Crise no Oriente Médio afetará logística no Brasil

Expectativa de analistas do setor é que os principais efeitos comecem a ser percebidos a partir de fevereiro, inicialmente com uma alta nos preços dos fretes.

Os conflitos no Oriente Médio impactam as rotas marítimas globais e voltam a pressionar os fretes da navegação. No Brasil, a expectativa é que os principais efeitos comecem a ser percebidos a partir de fevereiro, segundo analistas do setor. Entre as preocupações do mercado que poderão afetar o país estão a alta dos fretes, atrasos na chegada dos navios e a falta de contêineres.

A crise já afeta a economia global – a Tesla vai fechar sua fábrica na Alemanha por duas semanas e a Volvo parou por três dias na Bélgica por falta de peças -, só deverão ser sentidos no Brasil a partir de fevereiro, inicialmente com uma alta nos preços dos fretes, mas também com falta de contêineres e atrasos de navios se a crise se agravar.

Hoje, entre 25% e 30% das importações brasileiras da Ásia vêm via Europa – pelo Canal de Suez. “Essa rota vai ter impacto no preço, porque o frete da Ásia para a Europa aumentou, hoje está em US$ 6 mil por contêiner. E quem fazia a rota da Ásia via Europa vai querer migrar para a rota direta ao Brasil, o que também eleva o preço”, diz Rafael Dantas, diretor da Asia Shipping.

A crise começou no fim de 2023, quando rebeldes Houthi, do Iêmen, começaram a atacar navios no Mar Vermelho, em resposta ao conflito entre Israel e Hamas, em Gaza. Os ataques impactam diretamente o acesso ao Canal de Suez e têm levado empresas de navegação a desviar os navios que vão para Europa e Estados Unidos para uma rota alternativa, pelo sul da África – trajeto mais demorado e caro.

O temor de uma escalada do conflito aumentou desde quinta-feira (11), após ataques aéreos dos Estados Unidos e do Reino Unido contra bases dos rebeldes no Iêmen. Em resposta, o grupo prometeu intensificar a ofensiva contra os navios. “Isso trouxe impacto ainda maior porque navios petroleiros e cargueiros que ainda tinham esperança de passar por Suez desviaram”, diz Rafael Dantas, diretor comercial da empresa de logística Asia Shipping.

As rotas da Ásia para a Europa e os Estados Unidos já vivem uma disparada de preços desde dezembro do ano passado. No Brasil esse efeito ainda é pequeno. Os fretes de importação da China para o Brasil estão hoje em torno de US$ 3.500 por contêiner, segundo fontes do mercado. Trata-se de um patamar acima dos preços de 2023, mas muito abaixo do pico registrado durante o auge da pandemia, em que os valores de fretes da Ásia superaram os US$ 10.000 por contêiner.

“No Brasil, o impacto que existe hoje é da carga de exportação que está indo ao Oriente Médio e que vai sofrer atraso na chegada, porque os navios estão tomando caminhos alternativos. São cargas de proteína animal, açúcar. Mas na importação ainda não há efeitos por conta dos conflitos. Eles serão sentidos em três, quatro semanas caso o problema continue”, afirma Luigi Ferrini, vice-presidente sênior da Hapag Lloyd no Brasil. Para ele, o patamar atual dos fretes de importação da Ásia acima do nível de 2023 reflete a maior demanda por conta do feriado do Ano Novo chinês em fevereiro – que todo ano gera uma antecipação das cargas nas semanas anteriores.

“Vamos sentir os efeitos em 3, 4 semanas se o conflito durar”
— Luigi Ferrini

A previsão do mercado é que haverá efeitos maiores no país nas próximas semanas. O principal impacto deverá se dar nas rotas vindas da Ásia. Hoje, entre 25% e 30% das importações asiáticas que vêm ao Brasil passam pela Europa (e por Suez), segundo Dantas, da Asia Shipping.

“Essa rota vai ter impacto no preço, porque o frete da Ásia para a Europa aumentou, hoje está em US$ 6.000 por contêiner. E quem fazia a rota da Ásia via Europa vai querer migrar para a rota direta ao Brasil, o que também eleva o preço”, afirma. Além disso, ele prevê o atraso na chegada dos navios, porque a rota alternativa a Suez, pelo Sul da África, demora mais dias. “O primeiro efeito que o Brasil vai sentir é o preço, mas os problemas operacionais ainda vão ocorrer. A previsão é que cheguem por volta de fevereiro, março”, diz.

