Mercado Livre anuncia bot no WhatsApp para consultoria de moda e sugestão de compra

Zap Stylist garante atendimento personalizado e integra estratégias da marca para alavancar a categoria na plataforma.

O Mercado Livre lançou um bot (software automatizado) intuitivo e prático, projetado para ser um consultor de moda: o Zap Stylist, ferramenta que promete tornar a experiência de compra mais personalizada e fluida. A novidade integra as estratégias da marca anunciadas na última semana, com o objetivo de aumentar ainda mais a demanda pela categoria de moda dentro da plataforma.

Como o próprio nome sugere, o Zap Stylist está disponível no WhatsApp. Assim que o cliente entra na conversa, o bot se apresenta, usando linguagem natural, e promete ajudar as pessoas a encontrar “lookinhos para o seu estilo”.

A conversa avança com base nas alternativas apresentadas pelo assistente na próxima mensagem. São feitas algumas perguntas sobre gênero e identificação de estilo para o Zap Stylist sugerir um look completo com links para compra dentro da plataforma do Mercado Livre. É possível refazer o teste a qualquer momento, reavaliar as opções, como escolher o visual para festas, trabalho ou dia a dia, e combinar estilos. Também é possível pedir mais dicas e continuar recebendo as sugestões do consultor de moda.

“Queremos guiar os consumidores na integração das últimas tendências da plataforma, e apresentá-los a um amplo sortimento de produtos, seja de grandes marcas, ou itens fast fashion. Para efeito de comparação, temos quase 150 vezes o tamanho do maior shopping da América Latina em quantidade de lojas dentro do nosso e-commerce, e queremos auxiliar os consumidores a encontrar os itens que combinam com suas personalidades e estilos. O Zap Stylist é uma novidade prática e divertida, que torna a experiência de comprar no Mercado Livre ainda mais especial”, conta Kael Lourenço, Diretor de Marketplace do Mercado Livre.

Por trás dos bots há uma equipe renomada para realizar a consultoria, segundo o MeLi, permitindo que os consumidores escolham conversar com a mestre em moda, Marina Santa Helena, ou com a editora de moda Rafaela Fleur, alcançando diferentes perfis de consumidores.

O bot faz uma seleção personalizada de looks e peças. As influenciadoras assinam a curadoria dos looks sugeridos, e os consumidores podem aproveitar os descontos para a compra das peças.

O Zap Stylist permanecerá atento às dinâmicas de descontos do Mercado Livre, notificando os usuários sobre cupons disponíveis e oferecendo novos conteúdos e dicas para manter os usuários atualizados sobre as últimas tendências e ofertas exclusivas.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/19/01/2024/destaque-do-dia/mercado-livre-anuncia-bot-no-whatsapp-para-consultoria-de-moda-e-sugestao-de-compra/

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IA conversacional: Qualidade e ética dos dados é o maior desafio

Cada vez mais adotada pelas empresas e parte do dia a dia dos colaboradores, a IA conversacional precisa de um cuidado especial para entregar qualidade e efetividade.

A interação entre humanos e robôs tornou-se algo cotidiano com a evolução da Inteligência Artificial (IA) nos últimos anos. Agora, chatbots, assistentes virtuais e outros tipos de sistemas de conversação que utilizam processamento de Linguagem Natural (PLN), são capazes de manter conversas fluidas, empáticas, relevantes e personalizadas. Toda essa capacidade tem sido utilizada em larga escala pelas empresas para o atendimento ao cliente.

O novo sistema baseado em IA conversacional tem tido boa aceitação por parte dos consumidores – segundo pesquisa da Zendesk, 68% das pessoas preferem resolver seus problemas com a ajuda de um chatbot ou assistente virtual. Além disso, quando essa interação é efetiva, a satisfação do cliente aumenta em até 24%. Porém, alcançar um bom nível de funcionamento não é tarefa fácil.

“A IA conversacional já está revolucionando a experiência do cliente e dos colaboradores desde o primeiro chatbot. Ela otimiza interações autônomas, faz com que processos estejam disponíveis a todos e personaliza o atendimento de forma individual. Nos próximos anos, devemos ver um aprimoramento ainda maior na compreensão contextual e na capacidade de resolver problemas complexos de forma mais natural”, afirma André Favero, Head of Sales and Business Development LATAM da Kore.ai.

Para o executivo, o potencial de personalização em massa e da integração com todos os pontos de contato ainda não é explorado completamente, mas esperar que isso aconteça é uma utopia tecnológica. Nesse sentido, o principal objetivo e maior desafio relacionado às soluções conversacionais é a garantia da qualidade e ética dos dados utilizados pelos sistemas.

“A implementação da IA conversacional enfrenta desafios comuns, assim como qualquer outra tecnologia, como a necessidade de dados de alta qualidade, a integração com sistemas legados e a manutenção da experiência humana, comumente conhecida como curadoria. No entanto, em um mundo onde podemos criar boatos e informações falsas através do uso de IA, qualidade e ética dos dados são fundamentais para evitar decisões enviesadas ou falhas na compreensão do contexto, tornando esse o maior desafio na atualidade”, afirma.

Dessa forma, para garantir que a informação final direcionada ao cliente seja natural, verdadeira e, ainda sim, feita sem a supervisão humana, são necessários alguns cuidados. A Kore.ai, por exemplo, adota medidas robustas de proteção que priorizam a segurança e a privacidade dos dados – possui diversos certificados de segurança, como o PCI, que garante o cumprimento de regras que possibilitam realizar uma transação financeira via assistente virtual.

Há também treinamento de modelos para evitar vieses e garantir uma IA ética e imparcial. Além disso, a plataforma conversacional possui uma configuração nativa de PII, ou seja, a empresa pode escolher quais informações do cliente poderão aparecer na tela do agente ou serem enviadas para outro sistema. Outra questão que auxilia na maior segurança é a possibilidade de a empresa escolher onde os dados devem ser armazenados: na nuvem da Kore.ai, em uma nuvem privada ou nos servidores da empresa.

As facetas de uma IA conversacional efetiva
Uma IA conversacional eficiente precisa ser ágil, ter capacidade de aprendizado contínuo e de se adaptar às preferências dos consumidores, que mudam cada vez mais rápido. Por outro lado, também pode capacitar e auxiliar colaboradores, oferecendo insights importantes para um relacionamento com o cliente mais eficaz e personalizado.

