Dux Logistics inaugura hub logístico e armazém de distribuição em São Paulo

Durante o ano de 2023, a companhia focou em um escopo operacional para a transportadora: ganhar malha, capilaridade e market share nos produtos de first e last mile.

A Dux Trucking, divisão de transporte rodoviário e aéreo nacional da Dux Logistics, anunciou a inauguração de um novo hub logístico e centro de distribuição em São Paulo. Entre os investimentos, está a aquisição estratégica de veículos leves e pesados e a inauguração de um armazém de cargas, com mais de 1,7 mil m² de área útil em condomínio logístico localizado a 10 minutos do aeroporto de Guarulhos, em uma das principais rodovias do país e com acesso a outras vias como Rodoanel, Dutra e Ayrton Senna.

Além disso, a inauguração de um novo escritório operacional com capacidade para cerca de 60 funcionários. A torre de controle e o setor de Gerenciamento de Riscos também receberam investimentos significativos. A empresa investiu em mais duas bases operacionais e no aumento do quadro de motoristas da empresa, com a possibilidade de abertura de mais vagas no decorrer do ano.

Durante o ano de 2023, a companhia focou em um escopo operacional para a transportadora: ganhar malha, capilaridade e market share nos produtos de first e last mile, entregas em veículos dedicados, armazenagem, cross-docking, saída de aeroportos, DTA e cargas projeto.

Fonte: “https://mundologistica.com.br/noticias/dux-logistics-inaugura-hub-logistico-e-armazem-em-sp”

 

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Como melhorar a Última Milha diante dos desafios e oportunidades?

A entrega de um produto ao cliente é um processo complexo que envolve diversas etapas, desde a fabricação até a distribuição. Mas a etapa mais crítica é a última milha, o trecho final entre o centro de distribuição local e o endereço do cliente. Nessa etapa, o produto sai de um ambiente controlado e padronizado para um ambiente imprevisível e variável, onde podem ocorrer problemas variados, desde trânsito e acidentes até avarias, greves ou ausência do cliente.

Por isso, as empresas precisam investir em soluções que otimizem a última milha. Ela é a etapa que mais impacta a experiência do cliente. Uma entrega rápida, eficiente e segura pode gerar fidelidade e confiança, enquanto uma atrasada, danificada, ou perdida leva a insatisfação e reclamações. Por isso, a última milha é, ao mesmo tempo, desafio e oportunidade para as empresas que querem se destacar em um mercado competitivo.

Neste contexto, a chamada entrega de última milha (LMD – Last Mile Delivery) é um fator crucial para o sucesso das cadeias de suprimentos, demandando flexibilidade e criatividade. O foco é proporcionar uma experiência satisfatória, dirimir custos e se destacar.

Alguns insights

Com base em dados de um estudo da Gartner, compartilho algumas ideias com quem busca superar as dificuldades das operações de última milha.

Foco no Cliente

Ao adotar estratégias centradas no cliente e impulsionadas pela tecnologia, é importante lembrar um mercado fragmentado, com tecnologia fragmentada, atende diversos casos de uso e ofertas de serviços de entrega. É necessário enfrentar as pressões de custo, que resultam na segmentação dos custos de entrega, com novos serviços premium e planos de entrega. Além disso, é necessário preservar a reputação da marca, investindo em capacidades tecnológicas que aprimorem a experiência do cliente.

Um dos principais desafios do LMD é garantir a satisfação do cliente em todas as etapas do processo, desde o momento do pedido até a entrega final. Para isso, é essencial oferecer transparência, flexibilidade e conveniência ao cliente, permitindo que ele acompanhe o status do seu pedido, escolha o horário e o local de entrega mais adequados, e receba o seu produto em perfeitas condições. Além disso, é importante coletar e analisar os dados e o feedback do cliente, para identificar as suas necessidades, preferências e expectativas, e assim melhorar continuamente o serviço de entrega.

Superando obstáculos 

A otimização da última milha B2B, por meio de soluções que sejam apropriadas às demandas específicas B2B, está entre as recomendações para os líderes de tecnologia de cadeia de suprimentos que são responsáveis pela última milha.

Outro ponto é a priorização da tecnologia focada no cliente e que melhora sua experiência, tão fundamental para a proteção da marca e interações positivas.

Também é essencial digitalizar a experiência, usando soluções de entrega de última milha que possibilitam roteamento, reservas, rastreamento e comunicação digital.

