentável e econômica.

Entregar mercadorias em favelas apresenta uma série de desafios únicos para as empresas de logística, desde o acesso limitado até questões de segurança e infraestrutura precária. No entanto, com o uso estratégico de tecnologia, parcerias locais e abordagens sensíveis às necessidades da comunidade, é possível superar esses desafios e garantir entregas eficientes e seguras.

BARREIRAS CULTURAIS E SOCIAIS

As favelas muitas vezes têm estruturas sociais e culturais únicas, o que pode afetar as interações com os residentes locais. Compreender e respeitar essas diferenças é essencial para o sucesso das entregas.

Costumo dizer que a comunidade, para quem não vive nela, é um ‘mundo à parte’. É preciso, antes de atuar dentro da favela, conhecer bem as regras e a sociedade local, para evitar desgastes e imprevistos nas operações. Conhecer bem a realidade local e os moradores, a dinâmica das relações sociais e do dia a dia da favela é o primeiro passo para qualquer operação nos morros ter mais chances de dar certo.

Ao enfrentar todos esses obstáculos de frente, as empresas não apenas expandem sua capacidade de atender a novos mercados, mas também contribuem para o desenvolvimento econômico e social dessas comunidades, que costumam ser tão marginalizadas.

Fonte: “Como superar desafios logísticos para entregas nas favelas (mundologistica.com.br)

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Raio-x dos marketplaces no Brasil: tudo o que está acontecendo nas plataformas hoje

Conversamos com os especialistas em marketplace Alexandre Nogueira, CEO e fundador da Universidade Marketplaces, e Raul Prado, palestrante, professor e fundador da Lojas Mineiras. Nossa ideia central foi a de entender o cenário dos marketplaces hoje e trazer insights e dicas para lojistas sobre esse universo — que conta com mais de 84% dos sellers digitais brasileiros e prevê um crescimento de 54% neste ano.

Interessante saber que, para Nogueira, o Brasil nunca esteve num momento tão bom com relação à venda nessas plataformas, com os canais crescendo cada vez mais. E muito disso, segundo ele, é fruto dos esforços dos marketplaces em estimular a profissionalização dos lojistas. “Há um esforço para que, em todos os canais, os vendedores se profissionalizem e busquem melhores soluções fiscais”, disse.

Como consequência disso, ele diz que é perceptível um movimento muito forte de lucro real dentro das plataformas para acabar com as múltiplas empresas, com múltiplos CNPJ. Ainda assim, esse tem sido um dos pontos mais desafiadores para os sellers, já que houve um ajuste muito grande de custo em todos os tipos de produtos. “Tem matéria prima que até agora não voltou ao preço normal de antes da pandemia. E, claro, nos marketplaces há políticas defasadas em relação a isso. Por exemplo, a gente ainda tem regras do frete grátis, cada canal com a sua. Num geral, percebo algumas plataformas com valores mais travados, como nos casos de Mercado Livre e Magalu, por exemplo. São políticas que existem desde antes da pandemia, e os preços dos produtos hoje já não são mais os mesmos”.

Para Nogueira, isso faz com que os sellers apertem cada vez mais a margem de lucro para não passar para o frete grátis em alguns itens. “Dependendo do produto, o valor embutido no frete grátis fica muito alto. Pra mim, o valor de frete grátis poderia ser ajustado para a partir de R$ 99, pois estaríamos acompanhando a inflação”.

Dentro do marketplace da Amazon, segundo Nogueira, o selo Prime por enquanto ainda subsidia os custos, mas enquanto o produto for leve. “Quem trabalha bem nas categorias de pesados hoje é a Magalu, com frete próprio. Ainda assim, a Amazon tem o melhor preço de frete grátis para o seller. De uma forma classificativa geral, eu diria que, para produtos de até 3, 4 quilos, os melhores preços de frete grátis seriam da Magalu, Amazon e Mercado Livre, respectivamente”.

Prado vai ainda mais longe, e levanta a questão da cobrança de frete do Mercado Livre. “Eles têm cobrado um valor diferente do que dizem que vão cobrar. Isso é algo que o seller precisa acompanhar o tempo todo e é bem chato de resolver. Por exemplo: o ML fala que vai cobrar cerca de R$ 21 por um produto até 500 gramas. Meu produto pesa 500 gramas, mas o sistema deles lê 1 kg, 2 kg. Isso tem gerado muitas reclamações e morosidade de solução, e o retorno por parte do Mercado Livre é muito lento”.