Para isso, durante a implementação da tecnologia, é crucial priorizar a experiência do usuário e garantir a coesão entre os canais de interação. “Isso exige um entendimento profundo dos fluxos de trabalho existentes e uma abordagem iterativa para minimizar fricções e maximizar a utilidade da IA conversacional”, explica André Favero.

“É corriqueiro ver uma empresa oferecendo experiências omnicanal sem consistência e sinergia entre os canais, fazendo com que determinados fluxos e/ou autoatendimentos sejam possíveis em apenas um dos canais, criando confusão e falta de padrão no atendimento, o que de fato acaba levando o usuário a querer falar com uma pessoa”, completa.

Nesse sentido, é necessário preocupar-se com a integração com os sistemas já existentes, de forma que a transição seja suave e maximize o valor dos investimentos realizados em tecnologia anteriormente. Para André Favero, essa abordagem garante uma visão holística das operações.

“Outro ponto interessante, é que a plataforma da Kore.ai foi construída sob a abordagem de API first, ou seja, é possível criar conexões com qualquer outro sistema para enviar ou trazer dados, facilitando as integrações e entregando o melhor atendimento”, destaca.

Na prática, o resultado dessa estratégia costuma ser satisfatório. Favero traz o exemplo da empresa-cliente Citi, que implementou assistentes virtuais da Kore.ai para atendimento ao cliente e aumentou a taxa de concentração em 90%, reduzindo o volume de URA em 18%. “Esses dados traduzidos em ROI são muito maiores do que o investimento na tecnologia”, afirma o executivo.

‘https://consumidormoderno.com.br/ia-conversacional-dados/?utm_campaign=cm_news_corp_12012024&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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A transformação nos padrões de consumo dos brasileiros

A evolução dos hábitos de compra e a ascensão das classes C, D e E redefinem o cenário do consumo no país, impulsionam mudanças significativas no varejo e na indústria, e criam novos padrões.

Os padrões de consumo dos brasileiros têm mudado com as décadas. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), atualmente, as classes C, D e E representam 76% da população brasileira. Consequentemente, respondem pela maior parte do consumo no Brasil. Nesse cenário, e com a digitalização, muda também o comportamento do consumidor. Com isso, a indústria e o varejo devem ter atenção sobre as novas perspectivas de transformação, estratégias e execução. Além disso, uma pesquisa “Mercado da Maioria”, da PwC Brasil com o Instituto Locomotiva, mostrou que o brasileiro está mais adepto à tecnologia, em comparação ao restante do mundo.

“Nós fizemos uma um uma categorização em relação aos adeptos à tecnologia, uma régua de muito até pouco adepto. Quando comparamos essa linha com o mundo, vemos que o Brasil quer realmente consumir mais tecnologia. O brasileiro tem mais até um celular, e das mais diversas classes sociais, e não só nas classes A e B. As C e D, muitos deles têm até mais de uma linha”, comenta Luciana Medeiros, sócia da PwC Brasil.

Segundo o estudo, o consumo do mercado para é encarado como uma questão de conquista e esforço individual. 61% se esforçam para comprar coisas que não tiveram condições financeiras de ter quando eram mais jovens. Outros 71% se sentem realizados quando economizam para comprar um produto e conseguem. O estudo ainda levantou tendências, chamadas de transformações para o varejo e para o consumo. A primeira foi em relação ao policonsumidor. 63% dos brasileiros já compraram online e fizeram retirada em lojas físicas. Além disso, o estudo mostrou que a maioria dos consumidores está nas classes C, D e E.

“Primeiro temos o que chamamos de policonsumidor. 63% dos brasileiros já compraram online e fizeram retirada em loja física. O que isso quer dizer? Fala muito sobre essa questão do phygital, que para as classes C, D e E é uma realidade. Muitas vezes pensamos que só A e B vão comprar no digital, mas não. Essa questão de integrar esses dois mundos, tanto do mundo digital, quanto da experiência da loja, de olhar o produto. Como de, dentro da loja, os consumidores das classes C, D e E vão fazer comparações. Eles vão olhar quais são os comentários sobre aquele produto. Ele faz a utilização desses dois ambientes. Ele vai estar dentro de uma loja, e comprando via digital”, comenta Luciana.
Eletrodomésticos lideraram compras

Tendência durante a pandemia, a compra de eletrodoméstico não foi deixada de lado no período pós pandêmico. Prova disso é que 66% dos ouvidos já têm ou desejam adquirir um eletrodoméstico inteligente nos próximos 12 meses, sendo que 41% já possuem e 25% pretendem comprar nos próximos 12 meses. Já outros 61% gostariam de ter eletrônicos e eletrodomésticos mais modernos do que os que têm atualmente. O estudo mostrou ainda que 47% dos brasileiros passaram a se importar mais com eletrônicos e eletrodomésticos mais modernos em relação há dez anos. Apenas 15% declaram se importar menos.

A justificativa para esse comportamento do consumidor está na busca por economia de tempo. Em um cenário em que uma pessoa sai de casa para trabalhar, passa um longo período no transporte e outro no trabalho, ao retornar ela quer se dedicar a outras questões, seja aproveitar a família ou descansar. Sendo assim, os eletrodomésticos mais modernos, desde a máquina de lavar ao robô de limpeza, podem ser aliados nesse objetivo.

“Aqueles eletrodomésticos que vão facilitar o que chamamos de ‘trabalho do cuidar’ que é o cuidar da casa da família, é o desejo do consumidor. Consumir mais esses eletrodomésticos, e mais inteligentes, para que ele tenha um tempo maior para as coisas realmente quer fazer. Nós vimos isso, e é um ponto positivo para as empresas tanto de eletroeletrônicos e eletrodomésticos, como para os grandes varejistas”, explica a sócia da PwC.

