Vendas online, CRM e omnicanalidade são as principais áreas de investimento das empresas

As informações são da 6ª edição do estudo “Transformação Digital no Varejo Brasileiro”, desenvolvido pela SBVC em parceria com o OasisLab

Em 2024, as principais áreas de investimento em transformação digital deverão ser as vendas online (foco de 69% dos varejistas entrevistados), CRM (69%) e omnicanalidade (65%). Para o varejo, os maiores benefícios trazidos pelos investimentos em transformação digital são o aumento da receita da empresa (77%) e o engajamento do consumidor (77%).

As informações são da 6ª edição do estudo “Transformação Digital no Varejo Brasileiro”, desenvolvido pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com o OasisLab. A pesquisa mostra que 48% das empresas pretendem investir mais em transformação digital neste ano, sendo que em 46% delas o investimento supera 0,45% do faturamento bruto.

O estudo faz uma radiografia dos investimentos em transformação digital, da automação e treinamento dos funcionários nas empresas do varejo brasileiro, assim como do uso das ferramentas de inteligência artificial nos pontos de venda. Os números mostram que a transformação digital se tornou prioridade estratégica para 63% dos entrevistados.

“A digitalização no varejo e adoção de diversas tecnologias é a realidade dos negócios. A transformação digital passou a ser uma agenda essencial, estratégica e de garantia de competitividade das empresas.”, afirma Eduardo Terra, Presidente da SBVC. 

Embora as principais áreas de investimento em transformação digital sejam e-commerce, omnichannel e experiência do cliente, seu alcance vai muito além. Mais da metade dos varejistas entrevistados estão incorporando a transformação digital às áreas de operações e infraestrutura, enquanto 31% estão investindo em ações na área logística.

Com o avanço da transformação digital dos negócios, também cresce o grau de automação das atividades cotidianas. Atualmente, 32% dos varejistas acreditam estar bastante ou muito automatizados em suas atividades, enquanto 41% se colocam em um estágio mediano nesse processo. “Fornecer serviços melhores, mais rápidos e eficientes se tornou uma necessidade estratégica – e o varejo tem trabalhado forte para dar esse salto de qualidade”, analisa Eduardo Terra.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/30/04/2024/inovacao/vendas-online-crm-e-omnicanalidade-sao-as-principais-areas-de-investimento-das-empresas/”

Dia das Mães: um impulso para o e-commerce brasileiro

Entra ano, sai ano, o Dia das Mães continua sendo uma das melhores datas do calendário comercial, responsável por impulsionar as vendas do e-commerce. A celebração acontece no dia 12 de maio, mas os preparativos do setor já começaram com a aquisição de estoque e a realização de estratégias para atender ao aumento da demanda de consumidores.

O segmento mais impactado pela data tende a ser o de lojas com estoque. A expectativa é de um crescimento de 6% a 9% no Volume Bruto de Mercadorias (GMV) vendidas durante a semana que antecede o Dia das Mães, em comparação com a última semana de abril. Em 2023, foi observada a alta de 8,8% no mesmo período.

A data é historicamente uma oportunidade para os lojistas apostarem na produção de conteúdo, aumentarem a divulgação da loja para alcançar novas pessoas e fazer promoções para vender mais. É a chance ideal para testar campanhas, cupons de desconto e funcionalidades que aumentam a taxa de conversão, como o order bump e upsell.

As expectativas positivas para as vendas se justificam não só pela tradição da data, como também pelo comportamento dos consumidores brasileiros. O relatório da IQVIA revelou que o comércio eletrônico atingiu R$ 186 bilhões em receitas no Brasil em 2023. O dado mostra que comprar online é um hábito que veio para ficar.

Segundo levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o setor deve alcançar uma receita de R$ 205,11 bilhões ao longo de 2024, um aumento de 10% em relação ao ano anterior.

E-commerce deve ter estrutura para atender ao aumento da demanda

Os setores de vestuário, acessórios, cosméticos e eletrônicos costumam ser, nessa ordem, os mais procurados pelos consumidores que irão presentear no Dia das Mães. Para atender ao aumento da demanda, plataformas de e-commerce devem oferecer os recursos necessários para as vendas online.

A orientação é que a loja esteja hospedada numa plataforma segura, com as principais certificações de segurança disponíveis. Ter um site estável, que carrega rapidamente e transmite segurança, contribui para a melhor experiência do consumidor.

Os lojistas têm se mostrado preparados para um dos momentos mais importantes em termos de vendas para as lojas virtuais. Muitos consumidores buscam presentes especiais e significativos para homenagear as mães. Por isso, a aposta é em promoções especiais, lançamentos exclusivos e uma experiência de compra personalizada.

Os empreendedores tendem a esperar mais aquecimento nos negócios, se investirem em lançamento de produtos exclusivos e multifuncionais, além de mais campanhas de desconto estratégicas para atrair e fidelizar consumidores.

Ações estratégicas ajudam no faturamento

As marcas também podem apostar em ações estratégicas para aumentar o faturamento no Dia das Mães. A criação de conteúdos específicos para as redes sociais contribui para reforçar a divulgação de promoções. Para isso, é válido investir em diversos formatos para o feed do Instagram, como stories e reels, o que ajuda a criar conexão e interação com a audiência.

A mídia paga tem o seu valor e pode apresentar campanhas temáticas e segmentadas. Além dessa estratégia, enviar e-mails para os consumidores que já compraram anteriormente na loja e mencionar eventuais promoções em virtude da data comemorativa são outras formas de resgatar compradores e aumentar a taxa de conversão.

Além disso, é necessário organizar os produtos por faixas de preço, categorias e banners promocionais, já que o principal interesse dos consumidores no Dia das Mães é presentear. As funcionalidades do e-commerce que aumentam a conversão não devem ser deixadas de lado, sendo importante oferecer vantagens ao consumidor no momento da compra, o que ajuda a aumentar o faturamento e o ticket médio.

Como os clientes estão mais propensos a comprar, oferecer a oportunidade de adicionar outro produto ao seu pedido principal por um preço com desconto ou, até mesmo, um produto superior com maior custo-benefício, é uma estratégia de vendas que deve ser utilizada especialmente neste período.

Entre os lojistas online, é possível identificar uma série de ações estratégicas. São incluídos lançamentos de produtos temáticos, como conjuntos de presentes exclusivos para mães e bebês, campanhas de marketing digital focadas nas necessidades e nos desejos das mães, como conforto e praticidade, e ofertas especiais.