Ainda assim, Prado diz que, em sua opinião, o Mercado Livre é hoje um dos canais que dão mais audiência. Porém, há uma questão que tem tirado um pouco o sono de quem vende por lá. “Eles começaram a dar uma nota para os anúncios, e quando o anúncio recebe muita reclamação, eles penalizam sobre a experiência gerada. Por exemplo, se um cliente por algum motivo devolve o produto e você age totalmente de acordo, o Mercado Livre entende como um problema do seu produto e começa a te penalizar. E aí, à medida em que você recebe mais penalidade, o seu anúncio para de aparecer”. Para resolver isso, Prado diz que é preciso criar um anúncio novo e começar do zero, pois do contrário o anúncio vai perder muita performance.

Expansão dos marketplaces

Nos últimos tempos, a Shopee tem tido êxito no aumento de tíquete médio na plataforma, mas ainda se apresenta o menor do mercado. Além disso, há rumores de que o marketplace apresente em breve (estima-se ainda esse ano) um fullfilment próprio. Nogueira lembra que a Amazon também vem ganhando bastante espaço no mercado com a expansão do fullfilment e de sellers, assim como a abertura de filiais em São Paulo. “Tudo isso é muito positivo para a empresa, embora ela ainda traga muitos dificultadores, como o cadastro da conta”. Neste ponto, ele diz que a Amazon exige uma call ao final do cadastro para o lojista provar que ele existe — sem falar do cadastro dos produtos, também mais moroso. De toda forma, o marketplace traz um ambiente de precificação mais saudável em algumas categorias.

Sobre o rumor do fullfilment da Shopee, Prado confirma que está perto de acontecer, mas tem suas dúvidas em relação à aderência do seller ao serviço. “O full do Mercado Livre faz vender mais porque o comprador já sabe que se tem o ‘raiozinho’, vai comprar hoje e vai receber amanhã. Os outros marketplaces não conseguiram criar essa cultura. Eles sequer têm o ‘raiozinho’ porque ficam com vergonha de copiar o Mercado Livre. Ocorre que no fim das contas não conseguem indicar direito para o consumidor que aquele item é full, que vai chegar mais rápido e por aí vai. E a própria logística não é boa, pois mesmo saindo do CD do marketplace, ele não consegue entregar tão rápido”.

Além disso, caso se concretize um rumor trazido por Prado, a corrida pela experiência da entrega entre os marketplaces ficará ainda mais acirrada. Isso porque, segundo o especialista, há uma possibilidade de que o Mercado Livre comece a fazer entregas em até 3 horas. “Isso já existe nos EUA, e o Mercado Livre baseia muito seus investimentos na Amazon americana. Hoje já existe o Mercado Envios Flex, que entrega no mesmo dia. No meio do ano passado eles colocaram essa opção (de até 3 horas) em sua API. Até hoje não tive nenhuma informação sobre isso, mas acredito que ainda será lançado, e de certa forma vai impactar iFood e Rappi, por exemplo”.

Ainda sobre a Shopee, Nogueira diz que a empresa fez recentemente um ajuste comissional para haver o frete grátis, além de diminuir a quantidade de fretes grátis para o cliente na ponta. “Com isso, eles têm estimulado menos as ofertas de R$ 6, R$ 9, como era no começo, e enaltecem ações com produtos maiores, de tíquete médio melhor. Tanto que eles fizeram a inserção da categoria de móveis, que você precisa da autorização da empresa para vender, assim como usar a Intelipost para conseguir cadastrar”.

Outro marketplace mencionado por Nogueira foi o da Shein, que chegou muito forte no Brasil. Hoje, ela já tem ampliado seu campo de atuação, aceitando sellers de forma mais fácil e diminuindo os benefícios do início. “Antes, a gente tinha um período de comissão reduzido para o seller, que era de três meses. Agora ela acabou de virar para trinta dias, e a tendência é que eles tirem cada vez mais, pois isso prejudica os vendedores que estão na plataforma”.