Outro ponto mostrado pela pesquisa é que 66% dos consumidores dependem mais da internet, do que dependia há 10 anos. Isso mostra o quanto os brasileiros estão ligados a esse ponto. Além disso, 65% se preocupam mais com o uso de seus dados pessoais pelas empresas do que há 10 anos. Outro aspecto mostrado pela pesquisa foi o chamado “consumidor da verdade”, voltado às questões de ESG. As classes C, D e E consideram essas causas.
Aspecto ESG importa

“A pesquisa demonstrou que eles olham esse ponto das causas, analisam e deixam de consumir marcas em função disso. O consumidor está olhando quais são as causas sociais daquela empresa, como isso se conecta com o público e como, por exemplo, ele se identifica com os vendedores que estão atendendo. Esse consumidor da verdade está assim olhando muitos aspectos de ESG. Não é mais a questão de quanto no meu bolso. Ele quer um produto de qualidade. Se for o caso, vai esperar para comprar aquele produto de qualidade e não comprar outro que ele entende que não tem qualidade, não tem uma causa, ou é uma empresa, por exemplo, que teve problemas com determinadas causas. Ele vai se afastar dessa marca”, comenta a executiva.

A mudança nesse cenário é significativa, tanto que 70% dos consumidores se declaram dispostos a pagar mais por marcas que apoiem causas ambientais. Já as marcas que apoiam causas sociais são preferidas de 69%. 86% estão dispostos a priorizar marcas e lojas sustentáveis, e outros 55% de entrevistados prestam mais atenção nas causas que uma marca apoia, quando perguntado em relação há dez anos.

“Ligado a esse ponto, temos o que chamamos de ‘consumidor com propósito’. 86% dos entrevistados estão dispostos a priorizar marcas e lojas sustentáveis. Para nós, esse patamar é altíssimo. 53% já deixaram de comprar uma marca por falta de responsabilidade social. Não imaginávamos que o consumidor de baixa renda estivesse tão ligado aos aspectos de ESG como ele realmente está. Falamos da maior parte da população. É mais do que falar que abraça uma causa social; o consumidor quer ver na prática. Ele quer ver como é que aquela empresa realmente está atuando de uma forma ligada seus temas de ESG no dia a dia”, acrescenta.

Outro tema mostrado pelo estudo, chamado de “a nova arena Circular”, mostrou que a população de baixa renda, hoje, busca produtos usados não por questão financeira, mas por querer aquele item. Os dados revelam que os públicos C, D e E entendem que aquele produto é factível de comprar usado, e não há a necessidade de um novo. Para esse interesse dos consumidores, as redes sociais têm sido portais de compra. Prova disso é que 40% (44 milhões) já compraram produtos por essas plataformas. Outros 38% (42 milhões) já compraram itens usados em sites e aplicativos especializados. Os descontos também têm um lugar especial, pois, 35% (38 milhões) dos consumidores já participaram de jogos/games para acumular pontos em troca de descontos e benefícios.

“Nós chamamos isso de ‘o novo mercado’, ou ‘nova arena circular’, que é a utilização de um mercado secundário de produtos. A maioria da população de baixa renda olha isso com ótimos olhos. É uma realidade hoje, e foi um dado que nos surpreendeu”, finaliza Luciana.
‘https://consumidormoderno.com.br/2023/12/13/padroes-consumo-brasileiros/

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Régua de relacionamento: a maior aliada para o engajamento do cliente no e-commerce

Os vendedores de e-commerce sempre enfrentaram um desafio duplo: fazer com que os clientes de longa data permaneçam fiéis e atrair novos públicos. Entre as diversas técnicas que existem para atingir esses objetivos, a régua de relacionamento ganha a dianteira quando o assunto é engajamento.

Com o objetivo de manter os consumidores fiéis à marca (e fazer com que o envolvimento deles continue com o passar do tempo), essa estratégia de marketing ajuda os lojistas na criação de uma comunicação automatizada em qualquer ponto da jornada de compra.

Com o aumento da procura pelo ambiente digital no momento das compras, as empresas precisam se preparar da melhor forma para se relacionar com seus clientes no meio online. Já são 77% aqueles que optam por comprar em lojas online nos últimos 12 meses, segundo uma pesquisa da Opinion Box.

Neste contexto, um dos principais benefícios da régua de relacionamento é a aceleração das taxas de conversão. Além disso, se for bem aplicada, a estratégia também consegue prover insights importantes sobre o comportamento dos consumidores, que poderão ajudar em campanhas e estratégias futuras.

Personalização como fator decisivo
Graças ao surgimento de novos meios de comunicação, a régua de relacionamento, antes usada mais em e-mails, hoje pode ser aplicada em mensagens no WhatsApp, canais interligados e notificações push. Ao trazer um contato mais natural e próximo dos clientes, a estratégia deixa evidente que o fator personalização é a chave para uma boa relação com o público.

Ao proporcionar dados pelo acompanhamento de interações ao longo do tempo é possível que o lojista de e-commerce obtenha informações valiosas sobre a preferência de seus consumidores. A partir daí é possível desenvolver novas estratégias de marketing, aprimorar produtos, além de:

– personalizar ofertas;

– pensar em melhorias para a experiência do cliente;

– personalizar interações para tornar a comunicação mais relevante aumentando a eficácia das ações de relacionamento.

Relevância no e-commerce
Se bem aplicada, a régua de relacionamento ajuda na segmentação de clientes baseada em características e comportamentos. Esses dois fatores são importantes de serem levados em consideração.

Segundo o mesmo estudo da Opinion Box, 72% dos entrevistados disseram esperar que as empresas conheçam seus interesses e consigam identificá-los como indivíduos únicos — daí a alta relevância da personalização dentro do e-commerce.

No final do dia, o que traz resultados é o uso constante da régua de relacionamento. A construção de uma boa relação com seu cliente é parte de um processo, que vai do acompanhamento constante, passa pelo atendimento personalizado e o oferecimento de suporte.

Para uma boa relação, é preciso que o lojista de e-commerce esteja presente em vários momentos e saiba informar seus clientes sobre produtos, novidades relevantes e serviços. Afinal, o contato não ocorre apenas durante a venda.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/regua-de-relacionamento-a-maior-aliada-para-o-engajamento-do-cliente-no-e-commerce

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Como a Shein economiza bilhões / ano com uma estratégia incomum de UX?

Prepare-se para ter sua mente explodida com as informações que você vai ver agora.

Devolver produtos é uma dor de cabeça para qualquer varejista. Afinal, isso ataca agressivamente as margens de lucro, perturba as taxas de conversão e ameaça o negócio dos varejistas em expansão.

Nos EUA, estima-se que as devoluções custam às plataformas de e-commerce cerca de 550 bilhões de dólares, sendo que a maioria dos produtos (57%) devolvidos pertencem à categoria de vestuário.

