Shein e Mercado Livre: estrangeiras ganham espaço no Brasil, diz banco.

A atratividade e o avanço das redes de comércio eletrônico estrangeiras no Brasil devem persistir nos próximos anos. Tal expansão é vista como determinante para a recente desaceleração das plataformas nacionais de e-commerce e ainda deve atingir o crescimento do setor. A análise faz parte de um levantamento divulgado pelo banco BTG Pactual.

O que diz o relatório?

O banco prevê um crescimento mais lento dos marketplaces nacionais. O setor deve cresce 16% ao ano até 2027. A estimativa, que não inclui as lojas internacionais, é inferior ao crescimento de 20% apurado entre os anos de 2015 e 2019. O desempenho superou em 9% as projeções pré-pandemia. Em 2021, o avanço do segmento foi de 29%.Esse é um ritmo bem menor dos 20% de crescimento entre 2015 e 2019.

Empresas terão mais dificuldades. Com base nos desempenhos recentes de Magazine Luiza, e Casas Bahia, o estudo avalia que as empresas devem enfrentar um dilema entre crescimento e rentabilidade ao longo dos próximos anos. A avaliação prevê redução das vendas, do faturamento e dos lucros até 2027.

As perspectivas para Magazine Luiza e Casas Bahia estão mais pessimistas. O BTG cortou suas estimativas de lucro e ebitda, uma medida de rentabilidade, para os próximos quatro anos das duas empresas.

O levantamento observa ainda uma “vantagem competitiva” das estrangeiras Shein e Shopee. Segundo o BTG, a análise considera o desenvolvimento de plataformas de pagamento e a estrutura logística especializada das redes. Existe também a expectativa de que a chinesa Temu expanda sua operação no Brasil.

Asiáticas, como Shein e Shopee, estão cada vez mais adaptadas ao mercado local, diz o banco. Shein pode ter faturado R$ 15 bilhões em 2023, mais que o dobro dos R$ 7 bilhões estimados para o ano anterior. Já a Shopee, com um leque de produtos mais amplo, teve faturamento de R$ 20 bilhões no ano passado, estima o BTG.

Fonte: “BTG: Estrangeiras ganham espaço e ameaçam comércio eletrônico nacional (uol.com.br)

 

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Fusão da Petz e Cobasi criará maior rede pet do Brasil

Caso aprovada pelo Cade, união poderá gerar negócio com faturamento combinado de R$ 6,9 bilhões e 483 lojas.

Numa transação muito aguardada pelo mercado, as empresas Petz e Cobasi anunciaram na manhã de sexta-feira, 19/4, uma fusão de seus negócios, que poderá criar a maior rede de pet do país. O MoU (Memorandum of Understanding, ou Memorando de Entendimentos), espécie de contrato preliminar, comunicado à imprensa, denota que a concretização desse acordo está sujeita a diversos passos, incluindo a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a realização de diligências legais, operacionais, contábeis e financeiras.

As empresas informam algumas sinergias que levaram à fusão de negócios: o cross-sell dos produtos de marca própria e de serviços; a otimização do plano de abertura de lojas; os ganhos de eficiência das rotas de e-commerce e centros de distribuição, e a redução do G&A (Despesas Gerais e Administrativas).

“São duas empresas saudáveis se unindo. Uma junção que une forças e competências para suportar outros tipos de concorrência”, diz Sergio Zimerman, CEO da Petz. “Nossas qualidades combinadas irão alavancar negócios e criar um ambiente correto para a construção de valor, sobretudo, para o ecossistema de serviços e contribuindo para as melhores ofertas para os nossos tutores”.

Zimerman destaca que se trata de uma “fusão de iguais”, onde as melhores práticas serão replicadas, independentemente da companhia. “Será aquilo que funciona melhor para o negócio”, pontua.

Para o executivo, “ainda é muito prematuro”, apontar novidades. “Nesse MoU, nossa maior preocupação foi acertar os termos de governança. Após a assinatura, comunicaremos com maior profundidade tudo que essa fusão irá proporcionar ao mercado, inclusive na comunicação da marca”, diz Zimerman. Sobre esse ponto, o executivo diz que “o modelo Raia Drogasil é inspirador”, e que certamente a decisão de uma nova nomenclatura caminhará para algo similar.

Em tempos de forte concorrência com novos players e marketplaces, Zimerman confia no potencial dessa união. “Essa junção fortalecerá duas empresas com alta capacidade de adaptação e conhecimento de mercado, que certamente irá superar novas batalhas”, conclui.

Outros detalhes da fusão Petz e Cobasi

Caso a fusão seja aprovada e concluída, Paulo Nassar, atual CEO da Cobasi, ocupará o mesmo cargo na companhia resultante. Sergio Zimerman será chairman. O conselho terá nove membros, com Zimerman indicando quatro, e a família Nassar e o Kinea indicando os cinco restantes.