Estão ainda sendo exploradas parcerias com influenciadores e celebridades com o intuito de ampliar ainda mais o alcance da mensagem e aumentar o envolvimento dos clientes.

Riscos que devem ser evitados

Não planejar o estoque com antecedência é uma falha que pode prejudicar diretamente as vendas. Sem esse cuidado prévio, as chances de não conseguir atender à demanda e gerar frustração tanto para o consumidor quanto para o lojista são maiores.

Não cuidar da logística também é um risco. Por se tratar de uma data comemorativa, os presentes precisam ser entregues antes do Dia das Mães. Por isso, é fundamental ter um controle da logística e da entrega para conseguir despachar os pedidos com antecedência, já que as pessoas vão comprar os presentes nos dias anteriores à data e querem que as mercadorias cheguem a tempo.

Divulgar promoções em cima da hora é outro exemplo de ação que deve ser evitada. A promoção perde parte da sua função, caso seja divulgada tardiamente. Afinal, mal contará com tempo para que seus potenciais clientes possam utilizá-la para fazer suas compras de Dia das Mães.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/dia-das-maes-um-impulso-para-o-e-commerce-brasileiro”

 

Download

Shein e DHL Supply Chain se unem em parceria logística

A empresa iniciou as atividades do Receiving Center com 400 colaboradores responsáveis pela de separação de pacotes.

Quando a Shein constatou seu sucesso de vendas no Brasil, percebeu que sua operação logística precisava crescer de forma rápida e eficaz. Para isso, investiu na criação de um Receiving Center em parceria com a DHL Supply Chain.

“Todo o desenho técnico foi feito por nossos times de engenharia e de automação, desde a concepção da operação até os fluxos e processos. O layout logístico foi criado em parceria com a Shein para uma melhoria contínua e em atendimento às necessidades do consumidor brasileiro”, explica Gabriela Guimarães, VP de E-commerce e Varejo da DHL Supply Chain.

O serviço contratado foi de Inbound com o recebimento dos pacotes em sacas ou pallets. Após o recebimento da carga no Receiving Center, a equipe tem um prazo de três horas para realizar todo o processo estabelecido. Os pacotes menores e médios são direcionados ao sorter e logo depois seguem para o transporte. Os pacotes maiores passam por uma triagem em uma esteira manual, com separação feita pelo time da DHL.

A empresa iniciou as atividades do Receiving Center com 400 colaboradores responsáveis pelo trabalho manual de separação dos pacotes. A estrutura tem 28 mil m2 e é localizada em Guarulhos. “Na segunda semana, já subimos a produtividade tanto no volume, quanto no número de pessoas. Com o start da automação, usando seis sorters para separação dos produtos e chegamos a 500 mil pacotes por dia”, explica Gabriela.

A parceria com a DHL Supply Chain representa mais um avanço em nossa cadeia de suprimentos. Estamos empenhados não só em fortalecer nossa rede logística, como também em proporcionar cada vez mais agilidade e eficiência aos nossos serviço, inclusive durante grandes picos de demanda”, afirma Felipe Feistler, country manager da Shein no Brasil.

A tecnologia teve papel fundamental no desenvolvimento de todo o projeto, principalmente com automação completa dos sorters com robôs, PDA (rádio frequência) e WMS (Sistema de Gerenciamento de Armazéns), mas o diferencial foi a capacidade de, em pouquíssimo tempo (2 semanas), contratar um efetivo temporário de mil pessoas para entregar o trabalho.

“A escalabilidade foi crucial em nossa proposta. Demonstrarmos a capacidade de erguer a operação com um volume alto em um espaço pequeno de tempo, associado a toda expertise em e-commerce, com a garantia da qualidade da operação e a possibilidade de, no futuro, agregar outras soluções como first mile e transportes no geral”, destaca Gabriela.

Fonte: “Shein e DHL Supply Chain se unem em parceria logística – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

Download

Para Amazon e SHEIN, análise de dados é desafio cultural

Curadoria e coleta de insights são realizadas em diversos pontos dos dois negócios, gerando maior eficiência e personalização do CX.

O uso de dados tornou-se uma prática fundamental nas empresas modernas, permeando sua cultura e operações diárias. Empresas como Amazon e SHEIN exemplificam como a análise de dados se tornou intrínseca a cada aspecto do negócio, desde o planejamento estratégico até a entrega de uma experiência personalizada ao cliente. Dentro da Amazon, por exemplo, os dados são vistos como fator cultural. Através deles, é avaliado cada pedaço do negócio, com diferentes métricas. Para a empresa, eles fazem parte da cultura como ativo de uso diário de todos os níveis da empresa para tomadas de decisões.

“Pensando que a Amazon atua em diversos segmentos de mercado, estamos sempre focados em melhorar a vida do cliente”, pontua Virginia Pavin, Seller Experience Director da Amazon. “Olhamos as métricas desde o começo. Um exemplo para marketplace: olhamos seleção, preço, prazo de entrega. Isso, no final, vai gerar vendas. Para nós, é muito importante olhar cada etapa do negócio, para cada cliente diferente. A seleção é bastante importante, assim como a satisfação. Vai depender de qual linha do negócio vamos focar em diferentes métricas”.

Já a SHEIN, como varejista global de moda lifestyle, tem a missão de tornar a beleza da moda acessível a todos. Com esse objetivo, a empresa usa dados em todas as partes do negócio, e com várias finalidades. Para isso, é olhado desde o topo do funil, para tentar otimizar as métricas de marketing, até o time comercial, para entender quanto foi possível transformar em vendas.

“Hoje, basicamente tudo é através de dados, e isso permeia culturalmente”, frisa Felipe Feistler, CFA, Country Manager da SHEIN, durante o VTEX DAY. “Tem a questão temporal também, porque às vezes usamos todas essas métricas e a tendência muda. Às vezes, bater a meta não quer dizer que o projeto foi bom, assim como não bater a meta não significa que o projeto foi ruim. Depois dos projetos, olhamos para trás e nos questionamos: tomamos as melhores decisões baseados nas informações que tínhamos naquele dia? Sim. Por isso, olhamos o futuro baseado em dados, e o passado baseado em dados. Usamos dados para analisar tudo que está acontecendo, a partir de qualquer time, em vários contextos, em tempos diferentes”.

