Vendas online, CRM e omnicanalidade são as principais áreas de investimento das empresas

As informações são da 6ª edição do estudo “Transformação Digital no Varejo Brasileiro”, desenvolvido pela SBVC em parceria com o OasisLab

Em 2024, as principais áreas de investimento em transformação digital deverão ser as vendas online (foco de 69% dos varejistas entrevistados), CRM (69%) e omnicanalidade (65%). Para o varejo, os maiores benefícios trazidos pelos investimentos em transformação digital são o aumento da receita da empresa (77%) e o engajamento do consumidor (77%).

As informações são da 6ª edição do estudo “Transformação Digital no Varejo Brasileiro”, desenvolvido pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com o OasisLab. A pesquisa mostra que 48% das empresas pretendem investir mais em transformação digital neste ano, sendo que em 46% delas o investimento supera 0,45% do faturamento bruto.

O estudo faz uma radiografia dos investimentos em transformação digital, da automação e treinamento dos funcionários nas empresas do varejo brasileiro, assim como do uso das ferramentas de inteligência artificial nos pontos de venda. Os números mostram que a transformação digital se tornou prioridade estratégica para 63% dos entrevistados.

“A digitalização no varejo e adoção de diversas tecnologias é a realidade dos negócios. A transformação digital passou a ser uma agenda essencial, estratégica e de garantia de competitividade das empresas.”, afirma Eduardo Terra, Presidente da SBVC. 

Embora as principais áreas de investimento em transformação digital sejam e-commerce, omnichannel e experiência do cliente, seu alcance vai muito além. Mais da metade dos varejistas entrevistados estão incorporando a transformação digital às áreas de operações e infraestrutura, enquanto 31% estão investindo em ações na área logística.

Com o avanço da transformação digital dos negócios, também cresce o grau de automação das atividades cotidianas. Atualmente, 32% dos varejistas acreditam estar bastante ou muito automatizados em suas atividades, enquanto 41% se colocam em um estágio mediano nesse processo. “Fornecer serviços melhores, mais rápidos e eficientes se tornou uma necessidade estratégica – e o varejo tem trabalhado forte para dar esse salto de qualidade”, analisa Eduardo Terra.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/30/04/2024/inovacao/vendas-online-crm-e-omnicanalidade-sao-as-principais-areas-de-investimento-das-empresas/”

Para Amazon e SHEIN, análise de dados é desafio cultural

Curadoria e coleta de insights são realizadas em diversos pontos dos dois negócios, gerando maior eficiência e personalização do CX.

O uso de dados tornou-se uma prática fundamental nas empresas modernas, permeando sua cultura e operações diárias. Empresas como Amazon e SHEIN exemplificam como a análise de dados se tornou intrínseca a cada aspecto do negócio, desde o planejamento estratégico até a entrega de uma experiência personalizada ao cliente. Dentro da Amazon, por exemplo, os dados são vistos como fator cultural. Através deles, é avaliado cada pedaço do negócio, com diferentes métricas. Para a empresa, eles fazem parte da cultura como ativo de uso diário de todos os níveis da empresa para tomadas de decisões.

“Pensando que a Amazon atua em diversos segmentos de mercado, estamos sempre focados em melhorar a vida do cliente”, pontua Virginia Pavin, Seller Experience Director da Amazon. “Olhamos as métricas desde o começo. Um exemplo para marketplace: olhamos seleção, preço, prazo de entrega. Isso, no final, vai gerar vendas. Para nós, é muito importante olhar cada etapa do negócio, para cada cliente diferente. A seleção é bastante importante, assim como a satisfação. Vai depender de qual linha do negócio vamos focar em diferentes métricas”.

Já a SHEIN, como varejista global de moda lifestyle, tem a missão de tornar a beleza da moda acessível a todos. Com esse objetivo, a empresa usa dados em todas as partes do negócio, e com várias finalidades. Para isso, é olhado desde o topo do funil, para tentar otimizar as métricas de marketing, até o time comercial, para entender quanto foi possível transformar em vendas.

“Hoje, basicamente tudo é através de dados, e isso permeia culturalmente”, frisa Felipe Feistler, CFA, Country Manager da SHEIN, durante o VTEX DAY. “Tem a questão temporal também, porque às vezes usamos todas essas métricas e a tendência muda. Às vezes, bater a meta não quer dizer que o projeto foi bom, assim como não bater a meta não significa que o projeto foi ruim. Depois dos projetos, olhamos para trás e nos questionamos: tomamos as melhores decisões baseados nas informações que tínhamos naquele dia? Sim. Por isso, olhamos o futuro baseado em dados, e o passado baseado em dados. Usamos dados para analisar tudo que está acontecendo, a partir de qualquer time, em vários contextos, em tempos diferentes”.

Desafios para análise de dados

Mesmo em empresas nas quais a análise de dados já é uma realidade cultural, existem desafios durante a gestão dessas informações. Na Amazon, os principais se dividem em dois pontos, sendo o primeiro cultural. A executiva comenta que, no que diz respeito ao uso de dados, muitas vezes é necessário desapegar de preferências, crenças e intuições, porque é possível que o dado traga uma informação diferente da intuição. Já o segundo desafio é a quantidade de dados para armazenar e coletar, além de saber usar da forma correta.

“Para quem está começando, não se trata simplesmente de contratar diversos cientistas de dados para gerir as informações, mas utilizar insights através dos dados. Então, além de passar por isso culturalmente, é saber como analisar. Esses pré-requisitos são os dois grandes desafios na criação de uma cultura focada em dados”, pontua.

Dentro da SHEIN, o desafio é semelhante. No contexto da empresa, que está há menos tempo no Brasil, o primeiro passo da varejista foi pensar em como ter acesso aos dados, e saber se eles são corretos. Além disso, essas informações foram necessárias para a formação de um time.

“O segundo ponto é justamente o time. Capacidade de termos dados, trazer as pessoas certas para que consigam olhar para essas informações e fazer a gestão. Às vezes, é preciso até escolher o que não olhar. O terceiro ponto é a cultura. Trata-se de um grande desafio”, acrescenta.

Uso de dados na personalização na SHEIN e Amazon

Dentro da SHEIN, existe o uso de dados para a personalização da experiência do consumidor. Felipe pontua que a Geração Z traz essa necessidade no mundo fashion. Os consumidores que fazem parte desse grupo buscam se vestir da forma que melhor expressam quem são. Dentro da varejista, isso é possível por haver opções de tendências de moda de diversos países.

“O e-commerce traz essa capacidade da pessoa encontrar as soluções que quer. No caso da SHEIN, roupas, e os algoritmos tentam ler isso. Seja na busca, aplicativo ou e-mail marketing, chegam coisas tão personalizadas que começamos a identificar e até a antecipar.  É o mundo mais friendly para a Geração Z, porque ela começa a encontrar exatamente faz sentido para ela, e a SHEIN traz essa missão: a beleza da moda acessível a todos. Para isso, é crucial ter o acesso de análise e o uso de dados muito correto para que as pessoas consigam navegar nesse mundo”, comenta o executivo da SHEIN.

Já a Amazon tem notado que os consumidores finais ficaram mais exigentes e sofisticados. Sendo assim, busca a personalização, a melhor oferta ou o que chegará mais rápido sempre baseado em dados. Um exemplo citado por Virginia são casos como indicação de produtos comprados juntos, baseados no histórico de navegação do consumidor. Tudo isso faz parte da personalização, e os dados são a base.