Já na hora de avaliar os fornecedores, é preciso definir os requisitos comerciais e avaliar as capacidades, considerando os tipos de frotas, geografias e serviços de entrega.

Como avançar na Entrega de Última Milha

Vale lembrar que o mercado de aplicativos de LMD é dinâmico, fragmentado e sempre afetado pelas exigências dos clientes e novos modelos de negócios. É preciso contar com soluções inteligentes e integradas para otimizar o planejamento, a execução e o monitoramento das entregas.

Imperativo estratégico: Future-Proofing 

future-proofing é uma estratégia que visa antecipar e se adaptar às mudanças futuras que podem afetar o negócio. Na entrega de última milha, ela envolve planejar e implementar soluções que possam atender às demandas crescentes e variadas dos consumidores, bem como aos desafios ambientais, sociais e regulatórios.

Algumas das possíveis soluções para o future-proofing na entrega de última milha se relacionam ao tipo de veículo, otimização de as rotas e horários de entrega, integração dos canais online e offline, opções de retirada ou devolução, e tecnologias como inteligência artificial, blockchain e internet das coisas.

Excelência na Última Milha

Nesse cenário, é importante contar com tecnologia de Last Mile para automação e suporte a serviços para redução de custos, refinamento estratégico da entrega, sempre mantendo uma supervisão centrada no engajamento do consumidor e na Última Milha.

Fonte: “Como melhorar a Última Milha diante dos desafios e oportunidades? – Selia Fullcommerce

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Eu Entrego encerra 2023 com 20 mi de entregas realizadas e prevê dobrar o volume em 2024

A empresa também criou uma plataforma para viabilizar o equilíbrio entre entregadores e lojistas.

A Eu Entrego, logtech brasileira de entregadores autônomos, alcançou a marca de 20 milhões de entregas em 2023, além de 1 milhão de entregadores parceiros, e projeta dobrar o volume em 2024. A companhia também apresentou crescimento de 42% em sua receita após o rebranding, isto é, o reposicionamento da marca, que contribuiu com 6 milhões do total de entregas realizadas. Para este ano, a previsão é abranger 600 municípios de diferentes perfis.

Com a identidade visual renovada, a Eu Entrego traduziu o DNA da empresa, baseado em modernidade, tecnologia e inovação, no slogan “Segura, rápida e inteligente”. A empresa tem como meta tornar-se uma referência em conteúdo tanto para motoristas quanto para o mercado de varejo, com respostas reais aos desafios do segmento.

“Para a construção da personalidade da marca, o rebranding traz elementos que se comunicam com a capacidade da companhia de solucionar problemas logísticos, efetuar as entregas com segurança e dentro do prazo, proporcionar a melhor experiência, atender às necessidades dos profissionais envolvidos na operação e, no final, fidelizar o cliente”, explica Vinicius Pessin, o CEO da logtech.

Empresas e entregadores

A Eu Entrego criou sua própria plataforma para viabilizar o equilíbrio entre entregadores e lojistas, garantindo frete adequado para o empresário e remuneração justa aos entregadores, o que levou a 90% de sucesso nas entregas, segundo a empresa.

Para fazer uso da ferramenta, os entregadores se cadastram no portal em uma aba exclusiva e contam com vantagens, como o repasse quinzenal das rotas diretamente em suas contas bancárias e notificações de entregas na região de atuação escolhida. Como autônomos, eles têm liberdade para definir horários mais flexíveis, controlar ganhos e atender grandes varejistas.

“Somos avaliados pelos entregadores como uma das melhores soluções de entrega devido ao custo-benefício entre repasse e atendimento. Há diversos colaboradores que querem entrar na plataforma em todas as regiões do País”, ressalta Pessin.

Já as empresas têm acesso a um sistema de rastreamento que transmite informações detalhadas de toda logística. A Eu Entrego ainda possui serviços de entregas expressas rápidas, com envios no mesmo dia, e devoluções simplificadas.

Otimização de trajetos

Com algoritmo próprio para criar rotas e geolocalização, a empresa destaca que oferece trajetos otimizados e a gestão da rota dos entregadores.

A partir dessa tecnologia, surge o sistema Envoy, uma plataforma de gestão last mile – logística traçada entre o centro de distribuição até o consumidor final – que habilita os varejistas a administrar operações escaláveis com mais economia e eficiência. A ferramenta é flexível e adapta-se às necessidades específicas de cada cliente, mantendo todas as funcionalidades e, principalmente, os aprendizados coletados ao longo da jornada na gestão de uma grande base de entregadores autônomos.