Outra grande preocupação é a falta de contêineres, que deverão ficar “presos” nos navios em trânsito por mais tempo. “Quando há um cenário de escassez de contêineres no mundo, as empresas de navegação privilegiam os serviços da Europa e dos EUA. O Brasil vai ser mais prejudicado”, afirma Mario Veraldo, presidente da empresa de logística MTM Logix.

Para ele, outro impacto previsto é o congestionamento nos portos europeus, o que também pode gerar um efeito para a logística global como um todo.

Apesar da preocupação, não há expectativa no mercado de que a crise chegue ao nível visto durante a pandemia. “Os fretes não devem voltar a esse patamar”, afirma Ferrini. “A situação é muito diferente, durante a pandemia a crise era muito maior, os problemas começavam dentro dos países e impactavam o comércio marítimo. Além disso, hoje há mais capacidade do que naquele momento, as linhas dos armadores estão mais flexíveis do que estavam há quatro anos”, diz Veraldo.

No entanto, ainda há um cenário de incerteza sobre qual será a duração e a extensão da crise. “Tudo vai depender das intervenções que serão feitas na região. Se houver um conflito de guerra vai haver pressão”, diz Ferrini.

Na avaliação de Veraldo, o melhor cenário para a logística global é a resolução diplomática dos conflitos, caminho que considera o mais provável hoje. Ainda assim, ele avalia que 2024 tende a ser um ano de fretes mais elevados. “Trabalhamos com o cenário de volta à normalidade até o verão do Hemisfério Norte. Deveremos ter um primeiro semestre de fretes mais altos. E no segundo semestre uma acomodação, mas sem uma grande redução de preços, porque é a temporada de reposição dos estoques.”

‘https://valor.globo.com/empresas/noticia/2024/01/15/crise-no-oriente-medio-deve-afetar-logistica-no-brasil.ghtml

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Varejo continua recuando no primeiro semestre de 2024, alerta pesquisa

Um levantamento do indicador IBEVAR – FIA Business School mostra que as vendas de varejo seguem trajetória de queda no primeiro trimestre de 2024. No conceito restrito, que exclui material de construção e veículos, a queda estimada é de 0,2%. Incluindo todos os segmentos, o recuo é mais pronunciado e chega a 2%.

Tal previsão é compreensível, uma vez que os juros devem continuar altos, apesar das reduções esperadas para este ano. Para Claudio Felisoni de Angelo, presidente do IBEVAR e professor da FIA Business School, “há um efeito negativo espalhado no varejo. Dos 13 segmentos avaliados, 8 mostram queda das vendas no primeiro trimestre de 2024”.

Segmentos em queda

De acordo com o indicador, alguns segmentos terão queda ainda nesse início de ano. São eles:

– livros e papelaria (-10,4%);

– vestuário e tecidos (-7,4%);

– móveis e eletrodomésticos (-6,8%);

– artigos de uso pessoal (-4,9%);

– veículos (-3,8%);

– e material de construção (-0,7%).

Para os segmentos de material de escritório, combustíveis e alimentos e bebidas, registrou-se estabilidade.

Segmentos em alta

Taxas de crescimento em alta foram identificadas apenas para os segmentos de hipermercados e supermercados (1,5%) e artigos farmacêuticos (0,6%).

Fonte: “Varejo continua recuando no primeiro semestre de 2024, alerta pesquisa – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Para repensar os impactos que vêm da China na economia, consumo e no varejo

“O que acontece na China definitivamente não fica na China. A importância é crescente de um país já com a maior economia do mundo no critério PPP (Paridade do Poder de Compra), que continua evoluindo mais do que as economias ocidentais desenvolvidas e com fortes investimentos subsidiados pelo Estado, cada vez mais concentrados em educação, tecnologia e no digital. E neste momento busca através da expansão do consumo alavancar o crescimento econômico que foi afetado pela crise do covid. Definitivamente, o que acontece por lá impacta e impactará cada vez o mundo.”