Para ele, a Shein é uma potência de venda, mas a falta de critérios de relevância que impactam o posicionamento do anúncio tornam (ainda) o marketplace como um espaço de vendas movido a preço baixo. “Isso é insustentável ao longo do tempo para o seller, apesar de ajudar a desafogar a expedição. Os vendedores que entraram na chegada da Shein e ganharam muito dinheiro, hoje sofrem para se manter constante com essa política agressiva de preço em cima de preço”.

O Magalu por sua vez fez um movimento muito forte de fullfilment, mesmo que para Nogueira ainda não entregue toda a relevância. “Ele vem ganhando muito espaço no trabalho com pesados, pois aceita produtos multi volumes no fullfilment e, com raríssimas exceções, só ele tem feito isso. E outro ponto importante nessa virada é que o Magalu está aceitando produtos pesados e grandes com frete competitivo”.

Hoje, segundo ele, a vantagem da malha logística do Magalu também permite ao seller o poder de escolha sobre em qual região vender o produto. “Se eu quiser, consigo com a minha mesma conta de São Paulo vender meus produtos em Minas Gerais. No Mercado Livre, por exemplo, isso não ocorre assim. Lá, vai depender da IA da plataforma decidir ou não se o meu produto vai para outras regiões do país. Portanto, o Magalu vai exatamente na contramão disso, aceitando o planejamento do seller. Se eu quero ganhar força no nordeste, eu vou lá e ativo, usando a minha mesma conta de São Paulo e levando vantagem no preço do frete”.

Dentro desse cenário, Prado gosta de lembrar de uma citação de um ex-CEO das Casas Bahia durante um evento. “Ele ressaltou as discrepâncias entre o eixo Rio-São Paulo e o restante do Brasil no e-commerce. Na ocasião, argumentou que os marketplaces precisam investir em tecnologia para garantir uma experiência satisfatória para todos os usuários, independentemente de sua localização geográfica”.

Para Prado, é evidente o foco maior dos marketplaces nos vendedores das regiões Sul e Sudeste. “Muitos desses vendedores estão atendendo clientes em lugares distantes, como Fortaleza. Seria necessário um sistema tecnológico capaz de conectar esses vendedores diretamente aos compradores locais, reduzindo assim os custos logísticos e incentivando negócios em todo o Brasil”. Para ele, trata-se de um dos principais desafios dos marketplaces: levar uma experiência de qualidade por meio da tecnologia. “O Mercado Livre já está nesse caminho, com um alto nível de entrega que inclui previsões precisas de chegada do produto. Expandir essa eficiência para todas as regiões do país é fundamental para o avanço do setor”.

Mudanças no ambiente de marketplaces

Hoje, de acordo com Prado, a comissão nos marketplaces estabilizou na casa dos 16% a 18%, e o que pesa mais são os custos logísticos. “O marketplace obriga o seller a usar a logística deles, e esses custos de frete vão subindo, até porque desde o princípio eles foram muito subsidiados e a conta tem que fechar para o marketplace. Eu gosto de chamar isso de efeito Americanas, que fez todo mundo pensar em rentabilidade. Porém, o incentivo em comissão que o marketplace dava ficou menor e as contas estão tendo que fechar. Como os acionistas estão cobrando isso dos marketplaces, os reajuste são essas tarifas”.

Prado comentou sobre esse reajuste em um artigo recente, onde o Mercado Livre, por exemplo, fez um reajuste de 130%. “Essa ‘obrigação’ de utilizar os serviços full dos marketplaces gera cada vez mais dependência do serviço de logística do marketplace, que a cada dia está mais caro”.

Uma grande mudança que deverá balançar o mercado de marketplace, segundo Prado, será a chegada das vendas do TikTok no Brasil, ainda sem data prevista. “Já recebi muita informação sobre quando eles virão, mas ainda não há nada certo. Mas, quando isso de fato se der, creio que haverá uma grande revolução”. Isso porque, segundo ele, o conteúdo a ser trabalhado na plataforma será audiovisual, com o universo das lives e vídeos que exigirão uma estrutura do seller. “Hoje, quando surge um novo marketplace, o seller copia e cola o anúncio dele. No TikTok isso não é possível, e ele terá que investir na produção de conteúdo e fazer algo que já é normal na China”.