A empresa combinada terá um faturamento de R$ 6,9 bilhões (R$ 3,8 bi da Petz e R$ 3,1 bi da Cobasi), 483 lojas (249 da Petz e 234 da Cobasi), um EBITDA de R$ 464 milhões (R$ 267 milhões da Petz e R$ 197 milhões da Cobasi) e uma caixa líquido de R$ 209 milhões – já que a Petz tem uma dívida líquida de R$ 23 milhões, e a Cobasi, um caixa líquido de R$ 232 milhões.

Certamente a fusão Petz e Cobasi aponta o nascimento de um player dominante. Para o consumidor, fica a expectativa de encontrar mais lojas em novas localidades, maior penetração no digital com novas ofertas, melhores preços e serviços ainda mais personalizados e eficientes, além da maior eficiência e qualidade no atendimento omnicanal num mercado que cresce substancialmente no Brasil.

Fonte: “Fusão da Petz e Cobasi criará maior rede pet do Brasil – Consumidor Moderno

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Atenção, marketplaces e sellers: a Receita Federal está de olho em vocês

Recentemente, a secretaria da Receita Federal divulgou seu relatório anual de fiscalização 2023/2024. Esse é um documento em que a subsecretaria de fiscalização consolida dados de sua atuação no ano anterior e estabelece o foco na Receita Federal para o ano presente.

Nesse documento, são informadas as ações de facilitação, isto é, aquelas que têm o objetivo de facilitar o cumprimento de obrigações acessórias por meio de fornecimento de informações aos contribuintes antes da entrega das declarações ou das escriturações (por exemplo, pré-preenchimento da DIRPF). Também as ações de assistência, que são aquelas em que é dado ao contribuinte a chance de se autorregularizar de alguma pendência fiscal antes da autuação. E ainda demais dados da administração fazendária federal.

Daí é que temos o recorte de que apenas 0,04% das pessoas jurídicas formalizadas no Brasil respondem por 61% da arrecadação administrada pela Receita Federal. E que, em 2023, o crédito tributário constituído (leia-se, autos de infração) totalizou R$ 225,54 bilhões. Isso representa quase 10% do total da arrecadação federal no ano de 2023, que foi na ordem de R$ 2,3 trilhões – um aumento de 63,6% comparado ao ano anterior. Não é pouca coisa.

Medidas estruturantes

Para 2024, dentro do campo das “medidas estruturantes” foram inseridas como prioridade da fiscalização federal as operações em plataformas digitais/marketplaces.

Por medidas estruturantes devemos ter as iniciativas que visam aperfeiçoar as áreas de fiscalização, a forma como interagem com a sociedade e os sistemas utilizados pelos contribuintes para o cumprimento das obrigações acessórias.

Com relação aos marketplaces e seus respectivos sellers, o racional do fisco federal é o seguinte: “Em uma economia cada vez mais digitalizada, as operações por meio de plataformas digitais totalizam montantes significativos. Por isso, a Receita Federal adotará ação de estímulo à conformidade junto a pessoas físicas e jurídicas que transacionam bens, serviços e aluguéis em plataformas digitais, para verificar a correta tributação dos resultados auferidos nessas operações. Para tanto, a parceria com as plataformas digitais será essencial para que reforcem perante seus operadores aspectos sobre a tributação”. É o que consta do relatório.

Observem: “estímulo à conformidade” e “parceria com as plataformas digitais”.

Considerando que o estado brasileiro é campeão no sentido de atrapalhar a vida de quem empreende, posso estar enganado, mas não ficarei surpreso se daí surgirem novas burocracias, novas obrigações acessórias e um sem-fim nos custos de conformidade para o e-commerce.

Fonte: “Atenção, marketplaces e sellers: a Receita Federal está de olho em vocês – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Shein e as aceleração das plataformas digitais

Recentemente, viralizou nas redes sociais uma análise constatando a relevância da Shein no consumo de moda no Brasil. O estudo com dados da Similarweb e elaboração pela snaq apontou que a plataforma de varejo digital de moda chinesa é a líder em tráfego online no Brasil na categoria, centralizando 16,17% dos acessos que foram realizados pelos 21,8 milhões de usuários ativos/mês da plataforma.

Tal estudo reforça que as plataformas globais asiáticas se consolidaram como um dos maiores motores de transformação do nosso mercado. E esse movimento não é exclusivo do Brasil. Pelo contrário, a transformação imposta por esses players e seu modelo de negócio também se aplicam para a maior parte do globo, incluindo a América do Norte, Europa e sudeste asiático.

Em um dos melhores painéis da NRF 2024, maior evento de consumo e varejo do mundo, liderado pela Publicis Commerce, tratou exatamente sobre esse tema e trouxe luz para a profunda transformação do mercado dos EUA por conta da entrada desses novos players.

Nos Estados Unidos, um dos mercados mais competitivos do mundo, a novata Shein já conquistou a liderança do segmento, com vendas estimadas em US$ 30 bilhões anuais, superando as veteranas e consolidadas H&M, Zara, Forever 21, Fashion nova, entre outras, que contam um amplo parque de lojas como seu canal principal de vendas.