Análises econômicas e políticas envolvendo o momento da China estão presentes diariamente em todos os canais de informação, pela importância de tudo que acontece por lá para o mundo.

Politicamente comunista, mas economicamente capitalista, a China tem surpreendido pela rapidez de seu crescimento nos últimos 50 anos. E demonstra disposição e foco em acelerar esse processo.

E nenhum movimento considera apenas o curto e médio prazos, mas sim as transformações mais estruturais e estratégicas que envolvem o país, que tem como característica – ideologias políticas à parte – executar de forma rápida, eficiente e controlada o que é planejado.

E a visão do país neste momento impacta pela constatação de que caminham mais rápido na direção do crescimento e expansão econômica, lastreados nos avanços no binômio educação e tecnologia.

E o fosso em relação a outras economias, incluindo o Brasil, se amplia cada vez mais.

Hoje os ecossistemas de negócios como Tencent, Alibaba, JD, Pinduoduo e outros ocupam um espaço fundamental nessa estratégia de crescimento, já que depois de conquistarem liderança no mercado interno voltam-se para a expansão internacional. Usam como modelo estabelecer conexão direta com os consumidores, apoiada no monitoramento de comportamento e o crescente apoio de IA nos mais diversos países.

A partir daí, ampliam a oferta de produtos e serviços diretamente produzidos na China ou outros mercados asiáticos, equanto o governo avança em sua estratégia de posicionar o Yuan como moeda para transações internacionais e também já avançando para o e-Yuan.

Quando politicamente necessário os ecossistemas se dispõem também a atuar com produtores locais desses países. Mas a inegável vantagem competitiva está na oferta de produtos produzidos na China e na Ásia para o mundo, concorrendo diretamente com os produtores e canais tradicionais de cada mercado.

E fazem isso da forma como se desenvolveram, colocando o consumidor no centro de tudo e começando por atender as grandes massas em busca de preço mais baixo e depois, gradativamente, ampliando a oferta de produtos e alternativas de maior qualidade e valor.

A combinação virtuosa de educação, subsídios e tecnologia permite ao país continuar crescendo mais rápido do que outras economias, mas é inegável que a inflação e o menor crescimento econômico foram legados da pandemia e obrigaram o próprio governo central e de algumas províncias reduzirem salários e se ajustar.

Inflação, menor crescimento na pandemia e as dificuldades adicionais no plano econômico impostas pela pressão norte-americana, em especial no tema tecnologia, têm cobrado seu preço no comportamento geral do mercado, obrigando o país a olhar outras áreas do mundo para ampliar o potencial de expansão.

Essa situação favorece e poderia favorecer muito mais o Brasil, que tem na China seu maior parceiro econômico considerando o saldo da balança comercial, que é perto de cinco vezes o que tem com os EUA.

Em termos práticos, o que se observa hoje na China é uma dramática transformação que se acelera ainda mais. Se o Brasil tiver um mínimo de visão estratégica e a habilidade política necessárias poderá colher resultados muito positivos.

A única coisa que não pode ser feita é ignorar a força, velocidade e extensão dessa transformação.

Lições do cotidiano

Depois de 4 anos e após a pandemia voltamos à China num roteiro trabalhado como o BTG e seus parceiros de negócios envolvendo Beijing, Shenzen, Hanzhou e Shangai.

Essa visão e vivência tocando diferentes realidades é fundamental para sentir e entender o processo evolutivo e, lamentavelmente, perceber o quanto o fosso entre China e Brasil está se ampliando.

Ao visitar os grandes ecossistemas de negócios em suas sedes e interagir com lideranças nas áreas de comércio, varejo, ecossistemas, marketplaces, cross-border, tecnologia, logística, meios de pagamentos e IA tudo aquilo que lemos e acompanhamos sobre China toma outra proporção.

Não tem leitura, vídeo ou palestra que substitua o vivenciar dessa transformação que se tornou ainda mais marcante nos últimos anos.

Cidades antes dominadas pela poluição mudaram muito.

O nível de atendimento e preocupação com visitantes cresceu de importância. Em especial, por conta da constatação de que o país precisa estar cada vez mais inserido no mundo para abrir espaço para seus produtos e marcas, considerando principalmente que os Estados Unidos e os países alinhados estão e estarão cada vez mais tentando fechar portas para a China.