“A Amazon sempre pensa em ser cada vez mais personalizada. O produto que oferecemos como a oferta principal, é porque é a entrega mais rápida ou preço mais barato. Sempre tem todo um dado por trás para poder trazer essa personalização para o cliente, que está cada vez mais exigente, seja na forma de se vestir ou no produto que ele vai comprar. E, com isso, temos que tomar muito cuidado, porque uma sugestão errada gera uma satisfação negativa. Usar os dados da melhor forma possível e sempre pensando na sensação do cliente. Tem que ser feito com muito cuidado”, explica.

Dados na logística e suprimentos

Em relação à logística, dentro da Amazon é necessário entender desde a demanda até quando o produto chega ao centro de distribuição e como será armazenado. Sendo assim, é importante ter uma previsão correta. Até a entrega final, toda decisão é tomada a partir de dados. Além disso, os produtos ficam misturados dentro dos locais usados para armazenagem, por uma questão de otimização de espaço. Virginia reforça que isso acontece a partir da utilização de dados disponíveis.

“Produtos que vendem mais, são mais fáceis de pegar. Quando tem uma venda, e o comprador compra diversos produtos, a pessoa que vai coletar do armazém já vai especificamente onde precisa, usando também toda uma inteligência, o Machine Learning (ML), usando dados para como isso vai ser feito. Falando em cadeia logística, é uma otimização especialmente de custo. É uma eficiência operacional de ser mais rápida na hora de pegar, uma rota mais curta ou mais barata. Não tem como fazer isso sem dados”, frisa.

No caso da SHEIN, a produção das peças é baseada em tendências e dados, e escalada em caso de demanda. Assim, é possível ter mais assertividade e, em caso de erros, o erro é menor. “Isso foi a revolução, porque conseguimos oferecer um produto de melhor qualidade, melhor preço, diversidade, e diminuir a perda na produção de roupas especificamente em cerca de 20%. É uma revolução baseada em uso de dados”, frisa Felipe.

O futuro dos dados no e-commerce

É inegável que a Inteligência Artificial (IA) provocou uma revolução no cenário empresarial, de forma global. Pelos próximos anos, a expectativa é que ele continue provocando mudanças dentro do mercado. Nesse cenário, o executivo da SHEIN pontua que haverá cada vez uma maior gestão de dados. Com eles, é possível ser mais preciso, aberto e com capacidades globais de troca de informação. Por outro lado, também é importante se atentar à necessidade de saber onde olhar. Em um mundo com cada vez com mais dados, a capacidade de saber onde olhar, o que olhar e em que momento olhar será necessária.

Para quem busca se aprofundar no uso de dados, Felipe aconselha: “Tenha acesso aos dados, instrua times que saibam usá-los e que tenham facilidade de gestão. Tomem cuidado com acesso, saibam onde olhar, o momento de olhar e não se percam indo por direções de dados que querem dizer coisas que, às vezes, não fazem sentido, seja para aquele projeto ou naquele momento do projeto”, comenta.

Virginia reforça que, olhando para o futuro da Amazon, o objetivo é cada vez mais facilitar a vida de todos os clientes, seja o consumidor final ou o vendedor. Quanto ao uso de dados, ela pontua: “Comece agora, não deixe para depois. Quanto antes você começar a coletar, curar esses dados e tentar utilizá-los de uma forma inteligente, melhor. Tente estabelecer essa cultura de olhar os dados. Você não precisa de ferramentas sofisticadas; você pode ter bases fáceis, formas de coletar, guardar e usar dados de uma forma fácil, não só gastar um montante de dinheiro com ferramentas extremamente complexas. Então: começar rápido, inserir na cultura e encontrar uma ferramenta que caiba no orçamento que você tem na sua empresa”, finaliza.

Fonte: “Para Amazon e SHEIN, análise de dados é desafio cultural – Consumidor Moderno

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Marketplaces e varejo na corrida pela oferta de crédito

Nuvemshop, Sebrae, PicPay, Mercado Pago e Magalu ofertam soluções financeiras para empreendedores e cliente de forma integrada aos negócios.

Diferentemente do cenário observado no início do ano anterior, quando a busca por crédito estava em queda, o início de 2024 apontou que a busca pelo recurso financeiro teve alta de 0,4%. As “grandes” companhias puxaram este crescimento, seguidas pelas “médias” e “MPEs”, de acordo com dados do Indicador de Demanda das Empresas por Crédito da Serasa Experian.

O fato é que o crescimento desses empréstimos resulta em uma maior disposição das instituições financeiras em conceder crédito aos consumidores, seja para atender às necessidades de consumo, dos clientes ou para outras necessidades específicas. De certa forma, os bancos são os maiores interessados em oferecer o produto mais adequado, incluindo as condições de taxa e de prazo, para cada um dos seus clientes.

No entanto, a transformação digital tem redefinido os padrões de consumo em todo o mundo. Com a ascensão do comércio eletrônico, os consumidores estão cada vez mais recorrendo às plataformas online para realizar suas compras, impulsionando um crescimento exponencial dos marketplaces e fintechs. Essas empresas estão aproveitando as novas oportunidades oferecidas pelo ambiente digital para expandir sua presença e fortalecer a fidelização dos clientes.

Nesse contexto, a convergência entre marketplaces e fintechs está se tornando cada vez mais evidente, com a integração de serviços financeiros em plataformas de comércio eletrônico e vice-versa. Por exemplo, muitos marketplaces agora oferecem opções de pagamento integradas, incluindo carteiras digitais e financiamento flexível, enquanto algumas fintechs estão expandindo suas ofertas para incluir a venda de produtos diretamente em suas plataformas. Essa integração vem proporcionando uma experiência de compra mais fluida e conveniente para os consumidores, além de abrir novas oportunidades de receita para as empresas envolvidas.

Oferta de crédito

Recentemente, a Nuvemshop anunciou uma solução de empréstimo voltada para os lojistas virtuais que utilizam o Nuvem Pago, meio de pagamento próprio da empresa. O objetivo é oferecer apoio financeiro aos empreendedores que desejam acelerar o crescimento do seu negócio online. A empresa disponibilizará R$42 milhões em crédito para lojistas brasileiros ao longo dos próximos meses.

“Sabemos que a falta de capital de giro e escassez de recursos para continuar investindo no próprio negócio são os principais desafios dos empreendedores brasileiros”, explica Renato Burin, diretor de fintech da Nuvemshop. “Por isso, buscamos ampliar o acesso ao recurso e vamos disponibilizar R$ 42 milhões no total em crédito ao longo dos próximos meses. Na fase de testes, até março de 2024, já emprestamos mais de R$ 5 milhões para potencializar o negócio de lojistas que usam o Nuvem Pago”.

Isso porque, de acordo com o estudo NuvemCommerce 2024 realizado pela Nuvemshop com pequenos e médios empreendedores do varejo online de todo o país, a falta de capital de giro para reinvestir na loja é o maior desafio relatado por 44% dos respondentes.