Prado lembra também que o live commerce na China já é maior que o nosso commerce inteiro no Brasil, e isso forçará uma mudança de estrutura muito grande. “Um ano atrás eu cheguei a assinar contrato com eles, e eles estavam falando que iam usar a mesma estratégia da Shopee para entrada de mercado. Ou seja, zerar a comissão e dar uma tarifa de frete para o comprador — seller sem comissão e o comprador sem tarifa de frete. Se seguirem essa estratégia, acredito que haverá um boom muito grande, e o seller terá de estar bem preparado para isso. Entenda, por exemplo, ter um estúdio, uma preparação… Quem se profissionalizar antes nesse sentido vai transmitir mais confiança e conseguir surfar melhor essa onda”.

Falta de engajamento nos marketplaces

Com exceção do Mercado Livre, Prado afirma que um problema muito presente nos marketplaces é o engajamento. E isso fatalmente gera muita dor de cabeça aos lojistas, porque além de não engajar, não vende o suficiente. “Os lojistas aguentam passar pelos problemas dentro do Mercado Livre porque, ‘apesar de’, há vendas. Nas demais plataformas, há os mesmos problemas, mas a venda não acontece — e isso é um problema”. Portanto, na relação custo-benefício, problema e venda, a balança está mais equalizada, e nos outros às vezes é mais problema do que venda. “Aí eu volto à questão do fullfilment: como o serviço dos outros marketplaces podem se mostrar relevantes, mais importantes para os sellers?”.

ADS dentro dos marketplaces

Dentro da estratégia de vendas nos marketplaces, o investimento em ADS e promoções tem ganhado cada vez mais força. “Hoje, se a gente pegar a publicidade tradicional, que é a de patrocinar produtos e praticamente todos os marketplaces têm, isso é cada vez mais comum. Na Amazon, os 2, 4 primeiros produtos que aparecem são patrocinados. Você pode ser o melhor vendedor de determinado produto, mas se não patrocinar, não aparecerá na frente”, diz Nogueira.

E ele completa, lembrando que no Mercado Livre ocorre a mesma coisa, e um top seller precisa investir de 3% a 4% do orçamento dele em ADS para evitar que sellers menores ganhem relevância. “E devo ressaltar que, a partir do momento em que você faz uma venda do Mercado Livre, seja pequeno ou grande lojista, já pode investir em ADS. E isso também vale para Amazon, Magalu e outros”.

Ao olhar para a publicidade dentro da Amazon, Nogueira diz que há um tipo de publicidade bastante interessante, que é voltado para branding. “Se você é dono de uma marca ou representante oficial dessa marca no país, você é habilitado para fazer esse anúncio de branding”. Para exemplificar a ferramenta, Nogueira citou a categoria de produtos como smartwatch, onde é mais perceptível. “Normalmente, há um banner da Apple ou da Samsung patrocinando aquela posição. Então, tem um banner maior onde o consumidor pode acessar vídeo ou foto, que o leva para um produto, e depois vem os quatro produtos. Os produtos sem patrocínio ficam para baixo da segunda dobra”.

Já sobre a Central de Promoções, o especialista lembra que o Magalu trabalha muito bem há bastante tempo, inclusive coparticipando delas (o que é positivo), e a CP do Mercado Livre — nela, a empresa dá a possibilidade de todos os sellers participarem, inclusive pequenos e médios. “A Shopee é ainda mais forte nisso, com diversas promoções ao longo dos meses disponíveis a todos os profissionais que vendem na plataforma. A ideia desses canais é deixar que os vendedores pomocionem seus produtos”.

Relevância nos marketplaces

Prado concorda com os pontos de Nogueira, acrescentando sua visão sobre o desafio de se manter relevante no marketplace hoje em dia. “A pandemia levou todo mundo para dentro do marketplace, então saturou muito o mercado e não tem espaço para todo mundo. Como não cabe todo mundo na página 1, é preciso encontrar formas de aparecer no meio de tanta gente Eu já considero a publicidade dentro do marketplace como um leilão, um ágio que o marketplace cobra para, digamos, quem pagar mais aparece primeiro. É uma briga grande por aparecer e ter rentabilidade”.

Para resumir o cenário do marketplace atualmente, Prado compara como um ambiente de adaptações. “Se você não se adapta, outro se adapta e leva o seu lugar. É simples assim. Já há algum tempo não há mais tanto plano de ação, mas sim uma mitigação das coisas. Não sei se em algum momento isso irá mudar, mas por enquanto é, basicamente, correr atrás do que o marketplace exige e seguir as instruções, pois gastar energia reclamando que está ruim não irá resolver”.