Da mesma forma que é polêmico, o modelo de negócio da empresa é igualmente interessante. O grande diferencial competitivo é a união de um elaborado modelo de mapeamento do comportamento do consumidor atrelado à uma poderosa e vasta cadeia de suprimentos digitalizada.

O poderoso algoritmo em constante desenvolvimento e a evolução da empresa mapeiam as principais tendências por demografia, região e perfil de consumo em todo o mundo. Uma vez identificada uma potencial tendência, a empresa aciona suas fábricas parceiras na Ásia, que passam a produzir imediatamente uma pequena amostra de cerca de 200 itens por SKU. Rapidamente, essa nova peça tem sua adesão testada dentro do aplicativo.

Com a performance de venda dessa pequena amostra, a Shein consegue estimar a real demanda desse SKU estratificado por geografia, demografia, perfil do consumidor e hábito de consumo, tudo isso de forma automática, em âmbito e escala globais. Conforme o resultado dessa estimativa de demanda, a empresa faz a ordem de compra de milhares de itens desses SKUs, que rapidamente são produzidos e enviados para todo o mundo.

Esse modelo foi chamado pela Pulicis na NRF de modelo de negócio sob demanda, que permite escala, agilidade, redução de risco e preços extremamente competitivos, elevando o patamar de competitividade da empresa quando comparado aos seus concorrentes tradicionais.

A poderosa GAP, um dos grupos líderes nos EUA em moda, produz cerca de 2 mil a 4 mil novas peças por ano. A espanhola Zara, que é reconhecida globalmente pela sua agilidade em desenvolver novas peças e distribuí-las, desenvolve entre 20 mil e 25 mil novas peças. Já a Shein mira produzir de 5 mil a 10 mil novas peças por dia.

Importante pontuar que as controvérsias e polêmicas envolvendo o modelo de negócio dessas empresas também são discutidas nos demais mercados em que essas empresas atuam. Nos EUA, por exemplo, o “de minimis” (valor de produtos que podem entrar no mercado sem taxação) é de US$ 800, contra US$ 50 no Brasil, fazendo com que os produtos asiáticos possam entrar praticamente sem restrições no mercado.

Globalmente, a empresa também tem apostado na abertura de lojas pop-up para aumentar a percepção de marca em novos mercados, sendo que algumas dessas lojas já estão se convertendo em lojas permanentes como tem acontecido em Chicago, nos EUA.

Plataformas digitais e seus impactos no Brasil

No início de 2024, o BTG divulgou um relatório estimando que a Shein estaria próxima de ser a maior varejista de moda no Brasil, com crescimento de 40% em 2023, em relação a 2022, chegando a um faturamento na casa dos R$ 10 bilhões e se posicionamento próximo da Renner, primeira colocada no ranking, com R$ 11,7 bilhões de faturamento líquido em 2023.

Outra estratégia anunciada pela empresa é expandir sua produção local no Brasil, que hoje já conta com mais de 300 fábricas parceiras em 12 estados, além dos mais e 15 mil sellers brasileiros no marketplace da empresa, muitos deles indústrias e varejistas independentes de mercados populares como na região do Brás, em São Paulo, fazendo com 55% do faturamento da empresa no Brasil já seja nacional, segundo dados divulgados pela empresa, que almeja alcançar 85% nos próximos 2 anos.

Acreditamos que esse movimento de globalização e aumento da competição das plataformas digitais globais pelo atrativo mercado brasileiro será exponencializada nos próximos 3 a 5 anos. A gigante Temu já anunciou sua chegada no Brasil para o segundo semestre de 2024.

Sua chegada marcará o Brasil como um dos pouquíssimos países com a presença de todos os grandes players globais: Alibaba, Shopee, Temu, Shein, TikTok Shop, Kwai, Amazon, Meli e contando, dessa forma, antevemos que o mercado Brasileiro será um dos mais competitivos do mundo, impondo uma aceleração da transformação ainda maior do mercado e um necessidade inexorável de adaptação por parte dos players locais.

Fonte: “Shein e as aceleração das plataformas digitais – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Da era analógica à logística digital: a revolução do OMS

No passado, a gestão de estoque e o acompanhamento de pedidos eram tarefas árduas, marcadas por processos manuais, planilhas intermináveis e comunicação por telefone ou fax. As empresas dependiam de sistemas desconectados e métodos antiquados para gerenciar suas operações logísticas, resultando em ineficiências, erros e atrasos na entrega.

Entretanto, com o avanço da tecnologia e o surgimento dos Sistemas de Gestão de Pedidos (OMS), a logística deu um salto quântico em direção à eficiência e à precisão. O OMS representa uma mudança fundamental na forma como as empresas coordenam e executam suas operações, desde o recebimento do pedido até a entrega final.

Como o OMS beneficia a logística

Em essência, o OMS atua como o cérebro por trás da cadeia de suprimentos, integrando todas as etapas do processo e garantindo uma execução harmoniosa. Ele oferece visibilidade completa sobre o estoque, permitindo que as empresas monitorem o movimento de produtos em tempo real e tomem decisões informadas com base em dados precisos.