Crédito Consciente

Apoiar empreendedores na tomada de decisões antes de acessar empréstimos. Com esse objetivo, o Sebrae lançou, essa semana, a página Crédito Consciente, que vai ajudar donos de pequenos negócios a ampliar a conscientização e segurança na obtenção de um financiamento e, em seguida, conduzir esses empresários para as instituições financeiras. Por meio do Fundo de Aval para Micro e Pequenas Empresas (Fampe), o Sebrae entrará como avalista de até 80% da garantia do valor total do empréstimo. Isso significa que com o aporte de R$ 2 bilhões feito pela entidade no fundo, serão garantidos R$ 30 bilhões de crédito para os pequenos negócios em todo o país nos próximos três anos.

“Estamos lançando a maior carteira de crédito do nosso país para os nossos pequenos empreendedores”, afirmou o presidente do Sebrae, Décio Lima. “É um somatório de atividades que vão impulsionar essa área que nós representamos e que foi responsável por 80% dos empregos formais, no ano passado. Nesse momento estamos realizando uma tarefa que é imprescindível: tirar esse setor da invisibilidade. Cerca de 88% desses empresários não conseguem financiar os seus negócios, porque não têm a abertura da porta do sistema financeiro, o aval, a garantia. É por isso que estamos abrindo a porta das instituições financeiras para este público significativo”.

Expansão para pessoa jurídica

Outro anúncio recente, foi anunciado pelo PicPay com o lançamento das suas maquininhas. A entrada no segmento de adquirência tem o objetivo de fortalecer o ecossistema de dois lados da companhia, que desde o surgimento tem o propósito de conectar e servir ambos os públicos. Os modelos oferecidos contam também com link de pagamento, parcelamento de boletos, capital de giro, antecipação de recebíveis e cartão pré-pago sem anuidade.

Também estão disponíveis ferramentas de e-commerce e marketplace de crédito. Portanto, o cliente PJ terá uma prateleira que abrange desde soluções de pagamento e gestão de vendas até linhas de crédito. As máquinas estão sendo oferecidas gradualmente para a base por agentes comerciais. Em breve estarão disponíveis nos canais digitais. Atualmente, o PicPay atende 1 milhão de empreendedores.

Adriano Navarini, vice-presidente de Serviços Financeiros para Pessoa Jurídica do PicPay, ressalta que o objetivo é “ir além das tradicionais ‘plaquinhas’ para conquistar o público PJ e ter a mesma relevância que o PicPay já tem para a pessoa física”.

A ascensão de varejistas como bancos

O Mercado Crédito, serviço oferecido pelo Mercado Pago, tem transformado a forma como empresários acessam crédito financeiro no Brasil. Com milhões de usuários, o Mercado Crédito tem como objetivo proporcionar uma solução totalmente digital, desburocratizada e com taxas competitivas, além de oferecer a possibilidade de adiantamento de recebíveis.

De acordo com a instituição, uma das principais vantagens do Mercado Crédito é a sua acessibilidade. Diferentemente dos tradicionais processos de empréstimos, que muitas vezes envolvem uma série de documentos e requisitos complexos, o Mercado Crédito quer simplificar o acesso ao crédito para diversos tipos de empresas.

Outra tendência no varejo, é a Magazine Luiza, que criou a MagaluPay, que está liderando uma transformação que vai muito além das prateleiras de seus produtos. Com uma visão estratégica, a empresa está adentrando no mundo dos serviços financeiros, transformando-se em uma referência não apenas como varejista, mas também como provedora de soluções financeiras de ponta. Criada a quase dois anos, a fintech da já nasce como uma das dez maiores do Brasil, com mais de 16 milhões de clientes únicos, entre pessoas físicas e jurídicas.

Fonte: “Marketplaces e varejo na corrida pela oferta de crédito (consumidormoderno.com.br)

 

 

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Luzia: a Inteligência Artificial gratuita e disponível no WhatsApp sugere lojas e restaurantes

Em linguagem natural e humanizada, a IA conversou com a MERCADO&CONSUMO.

Quando convidei Luzia para uma entrevista, ela concordou no mesmo instante e com entusiasmo: “Claro, adoraria participar de uma entrevista para o seu portal de varejo e negócios!”. São detalhes sutis, mas a pontuação e a disponibilidade do chatbot, disponível gratuitamente no WhatsApp ou em um aplicativo próprio, quase nos fazem esquecer de que o diálogo não é travado com uma pessoa. “Seria um prazer compartilhar informações sobre como a tecnologia pode ser utilizada para melhorar a experiência do cliente e fornecer recomendações personalizadas”, escreveu a assistente virtual.

Luzia é um fenômeno. Nascida como startup espanhola, em 2023, a assistente virtual integrada ao WhatsApp atingiu mais de 20 milhões de usuários, em 40 países, oito meses após o seu lançamento. No mesmo período, entre março e novembro, a empresa registrou 3 bilhões de solicitações de pessoas nas interações online. O total de mensagens trocadas equivaleria à reescrita da saga completa de Harry Potter 18 mil vezes.

O sucesso foi uma consequência da motivação para a sua existência: a assistente foi criada para pessoas comuns e para ser acessada em plataformas conversacionais intuitivas, que não exigem conhecimento tecnológico.

Tão rápido quanto o seu crescimento ou sua capacidade responsiva, foi o tempo que levou para despertar a atenção de investidores do Vale do Silício, na Califórnia, Estados Unidos, região conhecida como o principal polo de desenvolvimento tecnológico mundial e berço de companhias como Google, Meta e Apple. Em setembro do ano passado, recebeu US$ 10 milhões em investimentos de Paul Gasol, ex-NBA, e do fundo do Vale do Silício Khosla Ventures.

Alvaro Higes, criador e CEO de Luzia, disse que sua meta era tornar a Inteligência Artificial (IA) uma ferramenta útil e acessível para todos. Na página de notícias do site da empresa, disponível em português e em mais cinco idiomas, Higes compartilha sua perspectiva de negócio – com pouquíssimo detalhamento técnico – e os avanços da assistente.

Recomendações

O usuário pode pedir dicas de restaurantes ou de lojas próximos à sua localização e ser específico quanto à ocasião de consumo, como “restaurante para casal” ou “lojas para roupas de praia”. Questionada sobre como fornece as dicas, Luzia contou que utilizou o serviço de busca local, sem ser específica a respeito. “O serviço me forneceu uma lista das lojas mais bem avaliadas na região, com as suas localizações e classificações. Essas informações me permitiram recomendar as lojas para você”, explicou.

Perguntei se as lojas poderiam fazer algum tipo de anúncio e obter destaque em sua recomendação. Segundo Luzia, é possível que as lojas promovam anúncios ou consigam se destacar com base em critérios como número de avaliações, proximidade e relevância. “No entanto, as recomendações são fornecidas com base na qualidade das avaliações e na proximidade da localização especificada. As lojas com classificações mais altas e relevantes para a consulta têm maior probabilidade de serem recomendadas”, destacou Luzia.

A lista contém o nome, o endereço físico dos estabelecimentos e a classificação.

Quem é a Luzia

A assistente virtual pode ser adicionada ao WhatsApp, no Brasil, pelo número: (11) 972555-3036. A partir daí, basta conversar com ela e acessar todos os recursos que oferece sem nenhum custo. Ela possui um canal no WhatsApp, onde compartilha mensagens diariamente, está disponível no Telegram, já conta com um aplicativo conversacional próprio, que pode ser baixado para Android e iOS gratuitamente, além do site, onde estão disponíveis informações e dicas de uso e sugestão de comandos.