Desafios para análise de dados

Mesmo em empresas nas quais a análise de dados já é uma realidade cultural, existem desafios durante a gestão dessas informações. Na Amazon, os principais se dividem em dois pontos, sendo o primeiro cultural. A executiva comenta que, no que diz respeito ao uso de dados, muitas vezes é necessário desapegar de preferências, crenças e intuições, porque é possível que o dado traga uma informação diferente da intuição. Já o segundo desafio é a quantidade de dados para armazenar e coletar, além de saber usar da forma correta.

“Para quem está começando, não se trata simplesmente de contratar diversos cientistas de dados para gerir as informações, mas utilizar insights através dos dados. Então, além de passar por isso culturalmente, é saber como analisar. Esses pré-requisitos são os dois grandes desafios na criação de uma cultura focada em dados”, pontua.

Dentro da SHEIN, o desafio é semelhante. No contexto da empresa, que está há menos tempo no Brasil, o primeiro passo da varejista foi pensar em como ter acesso aos dados, e saber se eles são corretos. Além disso, essas informações foram necessárias para a formação de um time.

“O segundo ponto é justamente o time. Capacidade de termos dados, trazer as pessoas certas para que consigam olhar para essas informações e fazer a gestão. Às vezes, é preciso até escolher o que não olhar. O terceiro ponto é a cultura. Trata-se de um grande desafio”, acrescenta.

Uso de dados na personalização na SHEIN e Amazon

Dentro da SHEIN, existe o uso de dados para a personalização da experiência do consumidor. Felipe pontua que a Geração Z traz essa necessidade no mundo fashion. Os consumidores que fazem parte desse grupo buscam se vestir da forma que melhor expressam quem são. Dentro da varejista, isso é possível por haver opções de tendências de moda de diversos países.

“O e-commerce traz essa capacidade da pessoa encontrar as soluções que quer. No caso da SHEIN, roupas, e os algoritmos tentam ler isso. Seja na busca, aplicativo ou e-mail marketing, chegam coisas tão personalizadas que começamos a identificar e até a antecipar.  É o mundo mais friendly para a Geração Z, porque ela começa a encontrar exatamente faz sentido para ela, e a SHEIN traz essa missão: a beleza da moda acessível a todos. Para isso, é crucial ter o acesso de análise e o uso de dados muito correto para que as pessoas consigam navegar nesse mundo”, comenta o executivo da SHEIN.

Já a Amazon tem notado que os consumidores finais ficaram mais exigentes e sofisticados. Sendo assim, busca a personalização, a melhor oferta ou o que chegará mais rápido sempre baseado em dados. Um exemplo citado por Virginia são casos como indicação de produtos comprados juntos, baseados no histórico de navegação do consumidor. Tudo isso faz parte da personalização, e os dados são a base.

“A Amazon sempre pensa em ser cada vez mais personalizada. O produto que oferecemos como a oferta principal, é porque é a entrega mais rápida ou preço mais barato. Sempre tem todo um dado por trás para poder trazer essa personalização para o cliente, que está cada vez mais exigente, seja na forma de se vestir ou no produto que ele vai comprar. E, com isso, temos que tomar muito cuidado, porque uma sugestão errada gera uma satisfação negativa. Usar os dados da melhor forma possível e sempre pensando na sensação do cliente. Tem que ser feito com muito cuidado”, explica.

Dados na logística e suprimentos

Em relação à logística, dentro da Amazon é necessário entender desde a demanda até quando o produto chega ao centro de distribuição e como será armazenado. Sendo assim, é importante ter uma previsão correta. Até a entrega final, toda decisão é tomada a partir de dados. Além disso, os produtos ficam misturados dentro dos locais usados para armazenagem, por uma questão de otimização de espaço. Virginia reforça que isso acontece a partir da utilização de dados disponíveis.

“Produtos que vendem mais, são mais fáceis de pegar. Quando tem uma venda, e o comprador compra diversos produtos, a pessoa que vai coletar do armazém já vai especificamente onde precisa, usando também toda uma inteligência, o Machine Learning (ML), usando dados para como isso vai ser feito. Falando em cadeia logística, é uma otimização especialmente de custo. É uma eficiência operacional de ser mais rápida na hora de pegar, uma rota mais curta ou mais barata. Não tem como fazer isso sem dados”, frisa.

No caso da SHEIN, a produção das peças é baseada em tendências e dados, e escalada em caso de demanda. Assim, é possível ter mais assertividade e, em caso de erros, o erro é menor. “Isso foi a revolução, porque conseguimos oferecer um produto de melhor qualidade, melhor preço, diversidade, e diminuir a perda na produção de roupas especificamente em cerca de 20%. É uma revolução baseada em uso de dados”, frisa Felipe.

O futuro dos dados no e-commerce

É inegável que a Inteligência Artificial (IA) provocou uma revolução no cenário empresarial, de forma global. Pelos próximos anos, a expectativa é que ele continue provocando mudanças dentro do mercado. Nesse cenário, o executivo da SHEIN pontua que haverá cada vez uma maior gestão de dados. Com eles, é possível ser mais preciso, aberto e com capacidades globais de troca de informação. Por outro lado, também é importante se atentar à necessidade de saber onde olhar. Em um mundo com cada vez com mais dados, a capacidade de saber onde olhar, o que olhar e em que momento olhar será necessária.

Para quem busca se aprofundar no uso de dados, Felipe aconselha: “Tenha acesso aos dados, instrua times que saibam usá-los e que tenham facilidade de gestão. Tomem cuidado com acesso, saibam onde olhar, o momento de olhar e não se percam indo por direções de dados que querem dizer coisas que, às vezes, não fazem sentido, seja para aquele projeto ou naquele momento do projeto”, comenta.

Virginia reforça que, olhando para o futuro da Amazon, o objetivo é cada vez mais facilitar a vida de todos os clientes, seja o consumidor final ou o vendedor. Quanto ao uso de dados, ela pontua: “Comece agora, não deixe para depois. Quanto antes você começar a coletar, curar esses dados e tentar utilizá-los de uma forma inteligente, melhor. Tente estabelecer essa cultura de olhar os dados. Você não precisa de ferramentas sofisticadas; você pode ter bases fáceis, formas de coletar, guardar e usar dados de uma forma fácil, não só gastar um montante de dinheiro com ferramentas extremamente complexas. Então: começar rápido, inserir na cultura e encontrar uma ferramenta que caiba no orçamento que você tem na sua empresa”, finaliza.