Fonte: “Raio-x dos marketplaces no Brasil: tudo o que está acontecendo nas plataformas hoje – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Envio Fácil: Solistica inaugura serviço de entrega expressa em Manaus

Empresa lança segunda unidade, voltada ao consumidor final, e-commerces e pequenos distribuidores.

A Solistica inaugurou unidade de entrega expressa, a Envio Fácil, em Manaus. O serviço é voltado, principalmente, ao público final e empresas de varejo e e-commerce. Segundo a companhia, o plano é utilizar a expertise no setor de transporte para oferecer um serviço competitivo e com qualidade superior à concorrência na região.

“Manaus é uma cidade que cresce de forma exponencial e carece de um serviço de entrega que entenda suas particularidades. A Solistica possui forte conhecimento local, sendo assim capaz de proporcionar ainda mais facilidade e um serviço de qualidade aos diversos empreendedores da região”, explicou a gerente de Desenvolvimento de Transporte da Solistica, Marília Cordeiro.

De acordo com a companhia, a unidade conta com facilidades propostas no modelo de negócio do Envio Fácil, como atendimento rápido e ágil, estacionamento, diversidade nos meios de pagamento e embalagens para as postagens. Além disso, o serviço oferece entrega multimodal (rodoviário, aéreo e expresso) com opção de envio e coleta.

“Trata-se da segunda unidade da Envio Fácil, sendo a primeira na cidade de Limeira, interior de São Paulo. O objetivo é seguir a expansão em 2024, com foco nas cidades interioranas de São Paulo, devido ao potencial econômico, mas ainda com interesse em outras localidades”, afirmou a Solistica em comunicado à imprensa.

Fonte: “Solistica inaugura serviço de entrega expressa em Manaus (mundologistica.com.br)

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Setor farmacêutico cada vez mais digitalizado é destaque em último dia do Conexão Farma 2024

O atual desafio do setor farmacêutico é a digitalização de toda a cadeia, sobretudo a do varejo, que é a mais analógica. A observação foi feita por Edison Tamascia, presidente da Febrafar, durante o último dia do Conexão Farma 2024. O evento foi realizado entre os dias 12 e 14, no Expo Center Norte, na capital paulista. A MERCADO&CONSUMO foi media partner do evento.

Considerada a principal palestra do dia, o executivo falou sobre o papel do associativismo no desenvolvimento e transformação da gestão do varejo farmacêutico no Brasil.

Durante a palestra, Tamascia chamou a atenção para a urgência de se digitalizar para comprar bem, vender mais, administrar com efetividade, aprender e inovar. Para isso, é preciso uma retaguarda robusta com cadastro de produtos estruturados e com classificação fiscal dos produtos; controle absoluto do estoque; gestão financeira integrada com o ERP da loja e planejamento de fluxo de caixa de longo prazo.

“O futuro é digitalizado porque a humanizada é cada vez mais digitalizada. As farmácias que não se digitalizarem vão conseguir, no máximo, sobreviver. Em nosso setor, existe o modelo de sobrevivência, que é aquele estabelecimento pequeno e com pouco investimento e rentabilidade. Esse modelo pode continuar existindo, mas não vai crescer. Se formos pensar em um modelo de prosperidade, é preciso que também exista transformação digital”, explicou Tamascia.

Sortimento variado

As farmácias e drograrias são os principais canais de compra de artigos de perfumaria dos brasileiros. Segundo o estudo “Jornada de compra do consumidor omnichannel – farmácias e drogarias”, desenvolvido pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com o Instituto Qualibest, esses locais são os preferidos por 41% dos consumidores, enquanto 23% compram em lojas especializadas e 12%, em supermercados.

“60% do que vendemos atualmente são medicamentos, então esse é nosso principal core e o que leva o consumidor para dentro da loja. Trazendo o cliente, temos a possibilidade de aumentar a compra com produtos agregados. O mix certo, o abastecimento inteligente e a adoção de serviços faz parte da expansão de possibilidades que podemos oferecer, mas não adianta ter um mix amplo se não estivermos preparados para aquilo que é o core do nosso negócio”, enfatiza.