Não se vê população carente nas ruas, nem carros velhos circulando. Absoluta e completa limpeza em tudo. E uma atenção com sustentabilidade marcante.

Talvez um dos aspectos que mais chamaram a atenção em relação a visitas anteriores é a preocupação com arborização, plantio e cuidados com jardins, praças e caminhos. Além da quase irritante limpeza para um país com quase 1,4 bilhão de habitantes.

Nas próximas duas semanas, vamos voltar ao tema China pelos aprendizados e provocações que uma visita por lá despertam.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/13/11/2023/artigos/para-repensar-os-impactos-que-vem-da-china-na-economia-consumo-e-no-varejo-2/

Vendas no Varejo caem 1,9% em agosto, com menor consumo em bares e restaurantes, diz indicador da Cielo (CIEL3)

Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, houve crescimento de 0,9% no período.

As vendas reais no setor de varejo caíram 1,9% em agosto de 2023, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2022, segundo dados o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), divulgados nesta terça-feira (12).

Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, houve crescimento de 0,9% no período.

“O segmento que mais puxou o resultado do Varejo para baixo em agosto foi o de Bares e Restaurantes. A queda no consumo provavelmente ocorreu pela alta da inflação, que ficou acima da média no setor. No geral, o desempenho do Varejo só não foi mais negativo por causa das companhias aéreas. Ao desconsiderar sua participação, a queda geral no mês foi de 2,6%. Com a abertura de novas rotas e aumento da capacidade de operação, o segmento de Turismo e Transporte foi impulsionado por uma alta na demanda por viagens”, afirma Carlos Alves, vice-presidente de Produtos e Tecnologia da Cielo.

De forma geral, o resultado não foi afetado por efeitos de calendário. Tanto em 2022 quanto em 2023, o mês de agosto não teve feriados. Este ano, houve uma segunda-feira a menos e uma quinta-feira a mais em relação ao ano passado, dias de sazonalidade similares para o varejo.

Mais destaques negativos

Pelo 6º mês seguido, os macrossetores de Bens Duráveis e Semiduráveis e Serviços apresentaram queda. Com 4,9% e 3,1% de retração, respectivamente, eles foram os principais responsáveis pelo resultado negativo.

No caso de Bens Duráveis, o segmento com o pior desempenho foi o de Materiais para Construção. Já o setor de Alimentação (Bares e Restaurantes) foi o que mais puxou o resultado de Serviços para baixo.

As vendas do macrossetor de Bens Não Duráveis apresentaram pouca variação, com queda de 0,1%.

Regiões

De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, os resultados de cada região em relação a agosto de 2022 foram: Sudeste (-0,9%), Sul (-1,6%), Centro-Oeste (-2,4%), Norte (-2,9%) e Nordeste (-4,0%).

Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – e com ajuste de calendário, os resultados de cada região foram: Sudeste (+1,6%), Sul (+1,5%), Centro Oeste (0,0%), Norte (-0,5%) e Nordeste (-0,8%).
‘https://www.infomoney.com.br/mercados/vendas-no-varejo-caem-19-em-agosto-com-menor-consumo-em-bares-e-restaurantes-diz-indicador-da-cielo-ciel3/.

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Shein já conta com 100 fábricas associadas no Brasil e quer aumentar investimentos na América Latina

A gigante da moda, Shein, está aumentando rapidamente a sua produção no Brasil, somando já 100 fábricas associadas que produzem para a empresa chinesa no âmbito da estratégia anunciada em abril passado, na qual prometeu investir 148 milhões de dólares (137,3 milhões de euros) na região.

Este plano visa expandir a produção fora da China e a empresa quer “aproveitar” o rápido crescimento na América Latina.

A informação é do presidente da Shein para a região, Marcelo Claure, que destacou em entrevista à Bloomberg que a América Latina representa “uma parte importante” do faturamento da empresa, e que o Shein é um dos aplicativos mais baixados do Brasil.

A empresa pretende fazer parceria com 2.000 fábricas têxteis brasileiras nos próximos cinco anos e já anunciou planos semelhantes na Índia e na Turquia.