Se tirarmos essa porcentagem de 37% do faturamento da Shein de 2022, por exemplo, que foi de 22.7 bilhões (8 deles, só no Brasil), a marca perderia cerca de mais de 8 bilhões, ou seja… o faturamento em um país do tamanho de um continente, como o nosso!

Como ela faz isso?

Por incrível que pareça, a Shein evita devoluções fazendo com que as pessoas leiam devagar e também naveguem com mais consciência pela loja.

A equipe de UX da Shein sabe que as pessoas tendem a tratar as informações online de forma superficial, lendo apenas 28% das palavras em média. Por isso, eles apresentam palavras de forma eficaz em sua página inicial e usam maior quantidade delas para engajar os usuários.

Exemplo de página de produto da Shein

E a navegação apressada é pior do que a leitura apressada. A marca faz isso visando organizar o conteúdo de sua página inicial de forma atraente e informativa, utilizando títulos cativantes, descrições detalhadas e call-to-actions persuasivos para ajudar os usuários a entenderem melhor os produtos antes de tomar decisões de compra.

Uma das features principais é o Fit Finder (imagem abaixo), que permite aos clientes inserir a marca do sapato que usam, o tipo de sapato, o tamanho do sapato e, depois, retornar com um tamanho recomendado.

O Fit Finder da Shein na prática

Em um modelo tradicional, é comum que o varejista peça para o usuário se medir. Já a Shein traz algo já existente e claro para o usuário, o que, sem dúvidas, converte mais.

Ela também usa muito de prova social, que é pedir aos seus consumidores a darem depoimento de como aquela roupa vestiu neles, e a área de review da página de produto da segurança para que você também possa pedir o seu.

No mundo online, velocidade e eficiência são primordiais, mas frequentemente esquecemos que, embora as velocidades de computação tenham avançado, a compreensão humana deve acompanhar o mesmo ritmo.

Afinal, imagine se a plataforma tivesse a devolução de produtos, sendo localizada na China? Tudo isso faz parte da jornada de sucesso da Shein, que acaba de iniciar o processo para abrir capital na Bolsa de Valores de NY.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/como-a-shein-economiza-bilhoes-ano-com-uma-estrategia-incomum-de-ux

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BOPIS: entenda como essa estratégia logística pode fidelizar seus clientes

O universo do e-commerce é extremamente dinâmico. Por isso, a busca por estratégias inovadoras que cativem e fidelizem o cliente deve ser constante. E uma abordagem cada vez mais utilizada é o BOPIS.

Ela oferece uma ponte importante entre a comodidade das compras online e a experiência diferenciada na loja física para o cliente.

Confira mais a seguir sobre o que é BOPIS. Boa leitura!

O que é BOPIS

BOPIS é a sigla para “Buy Online, Pick Up In Store” (em português, “Compre Online, Retire na Loja”).

É uma estratégia logística que modifica a interação entre lojas física e online, integrando-as nos processos de venda e entrega para o cliente.

Ela permite que os compradores realizem as compras na internet e, em seguida, retirem os produtos na loja física de sua escolha. Essa união entre os mundos online e offline proporciona uma experiência única de compra. Destaca-se, principalmente, pela flexibilidade que oferece aos consumidores.

Isso porque permite a eles a comprarem a qualquer momento, combinada com a conveniência de retirar os produtos em uma loja próxima, oferecendo maior controle para ele sobre sua jornada de compra.

A importância de um viés ominichannel na entrega do produto

Ao mergulhar nas possibilidades do BOPIS, você vai esbarrar na necessidade de compreender a importância do omnichannel na entrega dos produtos. Isso porque a essência dessa estratégia reside na sinergia entre lojas virtuais e lojas físicas.

Uma estrutura omnichannel é responsável por viabilizar essa integração de forma segura e eficiente. E, por isso, é importante dominar esse conceito antes de adotar o BOPIS.

Trata-se de um modelo de integração de diferentes canais em uma gestão única. É muito conhecido pela sua adoção no e-commerce para atendimento ao cliente. Por exemplo, uma pessoa abre um chamado no chat e, depois, via rede social, todas as informações sobre sua solicitação estarão em um mesmo lugar. Porém, ele também pode – e deve – ser usado para os processos logísticos.

Quando integrada à estratégia BOPIS, permite que os clientes naveguem sem esforço entre as opções online e offline, criando um ecossistema de compra unificado. Com isso, o cliente consegue fazer a compra no ambiente online e retirar na loja física, sem desequilibrar o estoque local.

A mentalidade omnichannel na parte logística permite potencializar a autonomia do cliente em sua jornada de compra. Para isso, é fundamental ter a integração de informações sobre disponibilidade de estoque em tempo real, a fim de criar uma experiência de compra coesa para o seu cliente.

Além disso, esse viés aplicado à logística potencializa a eficácia operacional. A visibilidade em todos os canais permite um gerenciamento mais preciso de inventário, evitando a falta de produtos ou excessos desnecessários.

Dessa forma, os gestores conseguem dar um passo fundamental em suas funções: a entrega não é só uma transação para finalização do processo. Trata-se de uma parte integrante da jornada de compra e que deve ser analisada de forma holística.

Benefícios da estratégia BOPIS

Em um mercado cada vez mais saturado de opções, o BOPIS permite valorizar a individualidade e a personalização do atendimento aos consumidores. Afinal, para muitas pessoas, pode ser mais cômodo fazer a retirada em um ponto físico.

Por exemplo, quem não está em casa durante os horários de entrega não possui portaria na residência ou não há quem possa receber o produto. Ir a uma agência de entrega ou até um locker pode ser mais distante do que ir até sua loja física. Além de comodidade, há diversos benefícios na adoção da estratégia BOPIS.

Veja mais a seguir.

Economia de custos para varejistas

Ao adotar o BOPIS, os varejistas conseguem ter uma redução de custos expressiva em questões operacionais logísticas. Mas por que isso acontece?

A estratégia elimina despesas associadas às operações de entrega direta ao cliente, reduzindo custos de frete e logística. Além disso, otimiza o gerenciamento de estoque, prevenindo excessos e escassez, resultando em ações mais eficientes e rentáveis.