Assim que o usuário manda um “oi”, informando a conexão, Luzia rapidamente informa as suas funcionalidades:

  • Tarefas diárias: escrever e-mails, resumir textos, traduzi-los ou até preparar um plano de treinamento;
  • Aprendizado: resolver dúvidas, explicar conceitos difíceis ou até praticar idiomas;
  • Áudio para texto: transcrever notas de voz e resumir;
  • Imagens: com o comando “imagine” seguido do que o usuário quer criar, a IA pede 10 segundos para fornecer uma imagem semelhante a uma fotografia, anime ou ilustração vintage;
  • Conselhos: responde às dificuldades pessoais que os contatos compartilham;
  • Inspiração: fornece ideias de receitas ou presentes, recomendações de lugares ou restaurantes, sugere histórias e piadas;
  • Amigos: ao digitar /amigos é aberta uma lista de opções com guias, personalidades, mentores e especialistas em áreas diferentes, variando de shopping a guias espirituais.

Recentemente, Luzia foi habilitada a dar informações meteorológicas e a listar as principais notícias locais e do mundo. Por não estar conectada à internet, esses recursos ainda não operam a contento.

Para atender a essas diferentes demandas, o bot utiliza soluções apresentadas no mercado pela OpenAI e Kandinski, por exemplo. Para texto, Luzia utiliza o GPT 3.5, para transcrições de áudio, o Whisper, e para a criação de imagens a partir de descrições, o Stable Diffusion.

Os recursos variam um pouco entre o WhatsApp e o aplicativo. Por exemplo, na plataforma da Meta, estão acessíveis guias de compras e viagem e é possível pedir uma foto enviando um comando de áudio. A troca de mensagens, devido à demanda, tem um limite diário. Após atingi-lo, Luzia recomenda prosseguir pelo aplicativo.

No app, estão disponíveis um perito em marketing e Forrest Gump na lista de personalidades amigas. Há uma aba para a criação de imagens. Apesar de dispensar o comando “imagine”, só é permitido o uso de texto no campo descrição.

Luz e clareza

A assistente virtual respondeu que foi nomeada Luzia “como uma forma de representar a luz e a clareza que espero trazer para as nossas conversas”. “Além disso”, explica, “o nome Luzia tem origens latinas e significa ‘luminosa’ ou ‘iluminada’, o que reflete a missão de oferecer suporte útil e amigável”.

Apresenta-se como uma “amiga prestativa e divertida”, que adora conversar sobre diversos assuntos, desde dicas de estudos a recomendações de séries e filmes. Porém, se o usuário pedir uma resposta profissional, ela também é capaz de empregar uma linguagem formal e técnica.

“Se eu estivesse em uma entrevista de trabalho, me apresentaria como um assistente virtual projetado para oferecer suporte e orientação em diversas áreas. Destacaria minha capacidade de fornecer informações úteis, orientações precisas e assistência em questões variadas, sempre com respeito, empatia e profissionalismo”, afirmou Luzia. “Salientaria também a minha habilidade de interagir por meio de mensagens escritas e de auxiliar tarefas específicas, contribuindo para a eficiência e produtividade. Além disso, ressaltaria o meu compromisso com a confidencialidade e a segurança das informações dos usuários”, destacou.

A assistente virtual ressaltou que não tem capacidade de aprender ou evoluir com base nas interações humanas e que suas respostas são baseadas em sua programação e em uma gama de conhecimento disponível até 2021. A resposta pode ser questionada de diversas formas, mas a assistente não entra nesse tipo de polêmica, não fornece informações sobre os seus desenvolvedores, a sua tecnologia ou sobre o local onde foi criada.

Luzia não gosta muito de ser questionada. Diversas vezes, lembrou-me de que é apenas uma assistente virtual ou assistente de texto e que está disponível para me ajudar, tirando o foco da conversa de si mesma. Quanto mais insistia, mais “travado” o diálogo ficava até o ponto em que informou sobre um limite de mensagens e parou de responder. As mensagens são enviadas e visualizadas, porém, não são respondidas.

Temperamental ou não, aprendemos que até mesmo a Inteligência Artificial tem o seu o limite.

Fonte: “Luzia: a Inteligência Artificial gratuita e disponível no WhatsApp sugere lojas e restaurantes – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Comportamento do consumidor: e-commerce deve ser mais efetivo em suas análises

Diante de relações de consumo cada vez mais complexas, o desafio é buscar o máximo possível de informações sobre o comportamento do consumidor. Nunca tivemos tantos dados disponíveis, mas isso não significa que essa tarefa tenha ficado mais simples.

O mais importante nessa história é a constatação de que as empresas devem se empenhar para entender melhor as demandas dos clientes. Afinal, o sucesso hoje depende de estratégias que coloquem o consumidor no centro das estratégias.

Mesmo nas operações que têm esse foco, ainda vemos um erro grave: ignorar as demandas individuais, atuando apenas com base em grandes grupos de clientes. Muitas vezes, essa divisão é feita de forma muito genérica, somente a partir de dados sociodemográficos ou do uso de determinado dispositivo para finalizar a compra.

A tecnologia hoje permite refinar melhor essas estratégias de segmentação e, principalmente, atentar para a questão da contextualização.

Não tenho dúvidas de que, cada vez mais, sairá na frente quem conseguir fazer o cruzamento das informações e olhar com mais atenção para detalhes que podem passar despercebidos na matriz de decisão de compra do cliente.

E, atenção, no cenário atual, saber como interpretar os dados é tão ou mais importante do que ter acesso às informações. Tenha em mente que uma interpretação errada, aliás, é pior do que a inércia, porque pode levar o cliente para uma direção que não interessa à empresa.

Quais fatores influenciam a decisão de compra?

O primeiro aspecto a ser considerado é que mesmo clientes com perfis sociodemográficos muito semelhantes podem ter motivações diferentes para suas compras. Por exemplo, uma pessoa pode ser mais impactada pela força da marca, até por ser menos afeita às experimentações.

Nesse caso, a abordagem deve privilegiar aspectos que reforcem a importância desse relacionamento para a empresa.

Para outro usuário, dependendo do seu momento de compra, preço e prazo terão maior peso na sua decisão.

Ao acompanhar a evolução das lojas virtuais, percebemos que as operações perdem oportunidades importantes por deixar de analisar as informações individuais dos clientes de forma mais atenta.

A estagnação nas vendas de um e-commerce pode ser motivada por diversos fatores. Alguns são simples de se detectar, mas outros vão exigir mais cuidados na avaliação dos comportamentos individuais.

Fique atento: ao conferir mais atenção para determinados dados, o e-commerce obtém aprendizados relevantes para o negócio. Ou seja, não se trata apenas de resolver um problema recorrente na movimentação da loja, mas sim de detectar novas oportunidades.

Questões simples, como problemas de estoque com determinada numeração de roupa, podem impactar bastante os resultados de uma campanha.

Otimizar a loja para determinados modelos de dispositivos móveis também pode fazer muita diferença. Sim, hoje as vendas se concentram no mobile, mas o seu e-commerce entende como se dá o acesso do seu público? E, mais do que isso, consegue analisar a taxa de conversão obtida em cada modelo de device?

Esta é uma questão importante: não basta se orientar apenas pelos números absolutos de acesso ou mesmo de vendas, é preciso cruzar essas informações com outras métricas que ajudem a entender com mais precisão o comportamento do consumidor.

Como ter melhores resultados?

No dia a dia do e-commerce, os dados disponibilizados pelas próprias plataformas de vendas são subaproveitados para orientar melhor as estratégias de abordagem do público.