Pessin conta que a plataforma usa painéis de business intelligence, que significa um tipo de solução sofisticada para o gerenciamento e visualizados de dados. Dessa forma, os clientes atendidos têm informações sobre a operação em tempo real.

Fonte: “Eu Entrego encerra 2023 com 20 mi de entregas realizadas e prevê dobrar o volume em 2024 – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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First mile: O que é e sua importância na logística de transporte

A etapa inicial da cadeia logística, conhecida como first mile, ou primeira milha, é a coleta direta de mercadorias dos fornecedores ou locais de produção.

Essa fase desempenha um papel crucial na dinâmica logística. Isso porque ela influencia na eficácia operacional e na pontualidade nas entregas. Além disso, também impacta na redução de custos e, principalmente, contribui para a satisfação dos clientes.

Mas, como tornar esta etapa logística eficiente na empresa?

Ao longo deste conteúdo, trazemos para você o que é first mile e sua importância para a logística de transporte. Acompanhe até o final!

O que é First Mile

first mile é a fase inicial da cadeia de abastecimento logística, que compreende a coleta, transporte inicial e consolidação de produtos a partir do ponto de origem até o primeiro ponto de distribuição.

Essa etapa crítica envolve a coleta de mercadorias de fornecedores, fabricantes ou locais de produção.

Também envolve a integração eficiente nos processos logísticos, abrangendo atividades como:

  • embalagem;
  • classificação;
  • transporte inicial.

O sucesso na gestão da first mile é fundamental para otimizar a eficiência operacional.

Qual a importância do First Mile para a operação logística de transporte

A First Mile desempenha um papel crucial na operação logística de transporte, pois representa o ponto de partida da cadeia de suprimentos. Por isso, ele influencia significativamente a eficiência global do processo.

Uma gestão eficaz da primeira milha contribui para vários aspectos fundamentais da operação logística, a destacar:

  • maior eficiência operacional;
  • redução de custos;
  • cumprimento de prazos;
  • melhor adaptação às mudanças na demanda;
  • maior satisfação do cliente.

Diferença entre: first mile, middle mile e last mile

As expressões “first mile”, “middle mile” e “last mile” são termos utilizados para descrever diferentes etapas da cadeia de suprimentos. Porém, cada uma delas têm suas características específicas.

Aqui estão as principais diferenças entre elas:

First mile (primeira milha)

Como adiantamos, a first mile é a fase inicial da cadeia de suprimentos. Abrange desde a coleta de produtos no ponto de origem até o ponto de consolidação ou primeiro ponto de distribuição.

Possui como atividades principais:

  • coleta de mercadorias;
  • embalagem;
  • classificação inicial;
  • transporte inicial para um ponto central.

Middle mile (milha do meio)

A middle mile corresponde à fase intermediária entre a primeira e a última milha.

Essa etapa corresponde à movimentação dos produtos do ponto de consolidação para instalações de distribuição regionais.

As atividades principais da middle mile correspondem ao transporte de grandes volumes de mercadorias entre diferentes centros de distribuição, hubs logísticos ou pontos de consolidação.

Last mile (última milha)

A last mile representa a etapa final da cadeia de suprimentos. Envolve a entrega dos produtos do ponto de distribuição regional até o destino final do consumidor.

Entre as atividades principais estão a entrega direta ao cliente, de modo geral caracterizada por volumes menores. Também envolve maior complexidade nas rotas e necessidade de precisão e pontualidade.

Quais etapas logísticas estão inseridas no first mile

A fase de primeira milha na logística abrange várias etapas essenciais desde a origem dos produtos até o ponto de consolidação ou primeiro ponto de distribuição.

Aqui estão algumas das principais etapas logísticas inseridas no first mile:

  • Coleta de mercadorias: envolve a coleta física de produtos a partir dos fornecedores, fabricantes ou locais de produção.
  • Embalagem inicial: inclui a preparação inicial dos produtos para transporte, garantindo que estejam devidamente protegidos e prontos para o movimento.
  • Classificação e separação: o agrupamento e classificação inicial dos produtos com base em critérios como destino, tipo ou tamanho, facilitando o processo de consolidação.
  • Rotulagem e documentação: a aplicação de rótulos de remessa e preparação de documentos necessários para o transporte eficiente dos produtos.
  • Transporte inicial: movimentação inicial dos produtos do ponto de origem para o primeiro ponto de consolidação, que pode ser um centro de distribuição, hub logístico ou outro local de consolidação.
  • Rastreamento e monitoramento: implementação de sistemas de rastreamento e monitoramento para acompanhar o status e a localização dos produtos durante o transporte inicial.
  • Gestão de inventário: a atualização dos registros de inventário para refletir as mudanças na localização e movimentação dos produtos.
  • Comunicação e coordenação: estabelecimento de comunicação eficaz com todos os parceiros logísticos envolvidos na “First Mile” para garantir uma coordenação adequada.
  • Gestão de qualidade: inspeção e garantia da qualidade dos produtos durante a fase inicial, identificando possíveis problemas antes do transporte.
  • Conformidade com regulamentações: assegurar que todos os aspectos do transporte inicial estejam em conformidade com regulamentações locais e internacionais.

Como otimizar a first mile e garantir eficiência nessa etapa

A gestão adequada da first mile estabelece uma base sólida para melhorias em etapas da logística no transporte, contribuindo para uma operação logística mais eficiente e fluida.

A seguir, separamos algumas etapas para otimizar a primeira milha na sua empresa:

Planejamento eficiente de rotas e itinerários

Um planejamento eficiente de rotas e itinerários é essencial para otimizar a operação. Ao utilizar sistemas de roteirização, é possível minimizar a distância percorrida e o tempo de viagem. Dessa forma, você reduz custos e melhora a pontualidade na entrega.

Gestão adequada de estoque e armazenamento

Uma gestão eficaz de estoque e armazenamento na primeira milha é fundamental. Portanto, implemente estratégias para reduzir o tempo de espera nos armazéns, como o uso de sistemas de gestão como um WMS.

Isso garante que os produtos estejam prontos para o transporte, minimizando a movimentação desnecessária e melhorando a eficiência.

Uso de Sistemas de Gerenciamento de Transporte (TMS)

A implementação de sistemas de gerenciamento de transporte (TMS) é fundamental para a otimização do first mile.
Um TMS eficiente oferece funcionalidades como:

  • otimização de rotas;
  • rastreamento em tempo real;
  • agendamento de transporte.

Aplicativos e ferramentas para monitoramento e rastreamento de cargas

Utilize aplicativos e ferramentas avançadas para monitorar e rastrear cargas em tempo real.

Essas soluções proporcionam visibilidade instantânea, permitindo ajustes proativos e melhorando a precisão na previsão de chegada. Isso resulta em uma cadeia de suprimentos mais responsiva e eficiente.

Automação de processos e uso de Inteligência Artificial

A integração de tecnologias de automação e inteligência artificial agiliza tarefas como classificação de produtos, geração de documentos e tomada de decisões.

Isso reduz erros, acelera o fluxo de trabalho e aprimora a eficiência geral da operação logística.

Ao integrar essas práticas no first mile, você não apenas otimiza essa fase crítica da cadeia de suprimentos, mas também estabelece uma base sólida para melhorias nas etapas, contribuindo para uma operação logística mais eficiente e resiliente.

Fonte: “First mile: O que é e sua importância na logística de transporte – OpenTech (opentechgr.com.br)

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PBO Logistics amplia em 400% o volume de entregas mensais com solução da Descartes

Segundo a multinacional, a solução de entrega de última milha baseada na nuvem auxilia empresas de distribuição intensiva a aprimorar a eficiência operacional e a experiência do cliente.

A PBO Logistics, sediada no Reino Unido, expandiu as operações com a solução de entrega de last mile da Descartes. O serviço da multinacional canadense permitiu à empresa planejar e executar cinco vezes mais o volume de entregas mensais, correspondendo a um aumento de 400%.

De acordo com a multinacional, a solução de entrega de última milha baseada na nuvem auxilia empresas de distribuição intensiva a aprimorar a eficiência operacional e a experiência do cliente, aprimorando requisitos dinâmicos, incluindo o serviço de same day delivery. Além disso, oferece opções flexíveis e eficientes de janelas de tempo para entrega, economizando custos.

Segundo Matt Shields, diretor da PBO Logistics, antes de adotar a solução da Descartes, a equipe de armazenagem e transporte rodoviário gerenciava cerca de 11 mil caixas por mês. Nesse processo, dois operadores planejavam rotas e programavam entregas manualmente.