A Shein, que atualmente fabrica quase todos os seus produtos na China, mas não vende praticamente nada para clientes chineses, está procurando concentrar a produção em regiões de rápido crescimento para reduzir os custos de distribuição e acelerar os prazos de entrega.

Fonte : https://br.fashionnetwork.com/news/Shein-ja-conta-com-100-fabricas-associadas-no-brasil-e-quer-aumentar-investimentos-na-america-latina,1519359.html

Fórum E-Commerce Brasil 2023: 63 dias para a história

O maior evento de e-commerce da América Latina bate à porta e encerra um ano de espera. O Fórum E-Commerce Brasil 2023, encontro que reúne conteúdo e networking voltados ao segmento, ocorre nos dias 25, 26 e 27 de julho, no Transamerica Expo Center, em São Paulo.

Com expectativa de gerar muito relacionamento e insights, em números, a 14ª edição do evento espera reunir 21,5 mil profissionais e cerca de 220 expositores.

O Fórum E-Commerce Brasil 2023 conta também com mais de 300 palestrantes, divididos em mais de 25 áreas de conteúdo. Ao todo, serão aproximadamente 250 horas de material rico em informação e conhecimento do mercado de e-commerce.

Em termos de negócios, baseado no ano passado, espera-se a geração de R$ 1,2 bilhões, com auxílio do salão de negócios.

Entre algumas das marcas representadas nos palcos do Fórum’23, estarão O Boticário, Mercado Livre, Google Brasil, Reckitt Benckiser, Raia Drogasil, Magazine Luiza, Avon, Carrefour, Alibaba Group, eMarketer, Pinterest, Bauducco, Farfetch, Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), WhatsApp, entre outras.

Como participar?
No momento, a comercialização do Fórum E-Commerce Brasil 2023 está no Lote 2, já ultrapassados os lotes de lançamento e o de número 1. As vendas serão conduzidas até o Lote 5, com inscrições e compras pelo site oficial.

Lá, também é possível conhecer um pouco mais sobre as empresas presentes na edição deste ano e, aos poucos, conferir novidades da programação de palestrantes e painéis.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/forum-e-commerce-brasil-2023-63-dias-para-a-historia

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Qual o futuro dos marketplaces no Brasil?

Com o passar dos anos e o avanço da tecnologia, os marketplaces se tornaram um dos principais canais de comércio no Brasil, permitindo que empresas de diferentes tamanhos e setores possam oferecer seus produtos e serviços online para um público muito maior. Mas qual será o futuro dos marketplaces no país?

De acordo com o “Cenário da Adoção do Marketplace Online” – pesquisa realizada pela Mirakl, em 2021 – 86% da população brasileira reconhece as compras online como a forma mais favorável para consumir produtos. No ano seguinte, a pesquisa feita pela Retail X, mostrou que o varejo digital brasileiro registrou o maior crescimento durante o ano, registrando um total de US$ 8,1 bilhões (R$ 39,2 bilhões), e a estimativa é que, em 2023, tenha um crescimento estimado em R$ 185,7 bilhões segundo levantamento recente da ABCOMM (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico).

Os marketplaces no Brasil têm um futuro promissor, pois têm sido uma opção cada vez mais popular para compras online. Essa popularidade é impulsionada pelo fato de que os marketplaces oferecem uma ampla variedade de produtos de diferentes fornecedores, permitindo aos consumidores encontrar o que precisam em um só lugar, com entrega do pedido até no mesmo dia.

Pensando nisso, listo abaixo 3 tendências para os marketplaces nos próximos anos:

Mudança no comportamento dos consumidores

Após a mudança repentina por conta da crise sanitária da Covid-19 e o avanço da tecnologia, muitos consumidores adotaram a prática de comprar seus produtos através da internet e se tornaram mais exigentes em relação a alguns processos, como a entrega, que deve ser sempre rápida e a troca ou devolução de um produto sem maiores transtornos. Por mais que as compras sejam realizadas à distância, os clientes continuam com altas expectativas para receber seus produtos em ótimo estado e com um atendimento eficiente.