Melhoria da experiência do cliente

O cliente está no centro dos processos na adoção da estratégia BOPIS. Isso ajuda a proporcionar a ele uma experiência de compra personalizada e, principalmente, conveniente para sua rotina.

Eles podem desfrutar de maior flexibilidade para escolher qual o tipo de entrega que desejam, bem como onde e quando vão retirar seus itens, aumentando a satisfação e a fidelidade.

Muitas vezes, é mais econômico para o cliente ir até a loja física do que o valor do frete oferecido pelo seu e-commerce, e ter essa opção pode ser uma grande vantagem para ele.

Além disso, como falamos no começo dessa parte, muitas pessoas não podem contar com a possibilidade de receber os itens em casa, sendo essa uma opção necessária para poder viabilizar as compras online.

Redução de prazos de entrega e custos de frete

Dependendo da localidade da pessoa, o prazo de entrega pode se estender para mais tempo do que ela gostaria, devido aos processos de picking, saída para expedição e etapas de entrega – algo que poderia ser resolvido, até mesmo, em poucas horas com a adoção do BOPIS.

Vamos supor que um cliente quer aproveitar um cupom de desconto da loja online e vai passar próximo à loja física nas próximas horas e necessita daquele item com urgência. Com o BOPIS, é possível reduzir o tempo de espera para ele, e o processo é e, muitas vezes, mais econômico.

Redução do abandono de carrinho

Uma das causas mais recorrentes de abandono de carrinho no e-commerce é o alto tempo de espera para entrega ou custo do frete. Com o BOPIS, isso pode ser resolvido, além de reduzir essa taxa, que prejudica consideravelmente os resultados do seu site.

Um cliente que já vai passar perto da sua loja física pode garantir a compra no site e fazer a retirada logo em seguida. Esse é um ponto que pode ser um diferencial importante no seu processo de decisão pela compra. Além disso, reduz preocupações com horários de entrega ou extravios, resultando em uma taxa de conversão mais elevada.

Incremento nas vendas adicionais nas lojas físicas

Trazer o cliente para a loja física pode ser uma ótima oportunidade para impulsionar vendas adicionais. Isso porque os atendentes podem destacar benefícios de um item, reforçar como um produto pode ser utilizado em conjunto com outro, entre outros pontos. Em outras palavras, é possível gerar uma oportunidade para trabalhar estratégias de upselling e cross-selling.

Implementação do BOPIS no e-commerce

Até aqui, você já viu como funciona o BOPIS e seus benefícios para o e-commerce. Mas, para poder colher todos esses resultados, é fundamental seguir um passo a passo que ajudará nessa jornada.

Separamos as principais informações para ajudá-lo nisso a seguir.

Avalie a infraestrutura atual

Comece avaliando a infraestrutura atual do seu e-commerce. Isso ajudará a identificar quais pontos precisam de ajustes antes das adaptações necessárias.

Certifique-se de que o sistema de gestão de estoque, o ponto de venda e o sistema de pedidos estejam integrados e aptos a lidar com a complexidade do BOPIS. Veja quais são os pontos que necessitam de modificações e trace um plano de mudanças com cronograma pré-estabelecido.

Adapte a plataforma online

Faça as adaptações necessárias na plataforma online para incorporar a opção BOPIS. Isso inclui a implementação de funcionalidades que permitam aos clientes escolher a opção de retirada na loja durante o processo de checkout.

Confira, também, se a plataforma escolhida permite esse tipo de opção. Se ela tiver essa limitação, pode ser interessante fazer a migração para outro serviço que contemple essa função.

Permita a integração com sistemas de estoque em tempo real

Garanta que o sistema de estoque esteja atualizado em tempo real, oferecendo informações precisas sobre a disponibilidade de produtos nos pontos físicos (lembra-se do que falamos sobre omnichannel, não é mesmo?).

Isso é crucial para evitar frustrações de clientes devido a produtos fora de estoque ou que não possam ser retirados naquele ponto físico, pois não há estoque o suficiente.

Estabeleça quais serão as lojas com pontos de retirada

Nem todos os estabelecimentos poderão atender às demandas de pontos de retirada. Por exemplo, aqueles que tenham pouco espaço de armazenamento poderão não ser tão positivos para isso. Por isso, identifique e faça todas as adaptações nos locais para implementar a estratégia de retirada.

Lembre-se de escolher pontos que sejam convenientes para os clientes (por exemplo, próximo aos centros comerciais, terminais de transporte, com estacionamento próximo, entre outros) e que tenham equipe de atendimento treinada para isso.

Treine as equipes para essa mudança

Treine tanto os profissionais do e-commerce quanto os das lojas físicas sobre como funciona o BOPIS.

Eles devem estar cientes do processo de retirada, sabendo o que devem fazer assim que a notificação de compra concluída chegar para fazer a retirada naquele espaço.

Além disso, treine-os para oferecerem suporte adequado ao cliente e serem capazes de promover vendas adicionais durante as interações presenciais.

Comunique de forma clara a opção e as regras com o cliente

Nem todo cliente compreende como funciona a possibilidade do BOPIS. Por isso, ao adotá-lo, estabeleça formas de comunicação claras e transparentes em seus canais de comunicação (site, e-mail, redes sociais, banners no e-commerce, entre outras possibilidades).

Explique os benefícios, as regras e instrua sobre como utilizar a opção. Além disso, deixe um canal aberto para resolver dúvidas, caso os clientes ainda não se sintam seguros para isso.

Tenha um sistema de aviso de liberação para entrega

Outro ponto importante é comunicar ao seu cliente quando o produto já poderá ser retirado para entrega na loja, a fim de oferecer ainda mais comodidade a ele.

Com isso, evita-se que ele aguarde tempo demais no ponto físico até o item ser liberado. Isso também pode representar um diferencial para seu negócio. Por exemplo, o tempo de liberação para retirada na loja ser de até duas horas, mas a média de disponibilidade ser em poucos minutos. Isso pode surpreender positivamente o seu cliente.

Quais as tecnologias e as ferramentas necessárias para isso?

A implementação bem-sucedida da estratégia BOPIS demanda o uso de tecnologias e ferramentas específicas, que ajudarão a garantir tanto uma operação eficaz quanto a potencializar a experiência do cliente.

Por isso, conhecer qual é a infraestrutura tecnológica necessária requer o suporte de tecnologias e ferramentas específicas para garantir uma operação eficiente e uma experiência de cliente excepcional.