“Para conquistar um novo contrato importante, precisávamos comprovar a capacidade de nossa equipe em escalar as operações, planejando e entregando antecipadamente cerca de 60 mil caixas por mês em todo o Reino Unido. Nossa frota de 50 veículos realiza entregas diárias de produtos de grande valor para a residência, mantendo os clientes informados sobre o status da entrega por meio de notificações e o comprovante eletrônico de entrega (ePOD), utilizado para registrar detalhes da entrega”, afirmou.

Com uma aplicação móvel integrada baseada em GPS, a solução coordena motoristas, despachantes e centros de atendimento para garantir a execução eficiente das rotas e o tratamento eficaz de exceções. O ePOD registra detalhes da entrega e simplifica o processo, enquanto a participação do cliente em self-service (autosserviço), permite o rastreamento em tempo real de suas encomendas.

Ainda de acordo com a multinacional, a ferramenta melhora a sustentabilidade das entregas, aumentando a produtividade das rotas e resultando em menos emissões de CO2 por remessa, eliminando também manifestos e documentos de entrega em papel.

“É gratificante ver como a PBO Logistics melhorou drasticamente a produtividade e expandiu seus negócios por meio de nossa solução líder na indústria. Esse serviço auxilia as operações B2C e B2B a aprimorar significativamente eficiência, eficácia e experiência do cliente”, disse Gary Taylor, VP Sales, EMEA da Descartes.

Fonte: “PBO Logistics amplia em 400% o volume de entregas mensais (mundologistica.com.br)

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Rodonaves quer chegar a mais lugares e entregar mais rápido

Transportadora está investindo R$ 500.000 no seu braço de entregas expressas e abrindo novas unidades pelo país.

A expansão é a estrada que a bilionária de logística Rodonaves toma para conseguir manter – e crescer – seu faturamento ano após ano.

Criada nos anos 1980 pelo empresário João Neves num box na rodoviária de Ribeirão Preto, a Rodonaves é hoje um conglomerado de logística que conta com uma frota de mais de 3.100 caminhões e cerca de 10.000 funcionários.

Faturou 2 bilhões de reais em 2022, valor que deve crescer em 2023. O fechamento do ano passado ainda não foi concluído, mas no primeiro semestre, que costuma ter uma demanda menor do que a do segundo (quando há Black Friday e Natal), já obteve receitas de 1 bilhão de reais.

Para 2024, o caminho do crescimento está apoiado em duas estratégias principais: novos produtos e aumento da capilaridade. Ou seja, a gigante de logística quer chegar a ainda mais cidades – e fazer entregas ainda mais rápidas.

Um desses produtos é a Rodonaves Express, que faz entregas de cargas fracionadas em um raio de cinco quilômetros de distância de uma das bases da empresa. É o que o setor conhece como “entrega de última milha” – aquela etapa final antes do produto chegar na casa do cliente.

Em 2023, esse braço da empresa recebeu um aporte de 500.000 reais e fez cerca de 280.000 coletas e entregas. Para 2024, só no primeiro semestre, vão criar novas bases operacionais para ampliar esse produto. Assim, os produtos sairão também das cidades de:

Maringá (Paraná)
Brusque (Santa Catarina)
Ribeirão Preto (São Paulo)
E mais dois pontos na capital de São Paulo

Nessa modalidade, a transportadora deixa os produtos nessas bases operacionais, e aí começa o serviço “express”. Parte dele é feito com entregas em bicicletas elétricas, já que a entrega fica num raio de cinco quilômetros da base.

“Criamos as unidades da Rodonaves Express para atender clientes que têm cargas menores e, por este motivo, nosso objetivo é contar com operações em diferentes regiões do país”, diz o fundador da RTE Rodonaves, João Naves.

Como a Rodonaves quer chegar a mais cidades

Além dessas bases menores, que servem para atender cargas menores e entregas expressas, a Rodonaves segue investindo na sua operação logística maior, a RTE Rodonaves. Nela, há entregas de diversos tamanhos e para variados tipos de clientes. Isso implica, também, centros de distribuição espalhados pelo Brasil.

Para 2024, a companhia prevê a inauguração de três unidades da RTE Rodonaves olhando para o Rio Grande do Sul. As operações ficarão nas cidades de:

Três Passos
Cachoeira do Sul
Caçapava do Sul

Em 2023, a ampliou sua atuação no território nacional com um novo Centro de Transferência de Cargas em Itajaí e operações na região Norte do país, e encerrou o ano com a abertura de mais uma unidade, em Iomerê, em Santa Catarina, com uma unidade de 350 metros quadrados e capacidade para movimentar 125 toneladas de mercadorias por mês.