Com o passar dos anos, muitas coisas mudaram, mas, o desejo de ser bem atendido e ter sucesso em uma negociação, continua o mesmo. Com a diferença na rotina do consumidor, é necessário que os marketplaces tenham um planejamento para atingir todas as expectativas e necessidades dos clientes, gerando valor aos mesmos.

Hoje, os marketplaces contribuem com a confiança do cliente no momento da compra online. Ter uma grande empresa por trás da venda faz com que eles percam o “medo” de estar se envolvendo em uma fraude ou golpe, além disso, traz a garantia de que caso aconteça qualquer problema, terão o suporte necessário para que seja resolvido.

Concorrência no mercado brasileiro

O mercado brasileiro é altamente competitivo, e isso acontece pois diversas empresas disputam a preferência dos consumidores a todo tempo, fazendo com que o setor se expanda e tenha mais opções de mercadorias e serviços. Mas o que observamos com muita clareza, é que os comércios digitais brasileiros são obrigados a pensarem fora da caixa para conseguirem se equiparar aos players internacionais, como a Amazon que está presente no mercado há alguns anos e a SHEIN e a Shopee, que se consolidaram aqui mais recentemente. O motivo de eles ‘roubarem’ os holofotes do mercado nacional, se deve as opções de entrega e aos produtos com custo benefício que enchem os olhos do consumidor, e que não são encontrados com essas opções facilmente aqui.

Essa competição que acontece entre os marketplaces é normal, é uma forma de estratégia que muitos estabelecimentos utilizam para se sobressaírem. Se realizarmos uma pesquisa, é possível ver que existe uma variedade de valores em cima do mesmo produto, fazendo com que os consumidores tenham uma preferência pelas lojas que estão mais em conta. Um diferencial que as empresas adotam para gerar uma experiência melhor para os consumidores, é a utilização de cupons de descontos e frete com um valor mais acessível.

Consolidação dos big players

A consolidação dos “big players” está cada vez mais presente no comércio online. Esse processo ocorre quando uma grande empresa se funde ou adquire empresas menores, para ganhar mais escala e aumentar sua participação no mercado, diminuindo a concorrência.

Enquanto nos EUA existem três a quatro marketplaces consolidados, como Amazon, eBay, Walmart e Aliexpress, no Brasil este número é de duas casas decimais. A tendência é que as pequenas sejam absorvidas ou dizimadas pelas grandes, e isso não é necessariamente ruim, pois mantém o mercado mais focado.

Fonte : https://portalmakingof.com.br/qual-o-futuro-dos-marketplaces-no-brasil-por-rodrigo-garcia-petina/

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Dona da Shopee, Sea surpreende e registra lucro líquido no 4º trimestre após reestruturação

Por outro lado, no acumulado de 2022, a companhia registrou prejuízo líquido de US$ 1,65 bilhão, redução de 18,9% nas perdas quando comparado com o ano anterior.

A Sea, dona da Shopee, registrou lucro líquido de US$ 422,8 milhões no quarto trimestre, revertendo o prejuízo de US$ 616,2 milhões de um ano antes. As receitas entre outubro e dezembro somaram US$ 3,45 bilhões, crescimento de 7,12% na comparação com o mesmo período de 2021.

“Nossa decisão de mudar o foco dos negócios para eficiência e lucro já se traduz em melhora significativa na última linha do nosso balanço”, diz Forrest Li, diretor-presidente da Sea. “Entregamos resultado positivo, mostrando a resiliência e execução do nosso modelo de negócios.”

No acumulado de 2022, a Sea registrou prejuízo líquido de US$ 1,65 bilhão, redução de 18,9% nas perdas quando comparado com o ano anterior. As receitas totais chegaram a US$ 12,4 bilhões entre janeiro e dezembro, o que representa um crescimento de 25,1% no ano.

Nas operações da Shopee, as receitas chegaram a US$ 2,1 bilhões, crescimento de 31,8% no ano. Retirando efeitos cambais, o crescimento foi de 42,3%. No Brasil, a companhia destaca uma redução de 53,9% no prejuízo por pedido, na comparação com setembro, a US$ 0,47.

O volume bruto de mercadorias da Shopee chegou a US$ 18 bilhões, queda de 1% na comparação anual. Retirando efeitos cambiais, o indicador apresentou crescimento de 7,7%. Segundo a Sea, a partir de 2023 a divulgação do GMV passará a ser anual e não mais trimestral.