Entre as principais:

– sistema de gestão de estoque integrado: permite sincronizar automaticamente o estoque online e offline, garantindo maior visibilidade sobre a disponibilidade dos produtos;
– plataforma de e-commerce flexível: é preciso que sua plataforma permita a adoção das mudanças necessárias para incorporar o BOPIS no processo de checkout e garantir que o cliente possa solicitar a retirada na loja;
-sistema omnichannel de pedidos: permite unificar os pedidos do e-commerce e da loja física, proporcionando uma visão holística das transações;
– RFID e código de barras: aprimoram o rastreamento de produtos, facilitando a gestão de entrada e saída de produtos das lojas físicas, mantendo o inventário sempre atualizado;
– aplicativo móvel ou site de e-commerce: viabiliza que o cliente possa fazer a compra online, a qualquer momento;
– sistema de pagamento seguro: garante que a transação financeira será feita sem maiores problemas.

Estratégias de marketing para promover a opção BOPIS e fidelizar clientes

Após adotar essa estratégia, é o momento de incentivar que seu público realmente opte por essa possibilidade e ter todos os benefícios que foram listados ao longo deste artigo.

Separamos duas estratégias que serão aliadas importantes nisso: programas de recompensa e oportunidades de conversão na loja física.

Programas de recompensa

Crie programas de recompensa que podem ser utilizados caso a pessoa opte pela retirada na loja. Por exemplo, concessão de descontos, cashback, brindes, encontrar itens exclusivos que só terão nesse local, entre outros pontos.

Com isso, ao garantir um número de compras específico com retirada na loja, a pessoa pode contar com esse benefício.

A partir da experiência positiva, ela pode se sentire mais confiante e continuar contando com essa modalidade de entrega.

Oportunidades de conversão na loja física

Trabalhe estratégias capazes de motivar os clientes a fazerem mais compras na loja física. Opções especiais para upselling e cross-selling serão fundamentais para isso.

Treine as equipes para oferecer experiências personalizadas e ter um atendimento que incentive isso. Essa estratégia não apenas aumenta as vendas, mas também reforça a importância estratégica da loja física.

Ao criar uma atmosfera positiva e proporcionar benefícios tangíveis, os varejistas podem transformar a retirada na loja em uma oportunidade de conversão valiosa.

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Brasil é o principal país da América Latina em movimentação financeira no e-commerce

Um relatório do PagSeguro, empresa de pagamentos internacionais do PagBank, apontou o Brasil como o país com mais movimentação no e-commerce na América Latina. Ao todo, foram R$ 275 bilhões em 2023 e, para 2026, são esperados US$ 435 bilhões.

De forma geral, o resultado para a América Latina também foi considerado animador. Foram US$ 479 bilhões alcançados neste ano, com projeção de US$ 870 bilhões em 2026. Os dados integram a pesquisa “E-commerce and Payment Landscape in Latin America: Insights for the retail, travel, betting, gaming, streaming, online education, and cryptocurrency verticals”.

Os países presentes no paper são Brasil, Argentina, Colômbia, Peru, México e Chile. De acordo com a PagSeguro, estes são considerados os seis principais mercados da América Latina em questão de e-commerce.

Ramificações no e-commerce

Setores

O varejo é o setor mais dominante no ecossistema de pagamentos digitais na América Latina, representando 54% do volume total no e-commerce. Até 2026, por outro lado, o relatório cita uma queda para 52%.

O maior crescimento neste termo deve vir dos sites de apostas, com previsão de crescer 38% ao ano até 2026. Partindo de 4%, a esperança é que a categoria tenha mais participação nas vendas do e-commerce para 6% em três anos.

Outra vertical com expectativa de aumento no protagonismo é mostrada como “Outros”, incluindo pagamentos online de impostos, taxas, contas, serviços governamentais, planos de saúde, seguros e mais serviços do gênero.

O setor de viagens é o terceiro mais proeminente no ecossistema do e-commerce, com cerca de US$ 61 bilhões em pagamentos online ou 13% do volume total do comércio eletrônico na América Latina.

A categoria de Jogos representa um mercado de US$ 9 bilhões e espera-se que atinja US$ 11 bilhões até 2026. O Chile é o que país com melhor perspectiva para o futuro.

Em conjunto, os Top Seis Mercados, segundo a PagSeguro, estão com boa participação das transações transfronteiriças no varejo. Estas representam, hoje, aproximadamente 25% do volume do varejo online em Argentina, Chile e México.

A participação da modalidade cresce para 31% no Chile e 28% no México até 2026. Na Argentina, espera-se que ela caia de 25% para 21%, refletindo os desafios enfrentados por grupos internacionais ao operar em um mercado tão complexo, marcado por inflação desenfreada e controles cambiais.

Canais

Segundo o PagSeguro, 73% das compras online atuais nos países analisados são realizadas por meio de dispositivos móveis. Em 2020, o índice era de 55%.

O México lidera com a maior parcela de transações móveis em volume total de comércio eletrônico, seguido por Colômbia. O Chile apresenta a menor taxa.

No Peru, Colômbia, Chile e México, menos de 40% da população têm acesso a um computador. Na Argentina, a taxa é de 63%, e no Brasil, 58%.

Meios de Pagamento

Para o Brasil, acredita-se que o Pix pode crescer de 17% para 19% de utilização no e-commerce entre 2023 e 2026. Já no caso dos bank transfers (que incluem pagamentos instantâneos de outros países Latam), o uso pode sair de 5% para 7% no mesmo período de tempo.

Desde 2018, a parcela de pagamentos de e-commerce feitos por meio de cartões de crédito na América Latina saiu de 55% para 47%. A perspectiva até 2026 é de queda para 43%, mas ainda liderando entre os pagamentos online.

América Latina e e-commerce global

Em termos mundiais, o relatório do PagSeguro mostra a América Latina como destaque, sendo a região na qual as vendas do varejo online mais cresceram. As transações de e-commerce cresceram 30% neste ano frente 2022. Nos Estados Unidos e Europa, o mesmo índice foi de 14% e 12%, respectivamente.

Espera-se ainda que as vendas de varejo online continuem expandindo a uma taxa mais rápida na América Latina, com crescimento anual composta (CAGR) de 21%, em comparação com 15% na África e 11% nos Estados Unidos.