Tamascia encerrou a palestra com uma projeção da farmácia do futuro. “Eu a imagino conectada, conhecendo os hábitos de consumo do seu consumidor, ampla e com um sortimento grande de medicamentos e não medicamentos voltados à beleza e à saúde”, concluiu.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/15/03/2024/inovacao/setor-farmaceutico-cada-vez-mais-digitalizado-e-destaque-em-ultimo-dia-do-conexao-farma-2024/”

 

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Como melhorar a Última Milha diante dos desafios e oportunidades?

A entrega de um produto ao cliente é um processo complexo que envolve diversas etapas, desde a fabricação até a distribuição. Mas a etapa mais crítica é a última milha, o trecho final entre o centro de distribuição local e o endereço do cliente. Nessa etapa, o produto sai de um ambiente controlado e padronizado para um ambiente imprevisível e variável, onde podem ocorrer problemas variados, desde trânsito e acidentes até avarias, greves ou ausência do cliente.

Por isso, as empresas precisam investir em soluções que otimizem a última milha. Ela é a etapa que mais impacta a experiência do cliente. Uma entrega rápida, eficiente e segura pode gerar fidelidade e confiança, enquanto uma atrasada, danificada, ou perdida leva a insatisfação e reclamações. Por isso, a última milha é, ao mesmo tempo, desafio e oportunidade para as empresas que querem se destacar em um mercado competitivo.

Neste contexto, a chamada entrega de última milha (LMD – Last Mile Delivery) é um fator crucial para o sucesso das cadeias de suprimentos, demandando flexibilidade e criatividade. O foco é proporcionar uma experiência satisfatória, dirimir custos e se destacar.

Alguns insights

Com base em dados de um estudo da Gartner, compartilho algumas ideias com quem busca superar as dificuldades das operações de última milha.

Foco no Cliente

Ao adotar estratégias centradas no cliente e impulsionadas pela tecnologia, é importante lembrar um mercado fragmentado, com tecnologia fragmentada, atende diversos casos de uso e ofertas de serviços de entrega. É necessário enfrentar as pressões de custo, que resultam na segmentação dos custos de entrega, com novos serviços premium e planos de entrega. Além disso, é necessário preservar a reputação da marca, investindo em capacidades tecnológicas que aprimorem a experiência do cliente.

Um dos principais desafios do LMD é garantir a satisfação do cliente em todas as etapas do processo, desde o momento do pedido até a entrega final. Para isso, é essencial oferecer transparência, flexibilidade e conveniência ao cliente, permitindo que ele acompanhe o status do seu pedido, escolha o horário e o local de entrega mais adequados, e receba o seu produto em perfeitas condições. Além disso, é importante coletar e analisar os dados e o feedback do cliente, para identificar as suas necessidades, preferências e expectativas, e assim melhorar continuamente o serviço de entrega.

Superando obstáculos 

A otimização da última milha B2B, por meio de soluções que sejam apropriadas às demandas específicas B2B, está entre as recomendações para os líderes de tecnologia de cadeia de suprimentos que são responsáveis pela última milha.

Outro ponto é a priorização da tecnologia focada no cliente e que melhora sua experiência, tão fundamental para a proteção da marca e interações positivas.

Também é essencial digitalizar a experiência, usando soluções de entrega de última milha que possibilitam roteamento, reservas, rastreamento e comunicação digital.

Já na hora de avaliar os fornecedores, é preciso definir os requisitos comerciais e avaliar as capacidades, considerando os tipos de frotas, geografias e serviços de entrega.

Como avançar na Entrega de Última Milha

Vale lembrar que o mercado de aplicativos de LMD é dinâmico, fragmentado e sempre afetado pelas exigências dos clientes e novos modelos de negócios. É preciso contar com soluções inteligentes e integradas para otimizar o planejamento, a execução e o monitoramento das entregas.

Imperativo estratégico: Future-Proofing 

future-proofing é uma estratégia que visa antecipar e se adaptar às mudanças futuras que podem afetar o negócio. Na entrega de última milha, ela envolve planejar e implementar soluções que possam atender às demandas crescentes e variadas dos consumidores, bem como aos desafios ambientais, sociais e regulatórios.

Algumas das possíveis soluções para o future-proofing na entrega de última milha se relacionam ao tipo de veículo, otimização de as rotas e horários de entrega, integração dos canais online e offline, opções de retirada ou devolução, e tecnologias como inteligência artificial, blockchain e internet das coisas.