Fonte: “Para Amazon e SHEIN, análise de dados é desafio cultural – Consumidor Moderno

Download

Marketplaces e varejo na corrida pela oferta de crédito

Nuvemshop, Sebrae, PicPay, Mercado Pago e Magalu ofertam soluções financeiras para empreendedores e cliente de forma integrada aos negócios.

Diferentemente do cenário observado no início do ano anterior, quando a busca por crédito estava em queda, o início de 2024 apontou que a busca pelo recurso financeiro teve alta de 0,4%. As “grandes” companhias puxaram este crescimento, seguidas pelas “médias” e “MPEs”, de acordo com dados do Indicador de Demanda das Empresas por Crédito da Serasa Experian.

O fato é que o crescimento desses empréstimos resulta em uma maior disposição das instituições financeiras em conceder crédito aos consumidores, seja para atender às necessidades de consumo, dos clientes ou para outras necessidades específicas. De certa forma, os bancos são os maiores interessados em oferecer o produto mais adequado, incluindo as condições de taxa e de prazo, para cada um dos seus clientes.

No entanto, a transformação digital tem redefinido os padrões de consumo em todo o mundo. Com a ascensão do comércio eletrônico, os consumidores estão cada vez mais recorrendo às plataformas online para realizar suas compras, impulsionando um crescimento exponencial dos marketplaces e fintechs. Essas empresas estão aproveitando as novas oportunidades oferecidas pelo ambiente digital para expandir sua presença e fortalecer a fidelização dos clientes.

Nesse contexto, a convergência entre marketplaces e fintechs está se tornando cada vez mais evidente, com a integração de serviços financeiros em plataformas de comércio eletrônico e vice-versa. Por exemplo, muitos marketplaces agora oferecem opções de pagamento integradas, incluindo carteiras digitais e financiamento flexível, enquanto algumas fintechs estão expandindo suas ofertas para incluir a venda de produtos diretamente em suas plataformas. Essa integração vem proporcionando uma experiência de compra mais fluida e conveniente para os consumidores, além de abrir novas oportunidades de receita para as empresas envolvidas.

Oferta de crédito

Recentemente, a Nuvemshop anunciou uma solução de empréstimo voltada para os lojistas virtuais que utilizam o Nuvem Pago, meio de pagamento próprio da empresa. O objetivo é oferecer apoio financeiro aos empreendedores que desejam acelerar o crescimento do seu negócio online. A empresa disponibilizará R$42 milhões em crédito para lojistas brasileiros ao longo dos próximos meses.

“Sabemos que a falta de capital de giro e escassez de recursos para continuar investindo no próprio negócio são os principais desafios dos empreendedores brasileiros”, explica Renato Burin, diretor de fintech da Nuvemshop. “Por isso, buscamos ampliar o acesso ao recurso e vamos disponibilizar R$ 42 milhões no total em crédito ao longo dos próximos meses. Na fase de testes, até março de 2024, já emprestamos mais de R$ 5 milhões para potencializar o negócio de lojistas que usam o Nuvem Pago”.

Isso porque, de acordo com o estudo NuvemCommerce 2024 realizado pela Nuvemshop com pequenos e médios empreendedores do varejo online de todo o país, a falta de capital de giro para reinvestir na loja é o maior desafio relatado por 44% dos respondentes.

Crédito Consciente

Apoiar empreendedores na tomada de decisões antes de acessar empréstimos. Com esse objetivo, o Sebrae lançou, essa semana, a página Crédito Consciente, que vai ajudar donos de pequenos negócios a ampliar a conscientização e segurança na obtenção de um financiamento e, em seguida, conduzir esses empresários para as instituições financeiras. Por meio do Fundo de Aval para Micro e Pequenas Empresas (Fampe), o Sebrae entrará como avalista de até 80% da garantia do valor total do empréstimo. Isso significa que com o aporte de R$ 2 bilhões feito pela entidade no fundo, serão garantidos R$ 30 bilhões de crédito para os pequenos negócios em todo o país nos próximos três anos.

“Estamos lançando a maior carteira de crédito do nosso país para os nossos pequenos empreendedores”, afirmou o presidente do Sebrae, Décio Lima. “É um somatório de atividades que vão impulsionar essa área que nós representamos e que foi responsável por 80% dos empregos formais, no ano passado. Nesse momento estamos realizando uma tarefa que é imprescindível: tirar esse setor da invisibilidade. Cerca de 88% desses empresários não conseguem financiar os seus negócios, porque não têm a abertura da porta do sistema financeiro, o aval, a garantia. É por isso que estamos abrindo a porta das instituições financeiras para este público significativo”.

Expansão para pessoa jurídica

Outro anúncio recente, foi anunciado pelo PicPay com o lançamento das suas maquininhas. A entrada no segmento de adquirência tem o objetivo de fortalecer o ecossistema de dois lados da companhia, que desde o surgimento tem o propósito de conectar e servir ambos os públicos. Os modelos oferecidos contam também com link de pagamento, parcelamento de boletos, capital de giro, antecipação de recebíveis e cartão pré-pago sem anuidade.

Também estão disponíveis ferramentas de e-commerce e marketplace de crédito. Portanto, o cliente PJ terá uma prateleira que abrange desde soluções de pagamento e gestão de vendas até linhas de crédito. As máquinas estão sendo oferecidas gradualmente para a base por agentes comerciais. Em breve estarão disponíveis nos canais digitais. Atualmente, o PicPay atende 1 milhão de empreendedores.

Adriano Navarini, vice-presidente de Serviços Financeiros para Pessoa Jurídica do PicPay, ressalta que o objetivo é “ir além das tradicionais ‘plaquinhas’ para conquistar o público PJ e ter a mesma relevância que o PicPay já tem para a pessoa física”.

A ascensão de varejistas como bancos

O Mercado Crédito, serviço oferecido pelo Mercado Pago, tem transformado a forma como empresários acessam crédito financeiro no Brasil. Com milhões de usuários, o Mercado Crédito tem como objetivo proporcionar uma solução totalmente digital, desburocratizada e com taxas competitivas, além de oferecer a possibilidade de adiantamento de recebíveis.