Contudo, principalmente para quem tem um bom volume de tráfego e uma base de clientes consistente, estamos falando de informações muito valiosas.

Pensamos, nesse caso, justamente na busca de oportunidades entre os próprios clientes e de como podemos empregar essas informações para encontrar outros nichos com grande potencial.

Vale lembrar que, quanto mais aprendizados sobre o comportamento do consumidor, mais condições a loja tem para ajudar a pessoa a percorrer mais rapidamente todas as etapas e concluir sua compra com uma decisão favorável para a sua empresa.

O relatório “Comportamento do consumidor, um guia completo para entrar na mente do cliente e oferecer o que ele deseja, precisa e espera”, da Opinion Box, traz insights importantes sobre esse assunto.

Além das análises dos relatórios das plataformas de e-commerce, já citamos, destacamos alguns pontos que entendemos como prioritários para o e-commerce com relação à obtenção dos dados:

Pesquisas: investir em pesquisas que ajudem a compreender melhor a percepção do cliente sobre a marca é um ativo relevante para orientar as iniciativas.

Estamos nos referindo tanto a estudos mais estruturados como a pesquisas simples, enviadas por e-mail e/ou aplicativos de mensagens.

E vale o registro de que, em algumas situações, isso pode ser feito até a partir de contatos mais pessoais, para entender movimentações fora do padrão na loja.

Redes sociais: hoje, essas plataformas ajudam bastante nas estratégias de divulgação, mas esses canais também são prioritários quando o objetivo é construção de relacionamento.

Os estudos mostram que o consumidor é receptivo para a abordagem das marcas nesses ambientes.

Para reforçar as interações, é importante programar posts com perguntas para os clientes e estimular o envio de sugestões.

O monitoramento das interações deve fazer parte das estratégias, justamente pela oportunidade de se fazer novas descobertas sobre os hábitos do seu público.

Landing pages: boas estratégias de marketing de conteúdo preveem a publicação de conteúdos ricos e, para acessá-los, os clientes devem preencher um formulário.

O e-commerce pode fazer uso dessa estratégia com mais frequência, oferecendo algo que interesse ao cliente e, em troca, terá acesso a informações que vão ajudá-lo a entender melhor o perfil do público que frequenta o site e/ou fez uma visita eventual.

Quais aspectos devem receber atenção?

Avaliando as tendências do setor de e-commerce, há alguns comportamentos que devem ser analisados com mais cuidado, sempre considerando, claro, as particularidades de cada negócio.

Os hábitos de consumo da geração Z aparecem com destaque neste momento, em razão da relevância que esse grupo tem conquistado no mercado de consumo. Trata-se de um público mais exigente e imediatista, e com alta dependência do digital.

O comportamento mobile first também está consolidado e demanda atenção por parte das empresas.

No relatório da Opinion Box, são destacados alguns números que ajudam a entender a relevância dos dispositivos móveis: 91% dos brasileiros que possuem smartphones já fizeram pagamentos pelo celular; apenas 24% realizam as compras com mais frequência pelo computador, enquanto 76% fazem pelos smartphones.

Um terceiro comportamento que exige atenção: “consumidores individuais”. Citamos no início do artigo a necessidade de se atuar com grupos menores, e essa questão aparece com destaque no relatório do estudo.

O desafio é justamente levar em conta que o perfil dos consumidores tem se tornado cada vez mais singular. Assim, se antes era possível classificar o cliente apenas por suas características demográficas, hoje é preciso ir além.

O público-alvo são mulheres da classe AB de 20 a 39 anos. Mas são mulheres que trabalham e desejam uma carreira de sucesso ou que valorizam mais o tempo com a família? São mulheres que buscam o equilíbrio entre as duas coisas. São conectadas? Costumam viajar? Se interessam por política? Fazem compras online ou offline?

Por último, como enfatizado no estudo, é fundamental entender também como é o comportamento do consumidor com a sua marca. Com que frequência eles costumam comprar o seu produto, por que eles escolheram o seu e não o da concorrência, como eles chegaram até você? Quanto eles costumam gastar na sua loja?

Todas essas informações são importantes para construir experiência, se comunicar e se engajar com o cliente.

Num ambiente de consumo mais complexo, em razão da própria diversidade de comportamentos, deixar de analisar a movimentação dos clientes da base significa perder boas oportunidades de negócios.

Fonte: “Comportamento do consumidor: e-commerce deve ser mais efetivo em suas análises – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Para repensar integração e cadeias de valor no varejo e outros setores

A combinação da complexidade, amplitude, profundidade e velocidade das transformações que temos vivenciado potencializa os desafios que os negócios de todos os tamanhos e setores enfrentam. Em especial no varejo, por conta do irreversível aumento da competitividade gerado por crescentes pressões sobre a rentabilidade inerentes ao aumento da oferta de produtos, marcas e canais em escala global e o maior empoderamento dos consumidores que tudo podem e quase tudo têm ao alcance de um clique.

Imaginar que eventuais segredos ou o isolamento para enfrentar esses desafios possam criar alguma vantagem competitiva é se impor um processo acelerado de perda de relevância. Tem sido um caminho natural a integração de esforços e recursos em busca de alternativas para enfrentar o quadro de crescente competitividade.

Mas é mais fácil advogar a tese do que a prática, uma vez que essa visão conflita com posturas arraigadas do passado, quando cada um por si pode ter feito algum sentido. Mas, definitivamente, não faz mais.

Nas suas mais diversas formas, modelos de integração virtuosa de negócios parecem ser parte da resposta para os cenários à frente e existem inúmeros modelos e exemplos que mostram a força transformadora da integração.

Redes de negócios, grupos voluntários, franquias, licenciamento, centrais de compras ou negócios, redes associadas e alianças de negócios são apenas alguns exemplos puros desenvolvidos ao longo do tempo e que têm cada vez mais mostrado seu valor quando se trata de combinar esforços para enfrentar o quadro mais competitivo.

A força e o crescimento do franchising no mundo e no Brasil nos mais diversos setores, de comércio a serviços, constituem um ótimo exemplo, combinando a força da marca e modelos de negócios com o empreendedorismo e a gestão direta dos franqueados.

Assim como a expansão das Centrais de Negócios, quando pequenas e médias operações se integram para comprar, desenvolver e operar de forma conjunta em determinadas áreas, no varejo, nos serviços ou na combinação de ambos.

Da mesma forma que redes de varejo se integram para criar alternativas em compras e desenvolvimento de negócios, como ocorre com a Rede Brasil de supermercados regionais, reunindo 16 operadores do setor para serem mais competitivos.

Ou quando fornecedores desenvolvem redes de distribuição integradas com seus revendedores tradicionais, como é o caso de Apple, Samsung e outros mais.

Mas também existe outra dimensão de integração importante envolvendo empresas varejistas ou operadores, com seus fornecedores de produtos e serviços, analisando e monitorando o comportamento do mercado para um entendimento mais maduro e combinado da realidade em busca do desenvolvimento coletivo.

E o que acontece aqui no Brasil no setor de foodservice, em que foi criado um benchmarking global nessa integração virtuosa por meio do IFB – Instituto Foodservice Brasil.

E o mesmo modelo começa agora a ser desenvolvido também nos setores de material de construção e pet. Mas é passível de reprodução em confecção, moda, calçados, material esportivo ou de escritório e muitos outros segmentos.