A maior vertical no comércio eletrônico, o varejo, é atualmente um mercado de US$ 258 bilhões nos seis principais mercados e espera-se que atinja US$ 454 bilhões até 2026. O Brasil e o México lideram o setor de e-commerce regional, respondendo por 70% de todas as transações dos países pesquisados.

Além disso, o México se destaca como o setor de varejo online de crescimento mais rápido na região, com aumento de vendas para este setor esperado a uma CAGR de 33% no país até 2026.

Este é segundo levantamento sobre o assunto da companhia, sendo o primeiro voltado a cada vertical de e-commerce. Esta edição completa pode ser acessada pelo link.

https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/brasil-e-o-principal-pais-da-america-latina-em-movimentacao-financeira-no-ecommerce

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WhatsApp pode virar o “super app” do brasileiro, avaliam executivos

Painel do Yalo Conversas, evento organizado pela Yalo, em São Paulo, debateu grandes possibilidades no varejo com a ferramentap.

O app foi tema de debate do Yalo Conversas, evento realizado em São Paulo e organizado pela Yalo, plataforma que utiliza a omnipresença das mensagens instantâneas e a Inteligência Artificial na tentativa de ajudar os negócios a reintroduzirem a conversação no comércio. Aiana Freitas, editora-chefe da Mercado&Consumo, mediou o bate-papo entre Erick Buzzi, general manager da Yalo no Brasil, Thaise Hagge, managing director do Compra Agora, e Marcos Versteeg, founder e CPO da VIDI.

O tema da conversa foi “A Inteligência Artificial Conversacional transformando a jornada de compras e os relacionamentos”. Como o WhatsApp é a ferramenta usada pela Yalo em sua solução de IA Conversacional e por 95% das empresas brasileiras em suas comunicações (dados do IDC), não tinha como o debate não passar por ele. “Quando eu conheci a Yalo, eu conheci o poder do WhatsApp. O poder de levar nossa solução para o pequeno e médio varejo”, revelou Erick Buzzi.

“O WhatsApp é muito intuitivo. Nós temos clientes na nossa base hoje que são semianalfabetos e estão interagindo com as marcas por meio dessa tecnologia. Eles podem trabalhar com voz, com imagens, existe uma série de possibilidades. Eu acho que ela é a grande tecnologia democrática que vai facilitar e tornar tudo isso possível para o pequeno e médio varejista”, completou o executivo.

Super WhatsApp?

Mas será que estamos falando apenas de um app? Ou já podemos considerar, após todas as atualizações e incrementos, o WhatsApp como um “super app”? “Acredito que sim e que já está consolidado. Mas, para mim, ele vai redefinir o conceito de browser. Tudo será feito 100% dentro do WhatsApp. Será que nos próximos meses ainda precisaremos de um aplicativo específico para pedir nosso almoço ou jantar? Será que precisaremos de outras plataformas para fazer videoconferência? Muita gente questionou a Meta quando fez a aquisição do WhatsApp. Mas hoje está claro que ele vai redefinir muita coisa. Porque é fácil, democrático, intuitivo e permite que cheguemos não só no grande, mas no varejo médio e pequeno também”, afirmou Erick.

Cliente da Yalo desde 2021, o Compra Agora, marketplace B2B que tem como foco resolver a vida do varejo de vizinhança brasileiro, corrobora a tese e vê ainda um bom espaço de crescimento do WhatsApp no mercado, principalmente por causa da gigantesca adesão do brasileiro ao app da Meta.

“Nós criamos no Compra Agora um aplicativo próprio para ajudar o pequeno e médio varejista. Certa vez fomos visitar um deles e apresentar o produto. E, com toda tranquilidade do mundo, o dono do estabelecimento nos disse que tinha gostado, mas que infelizmente não conseguiria usar, pois a memória do celular não seria suficiente e ele teria que desinstalar o WhatsApp.

Algo que ele não faria, pois, além de o WhatsApp ter toda a sua interação familiar, ele também era usado para fazer as cotações e as compras de grande parte dos produtos da loja. Ali entendemos as fricções que poderiam ocorrer e percebemos também o poder do WhatsApp. É claro que tem gente que já usava e segue usando nossa solução de aplicativo. Mas hoje, cada vez mais, o WhatsApp tem uma representatividade maior”, lembrou Thaise Hagge.

“Com ele a comunicação fica muito mais direta com o cliente. Mais simples. Com menos ruído. E, com a Inteligência Artificial, quanto mais dados temos, conseguimos ficar cada vez mais assertivos na oferta para esse cliente”, completou a managing director do Compra Agora.

“Poder usar apoios, alavancas, e a Inteligência Artificial para mim serve para esse propósito, facilita demais. É como optar pela bicicleta em vez de ir a pé. O potencial que essa plataforma tem de se tornar um ‘super app’ está muito claro. Cada vez que por um ou outro motivo o STF bloqueava o WhatsApp, o Brasil parava. É uma ferramenta superpoderosa. E, quando aliada à Inteligência Artificial, fica ainda melhor”, afirmou Marcos Versteeg.

Se o WhatsApp vai se transformar em uma “superApp” aqui no Brasil, responsável por 100% da jornada do cliente, seja no B2B ou no B2C, o tempo dirá. Mas o potencial é grande. “O Brasil está pronto! O varejo brasileiro e da América Latina é muito complexo, mas estamos prontos para o que vem pela frente”, garantiu Erick Buzzi, general manager da Yalo no Brasil.

Por Gustavo Grohmann

‘https://mercadoeconsumo.com.br/14/12/2023/inovacao/whatsapp-pode-virar-o-super-app-do-brasileiro-avaliam-executivos/#:~:text=%C3%89%20uma%20ferramenta%20superpoderosa.,Mas%20o%20potencial%20%C3%A9%20grande.

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Amazon, Mercado Livre e Magalu lideram ranking de marketplaces mais preparados para o futuro

O índice considera os últimos dois anos da performance digital dos varejistas generalistas.

O índice considera os últimos dois anos da performance digital dos marketplaces generalistas, ou seja, que vendem diversas categorias de produtos – deixando de fora os e-commerces especializados. As menções na internet são categorizadas em seis dimensões, divididas em dois eixos: propósito e experiência.