De acordo com a instituição, uma das principais vantagens do Mercado Crédito é a sua acessibilidade. Diferentemente dos tradicionais processos de empréstimos, que muitas vezes envolvem uma série de documentos e requisitos complexos, o Mercado Crédito quer simplificar o acesso ao crédito para diversos tipos de empresas.

Outra tendência no varejo, é a Magazine Luiza, que criou a MagaluPay, que está liderando uma transformação que vai muito além das prateleiras de seus produtos. Com uma visão estratégica, a empresa está adentrando no mundo dos serviços financeiros, transformando-se em uma referência não apenas como varejista, mas também como provedora de soluções financeiras de ponta. Criada a quase dois anos, a fintech da já nasce como uma das dez maiores do Brasil, com mais de 16 milhões de clientes únicos, entre pessoas físicas e jurídicas.

Fonte: “Marketplaces e varejo na corrida pela oferta de crédito (consumidormoderno.com.br)

 

 

Download

Em 2024, 60% das trocas e devoluções no e-commerce foram realizadas em até sete dias

No primeiro bimestre de 2024, 60% das trocas e devoluções no e-commerce brasileiro foram concluídas em até uma semana. Esse dado faz parte de um estudo da Aftersale, que também destaca que o tamanho segue como principal motivo para devolução (ainda que arrependimento e insatisfação com o material também cresceram).

O arrependimento, aliás, se caracteriza pela desistência do produto dentro do prazo legal de sete dias após o recebimento. Neste caso, teve uma alta de 3,9 pontos percentuais no período, juntamente com a insatisfação com o material do produto de 1,7 pontos percentuais.

Categoria com maior registro de devolução

Com um incremento de 3,1 pontos percentuais nas operações de troca e devolução, o setor de calçados foi destaque no primeiro bimestre de 2024 — passou de 6,2% para 9,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior. A conformação dos produtos e a composição dos materiais emergiram como os principais fatores influenciadores desse aumento.

A categoria Moda teve um acréscimo de 2 pontos percentuais nas trocas e devoluções no primeiro bimestre de 2024, elevando de 8,1% para 10,3%. Dentro dela, Moda Praia apresentou um crescimento de 1 ponto percentual nas trocas e devoluções, alcançando 13,4%. Moda Íntima, por sua vez, sofreu um leve aumento de 0,2 pontos percentuais, indo de 4,9% para 5,1%.

Fonte: “Em 2024, 60% das trocas e devoluções no e-commerce foram realizadas em até sete dias – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

 

Luzia: a Inteligência Artificial gratuita e disponível no WhatsApp sugere lojas e restaurantes

Em linguagem natural e humanizada, a IA conversou com a MERCADO&CONSUMO.

Quando convidei Luzia para uma entrevista, ela concordou no mesmo instante e com entusiasmo: “Claro, adoraria participar de uma entrevista para o seu portal de varejo e negócios!”. São detalhes sutis, mas a pontuação e a disponibilidade do chatbot, disponível gratuitamente no WhatsApp ou em um aplicativo próprio, quase nos fazem esquecer de que o diálogo não é travado com uma pessoa. “Seria um prazer compartilhar informações sobre como a tecnologia pode ser utilizada para melhorar a experiência do cliente e fornecer recomendações personalizadas”, escreveu a assistente virtual.

Luzia é um fenômeno. Nascida como startup espanhola, em 2023, a assistente virtual integrada ao WhatsApp atingiu mais de 20 milhões de usuários, em 40 países, oito meses após o seu lançamento. No mesmo período, entre março e novembro, a empresa registrou 3 bilhões de solicitações de pessoas nas interações online. O total de mensagens trocadas equivaleria à reescrita da saga completa de Harry Potter 18 mil vezes.

O sucesso foi uma consequência da motivação para a sua existência: a assistente foi criada para pessoas comuns e para ser acessada em plataformas conversacionais intuitivas, que não exigem conhecimento tecnológico.

Tão rápido quanto o seu crescimento ou sua capacidade responsiva, foi o tempo que levou para despertar a atenção de investidores do Vale do Silício, na Califórnia, Estados Unidos, região conhecida como o principal polo de desenvolvimento tecnológico mundial e berço de companhias como Google, Meta e Apple. Em setembro do ano passado, recebeu US$ 10 milhões em investimentos de Paul Gasol, ex-NBA, e do fundo do Vale do Silício Khosla Ventures.

Alvaro Higes, criador e CEO de Luzia, disse que sua meta era tornar a Inteligência Artificial (IA) uma ferramenta útil e acessível para todos. Na página de notícias do site da empresa, disponível em português e em mais cinco idiomas, Higes compartilha sua perspectiva de negócio – com pouquíssimo detalhamento técnico – e os avanços da assistente.

Recomendações

O usuário pode pedir dicas de restaurantes ou de lojas próximos à sua localização e ser específico quanto à ocasião de consumo, como “restaurante para casal” ou “lojas para roupas de praia”. Questionada sobre como fornece as dicas, Luzia contou que utilizou o serviço de busca local, sem ser específica a respeito. “O serviço me forneceu uma lista das lojas mais bem avaliadas na região, com as suas localizações e classificações. Essas informações me permitiram recomendar as lojas para você”, explicou.

Perguntei se as lojas poderiam fazer algum tipo de anúncio e obter destaque em sua recomendação. Segundo Luzia, é possível que as lojas promovam anúncios ou consigam se destacar com base em critérios como número de avaliações, proximidade e relevância. “No entanto, as recomendações são fornecidas com base na qualidade das avaliações e na proximidade da localização especificada. As lojas com classificações mais altas e relevantes para a consulta têm maior probabilidade de serem recomendadas”, destacou Luzia.

A lista contém o nome, o endereço físico dos estabelecimentos e a classificação.

Quem é a Luzia

A assistente virtual pode ser adicionada ao WhatsApp, no Brasil, pelo número: (11) 972555-3036. A partir daí, basta conversar com ela e acessar todos os recursos que oferece sem nenhum custo. Ela possui um canal no WhatsApp, onde compartilha mensagens diariamente, está disponível no Telegram, já conta com um aplicativo conversacional próprio, que pode ser baixado para Android e iOS gratuitamente, além do site, onde estão disponíveis informações e dicas de uso e sugestão de comandos.