Na Garena, desenvolvedora do jogo “Free Fire”, a Sea registrou receitas de US$ 948,9 milhões, crescimento de 6,27% no ano, mesmo com queda no número de usuários ativos. Em serviços financeiros, as receitas da Sea subiram 92,5% no ano, a US$ 380,2 milhões, destaca.

O diretor-presidente da Sea afirma que as incertezas macroeconômicas vão continuar em 2023, com flutuações de curto prazo nas operações da companhia, mas estão confiantes que a reestruturação os deixou em posição melhor e confia no potencial de crescimento de longo prazo.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/03/07/dona-da-shopee-sea-surpreende-e-registra-lucro-liquido-no-4o-trimestre-apos-reestruturacao.ghtml

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Mercado de brinquedos deve crescer 7% e faturar R$ 9 bilhões em 2023

O mercado brasileiro de brinquedos deve crescer 7% e faturar R$ 9 bilhões em 2023, de acordo com as estimativas da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq). As principais novidades e tendências do segmento são apresentadas na 39ª Feira Internacional de Brinquedos – Abrin, maior evento do setor na América Latina, que começou neste domingo, 5, e vai até quarta, 8 de março. A feira é organizada pela Francal Feiras em parceria com a Abrinq e, já na estreia, reuniu 6 mil pessoas no Expo Center Norte, na zona norte de São Paulo, um recorde na comparação com primeiro dia de edições anteriores.

As datas sazonais, como Dia das Crianças e Natal, continuam como as principais responsáveis pelas vendas de brinquedos. O segmento vem sendo movimentado principalmente pelos avós, que são os principais compradores, levando os netos às lojas especializadas e redes varejistas, segundo o presidente da Abrinq, Synésio Batista da Costa, que participou neste domingo de uma rodada de palestras, a Abrin Talks.

O executivo destacou que o Brasil voltou a registrar 22 mil nascimentos por dia no último ano, o que representa ótimas oportunidades de crescimento do segmento de brinquedos, ainda que eles disputem atenção das crianças com celulares e outros artefatos tecnológicos.

A força do licenciamento
O licenciamento também continua mostrando força no setor de brinquedos. Segundo Mara Ronchin, diretora de Licenciamento da The Walt Disney Company, esse mercado cresceu 15% em 2022 e os produtos licenciados têm uma base de fãs de todas as idades e gerações. A indústria oferece um mix de itens para todos os gostos e idades.

“É um mercado bem forte. Mexe com paixões e ajuda a conectar marcas e consumidores”, confirma o diretor de Marketing da Candide Brinquedos, Bruno Verea.

Para Marcelo Adriano da Silva, gerente de Marketing da Líder Brinquedos, um dos fatores de sucesso dos produtos licenciados é que eles tornam reais o que o consumidor vê como abstrato. “É uma maneira de tornar tangíveis personagens e itens que fazem parte do imaginário das crianças e é uma paixão para os adultos”, afirma.

Uma das fontes de pesquisa para licenciamentos e tendências são as plataformas de streaming, que reúnem conteúdos novos e antigos e fazem sucesso com todas as gerações. De acordo com David Diesendruck, CEO da Redibra, o crescimento desses serviços gera inúmeras oportunidades para a indústria de brinquedos.

“As novas séries e produções exigem que o segmento de brinquedos esteja atento e se adapte, rapidamente, para acompanhar as tendências e oferecer o que o consumidor procura no tempo certo”, alerta.

Redes sociais e live commerce
As redes sociais e os influenciadores também ganharam importância para o setor. O head de E-commerce da Toy Mania, Bruno Verea, destaca que 77% dos internautas seguem algum influenciador e 55% já compraram algo indicado por ele, o que demonstra a importância e a força das redes sociais para criar a comunicação entre marcas e consumidores.

O especialista também chama a atenção para o potencial do live commerce, transmissões ao vivo realizadas por varejistas em plataformas digitais, muitas vezes em colaboração justamente com influenciadores. A expectativa é que as transações via live commerce resultem num faturamento de US$ 600 bilhões até 2027, e a indústria de brinquedo pode aproveitar este cenário para se conectar com o seu público e alavancar suas vendas.