A nova estrutura em Iomerê vai otimizar as coletas e entregas de municípios próximos, como

Videira
Fraiburgo
Pinheiro Preto
Tangará
Ibiam
Salto Veloso
Arroio Trinta
Macieira

“Apenas no quarto trimestre do ano passado, nossa média de entregas cresceu 7% por dia útil, gerando um volume de cerca de 50.000 entregas por dia em todo o Brasil”, afirma Naves.

Como a Rodonaves cresceu

João Naves começou sua carreira entregando produtos de bicicleta na rodoviária de Ribeirão Preto. Foi assim por três meses, no ano de 1980. Foi o tempo da demanda crescer tanto ao ponto de Naves precisar comprar um outro veículo: uma kombi.

O primeiro caminhão só aparece mesmo quando a viação Santa Cruz entra na história. Ela coloca um veículo pesado à disposição de Naves e vira sócia do negócio. A parceria dura até 1994, quando Naves passa por dois dos seus principais desafios.

Um deles é lidar com o fim da parceria, o que reduziu o número de caminhões e de praças que ele tinha. “Tivemos que, sozinhos, desbravar novas cidades, unidades de negócios”, afirma Naves. “Eu ia de carro até as cidades de outros Estados oferecer nossos serviços de transporte”.

Outro desafio foi um vendaval que destruiu muito da estrutura que a Rodonaves tinha: o telhado, caminhões, estruturas inteiras foram para o chão.

“Foi um momento de choque, porque estávamos a menos de cinco meses trabalhando sozinhos, sem a parceria da Santa Cruz”, diz. “Os clientes nos ajudaram muito nessa época, continuaram nos pagando, aceitando condições diferentes de pagamento, o seguro também ajudou, e a própria comunidade. As empresas de reforma venderam os materiais e aceitaram o pagamento em 60 dias”.

No final daquele fatídico ano de 1994, a Rodonaves já estava voltando a crescer e a comprar: adquiriu dois caminhões novos. Em 1995, a mesma coisa. E fecharam aquele ano atendendo mais de 200 cidades. “E aí, não parou mais”, diz Naves.

Qual o modelo de crescimento da Rodonaves

A Rodonaves cresceu bastante fechando parcerias com outras pequenas transportadoras e distribuidoras regionais. Também abriu filiais próprias.

“Depois de Ribeirão, arrumei um parceiro só para fazer o sul de Minas Gerais”, diz. “Depois, fui para o Paraná. Queria que fosse com parceiros, mas não consegui e abri uma filial própria. Depois, Goiás, Brasília, Santa Catarina, Mato Grosso e Rio Grande do Sul”.

Hoje, a Rodonaves atende praticamente todo o país. Falta ainda parte do Norte e do Nordeste, mas já há projetos em andamento para atender também empresas e frete fracionado por lá.

“Tem muito mais parceria que filiais”, afirma Naves. “Os parceiros deram certo. A responsabilidade é compartilhada. Sempre dividimos o frete com todos eles”.

Atualmente, a perspectiva de crescimento está atrelada há dois fatores: o e-commerce e o agronegócio. Sobre as vendas pela internet, mesmo com uma arrefecida após o boom da pandemia, as vendas no varejo digital, por exemplo, cresceram 20,1% no primeiro semestre de 2023, quando comparadas com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Linx. E o agronegócio é a principal aposta do grupo neste momento. Estão fechando contratos para ampliar os serviços nesse segmento, inclusive transportando maquinários e implementos agrícolas.

‘https://www.moneyreport.com.br/negocios/exame-rodonaves-quer-chegar-a-mais-lugares-e-entregar-mais-rapido/

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Magalu intensifica operação logística para entregar compras antes do Natal

Empresa entregará produtos em um dia em 16 capitais e em mais de 165 cidades do país; nesse período de alta demanda, foram contratados 1,5 mil profissionais temporários para atuar nos CDs

O Magalu organizou uma operação logística para entregar compras em apenas um dia, em 16 capitais e 165 cidades brasileiras. O consumidor deve checar, na hora da compra, o prazo de entrega. Há opções de produtos de estoque próprio e do marketplace com entrega em 24 horas.

Para colocar a operação em prática, desde setembro, a empresa se prepara para os maiores eventos do ano: Black Friday, Natal e Liquidação Fantástica. Neste período de alta companhia, a companhia contratou 1,5 mil profissionais temporários para atuar nos centros de distribuição.