Assim que o usuário manda um “oi”, informando a conexão, Luzia rapidamente informa as suas funcionalidades:

  • Tarefas diárias: escrever e-mails, resumir textos, traduzi-los ou até preparar um plano de treinamento;
  • Aprendizado: resolver dúvidas, explicar conceitos difíceis ou até praticar idiomas;
  • Áudio para texto: transcrever notas de voz e resumir;
  • Imagens: com o comando “imagine” seguido do que o usuário quer criar, a IA pede 10 segundos para fornecer uma imagem semelhante a uma fotografia, anime ou ilustração vintage;
  • Conselhos: responde às dificuldades pessoais que os contatos compartilham;
  • Inspiração: fornece ideias de receitas ou presentes, recomendações de lugares ou restaurantes, sugere histórias e piadas;
  • Amigos: ao digitar /amigos é aberta uma lista de opções com guias, personalidades, mentores e especialistas em áreas diferentes, variando de shopping a guias espirituais.

Recentemente, Luzia foi habilitada a dar informações meteorológicas e a listar as principais notícias locais e do mundo. Por não estar conectada à internet, esses recursos ainda não operam a contento.

Para atender a essas diferentes demandas, o bot utiliza soluções apresentadas no mercado pela OpenAI e Kandinski, por exemplo. Para texto, Luzia utiliza o GPT 3.5, para transcrições de áudio, o Whisper, e para a criação de imagens a partir de descrições, o Stable Diffusion.

Os recursos variam um pouco entre o WhatsApp e o aplicativo. Por exemplo, na plataforma da Meta, estão acessíveis guias de compras e viagem e é possível pedir uma foto enviando um comando de áudio. A troca de mensagens, devido à demanda, tem um limite diário. Após atingi-lo, Luzia recomenda prosseguir pelo aplicativo.

No app, estão disponíveis um perito em marketing e Forrest Gump na lista de personalidades amigas. Há uma aba para a criação de imagens. Apesar de dispensar o comando “imagine”, só é permitido o uso de texto no campo descrição.

Luz e clareza

A assistente virtual respondeu que foi nomeada Luzia “como uma forma de representar a luz e a clareza que espero trazer para as nossas conversas”. “Além disso”, explica, “o nome Luzia tem origens latinas e significa ‘luminosa’ ou ‘iluminada’, o que reflete a missão de oferecer suporte útil e amigável”.

Apresenta-se como uma “amiga prestativa e divertida”, que adora conversar sobre diversos assuntos, desde dicas de estudos a recomendações de séries e filmes. Porém, se o usuário pedir uma resposta profissional, ela também é capaz de empregar uma linguagem formal e técnica.

“Se eu estivesse em uma entrevista de trabalho, me apresentaria como um assistente virtual projetado para oferecer suporte e orientação em diversas áreas. Destacaria minha capacidade de fornecer informações úteis, orientações precisas e assistência em questões variadas, sempre com respeito, empatia e profissionalismo”, afirmou Luzia. “Salientaria também a minha habilidade de interagir por meio de mensagens escritas e de auxiliar tarefas específicas, contribuindo para a eficiência e produtividade. Além disso, ressaltaria o meu compromisso com a confidencialidade e a segurança das informações dos usuários”, destacou.

A assistente virtual ressaltou que não tem capacidade de aprender ou evoluir com base nas interações humanas e que suas respostas são baseadas em sua programação e em uma gama de conhecimento disponível até 2021. A resposta pode ser questionada de diversas formas, mas a assistente não entra nesse tipo de polêmica, não fornece informações sobre os seus desenvolvedores, a sua tecnologia ou sobre o local onde foi criada.

Luzia não gosta muito de ser questionada. Diversas vezes, lembrou-me de que é apenas uma assistente virtual ou assistente de texto e que está disponível para me ajudar, tirando o foco da conversa de si mesma. Quanto mais insistia, mais “travado” o diálogo ficava até o ponto em que informou sobre um limite de mensagens e parou de responder. As mensagens são enviadas e visualizadas, porém, não são respondidas.

Temperamental ou não, aprendemos que até mesmo a Inteligência Artificial tem o seu o limite.

Fonte: “Luzia: a Inteligência Artificial gratuita e disponível no WhatsApp sugere lojas e restaurantes – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

Download

Comportamento do consumidor: e-commerce deve ser mais efetivo em suas análises

Diante de relações de consumo cada vez mais complexas, o desafio é buscar o máximo possível de informações sobre o comportamento do consumidor. Nunca tivemos tantos dados disponíveis, mas isso não significa que essa tarefa tenha ficado mais simples.

O mais importante nessa história é a constatação de que as empresas devem se empenhar para entender melhor as demandas dos clientes. Afinal, o sucesso hoje depende de estratégias que coloquem o consumidor no centro das estratégias.

Mesmo nas operações que têm esse foco, ainda vemos um erro grave: ignorar as demandas individuais, atuando apenas com base em grandes grupos de clientes. Muitas vezes, essa divisão é feita de forma muito genérica, somente a partir de dados sociodemográficos ou do uso de determinado dispositivo para finalizar a compra.

A tecnologia hoje permite refinar melhor essas estratégias de segmentação e, principalmente, atentar para a questão da contextualização.

Não tenho dúvidas de que, cada vez mais, sairá na frente quem conseguir fazer o cruzamento das informações e olhar com mais atenção para detalhes que podem passar despercebidos na matriz de decisão de compra do cliente.

E, atenção, no cenário atual, saber como interpretar os dados é tão ou mais importante do que ter acesso às informações. Tenha em mente que uma interpretação errada, aliás, é pior do que a inércia, porque pode levar o cliente para uma direção que não interessa à empresa.

Quais fatores influenciam a decisão de compra?

O primeiro aspecto a ser considerado é que mesmo clientes com perfis sociodemográficos muito semelhantes podem ter motivações diferentes para suas compras. Por exemplo, uma pessoa pode ser mais impactada pela força da marca, até por ser menos afeita às experimentações.

Nesse caso, a abordagem deve privilegiar aspectos que reforcem a importância desse relacionamento para a empresa.

Para outro usuário, dependendo do seu momento de compra, preço e prazo terão maior peso na sua decisão.

Ao acompanhar a evolução das lojas virtuais, percebemos que as operações perdem oportunidades importantes por deixar de analisar as informações individuais dos clientes de forma mais atenta.

A estagnação nas vendas de um e-commerce pode ser motivada por diversos fatores. Alguns são simples de se detectar, mas outros vão exigir mais cuidados na avaliação dos comportamentos individuais.