Os marketplaces que se destacam são aqueles apresentam bom desempenho na análise das dimensões individualmente e conseguem equilibrar os dois pilares.

A análise leva em consideração seis dimensões divididas entre os dois eixos para construir o ranking. A visão clara de futuro compõe o eixo de propósito junto à avaliação do quanto a marca redefine sua categoria e gera de valor sustentável no longo prazo, considerando aspectos sociais, ambientais e econômicos.

A tangibilização deste norte estratégico é avaliado no eixo de experiência: como a marca cria uma conexão engajadora em diferentes pontos de contato, o quanto consegue criar vínculos emocionais com seus públicos e efetivamente melhora a vida das pessoas.

Amazon lidera com menções positivas

O equilíbrio que Amazon demonstra nos eixos de propósito e experiência é sustentado pelo ótimo desempenho em oferecer uma experiência engajadora e ter visão clara de futuro.

A gigante do e-commerce é nove vezes mais mencionada do que as concorrentes no ambiente digital e dispara no volume de menções e notícias positivas sobre a marca (dez vezes maior que a média da concorrência).

Além disso, apresenta o melhor desempenho do índice ‘Voltaria a fazer negócio’ do Reclame Aqui, indicando que a empresa consegue contornar uma situação de crise e manter o cliente.

Mercado Livre e Magalu

Apesar de ocupar o segundo lugar no ranking, o Mercado Livre apresenta o maior gap entre os eixos: possui propósito forte, mas ainda tem espaço para melhorar sua percepção de experiência, principalmente na construção de vínculo emocional com o seu público.

Hoje, a relação com a plataforma é mais funcional. Além disso é a marca que mais gerou interesse da categoria no último ano (+293 milhões de buscas).

Ainda que possua espaço para evoluir suas percepções, a Magalu é um exemplo de quem combina a visão de propósito e experiência diferenciada.

O marketplace lidera em como uma empresa resolutiva, com “Índice de Solução” do Reclame Aqui sete pontos percentuais acima da média da concorrência (90,7% frente a 83,8%), além de apresentar o segundo maior volume de menções e notícias relacionadas a resultados financeiros positivos.

Para ficar “de olho” 

Marketplaces que conectam pessoas a pessoas ganharam relevância na categoria. OLX (#4), Elo7 (#6) e Enjoei (#7) entregam experiência consistente em um momento no qual o consumidor brasileiro está reavaliando seus hábitos de consumo – motivado pela conjuntura econômica do país e pela influência de movimentos e tendências que vieram para ficar, como a economia circular.

Para se ter ideia, Elo7, uma plataforma de venda direta de produtos artesanais, ganha destaque em uma dimensão em que toda a categoria pode evoluir: é a marca que mais constrói vínculo emocional com seu público, reflexo do movimento “compre do pequeno”. Isso ressalta a importância do monitoramento constante dos movimentos do mercado como forma de se manter relevante.

Americanas e Shopee geram debate no digital 

Americanas e Shopee apresentam crescimento expressivo no volume de menções no universo digital. No entanto, isso não significa que elas detêm o controle dessa narrativa.

Enquanto para Amazon o alto volume de menções se concentra nos feitos da marca e seus atributos, Shopee foi bastante mencionada de forma negativa a respeito da taxação de seus produtos. Já para a Americanas, o crescimento esteve ligado à crise que veio à tona no começo do ano.

No entanto, a presença da varejista brasileira no ranking indica que, mesmo em após um período turbulento, a marca possui um colchão de reputação e conseguiu se manter relevante para o público final.

.https://mercadoeconsumo.com.br/11/12/2023/noticias-varejo/amazon-mercado-livre-e-magalu-lideram-ranking-de-marketplaces-mais-preparados-para-o-futuro/

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Satisfação do cliente no centro: Como o “user thinking” vem transformando o setor logístico

A implementação desse conceito na logística representa uma mudança significativa na forma como as empresas abordam o planejamento e a execução de suas operações.

As estratégias com foco na experiência do usuário (UX) estão cada vez mais em alta entre as empresas e a personalização tem sido o foco da maior parte das ações nesse sentido. De acordo com uma pesquisa realizada pela Track.co no ano passado, mais de 60% das organizações estão investindo em áreas ou ações relacionadas à UX.

Usando tecnologias avançadas para moldar experiências únicas, esse conceito vem se estendendo também ao setor logístico. A abordagem centrada no cliente possibilita colocar as necessidades e expectativas dos usuários no centro das decisões operacionais, buscando desenvolver soluções que sejam tanto personalizadas quanto eficazes.

O conceito de “user thinking” tem tudo a ver com isso. Com raízes no campo do design, o método tem sido cada vez mais utilizado nesse processo, pois se dedica a compreender de forma mais profunda os comportamentos e desejos dos usuários. Isso permite criar serviços que vão além da resolução de problemas operacionais, buscando também aprimorar a experiência do cliente.

UMA MUDANÇA NAS ESTRATÉGIAS DE PLANEJAMENTO

A implementação do “user thinking” na logística representa uma mudança significativa na forma como as empresas abordam o planejamento e a execução de suas operações. Ao priorizar a experiência do usuário, a logística pode, ao mesmo tempo, se afastar do foco em eficiência e custos para considerar a satisfação do cliente como principal métrica a ser perseguida.

Dessa forma, para que o negócio continue sustentável, é essencial coletar e analisar feedbacks, oferecer modalidades variadas de entrega, ter dados históricos consistentes e, para isso, investir em tecnologia. A mensuração do sucesso e o acompanhamento contínuo da satisfação do cliente também exigem uma abordagem proativa, flexível e a constante capacitação de equipes.

A implementação do “user thinking” na logística não está apenas mudando a maneira como as empresas operam, mas está, também, moldando as expectativas dos consumidores. Os clientes agora esperam experiências personalizadas, envolventes e, acima de tudo, convenientes.

E as empresas que já entenderam e abraçaram essa mudança estão liderando a nova era da logística, onde a inovação contínua é o principal indicador de sucesso. Neste cenário, a próxima fronteira será a integração de tecnologias como inteligência artificial e análise preditiva para antecipar ainda mais as necessidades dos clientes.

* Por Caio Reina, CEO e fundador da RoutEasy.

‘https://mundologistica.com.br/artigos/como-o-user-thinking-vem-transformando-o-setor-logistico

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