As capitais que participam da entrega super-rápida de Natal são: São Paulo (SP), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS),Cuiabá (MT), Belém (PA), Brasília (DF), Porto Alegre (RS), Maceió (AL), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), Curitiba (PR), Recife (PE) e Natal (RN). Os produtos devem ser vendidos e entregues pelo Magalu.

“As 1,3 mil lojas físicas do Magalu exercem um papel fundamental para as entregas do e-commerce, pois funciona como um hub de distribuição de entregas para clientes próximos, reduz custos e acelera a entrega até a casa do consumidor”, declarou a companhia em comunicado.

‘https://mundologistica.com.br/noticias/magalu-intensifica-operacao-logistica-para-o-natal

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Jadlog amplia infraestrutura visando Black Friday

Focando na boa experiência do cliente, Jadlog estrutura plano de pico que abrange todas as áreas.

A Jadlog, uma das grandes empresas de transportes de cargas do Brasil e uma das principais operadoras logísticas do e-commerce, organizou um plano de pico para as suas operações na Black Friday 2023, que devem movimentar entre 15% e 20% a mais de encomendas do que no mesmo período do ano passado. O plano é multidisciplinar e abrange todas as áreas da empresa, focado na experiência positiva de compra dos consumidores com a logística do e-commerce.

“Estamos empenhados em manter o ritmo de entregas e coletas de encomendas neste período de crescimento acentuado em volume. Por isso expandimos nossa infraestrutura para continuarmos a oferecer uma experiência positiva aos nossos clientes, sejam embarcadores ou consumidores”, afirma Bruno Tortorello, CEO da Jadlog.

No planejamento de coletas, haverá um incremento de 50% na frota de carretas, caminhões truck e de VUCs; utilização de um pátio adicional em São Paulo e um controle rígido de mercadorias, com a primeira encomenda a vencer sendo a primeira a sair. Além disso, a equipe de transportes do Hub Central dará suporte às coletas.

Em relação ao processamento das encomendas, a Jadlog vai contar com um Terminal de Cargas (TECA) exclusivo para a operação de Black Friday em São Paulo, um reforço de mil colaboradores adicionais, operação 24×7 na sede e filiais, e equipamentos automatizados no TECA São Paulo.

Nas transferências, o plano inclui seis novos HUBs, 10% de novas rotas criadas pelo Brasil, 50% de veículos adicionais, abastecimento direto nas operações last mile em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além da adoção do Milk run, sistema de entregas que otimiza a operação ao possibilitar que se deixe uma encomenda e retire outra no mesmo local, economizando tempo e recursos.

Para o last mile, a Jadlog vai acrescer 70% de carros para as entregas, além de estrutura de entregas nos hubs e reforço do número de funcionários na supervisão de campo. Nesta operação de última milha, que é a especialidade, a Jadlog vai contar com os 72 novos veículos elétricos recém adquiridos da Cicloway. Os veículos elétricos em circulação permitirão também reduzir as emissões de CO2 nas operações da Black Friday.

Apoiando o plano de pico

Na área administrativa haverá plantão de atendimentos aos finais de semana e call center com empresa especializada no período da Black Friday. O plano de pico da Jadlog também abrange o gerenciamento de riscos, por isso haverá 40% de incremento nas escoltas dos veículos em trânsito.

Dentro de todo o contexto da operação de pico, a Jadlog conta com a utilização do serviço Pickup para compor o escoamento das encomendas. Essa solução, que permite ao consumidor retirar sua encomenda em horários estendidos próximo de sua residência ou local de trabalho, ajudará não apenas nas entregas da Black Friday, mas também na logística reversa, permitindo postar os produtos adquiridos no e-commerce para trocas ou devoluções.

Outro serviço para apoiar a operação será o Predict, que envia uma mensagem de SMS ao consumidor avisando o horário de entrega da encomenda, com janela de duas horas, no dia da entrega. A solução traz previsibilidade para as entregas.