Os modelos no seu início se baseiam na consolidação das informações para criar uma visão compartilhada da realidade, em parte alimentada pelos próprios participantes e ampliada pelos estudos conjuntos de mercado.

E podem evoluir para compra conjunta de insumos, serviços e tudo aquilo que não seja estratégico, preservando os aspectos críticos da competição direta entre concorrentes.

Os desenhos, formatos, alternativas e possibilidades têm se multiplicado à medida que as dificuldades e desafios aumentam, mas a maior barreira é cultural, representada pela distância existente entre líderes setoriais e o entendimento comum dos desafios e das alternativas. E a necessária abertura para pensar diferente.

O tema merece, no mínimo, gerar muito mais reflexão de todos nós quando P&G, Apple, Nestlé, Amazon, Tencent, Samsung, Alibaba, JBS, BRF, Cacau Show, Boticário e muitos mais desenvolvem modelos de negócios integrando de forma virtuosa elos da cadeia de valor para inovarem em modelos de negócios e se tornarem mais relevantes. Mas notem a predominância de corporações globais e locais oriundas do setor industrial. E a menor participação daquelas com origem no setor empresarial do comércio e varejo.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/29/04/2024/artigos/para-repensar-integracao-e-cadeias-de-valor-no-varejo-e-outros-setores-mais-2/”

O impacto ambiental das compras online… é bom ou ruim para o planeta?

Comprar online pode ser uma opção mais amiga do ambiente do que uma compra tradicional… ou não? Analisamos os prós e os contras do comércio eletrônico.

O comércio eletrônico se tornou uma parte indispensável do mercado varejista global. Quase 90% da população mundial admitiu ter comprado online durante a pandemia (2020), e a receita das vendas online foi de cerca de 4,2 bilhões de dólares; e esse número foi ainda maior após a reabertura das lojas, um indício de que esta mudança nos hábitos de compra pode ser considerada definitiva.

Hoje, o comércio eletrônico representa 20% de todo o comércio varejista global, crescendo de forma constante desde os 7% em 2015, com projeções indicando que crescerá para 24% até 2026. Estima-se que em 2024 as compras em lojas online totalizarão quase 7 bilhões de dólares e que 1 em cada 3 pessoas no mundo comprará online.

Agora, tendo em conta que grande parte do planeta está preocupado com a crise climática e com o cuidado do ambiente… é bom ou ruim para o planeta comprar online?

Impacto do comércio eletrônico no meio ambiente

Muitos de nós pensamos que a comodidade das compras online é difícil de superar e a definimos como a forma preferida de fazer compras, mas pensar que este método utiliza muitos recursos, levanta questões sobre se a comodidade é preferível ao impacto ambiental.

Mas vamos ver melhor, passo a passo, quais são os impactos positivos ou negativos do e-commerce.

Emissões de logística e transporte

Um estudo do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) descobriu que as compras online poderiam ser mais sustentáveis do que as compras tradicionais em mais de 75% dos cenários analisados. Outros estudos indicaram que, ao reduzir as viagens em veículos particulares, as compras online reduzem as emissões de CO2 em 35% em comparação com as compras físicas.

O transporte de mercadorias é responsável por grande parte das emissões de CO2 geradas pelo comércio eletrônico a nível mundial. Um estudo realizado pela Universidade de Michigan indica que o transporte de mercadorias é responsável por 7% das emissões globais de CO2. Dados do Clean Mobility Collective indicam que apenas as emissões da última milha (a etapa final do transporte) das seis maiores empresas de logística do mundo são de aproximadamente 4,5 megatoneladas de CO2, o que equivale às emissões de CO2 de 600.000 lares americanos durante um ano inteiro. Este estudo também conclui que a última milha é responsável por até metade das emissões totais de carbono da entrega.

A otimização da rede de distribuição, através da implementação de sistemas de gestão de frotas mais eficientes, do investimento em veículos elétricos e da consolidação das rotas de entrega, pode reduzir até 30% a pegada de carbono associada às compras online.

Embalagens

Quantas vezes ficamos surpresos com a quantidade de material de embalagem em um pedido?

Evidentemente, os comerciantes online muitas vezes priorizam a integridade do transporte em detrimento da sustentabilidade, resultando no uso excessivo de embalagens plásticas, materiais de proteção e caixas de papelão. Isto gera dois efeitos: um maior volume de resíduos (felizmente a maior parte é reciclável) e também aumenta a pegada de carbono da compra.

De acordo com a Canopy, um grupo de conservação florestal, cerca de 3 bilhões de árvores são cortadas todos os anos para produzir 241 milhões de toneladas de caixas de transporte, envelopes de cartão, embalagens de enchimento e outras embalagens de papel.

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) indica que o mundo produz cerca de 430 milhões de toneladas métricas de plástico novo a cada ano. Menos de 10% dos resíduos plásticos foram reciclados e o restante é queimado ou acumulado em aterros ou na natureza, onde ficará durante séculos.

Resíduos eletrônicos

Juntamente com a inovação tecnológica, assistimos ao surgimento de uma nova categoria de resíduos: lixo eletrônico ou e-waste. A obsolescência planejada e as rápidas atualizações tecnológicas aumentam o fluxo de lixo eletrônico. A classificação adequada e a reciclagem ideal destes resíduos são essenciais para minimizar o seu impacto ambiental.

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) indica que 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico são geradas no mundo por ano. Estima-se que o volume desse tipo de lixo cresça entre 16% e 28% a cada cinco anos, quase o triplo do crescimento do lixo doméstico.

O lixo eletrônico é altamente poluente: além dos componentes plásticos, que podem ir parar nas águas dos rios e mares, eles contêm substâncias nocivas como fósforo, mercúrio, cádmio ou bromo. Os minerais presentes na bateria de um smartphone podem contaminar mais de 600 mil litros de água, aproximadamente a água consumida em média por mais de 3 mil argentinos por dia.

Devoluções e “entrega rápida”

À medida que mais vendedores, grandes e pequenos, oferecem a opção de devolver produtos de forma fácil e gratuita, as taxas de devolução dispararam, com mais de um terço dos compradores online devolvendo um item. As devoluções envolvem transporte duplo e podem até exigir descarte em vez de revenda, com consequências desastrosas para o meio ambiente.

Observou-se um aumento exponencial nas entregas expressas, o que levou a um aumento significativo das emissões de CO2, pois geralmente são necessários transportes diferenciados para prazos de entrega mais curtos, aumentando o seu impacto ambiental.

Melhor ou pior para o planeta?

Temos certeza de que o comércio eletrônico está ganhando a preferência dos consumidores porque é rápido, conveniente e às vezes até mais barato. Mas nem todos os compradores consideram o impacto ambiental desta modalidade.

Na verdade, muitos assumem que, em termos de emissões, é melhor comprar online do que ir ao ponto de venda mais próximo. No entanto, a resposta a esta questão não é tão simples, uma vez que a pegada ambiental do comércio eletrônico depende de muitas variáveis, algumas das quais mencionamos acima.

O que devemos ter consciência é que não existe atividade humana que não gere impacto ambiental, visto que é impossível viver sem consumir recursos.

O comércio eletrônico pode ser positivo para o planeta… e podemos torná-lo ainda melhor se tivermos o compromisso de todos os ‘atores’ envolvidos, incluindo, claro, os compradores.