Além disso, o OMS facilita a automação de tarefas repetitivas, como o processamento de pedidos e a atualização de inventário, liberando os funcionários para se concentrarem em atividades de maior valor agregado. Isso não apenas aumenta a eficiência operacional, mas também reduz os erros humanos e os custos associados.

Uma das maiores vantagens do OMS é sua capacidade de otimizar o lead time, ou seja, o tempo necessário para que um pedido seja processado e entregue ao cliente. Ao eliminar gargalos e aprimorar os fluxos de trabalho, o OMS ajuda as empresas a cumprir prazos mais curtos e oferecer uma experiência de compra mais rápida e conveniente para os clientes.

Além disso, o OMS desempenha um papel fundamental na integração de canais de vendas, permitindo que as empresas gerenciem pedidos de múltiplas fontes, como lojas físicas, e-commerce e marketplaces, de forma centralizada. Isso simplifica a gestão operacional e proporciona uma experiência consistente ao cliente, independentemente do canal de compra utilizado.

No contexto da cadeia de suprimentos, o OMS desempenha um papel crucial na coordenação de fornecedores e parceiros de transporte, garantindo uma colaboração eficaz ao longo de toda a cadeia. Isso não apenas reduz os atrasos e os custos de transporte, mas também melhora a transparência e a comunicação entre todas as partes envolvidas.

Além de integrar plataformas e proporcionar transparência, o OMS desempenha um papel fundamental no operacional da logística. Ao oferecer um sistema inteligente de picking e packing, ele otimiza o processo de preparação de pedidos, garantindo maior eficiência e precisão na montagem e embalagem dos produtos.

Em resumo, o OMS representa uma revolução na logística moderna, capacitando as empresas a atenderem às crescentes demandas dos clientes de forma rápida, eficiente e personalizada. Ao adotar essa tecnologia inovadora, as empresas podem não apenas permanecer competitivas no mercado digital, mas também elevar sua operação logística a um novo patamar de excelência e satisfação do cliente.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/da-era-analogica-a-logistica-digital-a-revolucao-do-oms”

 

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O que esperar da nova tributação de compras internacionais

Descubra como a nova tributação em 2025 afetará suas compras internacionais e o impacto no varejo brasileiro. Mudanças cruciais à vista!

As compras online transfronteiriças têm se tornado cada vez mais comuns entre os consumidores brasileiros, abrindo um nicho vasto de opções e oportunidades. No entanto, as regras tributárias que regem essas transações estão prestes a mudar, com possíveis impactos sobre os hábitos de compra dos brasileiros e o setor varejista do país.

Como Estão as Atuais Regras para Compras Internacionais?

Desde agosto do ano passado, uma nova política entrou em vigor para compras internacionais realizadas através de marketplaces estrangeiros. Encomendas abaixo de US$50 estão isentas de imposto de importação, desde que as empresas participem do programa “Remessa Conforme”. Tal medida visava simplificar as transações e estimular as compras internacionais. De acordo com a Receita Federal, em 2023, foram realizadas mais de 210 milhões de encomendas internacionais, totalizando um valor aproximado de R$ 6,42 bilhões, um aumento significativo em relação ao ano anterior.

O que Pode Mudar com a Nova Tributação?

A 44ª Reunião Ordinária do Comitê Nacional de Secretários Estaduais de Fazenda (Comsefaz) poderá marcar um ponto de virada nesse cenário. Está prevista uma discussão sobre a elevação da alíquota de ICMS para compras internacionais, a partir de 2025. Atualmente, os estados aplicam um ICMS de 17%, mas essa taxa poderá aumentar, afetando diretamente o custo final para o consumidor brasileiro.

As compras online transfronteiriças têm se tornado cada vez mais comuns entre os consumidores brasileiros, abrindo um nicho vasto de opções e oportunidades. No entanto, as regras tributárias que regem essas transações estão prestes a mudar, com possíveis impactos sobre os hábitos de compra dos brasileiros e o setor varejista do país.

Desde agosto do ano passado, uma nova política entrou em vigor para compras internacionais realizadas através de marketplaces estrangeiros. Encomendas abaixo de US$50 estão isentas de imposto de importação, desde que as empresas participem do programa “Remessa Conforme”. Tal medida visava simplificar as transações e estimular as compras internacionais. De acordo com a Receita Federal, em 2023, foram realizadas mais de 210 milhões de encomendas internacionais, totalizando um valor aproximado de R$ 6,42 bilhões, um aumento significativo em relação ao ano anterior.

A 44ª Reunião Ordinária do Comitê Nacional de Secretários Estaduais de Fazenda (Comsefaz) poderá marcar um ponto de virada nesse cenário. Está prevista uma discussão sobre a elevação da alíquota de ICMS para compras internacionais, a partir de 2025. Atualmente, os estados aplicam um ICMS de 17%, mas essa taxa poderá aumentar, afetando diretamente o custo final para o consumidor brasileiro.