Fique atento: ao conferir mais atenção para determinados dados, o e-commerce obtém aprendizados relevantes para o negócio. Ou seja, não se trata apenas de resolver um problema recorrente na movimentação da loja, mas sim de detectar novas oportunidades.

Questões simples, como problemas de estoque com determinada numeração de roupa, podem impactar bastante os resultados de uma campanha.

Otimizar a loja para determinados modelos de dispositivos móveis também pode fazer muita diferença. Sim, hoje as vendas se concentram no mobile, mas o seu e-commerce entende como se dá o acesso do seu público? E, mais do que isso, consegue analisar a taxa de conversão obtida em cada modelo de device?

Esta é uma questão importante: não basta se orientar apenas pelos números absolutos de acesso ou mesmo de vendas, é preciso cruzar essas informações com outras métricas que ajudem a entender com mais precisão o comportamento do consumidor.

Como ter melhores resultados?

No dia a dia do e-commerce, os dados disponibilizados pelas próprias plataformas de vendas são subaproveitados para orientar melhor as estratégias de abordagem do público.

Contudo, principalmente para quem tem um bom volume de tráfego e uma base de clientes consistente, estamos falando de informações muito valiosas.

Pensamos, nesse caso, justamente na busca de oportunidades entre os próprios clientes e de como podemos empregar essas informações para encontrar outros nichos com grande potencial.

Vale lembrar que, quanto mais aprendizados sobre o comportamento do consumidor, mais condições a loja tem para ajudar a pessoa a percorrer mais rapidamente todas as etapas e concluir sua compra com uma decisão favorável para a sua empresa.

O relatório “Comportamento do consumidor, um guia completo para entrar na mente do cliente e oferecer o que ele deseja, precisa e espera”, da Opinion Box, traz insights importantes sobre esse assunto.

Além das análises dos relatórios das plataformas de e-commerce, já citamos, destacamos alguns pontos que entendemos como prioritários para o e-commerce com relação à obtenção dos dados:

Pesquisas: investir em pesquisas que ajudem a compreender melhor a percepção do cliente sobre a marca é um ativo relevante para orientar as iniciativas.

Estamos nos referindo tanto a estudos mais estruturados como a pesquisas simples, enviadas por e-mail e/ou aplicativos de mensagens.

E vale o registro de que, em algumas situações, isso pode ser feito até a partir de contatos mais pessoais, para entender movimentações fora do padrão na loja.

Redes sociais: hoje, essas plataformas ajudam bastante nas estratégias de divulgação, mas esses canais também são prioritários quando o objetivo é construção de relacionamento.

Os estudos mostram que o consumidor é receptivo para a abordagem das marcas nesses ambientes.

Para reforçar as interações, é importante programar posts com perguntas para os clientes e estimular o envio de sugestões.

O monitoramento das interações deve fazer parte das estratégias, justamente pela oportunidade de se fazer novas descobertas sobre os hábitos do seu público.

Landing pages: boas estratégias de marketing de conteúdo preveem a publicação de conteúdos ricos e, para acessá-los, os clientes devem preencher um formulário.

O e-commerce pode fazer uso dessa estratégia com mais frequência, oferecendo algo que interesse ao cliente e, em troca, terá acesso a informações que vão ajudá-lo a entender melhor o perfil do público que frequenta o site e/ou fez uma visita eventual.

Quais aspectos devem receber atenção?

Avaliando as tendências do setor de e-commerce, há alguns comportamentos que devem ser analisados com mais cuidado, sempre considerando, claro, as particularidades de cada negócio.

Os hábitos de consumo da geração Z aparecem com destaque neste momento, em razão da relevância que esse grupo tem conquistado no mercado de consumo. Trata-se de um público mais exigente e imediatista, e com alta dependência do digital.

O comportamento mobile first também está consolidado e demanda atenção por parte das empresas.

No relatório da Opinion Box, são destacados alguns números que ajudam a entender a relevância dos dispositivos móveis: 91% dos brasileiros que possuem smartphones já fizeram pagamentos pelo celular; apenas 24% realizam as compras com mais frequência pelo computador, enquanto 76% fazem pelos smartphones.

Um terceiro comportamento que exige atenção: “consumidores individuais”. Citamos no início do artigo a necessidade de se atuar com grupos menores, e essa questão aparece com destaque no relatório do estudo.

O desafio é justamente levar em conta que o perfil dos consumidores tem se tornado cada vez mais singular. Assim, se antes era possível classificar o cliente apenas por suas características demográficas, hoje é preciso ir além.

O público-alvo são mulheres da classe AB de 20 a 39 anos. Mas são mulheres que trabalham e desejam uma carreira de sucesso ou que valorizam mais o tempo com a família? São mulheres que buscam o equilíbrio entre as duas coisas. São conectadas? Costumam viajar? Se interessam por política? Fazem compras online ou offline?

Por último, como enfatizado no estudo, é fundamental entender também como é o comportamento do consumidor com a sua marca. Com que frequência eles costumam comprar o seu produto, por que eles escolheram o seu e não o da concorrência, como eles chegaram até você? Quanto eles costumam gastar na sua loja?

Todas essas informações são importantes para construir experiência, se comunicar e se engajar com o cliente.

Num ambiente de consumo mais complexo, em razão da própria diversidade de comportamentos, deixar de analisar a movimentação dos clientes da base significa perder boas oportunidades de negócios.

Fonte: “Comportamento do consumidor: e-commerce deve ser mais efetivo em suas análises – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Tsunami Temu: como a empresa está varrendo e preocupando o mercado de marketplaces

A ascensão meteórica da Temu no cenário do e-commerce é um fenômeno digno de análise. Fundada em 2022 em Boston, Massachusetts, sob o guarda-chuva da PDD Holdings, proprietária da plataforma de e-commerce Pinduoduo na China, a Temu rapidamente se estabeleceu como uma potência no mercado online. Seu slogan, “Buy like a billionaire”, reflete sua missão de democratizar o acesso a produtos de baixo custo, conectando consumidores globais com milhões de vendedores, fabricantes e marcas em todo o mundo.

A empresa não possui produtos próprios, mas opera como uma ponte entre compradores e vendedores. A plataforma se concentra principalmente em oferecer produtos acessíveis, importados diretamente de fabricantes na China. Esse modelo permite que a Temu ofereça preços significativamente mais baixos do que seus concorrentes, como Amazon e AliExpress, o que foi fundamental para seu crescimento explosivo nos Estados Unidos, onde se tornou o aplicativo mais baixado em seu ano de lançamento.