“A Abrin é uma ótima oportunidade para as marcas atiçarem a curiosidade dos consumidores e encontrarem ótimas oportunidades comerciais”, conclui.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/06/03/2023/noticias-varejo/mercado-de-brinquedos-deve-crescer-7-e-faturar-r-9-bilhoes-em-2023/

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Shein e Shopee são os apps de compra preferidos dos brasileiros

Em alimentos e bebidas, o iFood lidera a categoria, segundo o levantamento feito pelo RankMyApp.

Shein e Shopee foram os aplicativos de compras mais buscados pelos brasileiros no segundo semestre de 2022, segundo um levantamento feito pelo RankMyApp com base no posicionamento diário dos apps nas principais categorias da Google Play Store Brasil e App Store Brasil.

Entre os usuários da Google Play, a Shein lidera, seguida de Shopee, Mercado Livre, Magalu e Americanas. Amazon Shopping, Casas Bahia, AliExpress, OLX e O Boticário completam a lista dos 10 preferidos.

Já entre os usuários da Apple Store, a liderança se inverte, com Shopee na primeira colocação, seguida pela Shein. Mercado Livre, Magalu, OLX, Americanas, Amazon Shopping, O Boticário, Enjoei e Lojas Renner completam o ranking.

“O estudo é fundamental para que as empresas possam avaliar como os seus apps estão posicionados em relação aos concorrentes e, a partir daí, tracem as melhores estratégias de mobile marketing”, afirma Rodrigo Thedim, head de Marketing e Vendas da RankMyApp.

iFood lidera em comida e bebida
Em alimentos e bebidas, o iFood lidera a sua categoria tanto no Google Play quanto na App Store. A surpresa fica por conta do app Zé Delivery, que ocupa a 2ª posição na Google Play, superando McDonald’s, Burger King, Habib’s, Aiqfome, Pede Pronto, Daki, Rappi e Bacio di Latte.

Atrás do iFood entre os mais buscados na Apple Store, estão McDonald’s, Burger King, Zé Delivery, Habib’s, Rappi, Ticket, Pede Pronto, Daki e Coco Bambu.

TikTok à frente na App Store e Netflix, na Google Play
As lojas de app apresentam uma diferença crucial ao definir o ranking de buscas em Entretenimento: o TikTok é incluído nessa categoria apenas pela App Store e ocupa a primeira colocação, seguido, respectivamente, por Netflix, HBO Max, Amazon Prime Video, Globoplay, Star+, Disney+, Top Figurinhas, Paramount+ e Face Dance.

Já na Google Play, que tem o TikTok na categoria Social, a líder é a Netflix, acompanhada por Pluto TV, HBO Max, Desfrutar de Dinheiro, Star+, Globoplay, Disney+, CineVision VS, Cine Flix Play V2 e ViX.

Nubank é o mais buscado em “Finanças”
O app do banco digital Nubank foi o mais buscado em Finanças tanto por usuários da Google Play quanto da App Store.

Na lista da Google Play, os melhores listados são Caixa Tem, Serasa, Inter, PicPay, C6 Bank, FGTS, Bitz, Carteira do Google e Caixa.

Já na App Store, aparecem Caixa Tem, C6 Bank, FGTS, PicPay, Inter, Caixa, Mercado Pago, Serasa e Banco Santander Brasil.

Uber lidera na Google Play e Google Maps, na App Store
Assim como em Entretenimento, as lojas avaliam de formas diferentes a categoria Mapas e Navegação. Considerada pela Google Play, a Uber lidera as buscas, seguida por 99, Waze, inDrive, Moovit, Cittamobi, Uber Life, Navegação GPS ao vivo, Radarbot e Lalamove para Entregadores.

Na App Store, que enquadra a Uber na categoria Viagens, o top 10 é composto por Google Maps, Waze, Moovit, Cittamobi, Bike Itaú, Radarbot, Urbano Norte, Waze Carpool, Spoten e Lady Driver.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/02/03/2023/noticias-varejo/shein-e-shopee-sao-os-apps-de-compra-preferidos-dos-brasileiros/

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