Excelência na Última Milha

Nesse cenário, é importante contar com tecnologia de Last Mile para automação e suporte a serviços para redução de custos, refinamento estratégico da entrega, sempre mantendo uma supervisão centrada no engajamento do consumidor e na Última Milha.

Fonte: “Como melhorar a Última Milha diante dos desafios e oportunidades? – Selia Fullcommerce

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A importância da logística na fidelização do cliente no e-commerce

No universo do comércio eletrônico, a logística desempenha um papel crucial na conquista e manutenção da fidelidade dos clientes. Mais do que simplesmente entregar produtos, ela é responsável por garantir uma experiência de compra excepcional, que vai desde o momento do pedido até a entrega final.

O que é logística no e-commerce?

A logística no e-commerce abrange todas as etapas do processo de venda online, desde o recebimento dos produtos do fornecedor até a entrega ao cliente. Isso inclui planejamento, execução e controle de atividades, como armazenamento, transporte, processamento de pedidos e gestão da cadeia de suprimentos.

Como a logística influencia a fidelização do cliente?

1. Entrega pontual e confiável

Cumprir prazos de entrega é essencial para ganhar a confiança dos clientes e garantir sua satisfação. Uma entrega pontual e confiável não apenas atende às expectativas do cliente, mas também reflete o profissionalismo da empresa, fortalecendo a reputação da marca.

2. Gestão eficiente de estoque

Manter um estoque organizado e atualizado evita problemas, como produtos esgotados e atrasos nas entregas, garantindo que os clientes sempre encontrem o que desejam. Além disso, uma gestão eficiente de estoque permite antecipar demandas sazonais e tendências de mercado, otimizando os níveis de estoque e reduzindo custos operacionais.

3. Comunicação transparente

Informar os clientes sobre o status de seus pedidos, desde a confirmação até a entrega, proporciona transparência e tranquilidade, construindo um relacionamento de confiança. Utilizar sistemas de rastreamento de pedidos e enviar atualizações por e-mail ou SMS ajudam os clientes a acompanharem o progresso de suas entregas, reduzindo a ansiedade e a incerteza.

4. Opções de entrega flexíveis

Oferecer opções de entrega que se adequem às necessidades dos clientes, como entrega expressa ou retirada na loja, aumenta a conveniência e melhora a experiência de compra. Além disso, opções de entrega flexíveis permitem aos clientes escolherem o método mais conveniente para eles, o que pode resultar em maior satisfação e fidelidade.

5. Embalagem adequada e segura

Uma embalagem resistente e bem protegida não apenas preserva a integridade dos produtos durante o transporte, mas também reflete o profissionalismo da empresa, contribuindo para a satisfação do cliente. Embalagens personalizadas e cuidadosamente projetadas também podem criar uma experiência de unboxing memorável, gerando emoções positivas e fortalecendo o vínculo emocional com a marca.

6. Atendimento ao cliente eficiente

Resolver rapidamente problemas de entrega ou devolução, oferecer suporte proativo e estar sempre disponível para esclarecer dúvidas são aspectos essenciais para garantir a satisfação do cliente. Um serviço de atendimento ao cliente eficiente e proativo pode transformar uma experiência negativa em uma oportunidade de fidelização, demonstrando compromisso com a excelência e preocupação com a satisfação do cliente.

7. Feedback e melhoria contínua

Ouvir e responder ao feedback dos clientes são ações que permitem identificar oportunidades de melhoria e ajustar os processos para atender melhor às suas expectativas, demonstrando compromisso com a excelência. A análise de dados e métricas de desempenho da logística também pode fornecer insights valiosos sobre áreas de melhoria e oportunidades de otimização, permitindo uma evolução contínua e adaptativa dos processos logísticos.

Em resumo, uma logística bem executada não apenas garante a entrega eficiente dos produtos, mas também desempenha um papel fundamental na construção de relacionamentos sólidos e duradouros com os clientes, essenciais para o sucesso de qualquer e-commerce no cenário altamente competitivo atual.

Investir em uma logística eficiente e centrada no cliente não é apenas uma estratégia inteligente, mas uma necessidade para empresas que desejam se destacar e prosperar no mercado de e-commerce em constante evolução.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-importancia-da-logistica-na-fidelizacao-do-cliente-no-e-commerce”

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