Com informações de Mercado&Tech

‘https://mercadoeconsumo.com.br/06/11/2023/destaque-do-dia/jadlog-amplia-infraestrutura-visando-black-friday/

Fever inicia operação no setor de eletromobilidade para atender logística de última milha

Com veículos de carga 100% elétricos, a empresa tem expectativa de comercializar 18,5 mil unidades nos próximos quatro anos, superando R$ 2 bilhões em faturamento
Por Redação

Fever inicia operação no setor de eletromobilidade para atender logística de última milha

A Fever Mobilidade iniciou operações no setor de eletromobilidade para atender a logística de última milha. Com veículos 100% elétricos, 100% conectados e focados exclusivamente na movimentação de cargas e prestação de serviços de logística, a empresa tem expectativa de comercializar 18,5 mil unidades nos próximos quatro anos, o que levará a superar os R$ 2 bilhões em faturamento.

Em nota, a empresa afirmou que a Fever é resultado de mais de 18 meses de pesquisas e estudos sobre a mobilidade urbana e sustentável ao redor do mundo. Ao todo, foram investidos mais de R$ 5 milhões em pesquisa, desenvolvimento, homologações e documentações para viabilizar a chegada de veículos no país.

“Chegamos para revolucionar o mercado de logística verde no Brasil, sobretudo por escolhermos um nicho específico, o de logística de última milha, ainda inexplorado pelos players de eletromobilidade”, afirmou Nelson Füchter Filho, CEO da Fever Mobilidade.

“Não só pela inovação do negócio ao oferecer soluções de logística com produtos comerciais, 100% elétricos, com baterias e tecnologia de última geração, mas pela rede de apoio e todo o ecossistema criado para favorecer o negócio do cliente”, explicou.

MERCADO E PARCERIAS
Segundo a companhia, dois fabricantes de veículos comerciais elétricos terão a Fever como importadora e distribuidora exclusiva. Serão duas linhas de veículos: “RAPsev”, fabricante chinesa de triciclos elétricos de carga, e a “ALKÈ”, fabricante de caminhões compactos elétricos, com sede em Pádua, na Itália.

Estão lado da Fever também, a Mobilis (engenharia), Intelbras (estações de recarga e rede de assistência técnica com mais de 3500 pontos), Orsitec/Fenícia (contadoria/trading), Movecta (logística portuária), Gabardo (logística terrestre), Solution4Fleet (locação de veículos), Moore (auditoria/consultoria), Vedere (comunicação), entre outras.

A perspectiva até o final do ano é que 250 veículos já estejam operando em empresas, condomínios residenciais, corporações e locadoras. Ao todo, 35 cidades terão lojas completas até o final de 2024, com 12 unidades abertas ainda em 2023. Os concessionários terão veículos para venda e locação, test drives, peças e serviços.
‘https://mundologistica.com.br/noticias/fever-inicia-operacao-setor-eletromobilidade-logistica-ultima-milha

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Com tuk-tuk elétrico e mão de obra local, startup Vai Fácil amplia entregas para a Rocinha

Em quatro anos de operação, a empresa realizou mais de três milhões de entregas.

A contratação de mão de obra local também faz parte da estratégia. Além de promover renda, a atuação dos moradores ajuda nas entregas por estarem familiarizados com a geografia da Rocinha, que tem mais de 800 mil metros quadrados.

Com isso, o objetivo é minimizar fatores que dificultam as entregas, como a falta de CEP ou o fato de ser uma área considerada de risco. A estimativa da startup é que entre 150 e 200 mil moradores possam ser beneficiados com a operação da Vai Fácil na Rocinha.

“Estamos comprometidos em moldar o futuro da logística last mile (última milha) com a construção de uma economia de baixo carbono e socialmente inclusiva”, afirma o CEO da Vai Fácil, Beto Bahia.

A favela carioca é a primeira a receber a operação da Vai Fácil, que já atua em Minas Gerais e São Paulo, além do Rio de Janeiro. A startup está investindo através do Carteiro Amigo – responsável pelo mapeamento da Rocinha – mais de R$ 400 mil.

Os próximos passos incluem a expansão das entregas, com o mesmo formato, para a comunidade de Rio das Pedras, na Zona Oeste da capital fluminense. Na mesma região, está no radar o início da operação na Cidade de Deus, também na Zona Oeste carioca.

De olho na demanda reprimida por entregas em comunidades cariocas, a expectativa é superar em breve a frota de cem veículos elétricos trabalhando diretamente em comunidades.

Em quatro anos de operação, a Vai Fácil realizou mais de três milhões de entregas. Para 2023, a perspectiva de expansão é de 100%, no comparativo com o ano anterior. No entanto, a empresa não abre as cifras de faturamento. Segundo Bahia, a startup dobrou de tamanho sem nenhum aporte, de forma orgânica, “investindo em capital intelectual, social e sustentável”.

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