Marketing e tecnologia

De maneira geral, o marketing é o coração da estratégia de crescimento da Temu. A empresa utiliza práticas eficazes que incluem ofertas e descontos contínuos, que são amplamente promovidos por influenciadores em redes sociais. Essa abordagem não só aumenta a visibilidade da marca, mas também incentiva compras impulsivas, aproveitando o poder dos criadores de conteúdo para alcançar audiências extensas e engajadas.

A Temu se beneficia significativamente de tecnologias avançadas de análise de dados e inteligência artificial, herdadas de sua empresa-mãe, para entender e prever o comportamento do consumidor. Isso permite que ela otimize continuamente suas ofertas e estratégias de marketing. A implementação de reconhecimento de imagem e machine learning melhora a precisão do inventário e personaliza as experiências de compra, estabelecendo a Temu como um líder em inovação no varejo online.

Enfrentando gigantes e expansão

Ao desafiar gigantes estabelecidos como Amazon e Shein, a Temu não apenas se posiciona como uma alternativa econômica, mas também redefine as expectativas dos consumidores para o e-commerce. Sua entrada no mercado também pressionou as lojas físicas tradicionais, como Dollar General e Dollar Tree, ao oferecer uma alternativa online mais acessível e conveniente.

A expansão dela não se limita apenas aos Estados Unidos. A entrada precoce em mercados europeus, como o Reino Unido, demonstra sua ambição global. O posicionamento da Temu também facilita uma diversa seleção de produtos e sustenta seu crescimento internacional. Apesar do sucesso, a empresa enfrenta desafios significativos, incluindo questões de controle de qualidade e satisfação do cliente devido à sua natureza de marketplace. Além disso, logística e envio internacional representam obstáculos operacionais que requerem estratégias eficientes para manter a satisfação do cliente.

Seja como for, ela é um exemplo impressionante de como estratégias de marketing inovadoras, combinadas com um modelo de negócios disruptivo e tecnologia avançada, podem transformar rapidamente um novo entrante em um líder de mercado no competitivo mundo do e-commerce. Enquanto a empresa continua a navegar por desafios e a expandir globalmente, sua trajetória oferece insights valiosos sobre as dinâmicas de mercado e estratégias de sucesso para novas empresas e incumbentes no setor de varejo digital.

Ah, não se esqueça de que ela está desembarcando no Brasil já neste ano, preocupando donos de negócios que podem ser impactados pelas estratégias agressivas da marca. Preparado para ela?

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/tsunami-temu-como-a-empresa-esta-varrendo-e-preocupando-o-mercado-de-marketplaces”

Download

Azul Cargo e Amazon aceleram entregas de produtos em Tefé (AM)

A Azul Cargo Express, unidade logística da Azul, acaba de ampliar o alcance das suas atividades com a Amazon e, agora, irá atender mais uma cidade no estado do Amazonas.

Com uma frota diversificada – capaz de chegar aos lugares mais remotos e aeroportos com as mais diversas estruturas, a partir de agora, a Azul Cargo Express entregará pacotes da Amazon em Tefé, localizada a pouco mais de 500 quilômetros de Manaus. O objetivo é atender, com mais rapidez e segurança, os mais de 73 mil habitantes do município amazonense, que, até agora, dependiam que esse serviço fosse feito pela malha rodoviária ou por via fluvial – o que podia demorar de 15 a 20 dias. Agora, a previsão para o tempo de entrega dos pacotes da Amazon para a cidade conhecida como o coração da Amazônia é de, no máximo, 5 dias.

A Azul Cargo Express já atende a Amazon em mais de 40 cidades pelo país. Mas não é só. A unidade de negócios da Azul conta com a expertise da companhia, que é hoje a maior em número de voos e cidades atendidas no país, e também está sempre preparada para diversificar e expandir suas parcerias.

De acordo com Izabel Reis, diretora da Azul Cargo Express, foi necessário ampliar a infraestrutura de entregas para atender mais uma cidade amazonense e, assim, fazer chegar os pacotes da Amazon a mais brasileiros. Na prática, isso significou manter forte e aperfeiçoar a infraestrutura operacional – que hoje garante a entrega de 20 mil pacotes por dia.

“Para atender a essa alta demanda, por exemplo, investimos na tecnologia de equipamentos de separação da carga automatizados, na flexibilidade no modelo de entrega (seja com uma operação entre aeroportos ou uma do Centro de Distribuição da Amazon até diretamente o Cliente) e até mesmo na disponibilidade de nossa frota de cargueiros ou dos aviões de pequeno porte da malha, como ATRs e Cessna Grand Caravan”, explica.

A executiva conta que, nos últimos 12 meses, houve um grande aumento no volume de pacotes transportados com a Amazon, e a Azul Cargo Express está preparada para crescer ainda mais. O que a faz comemorar e investir para fortalecer essa parceria, porém, é o quanto a unidade de logística da Azul tem colaborado para mudar a vida das pessoas, transformar o setor de logística e ajudar o Brasil a crescer. “Tudo isso é muito gratificante. O que me deixa mais feliz, hoje, é movimentar o país, enquanto atendemos bem e oferecemos a cada vez mais Clientes a possibilidade de terem acesso a todos os produtos que precisam ou desejam”, conclui.

Comprometida em proporcionar a melhor experiência de compra para todos seus clientes pelo país, independentemente de sua localização, a Amazon opera com uma extensa rede logística no Brasil. São mais de 18 mil funcionários diretos e indiretos no Brasil, distribuidos em diversos estados, escritórios e em 10 centros de distribuição e 64 estações de entrega no território nacional.

Para Alex Cristiano de Paula, líder de Transportes Aéreos na Amazon Brasil, o projeto demonstra a constante busca da empresa por oferecer a melhor experiência de compra, do início ao fim, a clientes do Amazonas e de todo o Brasil. “Nosso país tem dimensões continentais e ver como estamos sendo bem-sucedidos nessa execução, com espaço disponível para crescimento, nos motiva na busca pela excelência e no foco em nossos clientes”, comenta o executivo.

Fonte: “https://www.aeroflap.com.br/azul-cargo-e-amazon-aceleram-entregas-de-produtos-em-tefe-am/”

Download