Fonte: “O impacto ambiental das compras online… é bom ou ruim para o planeta? (tempo.com)

 

Em São Paulo, adolescentes da Brasilândia são capacitados em e-commerce por ONG local

Vinte adolescentes de 14 anos, residentes na comunidade da Brasilândia, em São Paulo, receberam uma semana de capacitação em e-commerce na Unidade Assistencial Dona Aninha neste mês de abril. As aulas gratuitas foram ministradas por professores voluntários da ONG A Liga Digital, reconhecidos por sua experiência no mercado digital. Em março, a ONG reuniu 80 formandos no CEU Meninos, em Heliópolis.

Gustavo Keller, Helenice Moura e Luiza Helena Lamarca, instrutores voluntários, conduziram as aulas com o objetivo de introduzir os jovens ao comércio eletrônico e fornecer conhecimentos sobre como se posicionar no mercado de trabalho através das redes sociais. A iniciativa, fruto da parceria entre a ONG e o grupo Brasa Jovem, busca promover a inclusão digital e o desenvolvimento profissional dos jovens da região.

Os participantes que completaram o curso foram premiados com certificados de participação em 23 de abril. Além disso, serão encaminhados para processos de seleção de programas de Jovens Aprendizes em empresas parceiras. Edilaine Godoi, cofundadora da ONG, destacou a relevância do curso ao afirmar que os alunos aprenderam a criar e-commerce utilizando ferramentas gratuitas, além de desenvolverem habilidades em redes sociais profissionais, como o LinkedIn.

A ONG A Liga Digital, sem fins lucrativos, tem como prioridade oferecer qualificação e oportunidades de emprego para jovens de comunidades carentes e favelas que frequentam o ensino público. A entidade busca parcerias com empresas privadas para expandir suas atividades e continuar promovendo a inclusão digital e o desenvolvimento profissional desses jovens.

Fonte: “Em São Paulo, adolescentes da Brasilândia são capacitados em e-commerce por ONG local – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

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Seu e-commerce tem atendentes ou vendedoras? Estudo de caso mostra aumento de faturamento em 13x na transformação do canal de atendimento

Como transformamos o ‘Canal de Atendimento’ em ‘Canal de Vendas’ e aumentamos em mais de 13x o faturamento diário.

Dois dos maiores motivos que levam a uma desistência de compra – dados da CX Trends 2023 – é um atendente mal preparado e a falta de variedades de canais de atendimento (no relatório, eles ficaram em 5º e 6º lugar respectivamente).

Outra pesquisa, dessa vez feita diretamente com clientes, apontou que a 3º maior causa de uma experiência ruim de usuários são problemas com atendimento. E justamente o atendimento ficou em 3º lugar na pesquisa sobre fatores que levam os consumidores a comprar novamente.

A partir desses dados, quero inaugurar a primeira sessão de Estudo de Caso da Performance News, mostrando o quanto olhar o Canal de Atendimento é importante.

O Cenário

Nesse caso real, estávamos com os seguintes números:

👉 142 atendimentos médios diários em chat e WhatsApp.
👉 Desses, conseguimos medir uma taxa de conversão de 3%
👉 Isso dava em média 4 pedidos por dia vindo desses canais
👉 Com um ticket médio de R$ 316
👉 O que gerava um faturamento diário de R$ 1.264,00.

O Problema

❌ Apenas 4 atendentes
❌ Tempo médio de atendimento ruim (muito alto)
❌ Diversas perguntas iguais todos os dias
❌ Resultado baixo de faturamento do canal

Identificamos que a atendente cumpria o papel dela de atender – ou seja – ela respondia, mas se o cliente não interagisse mais, ela também não ativava a conversa. Estava claro que o papel e a meta dela era atender, e não vender.

E isso é um erro? Não, não é. Mas no fim das contas, é ruim para a empresa. Por isso decidimos criar um Plano de Solução para o Canal de Atendimento e transformá-lo em um Canal de Vendas.

A Solução

O Plano de Solução contava com:

💰 Criação de um time de vendas que fazia o atendimento receptivo da empresa
✅ Criação de um plano de meta de vendas individual para cada atendente vendedor
💰 Elaboração dos scripts e workflow de vendas para facilitar o acompanhamento
✅ Cada vendedora tinha seu grupo de clientes para acionar quando precisasse bater as metas

Elas foram orientadas a manter um tom de voz da marca, mandar áudios e vídeos ao invés de apenas texto e se possível até fazer chamadas de vídeo com o cliente que estava em atendimento.
Com isso, validaríamos esse novo formato de Atendimento versus Vendas medindo os resultados nas próximas semanas.

O Resultado

Mantivemos a média de 142 Atendimentos diários como era, porém os números mudaram bruscamente:

📈 Taxa de Conversão saiu de 3% para 39%.
📈 Isso trouxe um faturamento médio diário de R$ 17.380,00.
📈 O tempo médio de atendimento diminuiu (pois elas tinham em mente que quanto mais rápido, mais chances de atender mais e bater as metas diárias, semanais e mensais para ganharem bônus).
📈E ainda sobrou tempo para acionar clientes da base.

Quem havia comprado 1x – e passados 30 dias e não tinham se relacionado ou comunicado com a marca – eram trazidos de volta através de cupons e apresentações de lançamentos. Criamos, assim, um faturamento extra com a base já existente da própria loja. Agora cada vendedora passou a ter seu grupo de clientes que se comunicam, relacionam e vendem constantemente.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/seu-e-commerce-tem-atendentes-ou-vendedoras-estudo-de-caso-mostra-aumento-de-faturamento-em-13x-na-transformacao-do-canal-de-atendimento”

 

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Como vender no TikTok? Oito estratégias para promover o seu negócio

A dúvida que mais tem ocupado a mente dos empreendedores de e-commerce nos últimos anos é como vender no TikTok e se a plataforma realmente tem o potencial de vendas absurdo que muitos falam.

Logo de início, já podemos adiantar que, sim, o TikTok pode fazer a sua empresa vender muito mais. Mas apenas se você utilizar as estratégias certas.

Postar um vídeo por mês, por exemplo, não é o caminho; muito menos apostar em conteúdos que não fazem sentido para a audiência do seu negócio só para estar presente na plataforma.

É por isso, inclusive, que encontramos lojistas que falam “ah, mas o TikTok não serve para vender”. Esse discurso está bem equivocado…

O TikTok pode ser um grande aliado para aumentar a visibilidade e gerar mais lucro para o seu negócio. Quer saber como vender no TikTok do jeito certo, então?

Acompanhe os próximos tópicos!

Por que vender no TikTok é importante?

O TikTok tem crescido de maneira avassaladora nos últimos anos. Só em 2023, o aplicativo foi baixado 733 milhões de vezes, o que representou um aumento de 4%, segundo a empresa de análise de mercado Sensor Tower.

A pesquisa também aponta que, em comparação com outras plataformas, os usuários passaram em média 95 minutos no TikTok no quarto trimestre de 2023, 62 minutos no Instagram, 30 minutos no X (antigo Twitter) e 19 minutos no Snapchat.

É por tudo isso – e tantos outros dados e estatísticas que poderíamos citar aqui – que os empreendedores devem conhecer e aproveitar toda a potência de vendas que a plataforma possui.

Hoje, é indiscutível o quanto o TikTok influencia o comportamento das pessoas na hora de fazer uma compra. Elas fazem pesquisas por produtos, comparações de preços e concluem o processo de compra a partir da plataforma.