As mudanças propostas têm causado inquietação entre os varejistas nacionais. Mais de 40 entidades varejistas brasileiras manifestaram preocupação com a demora do governo em revisar os tributos sobre as importações via e-commerce. Eles argumentam que a isenção fiscal atual favorece o comércio eletrônico internacional em detrimento ao varejo local, especialmente em datas comerciais importantes como o Dia das Mães. As entidades pedem uma revisão das políticas para garantir uma competição justa, preservando os interesses dos comerciantes e fabricantes nacionais.

Em que isso Resultará para os Consumidores?

Para os consumidores brasileiros, a alteração na tributação das encomendas internacionais pode representar um aumento nos preços dos produtos adquiridos do exterior. Isso poderia levar a uma reavaliação das compras online em marketplaces estrangeiros, potencialmente beneficiando os varejistas locais. Por outro lado, a medida levanta questionamentos sobre a disponibilidade de produtos exclusivos e a competitividade do mercado varejista brasileiro diante dos gigantes internacionais.

Considerações Finais

A discussão sobre a tributação de compras internacionais é complexa e envolve uma série de fatores, desde a arrecadação de impostos até a competitividade do mercado interno. O desafio do governo brasileiro será encontrar um equilíbrio que proteja os interesses dos consumidores e varejistas locais, sem desestimular o acesso a produtos internacionais. A decisão do Comsefaz será crucial para definir o futuro das compras online internacionais no Brasil.

Fonte: “https://oantagonista.com.br/brasil/o-que-esperar-da-nova-tributacao-de-compras-internacionais/”

 

 

Como as assinaturas estão transformando visitantes em clientes no e-commerce

O mercado de assinaturas vem se popularizando cada vez mais nos últimos anos e, se algum dia o modelo recorrente existiu apartado do modelo de e-commerce, esses dias certamente já ficaram para trás.

O comércio eletrônico enxerga cada vez mais vantagens em aderir ao modelo de assinaturas. Isso porque, além de garantir uma receita recorrente e mais previsível, promove a fidelização do cliente, o que é uma verdadeira batalha para o e-commerce.

De acordo com dados divulgados pelo The Future Commerce, o comércio por assinatura deve atingir US$ 904,2 bilhões até 2026 no contexto global. A imensa variedade de possibilidades do modelo por assinaturas, desde produtos físicos até serviços digitais, atrai cada vez mais perfis de vendedores online que descobrem como se beneficiar do modelo recorrente.

Vamos discorrer mais sobre o assunto e seu potencial ao longo deste artigo.

Assinatura no e-commerce: por que fideliza?

Implementar um serviço de clube de assinaturas no seu e-commerce é, sim, uma estratégia que tem mostrado cada vez mais relevância na hora de brigar pela fidelidade do cliente. Isso porque as assinaturas no e-commerce oferecem aos consumidores a conveniência de receber produtos ou serviços de forma regular, sem a necessidade de realizar compras repetidas.

Esse modelo é especialmente atrativo para produtos de consumo frequente, como alimentos, produtos de beleza, roupas íntimas, suplementos e muitos outros. Ao se inscreverem em um serviço de assinatura, os clientes podem economizar tempo e esforço, garantindo a entrega regular dos itens que desejam.

Além da conveniência para o cliente, o modelo de assinaturas favorece os vendedores. Ao prever a demanda e garantir uma receita recorrente, os comerciantes podem planejar com mais precisão suas operações e investimentos. Isso contribui para a estabilidade financeira e o crescimento sustentável do negócio.

Nesse contexto, a fidelização é um processo natural, pois, uma vez que um consumidor se inscreve em um serviço de assinatura, ele está mais propenso a permanecer fiel à marca a longo prazo. Isso cria um vínculo contínuo entre o cliente e a empresa, reduzindo a probabilidade de que ele busque alternativas oferecidas pela concorrência.

Modelos de assinatura para o e-commerce

Quando falamos em expandir as vendas do e-commerce para o mercado de assinaturas, existem três principais modelos que se destacam para esse perfil de negócio.

Modelo de acesso

Neste modelo, é possível oferecer ao assinante diversos tipos de acessos, por exemplo, a descontos exclusivos ou frete grátis em todas as compras, participação em eventos da marca, pré-lançamento de produtos, entre outros. Este modelo se baseia tanto na percepção de exclusividade quanto de economia por parte dos assinantes.

Modelo de curadoria

Este talvez seja o modelo mais comumente encontrado no e-commerce, são as famosas “boxes” de produtos. Nesse caso, na hora de fazer a assinatura, o consumidor preenche um formulário que permite à loja conhecer seu perfil e selecionar quais produtos fazem mais sentido para o seu estilo. Então, as caixas são enviadas mensalmente – ou em outros períodos – com uma curadoria de produtos que se encaixam no perfil do consumidor.

Modelo do “Assine e economize”

Este modelo é utilizado por gigantes como a Amazon e o Mercado Livre, no qual, assinando o clube de benefícios, o consumidor possui vantagens para realizar compras no marketplace, por exemplo. Mas outros segmentos também estão explorando o modelo de forma inteligente.

E-commerces de produtos para pets, por exemplo, ou mesmo redes de farmácias que vendem online, oferecem a opção de assinatura dos produtos com um valor menor para os assinantes. Assim, é possível garantir a fidelidade do consumidor oferecendo o benefício de pagar menos por um produto de uso contínuo ou de reposição periódica, garantindo que a compra fique sempre no estabelecimento.

Como se diferenciar no mercado de assinaturas

Com a popularização dos serviços de assinaturas no e-commerce, é preciso se diferenciar também na hora de oferecer essa opção aos seus clientes. Aqui, geralmente o aspecto que mais ganha pontos na fidelização é a capacidade de personalização da marca.

Afinal, se um consumidor fornece informações sobre ele e se compromete a pagar uma mensalidade, certamente suas expectativas serão bem mais altas em relação à contrapartida. Por isso, se você adota um modelo de curadoria, por exemplo, precisa garantir que os envios sejam, de fato, personalizados para aquele cliente, que conversem com o perfil dele.

Para os outros modelos, a mesma coisa. No modelo de acesso, se você cobra uma mensalidade por acessos ou vantagens mais exclusivas, mas não oferece contrapartidas que deixem muito claro o valor dessa oferta, o consumidor acaba desanimando e se frustra com o serviço. No modelo de assine e economize também – se os descontos não forem vantajosos o suficiente, o assinante deixa de ver o valor do serviço, e toda a proposta de fidelização cai por terra.

Por isso, para se diferenciar, antes de qualquer coisa e independentemente do modelo de assinatura que você vai adotar, conheça o seu público e entenda quais produtos do seu e-commerce são mais interessantes para cada pessoa – isso já dará uma boa orientação de como estabelecer uma estratégia de diferenciação.

Depois disso, também para qualquer modelo que for adotar, é fundamental gerar valor para o seu serviço de assinaturas – seja através de preços diferenciados, condições de pagamento exclusivas para assinantes, entregas mais rápidas e grátis, canais de atendimento facilitados e flexíveis e, claro, produtos personalizados com base nas preferências do consumidor.

E claro, por mais que a ideia aqui seja de reter o cliente, ter uma política transparente de cancelamento e facilitar o gerenciamento das assinaturas é fundamental. Isso porque uma das principais barreiras de entrada para assinantes em muitos serviços é um possível contrato que força a fidelização por determinado período.

Esse tipo de cláusula acaba tendo efeito rebote, pois dificultar o rompimento de laços entre os clientes e sua empresa pode eliminar a mensagem positiva que a marca passou ao longo do período em que o serviço foi prestado.

As assinaturas não apenas proporcionam benefícios tangíveis para consumidores, como agregam um valor importante ao e-commerce, que é a previsibilidade de receitas. Além disso, desempenham um papel fundamental na construção de relacionamentos duradouros entre marcas e clientes, o que vem se tornando cada vez mais importante para sobreviver no mundo do comércio virtual.

Fonte: “Como as assinaturas estão transformando visitantes em clientes no e-commerce – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Shopee, Magalu e Americanas realizam mudanças de regras e tarifas em seus marketplaces

Os últimos dias foram repletos de novidades para os vendedores dos marketplaces Shopee, Magazine Luiza e Americanas. A “dona Shô” anunciou regras mais rígidas para o prazo de postagem dos pedidos; o Magalu anunciou novas tarifas de coleta para o Fulfillment e prorrogou benefícios do serviço; enquanto isso, a Americanas reformulou seu programa de frete grátis, ajustando tarifas do serviço e mudando a dinâmica de precificação. Vamos ver em detalhes cada uma dessas mudanças agora.

Shopee

O sistema de reputação da Shopee para vendedores é chamado de Pontos de Penalidade e, como o nome sugere, vai aplicando pontos a medida que infrações são cometidas. Elas possuem pesos diferentes de acordo com a gravidade, num modelo bem similar ao da carteira de motorista. Esses pontos gerados impactam na reputação do seller durante o trimestre vigente.

Até então, ao longo de sete dias, o seller poderia ter até 8% de pedidos não enviados no prazo de postagem determinado sem receber uma penalidade. A partir deste 1 de abril, esse índice vai ser reduzido para 5%.

Essa alteração segue a linha de abordagem adotada por todos os marketplaces. Ou seja, a cada nova atualização, deixam os prazos e métricas ainda mais apertados para os vendedores, exigindo níveis de serviço cada vez mais compatíveis com a expectativa dos consumidores.

Magazine Luiza

O Magalu anunciou mudanças no seu serviço de Fulfillment. Desde o seu lançamento, o serviço tornou-se o principal investimento da companhia quando pensamos em marketplace. Para atrair vendedores, muitas tarifas estão zeradas ou subsidiadas.