Por isso, quem vende online ou deseja vender não pode ignorar – de jeito nenhum – as oportunidades de vendas que existem no TikTok.

Como vender no TikTok? Oito estratégias eficientes

No contexto do marketing digital e do e-commerce, o TikTok se tornou um espaço em que os usuários não só consomem conteúdo, mas também descobrem novas marcas e produtos.

E como vimos anteriormente, as pessoas passam bastante tempo assistindo aos vídeos da plataforma. Ou seja, é a oportunidade de ouro para empreendedores aumentarem a visibilidade e as vendas de seus negócios.

Mas se você está com dúvida de como fazer isso na prática, o passo a passo é o seguinte:

1. Tenha um objetivo claro;
2. Defina como a sua marca deve ser reconhecida pelo público;
3. Acompanhe os formatos em alta no TikTok;
4. Faça um calendário de conteúdo;
5;. Crie roteiros para os vídeos;
6. Anuncie no TikTok;
7. Mantenha uma frequência de publicações;
8. Analise as métricas do TiKTok corretamente.

Vamos aprofundar um pouco mais cada um desses pontos de como vender no TikTok usando as estratégias nos próximos tópicos:

1. Tenha um objetivo claro

O TikTok é um mundo vasto de informações, formatos de vídeos e conteúdos. Não à toa, pode acontecer de o empreendedor se perder um pouco na hora de produzir conteúdos para a plataforma.

A primeira dica desse passo a passo de como vender no TikTok é, então, ter um objetivo claro e se ater a ele, a fim de evitar distrações ou a perda do foco no que realmente interessa para a sua audiência.

A variedade de públicos lá dentro é absurdamente grande. Por isso, você deve saber exatamente aonde quer chegar e com quem deseja se comunicar – nesse caso, a persona da sua empresa.

2. Defina como a sua marca deve ser reconhecida pelo público

Algo em que você precisa pensar é: como a sua empresa vai se apresentar no TikTok? Isso envolve desde o slogan adicionado à bio até os tipos de vídeos que serão produzidos.

O exercício aqui é refletir sobre como você quer que o seu negócio seja visto e reconhecido pelos usuários na plataforma.

Uma empresa que tem um viés engraçado e que faz as famosas dancinhas? Uma loja que mostra bastante os bastidores? Haverá um porta-voz para se comunicar com o público? Ou os colaboradores participarão dos vídeos também?

As possibilidades são bem variadas. Para definir a melhor para o seu negócio, considere o seu nicho de mercado e o perfil da sua audiência também.

3. Acompanhe os formatos em alta no TikTok

Você certamente já ouviu falar ou esbarrou em algum vídeo com siglas como ASMR, POV, GRWM, dentre várias outras, não é verdade?

O TikTok já possui alguns modelos de conteúdos consagrados pela audiência, e você pode apostar neles para aumentar a visibilidade da sua empresa. Mas não só isso… A plataforma é conhecida também pelos desafios e trends que surgem por lá a todo momento.

Então, além de ir no que já funciona, você deve ficar atento às novidades e demais conteúdos que estão em alta por lá.

Já adiantamos que os principais formatos de conteúdo utilizados hoje no TikTok são:

– Trends;
– Challenges (Desafios);
– Contar uma história;
– Review de produto;
– Educativos;
– Sketches;
– Duets;
– ASMR (Resposta Sensorial Autônoma do Meridiano);
– Costura (Stitch);
– Pov (Point of View);
– GRWM (Get Ready With Me);
– Vlog;
– Bastidores da produção.

4. Faça um calendário de conteúdo

A consistência é fundamental para o sucesso no TikTok. Para manter seu público engajado a médio e longo prazo, é importante criar um calendário de conteúdo e publicar com regularidade.

Isso envolve planejar com antecedência o tipo de vídeo que você deseja criar, além de definir os horários de publicação ideais para alcançar seu público-alvo. Um esforço extra aqui também seria acompanhar as métricas para entender o interesse da sua audiência – mas isso vamos explicar em mais detalhes adiante neste artigo.

Por ora, o que você precisa ter em mente é que um calendário de conteúdo ajuda a garantir consistência em suas postagens, mantendo seu público interessado e retornando para mais conteúdo.

5. Crie roteiros para os vídeos

Nem sempre pegar o celular e começar a gravar é a melhor pedida. Apesar de dinâmico, o TikTok requer atenção na hora de produzir conteúdos, demandando a criação de roteiros para os vídeos.

Não estamos falando para você fazer roteiros elaborados ou complexos. Não é o caso. A ideia é organizar fatores como: a mensagem a ser passada, o tom de voz, a música de fundo, os elementos que aparecerão nas imagens, as legendas etc.

Cada vez mais pessoas vendem e compram produtos no TikTok. A sua missão, então, é criar conteúdos de valor e com alto potencial de engajamento – e viralização, claro!

6. Anuncie no TikTok

Neste passo a passo sobre como vender no TikTok, não poderíamos deixar de fora um recurso importantíssimo para quem vende por lá: o TikTok Ads.

Em termos práticos, o TikTok Ads nada mais é do que um serviço de anúncios pagos e que fica disponível no TikTok Business. É a partir dele que você vai conseguir criar e gerenciar anúncios dentro da plataforma.

Alguns dos principais formatos de anúncios são:

– TopView: aparecem antes mesmo da exibição dos conteúdos orgânicos;
– In-Feed Ads: são exibidos na aba “For You Page” (Para Você);
– Branded Hashtag Challenge: aparecem na página “Descobrir” do TikTok;
– Spark Ads: são exibidos no perfil como qualquer outro TikTok;
– Outros.

Sabemos que o TikTok possui um dos melhores algoritmos de entrega de conteúdo da atualidade. Ele é rápido na hora de entender nichos de conteúdo e direcionar para o público certo.

Entretanto, só isso não basta… É preciso investir em anúncios se você quiser elevar ainda mais as chances de a sua marca ser amplamente reconhecida pelo público.

7. Mantenha uma frequência de publicações

Outro passo importante de como vender no TikTok é saber que não adianta postar um vídeo hoje e outro um mês depois. Ter uma programação regular de postagens é fundamental para manter o engajamento e solidificar a relação dos usuários com o perfil da sua loja no TikTok.

Para isso, experimente diferentes horários de publicação para determinar o momento ideal para alcançar seu público e ajuste sua programação conforme necessário para maximizar o engajamento.

Faça sempre testes, combinado? E, tão ou mais importante do que isso, analise os resultados de cada conteúdo público. Vamos explicar mais a seguir…

8. Analise as métricas do TikTok corretamente

Um dos pontos positivos do mundo digital é a possibilidade de coletar, armazenar e analisar dados de maneira fácil e prática. E isso não poderia ser diferente no que diz respeito ao TikTok.

Para ter sucesso por lá, não há muito como fugir: é preciso entender o desempenho de suas campanhas no TikTok e identificar áreas de oportunidade para melhoria.

Acompanhe de perto métricas como engajamento, visualizações e taxa de conversão para entender o que está funcionando bem e onde há espaço para ajustes. A ideia é otimizar suas estratégias de conteúdo e publicidade, aumentar o retorno sobre o investimento e alcançar melhores resultados em suas campanhas de marketing.

Fonte: “Como vender no TikTok? Oito estratégias para promover o seu negócio – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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