Um exemplo é a tarifa de armazenamento para produtos considerados “Leves” pelo Magalu. A cobrança estava isenta até o mês de março e agora essa isenção foi prorrogada até junho. Os demais produtos estão com cobrança de tarifa de armazenagem que varia de acordo com a classificação de tamanho do item.

O marketplace também confirmou que a tarifa de frete vai continuar com a melhor política disponível dentro do canal atualmente — pedidos enviados pelo Full tem um desconto de 75% na tarifa de frete grátis.

Por outro lado, o custo para envio dos produtos dos vendedores para o Centro de Distribuição (CD) do Magalu foi reajustado. Desde o dia 21/03/24, o custo de coleta passou a também levar em conta a distância do seller até o CD. Com isso, chega ao fim a tarifa única de coleta e passa a vigorar uma política de seis faixas de cobrança:

⦁ até 50 Km de distância;
⦁ entre 50 e 100 Km;
⦁ entre 100 e 250 Km;
⦁ entre 250 e 400 Km;
⦁ entre 400 e 1000 Km;
⦁ acima de 1000 Km.

Para exemplificar, vou deixar a tabela mais econômica e a mais cara. Vale reforçar que quanto mais carga você envia para o armazazém, menor é a tarifa cobrada por metro cúbico.

Americanas

Deixei por último a maior mudança anunciada pelos marketplaces recentemente. Ao longo dos últimos dois anos vimos os custos logísticos aumentando consideravelmente, o que levou a um aumento das tarifas de frete cobrada pelos marketplaces dos vendedores.

Na contramão do mercado e mesmo diante de um rombo bilionário anunciado no início do ano passado, a Americanas não promoveu nenhum reajuste tarifário. Até agora.

Os custos que entram em vigor neste dia primeiro de abril trazem reajustes que equiparam a Americanas às tarifas que já são cobradas pelos outros marketplaces. As variações rondam em torno de 15% e atingem os vendedores do sul e sudeste. Mas há casos de tarifas que foram reduzidas, principalmente na categoria de itens pesados, aqueles com peso superior a 30Kg.

Houve também uma mudança no valor base utilizado para aplicação do frete grátis, que era R$ 80 e agora passa a ser de R$ 90. Ou seja, a partir de agora a tarifa de frete grátis é cobrada para itens com valor de venda superior a noventa reais.

Com essa mudança, a Americanas passa a ser o marketplace que exige o maior valor de carrinho para oferecer frete grátis (embora haja uma cobrança de tarifa adicional para itens vendidos entre R$ 40 e R$ 89,99, que disponibiliza o frete grátis para compradores de algumas regiões específicas).

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/shopee-magalu-e-americanas-realizam-mudancas-de-regras-e-tarifas-em-seus-marketplaces”

 

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Alta no e-commerce nos próximos anos traz oportunidades para novos lojistas

Números são animadores. Atacadista Estoquee traz alguns insights para quem quer iniciar e prosperar como lojista, dentro ou fora dos marketplaces

O cenário do varejo brasileiro está em constante evolução, impulsionado pelo crescimento do comércio, especialmente o eletrônico, e pela busca incessante por produtos de qualidade a preços acessíveis. Nesse contexto, a Estoquee, atacadista fornecedora de produtos multicategoria, tem se destacado como uma parceira estratégica para lojistas físicos e virtuais.

Mercado online crescente

No primeiro semestre de 2023, segundo dados da NielsenIQEbit, o Brasil registrou mais de 50 milhões de consumidores virtuais, um aumento de 6% em relação ao ano anterior. Essa tendência de crescimento deve continuar, com projeções otimistas para os próximos anos. Também em 2023, o faturamento do e-commerce no país atingiu R$ 185,7 bilhões, com um ticket médio de R$ 470,00, de acordo com levantamento da Abcomm. Esses números refletem a confiança dos consumidores no ambiente digital.

Quanto às perspectivas futuras, de acordo com dados da Statista, existe uma tendência ascendente no mercado de e-commerce no Brasil. A taxa de penetração no setor deve crescer 7,4% de 2023 até 2028.

Insights para quem deseja iniciar no varejo eletrônico

Segundo Graziela Fioraso Cestini, Gerente de Marketing e Digital da Estoquee, para obter sucesso no varejo, o comerciante precisa ter em mente alguns pontos. São eles:

Formalização do negócio: ela garante que a empresa esteja legalmente constituída. Isso traz credibilidade e segurança para os clientes, além de permitir o acesso a benefícios fiscais e jurídicos.

Escolha dos canais de venda: avaliação das melhores plataformas para comercializar os produtos. Existem diversas opções no mercado, como lojas virtuais próprias, marketplaces, redes sociais e aplicativos de mensagens. Cada uma tem suas vantagens e desvantagens, e o lojista deve escolher aquela que melhor se adapta ao seu público-alvo, produto e orçamento.

Precificação estratégica: definição de preços competitivos, considerando as possíveis margens de lucro. O lojista deve levar em conta os custos de produção, estoque, transporte, impostos, comissões e outros fatores que influenciam o valor final do produto. Além disso, deve pesquisar os preços praticados pela concorrência e pelo mercado, e oferecer diferenciais que agreguem valor ao produto, como qualidade, garantia, atendimento e pós-venda.

Meios de pagamento e envio: a oferta de opções flexíveis para os clientes facilita a compra. O lojista deve disponibilizar formas de pagamento variadas, como cartão de crédito, boleto, transferência, PIX e outros. Também deve oferecer opções de envio rápidas, seguras e econômicas, como Correios, transportadoras, motoboys e retirada na loja.

Presença nas redes sociais: o uso das redes sociais para divulgar os produtos e interagir com o público. As redes sociais são ferramentas poderosas para atrair, engajar e fidelizar clientes, além de gerar tráfego para o site ou loja virtual. O lojista deve criar perfis nas principais redes, como Facebook, Instagram, TikTok e YouTube, e produzir conteúdo relevante, informativo e atrativo para o seu nicho de mercado. Também deve responder aos comentários, dúvidas e sugestões dos seguidores, e aproveitar as ferramentas de vendas disponíveis nas redes.

Investimento em marketing digital: a adoção de estratégias como anúncios pagos e campanhas exclusivas. O marketing digital é essencial para aumentar a visibilidade, o alcance e as vendas do lojista online. O lojista deve investir em anúncios e campanhas em plataformas de Ads, segmentando o seu público e otimizando o seu retorno sobre o investimento.

Operando mais de 100 contêineres mensalmente, a atacadista Estoquee oferece os pilares que todo seller precisa para obter sucesso: produtos validados e virais para uma loja disruptiva, com qualidade e garantia; oferta de preço e negociação que um parceiro pode oferecer; produtos liberados no prazo que o seller desejar, podendo ser enviados diretamente para o full commerce das plataformas; e claro, estoque para a pronta entrega, com reposição e lançamentos a cada semana.

Sobre a Estoquee — Atacadista fornecedora de produtos multicategoria, com showroom em São Paulo, na Rua Cajuru, 691, no Belenzinho, atendendo lojistas físicos e virtuais de todo o Brasil. A empresa faz parte do Grupo Centex, que atua na cadeia de suprimentos internacional de armazenamento e logística expressa. Com mais de 20 anos de experiência no mercado brasileiro, a Estoquee oferece milhares de produtos de qualidade em categorias como Ferramentas, Fitness, Lazer, Escritório, Pet, Casa e mais, com preços competitivos e entrega rápida, sendo a parceira ideal para quem quer prosperar no varejo e ter altas margens de lucro.

Fonte: “https://www.segs.com.br/mais/economia/394326-alta-no-e-commerce-nos-proximos-anos-traz-oportunidades-para-novos-lojistas”

 

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Preço ainda é a principal preocupação dos consumidores ao fazer compras em marketplaces online

O relatório de inteligência da PYMNTS “The Online Features Driving Consumers to Shop With Brands, Retailers or Marketplaces”, criado em colaboração com a Adobe, foi baseado em uma pesquisa com mais de 3.500 consumidores dos EUA em outubro para entender as escolhas e comportamentos dos compradores quando fazem compras online, assim como os fatores que impulsionam essas ações.

Os resultados revelam que, quando os consumidores optam por comprar em marketplaces online em vez de em um site ou aplicativo móvel de uma marca ou varejista, grande parte ainda cita preços melhores como o fator mais influente que motiva suas decisões.

Especificamente, 18% daqueles que fizeram todas ou a maioria de suas compras digitais nos últimos 30 dias por meio de marketplaces listaram preços melhores como o principal motivo – maior do que a parcela daqueles que citaram seleção de produtos, frete grátis ou uma série de outros fatores.

A Amazon, principal marketplace americano, por sua vez, aproveita a demanda de seus clientes por melhores preços com uma variedade de eventos de ofertas e outras iniciativas de descontos.

No evento Prime Day de outubro, por exemplo, segundo a Amazon, os membros do Amazon Prime conseguiram economizar mais de US$ 1 bilhão por meio de milhões de ofertas durante o lançamento de dois dias do Prime Big Deal Days. Ao longo dessa festa de compras de 48 horas, os membros do Prime supostamente fizeram pedidos de mais de 150 milhões de itens dos vendedores independentes da Amazon.

Além disso, o Walmart viu ganhos em seu negócio de marketplace, sugerindo que a empresa também está encontrando maneiras de atender a essa demanda. A empresa relatou em sua última chamada de resultados que viu um aumento de 20% nos vendedores do marketplace.

O CEO da empresa, Doug McMillon, disse que “a combinação de marketplace e as comissões associadas a ele, serviços de atendimento, associação, publicidade e nosso negócio de modernização de dados menor, mas em crescimento rápido, nos permitem aumentar nosso lucro líquido mais rapidamente do que nossa receita líquida”. O marketplace, segundo ele, “é um motor para o nosso negócio”.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/preco-ainda-e-a-principal-preocupacao-dos-consumidores-ao-fazer-compras-em-marketplaces-online”

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